CENPA – Centro de Educação Profissional ÁGATA

Trabalho de Conclusão de Curso

Caso Clínico de SHIATSU em Adolescentes com Lombalgias

Maringá

2010
 MARCELO LABOISSIÈRE DE CARVALHO

Caso Clínico de SHIATSU em Adolescentes com Lombalgias

Trabalho de conclusão de Curso

como requisito parcial à
conclusão do Curso Técnico em
Massoterapia pela ÁGATA.

Orientadora: Profª Neide Maria

Maringá

2010
 AGRADECIMENTOS

A Profª Neide Maria pela sua atenção e colaboração despendida para a orientação e
coordenação de nosso curso.

Ao Mestre Robson Bélli pela atenção e tolerância dos ensinamentos extras passados a
mim para a realização desse curso.

Aos meus pais pela paciência e incentivo na realização desse curso.

Enfim, a todas as pessoas que indiretamente e diretamente contribuíram para a

realização desse trabalho.
“Ninguém é feliz nem infeliz. Todo
mundo é aprendiz. E o maior
aprendizado é compreender que
somos como nos fazemos.
Herdeiros dos nossos atos, estamos
onde nos colocamos, pois atraímos
as condições que plantamos.”

Sonya Gomes
 RESUMO

Este caso foi escolhido devido a pouca falta de importância que se tem com esse tipo
de público, pois é nesta fase do processo evolutivo humano, em que o ser humano começa a
se definir tanto corporalmente como psico-emocionalmente, e estes fatores contribuem em
seu estado de saúde. A terapia SHIATSU visa estabelecer o reequilíbrio holístico total do
cliente, além de promover uma boa manutenção preventiva do ser. Através dos canais de
energia e de pontos distribuídos pelo corpo seguindo estes canais, percebemos que onde
existe uma deficiência de energia ocorrendo pelo canal (que chamamos de meridiano(s)) a
pessoa costuma sentir dor local em cima do ponto referido, podendo desencadear a mesma
deficiência para diversos outros pontos provocando diversas patologias.

Palavras chave: Shiatsu, Lombalgia, Adolescentes, Reequilíbrio.

 ABSTRACT

This case was chosen due to lack of little importance that you have with that kind of
audience as it is at this stage of human evolutionary process, in which the human being begins
to define both bodily and psycho-emotionally, and these factors contribute to its health.
Shiatsu therapy is to establish a rebalancing holistic total customer, and promote a good
preventive maintenance being. Through the energy channels and points distribution
throughout the body following these channels, we realize that where there is a deficiency of
energy occurs through the channel (which we call the meridian (s)) the person is usually local
pain upon the point that it could trigger the same disability for several other points causing
various diseases.

Keywords: shiatsu, back pain, Teens, Rebalancing.

 SUMÁRIO

AGRADECIMENTOS ...................................................................................................................... 3

RESUMO ...................................................................................................................................... 5

1. NTRODUÇÃO ...........................................................................................................................11

2. DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA (SHIATSU) ..............13

2.1 O DESENVOLVIMENTO DO SHIATSU NO JAPÃO E SEUS ESTILOS ......................................... 14

3. FUNDAMENTOS DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA (SHIATSU) ....................................... 15

3.1 O Diagnóstico na MTC ......................................................................................................... 16

3.2 Patologias e Síndromes ....................................................................................................... 16

3.3 Teoria Zhang Fu ................................................................................................................... 17

3.4 Yin – Yang ….......................................................................................................................... 17

3.5 Teoria dos Cinco Elementos ................................................................................................ 18

3.6 Relação de Geração e Inibição ............................................................................................. 18

3.7 As Substâncias Essenciais (QI, Jing, Xue e Jin Ye) e Suas Funções ....................................... 20

3.8 Teoria dos Meridianos ......................................................................................................... 22

3.8.1 MERIDIANO DO PULMÃO.................................................................................................. 23

3.8.2 MERIDIANO DO INTESTINO GROSSO ................................................................................ 24

3.8.3 MERIDIANO DO ESTÔMAGO ............................................................................................. 25

3.8.4 MERIDIANO DO BAÇO-PÂNCREAS .................................................................................... 26

3.8.5 MERIDIANO DO CORAÇÃO ............................................................................................... 27

3.8.6 MERIDIANO DO INTESTINO DELGADO .............................................................................. 28

3.8.7 MERIDIANO DA BEXIGA .................................................................................................... 29

3.8.8 MERIDIANO DO RIM ......................................................................................................... 30

3.8.9 MERIDIANO DA CIRCULAÇÃO E SEXUALIDADE (PERICÁRDIO) .......................................... 31

3.8.10 MERIDIANO DO TRIPLO AQUECEDOR ............................................................................. 32

3.8.11 MERIDIANO DA VESÍCULA BILIAR ................................................................................... 33

3.8.12 MERIDIANO DO FÍGADO ................................................................................................. 34

3.8.13 MERIDIANO DO VASO GOVERNADOR .............................................................................35

3.8.14 MERIDIANO DO VASO DA CONCEPÇÃO .......................................................................... 36

4.0 INDICAÇÕES E CONTRA INDICAÇÕES DO SHIATSU .............................................................. 37

5. CONCEITOS DA LOMBALGIA SOB A VISÃO DA MEDICINA OCIDENTAL E CHINESA ................ 38

5.1 Funções da Coluna Vertebral ............................................................................................... 39

5.2 Visão Detalhada da Coluna Vertebral .................................................................................. 39

5.3 Lombalgia ............................................................................................................................ 41

5.4 Sintomas .............................................................................................................................. 41

5.5 Causas Gerais da Lombalgia ................................................................................................ 41

5.6 Lombalgia na MTC ............................................................................................................... 41

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................ 43

REFERÊNCIAS

ANEXOS

GLOSSÁRIO
 LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Tokujiro Namikoshi ..................................................................................................... 14

Figura 2. Shizuto Masunaga ...................................................................................................... 15

Figura 3. MERIDIANO DO PULMÃO ............................................................................................23

Figura 4. MERIDIANO DO INTESTINO GROSSO .......................................................................... 24

Figura 5, 6, 7. MERIDIANO DO ESTÔMAGO .............................................................................. 25

Figura 8, 9, 10, 11. MERIDIANO DO BAÇO-PÂNCREAS .............................................................. 26

Figura 12. MERIDIANO DO CORAÇÃO ....................................................................................... 27

Figura 13. MERIDIANO DO INTESTINO DELGADO ..................................................................... 28

Figura 14. MERIDIANO DA BEXIGA ............................................................................................ 29

Figura 15, 16, 17. MERIDIANO DO RIM ..................................................................................... 30

Figura 18. MERIDIANO DA CIRCULAÇÃO E SEXUALIDADE (PERICÁRDIO) .................................. 31

Figura 19. MERIDIANO DO TRIPLO AQUECEDOR ....................................................................... 32

Figura 21. MERIDIANO DO FÍGADO ........................................................................................... 33

Figura 22, 23. MERIDIANO DO VASO GOVERNADOR ................................................................ 34

Figura 24. MERIDIANO DO VASO DA CONCEPÇÃO .................................................................... 35

Qin Shi Huang Di (Primeiro Imperador Amarelo) .................................................................... 11

Diagrama do Tai Ji ..................................................................................................................... 17

Ciclo dos 5 Elementos ............................................................................................................... 19

Conceito do Qi ........................................................................................................................... 20

Meridianos ................................................................................................................................ 21

Passagem do Qi sobre Meridianos ........................................................................................... 22

Relações com os Cinco Elementos ............................................................................................ 22

Localização da Lombalgia ......................................................................................................... 38

Curvaturas da Coluna Vista Lateral .......................................................................................... 39

 LISTA DE ABREVIATURAS

MTC= MEDICINA TRADICIONAL CHINESA

 1. INTRODUÇÃO

Qin Shi Huang Di (Primeiro Imperador Amarelo)

Desde há muitos anos atrás até os dias de hoje, milhares de pessoas são acometidas
com a dor lombalgia, ao menos uma vez em sua vida. Esse problema acaba sendo a causa
mais comum em limitação das atividades diárias nas pessoas desde a adolescência até aos
mais idosos. Cerca de 80% destas pessoas sofrem com este tipo de problema, sendo que até
mesmo o publico adolescente entra dentro dessa porcentagem.

A lombalgia é uma dor decorrente da região lombar, que geralmente é relacionada a

algum trauma com ou sem esforço. Ela pode ter origem desde um motivo psicogênico,
vascular ou até mesmo postural. Em relação a origem postural, ela pode ser estática, quando é
causada por má postura e cinética, quando é decorrente por uma biomecânica incorreta.
Sobre a origem psicogênica, é causada por problemas mentais, ou seja, como a depressão por
exemplo, levando a uma mudança de comportamento, levando a uma má postura. Com
relação a origem vascular, ela pode ser originada por mudanças hormonais, o que é muito
comum em meninas.

A Medicina Tradicional Chinesa possui um vasto campo de atuação, para o tratamento

de vários problemas de saúde. Sua forma de agir no tratamento desses problemas, é procurar
conhecer a origem destes, e tratar diretamente na raiz da origem, não excluindo os vários
níveis de evolução no processo destas doenças.
 A medicina tradicional chinesa (MTC), também conhecida como medicina chinesa é a
denominação usualmente dada ao conjunto de práticas de medicina tradicional em uso na
China, desenvolvidas ao longo dos milhares de anos de sua história. É considerada uma das
mais antigas formas de medicina oriental, termo que engloba também as outras medicinas da
Ásia, como os sistemas médicos tradicionais do Japão, da Coréia, do Tibete e da Mongólia.

A MTC se fundamenta numa estrutura teórica sistemática e abrangente, de natureza

filosófica. Ela inclui entre seus princípios o estudo da relação de Yin/Yang, da Teoria dos Cinco
Elementos, Zang Fu e do sistema de circulação da energia pelos meridianos do corpo humano.
Tendo como base o reconhecimento das leis fundamentais que governam o funcionamento do
organismo humano e sua interação com o ambiente segundo os ciclos da natureza, procura
aplicar esta compreensão tanto ao tratamento das doenças quanto a manutenção da saúde
através de diversos métodos.

O Shiatsu, assim como outras técnicas com base na MTC, procura através de pressões
nos pontos dos canais de energia, restabelecer a qualidade de vida do paciente. O Shiatsu
sendo aplicado em adolescentes, principalmente no sexo feminino, permite fazer com que a
liberação de hormônios, o crescimento dos ossos, os alimentos ingeridos e a ação dos fatores
externos (como frio, vento, calor) não interfira desmasiadamente em seu crescimento, pelo
fato de que por seu corpo ainda estar em formação, acabam se tornando mais vulneráveis em
relação a formação de um ser adulto.
 2. DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA (SHIATSU)

O Shiatsu e caracterizado por sua grande simplicidade. Ele se desenvolveu a partir de

uma forma anterior de massagem chamada Anma, no Japão (Anmo ou Tuina, na China), que
utiliza técnicas como esfregar, apalpar, apertar, tamborilar com os dedos, pressionar e puxar,
influenciando os músculos e os sistemas circulatórios.

Na China, o Tuiná remonta ao reinado do Imperador Huang di, durante o qual era
chamado de Anwu. Nas Épocas da Primavera e Outono, e dos Estados Combatentes (há dois
mil anos), o Tuiná, que era então chamado de Anmo, desenvolveu-se num largamente usado e,
mais basicamente, perfeito método medicinal. Por exemplo, Bian Que, um excelente médico
que vivia naquele tempo, usou uma vez uma terapia global, incluindo Anmo, para tratar um
príncipe herdeiro do Estado de Guo, que sofria de uma doença chamada síncope, com efeitos
curativos miraculosos, livrando-o das garras da morte.

Até as Dinastia Qin e Dinastia Han, nos tempos dos Três Reinos (205 aC. - 280 dC.), as
experiências acumuladas e os métodos criados nos tempos anteriores, ambos na antiga prática
médica, que foi enriquecida e resumida, passo a passo, contribuíram para a publicação do livro
sobre Anmo, intitulado Huang Di Qi Bo Na Mó Jing Shi Juan - Clássicos sobre Massagem do
Imperador Amarelo e de Qi Bo. Este foi o primeiro livro da história da Medicina Tradicional
Chinesa. Felizmente, nós podemos ainda ter uma visão geral de um outro grande trabalho,
chamado Huang Di Nei Jing, escrito na mesma época, que é o mais antigo clássico da Medicina,
preservado até hoje na China.

Neste livro Huang Ti Nei Ching, o Imperador Amarelo questiona com seu médico Ch’i
Po sobre patologias, doenças ligados à medicina e principalmente a saúde, e Ch’i Po acaba lhe
dizendo que dependente de regiões e de clima, é desenvolvido tipos de diferentes formas de
tratamento, e que a forma d tratamento usando massagem e técnicas físicas, acabou sendo
desenvolvida na região central da china, sendo o Shiatsu a sua forma moderna desta tradição
milenar.

A medicina chinesa foi introduzida no Japão por um monge budista, no século VI, e,
com ele, registrou-se um influxo da filosofia e cultura chinesas. O Taoísmo, o Budismo e o
Confucionismo foram às três principais correntes do pensamento chinês, cada uma delas
combinando e entretecendo de modo diverso os conceitos do Tao e do Yin-Yang. Contudo, o
grande florescimento da medicina oriental deu-se no Período Edo (16O3-1868) quando os
Shoguns Tokugawa voltaram às costas à influência européia de Portugueses e Holandeses e
promoveram o desenvolvimento das tradições orientais.

Nessa época, até os tempos modernos, a massagem que antes podia ser praticados
por massagistas cegos, teve uma perda significativa, devido as instruções serem limitadas a
estes. Conseqüentemente pela prática dos médicos fitoterapeutas serem mais rigorosas, o
Anma foi associado a prática da descontração e do prazer. Sendo assim, foi só na primeira
parte do século XX que se Shiatsu foi desenvolvido.
 2.1. O DESENVOLVIMENTO DO SHIATSU NO JAPÃO E SEUS ESTILOS

O Shiatsu foi desenvolvido pelo clínico geral Tamai Tempaku, que publicou um livro
chamado Shiatsu Ho em 1919. Tamai praticou e aplicou em seu livro Anma, Ampuku (uma
antiga forma de massagem abdominal utilizado durante a gravidez e o parto) e Do-in
(exercícios terapêuticos), e, além disso, havia estudado bastante bem anatomia, fisiologia e
massagem ocidentais que incorporou em sua técnica.

Tokujiro Namikoshi

Figura 1

Nascido em 15/11/1905, Namikoshi para ajudar a mãe, que sofria de artrite, empregou
técnicas de fricção e compressão. Teve a sua aprendizagem em Anma, mas continuou a
aperfeiçoar um método pessoal. Como não havia médicos no vilarejo, Namikoshi não podia ver
sua mãe sofrer daquela maneira, e para poder ajudá-la, junto com seus irmãos, começaram a
se revezar e passar a mão e pressionar o local dolorido.

Com isto, notou-se que toda vez que Namikoshi pressionava-a ela sentia uma melhora,
sendo que através disso, encorajou-o dizendo a ele que suas mãos lhe faziam bem. A partir
deste elogio, mesmo sem saber anatomia e fisiologia, com suas mãos e dedos sensíveis, que
sentiam as diferenças na condição, calor, rigidez ele começou a ajustar sua pressão manual.

Com muitas aplicações, verificou que era melhor usar 80% de pressão e 20% de
fricção, concentrando-se em locais mais rígidos e fazendo pressão sobre ambos os lados da
região medial da coluna.

Sendo assim, em 1925 Namikoshi funda o Shiatsu Institute of Therapy em Hokaido,

porém só em 1964 o Shiatsu foi reconhecido independente do Anma e de outras formas de
massagem.
Zen Shiatsu

Figura 2

A segunda pessoa a influenciar o Shiatsu no final do século 20, foi Shizuto Masunaga,
que possuindo formação de psicólogo, procurando saber através da fisiologia, das sensações
emocionais, e do desequilíbrio energético espirituais, desenvolveu um sistema que tornou o
Shiatsu mais eficiente, conhecido por Zen Shiatsu.

Este sistema denominado “Zen Shiatsu”, foi emprestado do nome da abordagem

direta à espiritualidade dos monges Zen budistas do Japão, onde ele procurou descobrir qual
dos "aspectos da vida", descritos pelas funções dos meridianos, está perturbado, servindo-se
de uma teoria específica de balanço energético (conhecida por Teoria Kyojitsu).

Masunaga também desenvolveu exercícios especiais que estimulam o fluxo do Qi,

chamado “Makko Ho”. Estes exercícios foram desenvolvidos como uma maneira ao
reequilíbrio das pernas, alinhando corretamente a cabeça e coluna, estimulando o fluxo de
sangue, sensibilizando o sistema nervoso e aumentando a flexibilidade.

Terapia dos Tsubo

A terceira figura notável no desenvolvimento do Shiatsu neste século é Katsusuke

Serizawa, um estudante de fisioterapia, Shiatsu, medicina chinesa, estava particularmente
interessado em uma explicação científica dos meridianos de energia. O foco de seus estudos
foi sobre acupontos ou (como são chamados em japonês) tsubôs.

Recorrendo aos conceitos tradicionais da medicina oriental, estudou a localização e

funções dos tsubo situados nos meridianos, e, utilizando modernos métodos elétricos de
mensuração, testou os meridianos e os tsubo, para provar cientificamente a sua existência.

A terapia dos tsubo, como Serizawa chamou ao seu método de tratamento, concentra-
se muito nas potencialidades terapêuticas dos pontos e pode empregar massagem,
compressão, acupuntura, moxibustão ou qualquer dos aparelhos de estimulação mais
modernos que se encontram hoje no mercado. Porém, a forma ocidental de Tsubo Serizawa da
terapia, chamada Shiatsu Acupressão e não é tão conhecido como Zen Shiatsu e outros estilos.
 3. FUNDAMENTOS DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA (SHIATSU)

3.1 O Diagnóstico na MTC

O diagnóstico na MTC é feito sob alguns aspectos básicos, como:1) observar; 2)ouvir e
cheirar; 3) perguntar sob o histórico do paciente e 4) palpar o pulso (Pulsologia), tórax e
abdome.

Esses métodos porém se baseiam em cima de alguns princípios teóricos, que são:1)
relação de yin/yang; 2)teoria dos 5 elementos; 3)8 trigramas do Ba Gua; 4)teoria dos
órgãos Zang Fu; 5)meridianos de energia; 6)6 níveis; 7)4 estágios da doença e 8) Triplo
Aquecedor.

As técnicas de diagnóstico são:1) Pulsologia; 2)observação de: face, olhos, língua,

orelha, voz ;3) palpação do corpo(em especial no abdome); 4)comparação de temperatura em
diferentes partes do corpo.

3.2 Patologias e Síndromes

Na MTC as patologias internas tem como causa, alguns desequilíbrios: 1)emoções

(muito fortes e prolongadas); 2)má alimentação; 3)cansaço excessivo; 4)falta de repouso.

Suas principais perturbações energéticas são: sintomas moderados e sutis, e evolução

gradual. (patologia crônica)

Já as patologias externas, tem como causa alguns fatores externos:1)frio; 2)vento;

3)secura; 4)calor; 5)umidade; 6)canícula.

Suas principais perturbações são: início rápido, sintomas intensos e agudos, e

evoluções rápidas. (patologia aguda)

A MTC também apresenta seus sinais, sintomas e síndromes, sendo elas:

Sinais:1) Clínicos: observados diretamente na consulta (rosto, língua, pulso)2)

Funcionais: o paciente diz em consulta.
Sintoma: São os sinais relatados pelo paciente.
Síndrome: É o conjunto de sintomas. Estes são regulares e consistentes.

Síndromes gerais, são um conjunto de sintomas que está relacionado ao corpo

humano em geral, que são: 1)vazio de qi; 2vazio de sangue; 3vazio de yin/yang; 4)estase;
5)umidade-mucosidade; 6)umidade -mucosidade-calor; 7)plenitude-calo.

Síndromes de órgão, é o conjunto de sintomas que se referem a perturbação de um

dos órgãos principais, tais como: 1) Baço-pâncreas; 2) Rim; 3)Fígado; 4) Coração; 5) Pulmão.
3.3 Teoria Zhang Fu

As funções dos órgãos (zhang) são armazenar as energias vitais, o sangue e os líquidos
corporais que constituem a base para a produção e mantimentos das atividades vitais do
corpo humano. São eles :1)Coração –força centrífuga - energia yang; 2)Fígado – força
centrífugo –energia yang; 3)Pulmão – força centrípeta – energia yin; 4)Baço-Pâncreas – força
centrípeta energia yin; 5)Rins – força centrípeta – energia yin;

As funções das vísceras (fu) são de transformar e transportar todas essas substâncias e
depois excretá-las. São elas: 1)Intestino Delgado – força centrífuga – energia yang; 2)Intestino
Grosso – força centrípeta – energia yin; 3)Vesícula Biliar – força centrífuga – energia yang;
4)Estômago – força centrífuga – energia yang; 5)Bexiga – força centrípeta - energia yin.

Exceções: Triplo Aquecedor e Pericárdio, migram de energia nas estações de primavera

e verão para Yang e outono e inverno para Yin.

3.4 Yin – Yang

Diagrama do Tai Ji

O conceito de Yin Yang é um dos mais importantes da MTC, e do Shiatsu. A unidade Ki

ou Chi manifesta-se em dois aspectos opostos e complementares: Yin e Yang, sendo que se
pode dizer que Yin é o princípio negativo e Yang o positivo.

Para que haja a saúde física e mental é necessário que exista perfeito equilíbrio e
harmonia do fluxo de energia no organismo, pois o bloqueio dessa energia é o primeiro estágio
para se desenvolvimento de doenças. Qualquer ser vivo, fenômeno, objeto, etc., ocorre da
inter-relação constante de Yin e Yang. A diversificação da unidade é constituída pela
manifestação desses dois aspectos antagônicos de energia, que formam um infinito de
combinações e constituem o universo.

A relação de interdependência de Yin e Yang significa que cada um deles existe sob a
dependência da presença do outro, sendo que nenhum deles pode existir isoladamente. Não
teríamos dia se não houvesse noite; não teríamos frio se não houvesse calor. Portanto,
podemos concluir que Yin e Yang estão ao mesmo tempo em oposição e em interdependência.

Em atividades fisiológicas, a transformação de substâncias em função ou vice-versa,

está encerrada na teoria da interdependência da relação do Yin e do Yang. Substâncias que são
Yin têm função Yang, pois a matéria-prima é a base do produto, enquanto que o produto é
reflexo da existência da matéria prima. Apenas quando há substratos nutritivos amplos é que
os órgãos Zang-Fu funcionarão bem. E, apenas quando temos um bom funcionamento dos
órgãos Zang-Fu é que teremos o constante estímulo para a produção de substratos nutritivos.
A coordenação e o equilíbrio entre a substância e a função são as garantias vitais das
atividades fisiológicas.
 A Teoria Yin-Yang abrange três itens:

a)Nos estados de tranqüilidade, o Yin e o Yang estarão em harmonia; nos de

agitação, o Yin e o Yang estarão em desequilíbrio. O mesmo princípio aplica-se
aos elementos; haverá harmonia quando apresentarem um equilíbrio entre
Yin e Yang, e agitação quando houver um conflito entre Yin e Yang.

b)Em nenhuma substância observar-se-á desenvolvimento e endurecimento se

houver predomínio de Yin ou Yang isoladamente.

c)Em certas circunstâncias favoráveis, o Yin poderá transformar-se em Yang e

o Yang em Yin. Quando o Yin está em excesso, o Yang estará em depleção.
Ao contrário, estando Yin fraco, o Yang encontrar-se-á forte.

Podemos citar como exemplos da polaridade de Yang e Yin na natureza:

O céu forma-se pela acumulação de Yang. A terra por acumulação de Yin;

Yin está sempre calmo. Yang sempre agitado;
Yang se transforma em energia. Yin para criar vida natural.
O sol e as estrelas são Yang. A lua e os planetas são Yin.

3.5 Teoria dos Cinco Elementos

Originalmente, na China, designava-se os cinco elementos de Wu-Hsing; sendo que Wu

significa cinco e Hsing, andar. Os cinco elementos (a Madeira, o Fogo, a Terra, o Metal e a
Água) são, na realidade, os cinco elementos básicos que constituem a natureza. Existe entre
eles uma interdependência e uma interrestrição que determinam seus estados de constante
movimento e mutação.

A Teoria dos Cinco Elementos ocupa um lugar importante na medicina chinesa, porque
todos os fenômenos dos tecidos e órgãos, da fisiologia e da patologia do corpo humano, estão
classificados e são interpretados pelas interrelações desses elementos. Os Elementos são, de
fato, descrições da Ki em estádios e processos de mudança diferentes.

Para entender isso melhor, há que tomar em conta que, na medicina chinesa, os
órgãos não são simplesmente órgãos anatômicos como entendemos na medicina ocidental,
mas se referem de fato a fases, sistemas e energias no corpo.

3.6 Relação de Geração e Inibição

O segundo aspecto importante da Teoria dos Cinco Elementos é a sua descrição muito
específica do fluxo energético, resumido nos Ciclos Criador (Shen) e Controlador (Ko) (figura 2).
No Ciclo Criador, cada elemento origina o seguinte:
 No ciclo da criação, a madeira produz o fogo, o fogo produz a terra, a terra produz o
metal, o metal produz a água, a água produz a madeira.

Isto ocorre porque a Madeira, por sua combustão, é capaz de gerar o Fogo, assim
como promover sua intensidade. Após a combustão da Madeira, restam as cinzas, que são
incorporadas à Terra. Ao longo dos anos, a Terra, sob o efeito de grandes pressões, produz os
Metais. E dos metais e rochas brotam as fontes de Água. Por outro lado, a Água dá vida aos
vegetais e, gerando a Madeira, fecha o ciclo da natureza. A esse tipo de relacionamento, onde
cada elemento gerado dá existência a outro elemento, os antigos denominavam relação Mãe-
Filho. Mãe é o elemento que gera o elemento em questão, no caso Filho. Assim, a Água é Mãe
da Madeira, e esta é Filha da Água.

No ciclo de controle, a madeira controla a terra, a terra controla a água, a água

controla o fogo, o fogo controla o metal, o metal controla a madeira.

Ciclo dos 5 Elementos

A ordem dessa relação é que a Madeira inibe a Terra, a Terra inibe a Água, a Água inibe
o Fogo, o Fogo inibe o Metal e o Metal inibe a Madeira. Na concepção antiga sobre a natureza,
o Metal tem a capacidade de cortar a Madeira, e, além disso, as rochas e metais no solo
podem impedir o crescimento da raiz das árvores (Madeira). A Madeira cresce absorvendo os
nutrientes da Terra, empobrecendo-a, e as raízes das árvores, quando muito longas, perfuram
e racham a Terra.

A Terra, por seu lado, impede que a Água se espalhe, absorvendo-a. Que a Água possa
inibir o Fogo é muito compreensível. O Fogo inibe o Metal, pois o Metal é derretido pelo Fogo.
No relacionamento de inibição há duas facetas que apresentam também um aspecto direto e
outro indireto. Por exemplo, a Madeira é inibida pelo Metal, mas ele inibe a Terra. Nesse
relacionamento de inibição entre os cinco elementos ainda existe inter-relacionamento direto
ou indireto entre eles.

Assim, pode haver uma contra-inibição, na qual o inibidor pode ser inibido. Por
exemplo, normalmente a Água é inibidora do Fogo, mas se este se apresentar intenso e a Água
em pouca quantidade, haverá uma inibição da Água. Todas essas relações só se objetivarão
sob certas condições. Desta maneira, para gerar, há necessidade de que o elemento não se
encontre em deficiência. Para inibir, é necessário que esteja numa boa condição energética.
3.7 As Substâncias Essenciais (QI, Jing, Xue e Jin Ye) e Suas Funções

“Ki, Qi ou Chi

Conceito do Qi

O significado etimológico do ideograma qi ("氣") na sua forma tradicional mais

conhecida e uma imagem do “vapor (气) subindo do arroz (米) enquanto cozinha”. E
freqüentemente traduzido como "ar" ou "respiração", por exemplo, o termo chinês que
significa "respiração" e tiānqi, ou a “respiração do céu”.

Qi – (pronuncia-se chi) é a essência ou substância responsável por tudo que existe no

universo. Ele permeia tudo e compreende tudo. Seja física, ou metafisicamente falando, Qi é a
anima, a força vital e nutridora que está no centro do crescimento e desenvolvimento do
cosmos, Terra e humanidade.

Qi não é vento, água, eletricidade, eletromagnetismo, na realidade tudo isso pode ser
um meio para o Qi “cavalgar” ou ser “retido”. Todas essas definições podem ser vagas ou
abstratas para uma mente racional, mas são muito parecidas, na atualidade, ao que é
chamado na física moderna de campo quântico. No livro “O Tao da Física”, Fritjof Capra afirma:
“Como o campo quântico, Qi é percebido como uma forma tênue e imperceptível de matéria,
a qual está presente por todo o espaço e pode condensar-se na matéria sólida dos objetos.
Esse campo (ou Qi) não é apenas a base essencial por trás de todos objetos materiais, mas
também transmite suas interações mútuas na forma de ondas.”

Jing (Essência)

É a substância responsável pela reprodução e regeneração. Acredita-se ser derivada a

partir de duas fontes: a energia herdada dos pais e da energia que uma pessoa adquire em sua
vida diária (principalmente a partir do ar, alimento e água). Jing regula o corpo para o
crescimento e o desenvolvimento, e trabalha com qi para ajudar a proteger o organismo de
fatores externos prejudiciais.
Xue(Sangue)

É talvez o mais importante de líquido no corpo. Na MTC existem princípios que

defendem que o sangue é o elemento fundamental para a formação dos ossos, nervos, pele,
músculos e órgãos. Ela nutre o corpo, umedece os tecidos do corpo e garante que eles não
sequem. O sangue também contém o Shen, ou espírito, que equilibra a psique. Sangue e
Qi executar muitas das mesmas funções, mas são interdependentes.
Jin Ye(Líquidos Corporais)

São os líquidos que proteger, nutrir e lubrificar o corpo. Estes fluidos incluem suor,
lágrimas, saliva, o ácido do estômago, muco, sêmen, leite materno, e outras secreções
corporais. Na teoria da MTC, o jin são os mais leves, fluidos mais puros, que umedecem e
nutrem a pele e os músculos. A vós, por outro lado, são as mais escuras, os fluidos mais
densos, eles alimentam os órgãos internos, cérebro, ossos e orifícios do corpo.

Os fluidos corporais e sangue estão estreitamente alinhados. Eles têm a mesma fonte,
reabastecer e nutrem entre si. Os fluidos corporais também são intimamente ligados ao Qi. A
perda de líquidos do corpo pode resultar em uma deficiência de Qi, enquanto um
esgotamento de Qi pode causar uma indesejável dispersão dos fluidos corporais.

3.8 Teoria dos Meridianos

Meridianos

Na medicina chinesa a mais antiga referência à Teoria dos Meridianos encontra-se no

livro Hwang Ti Nei Jing que contém descrições precisas sobre seus princípios. No entanto, até
hoje desconhece-se o modo como foi criada a Teoria dos Meridianos, sendo muito provável
que a Acupuntura e as Qi-Kung (artes marciais) tenham contribuído para sua formação.

Ao estimular certos pontos de Acupuntura constata-se que a sensação de calor e

parestesias seguem direções predeterminadas. Os antigos já mencionavam uma sensação de
calor que percorria certas vias do corpo, durante a prática das Qi-Kung. Constatou-se também
que numa doença os sintomas podem manifestar-se em outros lugares, seguindo uma via
precisa de inter relacionamento.
 Podemos pressupor que a Teoria dos Meridianos é o fruto da experiência e da
observação de muitos desde os primórdios da medicina chinesa.

Há no corpo humano muitos pontos cujos efeitos à aplicação do Shiatsu são

semelhantes, talvez por pertencerem a dermátomos iguais. Ao se traçarem linhas conectando
esses diversos pontos análogos, obtiveram- se linhas ou trajetórias longitudinais que foram
denominadas Tin (meridianos) e trajetórias horizontais, denominadas Lo (comunicações).

A experiência clínica demonstrou que havia uma nítida relação entre os órgãos e os
meridianos do corpo. Assim, traçaram-se doze meridianos ordinários; esses tinham relação
direta com os órgãos e vísceras do corpo.
No entanto, o meridiano não só está relacionado com o órgão, como também abrange
uma quantidade de significados baseados em torno de uma determinada função. Na realidade,
a forma mais simples de definir um meridiano é em termos de função. Em vez de pensar nele
como uma via ligada a um órgão, devíamos considerá-lo como a concentração de uma
qualidade funcional energética especial no corpo.

Existem doze meridianos que correm dos dois lados do corpo e dois canais centrais.
estando classificados em pares Yin e Yang, por Elemento, e segundo a sua função. Se
imaginarmos alguém de pé, com os braços esticados para cima, os meridianos Yang correm do
"Grande Yang", o Céu, pelas costas e faces exteriores do corpo num movimento descendente,
enquanto os meridianos Yin correm do "Grande Yin", a Terra, pelas partes frontais e interiores
dos membros num movimento ascendente. Cada Elemento possui uma propriedade
energética especial que regula uma determinada função, função essa desempenhada por um
par de meridianos que são, efetivamente, aspectos Yin e Yang da mesma função ou qualidade
da Ki, funcionando como os dois lados da mesma moeda.

Passagem do Qi sobre Meridianos

Os doze meridianos ordinários guardam as seguintes relações com os cinco elementos:

Relações com os Cinco Elementos

3.8.1 MERIDIANO DO PULMÃO

Figura 3

Símbolo: P/Pontos: 11/Energia: YIN/Elemento: Metal.

Função: apresenta-se acoplado ao meridiano do Intestino Grosso , recebe energia do

meridiano do Fígado e a transmite ao meridiano do Intestino Grosso. Comanda os Pulmões, as
vias aéreas e a pele e são eles que governam o Chi.

Sinais patológicos: Sensação de inchaço e de opressão torácica, respiração rápida, ruidosa e

superficial, tosse, coriza com micções pouco abundantes, mas freqüentes, garganta inchada e
dolorida.

Trajeto: Começa entre as 1a e 2a costelas, a 8 dedos do esterno, sobe ate o ombro e

desce pela face anterior do braço, cruza a dobra do cotovelo lateralmente ao tendão
do bíceps, segue pelo antebraço sobre o radio e a artéria radial do pulso, entra na mão
pela eminência tênar e termina no angula ungueal lateral do polegar.
3.8.2 MERIDIANO DO INTESTINO GROSSO

Figura 4

*Símbolo: IG/Pontos: 20/Energia: YIN/Elemento: Metal

*Função: Este meridiano e acoplado ao meridiano do Pulmão, recebe energia deste meridiano
transmitindo-a ao meridiano do Estômago. Comanda o Intestino Grosso e suas funções de
eliminação de resíduos pesados e absorção de líquidos. O Intestino Grosso recebe o resto dos
alimentos e da bebida do Intestino Delgado, absorve mais fluidos e elimina os resíduos.
*Sinais patológicos: Odontalgias da mandíbula, garganta inchada e dolorida, sangramento
nasal, boca seca, conjuntivas amarelas, pescoço inchado.
*Trajeto: Começa no angulo ungueal lateral do indicador, sobe pela lateral do dedo
passando pelo angulo dorsal do indicador e polegar, corre pelo antebraço ate o angulo
externo do cotovelo, segue reto ate a ponta do ombro, corre pelo alto do ombro e
sobe pela lateral do pescoço ate o maxilar, corta diagonalmente a face ao lado da asa
do nariz.
3.8.3 MERIDIANO DO ESTÔMAGO

Figura 5 Figura 6 Figura 7

*Símbolo: E/Pontos: 45/Energia: YANG/Elemento: Terra

*Função: O meridiano do Estômago recebe energia do meridiano do Intestino Grosso,
transmitindo-a ao meridiano do Baço-Pâncreas. Comanda o estômago e o duodeno
com suas funções digestivas e transformadoras dos alimentos. O Estômago e o Baço são
responsáveis pela digestão, sendo considerados e tratados em conjunto.
*Sinais patológicos: Hipertermia e transpiração, sangramento nasal, borbulhas nos
lábios, boca entortada, cefaléia, garganta inchada e dolorosa, pescoço inchado, região
epigástrica inchada, gases intestinais.
Trajeto: Começa na pálpebra inferior entre o globo ocular e a borda do osso infra-orbital,
na linha vertical da pupila (conforme o mapa de Juracy Cançado, começa na
lateral da testa), desce a linha posterior da face até o canto da mandíbula e contorna
até o meio do maxilar, mergulha para reaparecer abaixo da órbita inferior e retorna ao
meio do maxilar, desce pelo lado da carótida até a clavícula, daí corre no sentido do
ombro até a linha vertical do mamilo, desce verticalmente, passando sobre o mamilo
até o final da caixa torácica, fechando em direção ao centro do corpo, descendo reto a
3 dedos do vaso da concepção até a virilha, se projeta pela região anterolateral da
coxa e da perna, lateralmente a tíbia, atravessa o dorso do pé e termina no ângulo
ungueal lateral do 2º artelho.
3.8.4 MERIDIANO DO BAÇO-PÂNCREAS

Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11

*Símbolo: BP/Pontos: 21/Energia: YIN/Elemento: Terra

*Função: Este meridiano apresenta-se acoplado ao meridiano do Estomago. Recebe a
energia do meridiano do Estomago e transmite-a ao meridiano do Coração. Comanda
o Baco com sua função reguladora sobre o sangue e o pâncreas com sua função
reguladora sobre as reservas de glicogênio. As funções principais do Baço são transformar e
transportar. O Chi do Baço também “estanca o sangue”, impedindo a hemorragia, e “segura”
os órgãos.
*Sinais patológicos: Língua rígida, vômitos após refeições, numerosos arrotos, fraqueza
física, dificuldades para engolir, abdômen inchado e dolorido, diarréia, icterícia.
Trajeto: Começa no angulo ungueal interno do dedão, corre pela face interna do pé,
passa pela frente do maléolo interno e sobe a perna pela borda posterior da tíbia,
continua pela coxa ate a virilha, sobe pelo abdomen no sentido da axila onde desce
para o centro da lateral do tronco, terminando um pouco abaixo da linha horizontal do
mamilo.
3.8.5 MERIDIANO DO CORAÇÃO

Figura 12

*Símbolo: C/Pontos: 9/Energia: YANG/Elemento: Fogo

*Função: Este meridiano e de natureza Yin, apresenta-se acoplado ao meridiano do
Intestino Delgado, que e Yang. Recebe energia do meridiano do Baço-Pâncreas. Comanda o
órgão cardíaco e a pressão sanguínea. As desarmonias do Coração se fazem visíveis na língua,
produzindo dificuldade na fala, como gagueira.
*Sinais patológicos: Dores torácicas, dores no coração, garganta seca, sede, conjuntivas
amarelas, dores na linha interna da face palmar do braço, calor nas palmas das mãos
ou mãos e pés frios.
Trajeto: Começa no oco da axila, desce pela face anterior do braço, extremidade
medial, atravessa a ponta interna da dobra do cotovelo, segue reto pelo antebraço
sobre a ulna, atravessa o pulso pela lateral do tendão do dedo mínimo, segue pela
palma da mão para terminar no angulo ungueal lateral do dedo mínimo.
3.8.6 MERIDIANO DO INTESTINO DELGADO

Figura 13

*Símbolo: ID/Pontos: 19/Energia: YANG/Elemento: Fogo

*Função: Este meridiano e de natureza Yang, e se apresenta acoplado ao meridiano do
Coração, que e Yang. Recebe a energia do meridiano do Coração, transmitindo-a ao
meridiano da Bexiga. Comanda o Intestino Delgado e sua função e de separar o puro
do impuro, absorção dos alimentos transformados no Estomago e separação das
toxinas e objetos sólidos para a eliminação pelos órgãos excretores. O Intestino Delgado
recebe do Estômago alimentos e bebidas parcialmente transformados. Ele separa e absorve a
parte nutritiva para o baço distribuir. Envia os dejetos sólidos para o Intestino Grosso,
passando os “fluidos impuros” para a Bexiga. As funções deste órgão podem ser resumidas em
receber, separar, assimilar e transformar.
*Sinais patológicos: Surdez, conjuntivas amarelas, garganta dolorida, inchaço doloroso
na região submandibular e no pescoço, torcicolo.
*Trajeto: começa no angulo ungueal medial do dedo mínimo, segue pela extremidade
medial do dedo e da mão, sobe pelo dorso do antebraço sobre a ulna passando por
trás do cotovelo, continua pelo braço e por trás do ombro fazendo um ziguezague
horizontalmente sobre a escapula, subindo pela lateral posterior do pescoço, entra
diagonalmente na face ate a maca do rosto, retrocede ata a articulação da mandíbula
na frente do ouvido onde termina.
3.8.7 MERIDIANO DA BEXIGA

Figura 14

*Símbolo: B/Pontos: 67/Energia: YIN/Elemento: Água

*Função: Este meridiano recebe a energia do meridiano do Intestino Delgado e a
transmite ao meridiano dos Rins. Sua natureza é Yang, apresentando-se acoplado ao
meridiano dos Rins que é Yin. Comanda a Bexiga e a função equilibradora e eliminadora dos
Rins. A Bexiga transforma os fluidos em urina, depois eliminada, ajudando os Rins a regular a
água.
*Sinais patológicos: Nuca rígida e dolorida, hemorróidas, malaria, loucura agitada (mania),
loucura calma (depressiva), conjuntivas amarelas, lacrimeja mentos, dores e dificuldades na
movimentação dos lombos e da coluna vertebral, inchaço doloroso nos globos oculares,
rinorréia (fluxo de mucosidade pelo nariz), epistaxe (hemorragia nasal), hemiplegia, dores ou
dificuldades em mover a cavidade poplítea.
*Trajeto: Começa acima do canto interno do olho, corre pelo alto da cabeça a 1 dedo
lateral do vaso governador, continua pela região cervical até o dorso, na altura da 1ª
vértebra torácica, abre e corre paralelamente a 3 dedos da coluna até o cóccix
formando um “N” para dentro, mergulha e reaparece à altura da 1ª vértebra torácica a
6 dedos da coluna formando uma segunda paralela que continua pelo centro das
nádegas prosseguindo por tas das coxas, passando pelo meio da dobra do joelho,
continua pelo centro da batata da perna passando entre o maléolo externo e o tendão
calcâneo, corre pela lateral externa do pé até o ângulo ungueal lateral do 5º artelho.
3.8.8 MERIDIANO DO RIM

Figura 15 Figura 16 Figura 17

*Símbolo: R/Pontos: 27/Energia: YIN/Elemento: Água

*Função: Sendo Yin, este meridiano se apresenta acoplado ao meridiano da Bexiga,
Yang, de quem recebe a energia que, posteriormente, transmite ao meridiano da
Circulação e Sexualidade (Pericárdio). Comanda a ação filtro-excretoria e secretória
dos Rins e as glândulas supra-renais.
*Sinais patológicos: Respiração curta, polipneia (respiração rápida e superficial), tosse
com escarro e sangue, vertigens, ofuscação da vista, perturbações cardíacas,
facilmente amedrontado, boca e língua secas, garganta seca, inchada e dolorida.
*Trajeto: Começa na cavidade plantar quando da flexão dos artelhos e sobe pelo meio
da face interna do pé, contorna o maléolo interno pela frente, sobe pela face posterior
interna da perna, continua subindo pela coxa e entra no abdômen a 1 dedo lateral do
Vaso da Concepção, sobe verticalmente até o plexo solar e entra no peito entre o vaso
da concepção e a linha vertical do mamilo até abaixo da ponta interna da clavícula
onde termina.
3.8.9 MERIDIANO DA CIRCULAÇÃO E SEXUALIDADE (PERICÁRDIO)

Figura 18

*Símbolo: CS (ou PC)/Pontos: 9/Energia: YANG/Elemento: Fogo

*Função: O meridiano da Circulação e Sexualidade e Yin. Recebe energia do meridiano
dos Rins, transmitindo-a ao meridiano do Triplo-Aquecedor Yang, ao qual esta
acoplado. Em relação aos elementos, este meridiano e de fogo, de Yin no período de
outono e inverno, e de água durante a primavera e verão. Representa uma função reguladora
combinada da massa humoral (fluidos) e a reprodução. Atua sobre o Coração e os órgãos
sexuais. Não representa órgão algum. Tem uma função reguladora que influi sobre o coração,
a circulação e órgãos sexuais.
*Sinais patológicos: Palpitações, sensação de excesso de calor, de opressão torácica,
intumescimento doloroso do peito, dores cardíacas, desregramento menstrual, axilas
inchadas, rosto, vermelho, conjuntivas amarelas.
*Trajeto: Começa a 1 dedo lateral ao mamilo, sobe até o ombro e desce entre os
meridianos do Pulmão e Coração, cortando a dobra do cotovelo medialmente ao
tendão do bíceps, continua pelo antebraço entre os ossos rádio e ulna, cruza o pulso e
segue pelo centro da palma da mão terminando no ângulo ungueal lateral do dedo
médio.
3.8.10 MERIDIANO DO TRIPLO AQUECEDOR

Figura 11

*Símbolo: TA/Pontos: 23/Energia: YANG/Elemento: Fogo

*Função: Este meridiano e de natureza Yang, e vem acoplado ao meridiano da
Circulação e Sexualidade de Yin, que lhe fornece energia transmitindo-a ao meridiano
da Vesícula Biliar. Representa uma função reguladora do equilíbrio térmico do
metabolismo. Atua sobre o sistema linfático. Relaciona-se a circulação cardiorrespiratória,
digestiva e geniturinária. O Triplo Aquecedor transforma e regula os fluidos do corpo. Além
disso, ele dá assistência aos Rins.
*Sinais patológicos: Surdez, garganta inchada e dolorida, dores nas macas do rosto e
retro auriculares, transpiração, problemas auditivos sérios ou dor na parte de trás da orelha,
garganta dolorida ou inflamada, calafrios e febre, aguda ou crônica,
as vezes seguida de suor espontâneo.
*Trajeto: Começa no angulo ungueal medial do anular, corre entre o 4o e o 5o
metacarpianos pelo dorso da mão, prossegue pelo antebraço entre o radio e a ulna,
passa por trás do cotovelo e segue sempre entre os meridianos do intestino grosso e
delgado ate atrás do ombro, corre horizontalmente por trás do trapézio e sobe pela
lateral do pescoço, contorna a orelha por trás ate a articulação da mandíbula e segue
reto ate a ponta externa da sobrancelha.
3.8.11 MERIDIANO DA VESÍCULA BILIAR

Figura 20

*Símbolo: VB/Pontos: 44/Energia: YANG/Elemento: Madeira

*Função: Este meridiano é de natureza Yang, acoplado ao meridiano do Fígado, que é
Yin. Recebe energia do meridiano do Triplo Aquecedor, transmitindo-a ao meridiano
do Fígado. Comanda a função biliar total. tanto intra como extra-hepática. Atua
principalmente sobre os hipocondríacos. A Vesícula Biliar armazena e secreta a bile, que ajuda
a digestão, principalmente a digestão de gorduras.
*Sinais patológicos: Frio e calor alternados, boca amarga, suspiros freqüentes, dores
nos flancos, dores hemicrania nas, malária, calores ou embaraços na mobilidade da
coxa, do joelho, da face externa da panturrilha e do 4º artelho.
*Trajeto: Começa na ponta externa do olho, vai até a base da articulação da mandíbula, sobe
até a fronte e retorna em direção a orelha contornando-a por trás, porém acima da linha do
cabelo até a depressão póstero-inferior do osso mastóideo, retorna numa 2ª meia lua até o
meio da testa, na linha vertical do olho, retorna mais uma vez pelo alto da lateral da cabeça,
formando uma 3ª meia lua, descendo através do occipital pelo lado da nuca, passa pelo ponto
mais alto do trapézio, contorna o ombro pela frente até abaixo do centro da axila, faz um
ziguezague pelo meio da lateral do tronco até o quadril, desce pelo meio da lateral da coxa até
a cabeça da fíbula, continua pela perna sempre entre os meridianos do Estômago e Bexiga,
passa à frente do maléolo externo e desce pelo dorso do pé até o ângulo ungueal lateral do 4º
artelho.
3.8.12 MERIDIANO DO FÍGADO

Figura 21

*Símbolo: F/Pontos: 14/Energia: YANG/Elemento: Madeira

*Função: Este meridiano e de natureza Yin, acoplado ao meridiano da Vesícula Biliar,
que e Yang. Recebe energia do meridiano da Vesícula Biliar, e a transmite ao meridiano
do pulmão. Comanda as múltiplas funções do fígado, em especial as relacionadas ao
metabolismo, a sexualidade, os músculos e a acuidade visual.
*Sinais patológicos: Flancos inchados e dolorosos, sensação de plenitude no peito,
vômitos, diarréia, anu ria (ausência de urina na bexiga), hérnias, inchaço doloroso do
escroto ou dos testículos, doenças genitais, lumbago, dores do bacinete da mulher
(reservatório renal onde principiam os ureteres).
*Trajeto: Começa no angulo ungueal lateral do dedão, sobe pelo dorso do PE ate o
angulo dos 1o e 2o metatarsianos, passa pela frente do maléolo interno e sobe
medialmente a tíbia ate atrás da cabeça do osso, segue pela parte interna da coxa,
cruza a virilha e abre no sentido da ponta da 12a costela, convergindo para o centro do
corpo, terminando aproximadamente a 3 dedos abaixo do mamilo.
3.8.13 MERIDIANO DO VASO GOVERNADOR

Figura 22 Figura 23

*Símbolo: VG/Pontos: 28/Energia: YANG

*Função: Tem o nome de Du-Mai, e tem duas funções
principais que são:
a) Governar e regular a energia de Yang do corpo;
b) Manter a resistência do corpo.
*Sinais patológicos: dor nas costas; dor de cabeça; convulsão; epilepsia; comportamento
maníaco; hemorróidas; hérnia; diurese; esterilidade; medos convulsivos em crianças, doenças
febris.
*Trajeto: Nasce entre o ânus e a ponta do cóccix, sobe pela linha central das costas
sobre a coluna vertebral, segue pelo centro da nuca, contorna a cabeça, passa entre as
sobrancelhas, os olhos, centro do nariz, terminando na gengiva entre os dois dentes
incisivos.
3.8.14 MERIDIANO DO VASO DA CONCEPÇÃO

Figura 24

*Símbolo: VC/Pontos: 24/Energia: YIN

*Função: Comanda os meridianos Yin, armazenando e distribuindo energias.
Relaciona-se e age sobre as funções geniturinárias (no seu segmento que vai do
ponto 1 ao umbigo), a função digestiva (do umbigo ao apêndice xifóide, no osso
esterno), e a função respiratória (da base do osso esterno ao queixo).
*Sinais patológicos: O desequilíbrio de energia neste meridiano se evidenciara no homem sob
forma de hérnia e cólicas abdominais, e na mulher como problemas nos órgãos genitais,
leucorreia (corrimento branco) e esterilidade. Alem desses, ha ainda outros tipos de problemas
tais como: distúrbios na menstruarão; impotência; epilepsia; espermatorreia (ejaculação
involuntária); infecção na uretra; aborto.
*Trajeto: Começa no períneo, entre o anus e os genitais, sobe em linha reta pelo centro
da parte anterior do tronco, umbigo, osso esterno, pescoço, queixo, terminando entre
o lábio inferior e o queixo.
 4. INDICAÇÕES E CONTRA INDICAÇÕES DO SHIATSU

INDICAÇÕES: O Shiatsu é extremamente recomendado contra problemas de coluna, estresse,

insônia, problemas de deficiência funcional de órgãos, como problemas de rim, problemas
com evacuação e até mesmo uma simples queimação de estômago, problemas
psicossomáticos como depressão, baixa auto-estima, e uma infinidade de outras coisas.

CONTRA-INDICAÇÕES: O Shiatsu não é recomendado para febres, infecções, doenças

contagiosas, fraturas, varizes, câncer sem tratamento. Deve ser usado criteriosamente nos
primeiros três meses da gestação, uma vez que há pontos de pressão (tsubôs) contra-
indicados para a gestante.
 5. CONCEITOS DA LOMBALGIA SOB A VISÃO DA MEDICINA OCIDENTAL E CHINESA

Localização da Lombalgia

Para se poder entender melhor sobre a lombalgia, é necessário sabermos um pouco

mais sobre a estrutura que compõe a coluna vertebral e como ela atua em conjunto com todos
esses elementos descritos anteriormente.

Visão Geral Sobre Coluna Vertebral

A coluna vertebral, também chamada de espinha dorsal, estende-se do crânio até a

pelve. Ela é responsável por dois quintos do peso corporal total e é composta por discos
intervertebrais e uma série de ossos, chamados vértebras, as quais estão sobrepostas em
forma de uma coluna, daí o termo coluna vertebral. A coluna vertebral é constituída por 24
vértebras + sacro + cóccix e constitui, junto com a cabeça, o esterno e costelas, o esqueleto
axial.

Superiormente, se articula com o osso occipital (crânio); inferiormente, articula-se com

o osso do quadril ( Ilíaco ).

A coluna vertebral é dividida em quatro regiões: Cervical, Torácica, Lombar e Sacro -

Coccígena.

Sendo 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e cerca de 4

coccígenas.

Numa vista lateral, a coluna apresenta várias curvaturas consideradas fisiológicas,

sendo elas: cervical (convexa ventralmente - LORDOSE), torácica (côncava ventralmente -
CIFOSE), lombar (convexa ventralmente - LORDOSE) e pélvica (côncava ventralmente - CIFOSE).
Quando uma destas curvaturas está aumentada, chamamos de HIPERCIFOSE (Região dorsal e
pélvica) ou HIPERLORDOSE (Região cervical e lombar).
 Curvaturas da Coluna Vista Lateral

Numa vista anterior ou posterior, a coluna vertebral não apresenta nenhuma

curvatura, a não ser quando ocorre alguma curvatura neste plano, que chamamos
de ESCOLIOSE.

5.1 Funções da Coluna Vertebral

Suas funções são:

Proteger a medula espinhal e os nervos espinhais;

Suportar o peso do corpo;
Fornecer um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça;
Exercer um papel importante na postura e locomoção;
Servir de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e os músculos do dorso;
Proporcionar flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para frente, para trás e para
os lados e ainda girar sobre seu eixo maior.

5.2 Visão Detalhada da Coluna Vertebral

Vendo no plano anatômico pela vista posterior, a coluna vertebral é reta, porém se
observarmos ela de lado vemos q ela possui uma curvatura em forma de “S”. Essas curvaturas
para serem formadas assim, possuem em conjunto, o auxilio dos discos intervertebrais,
ligamentos, músculos e tendões, que dão estabilidade em seus movimentos e formas.

As vértebras da coluna, possuem em sua estrutura anatômica (de maneira geral),

corpo vertebral, processo transverso, processo espinhoso, canal vertebral e um arco vertebral.
Posicionadas umas sobre as outras em conjunto, é formado um canal vertebral por onde passa
a medula espinhal, que é a conexão entre o cérebro e o corpo.

Entre uma vértebra e outra, pela posição descrito acima, é Numa vista anterior ou
posterior, a coluna vertebral não apresenta nenhuma curvatura, a não ser quando ocorre
alguma curvatura neste plano, que chamamos de ESCOLIOSE.
5.1 Funções da Coluna Vertebral

Suas funções são:

Proteger a medula espinhal e os nervos espinhais;

Suportar o peso do corpo;
Fornecer um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça;
Exercer um papel importante na postura e locomoção;
Servir de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e os músculos do dorso;
Proporcionar flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para frente, para trás e para
os lados e ainda girar sobre seu eixo maior.

5.2 Visão Detalhada da Coluna Vertebral

Vendo no plano anatômico pela vista posterior, a coluna vertebral é reta, porém se
observarmos ela de lado vemos q ela possui uma curvatura em forma de “S”. Essas curvaturas
para serem formadas assim, possuem em conjunto, o auxilio dos discos intervertebrais,
ligamentos, músculos e tendões, que dão estabilidade em seus movimentos e formas.

As vértebras da coluna, possuem em sua estrutura anatômica (de maneira geral),

corpo vertebral, processo transverso, processo espinhoso, canal vertebral e um arco vertebral.
Posicionadas umas sobre as outras em conjunto, é formado um canal formado um forame
intervertebral, por onde saem os nervos da medula espinhal, que conduzem impulsos do
sistema periférico para o sistema central e o contrário também.

As vértebras em suas determinadas regiões, possuem tamanhos diferentes, ou seja, na

região cervical seus tamanhos sã menores, pois sustentam somente o peso do crânio. Na
região torácica, seu tamanho já é um pouco avantajado devido a sustentação dos membros
superiores e da caixa torácica. As vértebras lombares, são maiores, pois sustenta todo o peso
do corpo.

Os discos intervertebrais, são constituídos por polissacarídeos e de fibrocartilagem,

sendo mais cartilagíneo que fibroso, bastante elástico , apresenta uma variação de 70 a 90 %
de água e em média de 15 a 20% de colágeno. Os discos possuem também um núcleo pulposo,
cujo o conteúdo de água do núcleo em seu interior, também apresenta variações, aumentam
seu tamanho no período de repouso, desta forma ocorrerá absorção de líquido quanto a
diminuição em seu tamanho a realização de tarefas seja sentado ou em pé. Durante o dia o
conteúdo de água no disco é reduzido pelas forças compressivas aplicadas nas atividades
cotidianas, resultando em encurtamento da coluna.

Em determinadas posições, a pressão sobre esses discos é diferente, ou seja, em

posição sentada, as pessoas sofrem mais pressão sobre esses discos, pois estamos usando
muito pouco os músculos das costas, porém quando ficamos em pé, usamos mais os músculos,
pois é nesse momento que os músculos em conjunto com tendões e ligamentos, são mais
forçados a manterem a estabilidade da postura e do corpo.
5.3 Lombalgia

Denomina-se de Lombalgia, o conjunto de manifestações dolorosas que acontecem na

região lombar, decorrente de alguma anormalidade nessa região. Conhecida popularmente
como dor nas costas, a lombalgia é uma das grandes causas de morbidade e incapacidade
funcional, tendo incidência apenas menor que a cefaléia entre os distúrbios dolorosos que
mais acometem o homem. De acordo com vários estudos epidemiológicos, de 65% a 90% dos
adultos poderão sofrer um episódio de lombalgia ao longo da vida, com incidência entre 40 e
80% da maioria das populações estudadas.

5.4 Sintomas

Os sintomas mais comuns da lombalgia são citados como uma dor lombar, que
corresponde à região mais inferior da coluna vertebral, pouco acima das nádegas, na altura da
cintura. Apresenta-se geralmente de começo discreto, com intensidade aumentando
progressivamente e agravando com a mobilidade da região. Acompanha comumente a estas
situações, algum grau de contratura muscular.
As crises dolorosas geralmente apresentam-se em um ciclo de dor que duram alguns dias,
podendo em alguns casos tornar-se constante ou desaparecer, retornando depois de algum
tempo.

Durante a crise dolorosa, a permanência em alguma forma de postura, seja sentado ou

em pé, provoca o aparecimento da dor. A persistência dos sintomas ocasionalmente passa a
ser um fator extremamente limitante sob o ponto de vista social, afetivo ou profissional,
gerando grandes distúrbios secundários, como os de ordem emocional.

5.5 Causas Gerais da Lombalgia

Inúmeras circunstâncias (fatores de risco) contribuem para o desencadeamento e

cronificação das síndromes lombares, tais como: fatores genéticos e antropológicos,
psicossociais, obesidade, fumo, atividades profissionais, sedentarismo, maus hábitos posturais,
síndromes depressivas, trauma, gravidez, trabalho repetitivo, entre outras.

5.6 Lombalgia na MTC

A MTC caracteriza a lombalgia, sendo um problema causado em dois meridianos,

sendo eles: Rim e Bexiga.

Por observação dos trajetos e dos principais sintomas destes meridianos tendo em
vista o tipo de vida dos adolescentes de hoje, principalmente as meninas, é possível afirmar
que os problemas causados nestes meridianos são:

Atividade sexual excessiva: sendo a energia sexual ocupando 70% do Qi, o

excesso de atividade sexual, sob o aspecto energético, enfraquece a coluna,
pois acaba por esgotar o Qi do meridiano do Rim, fazendo com que este, falhe
ao nutrir e fortalecer os músculos da coluna, causando a lombalgia.

Gravidez e parto: sendo em algumas vezes causa do excesso de atividade

sexual em meio esse público, (tendo em vista principalmente meninas), este
 fator também contribui para um desgaste sob dois aspectos = físico(causando
esforço excessivo da musculatura) e enfraquecimento do Qi do meridiano do
Rim que auxilia no enfraquecimento da musculatura das costas também.

Invasão extrema de frio e umidade: os adolescentes, em sua fase de

desenvolvimento, acabam se tornando mais vulneráveis aos adultos sob esse
aspecto. Ao terem vontade de saírem para se divertirem em plena madrugada
nas ditas “baladas”, estes jovens acabam por evitarem os conselhos de seus
pais sobre se agasalharem, assim ficando expostos em excesso pelo frio e pela
sua umidade.

A região da coluna, onde reside o Qi original e o fogo da porta da vida, deve

ser aquecida e protegida. A exposição ao frio e à umidade gera com muita
facilidade, a invasão de frio, afetando os músculos, tendões, nervos,
enfraquecendo o próprio meridiano, causando um quadro de plenitude(de frio
e umidade) e vazio(dos rins) gerando uma dor crônica na região lombar.

Exercícios inadequados: já por se tratar de uma cultura ocidental, que não está
habituado com a prática de exercícios físicos, é comum encontrarmos em meio
ao público jovem, essa falta de conscientização. Porém quando os jovens
procuram as academias ou até mesmo outros métodos de exercícios, acabam
por exagerarem. Os exercícios devem serem feitos de maneira moderado e
regular, de fortalecer os músculos e manter a condução de nutrientes aos
tendões e ligamentos.

As três condições patológicas mais comuns, são: retenção de frio e umidade,

estagnação de Qi e sangue devido ao esforço excessivo e deficiência do Rim.

Estagnação de Qi e Sangue: é caracterizada por uma dor aguda, sendo que em

repouso ela piora, e com exercícios moderados ela melhora, fazendo com que
o Qi e o sangue circule pelos meridianos e vasos.

Nessa estagnação o local fica rígido e há pouca mobilidade, havendo uma nível
de sensibilidade alto, porém não há alterações pelo clima, mas sim pelas
posturas sentada e deitada. Em casos agudos, geralmente é caracterizada por
um trauma, porém em casos crônicas, á uma grande possibilidade de ser uma
deficiência do Rim.

Deficiência do Rim: é comum ver nos tempos de hoje, jovens indo para as
“baladas” consumindo um alto teor de álcool. Devido a este fator
importantíssimo, o álcool provoca irritação nos rins, prejudicando seu
funcionamento normal, acarretando a hidropisia (infiltração da água da urina
nos tecidos) e, posteriormente, a uremia (presença de grande quantidade de
substâncias tóxicas no sangue).

Analisando esse fator, pode-se afirmar que há uma grande deficiência nos
funcionamentos padrões dos rins, causando uma estagnação de Qi ou uma deficiência
de energia Yang dos rins.
 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando os padrões de comportamento dos jovens em nossa sociedade atual, as

causas de uma lombalgia dentro dos campos de visão da Medicina Tradicional Chinesa e da
visão da Medicina Ocidental, os adolescentes por estarem se formando tanto de maneira
físico-corporal quanto psico-socialmente, acabam se tornando vulneráveis, tanto pela falta de
conscientização de exercícios físicos quanto pela base de estrutura familiar, sendo este, um
fator que influencia muito mais em sua personalidade.

A terapia Shiatsu junto com os recursos da Medicina Ocidental, visa hoje em dia
estabelecer e/ou restabelecer um equilíbrio energético, funcional, motor e psicológico, para
que os jovens, mediante os fatores que a sociedade impõe em sua formação social, venham se
tornarem pessoas mais saudáveis, com auto-estima elevada, mais ativas, com maior prática de
atividades e exercícios físicos além de terem uma formação em sua personalidade mais
correta.
 REFERÊNCIAS

GIACHINI, L. Centro de Educação Profissional ÁGATA: Apostila de Curso Técnico em

Massoterapia – SHIATSU. Maringá, 2009.

LIECHTI , E. Shiatsu: A Massagem Japonesa. Lisboa. Editorial Estampa, 2004.

MARTINS ,E. I. S. e Leonelli, L, B. Do-In, Shiatsu e Acupuntura. Uma visão chinesa do toque
terapêutico. São Paulo. Roca, 2004.

WEN, T. S. Acupuntura Clássica Chinesa. São Paulo. Cultrix, 2006.

http://acupunturabrasil.org/blog/media/blogs/group/Biblioteca/Teorias/Substancias%20Fund
amentais.pdf

http://citeacupuntura.com.br/biblioteca/EFICACIA_DA_ACUPUNTURA.pdf

http://www.clinilife.fst.br/shiatsu.html

http://www.dorlombar.com/avaliacao-dor-lombar.html

http://www.educare.pt/educare/Actualidade.Noticia.aspx?contentid=42C16E288F0C424AE04
400144F16FAAE&schemaid=&opsel=1

http://www.fengshui.etc.br/artigo4.html

http://www.herniadedisco.com.br/doencas-da-coluna/lombalgia

http://pt.wikipedia.org/wiki/História_do_Tuiná_na_China

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tui_na

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b1S6C8FYWkuAej7O2UCQ&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=1&ved=0CBgQ7gEwAA&pre
v=/search%3Fq%3Djing%2Bqi%2Bxue%2Bjin%2Bye%26hl%3Dpt-BR%26safe%3Doff%26sa%3DX

http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-
BR&sl=en&u=http://www.balanceflow.com/BAshiatsu.htm&ei=H0DzS-
HuA4S8lQfirLScDQ&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=3&ved=0CCoQ7gEwAg&prev=/sear
ch%3Fq%3DKatsusuke%2BSerizawa%2BShiatsu%26hl%3Dpt-BR%26safe%3Doff

http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-
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b1S6C8FYWkuAej7O2UCQ&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=6&ved=0CDEQ7gEwBQ&pr
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rch%3Fq%3DKatsusuke%2BSerizawa%2BShiatsu%26hl%3Dpt-BR%26safe%3Doff

http://www.google.com.br/search?q=história+do+shiatsu&hl=pt-
BR&safe=off&sa=X&tbo=p&tbs=tl:1,tll:1800,tlh:1999&ei=Xb7oS8ydB8y5uAf43bmuCw&oi=tim
eline_histogram_main&ct=timeline-histogram&cd=13&ved=0CG0QyQEoDQ
 ANEXOS

Ficha de Anamnese para Shiatsu

Este questionário tem por finalidade a obtenção de informações gerais sobre a saúde do paciente
para que possamos conduzir o tratamento terapêutico. Todas as informações aqui prestadas são de
caráter estritamente sigiloso. Após o preenchimento, entregar diretamente ao terapeuta.
I - IDENTIFICAÇÃO:

Nome: Josiane de Almeida Favoretto________________________________________________

Data de Nascimento:_05 /06 /1994 Estado Civil:_Solteira__Sexo: ( X ) Fem. ( ) Masc.

End. Res.:Rua Luiz de Camões Bairro:________Centro_________________________________

Cidade: Maringá PR CEP: 87015 - 261 Tel. residencial:_______ 3226-7915_________________

recados:_______________________(nenhum)______________

Profissão: ___(nenhum)_________ Gosta do que faz? __________(nenhum)________________

Religião: _____Católica___________ É praticante? _________NÃO_______________________

É Estudante? ( X ) Sim ( )Não Curso: _______________Ensino Médio____________________

Já fez algum Tratamento Alternativo? ( ) Sim ( X ) Não Qual?__________________________

II - HISTÓRICO MÉDICO: III - PULSOLOGIA:

Tem Problema Físico? ( X )s ( )n

Tem Doença Crônica? ( )s ( X )n

Como é sua Pressão? ( ) alta ( ) baixa

Toma algum medicamento? ( X )s ( )n

Tem vícios? ( X )s ( )n ( X )Álcool ( X )Fumo

Já submeteu-se à cirurgia? ( )s ( X )n

Como é sua Alimentação? não come muito

Seu Intestino Funciona Regularmente? ( )s ( X )n

Bebe Água Regularmente (6 Copos/dia)? ( )s ( X )n

IV - Relação entre os Sintomas de Desequilíbrio Energético e os Meridianos:

DEFICIÊNCIA EXCESSO
MERIDIANO EMOÇÕES
P - PULMÕES Tristeza, Melancolia, Tosse leve, arrepios. Peito
Nostalgia, Mágoa congestionado,
capacidade
pulmonar
reduzida, tosse
forte.

IG - INTESTINO Tristeza, Melancolia, Dores e enrijecimento nos Lábios secos e

GROSSO Nostalgia, Mágoa ombros e braços, tonteiras e quebradiços,
prisão de ventre. ruídos no tubo
digestivo e
prisão de ventre.

E – ESTÔMAGO Preocupação Falta de apetite, pernas fracas, Gula, corpo

incapacidade de caminhar. febril, dores na
parte externa
das pernas.

BP - BAÇO- Preocupações Avidez por doces, memória fraca, Apetite

PÂNCREAS sonolência, gases, pernas inconstante,
insensíveis. corpo pesado,
freqüente
desejo de
repouso.

C – CORAÇÃO Angústia, Mágoa, Depressão ou ansiedade, Os mesmos

Amargura incapacidade de tomar decisões. sintomas e dores
no peito, boca
seca e, em
certos casos,
febre.

ID - INTESTINO Instabilidade, Dores nas têmporas, nos lados do Dores em volta

DELGADO Sensibilidade pescoço, nos ombros e braços. das orelhas ou
em um lado da
cabeça, zumbido
nos ouvidos.

B – BEXIGA Medos, Inquietação Micção freqüente e em pequenas Dores nas

quantidades, dores na coluna pernas e na linha
vertebral. da cintura.

R – RINS Ansiedade, Medo, Falta de apetite sexual, tensão na Intensa energia

Pavor nuca, fraca determinação, e vontade de
zumbidos. trabalhar, urina
escura.
CS - CIRCULAÇÃO- Problemas Sexuais Sono agitado cheio de sonhos, Cabeça pesada,
SEXUALIDADE respiração curta, vertigem, dor de cabeça e
diarréia. de estômago,
sono leve,
cabeça febril.

TA - TRIPLO- Assimilação, Dores nas têmporas, sensação Má audição,

AQUECEDOR Distribuição, Expulsão, geral de frio e debilidade. dores nos
Submissão membros
superiores,
orelhas e
ombros.

VB - VESÍCULA Irritabilidade, Indecisão Pouca energia, arrepios, Sensação de

BILIAR dificuldade em respirar, fraqueza estômago cheio,
ao andar. cabeça pesada,
dores nos lados
do corpo.

F – FÍGADO Raiva, Ódio, Vontade Falta de controle das pernas, Vontade de

Reprimida tonteira, olhos cansados, atitude chorar, irritação,
agressiva. incapacidade de
para de
trabalhar.

VG - VASO Desânimo, Nervosismo Problemas Urogenitais, Diarréia Febre, Rigidez,

GOVERNADOR Dor na Coluna

VC - VASO DA Assimilação, Obesidade, Dor de Garganta, Dor Abdominal,

CONCEPÇÃO Distribuição, Expulsão, Impotência, Fraqueza Vômito,
Sexualidade Problemas
Respiratórios

V - DECLARAÇÃO:

Eu, __Josiane_de Almeida Favoretto_____________ RG: __8.339.198-1__, declaro para

todos os fins que prestei informações corretas sobre meu estado de saúde nada omitido
no questionário acima. Estou também ciente que em caso de falta ou remarcação de
horário com menos de 24 horas de antecedência será acrescido o valor de uma consulta.

Maringá , _25__ de ___maio_________ de 2010__ __________________________

Assinatura
 ROTEIRO DA MASSAGEM DE SHIATSU NO CHÃO

DECUBITO VENTRAL

• região coluna
1) concentração inicial, fricção das mãos, balanço sobre as costas do paciente
2) Meridiano Bexiga – duas vezes duas linhas do corpo (com região hipotênar da mão)
3) Contraturas interescapulares
4) Meridiano Vaso Governador
5) Meridiano Bexiga com os polegares (terapeuta sobre o paciente)
6) pato região lombar e região das nádegas
• membros inferiores
7) Meridiano Bexiga em MMII
8) Meridiano Rim
9) Manipulações circulares e alongamento em joelhos e tornozelos
10) Meridiano Vesícula Biliar
11) Shiatsu nos pés (com polegares ou com pé do terapeuta)
12) Tração e relaxamento de pernas e quadril

DECUBITO DORSAL

•tórax e abdômen
1) Onda no abdômen
2) Massagem abdominal sentido horário e anti-horário
3) Pontos Vaso Concepção 17(meio dos seios/mamilos), 12(em cima do estômago),
8(umbigo) e 4(+- 4 dedos abaixo do umbigo)
4) Meridiano Estômago em MMII
5) Manipulações circulares em quadril, joelhos e tornozelos e mudança posição da perna
6) Meridiano Fígado e Baço Pâncreas
• membros superiores
7) Meridianos Yang do MMSS: Intestino Grosso, Triplo Aquecedor e Intestino Delgado(
também mão em gancho)
8) Meridianos Yin dos MMSS: Pulmão, Circulação e Sexo e Coração (também mão em
gancho)
9) Shiatsu nas mãos
10) Pato (balanço) nos ombros
11) Meridiano Vesícula biliar nos ombros e pressão no ponto Vesícula biliar 21 (depressão
da nuca, 30seg) (rotação do pescoço)
12) Pontos tórax ( 3central, 3 medianos, 3laterais)
13) Tracionar os dos membros superiores e reposicionar
• cabeça
1) Cabeça – moicano (3central, 3 medianos, 3 laterais )
2) Pressão em Vaso Governador 20 (no meio do crânio)
• face
1) Deslocamento das sobrancelhas
2) 3 linhas da testa
3) Massagem em toda face, manipulação do osso hióide e pontos Bexiga 2(começo das
sobrancelhas, Triplo Aquecedor 23( final das sobrancelhas ), Intestino Grosso 20( asa
do nariz ) e Vaso Concepção 24( abaixo do lábio inferior)
 GLOSSÁRIO

Acupressão: um sistema de cura que se assemelha ao Shiatsu, mas que se concentra mais nos
pontos clássicos usados em Acupuntura.

Cinco Elementos (que também se traduziu por Cinco Fases ou Cinco Transformações): uma
teoria usada na medicina oriental em que a energia é representada pelos elementos Metal,
água, Madeira, Fogo e Terra. Integra o conceito de que a energia flui entre os elementos e
inclui a idéia do agrupamento de fenômenos similares em correspondências.

Jing: a energia vital armazenada nos rins que regula o nosso ritmo de crescimento, maturidade
e envelhecimento e também a nossa capacidade de reprodução.

Ki: uma palavra para energia, abrangendo todos os fenômenos no universo, mas usada
especificamente na medicina oriental para referir a energia corporal.

Meridiano: uma via energética no corpo, onde a Ki flui com mais força. Cada meridiano está
relacionado com um dos órgãos internos e, por conseguinte, recebe o seu nome.

Shen: o Espírito (também traduzido por Mente), querendo com isso designar os elementos
psicológicos e emocionais da nossa individualidade.

Shiatsu: uma palavra japonesa que significa "pressão dos dedos", utilizada para descrever uma
terapia que é rica em variedade técnica e teórica e se serve da pressão das mãos, polegares,
joelhos e pés para fomentar a cura no corpo, mente e espírito.

Tsubo: uma palavra japonesa para os pontos clássicos, geralmente encontrados nos
meridianos, embora haja alguns pontos "extraordinários" fora dos meridianos.

Yin-Yang: o alicerce dinâmico de toda a medicina oriental, onde as forças complementares e

opostas atuam umas sobre as outras, num fluxo nunca interrompido. Por exemplo: quente e
frio, ascendente e descendente, diurno e noturno, masculino e feminino.

Zen: uma forma de Budismo que reconhece que a Iluminação pode ocorrer a qualquer
momento, incitando à espontaneidade e a que se viva no presente segundo o lema "estar aqui
e agora".

Xue: sangue

Jin Ye: fluídos corporais

Zang Fu: órgãos e vísceras