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OS TRES ESTILOS POLÍTICOS

Carlos Matus, que foi ministro do governo socialista de Salvador Allende no Chile,
deposto por um golpe militar de estado em 1973, escreveu um excelente livro intitulado
Chipanzé, Machiavello y Gandhi. (Fundacion Altadir – Venezuela, 1995)
Neste livro são desenvolvidas técnicas de planejamento estratégico, precedidas por uma
interessante análise de três estilos de fazer política com seus respectivos estágios de ação e
meios utilizados para alcançar os objetivos.
ESTILO CIIPANZG
O antropólogo holandês Franz B.M. de Wall na obra intitulada Chimpanzee Politic, Power
and Sex Amrong Apes estuda a vida dos chipanzés identificando uma luta permanente pelo
poder de liderar o grupo fazendo alianças circunstanciais e rompendo-as com muita freqüência.
Verificou ser muito comum dois chipanzés se aliarem para derrotar um terceiro que detém o
poder. Logo após a vitória, a aliança se desfaz e uma nova conspiração ocorre para derrotar o
novo líder. Este estilo se caracteriza por:
a) individualismo extremo
b) alto grau de rivalidade individual
c) supeivalorização da força e da agressão como critério de superioridade e de eleição do
líder
d) geração de um sistema altamente competitivo com ameaças constantes
e) projeto social inexistente
f) reconciliação como uma maneira de reparar danos causados ao derrotado e diminuir a
oposição
g)clima de alta tensão na comunidade di rigida. . A frase: "O projeto é o chefe e o chefe é o
projeto" sintetiza este perfil, como a mais primitiva forma de fazer politica.

Os ditadores representam, na sua grande maioria, um estilo com esta predominância em que a
busca desenfreada pela postura pessoal, a auto-idolatria e a megalomania nas obras materiais
são uma constante, ao lado do desprezo pelo povo. Não hesitam em lançar mão da violência
para reprimir qualquer manifestação em contrário, chegando até aos genocídios cruéis.
Exemplos marcantes deste estilo existem inúmeros, especialmente na América Latina ou no
Brasil, tais como Augusto Pinochet no Chile, Alberto Fujimori no Peru ou os generais que se
sucederam na ditadura militar da Argentina ou do Brasil entre 1964 e 1985.
ESTILO MAQUIAVÉL
Neste estilo, o fim justifica os meios empregados. Existe um projeto de grupo. O chefe não
é o projeto mas o projeto parece impossível sem este chefe.
Não existem amigos, no máximo aliados. Todos os outros são oponentes, portanto,
inimigos que devem ser vencidos. Este estilo se caracteriza por:
a) projetos conflitivos;
a) o outro é ameaça permanente;
b) o projeto é superior em relação ao indivíduo e também em relação ao chefe;
c) o uso da violência é aceito na defesa de objetivos considerados superiores;
b) total subordinação dos meios aos fins;
c) o poder é fonte de privilégios.
ESTILO GANDHI
Os valores morais e a ética estão em primeiro plano e se reconhecem os direitos dos
adversários que não devem ser tratados como inimigos. O líder não reclama poderes
especiais e é líder porque representa o consenso e tem o respeito de todos. Os objetivos não
devem ser alcançados por quaisquer meios. Os adversários não devem ser vencidos e sim
reconhecidos como
companheiros com os quais se deve conviver. Suas estratégias privilegiam apersuasão, o
diálogo, a negociação cooperativa, a elevação da cultura do trabalho em comum, a diminuição
das desigualdades sociais. Ao invés de derrotar o oponente, busca conquistá-lo.
Gandhi é a máxima expressão deste estilo. Sua força é antes de tudo moral, encarnando a
honestidade e a coerência entre a palavra e a ação.
A características deste estilo são:
a) credibilidade da palavra sustentada pelo exemplo pessoal do líder:
b) baixa rivalidade individual;
c) baixo nível de ameaça;
d) inexistência de mentira ou violência;
e) abolição do conceito de inimigo;
a) o projeto social é valorizado;
f) cooperação elevada;
g) respeito amplo aos diretos humanos.
Segundo o autor, apesar de ideal, é quase impossível na Terra um estilo político Gandhi
puro. "O mais comum é a convivência simultânea dos três estilos em doses diferentes, sendo
portanto desejável que o estilo seja predominantemente Gandhi, com muito pouco de Maquiavel
e quase nada de Chipanzé. Neste caso, a ideologia e os valores morais se sobrepoe aos
interesses individuais e aos beneficios materiais.

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