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A VOLTA DA SENSIBILIDADE
- 2007-04-29

Uma advogada deixou apenas uma anotação para a analista judiciária Dr. Genaura Tormin, no local de trabalho, no
Tribunal Regional do Trabalho, em Goiânia, sem fazer propagandas, sem tentar convencer da importância. Na
mensagem estava escrito: “Entra no Google e pesquisa auto-hemoterapia – trabalho do Dr. Luiz Moura”. Sem
nunca ter escutado falar sobre tal procedimento, Dr. Genaura pesquisou na internet e gostou do que leu sobre o
assunto. E claro, depois, adquiriu o DVD com a entrevista com o médico Luiz Moura com a própria advogada. E
ficou mais impressionada ainda, como quase todos que assistem ao vídeo com o médico simpático explicando
minuciosamente, e de maneira fidedigna, o que é a auto-hemoterapia.
Mais uma sementinha do DVD do Dr. Luiz Moura estava plantada. Mais uma pessoa queria experimentar os
métodos terapêuticos, mesmo contra orientação médicas. Os frutos, como todos os outros, são os melhores
possíveis. Dr. Genaura também é tão cética quanto as pessoas que escutam falar do método terapêutico ou
assistem ao DVD com a explanação do médico que conta já ter ajudado muitas pessoas com a auto-hemoterapia e
duvidam, mas ela acreditou. Como Delegada de Polícia aposentada aprendeu a duvidar e conhecer as pessoas.
Além de que seu marido é um profissional de saúde, é odontólogo. E também ficou impressionado com aquela
técnica.
Ela queria experimentar mais para prevenção, já que estava com 61 anos, além de poder melhorar a trombose na
perna esquerda e também a hipertensão arterial. Dr. Genaura não havia esperança de melhoras em seu outro
problema, a paraplegia, e do uso da sonda vesicular, para evacuar urina acumulada. Eram 25 anos de cadeira de
rodas, sem haver sensibilidades e movimentos dos seios para baixo. Como sua lesão era muito grave (uma Mielite
Transversa, que é uma lesão na medula, a partir do nível T-4, a 4ª vértebra torácica), e já estava acostumada com
o tipo de vida e as dificuldades enfrentadas pelos deficientes, não fez auto-hemoterapia para essa cura.
As duas primeira aplicações, 5 ml cada, foram em outubro de 2006. No fim daquele mês e início de novembro, Dr.
Genaura passou a sentir-se mal. Eram dores no peito, nos braços, uma grande agonia. Foi ao cardiologista e nada
constatou. Uma ultra-sonografia revelou um cisto no ovário de cerca de tamanho de um ovo de galinha. O médico
pediu mais alguns exames para ver a velocidade que o cisto estava crescendo e já estava mercando a cirurgia para
a outra semana, após o resultado do exame.
Dr. Genaura estava desesperada, com medo de estar com câncer. Lembrou-se do cantor Leandro, da dupla Leandro
e Leonardo, quando faleceu de câncer no pulmão, de maneira bem rápida. Na mesma semana aumentou a dose da
aplicação, para 10 ml. Depois disso, feio o exame, constatou, para sua surpresa e do médico, que o cisto havia
desaparecido.

Críticas médicas

O médico que iria fazer a cirurgia teve que dar o braço a torcer e a contra-gosto afirmar que poderia ter sido a
auto-hemoterapia a causadora do desaparecimento do cisto, já que foi a única coisa de diferente que Dr. Genaura
havia feito nos últimos dias. Mas antes disso ele achou um absurdo a técnica. Tanto ele como os outros médicos
amigos que a Delegada conversou. Alguns disseram nunca ouvir falar, outros que aquilo não havia sentido. Um
desses críticos jogaram água na empolgação do marido de Dr. Genaura, que é quem faria a aplicação. Mas ela
insistiu que queria experimentar. E foi o marido quem fez as aplicações de auto-hemoterapia nela.

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Após a absorvição do cisto, Dr. Genaura não parou mais de fazer as aplicações. Já são seis meses ininterruptos. E
as melhoras também surgiram e continuam surgindo, a surpreendendo ainda mais.
A trombose na perna, que não fazia ela sentir dores, já que não tem sensibilidades, apenas a incomodava. Como
ficava a perna e nádega esquerdas muito inchadas, para sentar ela tinha que usar calço na perna direita. Isso era
uma dificuldade, sempre tendo que usar para ajudar no equilíbrio. Hoje, as duas pernas já estão quase idênticas. A
perna esquerda está um pouco mais grossa que a direita, mas não há mais a necessidade do calço.
A pressão, mesmo controlada por remédios, era muito alta. Teve dia que Dr. Genaura foi trabalhar com a pressão
em 18 por 10. Uma coisa que ela não faz nunca é deixar de ir trabalhar, até para evitar comentários que é
coitadinha por ser paraplégica. Ela não deixou de tomar os remédios para a pressão e mais com as aplicações, não
passa de 12 por 8.

A grande surpresa

O que ela não esperava começou a acontecer, sua sensibilidade começou a voltar. Hoje, de um pouco mais acima
do umbigo para cima ela sente. Isso significa que hoje consegue contrair o abdome e tossir. Antigamente para
tossir tinha dobrar o tronco sobre os joelhos, para conseguir forças.
Até as nádegas ela consegue mexer. Estando deitada de bruços mexe da direita para a esquerda. E isso Dr.
Genaura faz questão de mostrar a todos. Ela gravou um filme em sua máquina fotográfica digital e leva para o
trabalho e para as festas de família. Ela mostra o filme ou mesmo ao vivo para quem quiser.
E há mais: desde que perdeu a sensibilidade das partes baixas do corpo ela não sentia fome nem sede. “Eu sei que
a responsável pela fome é a hipófise, localizada na cabeça”, diz Dr. Genaura. “Eu também podia comer uma panela
de comida inteira que não me sentia cheia. Poderia comer até sair comida pela boca”. Hoje, sempre ao se
aproximar a hora do almoço, cerca de 11h30, dá aquela fome louca na Delegada.
Porém, o que mais agrada Dr. Genaura é o não uso mais de fraldas. Usar fraldas era uma dificuldade, além do
calor, às vezes ela esquecia de levar fraldas reservas quando saia de casa. Quando não tinha como buscar, ela
ficava suja. A sensação ela não sentia, mas o mau cheiro sim. E as pessoas ao seu redor também. O controle do
esfíncter, que é o órgão responsável pela sensibilidade em evacuar, foi uma grande conquista. Hoje ela sente isso.
E tem o controle de quando deve ir ao banheiro.
Todos tiveram que se curvar à auto-hemoterapia. Seu fisioterapeuta, sua família, e seus amigos médicos, que
ainda dizem que pode ser uma melhora natural, com o tempo da doença. Dr. Genaura rebate isso: “Fiquei 25 anos
sem nenhuma alteração, com nenhuma melhora”.

Uma escritora otimista, uma delegada atriz

Ao comentar a reportagem do programa da Rede Globo, Fantástico, sobre a auto-hemoterapia, Dr. Genaura diz que
existe no mundo o quarto poder, que é o dinheiro. E ela se lembra do cigarro, que em há propagandas em filmes e
novelas, e também da Coca-Cola, que é ácida e corroe até ossos. E ela começou a fazer a auto-hemoterapia por
conta disso, por se tratar de uma técnica simples e que não faria mal.
A auto-hemoterapia não mudou completamente a vida de Dr. Genaura, e ela nem tem pretensões de um dia voltar
a andar, como a mesma diz, “foi uma lesão grave, em T-4”. Porém, para uma pessoa que não sabia o que era ter
sensibilidade dos seios para baixo, não sentia fome, tinha que usar freqüentemente uma incômoda fralda, há 25
anos, o ganho foi incrível e é muito engrandecedor.
Antes dessas melhoras, apesar dos anos presos na cadeira de rodas, Dr. Genaura era apenas otimismo. Além de
trabalhar no TRT, ela também é escritora e poetisa. São três livros publicados: “Pássaro Sem Asas”, uma auto-
biografia; e mais dois de poesias, “Apenas Uma Flor” e “Nesgas de Saudade”, na palavras da própria, “ambos para
acalentar a alma, colorir os momentos desbotados e falar de amor”.
Ela também escreve artigos e crônicas, em que publica em jornais ou em sites de literatura. Nos textos ela debate
tudo, como uma pessoa de mente aberta que é. Não existem temas proibidos ou tabus da sociedade em que Dr.
Genaura deixa de discutir. Questões, problemas, elogios, fatos acontecidos pessoalmente são algumas temáticas.

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Como deficiente física, reclama dos banheiros para deficientes, como é fazer sexo nas condições dela, e outras
dificuldades. Como mulher, reclama da opressão feminina na sociedade. E também como Delegada e advogada,
discute as leis e o judiciário.
Em um texto, em fevereiro desse ano, ela falou sobre auto-hemoterapia e causou polêmica. O número de leituras
do texto “Incríveis Benefícios da Auto-Hemoterapia” já passa dos oito mil. Além dos muitos elogios recebidos,
também houve pessoas que duvidaram que Dr. Genaura dissesse a verdade. Um lhe enviou um e-mail perguntando
se aquilo tudo que ela relata no texto aconteceu de verdade, pois tinha um filho com HIV positivo que estava
emagrecendo e se poderia aplicar o método nele. Dr. Genaura ficou indignada dessas dúvidas, e lhe retornou a
mensagem informando não tinha motivos nenhum para inventar aquilo, já tinha 61 anos e não buscava fama.

Delegacia de Polícia

Foram 30 anos de Polícia Civil, passando por escrivã, comissionaria e Delegada, já estando paraplégica.Uma
Delegada, que além de mulher é paraplégica! Bandido nenhum ficaria com medo. Ainda mais com Dr. Genaura que
é muito simpática e está sempre com um sorriso aberto. “Era teatro”, revela a Delegada. Tudo que ela fazia ali era
encenação. Quando chegava um marginal, ela olhava firme, falava sério e forte, para que a pessoa ficasse com
medo. Uma vez um funcionário da delegacia falou para que ela não se irritasse daquele jeito e ela respondeu, já
revelando o seu segredo, que aquilo tudo era teatro.
Ao ficar paraplégica aos 36 anos, casada e com quatro filhos ainda crianças, a reação de Dr. Genaura foi de
tristeza. Não poderia fazer quase nada do que costumava, praticamente perdeu o direito de ir e vir. Para chegar no
excesso de auto-estima que possui hoje, ela teve que aceitar e se adaptar as dificuldades. E contou muito com o
apoio do marido, Alfredo, que está sempre ao seu lado, e dos filhos. Tudo em sua casa é adaptado para ela. O
banheiro, as portas são mais largas, os armários e interruptores da luz são mais baixos.
No fim do livro “Pássaro Sem Asas”, Dr. Genaura deixa uma mensagem para os leitores: “Que as minhas
experiências o conduzam à reflexão e, de repente, você se descubra a pessoa mais feliz do mundo. Aprenda a
encontrar a sua própria felicidade. Ela não é comprada, é conquistada. Deve ser desbravada de dentro para fora. E
para isso, é preciso buscar, amando-se em primeiro lugar e repartindo-se com os demais o amor que lhe vai no
peito. Se não amamos a nós mesmos, como poderemos amar os outros ou permitir que sejamos amados? Dessa
forma, você partirá de si para uma conquista global. É uma receita simplista, mas muito verdadeira. Basta querer.
Cultive a sua auto-estima, arrume o seu interior e vá a luta!”.

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