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VISÃO CELULAR – IBNAI 2010

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VISÃO CELULAR – IBNAI 2010
Visão Celular - A origem (um pouco de História da Igreja)

O Pentecoste e os primeiros cristãos


O Novo Testamento mostra que os discípulos constituíram-se em alicerces para a edificação da igreja.
Podemos notar isto nas palavras dirigidas particularmente a Pedro (Mateus 16:18) e na profecia do
comissionamento universal, sob a direção do Espírito Santo (Atos 1:8,9). A forma evidente da igreja se
manifesta, portanto, a partir do evento do Pentecoste.
Neste dia os discípulos receberam o poder do Espírito Santo, que os capacitou com virtude e poder
extraordinário para testemunhar ao mundo a salvação de Deus em Cristo Jesus. Foi assim que nasceu a
primeira comunidade (igreja) cristã na cidade de Jerusalém, que a história considera como Igreja
Primitiva.
Igreja Primitiva
A Igreja Primitiva reunia todos os primeiros seguidores de Jesus (incluídos os 12 apóstolos), que
residiam em Jerusalém ou os que lá permaneceram depois das festividades da Páscoa, evento em que
Jesus fora preso, julgado, condenado e morto injustamente. A grande maioria deles esteve também no
último encontro de Jesus com os seus discípulos, quarenta dias após sua ressurreição, no Monte das
Oliveiras, onde receberam a promessa do Espírito Santo (Atos 1:1-19).
No início a Igreja parecia uma seita judaica, vez que seus membros obedeciam ainda a lei mosaica,
frequentava fielmente o Templo e as sinagogas. Tanto assim que seus membros não eram chamados de
cristãos. Isto só ocorreu alguns anos depois em Antioquia. A maioria era de judeus que acreditavam
que o Messias era Jesus Cristo e que o seu reino já estava presente em Jesus. Parte desses judeus
seguidores de Jesus provinha das comunidades judaicas da dispersão, que foram à Jerusalém nas
festividades da Páscoa e se converteram no Pentecoste ou depois dele.
A Igreja primitiva se espalha
Essa perseguição foi, até certo ponto, benéfica para a igreja. Deus aproveitou a oposição dos judeus ao
crescimento da Igreja para espalhar os discípulos de Jesus pelo mundo, fora de Jerusalém.
Na Palestina havia aumentado a instabilidade política e militar imediatamente após a morte de Cristo.
Muitos judeus, cansados do jugo do romano, aderiram a movimentos armados e de insurreição pública
contra Roma. Uma rebelião generalizada aconteceu no ano 70, quando então os romanos decidiram
enviar uma expedição militar grande à região da Judéia, comandada pelo general romano Tito, e
derrotaram os judeus. Em Jerusalém o tempo foi destruído e muitos habitantes debandaram para
regiões distantes. Essas duas situações (perseguição judaica e fuga para outros territórios seguros),
ajudaram a transplantar o evangelho para as regiões distantes de Jerusalém.
Muitos apóstolos saíram de Jerusalém por conta desses problemas e comandaram a evangelização em
outras partes. Dados históricos do ministério dos doze, e dos milhares de missionários e pregadores
itinerantes que alvoroçaram o mundo romano antigo, são escassos, praticamente inexistentes. Os mais
conhecidos são aqueles que o próprio Novo Testamento descreve, bem como a literatura produzida
pelos cristãos daquela época e que sobreviveu até hoje.
Em Antioquia, cerca de 500 km ao norte de Jerusalém, refugiados cristãos começaram a pregar não
somente aos judeus, mas também aos gentios, que se convertiam ao evangelho cristão (Atos 11:19-21).
Aí também se formou o primeiro núcleo da Igreja, cujos membros foram pela primeira vez chamados
de "cristãos" (Atos 11:26). A Igreja de Antioquia foi também o primeiro centro missionário da história
da igreja. Por inspiração do Espírito Santo, ela comissionou Saulo de Tarso e Barnabé enviando-os a
pregar às regiões distantes, tanto para judeus quanto para os gentios (Atos 13:1-3). Das centenas de
missionários que alvoroçaram o mundo dessa época, poucos nos são conhecidos. O mais conhecido de
todos é sem dúvida o apóstolo Paulo, o ex-rabino (mestre da Torá). Paulo concentrava suas atividades
nas principais cidades do leste do mar Mediterrâneo (Chipre e Ásia Menor), onde o cristianismo
floresceu mais rapidamente, até ser preso. Morreu como mártir crucificado em Roma, durante a
perseguição de Nero, provavelmente no ano 67.

Nasce a igreja da resistência e da fidelidade.

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Depois da morte dos apóstolos, começou uma nova era para a igreja. É a Igreja Pós-apostólica, porque
quase todos os apóstolos (os Doze) já haviam falecido. Novos líderes capazes designados
historicamente de pais da igreja (ou pais apostólicos) se despontariam como os instrumentos de Deus
para a consolidação da obra começada na Igreja Primitiva.
O que é absolutamente impressionante desse período é o fato de que a igreja cresceu em meio à
perseguição dos romanos. A história da perseguição dos cristãos pelos romanos começa no ano de 64.
Jesus nasceu, quando os romanos dominavam o mundo e que o cristianismo se desenvolveu sob o
domínio do império romano.
Portanto, apesar de o número de cristãos ser relativamente pequeno ao tempo da morte dos apóstolos,
uma característica da igreja dessa época foi realmente a rápida expansão. A pregação na época
enfatizava o retorno iminente de Cristo, mas quase um século havia passado e o Senhor não retornara.
Por isso, a segunda característica será a estagnação seguida da consolidação.
Quando lemos o livro de Atos dos Apóstolos, vemos algo que todo líder de igreja gostaria de ter: cultos
onde houvesse salvação de vidas aos milhares, primeiro 3000, depois 5000 pessoas, chegando, nos
próximos, a contar multidões de discípulos; outros são os milagres, a presença do Senhor com eles,
realizando sinais e maravilhas.
Havia um alto índice de analfabetismo e nenhum escrito à disposição até a primeira metade do século.
Os cristãos utilizavam uma área externa do templo em Jerusalém para se reunirem, soma-se a isso, o
fato de eles estarem sob o domínio do império romano. Isso nos faz pensar, desejar e buscar uma igreja
igual, no que se refere aos seus resultados. Uma igreja que os vizinhos sentiam prazer em tê-los por
perto, pois caiam na simpatia e na graça deles, mostrando que havia envolvimento, (At. 2.37.47). Eles
conheciam as mudanças acontecidas nas vidas dos irmãos, diferente de muitos dos atuais cristãos, que
não querem se envolver com o próximo para não se “mancharem com o pecado”.
Razões da perseguição.
Já por algum tempo desde os primeiros tumultos entre judeus e cristãos em Jerusalém, os cristãos eram
acusados pelo povo de algumas coisas que chamavam a atenção das autoridades romanas.

Acusações populares contra os cristãos: Por causa das refeições comunitárias, comuns entre os cristãos
desde os temos do Pentecoste (ver Atos 2), que denominavam de Festa do Ágape (Festa ou Refeições
do Amor, da Comunhão), foram acusados de imoralidade (dizia-se que promoviam encontros de amor
livre, em que mães podiam ter contato sexual com filhos e pais com filhas); Por outro lado, por causa
da liturgia da Ceia do Senhor (refeição em memória do Senhor Jesus) em que "se comia o corpo de
Cristo e se bebia o seu sangue" simbolizados pelo pão e vinho, a opinião popular difama-os como
praticantes de canibalismo. Como também se negassem a consumir carnes, alimentos, adereços e
objetos consagrados aos deuses pagãos (ídolos), base da economia e do comércio em muitas regiões do
império romano, bem como a recusa a observar certos costumes sociais de inspiração religiosa pagã,
foram difamados como anti-sociais, inimigos do bem-estar comum e até mesmo da república.

A acusação mais perigosa veio, no entanto, das autoridades romanas. Como também se negavam a
adorar o imperador como Deus, foram oficialmente acusados de desleais ao imperador e de ateus
(negavam a existência do imperador como deus). Foi assim que a igreja caiu sob a perseguição dos
romanos.

Como consequência da perseguição aconteceram três coisas importantes: um grande crescimento da


igreja e o surgimento de dois tipos de literatura: as biografias ou testemunho dos mártires e manuais de
defesa da fé cristã.

Era comum os Martirologos. Os "atos dos mártires" descreviam o exemplo de fidelidade dos cristãos
que se recusavam a apostatar da fé e adorar o imperador; descreviam ainda como eram presos,
torturados, queimados, decapitados, exilados ou entregues aos animais para serem devorados em circos
públicos. O amor de muitos cristãos pelo reino de Deus e pelo salvador Jesus Cristo era tal que
procuravam mesmo o martírio como forma de testemunhar do Evangelho.

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Graças aos "atos de martírio" é conhecido o testemunho de perseverança de notáveis homens e
mulheres de Deus, especialmente no segundo século. Os mais notáveis foram Inácio, bispo de
Antioquia, morto em 115, Policarpo, bispo de Esmirna, morto em 156 e Justino "o Mártir", morto em
165.

A segunda consequência importante foi o crescimento de igreja. Certa vez o teólogo cristão Tertuliano,
importante defensor da fé nessa época, escreveu que o sangue dos cristãos é a semente da igreja.
Quanto mais eram perseguidos, mais os cristãos se sentiam encorajados a testemunhar as glórias da fé
cristã. Disto resultou um crescimento que assombrava as autoridades romanas ao verificarem o fato. O
imperador Trajano chegou a ordenar que se parasse a matança dos cristãos porque quanto mais eram
mortos, mais corriam para o martírio como as abelhas correm para as colméias.

No fim do terceiro século, estima-se que a população da igreja oscilava entre 5 e 15 por cento da
população do império, que girava em torno de 50 a 75 milhões de pessoas.

O problema das heresias na Igreja Antiga


Daí em diante, nos primeiros dois séculos da era cristã, a Igreja obedeceu à ordem de disseminar e
ensinar as boas novas do Evangelho. Porém, do terceiro século em diante, apesar do crescimento
acelerado, a obra de educação cristã não acompanhou este crescimento. Milhares de pessoas foram
batizadas sem instruções. Como resultante da falta de conhecimento da Palavra, muitas práticas erradas
entraram no cristianismo.

Entre os grandes problemas enfrentados pela igreja na era apostólica a infiltração de heresias foi, sem
dúvida, o maior. Do ponto de vista teológico, heresia é toda aquela doutrina que não está de acordo
com os ensinamentos bíblicos ou, no caso da igreja antiga, as doutrinas que eram contrárias a pregação
e ensino dos apóstolos de Cristo.

Apareciam na igreja pessoas (mestres) que ensinavam doutrinas e filosofias falsas ou erradas. Por
exemplo, alguns desses mestres hereges diziam que o Deus mencionado no Antigo Testamento e
adorado pelos judeus, que é o criador do mundo, não é o ser supremo e nem pode sê-lo. Outros ainda
diziam que Cristo não é divino, mas apenas um homem que se tornou Deus. Sem dúvida alguma, estas
eram heresias. Vejamos as principais heresias enfrentadas pela igreja primitiva:

1. Gnosticismo
O gnosticismo é uma estranha mistura de idéias religiosas e filosóficas baseadas nos pensadores gregos
e nas religiões de mistérios do oriente.

2. Docetismo
Ensinava que Jesus Cristo não possuía um corpo real, mas apenas uma aparência de corpo. E porque
não possuía um corpo verdadeiramente humano, tanto a sua morte quanto a sua ressurreição foram
apenas aparentes embora tivessem acontecido de fato aos olhos humanos.

3. Marcionismo
Ensinava que o mundo foi criado por um Deus inferior - o Deus do Antigo Testamento. E que sendo o
mundo mau por natureza, não pode ter sido criado pelo Deus de bondade e graça ensinado no Novo
Testamento.

4. Montanismo
Montano auto-proclamou-se como o novo "profeta espiritual" de Cristo, portador da segunda e última
revelação profética. Condenavam todo e qualquer prazer ou divertimento do mundo. Anunciavam que
o fim do mundo estava prestes a acontecer, e que a alegria e o prazer são proibidos aos cristãos.

5. Monarquianismo
O termo vem da palavra monarca, isto é, um só rei. Contra a doutrina bíblica da Trindade ensinada na
igreja, os monarquianos ensinavam que Deus é uma só pessoa (um monarca). Deste modo

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preocupavam-se em preservar a doutrina monoteísta do Antigo Testamento. Mas a dificuldade surgiu
na hora de explicar o significado das três pessoas afirmadas no Novo Testamento (Mateus 28:19).

O fim do período herético


A cegueira espiritual que as falsas doutrinas trouxe à Igreja, perdurou até o século XVI, quando os
reformadores Lutero e Calvino reintroduziram o ensino bíblico ao povo. Na Alemanha, Lutero
enfatizou que cada cristão tivesse a Bíblia em sua própria língua para poder ler as Escrituras por si
mesmo. Traduziu a Bíblia latina para o alemão. Depois, escreveu dois catecismos (livros de instrução
cristã): um para adultos e outro para crianças.

As células de John Wesley


Calvino fundou, em Genebra, uma Faculdade Evangélica de Teologia. No século XVII, Robert Raikes
começou a levar as crianças a sua casa aos domingos, ensinando-as a ler e escrever tendo a Bíblia
como texto. John Wesley gostou da idéia e ela espalhou-se em grande escala. Nascia assim a EBD
(Escola Bíblica Dominical). Wesley começou a organizar os novos conversos em grupos pequenos
para os discipular, e aconselhava que estes grupos para melhor desenvolvimento didático, deviam ter
entre 12 e 20 discípulos.

O grupo de John Wesley foi apelidado de metodista porque era um grupo extremamente disciplinado.
Este grupo transformou-se em um movimento que atingiu, no século XVIII, quase 1 milhão de
pessoas na Inglaterra. Charles Edward White, professor de Pensamento e História Cristã, em Spring
Arbor College, escreveu:

“Wesley tinha condições de praticar o que pregava sobre disciplina cristã porque ele tinha
organizado seus seguidores em pequenos grupos. Uma sociedade metodista incluía todos os
metodistas de uma área. Ela era dividida em grupos, ou classes, de 12 pessoas. As pessoas se
reuniam semanalmente para estudar a Bíblia, orar e testemunhar sobre o estado de suas almas.
Cada classe tinha um líder, que se reportava ao pregador encarregado da Sociedade.”
(Leia mais em: www.christianhistory.net)

Assim, o trabalho da igreja nas casas remonta do início da igreja primitiva, não sendo algo criado nos
últimos séculos, mesmo tendo homens de Deus que o desenvolveram e contextualizaram, como nós da
IBNAI estamos realizando, assim também como David Yonggi Cho, Pastor da Igreja do Evangelho
Pleno, iniciou o trabalho com pequenos grupos nos lares em 1964, expandindo para todo o mundo.

Com isso dizemos que esta estratégia de Células ou Pequenos Grupos não é moderna. Não foi o Pr.
Cesar Castellanos, nem mesmo o Pr. David Yonggi Cho quem a criou. Na verdade, pequenos grupos,
era o modelo da Igreja Primitiva (percebemos ao lermos as cartas do Apóstolo Paulo). Esta estratégia
sempre existiu, sempre existirá e não é a única. Quem não a adota não está fora do plano de Deus, mas
está perdendo a oportunidade de adotar uma estratégia bem-sucedida, embora haja a necessidade de
uma adaptação à realidade da igreja local. Ela é mais uma estratégia, não é “A Estratégia”. Outras
certamente virão, tornando as atuais, pouco recomendadas. A palavra "visão" aqui, nada tem a ver com
"revelação de Deus" e sim com estratégia humana, que é muito bem vinda para o Reino de Deus, pois
foi Ele que nos capacitou com inteligência, poder de raciocínio e sensibilidade para concepção de
novas estratégias para a expansão do Seu Reino.

As novidades teológicas e certas imposições inovadoras (como a necessidade de se ir a Jerusalém, a


pregação enfática usando pessoas e símbolos do Velho Testamento, Shofar, etc....) nada tem a ver com
a "Visão Celular", mas são "crenças" de alguns dos líderes que estão na visão. Aliás, isso não é
moderno no Brasil. Muito antes do surgimento das chamadas Igrejas em Células, já se fazia isto. O Pr.
Caio Fábio, Pr. Silas Malafaia e outros faziam caravanas para Jerusalém há muito tempo. O que é
moderno é o uso dos símbolos e festas Judaicas, que alguns introduzem na Visão Celular.

Nos últimos anos, com o maravilhoso crescimento das igrejas em células, muitas igrejas em todas as
partes, estão implantando grupos familiares, esperando um crescimento rápido, sem, contudo, entender
que estruturas novas e estratégias, por si só, não são sinônimo de avivamento e de crescimento. David
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Yonggi Cho, citado acima, uma das maiores autoridade mundiais sobre o crescimento da Igreja e
pastor da maior igreja do mundo, é enfático em seu livro Oração - A Chave do Avivamento, quando
diz que não haverá um novo derramamento do Espírito Santo sem oração. "Creio firmemente que pode
haver avivamento em qualquer lugar, desde que as pessoas se entreguem à oração", ele afirma.

"A História tem mostrado que o segredo de todos os avivamentos que ocorreram na
Igreja através dos tempos é a oração", diz o pastor Cho. E, num verdadeiro passeio pela
História da Igreja, ele mostra no livro que, desde o princípio - da descida do Espírito
Santo, no dia de Pentecostes, quando "todos perseveravam unânimes em oração..." (Atos
1:14), passando pelo envio de Paulo e Barnabé, que desencadeou um grande avivamento
no mundo antigo, e passando ainda pela Reforma Protestante e pelo avivamento da
época de John Wesley e, mais tarde, de Charles Finney e Moody - até o Mover
Pentecostal do início deste século, tudo foi fruto de muito clamor, jejum e oração. E o
pastor Cho ainda afirma: "O que a Igreja precisa hoje é de um novo derramamento do
Espírito Santo. O que poderá produzir esse avivamento? A resposta é um novo apelo à
oração".
“O único segredo do crescimento da igreja na Coréia é a oração; desde o início foi
assim: Quando iniciei meu ministério, em 1958, fui trabalhar num lugarejo, nas
proximidades de Seul. Armei ali uma barraca velha, que fora do exército dos Estados
Unidos, e me pus a pregar. Lembro-me muito bem de que morava na própria barraca, e
passava as noites em oração. Pouco depois, outros membros de nossa pequena igreja
passaram a orar comigo. Em pouco tempo, já havia mais de 50 pessoas passando a noite
toda em oração".
“Até hoje, a oração continua sendo a fórmula para expandir e manter o crescimento na
Coréia. Nossa reunião de oração tem início às cinco horas da manhã. Geralmente,
oramos uma ou duas horas, e só depois deste período é que começamos as tarefas do
dia. Às sextas-feiras, passamos a noite toda em oração. Muitos dos que nos visitam ficam
surpresos ao verem a igreja lotada para essas reuniões noturnas", declara.
"Aprendemos a não apenas orar, mas também a viver em oração. Jesus ordenou que
orássemos sem cessar. Mas isto é impossível para quem não está interessado em
avivamento", nos ensina o pastor David Yonggi Cho.

Inspirados pelo testemunho e pelo exemplo da Igreja coreana, oremos para que o Senhor desperte a
IBNAI para clamar por um grande avivamento no Independência. Sem oração, o que iniciamos não vai
passar de estratégia humana e a colheita não será abundante, como a visão já dada à nossa Igreja.

1 - A visão IBNAI

Como Igreja de Cristo, temos plena convicção de que os grupos pequenos, como as células da Visão
Celular da IBNAI, assim como apresentamos nestas páginas que seguem, dentro do Corpo maior do
Senhor, é o melhor ambiente para o nascimento, discipulado, encorajamento e cuidado dos crentes e
carentes de Deus e sua graça redentora.

Visão IBNAI: Células, com diferentes níveis de atuação

Célula do Pastor - CP Célula de 1º Nível - C1N Célula de 2º Nível - C2N

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Liderança Escola de Líderes Evangelismo e Discipulado

Nessa nova forma de atuação da IBNAI, nos espelhamos em experiências bem-sucedidas de irmãos
nossos, mas aprendendo com suas falhas também, na tentativa de nos afastarmos de caminhos que
dificultam ou que não trazem os resultados quantitativos e qualitativos que almejamos para o Reino.
A Visão Celular da IBNAI ainda depende e sempre dependerá de maior discernimento e compreensão
do mover dinâmico de Deus na Igreja. Não estamos copiando uma experiência em particular, mas nos
apropriando de várias experiências que consideramos bem-sucedidas, adequando-as à realidade do
Alto Independência e às necessidades de nossa Igreja, aperfeiçoando a experiência recente que
tivemos. Não temos a visão completa do que o Senhor deseja construir em nós, como sua Igreja, por
isso, seja um a mais a buscar a direção de Deus, porque, afinal de contas, você é tão importante quanto
qualquer outro irmão, para o crescimento e desenvolvimento da Igreja. Seja sensível ao Espírito, e
busque do Senhor a Sua direção para o discipulado, maturidade e crescimento da Igreja.

Mesmo que você tenha trabalhado diretamente nas células nos anos passados, esteja com o coração e a
mente abertos para se empenhar na implantação do que a IBNAI está concebendo, na certeza de que,
mesmo com as mudanças e nova metodologia, vão permanecer os mesmos princípios que foram
anteriormente estabelecidos, mas com um novo enfoque e cobertura espiritual, uns sobre os outros, em
níveis de maturidade e autoridade. Saiba que as pessoas que estão envolvidas em sua concepção e
implantação, além de serem reconhecidas pela Igreja como seus líderes e pastor, estão doando o seu
tempo e instrumentalidade para a criação de uma Igreja bem fundamentada na Palavra, na oração e
conduzida pelo Espírito.

Inicialmente estaremos suprimindo o Pré-encontro, o Encontro e o Pós-encontro da visão do G12, por


conta das despesas financeiras que deveríamos arcar. Futuramente deveremos transformar nossos
retiros com adolescentes, em retiros (Encontro) mais abrangentes, com jovens e adultos. No próprio
Encontro, todos os que desejarem, estarão pertencendo a uma das células (C1N ou C2N), conforme
definição do Pastor e seus Líderes de (CT).

Na Visão Celular da IBNAI, a Igreja será dividida em Célula de Direção ou Célula do Pastor (CP),
inicialmente com cinco componentes, Células de Discipulado (Células Tronco – CT ou Células de
1º Nível – C1N), onde vai acontecer a Escola de Líderes, com 9 a 15 componentes e Células de
Multiplicação ou de Evangelização, também identificadas como Células de 2º Nível – C2N,
inicialmente com até 7 (sete) membros. Todas essas células se reunirão semanalmente, em locais ainda
a serem definidos. Todos os irmãos terão necessariamente que pertencer a uma célula (batizados ou
não), porque entendemos que toda a IBNAI estará envolvida na nova Visão. As células são grupos
pequenos, focalizados na edificação mútua e evangelismo. O objetivo final da célula (C2N) é
multiplicar-se à medida que o grupo cresce, por meio do amadurecimento, testemunho, evangelismo e
das conversões que seguem. Os novos membros são acrescentados à igreja e ao Reino de Deus, sendo
sempre encorajados a participar do culto de celebração e a todas as atividades da Célula e da Igreja.

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Os encontros das células podem acontecer em qualquer dia da semana, dependendo das
disponibilidades dos participantes. O Líder, juntamente com o seu auxiliar e participantes vão definir
como, quando e onde as reuniões vão acontecer, em comum acordo com os demais Líderes e o Pastor.
Os lideres e os membros de cada célula serão escolhidos pelo Pastor da Igreja, desde as Células de
Direção às Células de Evangelismo, sendo ouvidas as lideranças, conforme o seu entendimento.
1.1. Organogramas das células

Para o entendimento do Organograma acima:

Exemplificamos a composição preliminar de uma Célula Tronco (Núcleo) e suas ramificações. Cada
uma das 5 CT’s terá essa mesma estrutura, embora prevemos a possibilidade de flexibilidade na sua
composição. Cada um dos componentes da CT será Líder de uma Célula de 2º Nível, conforme
instruções mais detalhadas adiante.

Veja na fig. abaixo que teremos dois tipos de Células: Células de 1º Nível (Discipulado para a
liderança), com número fixo de componentes e de 2º Nível (Multiplicação) - célula aberta aos
visitantes, além da Célula do Pastor ou Célula de Direção, composta pelos cinco Líderes das CT’s.

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2 - Pontos da visão celular

01 - A Igreja será dividida em cinco grandes células, funcionando com um núcleo, com 6 (seis) a 9
(nove) ramificações. Cada uma das cinco células (Célula Tronco) será composta de 9 a 15 membros.
Cada membro da CT comporá o 1º Nível, que se subdividirão em outras células menores, inicialmente
com um máximo de 7 (sete) pessoas. Estas serão as células de - 2º Nível (Célula de Evangelização ou
Multiplicação), conforme organograma acima.

02 – A composição de todas as Células, bem como seus Líderes, serão escolhidos e definidos pelo
Pastor, que poderá contar com o seu Conselho e com a liderança atual para a essa escolha.

03 - Comporão as células de 1º nível (Célula Tronco) somente os irmãos mais experientes (maduros),
batizados e membros da Igreja, sendo o crescimento do número de CT’s limitado e dependente da
maturidade alcançada pelos irmãos/ãs das Células de 2° Nível.

04 - As células de 2º Nível (Célula de Crescimento ou Edificação) terão um número máximo de 12


(doze) pessoas, dependendo da maturidade do Líder, podendo ter irmãos batizados ou não. À medida
que forem crescendo, os membros mais antigos serão transferidos para células menores ou passarão a
compor as novas CT’s que forem criadas, dependendo da maturidade alcançada pelos irmãos/ãs,
conforme o item anterior.

05 - O Líder da Célula Tronco (CT) e seu Apoio definirão em comum acordo com os seus liderados, o
local da reunião, preparando um informe sobre atividades, locais e horários, com um máximo de duas
semanas de antecedência.

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06 - O Auxiliar do Líder estará com a responsabilidade de providenciar todo o material necessário para
as reuniões, buscando a ajuda que se fizer necessário junto ao(s) diácono(s) e demais membros da
célula, como material para lanche, que nunca deverá ficar na responsabilidade do dono da casa onde a
reunião será realizada, a menos que este tome a iniciativa e tenha condições.

07 - O Diácono e esposa atuarão também com suas funções de diáconos na célula, identificando as
necessidades e tomando as providências, como servidor que é junto ao Pastor e à estrutura da Igreja.
Estes estarão acompanhando, como cobertura, prioritariamente, casais ainda não membros da Igreja.

08 - O relacionamento com os membros das células devem ser priorizados e nunca substituídos por
outro, com um irmão/ã de outra célula. Caso deseje um relacionamento de maior profundidade
(cobertura) com outro irmão, seu Líder deve tomar conhecimento, e sempre considerando: homem
discípula homem e mulher discípula mulher. Isso não significa que só possa existir relacionamento
dentro da Célula, ao contrário, eles serão estimulados.

09 - Cada membro de célula estará ligado a uma pessoa, hierarquicamente acima dela, que deverá estar
em sintonia com as suas dificuldades e necessidades, buscando supri-las com todo o empenho
necessário. E, para tanto, contará com aquele que estará imediatamente acima deste ou do Pastor.

10 - Cada irmão discipulador ou Líder, zelará e velará pelo(s) irmão(s) que orienta, fazendo de tudo
para que tenha uma vida abundante e saudável dentro do corpo, sucesso na vida profissional, estudantil
e etc. Sua posição será a de servo e não de ditador. Seu empenho e atuação como Líder, será
reconhecido com a maturidade visível que seu discípulo receber, com honestidade, fidelidade e
compromisso de vida. Nunca tornando assunto público, as confidencias feitas pelo seu(s) discípulo(s),
conforme orientações mais adiante.

11 - Cada discípulo honrará o seu discipulador, no trato, nos compromissos, na pontualidade, zelando
para que este seja bem-sucedido em tudo o que fizer. Deverá olhá-lo como pai na fé e segui-lo como
um pastor. Em qualquer situação em que as atitudes do seu Líder, parecer que não há conformidade
com a Palavra ou com a vida cristã sadia, procurar àquele que o pastoreia e, com muito zelo e temor,
expor suas preocupações e dúvidas.

12 – Em todas as situações que se procurar uma autoridade, hierarquicamente, acima de seu Líder,
tenha em consideração que essa atitude nunca poderá ser em tom de fofoca e nem se tornar precedente
para disseminar a discórdia, pois poderá ser encarada como rebeldia e tentativa de fugir da orientação
dada pelo Líder.

13 – Toda necessidade material (alimento, remédio, vestuário, dinheiro, etc) deverá ser encaminhada
ao diácono da CT a que o irmão estiver ligado. Este providenciará junto ao seu Líder e à liderança da
Igreja, a melhor forma de cobrir a necessidade informada, não se omitindo ou se esquecendo.

Em linhas gerais, está aqui o que chamamos de VISÃO CELULAR IBNAI. Desejamos que o Senhor
possa nos trazer Sua direção. Não nos consideramos experts em eclesiologia nem maduros o suficiente
para elaborar o desenho de uma igreja e achar que o mesmo seja irretocável, até porque, de certa
forma, somos produtos do que conhecemos hoje como Igreja. E se a visão crítica que possamos ter a
respeito da igreja não é alentadora, certamente que corremos riscos e o maior deles é o de cairmos no
erro de nos aproximarmos de posições extremistas, achando que nós é que temos visão correta.

Cientes dessas possibilidades nos colocamos como servos em busca de uma atuação mais parecida
com o modo que o Senhor Jesus viveu e tratou a todos aqueles que o procuraram. Não nos
consideramos inovadores e nem descobridores de fórmulas infalíveis, mas sim ousados e corajosos

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para implantar algo que entendemos ir de encontro às nossas necessidades como Igreja, à realidade do
Alto Independência e ao modo que o Senhor discipulou.

Finalizando, é agradável aos olhos e ouvidos do Mestre que seus discípulos e servos assumam total
posição de humildade e dependência da Sua vontade e orientação. Rogamos a Ele os Seus cuidados a
Sua direção e controle do que entendemos ser a Sua vontade. Afirmamos que somos limitados, fracos e
de pouca fé; somos pequenos, de pouca visão e não compreendemos direito a extensão de Seu amor
incondicional por nós. Mas, que, por essa razão, nos propomos a ser os vasos que Ele mesmo vai usar
para a Sua honra e glória. Vasos de barro, certamente, mas usados pelo Oleiro para cumprir o Seu
querer e ousados para nos apresentar com instrumentos seus para alcançar cada vida do Alto
Independência.

De nossa parte, cuidaremos de Lhe dar a honra e a Gloria.

Amém!

3 - O Que é uma Igreja em Células?

O nome célula é usado em virtude de seu crescimento ser similar ao das células de um corpo humano
em crescimento. Uma criança cresce pela multiplicação constante das células de seu corpo. A falta de
crescimento indica que alguma coisa está errada e necessita de correção. Assim, uma Igreja também
deve ter crescimento pela multiplicação de suas células.

Uma Igreja em Células não é uma Igreja tradicional. Conceitos, métodos, programações e linguagem
são diferentes. Só os mandamentos, leis, estatutos e princípios da Palavra de Deus são imutáveis. As
pessoas não são frequentadores de “cultos”, mas são discípulos a serem desafiados a construir
relacionamentos e cooperar ativamente na edificação da igreja e neles despertar o potencial que todos
os filhos de Deus têm, de modo a desempenharem os seus ministérios para serem participantes e não
meros espectadores.

Quando a igreja se congrega para celebrar ao Senhor é a soma de todas as células onde semanalmente
há vida. Nenhuma célula é independente. Todas células estão debaixo de cobertura espiritual e
seguem a direção das autoridades constituídas na Igreja.
Na célula desenvolvemos amizades e relacionamentos mais profundos entre os membros. O grupo
serve como uma micro-Igreja, em que os cristãos podem expor suas necessidades e dificuldades uns
aos outros (sem que haja cobrança, de nenhuma espécie) e manter total transparência entre si, à
medida que se adquire confiança. Mas só isso não é suficiente. É preciso que o objetivo seja o de
discipular as vidas que estão na célula. E discipular, significa andar junto, ensinar e cuidar, da mesma
forma que o Mestre fez com os apóstolos.

3.1. Igrejas com células e Igrejas em células

Há uma diferença muito grande entre uma Igreja com células e uma Igreja em células. Uma Igreja
não pode misturar os padrões tradicionais da vida da Igreja (programações) com as estruturas
de grupos celulares e ser bem sucedida.
A Igreja com células tem seus pequenos grupos como mais um programa, mais uma atividade
interessante para incentivar o evangelismo e dar funções e cargos às pessoas. As células nessas Igrejas
não têm a prioridade, e os ministérios não fluem das células, nem há um compromisso sério com elas.
Muitas vezes os Líderes são dispensados das células para exercerem com "mais eficiência" outras
"atividades". Essa Igreja continua com seus programas de entretenimento para os seus membros e os
de outras Igrejas. Em pouco tempo, as atividades nas células vão se tornando um programa a mais na
igreja.

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VISÃO CELULAR – IBNAI 2010

Uma Igreja em células passou por uma reforma radical em toda a sua estrutura, e baseia nos
pequenos grupos o foco central de sua vida e alcance evangelísticos. As células se constituem
prioridade sobre programas e ministérios. O louvor dos cultos de celebração são conduzidos pelas
lideranças celulares. É nas células que as pessoas são atendidas em suas necessidades físicas e
espirituais, necessitados recebem beneficência (atuação diaconal), os feridos e traumatizados a cura,
os laços conjugais são restaurados.

3.2. O que não são células:


• Não são cópias de cultos: não é mais um culto realizado nas casas dos irmãos, onde uma ou duas
pessoas dirigem tudo e as demais ouvem passivamente; onde um pequeno grupo de no máximo 10 a
15% desempenham todas as tarefas, nada sobrando para os demais.

• Não são reuniões de clubes fechados onde os membros perdem a visão da Grande Comissão: - "Ide
(ou indo) por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura", do ganhar almas para o reino de
Deus, procurando apenas a "edificação e comunhão próprias". Muitas vezes procuram só se
aprofundar na palavra, como fazem as "organizações de treinamento", tais quais "tatus" se
aprofundam e somem na terra, como diz o Pr. Roberto Lay.
• Não são "igrejinhas", competindo com os outros grupos.

3.3. O que são células:


• Na Visão Celular IBNAI, são os pequenos grupos (C1N e C2N) se reunindo, nos lares,
principalmente ou em outros lugares pré-determinados, onde o Líder e seu auxiliar são os que servem
coordenando (facilitando) as atividades, que contam com a participação de todos os demais.
• São reuniões semanais de pequenos grupos nas casas previamente definidas, onde um Líder já
treinado ou que ainda está em processo de treinamento, ministra a Palavra de Deus, ora e cuidam das
necessidades das pessoas da Célula, com o propósito definido e claro de ganhar através da oração,
testemunhos e convites, os parentes, vizinhos, colegas de escola, trabalho, para Jesus Cristo.
• Essas reuniões semanais não estão soltas. Tanto as reuniões da Célula do Pastor - CP, Células de
1º Nível - C1N quanto as reuniões das Células de 2º Nível - C2N, terão dias específicos para
funcionarem, embora, nas C2N, haverá possibilidade de maior flexibilidade, em função de
compromisso escolar de alguns dos membros. As Células estarão organizadas, orientadas e
consolidadas por uma reunião semanal com a liderança, onde recebem orações, ajuda, ministrações,
orientação para as reuniões das Células imediatamente abaixo e prestam relatórios das pessoas novas
convertidas que lhes foram confiadas nas Células de Evangelismo (C2N).
• O alvo das Células de 1º Nível - C1N é comunhão e discipulado e das Células de 2º Nível - C2N a
conquista de almas para o Senhor Jesus Cristo, a consolidação desses novos crentes e o preparo para
que eles possam fazer parte das Células de 1º Nível - C1N, liderando C2N e fazendo o mesmo com
as novas pessoas que chegam à Igreja e encaminhadas à sua célula.
• Em nossa fase de implantação trabalharemos com células de 1º e 2º nível, mas, à medida que
crescermos em número e em maturidade, outros níveis de células poderão ser instituídas e o Modelo
da Visão Celular da IBNAI será consolidado, sendo possível a criação de Células de Evangelismo e
Primeiros Passos para os que vierem do Encontro. Após um período de preparação, estes serão
encaminhados às C2N.

No modelo que estamos implantando agora, ao crescer uma C2N, ultrapassando o limite estabelecido
de 12, com um máximo de 18 pessoas, uma parte do grupo permanecerá na mesma Célula e outra
parte será distribuída entre os participante da CT, a critério do Líder da CT.
3.4. Como começar uma célula
A primeira fase de uma célula normal é a comunhão. É uma das mais importantes e precisa ser
estabelecida apropriadamente. Nesta fase, que dura em torno de dois meses, pelo menos três passos
devem ser dados, além do Pacto das Células que será trabalhado desde o primeiro encontro.

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VISÃO CELULAR – IBNAI 2010
A. Convergir expectativas
Ao iniciar-se uma célula, logo na primeira reunião, após a apresentação (idade, onde mora, o que faz,
onde trabalha, o que já estudou, onde estuda, o que pretende ser na vida, sonhos, medos, etc.) do
Líder e de todos os presentes, deve ser explicado aos membros, o seguinte: A Visão Celular da
IBNAI, o que é e como funciona uma célula, a dinâmica da reunião e o que se espera de cada um dos
presentes.
B. Estabelecendo o alvo
- Células de 1º Nível - C1N
Na reunião seguinte, o Líder deve expor os objetivos da célula de 1º Nível: comunhão, edificação,
serviço, coordenação de Projetos e treinamento. Também devem ser dadas as orientações para a
reunião seguinte, das C2N, pois os participantes das C1N são Líderes das C2N.

- Células de 2º Nível – C2N


Na reunião seguinte, o Líder deve expor de forma bem clara, os objetivos da célula de 2º Nível:
comunhão, edificação, serviço, atuação nos Projetos da Igreja, evangelismo e multiplicação.

Quando os membros da célula são previamente informados sobre os objetivos, eles se comprometem
e se motivam mais. Se perceber desestímulo em alguém, procurar se reunir pessoalmente para dirimir
dúvidas e encorajar o/a irmão/ã, cheio de amor e compreensão com suas dificuldades e limitações.

C. Reafirmando a visão da Igreja


Cada membro da célula precisa ver a Igreja como parte do Corpo, a célula como parte da Igreja e ele
próprio como parte integrante e atuante da célula.
Aí está a razão de nossa existência. Por isso, reafirmamos: "Somos uma Igreja em Células. E tudo
quanto fazemos, fazemos a partir delas". Além disso, procuramos manter um equilíbrio entre a
reunião da célula, reunião de celebração e reunião de oração.
Todo membro deve participar, pelo menos, dessas três reuniões, pois delas origina-se a trilha de
crescimento na Igreja.

4 - O Pacto das Células

O nosso crescimento espiritual depende de quatro coisas: compromisso, comunhão, disciplina e


submissão. Sem compromisso e comunhão não podemos edificar verdadeiramente a Igreja e a célula
não consegue subsistir. Sem disciplina e submissão às autoridades, não conseguimos maturidade
espiritual. Mostramos nosso compromisso com Deus, quando somos obedientes ao Senhor e aos
nossos irmãos, sejam eles líderes ou não.

Os 10 pactos devem ser firmados e relembrados, frequentemente, sendo tarefa inicial de cada Célula,
discutir cada um deles, levando os membros a fazer a oração final e a assiná-lo.

01 - O Pacto de amor incondicional (Colossenses 3.4-15)


"Eu escolho amar vocês, edificá-los e aceitá-los, não importa o que digam ou façam. Eu escolho amá-
los do jeito que vocês são. Nada do que fizeram ou venham a fazer poderá me impedir de amá-los.
Posso não concordar com suas ações, mas vou amá-los como pessoas e fazer tudo para suportá-los, na
força do amor de Deus que habita em mim".

02 - O pacto da honestidade (Efésios 4.25-32)


"Eu não vou esconder como me sinto a respeito de vocês. Contudo, pelo Espírito Santo, procurarei
conversar francamente com vocês, de modo amoroso e perdoador, para que nossas frustrações mútuas
não se transformem em amargura. Comprometo-me a ser sincero e honesto com vocês, pois sei que,
quando falamos a verdade em amor, é que crescemos em tudo, naquele que é o cabeça, Cristo"
(Efésios 4.15). Empenhar-me-ei para expressar esta honestidade de maneira sincera e controlada,
acrescentando em particular, o que não puder ser exposto no grupo".
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VISÃO CELULAR – IBNAI 2010

03 - O pacto da transparência (Romanos 7.15-25)


"Prometo empenhar-me para ser uma pessoa mais aberta e compartilhar meus sentimentos, minhas
lutas, minhas alegrias e minhas dores com vocês da melhor maneira possível. Eu farei isso, porque sei
que, sem vocês, não irei muito longe. Digo isto para afirmar o valor que vocês têm para mim, como
pessoas. Em outras palavras, eu preciso de vocês!"

04 - O pacto da oração (II Tessalonicenses 1.11,12)


"Eu faço um pacto de orar regularmente por vocês, pois creio que é isto que o nosso amado Pai deseja:
que oremos uns pelos outros para que todos sejam supridos em suas necessidades. Participarei
ativamente de quaisquer circunstâncias pelas quais vocês estejam passando, ajudando a cada um a
levar o seu fardo".

05 - O pacto da sensibilidade (João 4.1-29)


"Assim como desejo ser ouvido, conhecido e compreendido por vocês, do mesmo modo farei tudo ao
meu alcance para ouvi-los, conhecê-los e compreendê-los. Também prometo ser sensível tanto a vocês
quanto às suas necessidades e esforçar-me para livrá-los do abismo, do desânimo e do isolamento. E,
com esse propósito, recusar-me-ei a dar-lhes respostas simplistas para as situações difíceis nas quais
vocês se encontrarem".

06 - O pacto da disponibilidade (Atos 2.47)


"Aqui estou, se precisarem de mim! Tudo o que tenho "tempo, energia, entendimento, bens, etc." foi-
me confiado pelo Senhor e, na verdade, não me pertence. Sou mordomo do Senhor, para utilizá-las
para o bem de minha família e Igreja. Estarão à disposição de vocês, até o limite que tenho liberado,
sem que seja forçado".

07 - O pacto de ser confiável (Provérbios 10.19; 11.9,13; 12.23; 15.4; 18.6-8)


"Prometo manter em segredo tudo o que for compartilhado dentro da célula e em caráter particular, de
modo a proporcionar uma atmosfera de confiança, necessária à transparência. Entendo, no entanto, que
essa discrição não proíbe o meu Líder de célula de compartilhar informações adequadas ao meu Pastor
para que juntos, possamos melhor encontrar a direção de Deus. Entendo que o meu Líder e/ou aquele
que me dá cobertura, trabalham sob a orientação do Pastor da IBNAI, o qual, por sua vez, presta
contas ao Pastor Maior "Jesus Cristo, meu Senhor!" (Hebreus 13.17).

08 - O pacto da prestação de contas (Ezequiel 3.16-21 e Mateus 18.12-20)


"Dou a vocês o direito de perguntar-me e orientar-me a respeito daqueles que estão sobre minha
cobertura, confrontar-me e desafiar-me em amor, quando eu estiver falhando em relação à minha vida
com Deus, à minha família, aos irmãos, aos meus compromissos com a Igreja e ao meu crescimento
espiritual (oração, estudo da Palavra, etc.). Confio que vocês serão guiados pelo Espírito quando assim
o fizerem. Preciso de sua correção e orientação, de modo a aperfeiçoar meu ministério, dado por Deus,
no meio de vocês. Faço o pacto de não reagir!" (Pv 12.1,15; 30.10,18).

09 - O pacto da assiduidade (Lucas 9.57-62)


"Não entristecerei o Espírito, nem impedirei o seu trabalho na vida dos meus irmãos, sendo negligente
com os compromissos assumidos ou por minha ausência às reuniões, exceto em caso de emergência e
necessidade do trabalho secular ou de compromisso escolar. Somente com a permissão d'Ele, em
oração, considerarei a ausência uma possibilidade. Se estiver impossibilitado de comparecer por
qualquer razão, em consideração aos irmãos e ao meu ministério, comunicarei ao meu auxiliar da
célula para que todos os membros do grupo saibam o que está acontecendo, para que possam orar
por mim e não tenham maiores preocupações comigo".

10 - O pacto da multiplicação (Mateus 25.31-46)


"Faço o pacto de encontrar meios de me sacrificar por aqueles que se encontram fora da Igreja, da
mesma forma que fiz a aliança de me negar por vocês, meus irmãos e irmãs. Darei o máximo de mim
para trazer um ou mais colegas para a minha célula, mensalmente (C2N) ou me esforçarei para que os
membros da Escola de Líderes (C1N) se tornem líderes de (C1N) que serão criadas em função do

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VISÃO CELULAR – IBNAI 2010
crescimento das células (C2N). Quero fazê-lo em nome de Jesus para que outras pessoas sejam
adicionadas ao reino de Deus, por amor a Ele!"
____________________________________________
Querido Senhor,
Reconheço minha incapacidade para cumprir a missão que Tu tem posto em minhas mãos e o
quanto sou tentado a olhar para mim mesmo, minhas vontades e necessidades. Nessa missão, vários
irmãos vão depender de minha dedicação e empenho para ter comunhão com eles, servi-los e
buscar direção para suas vidas, contudo, me vejo incapaz de assumir qualquer compromisso, se Tu
não operares em mim o milagre da Tua unção. Como sem fé é impossível Lhe agradar, será
confiante no poder do Seu Espírito, que me lançarei no cumprimento da sua vontade.
Diante de ti e de meus irmãos, consciente das minhas limitações e fragilidades, firmo esse Pacto, na
esperança de que Tu, Senhor, seja a minha força e fortaleza, o meu socorro e lugar seguro,
completando em mim e naqueles que de mim dependem, as lacunas que, por minhas limitações, não
puderem ser levadas a bom termo.
Desejo, com tudo o que tenho e que o Senhor já construiu em mim, que minha vida possa ser um
bom modelo a ser imitado por aqueles que o Senhor e o Pastor Sivanir me confiarem. Me
esforçarei, com as habilidades que Tu me deste e que ainda vai me dar, para que todos que
estiverem sob minha cobertura, direta e indiretamente, sejam servos fiéis e aprovado pelo Senhor
em tudo o que realizarem, não desistindo deles, mesmo que decidam não mais te servir ou se
cometerem algum ato contrário às leis do país ou que venha ferir os princípios da Sua lei.
No nome do Senhor Jesus,
Amém!
Assinado:
Nº NOME ASSINATURA Nº NOME ASSINATURA

0 1
1 0
0 1
2 1
0 1
3 2
0 1
4 3
0 1
5 4
0 1
6 5
0 1
7 6
0 1
8 7
0 1
9 8

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(Todos os participantes das (C2N) receberão o pacto, mas assinarão na listagem acima, que ficará de
posse do Líder. Os Líderes assinarão na lista que ficará com o Pastor)

5 - Células de evangelização e de multiplicação

Na Visão Celular IBNAI, no início da sua implantação, atuaremos com o evangelismo somente nas
Células de 2º Nível. Nessas células, os participantes serão encorajados e instados a levar seus amigos
e parentes a cada reunião. Envolvê-los em amor e ajuda, serão nossas tarefas principais.
De acordo com a Visão Celular da IBNAI, existirão, inicialmente, três tipos de Células:
(CP) - Célula do Pastor - Célula de Direção
(C1N) - Células de Primeiro Nível - Células Tronco
(C2N) - Células de Segundo Nível - Células de Crescimento
A Célula é a maior força dentro da Visão. Ela é a força geradora para ganhar almas, é o lugar onde
cada cristão tem a possibilidade de começar seu ministério e cumprir seu chamado em Deus. Através
das Células podemos entrar em todas as áreas da sociedade sem qualquer preconceito religioso ou
barreira denominacional, pois as Células são uma estratégia de penetração e de conquista.
As células são lugares em que o ambiente familiar poderá ser praticado, onde você passará a viver
como família de Deus, junto com seus novos irmãos de fé. Somos uma grande família e as células nos
levam a começar a viver como família de Deus, porque é através das células que temos uma maior
facilidade para criar vínculos com os irmãos em Cristo Jesus.
As implicações de não frequentar uma célula, acarretam a falta de:
● Viver como Família de Deus;
● Crescimento espiritual;
● Conhecer o melhor de Deus para sua vida pessoal (chamado);
● Tornar-se parte integrante do Corpo de Cristo;
● Ter a vida abundante que o Senhor promete.

Além disso, tornar-se um alvo fácil para o inimigo, por viver isolado do corpo.
Como informamos anteriormente, na visão da IBNAI, além da Célula do Pastor e esposa, que é
composta pelos líderes das Células de 1° Nível (CT) e suas esposas, existirão inicialmente, dois tipos
de Células:

5.1. A Célula de Multiplicação - Onde é praticado o ganhar e consolidar, a comunhão e a edificação


pastoral, porém o maior objetivo é ganhar almas e firmá-las em Cristo e na igreja, através do
discipulado. Essas células deverão dar uma especial atenção à comunhão, através de encontros,
passeios, atuação em Projetos, etc.

● Células de Multiplicação – Organização - estratégias p/ atrair pessoas para Deus. Uma ponte entre a
igreja e o mundo, através do servir, da comunhão e do compartilhamento em todos os sentidos.
Uma célula de multiplicação tem o seu ponto de partida numa reunião semanal formada por alguns
membros da igreja local (C2N), com uma composição inicial de no máximo seis ou sete pessoas, que
se reúnem numa casa, na Igreja, no PAIFER, escritório, escola ou outro lugar adequado, a fim de
compartilhar o Evangelho das Boas Novas, ouvir de Deus, ter comunhão uns com os outros e
expandir o Reino. O seu Líder está participando da Célula de 1º Nível (C2N), e através de sua célula,
recebe orientação semanal para o que será ministrado em suas reuniões.
Essa reunião deve durar em média uma hora e a cada reunião o Líder trará uma dinâmica para
colocar em prática os objetivos a ser alcançado em cada reunião.
Faz parte dos objetivos de uma célula de multiplicação, ganhar almas para Cristo, cumprindo assim a
principal função do cristão. Discipular cada uma dessas pessoas em Cristo, integrando-as ao Corpo e
levando o novo decidido a ter uma transformação real em sua vida.
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VISÃO CELULAR – IBNAI 2010

5.2. A Célula de Crescimento ou Edificação (grupo de discipulado, com 10 a 15 pessoas) – Nas


Células de Edificação cada crente é discipulado (treinado) para atuar em uma Célula imediatamente
abaixo da sua (C2N), em uma escala de hierarquia.
● Células de Discipulado e Crescimento (Célula de edificação) – Cobertura espiritual - Deus vai
transformar pessoas, sarar, dar maturidade, passar para a Célula do Pastor e ser líder de C1N.
A Células de Edificação é para o treinamento, a maturidade espiritual, gerando liberdade entre os
membros, para que estes dêem liberdade ao Espírito Santo de agir em cada encontro do Discipulado
para a atuação em Células de Multiplicação.
O trabalho de organização celular terá em vista que todas as Células deverão chegar a um estágio de
serem tão parecidas ao ponto de serem confundidas. E isso será trabalhado na Célula do Pastor, onde
propósitos e linguagem serão unificados, para um ensino eficiente e abrangente. Assim, toda a Igreja
estará estudando e praticando a mesma Palavra ao longo da semana.

6 - A Reunião da Célula de 1º Nível

O compartilhamento em todos os sentidos é fundamental para a comunhão e edificação dos membros


do grupo. Em cada reunião, o Líder deve pedir que cada irmão compartilhe aquilo que Deus falou e
com ele durante a ministração da Palavra ou algo que tem acontecido em sua vida nesses dias, tanto
coisas que ele considera boas, quanto ruins (consideramos que já tenha havido reuniões anteriores e
que todos já conhecem as particularidades da vida diária dos outros).
O alvo é que cada um possa compartilhar o que ouviu de Deus, e se está ou não praticando o que foi
ministrado nessa reunião e nas anteriores. Todos devem falar, ainda que por poucos minutos.
Verifique a possibilidade de conversar pessoalmente com ele/a ao final da reunião, se algo não pode
ter tido um desfecho final no período da reunião. Se marcou algum compromisso, se esfole todo, mas
não descumpra. Se não puder cumprir, avise-o/a com antecedência, mas não o/a deixe “no vazio”.
Como os participantes são maduros e cobertura sobre outros, faz-se necessário o compartilhamento
das dificuldades e vitórias dos irmãos que estão sendo cuidados, para que uns aprendam com as
experiências dos outros. Só precisamos ter cuidado para não expor as particularidades dos irmãos que
estão sendo cuidados e o que for exposto na reunião, não poderá ser falado em outro local. Ficará no
âmbito daquela célula.
Tenham todos em vista que:
- Tudo o que for exposto é para se orar, em seguida;
- Nunca expor um irmão para os membros (iguais), sem o seu consentimento;
- Qualquer dificuldade de um irmão, independentemente de consentimento, deve ser exposto ao Líder,
que por sua vez, compartilhará com o Pastor.

6.1. Diretrizes para o compartilhamento da Palavra:


a) Como todos já são experimentados, o ambiente será de muito voluntarismo. Ninguém vai se sentir
pressionado, pois já são Líderes de C2ºN.
b) Não deixe que os irmãos aproveitem a oportunidade para falar de assuntos irrelevantes. Cada um
deve compartilhar somente o que Deus falou consigo através da Palavra ministrada no dia ou sobre
algo que ele está enfrentando em sua vida prática.
c) Estimule o compartilhamento de problemas e lutas pessoais com o grupo, até porque, isso será feito
nas células que cada um dirige. Tenha o bom senso de perceber os limites de detalhes das
confidências compartilhadas, considerando as observações anteriores.
d) Todo testemunho ou problema apresentado deve ser para edificar e motivar o grupo. Desestimule
toda palavra negativa e pessimista.
e) Nunca permita discussões doutrinárias. O momento não é para debater doutrina, mas para
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VISÃO CELULAR – IBNAI 2010
relatar vivências pessoais.
f) Não deixe que uma pessoa monopolize esse tempo falando excessivamente. Você que é Líder,
precisa ser o primeiro a atentar para esse princípio.
g) Não permita que um irmão exponha a falha de outro, seu igual. Cada um deve falar somente dos
seus próprios pecados, suas próprias lutas e fracassos, a menos que esteja enfrentando dificuldades
com alguém que cuida na C2N.
h) Não tente ter todas as respostas. Uma vez que alguém faz uma pergunta, não se julgue na
obrigação de ter que dar uma resposta. Caso não saiba, diga que vai perguntar aos outros Líderes ou
ao Pastor e depois trará a resposta ao grupo.
i) A regra geral para o Líder é: esteja sempre alegre e bem humorado nas reuniões. Isto libera a
tensão, relaxa o corpo e descansa o nosso espírito. Todo o grupo se ressente de um Líder
constantemente melancólico. Se não se sentir em condições de conduzir a reunião, peça ajuda à sua
cobertura ou a outro Líder.
j) Lembre-se sempre de deixar o Espírito dirigir a reunião. Deus pode usar alguém no momento de
compartilhamento e dar uma virada na reunião. Seja sensível a isso.
k) Seja pontual em todos os seus compromissos. Depois do Senhor e os cuidados com sua esposa e
filhos, se os tiver, as atividades da Célula e os compromissos com os irmãos são o que você tem de
mais importante para realizar. Tenha em mente de que a vida dos outros está em suas mãos.

6.2. A melhor forma de conduzir o compartilhamento é fazendo perguntas aos membros


As pessoas estão mais interessadas no que elas têm a dizer do que no que elas têm de ouvir, por isso, a
melhor forma de estimular o compartilhamento na célula é fazendo perguntas.
No final de cada Palavra ou estudo, escreva algumas perguntas para facilitar o compartilhamento do
grupo.
a) Perguntas envolvem o grupo
Quando não há envolvimento, não há discipulado e mudança; não há instrução e ensino. É impossível
envolver pessoas sem fazer-lhes perguntas! O Líder precisa trabalhar para que cada membro da
célula compartilhe algo significativo com o grupo a cada semana.
b) Perguntas edificam relacionamentos
A célula possui muitos objetivos, e um deles é a edificação de relacionamentos e vínculos de amor.
Boas perguntas ajudam o grupo a se conhecer e aprofundar os vínculos. Quando respondemos
perguntas falamos de nós mesmos e nos damos a conhecer. Quando somos conhecidos e conhecemos
os outros, os medos e constrangimentos desaparecem.
c) Perguntas nos ajudam a descobrir as necessidades da célula
Os Líderes precisam conhecer o nível espiritual de cada membro e quais as suas necessidades mais
urgentes. Essas informações são claramente fornecidas quando as pessoas respondem às perguntas. As
perguntas revelam o grau de maturidade do grupo. Não é possível haver compartilhamento na célula
sem perguntas.
6.3. Como elaborar boas perguntas
Todo Líder de célula precisa ser um especialista na arte de formular perguntas. Não podemos deixar
nenhuma pessoa excluída do compartilhamento e as perguntas são a melhor forma de envolvê-las.
a) Boas perguntas são amplas
Nunca faça uma pergunta cuja resposta seja simplesmente sim ou não. Uma boa pergunta deve
estimular o compartilhamento e não bloqueá-lo.
b) Boas perguntas não inibem a resposta
Um Líder resolve perguntar para alguém: "você crê na Bíblia, não crê?" Esta é uma pergunta
repressora que já traz a resposta que esperamos que a pessoa nos dê.
c) Boas perguntas estimulam a honestidade
É melhor perguntar: "O quê?", "Qual?", ou "Como?", do que perguntar "por que?". É melhor
perguntar, por exemplo, "Como você se sentiu?", do que "Por que você sentiu?"
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VISÃO CELULAR – IBNAI 2010
Respostas aos porquês são difíceis e quase sempre polêmicas. Mas, quando perguntamos: "O quê?",
"Qual?" ou "Como?", a resposta é quase sempre pessoal e prática; é um estímulo à honestidade.

d) Boas perguntas produzem novas perguntas


Perguntas amplas estimulam as opiniões e as experiências, além de favorecerem o pensamento e
aprendizagem. Se depois de perguntar algo a alguém o compartilhamento acaba, então a nossa
pergunta não foi feliz.

6.4. A honestidade na célula


Um dos objetivos do compartilhamento é que as pessoas possam também abrir eventuais dificuldades
pessoais e buscar ajuda no grupo.
Somos perdoados quando confessamos nossos pecados a Deus; mas somos curados quando
também confessamos aos nossos irmãos.
Sua tarefa como Líder de célula é criar um ambiente onde as pessoas possam ser honestas e encontrar
ajuda para sua dificuldade.
Procure eliminar toda barreira à honestidade em sua célula.
Veja como você pode estimular a honestidade na célula:
a) Estimule um ambiente adequado
Os membros da célula estão mais interessados em discutir teologia do que se envolver com vidas
carentes do amor de Deus". Estão mais interessados na festividade do que nas pessoas" Crie, então,
um ambiente que valorize as pessoas e suas necessidades.
b) Ensine as pessoas a serem sensíveis
Uma das maiores barreiras à honestidade surge quando pensamos que somos os únicos com
problemas. Quando estamos numa batalha e ninguém se solidariza conosco, a tendência é nos
sentirmos os piores e mais fracos da igreja. Sempre que alguém estiver em dificuldade, solidarize-se
com ele, compartilhando algo pessoal também.
c) Não permita, na célula, a presença dos "amigos de Jó"
Eventualmente, alguns irmãos bem intencionados, são muito rápidos em oferecer diagnósticos. E
assim, ao invés de ajudar-nos, acusam-nos, dizendo: "Você não tem orado o suficiente "ou "O diabo
está oprimindo você", etc. Tais comentários até podem ser verdadeiros, mas precisam ser expostos de
forma a não produzir fardo e acusação.
Há pessoas que não expõem suas dificuldades financeiras, por temor de serem acusadas de
infidelidade nos dízimos e nas ofertas. Outras carregam enfermidades sozinhas com receio de alguém
afirmar que aquela doença é castigo de Deus, por algum pecado oculto e não-confessado. O que não
falta em nosso meio são os "amigos de Jó". Estão sempre prontos a dizer: "Se não houvesse pecado
na sua vida, você não estaria assim".

6.5. Não permita inconfidências


Uma das maiores barreiras à honestidade é o medo das fofocas.
Se as pessoas perceberem que algum membro da célula não é confiável elas jamais se abrirão ali
honestamente.

Momentos de uma reunião da C1ºN


- Oração intercessória pela reunião e por quem ainda não chegou
- Louvor e adoração
- Edificação na Palavra
- Compartilhamento
- Oração pelas necessidades e pelas C2ºN
- Comunhão
Um formato simples de reunião
1. Coloque as cadeiras em forma de círculo;
2. Testemunhe alguns motivos de louvor;
3. Ministre a Palavra para aquela reunião;
4. Facilite a conversa no compartilhamento;
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VISÃO CELULAR – IBNAI 2010
5. Compartilhe a "visão do grupo";
6. Ore pelas pessoas necessitadas;
7. Momento de avisos e compromissos da Igreja
8. Termine com um lanche, se possível.

7 - A Reunião da Célula de 2º Nível

O período de compartilhamento da Palavra é fundamental para a comunhão e edificação dos membros


do grupo. Nesse momento, o Líder deve pedir que cada irmão compartilhe aquilo que Deus falou com
ele durante a ministração da Palavra ou algo que tem acontecido em sua vida nesses dias, tanto coisas
que ele considera boas, quanto ruins (consideramos que já tenha havido reuniões anteriores e que
todos já conhecem as particularidades da vida diária dos outros).
O alvo é que cada um possa compartilhar o que ouviu de Deus, e se está ou não praticando o que foi
ministrado nessa reunião e nas anteriores.
Todos devem falar, ainda que por poucos minutos.
Como os participantes não são maduros e não são cobertura sobre outros, aproveite ao máximo as
possibilidades de comunhão através do serviço, participação nos Projetos da Igreja, passeios, etc. Só
permita que sejam expostas as particularidades dos irmãos se houver ambiente propício. De
preferência, como deverá haver visitas na reunião, trate as questões que envolvem particularidades,
em outro local ou em outro momento, mas não deixe que a dificuldade do irmão caia no
esquecimento. Verifique a possibilidade de conversar pessoalmente com ele/a ao final da reunião. Se
marcou algum compromisso, se esfole todo, mas não descumpra. Se não puder cumprir, avise-o/a com
antecedência, mas não o/a deixe “no vazio”.
Tenham todos em vista que:
- Tudo o que for exposto é para se orar, em seguida;
- Nunca expor um irmão para os membros (iguais), sem o seu consentimento;
Nesse caso, é conveniente que o Líder tenha tido conhecimento prévio.
- Qualquer dificuldade de um irmão, independentemente de consentimento, deve ser exposta ao Líder,
que por sua vez, compartilhará com o Pastor.

7.1. Diretrizes para o compartilhamento da Palavra:


a) Não pressione ninguém a orar, falar ou compartilhar. Estimule as pessoas, mas não as pressione.
Isso pode afastá-las do grupo, principalmente se elas são visitantes ou novos convertidos.
b) Não deixe que os irmãos aproveitem a oportunidade para falar de assuntos irrelevantes. Cada um
deve compartilhar somente o que Deus falou consigo através da Palavra ministrada no dia ou sobre
algo que ele está enfrentando em sua vida prática. Ao final, na comunhão, todos estão livres para falar
de quaisquer outros assuntos.
c) Estimule o compartilhamento de problemas e lutas pessoais com o grupo. Onde há honestidade os
vínculos são firmados. Tenha o bom senso de perceber os limites de detalhes das confidências
compartilhadas.
d) Todo testemunho deve ser para edificar e motivar o grupo. Desestimule toda palavra negativa e
pessimista.
e) Nunca permita discussões doutrinárias ou crítica a outras igrejas, seitas, religiões ou política. O
momento não é para debater doutrina ou política, mas para relatar vivências pessoais.
f) Não deixe que uma pessoa monopolize o tempo falando excessivamente.
g) Não permita que um irmão exponha a falha de outro. Cada um deve falar somente dos seus
próprios pecados, lutas e fracassos.
h) Não tente ter todas as respostas. Uma vez que alguém faz uma pergunta, não se julgue na

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VISÃO CELULAR – IBNAI 2010
obrigação de ter que dar uma resposta. Caso não saiba, diga que vai perguntar ao seu Líder ou ao
Pastor e depois trará a resposta ao grupo.
i) A regra geral para o Líder é: esteja sempre alegre e bem humorado nas reuniões. Isto libera a
tensão, relaxa o corpo e descansa o nosso espírito. Todo o grupo se ressente de um Líder
constantemente melancólico. Se não se sentir em condições de conduzir a reunião, peça ajuda à sua
cobertura.
j) Lembre-se sempre de deixar o Espírito dirigir a reunião. Deus pode usar alguém nesse momento de
compartilhamento e dar uma virada na reunião. Seja sensível a isso.
k) Seja sempre pontual. De preferência, chegue 15 minutos antes da hora marcada. Se precisar se
atrasar, ligue informando e se desculpando pelo imprevisto.

7.2. A melhor forma de conduzir o compartilhamento é fazendo perguntas aos membros


As pessoas estão mais interessadas no que elas têm a dizer do que no que elas têm de ouvir, por isso, a
melhor forma de estimular o compartilhamento na célula é fazendo perguntas.
No final de cada período de ensino da Palavra ou estudo, escreva algumas perguntas para facilitar o
compartilhamento do grupo.
a) Perguntas envolvem o grupo
Quando não há envolvimento, não há discipulado e mudança; não há instrução e ensino. É impossível
envolver pessoas sem fazer-lhes perguntas! O Líder precisa trabalhar para que cada membro da célula
compartilhe algo significativo com o grupo a cada semana.
b) Perguntas edificam relacionamentos
A célula possui muitos objetivos, e um deles é a edificação de relacionamentos e vínculos de amor.
Boas perguntas ajudam o grupo a se conhecer e aprofundar os vínculos. Quando respondemos
perguntas falamos de nós mesmos e nos damos a conhecer. Quando somos conhecidos e conhecemos
os outros, os medos e constrangimentos desaparecem.
c) Perguntas nos ajudam a descobrir as necessidades da célula
Os Líderes precisam conhecer o nível espiritual de cada membro e quais as suas necessidades mais
urgentes. Essas informações são claramente fornecidas quando as pessoas respondem às perguntas. As
perguntas revelam o grau de maturidade do grupo. Não é possível haver compartilhamento na célula
sem perguntas.

7.3. Como elaborar boas perguntas


Todo Líder de célula precisa ser um especialista na arte de formular perguntas. Não podemos deixar
nenhuma pessoa excluída do compartilhamento e as perguntas são a melhor forma de envolvê-las.
a) Boas perguntas são amplas
Nunca faça uma pergunta cuja resposta seja simplesmente sim ou não. Uma boa pergunta deve
estimular o compartilhamento e não bloqueá-lo.
b) Boas perguntas não inibem a resposta
Um Líder resolve perguntar para alguém: "você crê na Bíblia, não crê?" Esta é uma pergunta
repressora que já traz a resposta que esperamos que a pessoa nos dê.
c) Boas perguntas estimulam a honestidade
É melhor perguntar: "O quê?", "Qual?", ou "Como?", do que perguntar "por que?". É melhor
perguntar, por exemplo, "Como você se sentiu?", do que "Por que você sentiu?"
Respostas aos porquês são difíceis e quase sempre polêmicas. Mas, quando perguntamos: "O quê?",
"Qual?" ou "Como?", a resposta é quase sempre pessoal e prática; é um estímulo à honestidade.
d) Boas perguntas produzem novas perguntas
Perguntas amplas estimulam as opiniões e as experiências, além de favorecerem o pensamento e
aprendizagem. Se depois de perguntar algo a alguém o compartilhamento acaba, então a nossa
pergunta não foi feliz.

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VISÃO CELULAR – IBNAI 2010

7.4. A honestidade na célula


Um dos objetivos do compartilhamento é que as pessoas possam também abrir eventuais dificuldades
pessoais e buscar ajuda no grupo.
Somos perdoados quando confessamos nossos pecados a Deus; mas somos curados quando também
confessamos aos nossos irmãos.

Sua tarefa como Líder de célula é criar um ambiente onde as pessoas possam ser honestas e encontrar
ajuda para sua dificuldade.

Procure eliminar toda barreira à honestidade em sua célula.


Veja como você pode estimular a honestidade na célula:
a) Estimule um ambiente adequado
Os membros da célula estão mais interessados em discutir teologia do que se envolver com vidas
carentes do amor de Deus. Estão mais interessados na festividade do que nas pessoas". Crie, então,
um ambiente que valorize as pessoas e suas necessidades.
b) Ensine as pessoas a serem sensíveis
Uma das maiores barreiras à honestidade surge quando pensamos que somos os únicos com
problemas. Quando estamos numa batalha e ninguém se solidariza conosco, a tendência é nos
sentirmos os piores e mais fracos da igreja. Sempre que alguém estiver em dificuldade, solidarize-se
com ele, compartilhando algo pessoal também.
c) Não permita, na célula, a presença dos "amigos de Jó"
Eventualmente, alguns irmãos bem intencionados, são muito rápidos em oferecer diagnósticos. E
assim, ao invés de ajudar-nos, acusam-nos, dizendo: "Você não tem orado o suficiente "ou "O diabo
está oprimindo você", etc. Tais comentários até podem ser verdadeiros, mas precisam ser expostos de
forma a não produzir fardo e acusação.
Há pessoas que não expõem suas dificuldades financeiras, por temor de serem acusadas de
infidelidade nos dízimos e nas ofertas. Outras carregam enfermidades sozinhas com receio de alguém
afirmar que aquela doença é castigo de Deus, por algum pecado oculto e não-confessado. O que não
falta em nosso meio são os "amigos de Jó". Estão sempre prontos a dizer: "Se não houvesse pecado
na sua vida, você não estaria assim".

7.5. Não permita inconfidências


Uma das maiores barreiras à honestidade é o medo das fofocas.
Se as pessoas perceberem que algum membro da célula não é confiável elas jamais se abrirão ali
honestamente.
Momentos de uma reunião da Célula de 2º Nível
- Envolvimento ou quebra-gelo
- Louvor e adoração
- Edificação na Palavra
- Compartilhamento
- Oração pelas necessidades
- Comunhão
Um formato simples de reunião
1. Coloque as cadeiras em forma de círculo;
2. Apresente os visitantes, quando houver;
3. Use uma forma de "quebra-gelo";
4. Testemunhe alguns motivos de louvor;
5. Ministre a Palavra para aquela reunião;
6. Facilite a conversa no compartilhamento;
7. Compartilhe a "visão do grupo";

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VISÃO CELULAR – IBNAI 2010
8. Ore pelas pessoas necessitadas;
9. Termine com um lanche, caso seja possível.

8 - Dicas importantes para o sucesso da célula

Para a estrutura e desenvolvimento da reunião na célula, primeiramente considere que a média de


assistência em cada célula deve ser: C1ºN de 9 a 15 pessoas e C2ºN até 7 pessoas em seu início. A
reunião deve ter 1 hora de duração, para que fique um “gostinho de quero mais”. O Líder deve chegar
com dez a vinte minutos de antecedência para preparar o ambiente, em companhia do anfitrião e seu
auxiliar.
Constituição de uma célula:
- Anfitrião (aquele que oferece a casa)
- Líder (irmão escolhido pelo Pastor para dirigir a Célula Tronco – C1N)
- Cobertura (irmão que participa da Escola de Líderes e dirige a C2N)
- Auxiliar (o braço direito do Líder) – Está sendo treinado para se tornar Líder
- Participantes (Todos os membros ativos e pessoas convidadas)

8.1. O tempo da reunião – 1 hora

a. Introdução (10 Minutos): Durante este tempo, deve-se despertar o interesse pela reunião. Trocar
breves saudações, dar boas-vindas aos novos, ouvir um testemunho curto e destacar a benção de estar
reunidos (Sl 133.1-3);

b. Louvor e Adoração (10 Minutos): Este tempo deve contribuir para preparar os corações para o
tema que será exposto no ensino do dia (Cl 3.16b);

c. Exposição do tema (25 Minutos): O Líder deve agir com segurança, demonstrando que está
verdadeiramente preparado para dirigir o tema para o grupo. Deve expor o estudo de uma maneira
simples e usar uma linguagem clara (contextualizada) que impacte os assistentes (II Tm 2.16);

d. Aplicação do tema (5 Minutos): Durante este tempo, o Líder deve apresentar ilustrações que
ajudem a dar um sentido prático ao ensino exposto, levando cada pessoa a aplicar o aprendido em sua
vida diária, de modo imediato (II Tm 3.17);

e. Atividades finais (10 Minutos): Aproveite o encerramento para adorar a Deus e orar pelas
necessidades das pessoas, centralizando o interesse nos novos (Tg 5.16b). Caso seja servido um
lanche, será oferecido após esse período final, que será usado para comunhão e confraternização.

8.2. Erros a evitar na célula (IMPORTANTE)


1. Que alguém que não esteja autorizado ministre libertação ou imponha mãos;
2. Que os assistentes tomem a palavra fazendo com que o Líder perca o controle da reunião;
3. Que o Líder fale o tempo todo;
4. Descuidar do visitante (todos devem abraçá-lo/a) ou de qualquer participante;
5. Que sejam geradas discussões inúteis;
6. Mudar continuamente o local, dia e horário da reunião;
7. Demorar-se mais tempo que o estipulado (1 hora);
8. Falta ou atraso do Líder da Célula.

8.3. Mandamentos da célula


1. Ame a VCI e não se desvie da Visão Celular da IBNAI;
2. Vele pela sua santidade e do grupo;
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VISÃO CELULAR – IBNAI 2010
3. Não permita que a célula seja infrutífera;
4. Reúna-se uma vez por semana;
5. A célula deve ajudar a restauração familiar de todos;
7. Prepare cada membro para ser cobertura de outros;
8. Não permita murmuração e fofocas dentro da célula.

9 - Resolvendo problemas na célula

Cada Líder enfrentará diversos problemas durante as reuniões e na vida do grupo. Normalmente serão
pessoas que, pelas suas atitudes, tenderão a obstruir o fluir de Deus no grupo.
Para proteger os membros e manter a integridade da célula o Líder ou Cobertura deve restringir essas
atitudes em amor, ciente de que ele está ali, confirmado pela autoridade que lhe foi dada pela Igreja.
9.1. O membro pecaminoso
A Palavra de Deus diz, em I Coríntios 5.13, que devemos “expulsar de entre nós o malfeitor”. Deus é
muito zeloso pela Sua santidade e também é muito zeloso pela santidade da Igreja. Ele não permitirá,
de forma alguma, o pecado no meio do Seu povo. Cada Líder deve saber que não basta haver
crescimento numérico sem haver santidade.
Mesmo diante de situações desagradáveis ou de pecado, não se esquecer de que somos uma Igreja
onde pessoas de todos os povos, credos e estilos de vida podem se achegar para experimentar o amor
e o perdão de Jesus, encontrar aceitação e amizade, descobrir respostas práticas para os problemas e
dificuldades da vida e também encontrar ambiente para compartilhar suas vitórias e a generosidade de
um Deus que ama a todos, mesmo aqueles que não se importam com Ele.
Pregamos o Evangelho da Graça, de um Deus que nos aceita assim como estamos; com todas as nossas
desilusões, culpa, medo, barreiras e inseguranças, mas que nos faz entrar nos Seus átrios pela fé.
Baseados em I Coríntios 5.11-13, dizemos que seis grupos de pecados não podem ser tolerados, sendo
a pessoa reincidente e que não deseja o tratamento de Deus e a correção dos irmãos, tratada fora do
ambiente da Célula, sem ser desprezada ou esquecida:
Impureza - Prostituição, homossexualismo, lesbianismo e congêneres.
Avareza - É o amor ao dinheiro
Idolatria - Inclui feitiçaria, adivinhação, prognóstico, consulta aos mortos, etc.
Maledicência - Inclui calúnia, difamação, infâmia, mexerico, fofoca, etc.
Bebedice - Toda embriaguez provocada por bebida alcoólica, drogas ou remédios
Furto - Aqui inclui-se: ladrão, assaltante, chantagista, etc.
Como lidar com o pecaminoso?
O membro faltoso deverá primeiro ser admoestado pelo irmão que testemunhou ou tomou
conhecimento do erro. Se o faltoso ouvir e abandonar o erro, o pecado deve ser coberto.
Se o membro faltoso voltar a pecar a sua falta deverá ser informada ao seu Líder da célula que irá
admoestá-lo, em companhia da testemunha do pecado.
Caso o pecaminoso não mude de conduta e continue no pecado, o Líder deve entregar o problema para
o Pastor. Caso o irmão não ouça também o Pastor, ele deverá ser convidado a se retirar da célula até
que resolva mudar de vida.
Nesse caso, seu líder não deve abandoná-lo e se esquecer dele, conforme oração feita no Pacto.
9.2. Aquele que se acha mais espiritual que os outros
O super-crente, certamente, tentará impressionar o grupo com os seus dons e poderes especiais. Ele
sempre discorre sobre passagens bíblicas difíceis e assuntos polêmicos. E, se lhe deixarem falar,
provavelmente criticará o Líder do grupo, ainda que sutilmente, procurando mostrar o quanto é mais
capacitado e experiente.

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VISÃO CELULAR – IBNAI 2010
Como lidar com esse tipo de membro?
Na hora do compartilhamento, o Líder não deve encorajá-lo a falar muito sobre suas experiências.
Deve também procurar redirecionar o assunto e dar oportunidade para outras pessoas opinarem. E
quando perceber oportunidade, deve conversar com a pessoa em particular, mostrando-lhe os objetivos
do grupo e o quanto ela pode ser útil servindo os irmãos. Sutilmente, coloque-o para servir em algo
mais humilde, que trate com o seu EGO.
9.3. Aquele que é discipulado à distância por Líderes de outras igrejas
Normalmente, esse tipo de membro estará sempre se referindo ao conhecimento obtido fora da Igreja e
assumindo uma atitude crítica tanto em relação ao grupo quanto ao Líder. Tais pessoas podem trazer
confusão e, até mesmo, levar a célula a morrer.
Como lidar com esse tipo de membro?
Não permita que alguém com estas características ensine no grupo, muito menos aos novos
convertidos. Não admita críticas contra a visão da Igreja, nem comparações com o que acontece em
outros lugares. Procure estar com ele a sós, e mostre-lhe a necessidade de ter como discipulador
alguém da liderança da Igreja e não pessoas de fora. Leve essa situação ao conhecimento dos demais
líderes na reunião da CP (Célula do Pastor), para que possa ser trazida mais orientações sobre a
situação.
9.4. Pastores que vêm de fora
Depois que a Igreja cresce, passa a atrair muitos pastores desgarrados de outras igrejas. Geralmente,
eles vão ao grupo e, sutilmente, resistem à autoridade do Líder, tentando até mesmo controlar a célula.
Comumente, se utilizam do título de pastor para causar impressão e ficam indignados quando não são
reconhecidos como pregadores.
Como lidar com esse tipo de membro?
O Líder não deve se intimidar com o título de pastor ostentado pelo irmão. Ao contrário, deve procurar
mostrar-lhe que ele é bem-vindo no grupo, mas somente será reconhecido como pastor ali, depois que
a Igreja reconhecê-lo. Cabe também ao Líder mostrar ao irmão que em nossa Igreja valorizamos a
função e não o título. Por outro lado, o Líder não deve se esquecer que ali, ele é o pastor e não permitir
que o irmão monopolize o assunto, durante o tempo de compartilhamento.
9.5. O irmão muito falante
É aquele que procura monopolizar o tempo de compartilhamento. Normalmente opina sobre todos os
assuntos, ainda que não os conheça a fundo. Conta longas histórias ou ilustrações que não têm nada a
ver com o que está sendo discutido e muda de assunto o tempo todo. É muito imprudente em seus
discursos: fala de situações íntimas que não deveriam ser compartilhadas no grupo e, geralmente, mata
a reunião quando abre a boca. Este tipo de irmão atrai a antipatia dos irmãos e costuma ser rejeitado.
Como lidar com esse tipo de membro?
O Líder deve ajudar o irmão falante a se expressar dirigindo-lhe comentários do tipo: “Parece que você
tem experimentado muitas coisas, mas o que gostaríamos de saber é o que Deus falou com você hoje,
nesta reunião”. Se ele persistir em sua digressão, o Líder deverá confrontá-lo, dizendo: “Para que os
outros também possam compartilhar, por favor, resuma a sua conclusão em trinta segundos”. O Líder
deve mostrar amor e paciência, sem rejeitar o irmão.

9.6. A pessoa que é antiga na Igreja, mas que ainda não lidera
Normalmente, as pessoas mais antigas que não atingiram posição de liderança tendem a participar do
grupo de forma inconstante e sem compromisso. Pessoas desse tipo, quando participam, são difíceis de
ser lideradas e sempre pensam que, por serem mais antigas, devem ter uma posição diferente.
Comumente são saudosistas e se referem ao passado como “os bons tempos”. Por se referir ao passado
como sendo melhor que hoje, tais pessoas produzem discórdia no grupo.
Como lidar com esse tipo de membro?
Não se deve dar nenhum tratamento especial a tais pessoas. O Líder deve enfatizar, constantemente,
que tempo de Igreja não faz de ninguém um Líder. No tempo de compartilhamento estimule o tal

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VISÃO CELULAR – IBNAI 2010
irmão a falar sobre o que Deus está fazendo em sua vida hoje, e, quais são os seus alvos imediatos em
Deus. Desafie-o a entrar na visão e a ser um líder de C2N!
9.7. O crítico da visão
Tais pessoas inicialmente serão muito sutis, mas no decorrer do tempo expressarão suas opiniões
acerca da liderança e da Igreja. Talvez apenas façam expressões de ironia e sarcasmo quando algum
Líder for mencionado na reunião. Estas pessoas, além de fazerem com que um espírito de divisão e
sectarismo penetre no grupo, podem também se tornar um tropeço na vida da Igreja.
Como lidar com esse tipo de membro?
Quando ele expressar suas críticas, o Líder deve dizer ao grupo que todos ali têm liberdade para fazer
suas críticas; todavia, a célula não é o lugar apropriado para isso. Quem tiver críticas e/ou “sugestões”
a fazer, faça-as pessoalmente aos Líderes. Se o irmão insistir diga que se todos concordarem anotará as
críticas e entregará pessoalmente ao pastor. O Líder deve mostrar ao grupo que todos têm liberdade de
dar sugestões construtivas e trazer novas idéias, mas que as críticas negativas devem ser abolidas
porque elas não trazem edificação para a Igreja e nem contribuem na comunhão dos santos.
9.8. Anfitriões que não são hospitaleiros
O anfitrião é uma pessoa muito importante no contexto da reunião da célula. Um anfitrião que
frequentemente está ausente no dia da reunião pode ser um grave problema. Existem aqueles que, pela
idade e temperamento, tendem a manipular o grupo e se julgam no direito de falar o que bem
quiserem, a qualquer hora. Pessoas assim podem impedir o fluir de Deus nas reuniões e,
consequentemente, destruir o grupo.
Como lidar com esse tipo de membro?
O Líder deve admoestá-lo amorosamente e mostrar-lhe o seu papel no grupo. Deve também
conscientizá-lo tanto sobre o dom da hospitalidade, quanto sobre os benefícios que, na Bíblia, são
prometidos aos que recebem a Igreja em sua casa. Se os problemas continuarem, a única alternativa é
mudar o grupo de residência.
9.9. Crianças destruidoras
Esta é uma situação delicada que o Líder deve administrar com muito cuidado e paciência. Uma
repreensão pública pode ser danosa e inibir os pais de levar os filhos à reunião. Por outro lado, tolerar
por muito tempo o problema pode causar muito desgaste aos anfitriões e ao pessoal da célula.
Como lidar com esse tipo de membros?
Se os pais da criança forem novos no grupo, todos devem exercitar a paciência e procurar contornar o
problema segurando as crianças de uma maneira a demonstrar insatisfação. Caso seja um grupo
maduro a melhor alternativa é uma orientação pública sobre o problema. Separe uma reunião para falar
sobre o papel de cada um na célula e o dever dos pais de cuidar dos seus filhos.
9.10. O grupo se recusa a multiplicar
Existem muitas causas para este problema. A primeira é que os membros se tornaram confortáveis
demais na companhia uns dos outros. Eles se apegam fortemente a esses relacionamentos e não
querem deixá-los. Alguns chamam essa doença de koinonite.
A segunda causa desse problema é que as pessoas experimentaram um grande mover na sua célula e
agora temem que esse mover desapareça no novo grupo.

Como lidar com esse tipo de membros?


Nas duas situações mencionadas anteriormente a solução é relembrar a todos a visão da multiplicação
e mostrar-lhes a necessidade da salvação das vidas. Todos precisam estar cientes de que a unção é boa;
mas que ela existe para o propósito da multiplicação. A comunhão é boa, mas também só tem sentido
quando gera fecundidade e produz filhos.
9.11. A maioria dos membros não está indo à celebração de domingo
Depois que uma Igreja transiciona-se completamente para o modelo de igreja em células, um
fenômeno poderá ocorrer: as pessoas começarão a preferir as reuniões da célula que as reuniões de
celebração aos domingos. Os motivos podem ser muitos, mas o mais comum é a distância. Na medida
que a Igreja cresce, as células vão ficando cada vez mais distantes. Mas, às vezes, a causa é que não há
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VISÃO CELULAR – IBNAI 2010
estacionamento no prédio da igreja, o trânsito é ruim, os cultos são muito lotados e até mesmo o
horário do culto pode ser um problema numa área particularmente perigosa.
Como lidar com esse tipo de membros?
O Líder deve observar se essa situação é fruto de descompromisso com a igreja local. Se esse for o
caso, os membros devem ser seriamente exortados. Todavia, se a causa for qualquer um dos motivos
mencionados, não há muito o que fazer. Toda igreja precisa crescer em quantidade, qualidade e
também em estrutura física.

10 - Planejamento da implantação da Visão Celular

Consideramos os passos abaixo como fundamentais para a implantação da Visão Celular da IBNAI,
embora estejamos cientes de que certamente podemos ter omitido alguma ação igualmente importante.
Nesse caso, os Líderes das CT, reunidos com o Pastor, farão as inclusões e suprimirão o que for
considerado desnecessário. Tenhamos sempre em mente que um bom planejamento está sujeito ao
replanejamento e às acomodações que uma mudança dessa importância requer, principalmente porque
a vida da Igreja está em questão.

10.1. Passos que precisam ser considerados pelos Líderes

1. Acelerar o preenchimento das Fichas de Frequentadores para finalizar na 1a semana de maio;


- Os Lideres das CT devem concentrar esforços para o preenchimento das Fichas.

2. Definir dia e horário do encontro da Célula do Pastor (CP) e das (CT);

3. Concepção da Visão Celular para a IBNAI, incluindo as atividades, estudos a serem desenvolvidos,
células paralelas ou Redes (como a dos diáconos, jovens e adolescentes), etc.;

- Definir datas de Encontros das Células Completas (ECC), na Igreja, quando todos (C1º e 2ºN), de um
único Núcleo, estarão juntos no templo.

- Quais atividades serão mantidas e em quais dias deverão ser utilizados para elas.

- Quais serão os locais de reunião das CT? Serão fixos? Considerar utilização do PAIFER e da IBNAI.

4. Divulgação da Visão para a Igreja através do Pastor e lideres de CT, a iniciar pelos diáconos e
liderança da Igreja;

5. Definição da composição das Células-Tronco (CT), levando em consideração o equilíbrio na


maturidade, limitações e dificuldades dos irmãos;

6. Definição da escolha dos Auxiliares da CT a partir de uma lista elaborada pelo Pastor, podendo ter a
participação dos lideres de CT;

- Considerar a possibilidade de mudanças na composição das CT, a partir da 2a avaliação da Visão, na


2a quinzena de junho.

7. Uma vez definida a composição da CT, cada Líder deve procurar seus liderados em separado, após
divulgação para a Igreja e, posteriormente, reunir todos para prestar os esclarecimentos necessários;

- Com quais pessoas cada um tem mais contato? Visando dar cobertura. (que não fazem parte de uma
CT ou C1N)

- Com quem gostaria de ter mais contato? (afinidade e empatia)


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VISÃO CELULAR – IBNAI 2010
8. Reunir Líderes das CT, após serem ouvidos os seus liderados, para definir composição das Células
de 2º Nível (C2N);

9. Cada Líder de CT, juntamente com os seus liderados, definir dia e horário das reuniões das C2N.
- Considerar a possibilidade de mudanças na composição das C2N, a partir da 2a avaliação da Visão,
na 2a quinzena de julho.

10. Estudar a possibilidade da implantação de um Projeto por Célula, como forma de integração,
comunhão e atrair visitantes para as Células de 2º Nível – C2N.

Projetos:

Milícia da Fé Leitura em Casa Biblioteca Itinerante Mensagem em Cartas O Bom Samaritano

10.2. Cronograma de implantação da visão celular da IBNAI

ABRIL MAIO JUNHO JULHO


N ATIVIDADE (datas 1 2 2 0 1 1 2 0 0 1 2 3 0 1 2 2
º ao lado : 4ª feira) 4 1 8 5 2 9 6 2 9 6 3 0 7 4 1 8

Preenchimento das
o o
0 Fichas de
k k
1 Frequentadores

0 Escolher os Líderes o
2 das Células-Tronco k

0 Concepção da Visão o o o o
3 Celular para a IBNAI k k k k

0 Definição da escolha o
4 dos Auxiliares da CT k

0 Iniciar encontro da o o o
5 Célula do Pastor (CP) k k k

0 Divulgação da Visão o o
6 para a Igreja k k

Definição da
o o
0 composição das
k k
7 Células-Tronco (CT)

Cada Líder da CT deve


o
0 procurar seus Auxiliar
k
8 e liderados

0 Iniciar encontro das


9 C1N ou CT

1 Rearranjo na composição
0 das C1N

29
VISÃO CELULAR – IBNAI 2010
Definir composição das
o
1 Células de 2º Nível
k
0 (C2N)

Cada Líder de (C2N)


1 procurar seus
1 liderados

1 Iniciar encontro das


2 C2N

1 Implantação dos
3 Projetos das células

1 Rearranjo na composição
3 das C2N

1 IMPLANTAÇÃO DA
4 VISÃO

Avaliação da Visão
1 Celular (no âmbito da
5 CT)

(Haverá flexibilidade na implantação de cada item, ficando à critério do Pastor a definição do início de cada
etapa, independentemente da sequência aqui concebida)

11 – Apêndices

I - O Segredo do Sucesso
A história da igreja está repleta de atitudes corajosas e orações heróicas e de cristãos com os olhos
espirituais voltados para os céus.
Hudson Taylor foi um jovem voluntarioso que tinha uma mãe e uma irmã de oração. Um dia sua irmã
prometeu que iria orar todos os dias até a conversão de seu irmão. Um mês depois, Hudson, para não
ficar entediado, estava concentrado na leitura de um livro qualquer quando seus olhos foram atraídos
para a frase “O fim do trabalho de Deus.” Isto capturou a sua atenção, depois o seu coração. Naquele
momento o Espírito Santo deu a notícia a sua mãe, que estava se joelhos por causa de seu filho, que
suas preces foram respondidas. Hudson Taylor tornou-se conhecido como um dos pioneiros das
missões modernas. Ele deu sua vida à China e fez da oração a base de seu ministério.
Mais tarde em sua carreira, quando o ministério que ele tinha estabelecido precisava de novos
trabalhadores, ele mandou um telegrama a todos os cristãos de Londres que dizia: “Orando por novos
trabalhadores em 1887.” Quatro anos antes ele havia orado por 70 novos funcionários durante um
período de três anos, e Deus atendeu à oração enviando 100 em um ano. Algo sem precedentes.
Hudson também orou por $50,00 de renda extra sem solicitação. E mais, ele também orou a Deus para
que as doações viessem em largas quantias de dinheiro.
A resposta veio em 1887 mesmo. Seiscentos homens e mulheres dedicaram suas vidas a servir como
missionários, os quais cento e dois foram selecionados para a obra na China. Além disso, $ 55,00 de
renda extra veio sem qualquer espécie de apelo. E veio de apenas onze pontos de origem diferentes.
Não digo que tudo foi como vento fácil para Taylor. Oração nem sempre previne a dor ou perdas
temporais. Durante a revolução Boxer, muitos dos convertidos de Taylor, que tinham se tornado
obreiros na causa, foram massacrados, e missões foram queimadas – tudo apesar das determinadas
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orações. Depois da morte de Hudson Taylor, um homem com o nome de D. E. Host o substituiu. Ele
escreveu um livro intitulado Behind The Ranges. Ele estava tentando analisar um problema que
percebeu enquanto trabalhava em duas vilas na China. As pessoas, com quem ele trabalhava e orava
não estavam muito bem espiritualmente. Mas na outra vila, os cristãos estavam indo bem! Então ele
começou a perguntar a Deus o que estava acontecendo. Como aquelas pessoas que estavam a distancia
poderiam estar melhor espiritualmente do que aquelas com quem ele vivia e trabalhava?
O Senhor o impressionou a ver que embora ele gastasse muito tempo aconselhando, pregando e
ensinado com aqueles com quem vivia, ele gastava muito mais tempo em oração por aqueles a
distancia. Ele concluiu que havia quatro elementos básicos em fazer discípulos:
1º oração, 2 º oração, 3º oração, 4º Bíblia, nessa ordem e nessa proporção.
A oração também funcionou na América, como está ilustrada na história do reavivamento de 1858,
contada pelo Dr. J. Edwin Orr. Um homem de oração chamado Jeremias Lamphier decidiu começar
um grupo de oração na sala de cima no edifício da Igreja Holandesa Reformada do Norte em
Manhattan. Ele distribuiu folhetos convidando pessoas a juntarem-se a este grupo de oração, e da
população de um milhão de habitantes compareceram seis pessoas. Na semana seguinte 14
compareceram, depois 23, e então o grupo resolveu reunir-se todos os dias para orar. Logo, a igreja
ficou cheia, depois a igreja Metodista na John Street, então a igreja Episcopal da Trindade na esquina
da Wall Street com a Broadway.
Em fevereiro de 1858, igreja estava completamente cheia. Morace Greeley, o famoso editor, enviou um
repórter com um cavalo e um microfone escondido ao redor para ver quantos estavam pregando. Em
uma hora ele detectou só 12 encontros, mas ele contou 6.100 pessoas.
Então o movimento de oração começou a explodir, dez mil pessoas foram convertidas em Nova
Iorque. O movimento espalhou-se pela Nova Inglaterra, onde os sinos da igreja traziam pessoas para
orar às 08h00min da manhã, ao meio dia e às 06h00min da noite. Cerca de um ou dois milhões de
pessoas de uma população de 30 milhões foram convertidos naquele pais, e o reavivamento espalhou-
se em muitos outros.
Quando o reavivamento alcançou Chicago, um jovem sapateiro veio à igreja Congregacional e
perguntou se podia ensinar na escola dominical. O superintendente disse: “Me desculpe, eu já tenho 16
professores, mas vou colocá-lo na lista de espera.” O jovem disse:
– “Eu quero fazer algo agora”.
– “Bem, inicie uma classe”
– “Como posso iniciar uma?”
– “Trabalhe com alguns garotos. Então os traga aqui e essa será a sua classe.”

Esse jovem reuniu um grupo de meninos em uma praia no lago Michigan e os ensinou versos da Bíblia
e jogos Bíblicos. Então os levou para a Igreja Congregacional. Seu nome era Dwight Lyman Moody, e
esse era o começo de seu ministério, que durou 40 anos. Anos depois, Dwight L. Moody, agora como
evangelista renomado, estava em Londres, já há alguns meses, enquanto uma nova igreja estava sendo
construída em Chicago. Ele estava determinando a não pregar, mas um pastor insistiu com ele para
pregar em sua igreja. Depois que ele pregou no domingo de manhã, gentilmente disse que voltaria à
noite. Mencionou que nunca havia tido uma experiência tão difícil ao pregar em sua vida. A igreja
estava absolutamente fria e morta, sem um traço da mudança do Espírito de Deus.
Contudo, naquela manhã houve uma mudança extraordinária. A igreja estava abarrotada e o lugar
estava quente e alegre com o Espírito Santo. Moody disse: “Os poderes de um mundo invisível
desceram sobre o auditório”. Moody ficou impressionado ao fazer um chamado, contrário aos seus
planos, e ver 500 pessoas irem à frente. Ele as mandou sentarem de volta, pensando que elas haviam
entendido errado, e então fez o apelo novamente. O mesmo grupo avançou novamente. Um
reavivamento maior começou naquela igreja e naquela vizinhança. Centenas de vidas foram mudadas.
O que fez a diferença naquela noite? Um dos membros da igreja tinha vindo do culto matutino para o
lugar onde ela e sua irmã, que não podia andar, moravam. Quando ela contou a sua irmã que um
visitante de nome Dwight L. Moody havia pregado, sua irmã empalideceu e disse: “eu li sobre ele há
algum tempo atrás em um jornal americano, e eu tenho orado a Deus para enviá-lo a Londres e para
nossa igreja. Se eu tivesse sabido que ele estava indo pregar esta manhã, eu teria deixado de tomar café
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e teria orado por ele enquanto pregasse. Agora irmã, saia da sala e feche a porta e não me dê jantar, e
não importa quem venha, não deixe que me vejam. Eu vou orar por toda a tarde e noite.” E esse era o
segredo do sucesso de Moody em Londres. Alguém orou para que os obstáculos fossem quebrados.
A oração também provou ser extremamente importante para uma missão evangélica na Califórnia.
Maxwell, enquanto estava pastoreando no sudeste da Califórnia, criou a estratégia de dar a cada um de
seus membros um pequeno livro de bolso para manter uma ativa lista de cinco nomes. Estes livrinhos
tinham uma pagina para cada pessoa, com espaço para vários fatos sobre essa pessoa. O pastor
Maxwell pediu a esses membros para guardar este livrinho e orar por estes nomes todos os dias. Ele
descobriu que a cada 18 meses, na média, ele poderia batizar uma pessoa entre cinco.
Loren Nelson foi chamado para ser pastor em Cottage Grove, Oregon, 1973. Ele acreditou no poder da
oração, e então pediu a seus membros para listar todos seus amigos que gostariam de ver batizados,
para que os colocassem na sua lista de oração pessoal. A única condição solicitada era que os membros
fossem nas casas destas pessoas, e se aproximassem deles em amizade. Loren fez uma lista com 86
nomes e começou a visitar e orar.
Três anos depois Loren foi chamado para um novo distrito. Antes de ir embora, ele centralizou sua
atenção no primeiro nome da lista. Este homem nunca havia sido batizado. Loren discutiu a questão
com seu primeiro ancião, que se propôs a orar por toda a noite. No dia seguinte este homem fez uma
decisão, foi batizado e se tornou o novo ancião daquela igreja. E quanto aos 85 nomes da lista? O
trabalho fervoroso resultou no batismo de 86 pessoas em três anos!
Dr. Paul Y. Cho descobriu o poder da oração como jovem pastor de uma congregação carismática. Ele
estava pastoreando uma igreja na Coréia de 3.000 cristãos, quando ele anunciou que Deus o estava
chamando para gastar mais tempo com ele em oração. Alguns destes membros, contudo, o queriam
para gastar quatro ou cinco horas em oração, outros membros da diretoria não concordaram com suas
prioridades e o abandonaram. Logo a igreja começou a crescer. A igreja do Doutor Cho em Seul,
Coréia, alcançou em 2007 aproximadamente 800.000 membros. A maior igreja do mundo, hoje, maio
de 2010, já conta com quase um milhão de membros.
Dr. Cho foi interrogado acerca do segredo do seu sucesso. Aqui estão os três elementos do crescimento
de uma igreja de sucesso de acordo com o pastor da maior igreja do planeta:
(1) oração;
(2) oração;
(3) oração.

“Há uma grande diferença da igreja na América e da igreja da Coréia”, diz Dr. Cho: “A igreja da
América possui muitos projetos, mas pouca oração, a igreja na Coréia possui muita oração e poucos
projetos.”
Dr. Cho possuía 800.000 membros em 2007, um jornal cristão com uma circulação de mais de um
milhão de cópias, 800 missionários que a igreja enviava ao redor no mundo, e uma grande
universidade cristã. Então como ele encontra tempo para orar por várias horas durante o dia?
A resposta, claro, é que seria impossível fazer todas estas coisas sem orar por varias horas por dia.
Aqui está uma das mais excitantes descobertas: Ninguém perde tempo por orar; ao contrário, só
ganha. Por quê? Porque em um momento Deus pode resolver problemas que levariam meses para ser
resolvidos por nós. ”Eu descobri que meu melhor e minhas ideias mais criativas vêm a mim quando
gasto tempo com Deus em oração. Aqueles que tagarelam uma oração de três minutos de manhã, estão
perdendo algumas das melhores ideias em sua carreira. Orações feitas de coração funcionam.
O Dr..Cho disse que quando sua igreja alcançou 300.000 membros, um pastor de uma igreja de 3.000
membros o visitou. O pastor disse: ”Dr. Cho, preciso entender algo. Sou um pastor coreano como o
senhor o é, mas você tem 300 mil e eu tenho três mil, então algo não está claro para mim.”
Então o pastor, sem nenhuma arrogância, começou a comparar a sua formação com a do Dr. Cho. “Eu
me preparei na América, enquanto você estudou em uma escola Bíblica aqui na Coréia. Além disso,
tenho comparado as gravações dos seus sermões com os meus sermões. Penso que prego melhores
sermões. Agora o que eu não entendo é por que eu prego melhor, tive melhor preparo acadêmico, e só
tenho 3 mil membros, enquanto você tem 300 mil.”

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O Dr. Cho respondeu: “Você ora?”
“Oh sim”, disse o ministro.
“Quanto tempo, perguntou Cho?”
Ele respondeu: “Eu oro 30 minutos diariamente.”
Após uma pausa, esse ministro perguntou ao Dr. Cho: “E quanto tempo você ora?”
O Dr. Cho respondeu: “Algo em torno de uma a três horas por dia.” Então, num sorriso completou: “A
diferença entre 30 minutos e 3 horas é a diferença entre 3 mil e 300 mil.”
A igreja de Cho não é a única igreja cristã que prioriza a oração naquele país. Toda Coréia do Sul está
inflamada com a oração. É claro que existem fatores sociológicos: a nação tem enfrentado a
perspectiva de invasão pela Coréia do Norte. Calma e abundância geralmente levam à satisfação, mas
o perigo dirige homens e mulheres para Deus.
Por isso os cristãos na Coréia são os campeões da oração. (coincidentemente talvez, seus estudantes
são os campeões mundiais de matemática, colocando-se no primeiro lugar em uma competição
internacional feita há alguns anos atrás. Estudantes americanos ficaram em último. Humm. Talvez a
oração na escola não seja uma má ideia).
Dr. Peter Wagner visitou uma vez uma igreja presbiteriana na Coréia. Ele foi convidado para visitar a
reunião de oração de manhã bem cedo. A hora da oração. A igreja se dispôs a se encontrar às 05h00min
da manhã para uma hora de oração. Nesta manhã em particular havia uma tempestade terrível, e o Dr.
Wagner suspeitou que poucos estariam presentes. Imagine sua surpresa ao encontrar 4.000 pessoas
preenchendo cada cadeira daquele auditório às 05h00min da manhã da pior manhã do ano.
Como resultado de toda oração, coisas notáveis aconteceram na Coréia. Um capelão que foi transferido
da Alemanha para a Coréia, descobriu que os mesmos sermões que atraíram poucas respostas na
Alemanha, atraíram multidões e mudou vidas na Coréia.
Freqüentemente pensamos que a oração é uma arma defensiva. Alguma coisa para nos proteger do mal.
Mas oração é mais que uma mera arma defensiva. É uma arma ofensiva, para ser usada contra o reino
das trevas. Nossas armas, disse Paulo, não são as armas do mundo. Ao contrário, ele insiste, elas
possuem o divino poder para destruir fortalezas (2 Co 10:4). Nenhuma bomba de mil megatons pode
atingir as fortalezas que buscamos destruir. Nós temos algo mais forte, tão forte que Cristo disse que as
portas do inferno não prevalecerão sobre ela. (Mt 16:18)
Suspeito que muitas pessoas tomam este fato para explicar que os portões do inferno estão atacando a
igreja. Mas portões não atacam. O que o verso diz é que os portões do inferno não são capazes de
resistir. É a igreja que ataca – ou supõe-se que seja. Então com uma promessa como esta, por que não
lutamos de joelhos para resgatar aqueles que foram pegos no reino da escuridão e trazê-los ao reino da
luz?
As orações de Daniel resultaram em três semanas de guerra entre o Anjo de luz e o príncipe da
escuridão, controlando a nação da Pérsia (Dn 10). Como resultado Gabriel venceu porque Daniel
jejuou e orou por três semanas. A luta de Daniel com Deus em oração ajudou a determinar o destino
de sua oração
O ponto de todas estas historias é que o poder de Deus é derramado costumeiramente em uma nação
ou em uma igreja, quando um pequeno grupo de pessoas se junta para fazer da oração, uma prioridade
em suas vidas. Por que não desencadear esse poder, agora mesmo na IBNAI?
II - Os segredos da Coréia
O testemunho de uma irmã que visitou a igreja da Coréia:
1) Oração
A oração é a chave do avivamento. Nosso problema em relação à oração é que queremos respostas
rápidas automáticas, e prontas. A oração exige disciplina e persistência. Oramos alto, mais muito
rápido. Se começarmos a orar aqui e agora em pouco tempo teremos pessoas cansadas. Alguns revelam
esse cansaço abrindo os olhos e a boca.
O Brasil hoje está experimentando uma colheita, referente ao tempo em que as igrejas oravam tanto
que as mulheres tinham vergonha de usar saias curtas porque os joelhos eram feios de tanto orar de
joelhos. Os homens ao chegarem às congregações a primeira coisa que faziam eram dobrarem os
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joelhos diante de Deus. Colhemos de uma época em que as igrejas tinham SINOS para serem tocados
pra fazer o povo parar de orar se não, não paravam; hoje temos que inventar um sino que faça o povo
orar.
Em Coréia vi esse tipo de sino novamente. O Dr. Cho fala: Vamos orar! Então gritam três vezes o
Nome do Senhor, e depois começam orar como uma cachoeira, e pra pararem tem que tocar um SINO.
Nós aprendemos a gritar, mas ainda não aprendemos a orar. Um grito qualquer um dá, mas oração
exige disciplina. Oração exige paciência. Oração é uma atitude solitária em relação a outros e plena de
comunhão com Deus.
Eles têm mais de trezentas montanhas de oração. E saem vários ônibus da igreja o dia todo para essas
montanhas. E lá eles oram em grupo com grandes clamores, e oram em disciplina persistente nas
grutas de oração.

Um Brasileiro gritou bastante e depois saiu logo. Então um coreano, que nunca saberei quem é, disse:
Brasileiro bobo grita muito e ora pouco. Eles sabem gritar, mas sabem também que vida de oração é
vida de disciplina persistente.
Dr. Cho ora três horas por dia TODOS OS DIAS, lembrem-se que homens de sucesso fazem todos os
dias o que homens sem sucesso fazem de vez em quanto. (Daniel 6.12).
1 hora pra mortificar a carne.
1 hora pra encher-se do Espírito (em línguas)
1 hora pra fazer pedidos
Nós oramos menos de uma hora só pra fazer pedidos. Nosso problema tem a ver com falta de
disciplina e busca por resultados rápidos. O tempo mínimo de oração exigido por Jesus pra seus
discípulos e uma hora (Mt 26.40).
Com oração se consegue tudo, sem oração não consegue nada. Eles viram um país inteiro ser mudado
pelo poder da ORAÇAO, então eles oram muito porque eles sabem o que a oração pode fazer.
Nós reclamamos da vida com Deus e pensamos que estamos orando, mas orar é mais do que isso.
Tenho visto que orar é algo tão misterioso que não se sabe explicar. É algo que a gente faz, mas não
explica.
Hoje não quero explicar oração! Quero apenas dizer-lhes que se não orarem não verão milagres, mas
se orarem, vocês SERÃO milagres. Minha casa será chamada CASA DE ORAÇÃO para todos os
povos! A coisa mais importante que fazemos aqui é a ORAÇÃO. Alguns não suportam o tempo de
oração nas reuniões, mas é um dos momentos que Deus mais gosta.
Na comunhão olhamos pra quem está do lado, na oração pra AQUELE QUE está acima. Na comunhão
a atenção é horizontal, na oração é vertical. Na comunhão vejo quem está do meu lado, mas na oração
olho pra Aquele que está Sobre mim. Na comunhão vejo o homem, mas na oração VEJO AQUELE
QUE VIVE EM MIM.
Na verdade os três princípios de êxito são:
1- Orar;
2- Orar; e
3- Orar Novamente.

Jesus tinha uma vida de oração intensa: Marcos 1:35, Lucas 5:16.
Se Jesus precisava orar pra enfrentar seus dias, imagine você e eu? O segredo da Coréia foi segredo na
vida de muitos homens. Poderia citar Abraão Lincoln que disse: “Muitas vezes me ponho de joelhos
pra orar, pela esmagadora convicção de que não tinha outra saída. Percebia que meus recursos e dos
que estavam a minha volta, pareciam insuficientes para o dia”.

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Poderia citar vários homens que descobriram esse segredo, gente como: Charles Finney, John Wesley,
Jonatas Edwards, George Miller, David Yonggi Cho e muitos outros.
Uma pessoa disse ao Dr. Cho: “Como eu tenho uma igreja só de 300 pessoas e estou sempre atolado
com meu tempo, e complicado com meus problemas, e o senhor com tanta idade (71 anos em fevereiro
de 2007) tem uma igreja com mais 800 mil pessoas, quase um milhão de crentes, e TEM TEMPO DE
ORAR 3 HORAS POR DIA, COMO?”.
A resposta foi: “Se eu não orasse três oras por dia, certamente teria seus problemas. Você não é
culpado porque pecou ou errou, é culpado por não orar, orar é tudo (orai pra não entrar em tentação).

2) Organização e disciplina
Na Coréia eles perguntam se você quer ir ao banheiro 15 minutos antes do culto começar, porque
depois que começar você não sai mais. Se, é pra ficar em pé, todos ficam uniformemente em pé. Se
ficar assentado, o diácono pede pra você se levantar. Se todos se assentarem e você ficar em pé um
diácono chega perto de você e pede pra assentar também.
Se você falar durante a pregação, a pessoa que esta na fila de traz bate no seu ombro e pede silêncio
pra que ela possa ouvir a voz de Deus, através da mensagem da noite. Não pode bater foto na hora
errada! É claro que se trata de outra cultura, mas também se trata de princípios de Deus, e princípios de
Deus, cabem em qualquer cultura da terra.
3) Honra ao líder
Eu vou falar algumas coisas que vai escandalizar alguns! Mas estou narrando o que vi na Coréia, que
no Brasil pode ser tratado em outro nível, mas de mesma forma, e com o mesmo principio.
Quando o Dr. Cho saiu do barraquinho onde ora por três horas, todos os sábados, na Montanha de
Oração, os discípulos colocaram um tapete vermelho pra ele sair, pois estava descalço (já que lá dentro
tem que orar descalço). Eles falam do Dr. Cho com muito respeito.
O que poderia ser esse tapete vermelho entre nós?
- Chamar o pastor de pastor! Tem gente que pensa que pode chamar o pastor pelo primeiro nome como
se fosse muito íntimo;
- Pode ser, levar um copo de água pra seu líder. O que pode ser o tapete vermelho no Brasil? Não falar
mal do seu pastor, especialmente na ausência dele;
- Puxar uma cadeira pra seu líder se assentar. Às vezes o pastor chega à igreja e está muito cheia e não
tem lugar pra ele.
Então, muitas vezes nem sabemos honrar o líder, não é nem que não queiramos, mas estamos tão mal
acostamos com isso. É algo tão diferente de nossa cultura e nosso hábito que nos chocamos quando
vemos isso na Coréia. Não sabemos honrar nossos líderes, e pior, não entendemos que honrando o
líder estamos honrando não o homem, MAS A DEUS.
Jesus disse: se alguém vos recebe, a mim me recebe e quem me recebe, recebe aquele que me enviou.
O Senhor nos abençoe e nos guarde;
O Senhor faça resplandecer o Seu rosto sobre nós, e tenha misericórdia de nós;
O Senhor sobre nós levante o Seu rosto e nos dê a paz.
Números 6:24-26
_____________________________________

Missão da IBNAI:
Servir a Deus e abençoar a quem estiver ao nosso
alcance; honrar ao Senhor e seguir seus passos na
compaixão pelos perdidos, os solitários, os
quebrantados, os perdedores, os fracassados;
proclamar Sua Verdade e agregar em Sua família os
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VISÃO CELULAR – IBNAI 2010
que crêem; reproduzir neles o caráter de Jesus
Cristo e fazê-los discípulos do Reino.

W: www.ibnai.com.br @: ibnai@ibnai.com.br

Divulgar para os membros das células de 2° Nível: www.ibnai.com.br/visaocelularibnai

Essa apostila é resultado de pesquisa sobre Visão Celular encontrado na Internet, experiências
vivenciadas pelos líderes atuais da Visão da IBNAI, vivências compartilhadas por irmãos que já
tiveram e ainda têm participação em igrejas que funcionam em células ou que não mais funcionam e
de pastores que estão ou não atuando em células. Todas essas experiências somadas foram adaptadas à
realidade de nossa Igreja, condição social da população do Alto Independência, Petrópolis – RJ, onde a
IBNAI está situada geograficamente.

Não esgotamos o assunto e nem consideramos que a Visão Celular da IBNAI se encerra nessas
páginas, mas nos esforçaremos como servos do Senhor e Igreja de Deus, para que Ele complete Sua
obra em nossas vidas a fim de que tenhamos sensibilidade para enxergar com clareza, o que Ele
mesmo deseja que façamos como seu povo, na propagação do Seu Reino, tanto no Alto Independência,
arredores, toda a cidade de Petrópolis e até onde Ele nos enviar.

Participantes nas ideias e experiências que contribuíram para a elaboração:


Pr. Sivanir e esposa Fátima
Irmãos: Jeferson, Suany, Clébio, Adriano e Emilson

Compilado e adaptado pelo irmão Emilson Damasceno de Andrade


Petrópolis, 26 de maio de 2010

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