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Auto-

Hemoterapia
Contribuição para a
Saúde

Conversa com Dr. Luiz Moura

___________________________
Transcrição do vídeo-depoimento realizado em 2004
_____________________________________________

É permitida a reprodução para fins humanitários

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA, ASSIM COMO A PRÁTICA DA AH.


CASO NÃO SE INTERESSE, REPASSE PARA ALGUÉM QUE POSSA SE BENEFICIAR.
CASO SE CONVENÇA E OBTENHA BENEFÍCIOS COM A AH, FAÇA COMO EU,
DIFUNDA A TÉCNICA PARA QUE MAIS PESSOAS POSSAM SE BENEFICIAR

“De graça recebestes, de graça daí.”

1
Evangelho segundo São Mateus 10: 18-19

(Compilado por Olivares em julho de 2007. Atualizado até 20 de junho de 2008.)

ÍNDICE GERAL.
• APRESENTAÇÃO – FONTE DOS DADOS APRESENTADOS
• QUEM É O DR. LUIZ MOURA
• O QUE É A AUTO-HEMOTERAPIA – AH.
• LITERATURA DE REFERÊNCIA.

• A AH E A GRIPE ESPANHOLA DE 1918 –UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, FUND.


MANGINHOS.
• QUAIS OS ARGUMENTOS PARA SUA PROIBIÇÃO.
• PERGUNTAS QUE OS DETRATORES DA TÉCNICA NÃO PODEM OU NÃO CONSEGUEM
RESPONDER.
• A AH NA VETERINÁRIA.
• REVISTA O OVELHEIRO
• A AH NA VETERINÁRIA.
• CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO OCTÁVIO BASTOS –UNIFEOB.
• CINEBRASIL - O VÍDEO NACIONAL MAIS VISTO NO BRASIL
• PLANO DE SAÚDE AMERICANO APLICA A AH EM SEUS CONVENIADOS.
• REPORTAGEM NO JORNAL EXTRA- DO RJ - NO SANGUE, A CURA DO CÂNCER.
• REPORTAGEM SOBRE A AH NA REVISTA ANA MARIA

• AS VERSÕES COMERCIAS DA AH:


 REPORTAGEM DO JORNAL O DIA SOBRE O FATOR DE CRESCIMENTO
PLAQUETÁRIO - CÓPIA SOFISTICADA DA AH.
 A AUTO-HEMOTERAPIA É CONSIDERADA DOPING PELOS COMITÊS
ESPORTIVOS.
 A AH NA OFTALMOLOGIA – INJEÇÃO DE SANGUE AUTÓLOGO NO OLHO
DO PACIENTE.
 COLETA DE CÉLULAS-TRONCO DO SANGUE VENOSO PARA TRANSPLANTE
DE MEDULA – SANGUE, FONTE DE CÉLULAS-TRONCO
 SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA
AS PRINCIPAIS FONTES DAS CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS:
O SANGUE PERIFÉRICO
 TAMPÃO SANGUÍNEO PERIDURAL – TS – CÓPIA SOFISTICADA DA AH.
 PLASMA RICO EM PLAQUETAS – PRP - CÓPIA SOFISTICADA DA AH.

• UTILIZAÇÃO DE PLASMA RICO EM PLAQUETAS EM ENXERTOS ÓSSEOS - PROPOSTA


DE UM PROTOCOLO DE OBTENÇÃO SIMPLIFICADO

• TRATAMENTO DE FERIDAS ATRAVÉS DA AUTO-HEMOTERAPIA..


• UTILIZAÇÃO DE PRP EM FERIDAS CRÔNICAS – DIABETES. ESTUDO CLÍNICO.
• CARTA ABERTA DO FILHO DO DOUTOR MOURA AOS CFM E CONSELHOS DE
MEDICINA.
• CASA-GRANDE E SENZALA – MANIPULAÇÃO ATRAVÉS DE CRENDICES.
• LINKS (ENDEREÇOS ELETRÔNICOS) PARA PESQUISAS.

2
• A CORAGEM DE UM MÉDICO EM DAR CONHECIMENTO SOBRE A AH, TORNANDO-SE
ALVO DAS AVES DE RAPINA, QUE VIVEM ÀS CUSTAS DE NOSSAS DOENÇAS.

• A TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA DO DR. LUIZ MOURA:


ÍNDICE DA ENTREVISTA
 APRESENTAÇÃO
 O QUE É A AUTO-HEMOTERAPIA?
 INÍCIO E APLICAÇÃO DA PRÁTICA DA AUTO-HEMOTERAPIA
 ESCLERODERMIA
 QUAIS SÃO AS OUTRAS INDICAÇÕES DA AUTO-HEMOTERAPIA?
 CISTOS DE OVÁRIO E MIOMA
 PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
 GANGRENA POR PICADA DE ARANHA
 TEM APLICAÇÃO NA ESCLEROSE MÚLTIPLA?
 MENINA COM ASMA MUITO GRAVE
 DOSAGEM DA AUTO-HEMOTERAPIA
 ALEXANDRE FLEMING E A DESCOBERTA DO ANTIBIÓTICO
 PREVENÇÃO DO CÂNCER PELA AUTO-HEMOTERAPIA
 UM CASO DE ACNE
 CLORETO DE MAGNÉSIO
 DOSAGEM DO USO DO MAGNÉSIO
 E NOS CASOS DAS VERRUGAS?
 E SE O CLORETO FICAR ÚMIDO DENTRO DO FRASCO?
 CÁLCULOS RENAIS
 EXISTEM OUTROS TIPOS DE CÁLCULOS RENAIS?
 O CLORETO DE MAGNÉSIO FREIA AS METÁSTASES DO CÂNCER?
 HÁ CONTRA-INDICAÇÃO PARA O USO DO CLORETO DE MAGNÉSIO?
 DOSAGEM CORRETA DO MAGNÉSIO
 O SENHOR FAZ UMA DEMONSTRAÇÃO DE AUTO-HEMOTERAPIA?
 ICTIOSE
 AIDS
 UM CASO DE CURA DE AIDS
 UM PACIENTE COM HEPATITE C
 USO ASSOCIADO DA AUTO-HEMOTERAPIA COM ASCARIDIL
 A DOSAGEM DE ASCARIDIL
 MULHERES GRÁVIDAS OU AMAMENTANDO PODEM FAZER USO DA AUTO-
HEMOTERAPIA?
 AS PESSOAS QUE FAZEM QUIMIOTERAPIA PODEM FAZER USO DA AUTO-
HEMOTERAPIA?
 A AUTO-HEMOTERAPIA É VÁLIDA NAS COMPLICAÇÕES DE DIABETES?
 AMPLITUDE DA AUTO-HEMOTERAPIA
 A AUTO-HEMOTERAPIA É SEMPRE BENÉFICA?
 INTERVALOS MENORES QUE 7 (SETE) DIAS SÃO PREJUDICIAIS?
 A AUTO-HEMOTERAPIA PODE SER FEITA SEM PAUSA?
 A VARIAÇÃO DE DOSAGENS - 5 (CINCO) ML, 10 (DEZ) ML, 20 (VINTE) ML
–FAZ TAMBÉM AUMENTAR A TAXA DE MONÓCITOS?
 A PARTIR DE QUE IDADE CRIANÇAS PODEM FAZER AUTO-HEMOTERAPIA?
 E A AUTO-HEMOTERAPIA NA GERIATRIA?
 A AUTO-HEMOTERAPIA FUNCIONA NA CICATRIZAÇÃO DE ESCARAS?
 E O HPV?
 E NO VITILIGO?
 NAS AMIGDALITES DE REPETIÇÃO?
 COMO A AUTO-HEMOTERAPIA PODE AJUDAR UM PACIENTE COM
CÂNCER?
 HÁ TIPOS DE CÂNCER INCOMPATÍVEIS COM A AUTO-HEMOTERAPIA?

3
 SURTOS EPIDÊMICOS E AUTO-HEMOTERAPIA?
 E NO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)?
 E NA HIPERTENSÃO ARTERIAL?
 E NA GOTA?
 ESPORTE E A AUTO-HEMOTERAPIA?
 POLIOMIOSITE E DERMATOMIOSITE?
 DOIS CASOS DE DISRITMIA E CONVULSÕES
 MEDICINA
 AOS MÉDICOS E FUTUROS MÉDICOS
 AOS PACIENTES
 RELAÇÃO ENTRE EMOÇÃO, SAÚDE E DOENÇA
 O QUE LEVA A PESSOA A MUDAR O COMPORTAMENTO? - fim da entrevista
-
 CRÉDITOS DO VÍDEO
 PARA SABER MAIS, PESQUISE NA INTERNET

• ENTREVISTA DO MÉDICO GILBERTO LOPES DA SILVA JÚNIOR – AUTO-


HEMOTERAPIA.
• REPORTAGEM DO JORNAL DA SERRA CANTAREIRA: AH – PERIGOSA PARA OS
BOLSOS DOS MÉDICOS E LAB. FARMACÊUTICOS.
• REPORTAGEM DO JORNAL DA IMPRENSA – SANGUE POLÊMICO: AUTO-
HEMOTERAPIA, SANGUE QUE CURA.
• REPORTAGEM DO MÉDICO INFECTOLOGISTA ALEX BOTSARIS – MEDICINA
COMPLEMENTAR: DICAS PARA SAÚDE INTEGRAL.
• PROFESSOR E PESQUISADOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO
NORTE STENIO BARROS COMPARA AH AOS ENXERTOS DE TECIDOS
• REPORTAGEM DO JORNAL DA IMPRENSA POR FÁBIO MENDONÇA – O GUIA
DEFINITIVO.
• REPORTAGEM DO MÉDICO CIRURGIÃO JOÃO VEIGA FILHO – AUTO-HEMOTERAPIA,
PROBIÓTICOS E IMUNOESTIMULADORES.
• ENDEREÇO DO DR. LUIZ MOURA.
• OPINIÃO – POR FERNANDO TOSCANO, EDITOR DO PORTAL BRASIL
• DEPOIMENTO DO PSICÓLOGO EUGÊNIO MARER.
• IBRAMEC – MÉDICO DR. PAULO VARANDA – ESTUDOS CIENTÍFICOS.
• DEPOIMENTO DE GENAURA TORMIN – DELEGADA DE POLÍCIA, ANALISTA
JUDICIÁRIO DO TRT-GO E ESCRITORA – INCRÍVEIS BENEFÍCIOS DA AUTO-
HEMOTERAPIA.
• ENTREVISTA DE GENAURA TORMIN EM FUNÇÃO DA REPERCUSSÃO DE SEU
DEPOIMENTO.
• DEPOIMENTOS USUÁRIOS DA AH NO SITE RECANTO DAS LETRAS.
• DEPOIMENTOS USUÁRIOS DA AH NO SITE INFORUM AUTO-HEMOTERAPIA
• MÉDICO DIZ QUE PRESCREVER AUTO-HEMOTERAPIA É ATO DE HUMANIDADE

• PROIBIÇÃO DA AUTO-HEMOTERAPIA É VISTA COMO “EQUÍVOCO” NO CONGRESSO


DE ENFERMAGEM. – TRABALHOS CIENTÍFICOS NA ÁREA DA ENFERMAGEM.

• MÉDICO MINEIRO: “AUTO-HEMOTERAPIA SERIA REDENÇÃO DA SAÚDE” ““.

• MASTOLOGISTA SUGERE ESTÍMULO A PESQUISAS.

4
• MÉDICO PAULISTA TAMBÉM RECOMENDA AHT.
• TÉCNICA DE APLICAÇÃO DA AUTO-HEMOTERAPIA – DO LIVRO: FUNDAMENTANDO O
EXERCÍCIO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SC.
• TRABALHO – TRATAMENTO DE FERIDAS ATRAVÉS DA AUTO-HEMOTERAPIA-
UNIVERSIDADE PRES. ANTONIO CARLOS DE JUIZ DE FORA - UNIPAC.
• REPORTAGENS SOBRE O TRATAMENTO DE RONALDO FENÔMENO.
• LINKS PARA PESQUISAS.
• CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DE MINAS GERAIS – AUTO-HEMOTERAPIA DO
BEM OU DO MAL?
• SITE SOBRE DEBATES JURÍDICOS.
• TERMO DE RESPONSABILIDADE.
• AUTO-HEMOTERAPIA EM EVIDÊNCIA.
• CAMPANHA NACIONAL EM DEFESA DA AUTO-HEMOTERAPIA.
• UM POUCO DA LITERATURA SOBRE MEDICINA:
- Como as indústrias farmacêuticas "enganam" as publicações
médicas.
- Indústria farmacêutica - Máfia da farmácia.
- A piada do consentimento informado.
- As quatro fases de cada teste - Protocolo para liberação de
medicamentos.
Somos todos cobaias involuntárias
- Como os Estados Unidos relaxaram, em favor da indústria de
medicamentos, as
- Normas sobre testes de novas drogas realizadas no exterior
Corrupção na
medicina moderna
- Cuidados de saúde num mundo enfermo.
- O conhecimento aumenta — a saúde diminui.
- Evolução da medicina.
- Jogando com a saúde.
- Novos medicamentos. Novos lucros para velhos produtos.
- A face lucrativa dos novos medicamentos.
- As drogas farmacêuticas e as mortes que provocam.
- O que os médicos não lhe contam .
- A verdade sobre os riscos da medicina moderna.

• PORQUE DISTRIBUO ESTE LIVRETO.


• PROVA QUE EU TIVE DE QUE A AH NÃO FAZ MAL.
• LEI DE HERING OU CURA – EXPLICANDO A DEMORA EM SE PERCEBER OS EFEITOS
COM UM TRATAMENTO .
• UM POUCO DE HISTÓRIA DA HOMEOPATIA.
• PRINCÍPIOS DA HOMEOPATIA.
• ADENDO – ALIMENTAÇÃO NATURAL.
• O QUE É KEFIR.
TODA A INFORMAÇÃO AQUI DISPONIBILIZADA FOI OBTIDA NA INTERNET,
EM SITES OFICIAIS SOBRE MEDICINA, EM FÓRUNS, NA IMPRENSA EM
GERAL E COM MÉDICOS, PODENDO E DEVENDO SER COMFIRMADA DE

5
FORMA FÁCIL E GRATUITA, BASTANDO DIGITAR, NUM BUSCADOR COMO
GOOGLE POR EXEMPLO, UMA FRASE DO TEXTO QUE FOR CONFERIR, OU
USANDO OS DIVERSOS LINKS DISPONIBILIZADOS, FONTE DOS DADOS
APRESENTADOS, E, AINDA, COM PROFISSIONAIS DE SAÚDE SÉRIOS E
INTEIRADOS SOBRE A TÉCNICA, SENDO UMA AMOSTRA DO QUÃO
POLÊMICA É A MEDICINA NOS NOSSOS TEMPOS... (assista ao filme – O
JARDINEIRO FIEL, baseado em fatos reais)
NÃO SE TRATA DE PROPAGANDA PESSOAL OU INSTITUCIONAL, VISANDO
BENEFÍCIO MONETÁRIO DE QUALQUER ESPÉCIE, NEM DE QUALQUER
FORMA DE INTERAÇÃO FINANCEIRA, POSTO QUE SE PODE PRATICAR A
AUTO-HEMOTERAPIA - AH SEM RESTRIÇÕES E SEM CUSTOS.
TRATA-SE TÃO SOMENTE DA DIVULGAÇÃO GRATUITA E DESINTERESSADA
DE UMA TÉCNICA MÉDICA COMPLEMENTAR AO TRATAMENTO
CONVENCIONAL, INCRIVELMENTE EFICAZ, FÁCIL E BARATA. O OBJETIVO
DESTE LIVRETO É O DE DIFUNDIR A AH, PARA QUE MAIS PESSOAS
POSSAM SE BENEFICIAR DELA, ASSIM COMO EU E MINHA FAMÍLIA
ESTAMOS.
NÃO SE PRETENDE DESMERECER A MEDICINA NEM OS MÉDICOS, MUITO
MENOS DESACREDITÁ-LOS, OU DESQUALIFICAR OS BENEFÍCIOS QUE ELES
NOS PROPORCIONAM, MAS MOSTRAR O LADO OCULTO DA ESPECULAÇÃO
FINANCEIRA QUE MOVE A INDÚSTRIA DA DOENÇA E SEU LOBBY
PODEROSO JUNTO AOS POLÍTICOS, EM DETRIMENTO, MUITAS VEZES, DA
NOSSA SAÚDE, AO SÓ DIVULGAR TÉCNICAS E TRATAMENTOS QUE LHES
GEREM BENEFÍCIOS FINANCEIROS DIRETOS OU INDIRETOS, NEGANDO A
VALIDADE OU DIFAMANDO TRATAMENTOS NATURAIS OU BARATOS, NOS
TOLHENDO O DIREITO DE OPÇÃO. (assista ao filme – O JARDINEIRO FIEL,
baseado em fatos reais)
PESQUISE SOBRE AS ORIGENS DA ACUPUNTURA E HOMEOPATIA, POR EXEMPLO, E VERÁ QUE DE
PROSCRITAS, PERSEGUIDAS E DESQUALIFICADAS (LEIGOS PODIAM PRATICÁ-LAS LIVREMENTE),
PASSARAM A SER PRATICADAS EXCLUSIVAMENTE POR MÉDICOS. DAÍ A DIFICULDADE DA AH:
QUALQUER UM PODE FAZER, SEM O DOMÍNIO OU A INTERVENIÊNCIA DE UM MÉDICO, SEM O
DOMÍNIO DOS LABORATÓRIOS, SEM LUCROS... PESQUISE SOBRE FITOTERAPIA, FONTE
INESGOTÁVEL DE DESCOBERTAS E ALVO DE PIRATARIA BIOLÓGICA DOS GRANDES LABORATÓRIOS
FARMACÊUTICOS NA ÂNSIA DE PATENTEAR O CONHECIMENTO MILENAR NO USO DAS
PLANTAS...PESQUISE POR PIRATARIA BIOLÓGICA NO GOOGLE.

ANTES DE DUVIDAR, LEIA. ANTES DE DESABONAR, PESQUISE. FAÇO E


RECOMENDO A AH. ESTÁ FUNCIONANDO... QUANDO CONHECI ESSA
TÉCNICA, ACHEI MALUQUICE, PICARETAGEM. HOJE ESTOU PRATICANDO,
COM SUCESSO, SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA, POIS, DEVIDO À PROIBIÇÃO
ARBITRÁRIA, OS PRATICANTES DA AH FORAM FORÇADOS A PRESCINDIR
DO ACOMPANHAMENTO MÉDICO.

6
DEVE-SE, SEMPRE QUE POSSÍVEL, CONSULTAR-SE COM MÉDICO
DEFENSOR DA TÉCNICA, PARA MAIORES ESCLARECIMENTOS.
Tome uma posição, contra ou a favor, somente após
estudar e raciocinar de forma consciente e imparcial
sobre a técnica.
Não se deixe dominar pelo preconceito, pai da
ignorância

QUEM É O DR. LUIZ MOURA?


(MAIOR DIFUSOR DA AH NO BRASIL E UM DOS MUITOS MÉDICOS QUE A
RECEITAVAM)

NASCIDO EM 04 DE MAIO DE 1925, NO BAIRRO DE BOTAFOGO NA CIDADE


DO RIO DE JANEIRO, DR. LUIZ MOURA ESTUDOU NA FACULDADE
NACIONAL DE MEDICINA DA UFRJ, QUANDO A UNIVERSIDADE AINDA
FICAVA NA PRAIA VERMELHA, MESMO LUGAR EM QUE O SEU PAI SE
FORMARA TAMBÉM EM MEDICINA NOS IDOS DE 1918.
MÉDICO CLÍNICO-GERAL, DR. LUIZ MOURA FOI VICE-DIRETOR DO
HOSPITAL CARDOSO FONTES E DO HOSPITAL DE BONSUCESSO, DOIS DOS
MAIORES HOSPITAIS DO RIO DE JANEIRO, PRESIDENTE DO INPS, NA
ÉPOCA EM QUE ESTE ENGLOBAVA O INAMPS, DIRETOR DA DIMED, ÓRGÃO
DE FISCALIZAÇÃO QUE DEU LUGAR A ANVISA, DIRETOR DE MEDICINA
SOCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, FUNDADOR DA CEME, CENTRAL
DE MEDICAMENTOS (O QUE O INSERIU NA LISTA NEGRA DA INDÚSTRIA
FARMACÊUTICA. SE O GOVERNADOR JOSÉ SERRA É O PAI DOS GENÉRICOS,
O DR LUIZ MOURA É O AVÔ...). APOSENTOU-SE COMO COORDENADOR
ADMINISTRATIVO MÉDICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. COM 82 ANOS
DIRIGE SEU FIAT, DE VISCONDE DE MAUÁ ATÉ O RIO DE JANEIRO (3 HORAS
DE VIAGEM) DUAS VEZES POR MÊS, PARA ATENDER A SEUS PACIENTES A
PREÇOS IRRISÓRIOS, POR AMOR A MEDICINA.
O BRASIL E A SAÚDE PÚBLICA DEVEM MUITO A ESTE GRANDE HOMEM,
QUE, DO ALTO DE SEUS 58 ANOS DE EXERCÍCIO DA MEDICINA, SEMPRE
ANCORADO NO JURAMENTO HIPOCRÁTICO, TEVE A CORAGEM DE
ENFRENTAR INTERESSES PODEROSOS E ESCUSOS, AO DIVULGAR A AH,
RETIRANDO DO OSTRACISMO ESSA TÉCNICA QUE FOI “ESQUECIDA” POR
FORÇA DA GANÂNCIA DOS QUE ENRIQUECEM AS CUSTAS DAS NOSSAS
DOENÇAS. SUA ENTREVISTA É DISTRIBUIDA EM DVD E ESTÁ DISPONÍVEL
NA INTERNET GRATUITAMENTE. O SEU ATO ALTRUÍSTA EM DIVULGAR A
AH PUBLICAMENTE, LHE CAUSOU GRANDE SACRIFÍCIO PESSOAL. NÃO POR
7
ACASO O DOUTOR MOURA É CONSIDERADO PERSONA NON GRATA PELOS
LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS.

O QUE É A AUTO-HEMOTERAPIA?
A AUTO-HEMOTERAPIA – AH, É UMA TÉCNICA MÉDICA COMPLEMENTAR AO
TRATAMENTO CONVENCIONAL DECOBERTA NA FRANÇA, COM MAIS DE 90
ANOS DE PRÁTICA NO BRASIL E EM VÁRIOS PAÍSES (NA ALEMANHA É
USADA HÁ 75 ANOS), SEM CONTRA INDICAÇÕES OU REAÇÕES ADVERSAS,

SEM RESTRIÇÕES DE IDADE, SEXO OU DOENÇA, QUE CONSISTE EM


RETIRAR SEMANALMENTE UMA PEQUENA QUANTIDADE DE SANGUE, COMO
SE FOSSE UMA SIMPLES COLETA PARA UM EXAME DE SANGUE E, LOGO EM
SEGUIDA, SEM QUALQUER ALTERAÇÃO, INJETAR ESSE SANGUE NO
MÚSCULO DELTÓIDE, NA COXA OU NO GLÚTEO DA PRÓPRIA PESSOA ,

COMO SE FOSSE, E É, UMA VACINA, IMITANDO UM HEMATOMA COMUM,


SÓ QUE INVISIVEL, POIS É INTRAMUSCULAR. O SANGUE VAI ESTIMULAR O
SISTEMA IMUNOLÓGICO, AS DEFESAS NATURAIS DO CORPO, TAL QUAL
UMA VACINA QUALQUER, PROVOCANDO UMA REAÇÃO DO S.I. LEVANDO À
CURA, POR EXEMPLO, DE DOENÇAS ALÉRGICAS OU INFECCIOSAS,
AMENIZANDO DOENÇAS CRÔNICAS E SUAS SEQUELAS, LEVANDO À
MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA DO DOENTE, DIMINUINDO SEU
SOFRIMENTO, A FRAGILIDADE DA SUA SAÚDE, PROVOCANDO, AINDA, UMA
MAIOR RESISTÊNCIA AOS EFEITOS COLATERAIS DAS MEDICAÇÕES
ALOPÁTICAS EM GERAL, ACELERANDO A CONVALECENÇA DO DOENTE OU
COMO UM PREVENTIVO, AUMENTANDO SUA RESISTÊNCIA IMUNOLÓGICA, E

EVITANDO DOENÇAS AINDA NÃO MANIFESTAS.

O TRATAMENTO CONVENCIONAL PROPOSTO POR MÉDICO


ALOPATA NUNCA DEVE SER ABANDONADO, DEVENDO-SE USAR
A AH COMO COMPLEMENTO, CONCOMITANTEMETE. O MESMO
PROCESSO QUE FAZ UM HEMATOMA COMUM DESAPARECER É O QUE ATUA
NA APLICAÇÃO DA AH, SÓ QUE EM MAIOR ESCALA.
A QUANTIDADE DE SANGUE VARIA DE 5 ML. A 20 ML., DEPENDENDO DE
CADA CASO, CONFORME A GRAVIDADE DE SUA DOENÇA. O VOLUME DE 5
ML. É O MAIS USUAL, SÓ EM CASOS RAROS SÃO EMPREGADOS VOLUMES MAIORES.
OBJETIVO: O SEU SISTEMA IMUNOLÓGICO INTERPRETA O SANGUE INJETADO NO
MÚSCULO COMO UMA INVASÃO EXTERNA NUM PRIMEIRO MOMENTO E, AO
ANALISAR ESSA INVASÃO, ESSE SANGUE É RECONHECIDO COMO TECIDO
8
AUTÓLOGO (DO PRÓPRIO CORPO), EXATAMENTE COMO OCORRE COM UM
HEMATOMA, QUE NADA MAIS É QUE UM SANGRAMENTO INTERNO,
SUBCUTÂNEO. NESSE MOMENTO, O S. I. VAI PROVIDENCIAR A LIMPEZA DA
REGIÃO (ASSIM ACONTECE COM OS HEMATOMAS, VÃO SUMINDO AOS
POUCOS), QUADRUPLICANDO A QUANTIDADE DE MACRÓFAGOS, QUE SÃO OS
“FAXINEIROS” DO CORPO. EM CONSEQUÊNCIA, OS MACRÓFAGOS FAZEM UMA
ESPÉCIE DE VARREDURA NO CORPO, ELIMINANDO OU REDUZINDO TODAS AS
IMPUREZAS (VÍRUS, AGENTES TÓXICOS, INFECCIOSOS, ETC...) QUE CAUSAM OU
CAUSARÃO ALGUMA DOENÇA, MAS QUE PASSARAM DESAPERCEBIDAS PELO SEU S.
I.
A AH AINDA “TREINA” SEU SISTEMA IMUNOLÓGICO A NÃO AGREDIR SEU PRÓPRIO
CORPO, CURANDO OU DIMINUINDO DOENÇAS AUTO-IMUNES*, AO “ENSINAR” SEU
S.I. A RECONHECER E NÃO MAIS AGEREDIR SEU CORPO.
*DOENÇAS AUTO-IMUNES - SÃO AGRESSÕES DO S.I. A ALGUMA PARTE DO CORPO, QUANDO, POR
ALGUM DESVIO DE FUNCIONAMENTO AINDA NÃO EXPLICADO PELA MEDICINA OFICIAL, O SISTEMA
IMUNOLÓGICO DA PESSOA ATACA UM TECIDO DO PRÓPRIO CORPO COMO SE FOSSE UM CORPO
ESTRANHO, UM A INVASÃO, UMA INFECÇÃO A SER REJEITADA...).

PENSE: DURANTE OS MUITOS MILÊNIOS EM QUE O SER HUMANO VIVEU NA


NATUREZA, NUM AMBIENTE SELVAGEM, LITERALMENTE LUTANDO PELA
SOBREVIVÊNCIA E POR ALIMENTO, DEVERIAM SER COMUNS, PODE-SE IMAGINAR,
HEMATOMAS E SANGRAMENTOS, INTERNOS E EXTERNOS.
HOJE, ATLETAS PRATICANTES DE ESPORTES RADICAIS, COMO PILOTOS DE
CORRIDA OU ALPINISTAS, POR EXEMPLO, E PROFISSIONAIS QUE
EXERCEM ATIVIDADES ALTAMENTE FÍSICAS E ARRISCADAS, SOFREM
HEMATOMAS OU MESMO ESPORÁDICOS SANGRAMENTOS INTERNOS E
NUNCA SE OUVIU FALAR EM REAÇÃO ALÉRGICA OU OUTRA COMPLICAÇÃO
ORIUNDA DESSE SANGUE FORA DAS VEIAS. TESTEMUNHOS DA EFICÁCIA
DESSA TÉCNICA PULULAM NA INTERNET. ENTÃO, A AH NÃO CAUSA
ALGUMA REAÇÃO ADVERSA, COMO ATESTAM AS MILHARES DE USUÁRIOS
NO BRASIL E NO MUNDO, AO LONGO DAS DÉCADAS DE PRÁTICA DA AH.
OBSERVE-SE, AINDA QUE NO NOSSO CORPO, O SANGUE SÓ NÃO ESTÁ
PRESENTE NAS UNHAS E CABELOS...
TODOS QUE DELA FIZERAM USO, MUITOS COM RECEITAS MÉDICAS
EMITIDAS ANTES DA PROIBIÇÃO, CONTINUAM APLICANDO A TÉCNICA EM SÍ,
APESAR DA RECENTE PROIBIÇÃO POR PARTE DOS ÓRGÃOS
FISCALIZADORES, AINDA QUE NÃO HOUVESSE QUALQUER DENÚNCIA DE
INEFICÁCIA OU COMPLICAÇÕES ADVINDAS DA TÉCNICA. PROIBIRAM POR
PROIBIR... OU PARA DEFENDEREM ALGUM INTERESSE “DESCONHECIDO”...

9
LITERATURA DE REFERÊNCIA
(MATERIAL OBTIDO COM MÉDICOS, BIBLIOTECAS E EM SEBOS)

Enfermagem Moderna - Curso completo, 3ª edição, 1983. Autor:


Sebastião Dodel dos Santos. Editora Livraria Freitas Bastos S.A, Rio de Janeiro e
São Paulo. No prefácio o Autor diz que "em 1942 apresentou o primeiro trabalho
escrito sobre enfermagem", escrito por um Profissional Enfermeiro no Brasil.
Nesta 3a. edição de 1983, consta na pg. 139: "Auto-hemoterapia. Consiste em
retirar o sangue da veia do paciente e aplicar no músculo do próprio
paciente. Tal processo já foi largamente usado."

Vademecum Enciclopédico da Prática Médica, Autor Prof. Doutor


Roberto Pessoa, Dr. Joaquim Clemente de Almeida Moura, editora Andrei.
Tradução e adaptação do Vademecum Encyclopédique du Médicin Praticien, de H.
Dousset e C Plard, editado pela Libraire Manoile Paris- França, 7ª edição. Na pág.
16 consta no Capítulo II - Técnicas Indispensáveis – Auto-Hemoterapia. É útil
em certos casos, Injetar na massa dos glúteos 10 a 20 ml. do próprio sangue do
paciente, colhido da dobra do cotovelo. Manobrar rapidamente, para evitar
coagulação.

Dicionários Médicos.
Dicionário Médico Parcionik (au-to-he-mo-te-ra-pi-a)s .[De Auto-
+gr.haima,sangue=terapeía,tratamento.] Método de tratamento,que consiste na
reingeção imediata de sangue do próprio indivíduo.Var:Autemoterapia.
Al.,eigenblut.behandlung; Esp.,Autohemoterapia; Fr.,Authémothérapie;
Ingl.,Autohemoterapy;It.,Autoemoterapia.

Dicionário Médico-Blakiston.tratamento de uma doença com o próprio


sangue do paciente,colhido por punção venosa e reinjetado por via intramuscular.

Dicionário Médico Fortes-Pacheco. Auto-hemoterapia s.f.


(g.Autós,haima,therapeia,tratamentos).Método de tratamento que consiste na
injeção de sangue do próprio paciente.
Dicionário Terminológico de Ciências. Método=Salvat Edtores,S.a.
F.inyección al paciente de su propia sangre en el tratamiento de diversas
enfermidades infecciosas. Dermatosis Y Estados Alergicos.
Dicionário de ciências Médicas Dorland. Autohemoterapia (Auto-
=hemoterpia). F. Tratamento por dministracíon de la propia sangre del paciente.
Dicionário de termos técnicos de medicina Garnier Delamare. Autohemoterapia,S.f.
(P. Ravaut,1913) ou Auti-hemoterapia,S.F.(F.Ramondd 1911). Modo de
tratamento utilizado principalmente nos Estados Alérgicos. Consiste em
injetar sob a pele ou, de preferência, na espessura dos músculos,20 a 25 ml.
recém-colhido de uma veia do doente, sem submetê-lo a preparo algum.
Dicionário Digital de Termos Médicos
Reúne termos importantes freqüentemente utilizados pelos profissionais da área
de saúde.
Na atual versão (2007), foram acrescentados mais de 1500 termos em
relação à versão anterior (2006). 1.02739. AUTO-HEMOTERAPIA
Tratamento com injeções de sangue do próprio paciente por via
intramuscular.
http://www.pdamed.com.br/diciomed/pdamed_0001_02739.php

10
Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa
(c) 1998 Editora Melhoramentos Ltda
Auto-hemoterapia
Tratamento feito com o sangue do próprio enfermo administrado por meio de
injeções.
Grande Dicionário Brasileiro de Medicina
Editora Maltesse ,página 40
Auto-hemoterapia: método terapêutico que consiste em injetar no tecido muscular
ou no subcutâneo uma certa quantidade de sangue colhido da veia da mesma
pessoa.
A auto-hemoterapia é indicada em certas moléstias, principalmente
cutâneas.
Dicionário Médico Blakiston
2ª Edição Organização Andrei Editora (Edição original em inglês) página 134
Auto-hemoterapia: tratamento de uma doença com o próprio sangue do paciente,
colhido por punção venosa e reinjetado por via intramuscular.
Dicionário Ilustrado de Termos Médicos e de Saúde
Prof. Dr. Alexandre Wolkoff Ano 2005 Editora Rideel
Auto-hemoterapia: tratamento pela injeção de sangue do próprio doente.
DA LITERATURA SUPRACITADA, DEPREENDE-SE QUE A AUTO-
HEMOTERAPIA É ATUALMENTE DESCONHECIDA POR MÉDICOS,
ESTUDANTES DE MEDICINA, AUXILIARES DE ENFERMAGEM E
ENFERMEIROS COM POUCOS ANOS DE CARREIRA .
MAS ELA ESTÁ REGISTRADA.
PORTANTO, NÃO É A FILHA BASTARDA QUE TANTO REJEITAM. RESTA A
PERGUNTA: A QUEM INTERESSA ESSA “AMNÉSIA” INTENCIONAL?

A AH E A GRIPE ESPANHOLA DE 1918


RELATOS DA (RE)CONSTRUÇÃO DO SABER MÉDICO DURANTE A
GRIPE DE 1918
Liane Maria Bertucci Universidade
Federal do Paraná

INTRODUÇÃO: UMA MEMÓRIA. A EPIDEMIA

No início dos anos 1970 a coleção Brasiliensia Documenta, editada em São


Paulo, publicou seu volume VI dedicado ao doutor Oswaldo Cruz e sua obra. O tomo II deste volume
tem como tema A Escola de Manguinhos. Nele, em uma série de textos curtos, o doutor Olympio da
Fonseca Filho descreve diversos trabalhos realizados por pesquisadores do Instituto Oswaldo
Cruz em diferentes períodos. Em pouco mais de duas páginas, Fonseca Filho
rememora um dos experimentos feitos em Manguinhos no início do século XX: o da
filtrabilidade do vírus da gripe. (Fonseca Filho, 1973)1 Experiência realizada em
meio a epidemia de gripe espanhola do final da década de 1910, a pesquisa feita
pelo próprio autor do texto e mais os doutores Aristides Marques da Cunha e
Octavio de Magalhães é descrita de maneira sucinta, depois de introdução breve
11
que informa sobre: os primeiros casos da doença no Rio de Janeiro; a tragédia do
grande número de mortes e a cidade paralisada; os esforços e dificuldades dos
médicos para tratar os enfermos, e a dúvida de alguns deles sobre a natureza da
doença ― não dos “médicos mais antigos”, que haviam assistido a epidemia de
gripe do final do século XIX, faz questão de frisar Fonseca Filho. (Idem, p.37-38)...
...Assim, na segunda quinzena de novembro, as semanas finais da
epidemia de gripe espanhola no Rio de Janeiro e São Paulo, os três
doutores ligados ao Instituto Oswaldo Cruz realizaram suas pesquisas
com macacos e cobaias e, também, com seres humanos. Foram
efetuadas inoculações de filtrados de escarro e de sangue nos animais,
que apresentaram reações febris não obtidas com outro material.
Foram obtidos resultados positivos tanto com pessoas
vacinadas com filtrado de escarro (seis indivíduos), quanto
com as que se submeteram a auto-hemoterapia
(quarenta e nove pessoas). (Cunha; Magalhães; Fonseca
Filho, 1918, p.175-184) Devido ao declínio do período epidêmico
as pesquisas e testes foram interrompidos, mas os
procedimentos utilizados e resultados conseguidos foram publicados,
com a seguinte conclusão: “a gripe é uma infecção produzida por um
vírus filtrável”. (Idem, p.191) Ressalvas, entretanto, alertavam que
novos experimentos seriam necessários para comprovação
definitiva*. (Idem, p. 180-188)
( * ATÉ HOJE NÃO HOUVE INTERESSE DE CONTINUAR OS EXPERIMENTOS... POR
QUE???)
FONTES
CUNHA, A. M.; MAGALHÃES, O. de; FONSECA, O. da. Estudos experimentais
sobre a influenza pandêmica Memórias do Instituto Oswaldo Cruz Rio de Janeiro:
Manguinhos, tomo X, fasc. II, p. 174-191, ano 1918.
EDGERLY, E.T.; MANSON, F.M.; CARR, J.G. The influenza-pnemonia epidemic at
Camp Dodge, Iowa, 1918. The American Journal of the Medical Sciences.(New
Series) New York: Lea & Febiger, v. CLVIII, p. 212-216, 1919.
FONSECA FILHO, O. da. A pandemia de gripe de 1918 e as primeiras demonstrações
da filtrabilidade do respectivo vírus. Brasiliensia Documenta. São Paulo: [s.n.], 1973.
Tomo II (Oswaldo Cruz. A escola de Manguinhos), p. 37-39.
Fone http://www.preac.unicamp.br/memoria/textos/Liane%20Maria%20Bertucci%20-%20completo.pdf
APESAR DE SER PRATICADA DESDE 1912, SENDO USADA DE FORMA
CORRIQUEIRA ATÉ OS ANOS 50, E RECEITADA POR VÁRIOS MÉDICOS SEM
QUALQUER RECLAMAÇÃO OU DENÚNCIA CONTRA ESSE TRATAMENTO ATÉ
2007, A AH FOI PROIBIDA EM ABRIL DE 2007, SEM MAIORES RAZÕES.

QUAIS OS ARGUMENTOS PARA SUA PROIBIÇÃO?


ALEGAM AS AUTORIDADES SANITÁRIAS, ANVISA, POR EXEMPLO, QUE NÃO
EXISTEM ESTUDOS CIENTÍFICOS QUE COMPROVEM A SUA EFICÁCIA.
BOM, EM RÁPIDA PESQUISA NA INTERNET ENCONTRAM-SE DIVERSOS
TRABALHOS CIENTÍFICOS, BRASILEIROS E ESTRANGEIROS, ANTIGOS E
NOVOS, ALGUNS APRESENTADOS RECENTEMENTE. UM DELES É
AMERICANO, ATESTANDO SUA EFICÁCIA NO CONTROLE DO HERPES.
O DR. PAULO VARANDA, MÉDICO QUE RECEITAVA A AH EM SUA CLÍNICA
HÁ ANOS, COMPILOU-OS E OS ENVIOU PARA A ANVISA.
12
(FONTE WWW.RADIOCAMARA.GOV.BR)

NA BASE DE DADOS PUBMED, DO INSTUTITO NACIONAL DE SAÚDE


AMERICANO, CONSIDERADA A MAIOR BASE DE DADOS MÉDICOS DO
MUNDO, EXISTEM CERCA DE 106 ESTUDOS CIENTÍFICOS PUBLICADOS
SOBRE AUTO-HEMOTERAPIA, A MAIORIA SENDO CLÍNICOS. NESSA PÁGINA –
PUB MED - , ENCONTRAM-SE 106 TRABALHOS RECENTES:
Fonte: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez
ALEGAM ESSAS MESMAS AUTORIDADES QUE A AH PODE CAUSAR
INFECÇÕES, ABSCESSOS, E OUTRAS COMPLICAÇÕES NÃO ESPECÍFICAS.
ORA, INFECÇÕES OU ABSCESSOS PODEM SER OCASIONADOS POR
QUALQUER EXTRAÇÃO DE SANGUE OU INJEÇÃO MAL FEITA, NADA TENDO
A VER COM A AH ESPECIFICAMENTE, MAS COM A FALTA DE TÉCNICA E
ASSEPSIA.
E QUANTO ÀS COMPLICAÇÕES INESPECÍFICAS, CONVENHAMOS...
QUAL MEDICAÇÃO OU TRATAMENTO TEM MAIS DE 90 ANOS DE USO NO
MUNDO, SEM COMPLICAÇÕES, CONTRA INDICAÇÕES OU RESTRIÇÕES
DENUNCIADOS? SOMENTE O DOUTOR MOURA ATESTA QUE APLICA EM SÍ
E EM SEUS PACIENTES HÁ MAIS DE 30 ANOS... ONDE, ENTÃO, ESTARIAM
ESSES ALEGADOS EFEITOS COLATERAIS?
NUNCA HOUVE QUALQUER DENÚNCIA DE COMPLICAÇÃO ADVINDA DA
PRÁTICA DA AH NOS ÓRGÃOS FISCALIZADORES (ANVISA, CONSELHOS
REGIONAIS E FEDERAL DE MEDICINA, ETC.) OU SEQUER NOS DIVERSOS
FÓRUNS SOBRE O TEMA, SENDO MINISTRADA POR MÉDICOS DESDE, PELO

MENOS, OS ANOS 20.


OS DETRATORES DA AH ATRIBUEM OS BENEFÍCIOS OBSERVADOS PELOS
SEUS USUÁRIOS AO EFEITO PLACEBO*. É UMA HIPÓTESE BEM PLAUSÍVEL.
A RETIRADA DE SANGUE DA VEIA E A APLICAÇÃO NO MÚSCULO SÃO
PROCESSOS QUE CERTAMENTE IMPRESSIONAM A QUALQUER LEIGO. ESSA
"CERIMÔNIA" CERTAMENTE PODE LEVAR A CONDIÇÕES PSICOLÓGICAS
FAVORÁVEIS.
ENTRETANTO, OS PACIENTES ESTÃO FREQUENTEMENTE EXPOSTOS A
OUTROS TRATAMENTOS, POSSÍVEIS CAUSADORES DE EFEITO PLACEBO, A
MAIORIA SEM SUCESSO, E QUEM PRATICA A AH RELATA SUCESSO,
INDEPENDENTEMENTE DA SUA CRENÇA NESTA TERAPIA COMPLEMENTAR.
OBSERVE-SE AINDA QUE O EFEITO PLACEBO INFLUENCIA CERCA DE 30%
DOS PACIENTES, ENQUANTO QUE A AH TEM EFICÁCIA COMPROVADA EM
98,60% DE SEUS PRATICANTES . (FONTE:

13
http://www.orientacoesmedicas.com.br/resultado_da_pesquisa_virtual_so
bre_auto-hemoterapia.asp )
* O EFEITO PLACEBO: é o resultado que se pode observar e mensurar, em uma pessoa ou
em um grupo de pessoas, diante de um tratamento onde o placebo foi administrado, de acordo
com Dr. Robert T. Carroll, que acrescenta: "Por que uma ‘fake’ (falsa, artificial) substância, cirurgia
ou terapia faz efeito, isso ainda não é completamente compreendido.”
PLACEBO: é em primeiro lugar definido como uma substância inerte ou inativa, a que
se atribui certas propriedades (como as de cura de uma doença) e que, ingerida, pode
produzir um efeito que suas propriedades não possuem. Muitas pessoas que ingerem,
por exemplo, uma pílula contendo nada mais que amido com açúcar, ou um dos dois
componentes, revelam melhoras de uma doença, imaginando ter tomado o remédio feito
especialmente para essa doença. Mas o placebo não existe apenas em forma de uma
substância.
"Placebo é qualquer tratamento que não tem ação específica nos sintomas ou doenças
do paciente, mas que, de qualquer forma, pode causar um efeito no paciente."
O QUE É TESTE ‘DUPLO-CEGO’: experimento de um tratamento ou medicação em que
normalmente existem dois grupos de pessoas, o grupo experimental e o grupo de controle. A um grupo,
administra-se a droga ou o tratamento convencional. A outro grupo, aplica-se a droga ou o tratamento do tipo
placebo. O pesquisador não sabe qual grupo recebeu a droga indicada para o tratamento e qual grupo
recebeu o placebo. Ele só vai saber, quando tiver em mãos os resultados completos, para evitar que o
avaliador incorra em distorções de observação e de mensuração durante o estudo. Note bem a diferença:
placebo é o tratamento inócuo. Efeito placebo é quando se obtém um resultado a partir da administração de
um placebo. Nestes ensaios administra-se obrigatoriamente um placebo a um grupo controle de pacientes, e
depois se compara os resultados com os obtidos no grupo que recebe a medicação ativa, cuja ação se
pretende demonstrar. Quanto maior a diferença nos resultados entre o segundo e o primeiro grupos, maior a
eficácia farmacológica da substância em estudo. Os médicos logo notaram nestes estudos que os placebos
tinham muito mais efeitos sobre a doença estudada do que podia se esperar. Em alguns casos, os
efeitos colaterais (indesejados) dos placebos chegavam a ultrapassar os
do medicamento ativo (chamando-se nesses casos de NOCEBO)...
FONTE:
http://64.233.169.104/search?
q=cache:1xUqTk9VYZ8J:www.virtualpsy.org/trats/placebo.html+O+QUE+
%C3%89+EFEITO+NOCEBO&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=5&gl=br
http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3861&ReturnCatID=1786

AS PERGUNTAS QUE OS DETRATORES DA AH NÃO


QUEREM OU NÃO PODEM RESPONDER:
1) OS BENEFÍCIOS ADVINDOS DA AH SE RESUMEM AO EFEITO PLACEBO
OU EXISTEM OUTROS FATORES SUBJACENTES?
2) SERÁ QUE O EFEITO PLACEBO É TÃO PODEROSO, A PONTO DE CAUSAR
REMISSÃO DE VIROSES, DOENÇAS AUTOIMUNES, INFECCIOSAS,
ALÉRGICAS E OUTRAS MAZELAS EM PRATICAMENTE TODOS QUE SE
UTILIZAM DESSA TÉCNICA?
3) POR QUE A FALTA DE INTERESSE (OFICIAL) EM PESQUISAR UMA
TÉCNICA COM TANTOS RESULTADOS POSITIVOS?
4) POR QUE, SENDO RECEITADA POR DIVERSOS MÉDICOS NO BRASIL E
NO EXTERIOR DESDE ANTES DE 1920, SEM QUALQUER RESTRIÇÃO,
SOMENTE AGORA (EM FACE DA GRANDE DIVULGAÇÃO DA TÉCNICA DADA
PELO NOBRE DOUTOR MOURA EM SUA ENTREVISTA) OS ÓRGÃOS DITOS
FISCALIZADORES PROIBIRAM A AH NO BRASIL? SÓ AGORA DESCOBRIRAM
QUE A AH “FAZ MAL”?
14
(A QUEM? AOS PRATICANTES DA AH OU AOS LUCROS DOS
LABORATÓRIOS???)
5) POR QUE PRATICAMENTE TODOS QUE UTILIZAM A AH, COLHEM
BENEFÍCIOS DIRETOS OU INDIRETOS?
6) POR QUE, MESMO RECEITADA POR MÉDICOS HÁ DÉCADAS, NUNCA,
NENHUM PACIENTE FEZ QUALQUER RECLAMAÇÃO NOS ÓRGÃOS OFICIAIS
OU PELO MENOS NOS DIVERSOS FÓRUNS SOBRE O TEMA?
7) POR QUE OS USUÁRIOS DA AH NÃO DESISTEM DE FAZÊ-LA SE ELA
NÃO PROVOCA EFEITOS BENÉFICOS?
(AO CONTRÁRIO, MUITOS NA VERDADE PRATICAM A AH HÁ ANOS E DECLARAM
QUE NÃO VÃO PARAR. QUEM COMEÇA NÃO PÁRA, POIS FICA SATISFEITO COM
OS RESULTADOS)
8) POR QUE NÃO LEVAM EM CONTA OS DEPOIMENTOS DE MILHARES DE
USUÁRIOS? PRATICAMENTE TODOS QUE SE UTILIZAM DA AH, ATESTAM
SUCESSO NO TRATAMENTO DAS MAIS DIVERSAS DOENÇAS.
9) POR QUE TERAPIAS E TRATAMENTOS CLARAMENTE DESENVOLVIDOS
A PARTIR DA AH (TAMPÃO SANGUÍNEO PERIDURAL, FATOR DE
CRESCIMENTO PLAQUETÁRIO E A TERAPIA DO PLASMA RICO EM
PLAQUETAS – PRP, USADA NA ODONTOLOGIA OU ORTOPEDIA FACIAL
PARA IMPLANTES DENTÁRIOS OU ENXERTOS ÓSSEOS), ALGUNS
PARECENDO MESMO CÓPIAS SOFISTICADAS DA AH, SÃO LIBERADAS,
APESAR DE CARAS E ELITISTAS, ENQUANTO A AH, BARATA E POPULAR,
É PROSCRITA E DESACREDITADA?
10) COMO ATRIBUIR AO EFEITO PLACEBO, OS RESULTADOS
POSITIVOS DA AH NA SAÚDE DE SEUS USUÁRIOS, SE ESSE
TRATAMENTO É USADO CORRIQUEIRAMENTE NA VETERINÁRIA, SENDO,
INCLUSIVE, O PRINCIPAL TRATAMENTO PARA DIVERSAS DOENÇAS EM
ANIMAIS?

A AH NA VETERINÁRIA:
A AUTO-HEMOTERAPIA É USADA NA VETERINÁRIA, SENDO O PRIMEIRO
TRATAMENTO RECOMENDADO PARA DIVERSAS ENFERMIDADES.
PECUARISTAS E VETERINÁRIOS DO CAMPO USAM ESSA TÉCNICA
CORRIQUERIRAMENTE, COM SE PODE ATESTAR NOS LINKS:
http://www.cerebromente.org.br/n09/mente/placebo1.htm
http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3861&ReturnCatID=1786

http://www.feob.br/novo/noticias/interna-inc.php?id=720
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352004000400002

15
http://www.famev.ufu.br/vetnot/vetnot4/res4-10.htm
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=653278&tid=6438138&start=1
IMPLANTE PEDICULADO DE PAPILOMAS CUTÂNEOS E
AUTOHEMOTERAPIA NO TRATAMENTO DA PAPILOMATOSE
BOVINA
(...A autohemoterapia é mais eficiente que o implante pediculado
autólogo de papiloma no tratamento de papilomatose bovina...)
FONTES:
http://64.233.169.104/search?
q=cache:AnXB1tVExO4J:www.famev.ufu.br/vetnot/vetnot4/res4-
10.htm+auto+hemoterapia+VETERIN%C3%81RIA&hl=pt-
BR&ct=clnk&cd=18&gl=br
http://revistas.ufg.br/index.php/vet/article/viewFile/314/282

Associação Paulista dos criadores de


Ovinos
Revista O Ovelheiro, edição 84, pág. 07.
“...Para tratamento, pode-se utilizar medicamentos...
ou ainda, fazer uso de uma antiga técnica denominada
auto-hemoterapia...”

Fonte: http://www.aspaco.org.br/ovelheiro/O_Ovelheiro_84.pdf

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO DE


ENSINO OCTÁVIO BASTOS - UNIFEOB

16
Durante a 32ª EAPIC o professor do curso de Medicina Veterinária da
UNIFEOB, Francisco Antonio de Andrade Costa, deparou-se com um caso
clínico pouco comum no potro da raça Manga-larga, de nome de Astro LA,
de propriedade de Luís Augusto Opis, de Andradas (MG). O potro, que foi
reservado campeão na EAPIC, serviu de objeto de estudo no local devido à
patologia apresentada, conhecida pelo nome de placa aural, que se
localiza no pavilhão auricular de uma ou das duas orelhas de eqüinos. Após
a limpeza do local deve se fazer compressão no local, com formol 2%,
durante cerca de dois minutos. E por último, fazer o procedimento de Auto-
Hemoterapia, que consiste na retirada de 20 ml de sangue da veia jugular
do animal, injetando-o na musculatura da região cervical (pescoço). São
necessárias quatro aplicações, uma vez por semana da auto-hemoterapia,
para estimular o sistema imunológico do animal e interromper o processo de
surgimento de novas placas. No encerramento da aula, o professor
recomendou a todos os presentes que atentem para a inspeção periódica do
interior das orelhas dos animais, para o controle preventivo da referida
patologia.
FONTE:http://64.233.169.104/search?
q=cache:iOopvSO1V6IJ:www.feob.br/novo/noticias/interna-inc.php%3Fid
%3D720+auto+hemoterapia+VETERIN%C3%81RIA&hl=pt-
BR&ct=clnk&cd=27&gl=br
http://64.233.169.104/search?q=cache:k6jb790nYC8J:diariodonordeste.globo.com/materia.asp
%3Fcodigo%3D427490+auto+hemoterapia+VETERIN%C3%81RIA&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=3&gl=br

http://64.233.169.104/search?q=cache:NPMMNuG8pnQJ:virtualpsy.locaweb.com.br/index.php
%3Fart%3D250%26sec%3D39+O+QUE+%C3%89+EFEITO+PLACEBO&hl=pt-
BR&ct=clnk&cd=4&gl=br
http://www.feob.br/novo/noticias/interna-inc.php?
id=720http://www.famev.ufu.br/vetnot/vetnot4/res4-10.htm
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=653278&tid=6438138&start=1

O TEU CORPO TE CURA!

O VÍDEO NACIONAL MAIS VISTO DO BRASIL


[CINEBRASIL] RECORD autor: Marcos Manhães Marins / e-mail autor: marcos em
cinemabrasil.org.br RESPONDER A ESTA MENSAGEM FONTE: WWW.
CINEMABRASIL.org.br
data: Sexta Novembro 23 02:38:28 BRST 2007
CINEMABRASIL- debatendo Técnica,Linguagem e Mercado do Cinema
Brasileiro
RECORD - O vídeo BRASILEIRO mais assistido nos últimos 3 anos foi o
documentário de entrevistas intitulado AUTO-HEMOTERAPIA... Estima-se que
mais de 20 MILHÕES de pessoas assistiram ao vídeo, e sem ele
passar na TV. Está no youtube, no vídeo.google, à venda pela
internet, DVD copiado e passado de mão em mão.
17
Superou o TROPA DE ELITE e todos os demais audiovisuais brasileiros dos
últimos tempos, excluindo os que foram passados na TV aberta. DONA
FLOR E SEUS DOIS MARIDOS foi visto por 11 ou 12 milhões. E este foi o
"record" de público de qualquer filme ou vídeo brasileiro. A curiosidade
DO POVO começou quando uma técnica secular foi descrita pelo Doutor
Luiz Moura, capaz de curar sintomas de variadas doenças degenerativas
(do coração, cérebro, etc) através da quadruplicação de ANTICORPOS. E o
que intrigava? Tudo o que era preciso era uma seringa descartável e se
retirar 10 ml de sangue da veia do braço do doente e aplicar no músculo
do próprio braço do doente, na mesma hora. Podia ser feito em casa ou
na farmácia, como o doente preferisse.
E o que fez o vídeo AUTO-HEMOTERAPIA (AH) ser ainda mais procurado?
Os conselhos de medicina federal e estaduais PROIBIRAM a prática alegando que
"não existem estudos científicos sobre a auto-hemoterapia". Não alegavam que
havia provas de prejuízos causados pela técnica, mas simplesmente que
não havia estudos que comprovassem sua eficácia. Desta forma,
ratificava-se o depoimento do Dr. Luiz Moura - de que não interessa às
autoridades e principalmente não interessa aos grandes laboratórios
PERMITIR uma técnica simples que seria capaz de salvar vidas SEM USAR
TANTO REMÉDIO CARO. ESTE VÍDEO TOCOU A ALMA DO POVO, FOI ISSO.
CINEMABRASIL.org.br
http://www.cinemabrazil.com.br/usr/home/cinemab2/usr/local/mailman/archives/private/cinemabras
il/2007-November/009977.html

AS ESTIMATIVAS APONTAM QUE 20 MILHÕES DE PESSOAS ASSISTIRAM


AO VÍDEO COM A ENTREVISTA DO DOUTOR MOURA, PRODUZIDO EM 2004.
EU DISTRIBUÍ EM MINHA FAMÍLIA, 20 CÓPIAS DESTE DVD. ACREDITO QUE
40 PARENTES MEUS O ASSISTIRAM, SENDO QUE SOMOS 5 PRATICANDO,
INCLUINDO COMIGO, O QUE DÁ 12,5% DOS QUE O ASSISTIRAM.
BASEADO NESTA PROPORÇÃO, PODEMOS ESTIMAR QUE, NUMA
AVALIAÇÃO PESSIMISTA, 5% DOS QUE VIRAM O VÍDEO, PASSARAM A SER
PRATICANTES DA AH. TEMOS, ENTÃO QUE 1 MILHÃO DE PESSOAS
PASSARAM A PRATICAR A AH DESDE 2004, SOMENTE A PARTIR DA
ENTREVISTA DO DOUTOR MOURA!!!! E ISTO DEPOIS DE 2004, SEM
CONTAR COM OS PACIENTES DAS CENTENAS DE MÉDICOS QUE A
RECEITAVAM BRASIL A FORA, DESDE O COMEÇO DO SÉCULO PASSADO,
ATÉ ABRIL DE 2007, QUANDO CASSARAM ESTA TÉCNICA NO BRASIL...
ATENTE PARA O FATO DE QUE ATÉ HOJE NINGUÉM FEZ QUALQUER
RECLAMAÇÃO NOS ÓRGÃOS OFICIAIS OU NOS FÓRUNS DENUNCIANDO
COMPLICAÇÕES ADVINDAS DA AH. SOMENTE UM PERCENTUAL DE 1,4% DE
PRATICANTES PARARAM POR NÃO OBSERVAR RESULTADOS PRÁTICOS...
ACREDITO QUE A MAIORIA DESTES NÃO SEGUIU COM A AH PELO TEMPO
SUFICIENTE, SEGUNDO SUAS PRÓPRIAS OBSERVAÇÕES EM FÓRUNS
ESPECIALIZADOS, TENDO EM VISTA QUE PARA SIMPLES ASMAS
RECEITAVA-SE A AH POR PELO MENOS 6 MESES PARA SE AUFERIR
RESULTADOS PALPÁVEIS..

EM SCOTTSDALE, NO ESTADO DE ARIZONA - EUA,


A AUTO-HEMOTERAPIA ESTÁ INCLUÍDA NO PLANO DE SAÚDE
PESSOAL DO ENVITA MEDICAL CENTER.
Fonte: (www.behealthyamerica.com/therapies/autohemotherapy.htm).

18
http://www.behealthyamerica.com/envitasite/treatments.cfm
REPORTAGEM DO JORNAL EXTRA (DO RJ)

Reportagem sobre a Ah na revista ANA MARIA, da editora Abril


em 23/11/07

19
20
21
AS “VERSÕES COMERCIAIS’’ DA AH:
O SANGUE, ALVO DE ADORAÇÃO EM VÁRIAS CULTURAS, POR SÉCULOS.
BEM PRECIOSO, VITAL. SEMPRE REFERENCIAL DE NOBREZA, HONRA,
CORAGEM OU ALTIVEZ.
MAS IGUALA NOBRES E PLEBEUS, RICOS E POBRES, TODAS AS RAÇAS E
ETNIAS, A DESPEITO DA ILUSÃO NA CRENÇA DO SANGUE AZUL*, CRIADA A PARTIR
DE ESTEREÓTIPOS RACIAIS.
A GRANDE MAIORIA DAS PESSOAS CONHECE TRANSFUSÃO DE SANGUE, SEJA
AUTÓLOGA** OU A MAIS COMUM, A HOMÓLOGA***, ANTECESSORAS DA AH, MAS
DESCONHECEM QUE EXISTEM DIVERSAS TÉCNICAS ENVOLVENDO O USO DE SANGUE
COMO AGENTE DE CURA OU TRATAMENTO DE SAÚDE.
SÃO TRATAMENTOS CAROS, COMPLICADOS, MAS EFETIVOS.
ANALISANDO-SE OS PROCEDIMENTOS DESTES TRATAMENTOS, DENOTA-SE
GRANDE SIMILARIDADE COM A AH.
NÃO SE PODE PROVAR QUE ELES FORAM DELA DERIVADOS, MAS PODEMOS
ATESTAR O SEGUNTE:
• A AH FOI CRIADA POR VOLTA DE 1905, TEVE SEU
EMPREGO INCREMENTADO POR VOLTA DE 1912. DESDE
ENTÃO, EM MAIOR OU MENOR ESCALA, NUNCA DEIXOU DE
SER PRATICADA.
• EXISTEM DIVERSOS ESTUDOS SOBRE O SEU MECANISMO
DE FUNCIONAMENTO, ALGUNS DA DÉCADA DE 30.
• TODAS AS TERAPIAS OU TRATAMENTOS ADIANTE
ELENCADOS SE ORIGINARAM DEPOIS DE 1960.
• TODAS ELAS PARTEM DO PRINCÍPIO DE QUE O SANGUE
AUTÓLOGO, ÍNTEGRO OU PARCIAL, PURO OU COM OUTRAS
SUBSTÂNCIAS, INJETADO NA MUSCULATURA DO DOADOR,
CONTRIBUI PARA O RESTABELECIMENTO DA SAÚDE.

E ISSO JÁ SE SABIA DESDE 1905...

* Sangue azul ou Sangue Nobre é a gíria usada para designar pessoas ricas com
ascendência nobre. Possui origem na Espanha. É originada da Europa Renascentista, onde
o padrão estético da nobreza era o tom de pele mais claro, quase da cor de porcelana.
Dizia-se que havia sangue azul (nobre) devido às veias localizadas nos membros
superiores, de cor azul. Famílias importantes da Europa usavam, então, o termo para
mostrar superioridade perante os escravos e os pobres, ou perante outros grupos raciais,
como o índio, o mouro e o negro. Isto deve-se ao fato de que a aristocracia de pele clara
podia enxergar o sangue venoso, de tom azulado, através da pele.
** Consiste num processo de colheita de sangue de uma ou mais unidades, pré-
operatoriamente, a um doente. Posteriormente, o sangue colhido será administrado,
durante ou após a cirurgia, ao doente. Neste caso, o doador é o próprio doente.
*** Quando o sangue provém de um doador altruísta a transfusão é alogénica ou
homóloga, quer dizer, o doador e o receptor ou o doente não são a mesma pessoa.
FONTES: WWW.WIKIPEDIA.COM.BR
www.janssencilag.pt/disease/detail.jhtml;jsessionid=KMBSZOGCAOYD4CUCERDRXCQ?
itemname=anaemia&s=4 - 28k

A AUTO-HEMOTERAPIA NOS ESPORTES:


22
FATOR DE CRESCIMENTO PLAQUETÁRIO- Jornal O Dia de
12/09/07

23
TRATAMENTO MÉDICO, GERALMENTE USADO POR ORTOPEDISTAS, PARA
TRATAR LESÕES MUSCULARES, DE LIGAMENTO, DE TENDÕES OU
ÓSSEAS. COMO FUNCIONA:


Retira-se uma porção de sangue (20 ou 30 ml. através de
equipamento próprio, tipo diálise)
• Centrifuga-se o sangue e separam-se as plaquetas do sangue.
• Mistura-se cálcio e “outras substâncias”, de acordo com o problema
tratado.
• Injeta-se essa mistura exatamente no local a ser tratado, na
proporção de até 5 ml, com orientação de equipamento específico.
Resultado esperado : recuperação da área lesionada e formação de
capilares sanguíneos com ganho de tempo de recuperação em torno de
10 a 15% (conforme experimentação em animais). Não tem comprovação
científica. É uma terapia nova, e cara. Está sendo difundida no Brasil.
O paciente depende completamente do médico e de uma clínica com
equipamentos modernos.

“.... COTOVELOS À PROVA DE DOR: SEGUNDO UMA PESQUISA PUBLICADA NA


REVISTA ESPECIALIZADA 'THE AMERICAN JOURNAL OF SPORT MEDICINE' -
REVISTA AMERICANA DE MEDICINA DO ESPORTE - HÁ UMA NOVA ALTERNATIVA
CIRÚRGICA PARA A TENDINITE: SEU PRÓPRIO SANGUE. OS CIENTISTAS
RESPONSÁVEIS PELO ESTUDO DISSERAM QUE, RETIRANDO O SANGUE DE PARTE
SAUDÁVEL DO CORPO, PROCESSANDO-O PARA ESTIMULAR A PRODUÇÃO DE
PLAQUETAS E INJETANDO-O NA REGIÃO DO COTOVELO AFETADO, É POSSÍVEL
INICIAR RAPIDAMENTE A CURA. O RESULTADO TEVE 93% DE SUCESSO, IGUAL AO
DA CIRURGIA.?”. Revista GALILEU maio 2007, páginas 10 e 11. Disponível
em: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG77097-7940-190,00-
COMO+TURBINAR+ATLETAS.html
A AUTO-HEMOTERAPIA É DOPING
PARA O COMITÊ OLÍMPICO INTERNACIONAL E TODAS AS CONFEDEREÇÕES
ESPORTIVAS INTERNACIONAIS, A AUTO-HEMOTERAPIA – AH, É
CONSIDERADA DOPING.*
VAMOS RACIOCINAR: ACUSAM A AH DE SER PLACEBO, SEM EFEITO
CLÍNICO, SEM VALOR MÉDICO COMO TRATAMENTO VÁLIDO. ORA, SE NÃO
TIVESSE VALOR TERAPÊUTICO, NÃO FIZESSE EFEITO, NÃO DEVERIA SER
CONSIDERADO DOPING, POIS NÃO TRARIA BENEFÍCIOS PARA O ATLETA
QUE O PRATICASSE... OU ESTOU ERRADO?
*O QUE É DOPING: É A UTILIZAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS OU MÉTODOS CAPAZES DE
AUMENTAR ARTIFICIALMENTE O DESEMPENHO ESPORTIVO DO ATLETA, ...OU CONTRA O
ESPÍRITO DO JOGO.
(ESSE FOI O MOTIVO QUE LEVOU O DOUTOR RUNCO A DESMENTIR AS INFORMAÇÕES
QUE ELE MESMO PASSOU PARA A IMPRENSA DE QUE O FENÔMENO TERIA FEITO ESSE
TRATAMENTO: RONALDO FOI AMEAÇADO DE RESPONDER PROCESSO POR DOPING NA
ITÁLIA)
Ronaldo e Maxi farão tratamento inédito para tratar lesão.

24
A AH NA OFTALMOLOGIA
Queimaduras oculares são freqüentes e decorrem principalmente da manipulação
inadequada de substâncias químicas. Evoluem comprometendo permanentemente
a acuidade visual e a superfície ocular. A injeção subconjuntival de soro autógeno
parece ser uma alternativa, embora pouco difundida em nosso meio, talvez pela
dificuldade de acesso e pouca divulgação das línguas em que estes estudos foram
publicados (pesquisa bibliográfica realizada encontrou somente textos em Russo,
Tcheco, Chinês e Polonês). Foi publicado um estudo em que a aplicação de sangue
autógeno subconjuntival, após queimadura ocular, levou a menos simbléfaro e
leucomas cicatriciais da córnea. O soro autógeno parece aumentar a regulação de
Mucina-1 nas culturas de células epiteliais conjuntivais; talvez possua propriedade
bactericida, fatores de crescimento, vitamina A(1) e citoquinas que podem auxiliar
a suprir a deficiência da lágrima e interferir na manutenção da superfície ocular...

Revista Brasileira .oftalmologia vol.66 no.4 Rio de


Janeiro July/Aug. 2007

Uso do concentrado de plaquetas em doença da superfície ocular


No 23º pós-operatório foi iniciado colírio de concentrado de plaquetas autólogo
6x/dia O método de obtenção do concentrado de plaquetas foi desenvolvido a
partir de trabalhos publicados anteriormente...
Nesse sistema, por meio de uma punção venosa em fossa antecubital, o sangue do
próprio paciente foi drenado para um dispositivo de separação... Em dois ciclos,
coletamos 72 ml de concentrado de plaquetas. Avaliamos os índices
hematimétricos do paciente, antes e após o procedimento, e do concentrado de
plaquetas (Coulter - ActDiff)
Outro emprego do sangue autólogo na oftalmologia consiste em produzir um
colírio à base de do sangue do paciente. Centrifuga-se o sangue descartando-se o
plasma. O colírio de sangue, rico em substâncias cicatrizantes e estimuladoras do
crescimento celular, é aplicado nos olhos de pacientes que sofreram queimaduras
seja por calor ou produtos químicos.

Dr. José Álvaro Pereira Gomes


Tratamento do olho seco
Nos casos severos de olho seco, pode-se utilizar soro autólogo puro ou diluído,
conforme a gravidade do problema. O soro autólogo tem componentes essenciais
que se encontram presentes na lágrima, como vitamina A, EGF e fator de
crescimento transformador beta (TGF-b). A preparação desse colírio deve ser feita
em laboratório estéril e com experiência na manipulação de sangue para diminuir
o risco de contaminação.
http://www.universovisual.com.br/publisher/preview.php?
edicao=0302&id_mat=107

Cuidados Gerais com os Olhos Durante as Internações Hospitalares


Dr. Sérgio Kandelman
Chefe do Serviço de Oftalmologia do Hospital Barra D'Or.
Colírio de soro autólogo, ou seja, produzido a partir de
sangue do próprio indivíduo, centrifugado, embora
25
requeira manuseio específico de relativa
complexidade, tem resultados já estabelecidos.
Fontes:
http://www.praticahospitalar.com.br/pratica%2031/paginas/materia%2018-31.html

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-
27492004000500020&lng=e&nrm=iso&tlng=e

http://www.scielo.br/pdf/abo/v67n5/22211.pdf

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
72802007000400008&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

Dr. Ricardo Reis


Oftalmologista especialista em Catarata, Glaucoma, Transplante de Córnea,
Cirurgia Refrativa, e Ceratocone – Clinique Sourdille – frança, membro da
Americam Academy of Oftalmology, membro do Banco de Olhos de Baltimore USA,
membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.
Pratica os tratamentos acima elencados, afirmando serem de grande utilidade.
Procedeu aplicação de sangue autólogo para cicatrização em rompimento de
cirurgia ocular para tratar glaucoma, em um parente meu. Injetou 2ml. para
reparar lesão provocada por impacto em ponto cirúrgico. Havia perda de visão.
Cinco horas após a aplicação do sangue, a visão foi plenamente restabelecida.
Rua Francisco Sá 23 sala 1207 tel. 2247-1781
( WWW.OFTALMOLOGIABRASIL.COM.BR )
Atesta-se, portanto, que os tratamentos Tampão Sanguíneo
Peridural e Fator de crescimento Plaquetário são empregados
com sucesso na Oftalmologia. Novamente comprova-se a
eficácia no uso do sangue do paciente como agente de cura
ou recuperação de sua saúde. Tal qual a AH...

A AH NO TRATAMENTO COM CÉLULAS-


TRONCO
TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO DO SANGUE E DA
MEDULA: LEUCEMIA, LINFOMA E MIELOMA
abrale@abrale.org.br
www.abrale.org.br
transplante celulas tronco_rev27-03-04.PMD 2 4/15/2004, 3:11 PM
Transplante de células-troncodo sangue e da medula:
Leucemia, Linfoma e Mieloma
transplante celulas tronco_rev27-03-04.PMD 3 4/15/2004, 3:11 PM
TIPOS DE COLETA DE CÉLULAS-TRONCO
Existem três tipos de transplantes:
...
Coleta de células progenitoras do sangue periférico ( por
aférese)

26
Quais são as fontes de células mãe/progenitoras para a
realização do TMO?
As células a serem transplantadas para reconstituir a medula óssea do
paciente podem ser obtidas a partir da coleta da medula óssea na
região posterior da bacia, através da filtração do sangue venoso,
quando se obtém as células-tronco do sangue periférico estimuladas
por medicamentos ou ainda do sangue de cordão umbilical.
Tipos de TMO ou transplante de células-tronco
hematopoiéticas (TCTH)
Autólogo : a medula óssea ou as células- tronco são retiradas do
próprio paciente, armazenadas e reinfundidas após o regime de
condicionamento a fim de eliminar células malignas e reconstituir a
medula óssea;
As células são coletadas( filtradas) do sangue em circulação. As
células-tronco a serem transplantadas não são encontradas
normalmente na circulação sanguínea e para serem coletadas são
primeiramente estimuladas a se multiplicarem na medula óssea, e
migram para a circulação. Esse resultado é obtido com a injeção de
proteínas chamadas de fatores de crescimento, como o fator
estimulador de colônias de granulócitos, ou G-CSF. Esse fator de
crescimento é administrado diariamente como uma pequena injeção
subcutânea, durante 4 a 5 dias e os sintomas são semelhantes a uma
gripe.
Para colher as células-tronco para o transplante, um equipamento
separador de células (máquina de aférese) retira o sangue de uma
veia do braço, extrai as células-tronco e a seguir devolve o sangue
para o corpo do paciente. Esse processo pode exigir que o paciente
fique no hospital por 4 horas em média. O procedimento não causa
dor, não há necessidade de anestesia geral e as células são
armazenadas até o momento do uso.

Fonte: http://www.ameo.org.br/interna2.php?id=27

SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O


DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA
“célula-tronco (CT) é definida como a célula com capacidade
de gerar diversos outros tipos celulares. As principais
fontes das células-tronco hematopoiéticas são a
medula óssea, o sangue periférico, ...
Fonte:http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?
pid=s000967252004000300018&script=sci_arttext

27
A AH NA MEDICINA CIRÚRGICA
TAMPÃO SANGUÍNEO PERIDURAL

28
CONHECIDO COMO BLOOD PATCH, CURATIVO DE SANGUE, PLACA DE
SANGUE OU TAMPÃO SANGUÍNEO PERIDURAL, É UMA TÉCNICA CRIADA PARA
TAMPAR COM SANGUE AUTÓLOGO, FURO NA MEMBRANA DA COLUNA, CRIADO
PELA AGULHA DA ANESTESIA PERIDURAL, OCASIONANDO PERDA DE LÍQUIDO.
ESSA PERDA DE LÍQUIDO PROVOCA TERRÍVEIS ENXAQUECAS, EM ALGUNS CASOS
INCAPACITANTES. “CRIADA NA DÉCADA DE 60, UMA TÉCNICA NA QUAL SE REALIZA
UMA INJEÇÃO DE SANGUE AUTÓLOGO (DA PRÓPRIA PESSOA) NO ESPAÇO
EPIDURAL, PRÓXIMO AO ORIFÍCIO DA PUNÇÃO DURAL. [...] PESQUISADORES DO
DEPARTMENT OF ANESTHESIOLOGY AND CRITICAL CARE E DO
DEPARTMENT OF EMERGENCY MEDICINE AND SURGERY, GROUPE
HOSPITALIER PITIÉ-SALPÊTRIÈRE, UNIVERSITÉ PIERRE ET MARIE CURIE,
NA FRANÇA, REALIZARAM UM ESTUDO PARA SE AVALIAR A EFETIVIDADE DESSE
MÉTODO NO TRATAMENTO DA CEFALÉIA PÓS-RAQUIANA E OS FATORES QUE
LEVAM A SUAS FALHAS. OS PESQUISADORES CONCLUÍRAM QUE A PLACA DE
SANGUE É UM TRATAMENTO EFETIVO PARA A CEFALÉIA PÓS-RAQUIANA .” FONTE:
ANESTHESIOLOGY 2001; 95: 334-39.
A REVISTA BRASILEIRA DE ANESTESIOLOGIA APRESENTA INFORMAÇÃO SOBRE
ESSA MESMA TÉCNICA: “TAMPÃO SANGÜÍNEO PERIDURAL EM PACIENTES
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ. RELATO DE DOIS CASOS. EPIDURAL BLOOD PATCH IN
JEHOVAH’S WITNESS. TWO CASES REPORT”. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sciarttext&pid=S0034-70942003000500010
http://www.praticahospitalar.com.br/pratica%2051/pdfs/mat%2025.pdf
HTTP://WWW.SAJ.MED.BR/UPLOADED/FILE/ARTIGOS/CAFALEIA%20POS-PUNCAO
%20ACIDENTAL.PDF
- OZÔNIOTERAPIA –
É UMA TERAPIA APLICADA DE FORMA SEMELHANTE À DA AHT, COM O SANGUE
DO PRÓPRIO PACIENTE, TRATADO ANTES POR MEIO DE OZÔNIO; OZÔNIO É UM
“GÁS AZUL PÁLIDO, MUITO OXIDANTE E REATIVO, QUE É UMA VARIEDADE

29
ALOTRÓPICA DO OXIGÊNIO”. (V. DICIONÁRIO AURÉLIO) ESSE TRATAMENTO É
USADO EM DIVERSOS PAÍSES.
www.guia.heu.nom.br/ozonioterapia.htm - 23k -
A AH NA ODONTOLOGIA E NA ORTOPEDIA FACIAL:
TERAPIA DO PLASMA RICO EM PLAQUETAS

Plasma Rico em Plaquetas (PRP) em Enxerto dos Maxilares


Desde o ano de 2004, o Instituto de Formação e
Aperfeiçoamento Profissional (IFAP), introduziu em seus cursos
de Implantodontia e Cirurgia Avançada para Implantodontia a
utilização do plasma rico em plaquetas (PRP). Baseado na
literatura internacional sobre o assunto e, posteriormente, na
monografia apresentada pelo cirurgião dentista, Dr. Ronald Luiz
Santos Barros, sob a orientação do Dr. Jorge Marques, este
chegou à conclusão de que deveria disponibilizar aos alunos do
IFAP e a seus pacientes, tanto dos cursos quanto os particulares,
o conhecimento deste tão importante avanço da ciência, no que
se refere à regeneração e crescimento ósseo, buscando realizar
a colocação de implantes dentais ósseo-integrados.
O que é plasma rico em plaquetas
(PRP)?
O PRP, como o próprio nome já diz, é o plasma
do sangue
separado das hemácias, contendo uma grande
concentração de
plaquetas.
O que são plaquetas?
Plaquetas são células sanguíneas que têm grande participação na
coagulação do sangue, e que têm a capacidade de liberar substâncias
conhecidas como fatores de crescimento, os quais participam ativamente da
regeneração e crescimento do osso.
Como se obtém o plasma rico em plaquetas?

Colhe-se de 10 a 30ml de sangue do


paciente que,após passar
por processos laboratoriais de
centrifugação,é separado em
diversas fases,onde retira-se o plasma
rico em plaquetas .

Como se utiliza o PRP?


Depois de separado das outras fases do sangue centrifugado, o plasma rico
em plaquetas é colocado em banho-maria para acelerar sua coagulação.
30
Depois desse processo, o PRP apresenta-se com uma consistência de gel, e
aí será misturado ao osso que se vai enxertar nos maxilares do paciente.
Dr. Jorge Marques Mestre em Cirurgia Buço-maxilo-facial
Prof. de Diagnóstico Bucal e Cirurgia Odontológica da UEFS
Chefe do Serviço de Cirurgia Buco-maxilo-facial do HGCA Diretor do IFAP.
FONTE: http://www.ifap.com.br/plasma.htm

- PLASMA RICO EM PLAQUETAS - PRP. NA ODONTOLOGIA UTILIZA-SE UMA TÉCNICA


CHAMADA P.R.P. - PLASMA RICO EM PLAQUETAS - NA QUAL RETIRA-SE

O SANGUE DO PACIENTE, CENTRIFUGA-SE, MISTURA-SE COM MATERIAL DE


ENXERTIA ÓSSEA, SEJA AUTÓGENO OU BIOMATERIAL, PROMOVE-SE A
COAGULAÇÃO FORMANDO UM GEL DE PLAQUETAS E FAZ-SE ENXERTOS ÓSSEOS
POR TODA A FACE DO PACIENTE, INCLUSIVE DENTRO DO SEIO MAXILAR, UMA ÁREA
EXTREMAMENTE INERVADA E VASCULARIZADA, SEM QUALQUER PERIGO, TÉCNICA
ESSA COM CENTENAS DE PESQUISAS PELO MUNDO AFORA.
FONTE: HTTP://64.233.169.104/SEARCH?
Q=CACHE:2HTPNQGWISYJ:WWW.INSTITUTOVELASCO.ORG.BR/REVISTA0001/EXP-
CLINICA.PHP+IMPLANTE+%C3%93SSEO+ODONTOLOGIA+SANGUE+AUT
%C3%93LOGO&HL=PT-BR&CT=CLNK&CD=8&GL=BR&LR=LANG_PT
UTILIZAÇÃO DE PLASMA RICO EM PLAQUETAS EM ENXERTOS
ÓSSEOS - PROPOSTA DE UM PROTOCOLO DE OBTENÇÃO
SIMPLIFICADO.
FONTE: http://www.odontologia.com.br/artigos.asp?id=225&idesp=6&ler=s

TRATAMENTO DE FERIDAS ATRAVÉS DA AUTO-HEMOTERAPIA:

UM ESTUDO DE CASO CLÍNICO


Autora:GEOVANINI, Telma[1]
Co-autor: NORBERTO, M.M.Correa[2]–
[1]– Mestre em Enfermagem, Coord.do Curso de Enfermagem –UNIPAC Juiz de Fora
tgnini@yahoo.com.br
[2]–Médico Cirurgião Geral e Mastologista mmozart@itelefonica.com.br
Conclusão
Neste estudo de caso, utilizou-se como tratamento base a auto-hemoterapia,
terapia alternativa que se por um lado foge dos domínios da especulação
científica, por outro parece que se afirma cada vez mais com a observação
sistematizada dos fatos, algo que vive e manifesta-se com êxito crescente na
prática clínica, embora ainda não tenha sido classificada e sistematizada pelo
positivismo da ciência médica contemporânea. A auto-hemoterapia, parece
que se enquadra nesse impulso pós moderno. Diante das evidências
inequívocas deste estudo, concluímos que a auto-hemoterapia como fator
de incremento da imunidade natural do organismo, mostrou-se eficiente ao
ser utilizada como um tratamento coadjuvante em feridas e lesões da pele.
Parafraseando KUHNE.L. (2000), podemos dizer que coube a nós, terapeutas
holísticos do século XXI, a singela incumbência de expor um pensamento
diferente sem veleidades de crítica nem propósitos pré-concebidos.
Referências Bibliográficas
ABBAS, Abul. Imunologia celular e molecular. 4. ed. Rio de Janeiro; Revinter 2003.

31
MOURA, Luiz. Auto hemoterapia, multimídia DVD, 2006.
MICHAEL W. Mettenleiter, M.D. Autohemotransfusion in preventing
postoperative lung
complications, FACS, 1992.
CLAMAN HN. On scleroderma, mast cells, endothelial cells and
fibroblasts. JAMA 1999; 262: 1.206-9. UMEHARA H, KUMAGAI S, MURAKAMI M
et al. Enhanced production of interleukin-1 and tumo necrosis factor alfa
by cultured peripheral blood monocytes from patients with scleroderma.
Arthritis Rheum 1990; 33: 893-7. GEOVANINI, Telma. Manual de Curativos. São Paulo:
Ed. Corpus, 2006. KUHNE. Louis. Água: A nova ciência de curar. 7a.ed.SP: Hermus,
1996.

32
33
fonte:
http://paginas.terra.com.br/saude/Autohemoterapia/TRATAMENTO_DE_FERIDAS_AT
RAVES_DA_AUTOHEMOTERAPIA_Prof_Telma_Giovanini.pdf

34
UTILIZAÇÃO DE PRP EM FERIDAS CRÔNICAS –
DIABETES. ESTUDO CLÍNICO:
http://72.14.205.104/search?q=cache:-
oUjL9VoXG0J:www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-
23012008-121950/+plasma+rico+em+plaquetas&hl=pt-
BR&ct=clnk&cd=8&gl=br

Para praticar a AH o interessado prescinde de


acompanhamento médico, claro que dentro dos
critérios aqui descritos e das normas de extração e
aplicação do sangue, de higiene e assepsia. Nada que
um bom enfermeiro com prática não possa fazer ou
ensinar... Quase de graça!!!
ENTÃO, SE ESTOU CORRETO, POR QUE A TERAPIA DE FATOR DE
CRESCIMENTO E AS OUTRAS TÉCNICAS ACIMA DESCRITAS NÃO SÃO
PROIBIDAS ENQUANTO A AH, MENOS INVASIVA, POIS NÃO SE
ADITIVA OU ALTERA O SANGUE INJETADO, MAIS EFICIENTE E
ABRANGENTE E INCOMPARAVELMENTE MAIS FÁCIL E BARATA,
SENDO, NA VERDADE QUASE DE GRAÇA, ESTÁ PROIBIDA?
QUAL A EXPLICAÇÃO “CIENTÍFICA” PARA TAMANHA
DISCRIMINAÇÃO?
CARTA ABERTA AO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA E
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO RIO DE JANEIRO SOBRE
O DEPOIMENTO DOS PRESIDENTES DOS REFERIDOS
CONSELHOS SOBRE O USO DO TRATAMENTO DENOMINADO
AUTO-HEMOTERAPIA.

Sr(a)s Profissionais de Saúde, sou filho do médico Dr. Luiz Moura que
teve a imagem denegrida no programa de televisão “Fantástico” da TV
Globo exibido no dia 22/04/2007. A credibilidade das informações
divulgadas em um programa de variedades exibido em uma rede de
televisão não deve ter o mesmo peso que o depoimento de um presidente
de um conselho profissional. O que se viu na matéria citada acima foi a
divulgação (indevida e não autorizada) de um depoimento gravado em

35
vídeo dos resultados obtidos com a prescrição pelo Dr. Luiz Moura do
tratamento com auto-hemoterapia, pitacos de um repórter, depoimentos
de pacientes satisfeitos com o tratamento e entrevistas com presidentes
de conselhos profissionais totalmente despreparados (e desinformados)
para exercer função tão importante para a sociedade brasileira.
A começar pela presidente do CRM-RJ, Dra. Márcia Rosa de Araújo;
este conselho em janeiro de 2006 autorizou o Dr. Luiz Moura a realizar o
tratamento com auto-hemoterapia em decisão unânime de seus
conselheiros. Que papelão doutora, desconhecer as decisões tomadas
pelos seus pares em data tão recente!
Bem, temos também o depoimento do presidente do CFM,
Dr.Edson Andrade, chamando meu pai de picareta e afirmando que o
mesmo estaria ganhando dinheiro com um vídeo gravado por pessoas
sérias que não concordam que um tratamento tão eficaz e barato caia no
esquecimento porque não está na moda. Dr.Edson Andrade se o senhor
tivesse se dado ao trabalho de fazer uma pesquisa rápida pela internet
poderia ter se esquivado de dar este depoimento vergonhoso, mas a
notoriedade concedida instantaneamente pelos meios de comunicação
faz com que algumas pessoas esqueçam de algo chamado ética.
Sr(a)s. Presidentes do CFM e CRM, caso estejam realmente
interessados em defender a população e a classe médica de
profissionais que não professam os ideais de Hipócrates, acessem o
site do Institute of Sciense (www.instituteofSciense.com) e
adquiram uma versão em pdf por US$ 27.00 do trabalho
"Autohemotherapy Reference Manual & Historical Review" de
autoria de S. H. Shakman. Este pesquisador listou 916 artigos
publicados no período de 1905 a 1982, sendo que ao final do
trabalho nas referências bibliográficas temos os autores, período
dos estudos e países onde foram realizados os congressos ou foi
publicado o artigo. O que mais chama a atenção é a diversidade de
países onde os estudos foram realizados, tais como China, Rússia,
Alemanha, Romênia, Itália, Espanha, França, Bélgica, etc. Caso haja
interesse por trabalho de médicos brasileiros temos também: -
Imunoterapia –Dr. Ricardo Veronesi, - Autohemotransfusão - Doutor
Jessé Teixeira - Auto-Hemoterapia – Dr. Luiz Moura, Prof. Dr. José de
Fellipe Junior, Dra. Berenice Wilke.
36
Srs. presidentes do CFM, CRM-RJ, CRM-PE, Conselho Federal de
Farmácia e da Sociedade Brasileira de Hematologia - Auto-Hemoterapia é
uma técnica que está sendo estudada e utilizada desde 1905 em diversos
países com inúmeros relatos de melhora ou cura dos pacientes; o que
mais é necessário para ser aprovada? Ao utilizar o conceito citado
pelo(a)s Sr(a)s (o tratamento não têm fundamento científico ou não foi
comprovada a sua eficácia), eu acredito que 90% dos medicamentos em

uso hoje deixariam de poder figurar nas prateleiras das farmácias. Qual

remédio precisa de cem anos de pesquisa para ser aprovado?


Chamar alguém de picareta porque esta pessoa estuda e aplica os
conhecimentos obtidos para curar ou amenizar o sofrimento das pessoas,
sei lá, acho melhor deixar o julgamento sobre este senhor a cargo das
pessoas que conhecem meu pai e se beneficiam de um tratamento que
por ser barato e eficiente e jamais estará na moda e na mídia. Que Deus
nos proteja dos poderosos picaretas!
Alvaro Moura, 30 de abril de 2007.
FONTE: http://www.buscamizade.com/trombone_ver.php?id=11064
http://www.portalbrasil.eti.br/reportagem_hemoterapia_carta_aberta.htm

A FALTA DE INDICAÇÃO, O “ESQUECIMENTO” DA EFICÁCIA DESSA TÉCNICA


PELOS MÉDICOS (SALVO ALGUNS PROFISSIONAIS MAIS DESPRENDIDOS),
A VISÃO “MÍOPE” DA CLASSE MÉDICA (PROVAVELMENTE, PRESSIONADA
DIRETA OU INDIRETAMENTE PELA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA) EM
RELAÇÃO AOS RELATOS DOS USUÁRIOS, SEMPRE POSITIVOS, A
VOLUNTÁRIA IGNORÂNCIA DOS ÓRGÃOS DITOS COMPETENTES EM
RELAÇÃO AOS DIVERSOS TRABALHOS CIENTÍFICOS DISPONÍVEIS SOBRE A
TÉCNICA E, FINALMENTE, A PROIBIÇÃO PELA MEDICINA OFICIAL,
CAPITANEADA PELA ANVI$A E OUTROS ÓRGÃOS BUROCRÁTICOS, CUJOS
DIRIGENTES SÃO NOMEADOS POR NOSSOS ILUSTRÍSSIMOS E ILIBADOS
POLÍTICOS, DEVEM-SE, ACREDITO, AO POUCO OU NENHUM RETORNO
FINANCEIRO QUE ESTA PROPORCIONA. PELO CONTRÁRIO, AO SE UTILIZAR
A AH, MUITOS ALCANÇAM A CURA OU REMISSÃO DE VÁRIAS DOENÇAS,
LIBERANDO-OS DE TRATAMENTOS PALIATIVOS CAROS E DEMORADOS,
OCASIONANDO MENOR CONSUMO DE MEDICAMENTOS, REDUZINDO O
LUCRO DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA...
SOMENTE ALGUMAS SERINGAS MENSAIS, UM TÉCNICO, QUE EM
QUALQUER FARMÁCIA COBRAVA PARCOS R$ 10,00 ATÉ A PROIBIÇÃO, É O
CUSTO DA AH PARA O PACIENTE.
37
JÁ PARA OS MÉDICOS MERCENÁRIOS E LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS...
Pode-se atestar a eficiência da ANVISA no cuidado com a vigilância
sanitária e com a saúde da população no caso da adulteração do leite
mineiro (seria só lá?) com ácido e água oxigenada, caso só denunciado
pela Polícia Federal, pois a ANVISA só tomou conhecimento pelo
noticiário. Há pouco noticiou-se que, em laudo sigiloso, o Ministério
Público atestou que esse leite é tóxico, podendo ser mesmo mortal,
contrariando orientação oficial da ANVISA, que havia liberado o consumo
desse leite, informando ser caso de crime contra o consumo e não contra
a saúde pública.
Existem diversos trabalhos científicos disponíveis na internet e
depoimentos de praticantes comprovando a eficácia da técnica. O
motivo que se depreende da sua obscura proibição e da falta de
apoio por parte de muitos médicos que conhecem a técnica mas não
a receitam, só pode ser a falta de retorno financeiro para os
laboratórios e seus médicos de algibeira (que mesmo não sendo a
maioria, se fazem fortemente presentes), com suas “amostras
grátis de remédios”, na maioria, novos e desconhecidos do
mercado (somos cobaias involuntárias). Pelo contrário, caso a Auto
Hemoterapia seja amplamente difundida e aplicada, estes perderão
uma grande parte da sua receita, já que quem se trata com essa
técnica, se cura ou melhora de suas mazelas, levando seus
médicos a dispensarem ou pelo menos reduzirem a medicação
indicada, na maioria das vezes. Basta ler os depoimentos dos
usuários, sempre atestando a eficácia da técnica.

CASA-GRANDE E SENZALA
A arbitrária proibição e posterior caça as bruxas contra os
médicos que receitavam a AH há anos, implantadas pelos
órgãos que deveriam ser de saúde, mas que parecem de
doença, guardam estranha similaridade com um dos tabus
alimentares mais conhecidos no Brasil, de norte a sul: faz mal
chupar manga e tomar leite, em seguida, porque causa
congestão. O tabu é antigo e teria surgido na época do Brasil
colonial, quando os fazendeiros o inventaram, para evitar que

38
os escravos chupassem manga, cuja safra era abundante, e
tomassem leite às escondidas, por ocasião das ordenhas,
diminuindo assim o volume do produto que chegava à casa-
grande. Foi disseminada a crença entre os escravos que a
mistura poderia até matar.
Até hoje querem nos manter escravos da ignorância...
Por quanto tempo ficaremos à mercê da “casa-
grande”?
Fonte: :
TABUS alimentares: superstições que sobrevivem ao tempo?
<http://www.educacional.com.br/falecom/nutricionista_bd.asp?codtexto=262>
<http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_noticias/boca_livre/id120901.htm.
Essa é a minha opinião... Leia, raciocine e
forme a sua.
CASO QUEIRA SE INTEIRAR MAIS SOBRE O ASSUNTO, EXISTEM ALGUNS
EXCELENTES SITES DISPONÍVEIS:
CAMPANHA NACIONAL EM DEFESA DA AUTO-HEMOTERAPIA,
http://www.campanhaauto-hemoterapia.blogspot.com/
onde temos diversos links para consulta, e toda orientação necessária
para conhecer a AH. Objetivos: I - promover DESAGRAVO AO
CIDADÃO MÉDICO – DR. LUIZ MOURA, pelos ataques e acusações a
ele dirigidos por alguns representantes de sua própria categoria
profissional;
II - defender o direito de aplicação e uso da referida
técnica terapêutica, passando a expor e peticionar, pelas razões
e nos termos seguintes. O ORIGINAL DO TEXTO-BASE PETIÇÃO ENCONTRA-SE
DATADO, ASSINADO E REGISTRADO NA CIDADE DE SETE LAGOAS/MG, EM 31/07/07, NO
CARTÓRIO DE REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS E REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
JURÍDICAS; PROTOCOLO Nº 62026; REGISTRO NO LIVRO Nº C-45, SOB Nº 34105. A COLETA
DE ASSINATURAS DAR-SE-Á EM LISTA PRÓPRIA, QUE CONTÉM MENÇÃO EXPRESSA AO
REFERIDO REGISTRO E AOS LOCAIS PARA ENVIO.
EM
http://www.orientacoesmedicas.com.br/pesquisa_virtua
l_sobre_auto-hemoterapia.htm, é disponibilizada uma
PESQUISA
sobre Auto-hemoterapia, com controle estatístico de
depoimentos voluntários dos usuários. O índice de satisfação
com o tratamento é de 98,04 %..

Neste link temos uma enorme relação de sites sobre a AH:

39
http://paginas.terra.com.br/saude/Autohemoterap
ia/
Ou em http://inforum.insite.com.br/39550 ,
onde temos centenas de depoimentos de usuários, na
sua esmagadora maioria, satisfeitos com a AH, não
constando qualquer reclamação de complicação da
prática. Comunidades no Orkut:
http://www.orkut.com/Community.aspx?
cmm=7768575
http://www.orkut.com/Community.aspx?
cmm=7739092
http://www.orkut.com/Community.aspx?
cmm=8697443 (Pessoas que têm doenças raras e
degenerativas – Ex.: Mal de Alzheimer)
Pesquise pelo termo auto hemoterapia no site

www.radiojornal.com.br , digite no campo de busca


desse site o termo auto hemoterapia, selecione áudio e ouça a
explanação do Dr. João Veiga Filho, médico cirurgião e Secretário da
Saúde de Olinda, ou no Jornal Folha de Pernambuco, edição de 27 de abril
de 2007. O Dr. Veiga, explica mais sobre a auto-hemoterapia e deixa
registrado seu repúdio à matéria do Fantástico, que também o
entrevistou. Ele coordenou uma pesquisa sobre esse tratamento,
relatando sua eficácia.
Fonte: http://jc.uol.com.br/radiojornal/audios.php?
mode=busca&palavra=auto++hemoterapia&busca=1&x=9&y=9

Na Rádio Câmara, www.camara.gov.br, existe o


Áudio da entrevista do Dr. Paulo Varanda,
concedida à rádio da Câmara, onde este ensina
tudo sobre essa técnica e o porquê da sua
proibição. (é possível fazer download do arquivo,
se preferir)
23/05/2007 Entrevista na Rádio Câmara (Palavra de Especialista):
Auto-Hemoterapia - Bloco 01 (19'19'') (a favor) – médico praticante defensor, Dr. Paulo
Varanda
Auto-Hemoterapia - Bloco 02 (14'27'') (contra – diretor de Conselho de medicina

40
http://www2.camara.gov.br/internet/radio/chamadaExterna.html?
link=http://www.camara.gov.br/internet/radiocamara/default.asp?
selecao=PESQUISA&codVeiculo=2&assunto=Contains%28m%2E%2A%2C
%27%22auto%22+AND+%22hemoterapia%22%27%29
No MSN temos o seguinte link:

http://groups.msn.com/Auto-
Hemoterapia/_whatsnew.msnw
O Doutor Moura, que eu tive o prazer e a honra de conhecer no dia
12/12/07, em entrevista adiante transcrita, distribuída em dvd ou na
internet gratuitamente, ensina a prática da auto hemoterapia e descreve a
sua eficácia, com o objetivo de trazer à baila um tratamento eficaz,
barato, sem contra indicações ou efeitos colaterais, sem restrição de
idade, podendo ser usada por grávidas, crianças ou idosos, aplicável em
qualquer doença ou enfermidade, mesmo as viróticas ou congênitas,
acessível a todas as camadas da população, mas boicotado pela
comunidade médica, sem explicações, sendo usada com sucesso,
seguramente, por milhares de pessoas no Brasil e no mundo, desde o início
do século passado, como se pode atestar nos diversos fóruns na internet
sobre o assunto, para curar ou tratar as mais variadas enfermidades ou
simplesmente como preventivo.
Nunca houve casos de reações adversas ou efeitos colaterais
denunciados, sendo receitada por vários médicos corajosos e
desprendidos como o Doutor Moura há muitos anos, desde a sua
descoberta, por volta de 1912, até sua proibição arbitrária. Entretanto,
apesar da proibição e do aparente sacrifício de se fazer, afinal ninguém
gosta de agulha, todos os praticantes continuam fazendo a AH, porque
estão conseguindo sucesso com a técnica.
Posso atestar que duas agulhadas semanais (uma para tirar o sangue e
outra para injetar em seguida no músculo) são muito menos dolorosas
do que parecem. Ainda mais se compararmos com o sofrimento que as
doenças tratáveis ou evitáveis com a AH , provocam...
O Dr. Luiz Moura, médico respeitado, teve a coragem de divulgar essa
técnica, conhecida e muito usada no passado, mas misteriosamente
“abandonada”, que nos protege, cura ou auxilia no tratamento de
diversas doenças, contrariando interesses dos que vivem de nossas
doenças.
41
A ENTEVISTA DO DOUTOR MOURA...

AUTO-HEMOTERAPIA, CONTRIBUIÇÃO PARA A SAÚDE.

Apresentação:
Auto-Hemoterapia, segundo Dr. Luiz Moura:

“É um recurso terapêutico de baixo custo, simples, que se resume em


retirar sangue de uma veia e aplicar no músculo, estimulando assim
o Sistema Retículo-Endotelial, quadruplicando os macrófagos em
todo organismo.”.
Método utilizado há mais de 100 anos, quase desapareceu com a
chegada de antibióticos, na década de 40. Hoje, em vista da sua
utilização da auto-hemoterapia em larga escala - por praticamente
todas as camadas da população brasileira - há um movimento
popular a favor da sua aceitação formal. Fortes estímulos são os
depoimentos de usuários relativos aos resultados saudáveis obtidos, a
um baixo custo. Outros argumentos são os estudos e textos científicos
disponíveis,especialmente na internet – onde circula estimativa de que
20.000.000 (vinte milhões) de pessoas já assistiram o DVD
Auto-Hemoterapia – Conversa com Dr. Luiz Moura. É uma oportunidade
de transformação benéfica para todos nós. Cada um, que deseja, faz o
que está ao seu alcance. São inúmeros aqueles que - sem tornar
público seus nomes e sem usufruírem do reconhecimento - têm
contribuído para o bem de todos, das mais diversas formas e lugares.
Só uma contabilidade cósmica para vislumbrar este mistério.
Carla Michalik Morad, Eduardo Santana, Joaquim Marçal de Souza,
Karla Kinhirin e Lina Costa cuidaram de transcrever o que Dr. Luiz
Moura falou
no DVD realizado por Ana Martinez e eu.
D. Vera Moura e o próprio Dr. Luiz Moura revisaram o texto que
abaixo disponibilizamos.
Pela clareza e profundidade do conteúdo, acreditamos que será
benéfico para muitos.
Ao final, após a texto transcrito, incluímos uma relação de sites com
informações sobre auto-hemoterapia: textos científicos e jornalísticos,
DVDs virtuais e informações em geral.

A nosso favor temos o tempo e a história.

Com prazer,
Rio de Janeiro, 04 de março de 2008

Luiz Fernando Sarmento


42
O que é a auto-hemoterapia?
É uma técnica simples, em que, mediante a retirada de sangue da veia e a
aplicação no músculo, ela estimula um aumento dos macrófagos, que são, vamos
dizer, a Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana) do organismo.

Os macrófagos é que fazem a limpeza de tudo. Eliminam as bactérias, os vírus, as


células cancerosas, que se chamam neoplásicas. Fazem uma limpeza total,
eliminam inclusive a fibrina, que é o sangue coagulado. Ocorre esse aumento de
produção de macrófagos pela medula óssea porque o sangue no músculo funciona
como um corpo estranho a ser rejeitado pelo Sistema Retículo Endotelial (SRE).
Enquanto houver sangue no músculo o Sistema Retículo Endotelial está sendo
ativado. E só termina essa ativação máxima ao fim de cinco dias.

A taxa normal de macrófagos é de 5% (cinco por cento) no sangue e, com a auto-


hemoterapia, nós elevamos esta taxa para 22% (vinte e dois por cento) durante 5
(cinco) dias. Do 5º (quinto) ao 7º (sétimo) dia, começa a declinar, porque o sangue
está terminando no músculo. E quando termina ela volta aos 5% (cinco por cento).
Daí a razão da técnica determinar que a auto-hemoterapia deva ser repetida de 7
(sete) em 7 (sete) dias.

Essa é a razão de como funciona a auto-hemoterapia. É um método de custo


baixíssimo, basta uma seringa. Pode ser feito em qualquer lugar porque não
depende nem de geladeira - simplesmente porque o sangue é tirado no momento
em que é aplicado no paciente, não há trabalho nenhum com esse sangue. Não há
nenhuma técnica aplicada nesse sangue, apenas uma pessoa que saiba puncionar
uma veia e saiba dar uma injeção no músculo, com higiene e uma seringa, para
fazer a retirada do sangue e aplicação no músculo, mais nada. E resulta num
estímulo imunológico poderosíssimo.

Então, realmente é um método que poderia ser divulgado e usado em regiões sem
recursos, em que as pessoas não têm condições de pagar estímulos imunológicos
caríssimos, como, por exemplo, os fabricados de medula óssea. Fazem-se
medicamentos - eu não posso dizer o nome do medicamento, porque não estou
aqui fazendo propaganda, mas é um medicamento caríssimo - que se usa para
produzir o mesmo efeito da auto-hemoterapia, que é o lisado de timus de vitela,
que foi fabricado, isso eu posso falar, é um lisado de timus de vitela, tem um nome
de fantasia, mas na realidade, a essência do produto é um lisado de timus de
vitela submetido a um fermento digestivo, que se transforma num medicamento,
mas é de custo muito alto, enquanto que a auto-hemoterapia produz o mesmo
efeito a custo baixíssimo. Portanto podendo ser usado em todas as camadas da
população sem nenhum problema, aí, essa é que é a grande vantagem!

Início e aplicação da prática da auto-hemoterapia

Eu comecei a aplicar a auto-hemoterapia ainda como estudante de medicina, em


1943, quando eu entrei para a faculdade de medicina. Eu entrei na Faculdade
Nacional de Medicina, que era na Praia Vermelha (no Rio de Janeiro). E o meu pai

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foi professor dessa mesma faculdade, e ele era também chefe de enfermaria da
Santa Casa, e era cirurgião geral. Primeiro me ensinou como tirar sangue e aplicar
no músculo, e ele me mandava para casa de todo paciente que ele operava. Eu
tinha que ir na véspera da internação aplicar no paciente 10 (dez) ml de sangue, e
5 (cinco) dias depois, ele não esperava cair à taxa a zero não, e cinco dias depois
eu fazia a mesma a aplicação no paciente, ainda internado, porque naquele tempo
as internações, duravam em média uma semana.

O que eu não sei é como é que ele tinha coragem de operar comigo auxiliando,
porque eu só sabia era segurar os instrumentos e mais nada. Acho que ele
operava sozinho porque o que eu sabia era só segurar os instrumentos e mais
nada. O que eu tinha aprendido, a única coisa, era tirar sangue da veia e aplicar no
músculo, mais nada. E nunca houve problema nenhum. Ele teve com isso uma das
taxas menores que eu já vi até hoje de infecção hospitalar.

Ele fazia isso porque o trabalho do professor Jesse Teixeira - que foi feito
especificamente para evitar infecções pós-operatórias, e que resultou num prêmio
de cirurgia, no maior prêmio de trabalho publicado em 1940 e foi traduzido em
duas línguas, para o francês e para o inglês - esse trabalho foi um sucesso enorme.

O meu pai usava esta técnica, porque ele tinha lido o trabalho de Jesse Teixeira.
Este tinha 150 (cento e cinqüenta) cirurgias, operações das mais variadas,
comparadas com outras 150 (cento e cinqüenta) cirurgias idênticas. Teve 0% (zero
por cento) de infecções pós-operatórias, quando aplicado o sangue. E nas outras
em que não aplicava - a título de contraprova, ele não aplicava o sangue, as
mesmas cirurgias - ele teve 20% (vinte por cento) de infecções. Porque naquela
época o grande problema eram infecções pulmonares no pós-operatório, porque a
anestesia era feita com éter, e o éter irritava muito os pulmões. Havia uma
facilidade muito grande de infecções pulmonares.

Aprendi isso com ele. E me limitei a usar durante muitos anos a auto-hemoterapia
exclusivamente para evitar, tratar de infecções, acne juvenil (que é uma infecção
de estafilococos) e também evitar infecções pós-cirúrgicas. Nesse tempo eu era
cirurgião, então eu também usava o mesmo método. A finalidade é basicamente
combater bactérias.

Só a partir de 1976 é que eu passei a usar numa amplitude muito maior, graças a
um médico, Dr. Floramante Garófalo, um ginecologista, que era assistente do
diretor do hospital Cardoso Fontes em Jacarepaguá e que era a pessoa que mais
conhecia equipamento hospitalar do Brasil.

Ele já estava aposentado, tinha 71 anos. E foi chamado pelo Dr. Amaury de
Carvalho, que era o diretor, para equipar o hospital, porque este tinha sido um
sanatório de tuberculosos, e foi transformado no Hospital Geral, então precisava
que todas as clínicas fossem equipadas e ele foi ser assistente do Diretor. Um dia,
o professor Garófalo ou Dr. Garófalo - bem, vamos dizer professor porque ele
merecia ser chamado de professor - chega se queixando de uma dor, uma
dormência que sentia na perna quando fazia uma caminhada de 100 a 200 metros.
Tinha que sentar na rua, no meio-fio porque não conseguia mais andar.

Eu então disse para ele, “Olha Dr. Garófalo, você tem que ser examinado por
angiologista.”. Nós temos um excelente aqui, chama-se Dr. Antônio Vieira de Melo
- primo-irmão do Sérgio Vieira de Melo que morreu lá no Iraque. E então ele vai ter
que examinar esta perna. Ele examinou primeiro com aparelho, e disse: “Há uma
obstrução na sua coxa direita, na parte média da coxa.”. Aí o Dr. Garófalo disse

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assim: “Bom, mas de que tamanho?”. “Só fazendo uma arteriografia.”. Então
fomos para o raios-X, que mostrou 10 (dez) centímetros de artéria entupida.

Foi dito a ele pelo angiologista Antônio Vieira de Melo: “Olha, só há uma solução.
Fazer uma prótese. Tirar uma parte desta artéria, esses 10 cm e substituir por uma
prótese de material plástico chamado Dralon.”. O Dr. Garófalo, rindo, disse: “Em
mim você não vai fazer isso não, porque eu não quero virar um homem biônico.
Hoje é essa artéria da coxa, amanhã será a do braço ou da outra perna. Então eu
vou só fazendo prótese? Não, quem vai me curar é a auto-hemoterapia.”. E me
pediu que eu aplicasse nele.

Ele trazia a cada 7 (sete) dias uma seringa, já tudo preparado, e eu fazia a
aplicação da auto-hemoterapia. No fim de 4 (quatro) meses, ele me disse: "Não
sinto mais nada, estou bom.". Eu disse: “O Dr. Antônio Vieira de Melo é quem tem
que lhe dar a alta.“. Fomos ao Dr. Antônio Vieira de Melo, que disse: "Eu não
acredito nisso, é impossível! Isso é sugestão. Você se convenceu tanto com essa
auto-hemoterapia que você está achando que está bom.". Garófalo disse: "Agora
eu ando quilômetros, não tenho mais problema nenhum. Bom, pode ser
sugestão.". Então eu dei a resposta: “Bom, não há por que a gente discutir se é
sugestão ou não. Garófalo, você se submete a outra arteriografia?”. Ele disse: “Pra
já! Vamos lá!”.

Fomos para o raios-X. E não havia mais obstrução alguma. E assim ele viveu até
noventa e tantos anos passando aqui nessa rua General Roca. Ele morreu com
mais de 95 anos, sem nunca ser operado. Como compensação, resolveu me dar de
presente dois trabalhos: um do Dr. Jesse Teixeira e outro do Dr. Ricardo Veronesi.

Há um intervalo entre esses dois trabalhos de 36 anos, um é de 1940 e o outro de


1976. Mas a impressão é que um foi feito para o outro, para combinar, um com o
outro. Porque? Porque enquanto o trabalho do Dr. Jesse Teixeira se limitava à ação
da auto-hemoterapia em evitar infecções pós-operatórias, o do professor Ricardo
Veronesi, que é professor da Universidade de Santos, a imunologia já tinha
avançado muito mais e se tinha descoberto que o Sistema Retículo - Endotelial
(SRE) tem muitas outras funções além de combater as bactérias, muito mais do
que isso.

As principais funções do Sistema Retículo Endotelial são (em itálico, texto retirado
do trabalho do Dr. Ricardo Veronesi. Entre parênteses, comentários e explicações
do Dr. Luiz Moura):

1) Clearance (limpeza) de partículas estranhas provenientes do sangue ou


dos tecidos, inclusive células neoplásicas (cancerosas), toxinas e outras
substâncias tóxicas.

2) Clearance de esteróides e sua biotransformação. (Eliminação dos


hormônios, os esteróides).

3) Remoção de micro agregados de fibrina e prevenção de coagulação intra


vascular. (É o motivo pelo qual eu tomo auto-hemoterapia, para evitar
enfartos e tromboses, tromboses cerebrais, enfartos das coronárias, porque
ela faz a prevenção da coagulação intra-vascular, remove um possível
entupimento que possa ter havido, como removeu a fibrina que entupia a
artéria femoral do Dr. Garófalo. Por isso é que eu uso auto-hemoterapia.).

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4) Ingestão do antígeno, seu processamento e ulterior entrega aos linfócitos
B e T. (O antígeno que produz a reação alérgica, tendo uma grande ação no
tratamento das alergias.).

5) Biotransformação e excreção do colesterol.

6) Metabolismo férrico e formação de bilirrubina.

7) Metabolismo de proteínas e remoção de proteínas desnaturadas.


(Proteínas anormais.).

8) Destoxificação e metabolismo de drogas. (Imagina, metabolismo de


proteínas e remoção de proteínas desnaturadas, hoje que se sabe que a
encefalite que causa a doença da vaca louca é causada por uma proteína
príon que é desnaturada. E então a auto-hemoterapia poderia ajudar no
tratamento dessa doença.).

Respondendo por tantas e tão importantes funções, fácil é de se entender o papel


desempenhado pelo Sistema Retículo Endotelial no determinismo favorável ou
desfavorável de processos mórbidos tão variados como sejam os infecciosos,
neoplásicos (câncer), degenerativos e auto-imunes.

Foi aí é que comecei a usar a auto-hemoterapia em doenças auto-imunes.

Muito bem, agora o que é triste: o que o professor Jesse Teixeira descobriu em
1940 - que em 1976 ainda estava sendo estudado em países do primeiro mundo
em ratos - aqui não teve a divulgação que deveria.

(Dr. Luiz Moura lê outro trecho do trabalho do Dr. Ricardo Veronesi. E, entre
parênteses, faz comentários):

Doenças Degenerativas

O Sistema Retículo Endotelial exerce papel importante na homeostase (quer


dizer, manter o organismo saudável), inclusive dos lípides (das gorduras). Dessa
maneira tem se demonstrado em animais que o Sistema Retículo Endotelial está
implicado na produção e excreção do colesterol, quer endógeno como exógeno.
Conclui-se daí que a hipercolesterolemia e, talvez, a arteriosclerose) (processo
degenerativo das artérias que vão endurecendo) depende do perfeito
funcionamento do Sistema Retículo Endotelial, podendo ser reduzida a taxa do
colesterol sanguíneo através da imunoestimulação do sistema conforme
experiências realizadas em ratos na Universidade do Tenessee. (Quer dizer,
enquanto em 1940, no Brasil, o professor Jesse Teixeira descobriu em ser
humano como estimular o Sistema Retículo Endotelial, em 1976, 36 anos depois,
nos Estados Unidos, no Tenessee, estava se estudando em ratos.). Estamos
realizando experiências em tal sentido no serviço do professor Luiz V. Décourt
em São Paulo.

Quer dizer, então a auto-hemoterapia é um recurso de enorme valor, porque com


essa amplitude que o avanço da imunologia deu - antes realmente só se sabia que
combatia as infecções - eu só usava, por exemplo, para reduzir o tempo de cura de
uma pneumonia: dava o antibiótico e usava simultaneamente a auto-hemoterapia.
Com isso eu conseguia reduzir, primeiro a quantidade de antibiótico. E o tempo de
cura se acelerava porque o antibiótico fazia uma parte, quer dizer, paralisava a
reprodução dos microorganismos e a auto-hemoterapia estimulava os macrófagos
a devorar esses micróbios. Então complementava a ação um do outro e com isso
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eu tive resultados muito bons, em doenças, como pneumonias, até duplas graves.
E resolvia os problemas associando esses dois recursos, um que paralisava a
reprodução, porque muita gente pensa que antibiótico é bactericida. Não,
antibiótico não mata bactéria, ele só paralisa a reprodução das bactérias. Quem
mata a bactéria é nosso Sistema Imunológico, completando o trabalho do
antibiótico.

Esclerodermia

Dia 10/09/1976, eu era chefe da clínica médica do Hospital Cardoso Fontes, e tinha
uma consultora dermatológica, Dra. Ryssia Alvarez Florião. Se internou uma
senhora que há 8 meses não andava. A Dra. Ryssia fez três biópsias, mandou para
a Dra. Glória Moraes, chefe da Anatomia Patológica, que deu o laudo:
esclerodermia fase final. Então a Dra. Ryssia resolveu dar uma aula. Nós tínhamos
toda segunda-feira uma aula dos casos que não fossem rotineiros. E esse era um
caso bastante raro. Esclerodermia é uma doença auto-imune e que não é
freqüente.

Foi dada uma aula belíssima, aprendi muito porque eu não sabia nada sobre a
esclerodermia, sabia de livro, nunca tinha visto paciente esclerodérmico. Quando
terminou a aula, a Dra. Ryssia mandou a enfermeira levar a paciente. Eu entendi,
agora chegou a hora de dizer o que pode ser feito pela paciente. “Você mandou
levar a paciente para ela não escutar.”. Ela disse: “É verdade, eu não tenho nada
há fazer pela paciente.”.

Pedi a Ryssia: “Você me entrega essa paciente para eu aplicar uma técnica que
não é corrente e chama-se auto-hemoterapia?”. Ela riu e disse: “O senhor sabe
que eu cheguei em maio dos EUA, lá eu era residente médica numa clínica para
onde convergiam todos os casos de esclerodermia de todos os EUA. E a clínica não
era mais nada do que um depósito de esclerodérmicos. Não havia mais nada a
fazer. Então o senhor acha que pode fazer?”.

Eu disse: “Olha, eu vou agora em casa pegar os dois trabalhos do Dr. Jesse
Teixeira e do Dr. Ricardo Veronesi, e você vai ver que a idéia tem fundamento.”.
Cheguei lá e li as partes principais dos dois trabalhos e perguntei: “E agora
Ryssia?”. “Ahh, tem lógica, pode funcionar, vale a pena.".

E eu então apliquei a auto-hemoterapia, mas como era uma coisa nova, a ser feita
num hospital, usei uma dose brutal. Eu tirei 20 (vinte) cc de sangue e apliquei 5
(cinco) cc em cada braço (deltóide) e 5 (cinco) em cada nádega, porque eu tinha
que produzir um resultado, ou funcionava ou não funcionava, eu tinha que chegar
a uma conclusão.

A melhora foi uma coisa espantosa. A paciente que estava com a pele como se
fosse pele de jacaré, dura, caminhando para uma morte terrível, a asfixia, porque
não consegue respirar mais. O pulmão não pode se expandir, porque o corpo fica
como um bloco de madeira. Por incrível que pareça 30 dias depois, no dia 10 de
outubro de 1976, essa paciente saiu andando do hospital.

Quais são as outras indicações da auto-hemoterapia?

Muitas, muitas indicações.


Primeiro: todas as doenças infecciosas de modo geral.
Segundo: todas as doenças alérgicas, ela tem um efeito maravilhoso na asma
brônquica, nas alergias cutâneas, em doenças que ainda não se sabe bem o que
são, por exemplo, na psoríase funciona maravilhosamente bem.
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Nas doenças auto-imunes, que são muitas hoje. Doença de Crohn, uma doença
auto-imune que destrói o intestino, os anticorpos atacam o final do intestino
delgado na doença de Crohn.

O lúpus, eu já usei, tem uma paciente - vou dizer só as iniciais dela, R.S. - essa
moça ensina as crianças a bailar em Caxias (Rio de Janeiro). Ela sofria de lúpus, eu
digo, ela sofria, não, ela sofre. Mas está assintomático. É como se tivesse curado. E
ela leva essas crianças todo ano, patrocinado pela Itália, para dançar lá na Itália,
crianças de rua que ela ensina a dançar. Essa moça eu tratei de lúpus, ela não
podia, não tinha condições de trabalhar e nem fazer nada.

Artrite reumatóide, ela dá um excelente resultado em atrite reumatóide. Eu tenho


uma paciente da UFRJ, uma funcionária de lá que estava praticamente sem andar
há 8 anos e com a auto-hemoterapia ela está hoje normal. Ela sobe no meu
consultório, pega ônibus. Não tem mais problema nenhum.

Nas miastenias graves, eu tenho um paciente que tem a minha idade, 78 anos.
Esta paciente, ela foi diagnosticada como miastenias graves em 1980, no Instituto
de Neurologia, na Av. Pasteur, e foi dado como não tendo nada o que fazer, porque
nada se fazia mesmo. E ela vem fazendo a auto-hemoterapia desde 1980. Ela é a
única sobrevivente de miastenias graves. De todos os pacientes que tinham
miastenias graves na época, não existe nenhuma viva, só ela. E vai ao meu
consultório com a filha, de ônibus. Isso 24 anos depois.

Então é realmente uma coisa incrível não se divulgar, um trabalho que beneficia e
alivia o sofrimento de tanta gente. Em tantas direções, em tantas patologias, em
tantos tipos diferentes de doenças crônicas, e agudas também.

Eu por exemplo, sei que estou errado em não tomar vacina de idoso, mas como eu
faço a auto-hemoterapia acho que não preciso, porque eu tenho meu Sistema
Imunológico ativado. Não condeno não, ótimo que todo mundo use a vacina de
gripe. Eu não preciso, eu nem minha mulher, pois fazemos a auto-hemoterapia e
mantemos nosso Sistema Imunológico ativado.

Então realmente é um recurso terapêutico que tem uma amplitude enorme. Em


1980 atendi uma senhora, funcionária da Petrobrás, cujo serviço médico
diagnosticou esclerodermia. Não tendo o que fazer, decidiram então aposentá-la.
Foi quando ela me procurou, eu contei o caso de 4 anos antes - o caso de
esclerodermia, da outra paciente do Hospital Cardoso Fontes. Ela decidiu fazer o
tratamento, e não tem sintoma nenhum, até o dia de hoje. Só vai se aposentar no
ano de 2005 por tempo de serviço. Ia se aposentar em 1980, só vai se aposentar
25 anos depois.

Então realmente, é uma coisa que poderia mudar a vida de muita gente, como
mudou a vida dela. Imagine se ela se aposentasse naquela altura, que
aposentadoria ela teria hoje? Que situação ela teria? Bom, provavelmente nem
viva ela estaria, se não tivesse feito esse tratamento.

Então a auto-hemoterapia é um recurso que tem um número enorme de


aplicações, e que tem uma explicação científica de como funciona. Não é algo a
dizer que é misterioso, que é uma magia, ou uma panacéia qualquer, não! Sabe-se
como funciona.

Os trabalhos anteriores, europeus, todos eram na base do empirismo, ninguém


tinha comprovado como funcionava. Foi um brasileiro, o professor Jesse Teixeira,
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que comprovou como funcionava em 1940. Era para esse tratamento ter sido
divulgado e estar sendo usado, porque a medicina se torna cada vez mais cara. As
doenças que a auto-hemoterapia evita ocorrem muito na idade avançada, o idoso
está se tornando um paciente que representa um peso muito grande nas despesas
com saúde. E é por isso que os planos de saúde cobram um absurdo dos idosos,
porque realmente eles custam muito caros para serem mantidos com vida e
relativa saúde.

Então, é realmente, é uma coisa muito valiosa esse tratamento. Eu espero que se
consiga ir divulgando e com o tempo isto será conseguido, fazendo com que
alguns colegas passem a usá-la, pressionados pelos pacientes. A verdade é que
quando se vêem os resultados e não têm como explicar, saem pela tangente e
dizem ser remissão espontânea. É uma saída, para não admitir que foi a auto-
hemoterapia.

Cistos de ovário e mioma

Minha filha que mora na Espanha era estéril, ela tinha ovários policísticos e não
podia engravidar. O obstetra dela fez os partos dos dois filhos que ela teve. Ele fez
a aplicação da auto-hemoterapia nela e seis meses depois ela não tinha mais cisto
algum. O Sistema Imunológico tinha devorado os cistos, tinha eliminado os cistos,
e ela engravidou pela primeira vez.

Depois ela engravidou a segunda vez e, durante vinte e tantos anos, usou o DIU
para não engravidar mais. Aí inverteu o problema, antes era estéril e depois tinha
que usar DIU, para não engravidar mais, porque ela já estava satisfeita com o
casal de filhos. São dois netos que eu tenho lá, um de 23 outra com 21, uma é
agrônoma e meu neto trabalha com imagem e som. Depois eu usei em pacientes
aqui, muitos casos de cistos de ovários e de mioma também, o mioma é devorado
pelo Sistema Imunológico, então é realmente uma coisa de enorme valor, eu
espero que agora haja uma divulgação maior.

Púrpura trombocitopênica

A auto-hemoterapia no caso da púrpura trombocitopênica, foi o seguinte: essa


moça tinha um filho pequeno de 1 ano e pouco, e começou a sangrar, gengivas,
sangrar até pelo ouvido, otorragia, e então, o médico lá de Visconde de Mauá,
quando viu que ela poderia morrer ali, levou para Resende. E de lá mandaram para
um hematologista em Volta Redonda, que constatou que ela estava só com 10.000
(dez mil) plaquetas, quando o normal varia de 200.000 a 400.000 (duzentas a
quatrocentas mil) plaquetas. Então começou o tratamento, com cortisona em altas
doses, 100 (cem) miligramas de Meticorten por dia, uma dosagem brutal.

Realmente as hemorragias desapareceram, as plaquetas subiram para 150.000


(cento e cinqüenta mil) e assim ela teve 6 meses tomando cortisona (Meticorten).
No fim de 6 meses não funcionou mais a cortisona, mas a cortisona tinha feito ela
inchar, não vou dizer engordar, mas, inchar 40 kilos. Então substituiu a cortisona
por dois remédios, medicamentos que se usam como quimioterápico para câncer,
Enduxan e Metroxathe. As plaquetas subiram de novo e voltaram ao normal, por
dois meses, mas no fim de dois meses também não funcionaram.

Então o médico encaminhou-a para um cirurgião que iria tirar o baço dela, porque
as plaquetas são mortas no baço. Por algum motivo que a medicina ainda não
sabe, elas não são reconhecidas como próprias e o baço mata essas plaquetas
com um dia de idade, quando elas devem viver 5 (cinco) dias, e aí a medula óssea
não tem a capacidade de repor essas plaquetas. Então a solução que se encontrou
49
foi, única solução, fazer esplenectemia, tirar o baço, mas ela quis saber, uma moça
de 20 e poucos anos com um filho de 1 ano e meio, qual a esperança dela, se
havia certeza de cura. O cirurgião foi muito honesto: “Só há cura se o fígado
substituir a função do baço, senão a senhora não vai ter uma vida que presta e vai
durar pouco.”.

Ela então decidiu não fazer e voltou para Visconde de Mauá. Eu a mandei fazer a
auto-hemoterapia e no fim de seis meses ela estava boa. Depois disso teve mais
dois filhos, e com seu baço.

Gangrena por picada de aranha

Essa senhora, que aluga cavalos, dona Maura, foi picada por uma aranha
armadeira que é a pior das aranhas, embora seja pequena. Ela se chama
armadeira porque ela dá um bote, é marrom, gosta de viver no meio de madeira
velha e lá, como é frio no inverno, tem sempre madeira para usar nas lareiras.
Dona Maura foi picada por essa aranha, na perna, gangrenou. Então, como não
tem antídoto, o Instituto Butantã recomenda que ampute. Ela foi para Santa Casa
amputar, mas na hora, agora é o caso curioso que eu vou contar, porque são
interessantes as brincadeiras...

A dona Maura é uma pessoa estranha mesmo, muito engraçada, mas merece
contar... Ela foi certa, ela fez o que é certo, só que ela não entendeu bem o que
era o motivo. Então ela foi lá para amputar a perna, e na hora, ela pensou que era
um curativo que iam fazer, quando disseram - ela já amarrada na mesa de
operações - que era para cortar a perna, ela começou a gritar e pediu para que a
soltassem. Disseram que não, que ela ia morrer se não amputasse a perna. Então
ela pediu que chamassem o delegado, que disse: “Se a senhora assinar um termo
de responsabilidade os médicos a liberam, porque eles dizem que a senhora vai
morrer gangrenada.”. Ela resolveu assinar, e voltou para Mauá pensando em
morrer.

Lá apliquei a auto-hemoterapia, só que eu me lembrei de outro recurso, usado por


um médico francês cirurgião de guerra de 14 a 18 (1914 a1918), chamava-se
Pierre Delbet, que salvou inúmeros membros amputados com uma solução de
cloreto de magnésio feita com 20 (vinte) gramas em 2 (dois) litros de água, para
ficar isotônico. Ele lavava as feridas com esse cloreto e ele salvou inúmeras
pessoas que tinham gangrena. Acho que se juntaram duas coisas: a ação dessa
solução que funcionava como um poderosíssimo desinfetante e a auto-
hemoterapia que funciona como um poderoso estímulo imunológico. Em mais ou
menos duas ou três semanas a dona Maura estava com a perna curada.

Mas e aí, vem o lado da brincadeira, ela marcou consulta com o médico, que
estava fazendo o que o Instituto Butantã mandava fazer. Então marcou consulta lá
no consultório particular do médico, esperou ter bastante gente na sala e disse
para o médico: “Olha a perna que o senhor me ia cortar era essa aqui!”. Mas ela,
que é fazendeira, disse ainda: “Se o senhor há muito tempo não cortava a perna
de ninguém, e precisava praticar, era só me dizer que eu trazia um porco e o
senhor teria quatro pernas para amputar.”. Essa é Dona Maura, ela fala o que ela
pensa, mas não foi nada disso... O médico achou que tinha que amputar, mas ela
interpretou que ele queria praticar na perna dela.

Tem aplicação na esclerose múltipla?

Tem, mas não é a mesma coisa não, porque é uma doença degenerativa - não é
portanto uma doença auto-imune, auto-agressão por anticorpos não -, é uma
50
doença que a bainha de mielina, a parte branca dos nervos, é destruída. Supõe-se
ser genética, que a pessoa já nasce com essa tendência. Há uma freqüência
grande nas famílias que sofrem de esclerose múltipla de ocorrer em mais pessoas,
é uma doença até que dá muito mais em mulher, muito mais freqüência na mulher
do que no homem Da mesma maneira que a hemofilia, a mulher não sofre, no
caso, e o homem sofre, mas não transmite, e a mulher não sofre, mas transmite.

Eu usei em esclerose múltipla e a paciente teve uma melhora, como no lúpus,


artrite reumatóide. Mas há muitos anos ela está durando em situação boa, ela não
poderia estar viva muito tempo, quer dizer pelo menos estaciona ou pelo menos
retarda a evolução, há um beneficio.

Menina com asma muito grave

Essa menina teve o que se chama mal asmático. É uma asma extremamente
grave, vivia se internando. De madrugada a mãe tinha que levar a filha para fazer
nebulização com bronco-dilatador. Atendi essa criança e prescrevi a auto-
hemoterapia. Uma criança de 10 anos aceitou muito bem e começou o tratamento.
Normalmente eu mando o paciente voltar dois meses depois. Como era um caso
muito grave, eu mandei que ela voltasse um mês depois e ela não apareceu.

Passando quase dois meses, chega a mãe com a criança, mas constrangida
mesmo, só faltando querer se enfiar debaixo da mesa, de tão constrangida. E a
mãe disse: “Olha, o senhor me desculpe, eu não trouxe minha filha, porque houve
o seguinte: quando fui tirar a receita da pediatra que trata dela desde os nove
meses de idade - e que virou amiga da família, freqüenta festas de aniversários, é
uma amiga da gente - saiu a sua receita. A médica viu a receita de auto-
hemoterapia, e disse: ‘Isso não existe, pelo amor de Deus, não faça isso em sua
filha, a senhora vai matá-la, para mim já é como uma filha, eu gosto dela.’. O que
é verdade.”. Mas isso aconteceu três semanas depois dela sair do meu consultório
e a menina já tinha melhorado, tinha passado sem se internar nesse período. Bom,
então a mãe decidiu não fazer, porque tinha confiança na Dra. e tinha sido a
primeira consulta que ela tinha levado a filha e a outra era já 9 anos e meio de
convivência.

Só que, quando completou um mês e pouco, começou ela a piorar de novo. E aí


quem exigiu que levasse ao consultório foi a filha: “Eu quero continuar esse
tratamento, eu me senti bem, eu quero continuar.”. A mãe disse: “Ah, mas eu
tenho que falar com o médico.”.

Nesse dia meus clientes ficaram mofando lá na sala de espera porque eu levei
duas horas com essa mãe, para explicar o que era a auto-hemoterapia, para ela
sair acreditando que não havia risco nenhum. Tive que dar ‘n’ exemplos para ter
certeza que iria continuar. Só que, a horas tantas, ela disse para a filha: “Tudo
bem, eu vou fazer, mas você vai ajoelhar aqui e jurar que não vai contar à
médica.”. E fez a filha ajoelhar e prometer que não ia contar!

E esse segredo foi mantido um ano. Quando dei alta para ela, um ano depois,
curada, não tinha mais nada, nunca mais teve falta de ar. Só que a mãe chegou
com problema de consciência: “Se agora a médica acha que o que curou foi o
tratamento dela que levou nove anos para fazer efeito, mas finalmente acabou
fazendo efeito, porque ela tem certeza que eu não continuei com aquele
tratamento. Isso para mim é um problema de consciência, ela é uma alergista, tem
tantos pacientes com o mesmo problema que poderiam se beneficiar, e eu estou
com um problema de consciência.”.

51
Aí eu disse para ela: “Bom o problema é seu, não é meu, a senhora é que tem que
contar!”. "Mas eu fiz minha filha jurar que não ia contar, como é que eu vou fazer
com isso? Ela também vai ter que confessar?". “Não. A senhora que a fez jurar, o
problema não foi dela, o problema é seu.”. Eu não sei como terminou a história. Se
ela acabou contando não sei. Porque eu dei alta e nunca mais a menina teve nada.
Acabou a asma dela.

Dosagem da auto-hemoterapia

As técnicas iniciais ainda empíricas começaram na França com o professor Ravaut,


em 1912. Ele usava em doses crescentes de 1 (um) cc, 2 (dois), 3 (três), 4
(quatro), 5 (cinco), até 10 (dez). Depois o professor Jesse Teixeira já não fazia
assim, ele dava logo uma dose única para evitar infecções nos pós-operatórios.
Então ele usava 10 (dez) ml de uma vez e, 5 (cinco) dias depois, mais 10 (dez) ml,
que era como eu comecei aplicando por ordem de meu pai quando operava os
pacientes.

O que eu cheguei à conclusão é que a dose varia com a gravidade do problema.


Vamos dizer, 5 (cinco) ml para uma doença que não seja muito séria. No lúpus,
miastenias graves, artrite reumatóide eu uso 10 (dez) ml. Quando é uma alergia
por exemplo, uma reação alérgica, asma, normalmente eu uso 5 (cinco) ml. Na
rinite, 5 (cinco) ml, não há necessidade de doses maiores.

Num caso desesperador, como foi o caso da esclerodermia, o primeiro caso que
tratei, em 1976, eu usei 20 (vinte) ml iniciais. Porque eu precisava dar uma
resposta violenta para a paciente sair de uma situação, fase final, não tinha nada
para se fazer, então, tudo valia.

Pode-se fazer a auto-hemoterapia durante 10, 15, 20 anos. Eu por exemplo, tomo
há muitos anos, mais de 20 anos. Não há nenhuma contra-indicação. A gente faz,
eu faço, vivo fazendo porque eu viso evitar doenças que poderiam se incorporar no
meu dia a dia, porque com a idade que foi avançando, passei pela idade dos
acidentes vasculares.

Muito bem, então eu tomava para evitar o acidente vascular, tanto cerebral quanto
cardíaco. Agora eu estou tomando porque também me protege contra o câncer,
mantenho o Sistema Imunológico ativado. Eu tenho sempre macrófagos prontos
para devorar células, porque com a idade - ou até em jovens - aparecem células
cancerosas de vez em quando. É como uma fábrica, sem controle de qualidade -
existem sempre produtos que não saem corretos e tem que haver um controle de
qualidade - e o nosso é o Sistema Imunológico que faz o controle de qualidade das
nossas células. Então isso realmente é necessário.

Não há limite de uso, de tempo. Pode se usar uma vida inteira. Eu mando meus
pacientes fazerem uma série de 10 aplicações, depois descanso de um mês. Seria,
vamos dizer, para usar de forma permanente. Dependendo os intervalos da
finalidade com que está sendo aplicada a auto-hemoterapia. Se for apenas
preventivo pode fazer intervalos grandes: depois de 2 (dois) ou 3 (três) meses de
intervalo, fazer outra série.

Se for visando um problema ou uma doença que já aconteceu e que tenha que ser
mantida sob controle, aí se faz intervalos menores, faz-se 10 (dez) aplicações, 30
(trinta) dias de intervalo. Muitos pacientes eu começo com 10 (dez) ml na fase
aguda da doença, depois eu reduzo para 5 (cinco) ml por semana.

52
E há pacientes - agora vou dar o exemplo do caso que é da minha vizinha lá de
Visconde de Mauá - ela teve uma doença que iria cegá-la, ela teve toxoplasmose e
já estava com 20% (vinte por cento) da visão. Uma amiga dela me contou a
história e eu prescrevi a auto-hemoterapia. Por conta dela, quando viu que
melhorava, aumentou de 10 (dez) ml para 20 (vinte) ml, tomava 10 (dez) ml em
cada nádega, ela recuperou 80% da visão. Isso, já tem mais de 10 anos, bem mais
de 10 anos, e até hoje ela faz isso.

O intervalo entre uma aplicação e outra é de 7 (sete) dias. Em casos raros é que
eu faço de 5 (cinco) em 5 (cinco) dias, quando eu quero manter o nível de
macrófagos no nível máximo, acima de 20% (vinte por cento). Quando não há
necessidade disso, quando a infecção está sob controle, eu então faço de 7 (sete)
em 7 (sete) dias, porque dá para reativar no 7º (sétimo) dia e voltar de novo aos
20% (vinte por cento).

Faltou eu explicar que do momento que se aplica a auto-hemoterapia leva 8 horas


para a taxa dos macrófagos chegar a 22% (vinte e dois por cento). A técnica que o
professor Jesse Teixeira usou para comprovar a ação da auto-hemoterapia foi
muito simples. Simples por quê? Porque a descoberta é que é difícil. Ele descobriu
que passando uma substância cáustica - cantárida - na coxa, forma-se uma bolha.
Aí, o que ele fez? Ele resolveu tirar líquido da bolha e contar o número de
macrófagos. Constatou que havia 5% (cinco por cento) de macrófagos.

Aí fez a auto-hemoterapia e começou de hora em hora a tirar umas gotas dessa


bolha. A cada hora o nível de macrófagos ia subindo e, no fim de 8 horas, chegou
aos 22% (vinte e dois por cento). E constatou que durante 5 (cinco) dias manteve
os 22% (vinte e dois por cento). Todo dia ele tirava, mas mantinha 20 (vinte) a
22% (vinte e dois por cento). Do 5º (quinto) ao 7º (sétimo) é que começou o
declínio. Ele fez a auto-hemoterapia em coelhos e verificou que terminava a ação
da auto-hemoterapia quando o sangue terminava, porque ele sacrificava o coelho
e verificava a volta aos 5% (cinco por cento). No local em que tinha sido aplicado o
sangue, já não existia mais sangue.

Mas a auto-hemoterapia também é usada em veterinária, se usa em vaca que tem


uma doença a vírus que se chama figueira. São como verrugas que nascem no
focinho da vaca, e que realmente prejudicam muito a vaca. Aplicando a auto-
hemoterapia - que eles fazem com 20 (vinte) ml na vaca - em 2 (dois) a 3 (três)
dias caem todas aquelas verrugas.

Em músculos do braço, às vezes tenho paciente que quer que eu receite os 10


(dez) ml num braço, só para não levar duas picadas. E eu sou contra! Acho que o
músculo do braço, o deltóide, comporta 5 (cinco) ml. Agora na nádega sim, pode-
se aplicar os 10 (dez) ml. O músculo glúteo tem a capacidade de receber 10 (dez)
ml. A senhora M, essa que eu contei da toxoplasmose, aplicava 10 ml em cada
nádega, porque ela queria ter o efeito máximo para salvar a vista dela. Mas foi ela
mesma, isso não fui eu quem receitei 20 (vinte) ml, foi a própria paciente que
decidiu tomar 20 (vinte) ml, para ter um resultado mais eficiente.

Teria que ser feito um estudo da necessidade real. É uma coisa que eu já venho
pensando nisso, qual seria a relação com o peso corporal? As dosagens dos
medicamentos variam em função do peso corporal, a dosagem que uma criança
toma, de 30k (trinta kilos), é muito menos que uma pessoa de 70 k (setenta kilos).
Talvez seja desnecessário, em crianças pequenas, usar uma dosagem como se dá
em adultos de 5 (cinco) ml. Poderia aplicar 2 (dois) ml a 3 (três) ml. Minha
esperança é despertar o interesse de pessoas que queiram fazer uma pesquisa de
laboratório e que tenham condições de fazer. Porque eu não, eu faço tudo na base
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do estudo clínico, na base de raciocínio, sem pesquisa de laboratório, porque eu
não tenho laboratório de pesquisa, é tudo pesquisa clínica, de aplicação prática

Como eu tenho certeza de que é uma técnica absolutamente inocente, que


nenhum mal faz para a pessoa, nunca vi nenhum problema. Uma injeção de
penicilina pode dar um choque anafilático, mas o próprio sangue não dá choque
anafilático em ninguém, não há o menor risco nesse tratamento. Nunca vi nenhum
abscesso, nenhuma contaminação. Como estimula o Sistema Imunológico - e deve
ser aplicada nas melhores condições de higiene -, se for mal aplicada dificilmente
vai haver uma infecção, porque o Sistema Imunológico está aguerrido, está
quadruplicado. Já vi sim, pacientes que não podem ver sangue e, quando vão
tomar injeção, desmaiam. Mas aí é problema emocional, não tem nada a ver com a
auto-hemoterapia.

Alexandre Fleming e a descoberta do antibiótico

Ele era um filho de jardineiro que chegou a lorde, graças ao bendito afogamento
de Winston Churchill, que tinha 8 anos de idade quando caiu num poço. Alexandre
Fleming tinha 10 anos, era filho de jardineiro do pai de Winston Churchill e salvou
Winston Churchill, tirando-o do poço.

Lorde Churchill chamou o pai dele e disse: “A vida do meu filho não tem preço.
Peça alguma coisa que eu lhe darei, se quiser uma casa eu lhe darei uma casa.”.
“Eu não preciso de casa, eu nasci aqui, meu pai nasceu aqui, meu avó é que foi o
primeiro que trabalhou aqui. Eu preciso é conseguir atender um desejo de um
filho. Tenho quatro filhos, três vão ser operários, não tem interesses, mas o
Alexandre desde pequeno diz que quer ser médico e quer ser pesquisador. Eu não
tenho a menor condição de atender ao desejo dele.”. Lorde Churchill disse: “Então
ele será, se tiver capacidade. Por falta de dinheiro é que não haverá problema.”.
Ele se formou em medicina, o Alexandre, e graças à sua humildade descobriu a
penicilina.

Lorde Churchill ofereceu para ele qualquer quarto de sua mansão e o Alexandre
disse não. (Isso foi contado pelo próprio Alexandre no Hospital do Servidor do
Estado em 1951, na rua Sacadura Cabral.). “Basta um lugar embaixo da escada.
Ali há espaço suficiente para montar o laboratório.”. Por sorte era um lugar muito
úmido. E ele, fazendo experiências com placas de cultura, um fungo - que adora
umidade, o penicilium notatum - destruiu uma daquelas placas de cultura. Como
ele era um pesquisador, em vez de jogar fora a cultura estragada, quis saber por
que tinha havido aquele halo de destruição. Encontrou esse fungo e descobriu que
esse fungo secretava uma substância, a penicilina. Então ele começou a usar esse
antibiótico em cavalos do jóquei clube de Londres, e em vacas das fazendas das
imediações com alguma doença infecciosa.

Um dia aparece para buscá-lo o comandante da Royal Air Force, para ele aplicar a
penicilina em Winston Churchill que estava morrendo no Norte da África. Winston
Churchill tinha ido dar apoio moral ao general Montgomery, que estava levando a
pior com o marechal Rommel, a raposa do deserto de Hitler. Lá contraiu uma
pneumonia dupla, não havia recursos, estava praticamente desenganado.

Alexandre Fleming e o comandante da Royal Air Force sozinhos atravessaram por


cima da Europa, passando por zonas ocupadas pelos alemães, em grandes
altitudes, e chegaram a tempo de aplicar a penicilina em Churchill. Só que ele,
com simplicidade, disse ao comandante da Royal Air Force: “Mas logo Churchill vai
ser o primeiro ser humano a receber uma injeção de penicilina. Logo Churchill,
nosso primeiro ministro?”. E a resposta: “É tudo ou nada. O caso dele é caso
54
perdido.”. E assim salvou pela segunda vez Winston Churchill, a primeira no poço,
que resultou em estudar medicina.

Aí ele diz que nas suas pesquisas tinha constatado que os micróbios ao longo de
10 (dez) anos iam criando resistência a antibiótico, mas também tinha constatado
que eles perdiam a memória. Todo antibiótico deveria ser usado num prazo
máximo de 10 (dez) anos e depois descontinuado, se possível, alguns anos, já que
muitos outros antibióticos surgiriam nesse intervalo. Foi por isso que surgiu essa
quantidade enorme de antibióticos, todos derivados de fungos. Porém a ganância
resultou em usar os antibióticos permanentemente, não descontinuar, e com isso
os micróbios criaram resistência e - dizem de brincadeira os médicos que
trabalham em hospital - que há micróbios residentes, que já até adoram os
antibióticos. Essa é que foi a história contada por Alexandre Fleming, o descobridor
da penicilina.

E foram os antibióticos que levaram a descontinuar o uso da auto-hemoterapia,


quando o normal seria acrescentar, somar e não substituir. Porque cada um age de
uma forma diferente: os antibióticos agem impedindo a reprodução dos micróbios
e o Sistema Imunológico - ativado pela auto-hemoterapia – completa a tarefa com
os macrófagos fagocitando os micróbios. A função dos macrófagos - o termo
‘macro’ é grande e ‘fagos’ é comer - é comer partículas grandes. Usando a auto-
hemoterapia junto com os antibióticos haveria muito menos casos de resistência
ao antibiótico, porque não sobrariam cepas resistentes que depois se reproduzem
em outras cepas resistentes de micróbios.

Prevenção do câncer pela auto-hemoterapia

O câncer é uma reprodução anárquica celular. Se o organismo da pessoa não


reconhece essas células como próprias e começa a destruí-las no nascedouro, a
pessoa pode produzir células chamadas pré-cancerosas e terminar aí, não
chegando a células cancerosas, se o Sistema Imunológico estiver devidamente
atuante. O câncer é muito mais freqüente quando, com a idade, uma glândula que
comanda o Sistema Imunológico - que é uma glândula no peito e que se chama
timus - começa a atrofiar. É aí que começa a freqüência dos casos de câncer
aumentar.

O Sistema Imunológico, estando ativado, atua como prevenção quanto a um


possível câncer. Porque o câncer não começa logo com uma quantidade enorme
de células anárquicas, começa com pequeno número. Se o Sistema Imunológico
estiver vigilante pode acabar com ele logo, mas isso também depende da idade da
pessoa. Porque depois dos 55 anos começa o declínio do timus, ele vai atrofiando.

A mulher foi vitima da pílula anticoncepcional, que exige muito do Sistema


Imunológico. Se a mulher tomasse a pílula e fizesse a auto-hemoterapia não teria
problema, porque manteria o Sistema Imunológico ativado. O Sistema Imunológico
poderia fazer o controle disso evitando que a pílula tivesse os efeitos nocivos que
tem como todo hormônio. Todo hormônio artificial tem efeitos nocivos, por isso
que hoje se está usando na menopausa mais o hormônio natural de fitoterápicos -
isoflavonas -, fugindo do hormônio de reposição química. Depois dos 50 anos,
quando começa o declínio do timus, é hora de começar o tratamento da auto-
hemoterapia.

Um caso de acne

Anos atrás eu sempre fazia uma parada para fazer um lanche quando ia para
Visconde de Mauá, num posto de gasolina que tinha também lanchonete. Parei ali,
55
e eu vejo uma menina com acne como até hoje não vi igual. Decidi dar uma
receita para ela, embora ninguém estivesse me chamando, porque sabia que
poderia curá-la com auto-hemoterapia. Então falei com uma mocinha que estava
nos servindo e disse: “Olhe, fale com ela lá que eu posso curar esse problema e
dou isso de graça.”.

Mal eu sabia que essa menina era filha do dono dos postos Olá, Embaixador e
Presidente. Não era falta de dinheiro não, pois a mãe disse: “De dois em dois
meses nós a levamos ao Rio de Janeiro, mas há dois anos que a levamos e não
tem havido melhora nenhuma.”. “A senhora não pediu nada, mas eu vou dar uma
receita para sua filha.”. E dei a receita de auto-hemoterapia para ela. Resultado,
foi a receita mais cara que até hoje eu já prescrevi, porque durante um ano eu não
consegui pagar nada no posto. O dono do posto já tinha deixado a ordem para não
receber dinheiro meu de jeito nenhum. Até que um ano depois eu decidi nem ir
mais lá ao posto, porque já estava constrangido de não poder pagar. Ela se curou
desse acne terrível, ficou limpa completamente, foi uma coisa milagrosa, o pior
caso de acne que já vi na vida.

Cloreto de magnésio

O magnésio é de enorme importância no uso do dia a dia, todo mundo deveria


tomar, porque os alimentos hoje estão pobres de magnésio. O motivo é simples
demais, é que as plantas precisam muito do magnésio para respirar. O mecanismo
clorofílico delas - isto é, a fixação do gás carbônico e eliminação do oxigênio - é o
contrário do que nós fazemos. Na planta quem faz é a clorofila através do
magnésio.

Acontece que o adubo químico que se usa hoje em dia é o NPK - nitrogênio, fósforo
e potássio. Não se repõe o magnésio na terra. Antigamente - quando as cidades
eram todas de casas que tinham fossa - o magnésio que é eliminado pelas fezes
voltava para o lençol freático. Mas hoje vai tudo para os rios e para o mar,
havendo pauperização crescente de magnésio nas terras.

As duas funções mais importantes do magnésio são regular o metabolismo do


cálcio no organismo e fixar cálcio onde deve haver e eliminar cálcio onde não deve
haver. As calcificações na coluna, as calcificações nas articulações, as calcificações
nas artérias, ocorrem por essa carência de magnésio. As calcificações nos rins,
cálculos de oxalato de cálcio, ocorrem por falta de magnésio. Basta dar magnésio
para o paciente que ele derrete esses cálculos renais, que não sejam os de urato e
fosfato.

O professor Pierre Delbet, médico, usava o magnésio para lavar as feridas na


guerra de 1914 a 1918, sem saber o porquê. Depois ele descobriu que o magnésio
ativava também o Sistema Imunológico. A prova disso é que, na França, o mapa
do câncer e o mapa do magnésio mostram que na metade sul da França terras
têm muito magnésio e a mortalidade por câncer era de menos de 3,5% (três e
meio por cento). E no norte da França, em que as terras são pobres de magnésio,
mais de 8,5% (oito e meio por cento) das pessoas morriam de câncer.

Na Itália é muito pior, a experiência é interessantíssima, devido a um decreto de


um César válido até hoje. Muita gente morre de câncer sem saber por quê. No livro
do professor Pierre Delbet “A Política Preventiva do Câncer”, ele mostra a
incidência de câncer do norte até o sul da Itália. Por um decreto, ainda em vigor,
de um imperador, de um dos Césares romanos, era proibido transportar o sal de
uma região para outra para não encarecer o sal, a finalidade era essa. Acontece
que por causa disso - e como o norte da Itália é muito rico em minas de sal-gema,
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sal da terra que tem só cloreto de sódio e zero em magnésio - a incidência de
câncer varia de 7% (sete por cento) a 10% (dez por cento).

No centro da Itália, onde está a capital Roma, o povo já usa sal do mar. Mas, como
tem mais poder aquisitivo, usa um sal que tem um pouquinho de magnésio, 0,08%
(zero vírgula zero oito por cento) de magnésio. A incidência de câncer cai para
4,5% (quatro e meio por cento). E no sul da Itália, por pobreza, o povo usa o sal
que ele dá para o gado, que é um sal riquíssimo em magnésio, mas que vira água,
vira salmoura. Então eles usam tinas de madeira, na qual põem o sal, temperando
a comida. É tradição deles. E, por causa disso, no sul da Itália a incidência de
câncer não chega a 2% (dois por cento), pelo magnésio contido.

Sabe de onde vem o cloreto de magnésio que usamos aqui no Rio de Janeiro? É do
sal produzido em Cabo Frio, onde o cloreto de magnésio - que é altamente
higroscópico - é retirado para o sal poder ser comercializado e ter mais valor.

Dosagem do uso do magnésio

Para preparar é a coisa mais simples: 20g (vinte gramas) ou duas colheres de sopa
das rasas em 1 (um) litro de água. Se a pessoa não tiver nada, como suplemento
alimentar, tomar 1 (uma) xícara das de cafezinho por dia. Mas se a pessoa já tiver
coluna com osteófítos (bicos de papagaio), artrose, tomar 2 (duas) xícaras das de
cafezinho por dia dessa solução de cloreto de magnésio. No caso de cálculo renal,
eu chego a dar 3 (três) por dia, quando os cálculos são de oxalato de cálcio.

Para lavar as feridas não se usa essa solução forte de 20g (vinte gramas) em 1
(um) litro d’água. Usa-se uma solução que fica isotônica, 20g (vinte gramas) em 2
(dois) litros de água. Essa solução funciona melhor do que desinfetantes. Porque,
além de funcionar como desinfetante, ela estimula o Sistema Imunológico no local.

E nos casos das verrugas?

As verrugas ocorrem por falta de magnésio. E devido a essa deficiência os vírus


conseguem se multiplicar, criando verrugas.

E se o cloreto ficar úmido dentro do frasco?

Não tem problema, nenhuma importância, o sal não tem tempo de validade, o
magnésio não tem tempo de validade, é eterno.

Cálculos renais

A falta de magnésio é que causa os cálculos renais de oxalato de cálcio. O cálcio


se precipita e se fixa ao ácido oxálico contido na batata, tomate, espinafre, etc.,
gerando os cálculos renais de oxalato de cálcio.

Existem outros tipos de cálculos renais?

Existem os de uratos produzidos pelas carnes - principalmente vísceras - e os de


fosfato, que provém dos legumes que têm fosfatos.

O Cloreto de Magnésio freia as metástases do câncer?

Não, isso, frear, eu não digo; mas eu digo, pelo menos retarda, como o professor
Pierre Delbet provou no seu livro “A política preventiva do câncer”. O indivíduo -

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usando uma quantidade suficiente de magnésio a vida inteira - tem a possibilidade
de ter câncer incomparavelmente menor do que quem tem carência de magnésio.

Há contra-indicação para o uso do Cloreto de Magnésio?

O único caso que existe é se a pessoa tiver insuficiência renal. Porque o magnésio
em excesso se elimina pela urina. Agora se a pessoa não estiver urinando, aí pode
passar de uma hipomagnesemia - que é o comum - para uma hipermagnesemia
Mas só se a pessoa não estiver urinando normalmente.

Dosagem correta do Magnésio

Por exemplo, uma coisa errada: o cloreto de magnésio vendido nas farmácias na
dose de 33g (trinta e três gramas), se dissolver em 1 (um) litro de água pode ser
laxante. Aí está realmente excessivamente concentrado, teria que ser 20g (vinte
gramas) em 1 (um) litro. Ou essas 33g (trinta e três gramas) devem se dissolvidas
em 1 ½ (um e meio) litro de água.

O senhor faz uma demonstração de auto-hemoterapia?

Eu faço. Eu faço, não tem problema, eu tenho o material, o que não falta aqui em
casa é material para fazer auto-hemoterapia, aqui em casa é artigo de 1ª
necessidade...(então - no DVD - ele aplica na esposa dele)... É uma coisa simples,
que pode resultar em tanto sofrimento a menos...

Ictiose

O paciente não teve uma cura rápida, não. Levou mais ou menos 1 (um) ano para
a pele mudar completamente e deixar de apresentar aquelas lesões, como se
fossem escamas de peixe. A secura da pele era muito grande, ele sentia um
prurido terrível, não podendo se controlar e prejudicando o contato dele com os
pacientes. Com esse tratamento, com a auto-hemoterapia, ele foi gradualmente
melhorando - é verdade que eu dei também vitamina E, remédios que atuavam na
pele, vitamina A - mas o que realmente atuou foi a auto-hemoterapia. Receitei
também minerais porque a pele dele não tinha vitalidade nenhuma, toda estriada,
e com aquelas relevos como se fossem escamas de peixe. Foi o único caso que eu
tive de Ictiose.

AIDS

Há muitos pacientes aidéticos que fazem a auto-hemoterapia e estão se dando


bem. Eles mantêm as taxas que se chamam CD4 em níveis razoáveis. Como eles
fazem uso também de outros medicamentos, eu não posso atribuir só à auto-
hemoterapia. Há uma melhora, o paciente vive bem, eu tenho pacientes com
muitos anos vivendo com AIDS, e vida normal. Mas eles também fazem uso destes
coquetéis junto com a auto-hemoterapia. Como a auto-hemoterapia só atua na
parte imunológica e é uma doença que atinge o Sistema Imunológico
(imunodeficiência adquirida), pode ser que a auto-hemoterapia esteja dando uma
contribuição nesta sobrevida de boa qualidade.

Um caso de cura de AIDS

O caso foi de um dentista que se contaminou com o vírus do HIV no consultório.


Ele não era um paciente de risco. Era de risco no sentido de que não se protegia
das feridas de aidéticos que ele tratava no consultório. Fez um exame e deu o HIV
positivo. Mandei que ele repetisse, porque eu sabia que ele não era promíscuo, só
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vivia com a mesma mulher, era meu cliente desde os 4 (quatro) anos de idade, era
um mestre em soltar pipa, eu o conheci desde pequenininho. Curei a asma dele
quando tinha 5 (cinco) anos. Resolvi receitar a auto-hemoterapia para ver o que
dava, depois do 2º (segundo) exame que deu positivo, foram 2 (dois) semestres.
Primeiro fez em 2 (dois) laboratórios. E, 6 (seis) meses depois, deu positivo de
novo. No 3º (terceiro) exame, 6 (seis) meses depois, ele me telefonou, véspera de
Natal, dizendo que tinha uma grande notícia para me dar. E a notícia era que tinha
dado negativo. Então eu falei com ele: “Não festeje já. Repita esse exame em
outro laboratório.”. Ele repetiu e deu negativo. Já se passaram uns 6 (seis) anos.
Está negativado até hoje.

Se isso foi por que ele tinha uma saúde muito boa e a auto-hemoterapia foi a
força a mais do Sistema Imunológico que derrotou o vírus HIV e conseguiu acabar
com ele, eu não sei dizer. Foi um doente que eu tratei em condições muito boas,
desde o início. A maioria dos outros são doentes que já trato quando já estão com
o HIV há... 3 (três) anos... 5 (cinco) anos... 8 (oito) anos... É diferente. Esse foi logo
no início - com 2 (dois) meses de HIV - que eu comecei o tratamento.

Um paciente com Hepatite C

Ele se deu muito bem, quer dizer, conseguiu controlar a doença. A doença não
teve progresso ao longo de anos e vem se dando muito bem com a auto-
hemoterapia. Não chegou a fazer uso destes tratamentos modernos que é o
Interferon Perguilhado. Não está negativado, porém tem as provas de atividade
hepáticas muito boas, sempre normais. Mas o vírus, os marcadores de vírus,
permanecem. Mas isso vai permanecer o resto da vida, porque, em todos os casos
de hepatite, sempre os marcadores permanecem. A pessoa pode curar a doença,
mas fica a marca.

Uso associado da auto-hemoterapia com Ascaridil

O Ascaridil é um medicamento que foi e é usado para vermes. A matéria-prima


genérica chama-se: Cloridrato de Levamisol. A ação imuno-moduladora do
Ascaridil foi descoberta por acaso por médicos americanos que, fazendo uma
campanha contra a verminose na Califórnia, verificaram que os pacientes com
leucemia tinham melhorado. Eles resolveram estudar o Cloridrato de Levamisol e
descobriram que ele tinha um enorme potencial de estímulo imunológico, e
funcionava em uma série de doenças. Em herpes, funcionava muito bem, herpes
simples, herpes zoster e até em hanseníase ele foi usado com ótimos resultados,
artrite reumatóide e também em câncer, estimulando o Sistema Imunológico.
Usavam como coadjuvante da quimioterapia e da radioterapia.

Misteriosamente, o produto com esta finalidade que se chamava Stimamizol foi


retirado do mercado. Como eu tenho a cópia da bula do Stimamizol, juntei com a
cópia da bula do Ascaridil. Dou essas cópias para meus pacientes, para que
compreendam o motivo de receitar remédio contra vermes para curar artrite
reumatóide, herpes, etc.

A dosagem de Ascaridil

O Cloridrato de Levamisol é um modulador imunológico, ele não é apenas um


estímulo imunológico. Somando o Cloridrato de Levamisol à auto-hemoterapia -
um modulando, o outro estimulando - funciona muito bem nas doenças auto-
imunes. Tomando 2 (dois) comprimidos por semana durante 8 (oito) semanas -
depois dando um intervalo de um mês para descansar, liberar o organismo do
produto - e repetindo o que foi feito, vai ajudar muito numa doença auto-imune
59
que chama-se artrite reumatóide. Além disso funciona no mal de Hansen, na
brucelose e dá excelentes resultados no herpes simples e zoster - os dois tipos,
genital, labial. Os 2 (dois) comprimidos de Ascaridil, na dose de 150mg (cento e
cinqüenta miligramas), devem ser tomados em (2) dois dias seguidos, 1 (um) por
dia, durante 8 (oito) semanas.

Mulheres grávidas ou amamentando podem fazer uso da auto-


hemoterapia?

As mulheres grávidas podem fazer auto-hemoterapia, não há perigo nenhum.


Amamentando, o leite vai conter mais anticorpos do que se ela não fizer a auto-
hemoterapia. A criança vai receber um reforço imunológico.

As pessoas que fazem quimioterapia podem fazer uso da auto-


hemoterapia?

As pessoas que estão fazendo quimioterapia devem fazer a auto-hemoterapia. No


caso da radioterapia não há necessidade de fazer a auto-hemoterapia, porque não
vai acrescentar nem beneficiar nada. Como a quimioterapia afeta negativamente o
Sistema Imunológico - porque ela atua como imunossupressora, não só sobre as
células neoplásicas ou cancerosas, mas também sobre as células boas, de defesa -
então a auto-hemoterapia feita simultaneamente evita que o Sistema Imunológico
baixe demasiadamente. Porque não existe ainda uma quimioterapia que seja
dirigida especificamente para as células cancerosas, ela debilita também as
células de defesa e aí a auto-hemoterapia vai contrabalançar, vai reduzir seus
efeitos nocivos.

A auto-hemoterapia é válida nas complicações de diabetes?

Seria válido, porque no caso da gangrena, por exemplo, eu tive uma paciente que
teve uma úlcera de perna, de pé, aliás, pegou o tornozelo dela, e já se via até os
tendões. Era um caso que chegou no nível de amputação. Estava marcado para 2
(dois) ou 3 (três) dias depois, a amputação deste pé. Essa senhora era diabética há
muitos anos. Fui chamado para atendê-la e achei que deveria ser tentada a auto-
hemoterapia, para evitar a amputação. Ela fez o tratamento de algumas semanas,
a úlcera fechou e não teve que amputar. Veio a falecer uns 20 (vinte) anos depois,
com o seu pé. Ela faleceu em conseqüência da diabetes - de um acidente vascular
agudo, enfarto do miocárdio, porque a diabetes produz esses acidentes
vasculares. Mas ela morreu com o pé que seria amputado uns 20 (vinte) anos
antes. Quer dizer, ela ganhou 20 (vinte) anos de uma qualidade de vida maior
porque já podia caminhar, andar perfeitamente sem uso de nenhum aparelho.

Na cegueira acontece que a diabetes produz uma arterite, uma inflamação na


íntima das artérias, é por isso que leva à cegueira, à falta de oxigenação dos
tecidos em função do entupimento. A auto-hemoterapia pode realmente
influenciar em alguma coisa, porque dá uma proteção maior à célula, aumenta a
resistência da célula a essa irritação da glicose. Não que ela cure - ela não atua
curando a diabetes, de maneira nenhuma - mas ela, pelo menos, protege a célula
e os efeitos adversos levam mais tempo para ocorrer. É uma forma de retardar a
destruição celular que ocorre em função da diabetes, que vai afetando todo o
sistema vascular - não só os pequenos vasos, afeta os maiores depois. É uma
doença que precisa ser combatida com muitos medicamentos que atuam contra os
radicais livres. Não é só controlar a glicose, é necessário evitar agressão à célula
pelos radicais livres, isso com vitaminas A, E e C, selênio e várias substâncias que
protegem a célula

60
Amplitude da auto-hemoterapia

Realmente a amplitude da ação da auto-hemoterapia é muito grande. Porque ela


atua sobre o Sistema Imunológico de um modo geral, quadruplicando uma área do
Sistema Imunológico que é o Sistema Retículo-Endotelial, aumentando os
macrófagos de 5% (cinco por cento) para 22% (vinte e dois por cento) - e eles são
os responsáveis por toda essa limpeza.

A auto-hemoterapia, aumentando o número de macrófagos, faz com que todo o


sistema de atuação dos agressores que ocorrem no organismo - seja de vírus, seja
de bactérias, seja de células anormais, pré-cancerosas - tudo isso possa ser inibido
pela ativação do Sistema Imunológico. Realmente a auto-hemoterapia tem uma
aplicação muito ampla, além de que constatei que ela atua numa área do sistema
nervoso, que é a área do sistema nervoso autônomo. Ela organiza o sistema vago
simpático e com isso dá uma tranqüilidade maior às pessoas.

As pessoas tensas tendem a ser simpaticotônicas, e isso causa contração vascular,


isso favorece a hipertensão. A auto-hemoterapia vai manter sob controle a
pressão, mantendo o equilíbrio correto entre o sistema vago - que dilata os vasos -
e o sistema simpático, que contrai. É uma outra ajuda, junto com outros recursos.
É um auxiliar no combate à hipertensão, que é uma doença que atinge bilhões de
pessoas no mundo, devido às tensões do stress da vida moderna, do medo, da
insegurança. Hoje a hipertensão está se tornando um problema de saúde pública
muito grave. E a auto-hemoterapia, pelo menos equilibrando o sistema
neurovegetativo, já contribui para que as conseqüências da hipertensão sejam
menos graves.

A auto-hemoterapia é sempre benéfica?

Sempre. Porque o mínimo que se pode dizer é que existe uma curva. O Sistema
Imunológico cresce a partir do nascimento, a criança nasce com o Sistema
Imunológico praticamente não funcionante. Ela recebe a última carga da placenta
quando esta se contrai e joga uma quantidade enorme de anticorpos para dentro
da criança. Durante 6 (seis) meses ela vive protegida por estes anticorpos que ela
recebeu da mãe. Seria o caso de, durante a gravidez, a mulher fazer a auto-
hemoterapia para que a criança nasça com o Sistema Imunológico potencializado.
Terminando esse período de 6 (seis) meses é que começam as doenças infantis,
exatamente porque terminou a reserva imunológica da criança. A criança começa
então a construir o seu próprio Sistema Imunológico, lutando contra os agressores
que estão em volta. Neste período começa o programa de vacinação. A vacina
produz o mesmo efeito das agressões produzidas pelas doenças: é a doença
atenuada, apenas de uma forma que o organismo não corre o risco de adoecer, a
não ser que seja uma vacina defeituosa - mas se estiver perfeita não causa
doença, ela produz imunidade à doença.

Então a criança vai crescendo, seu Sistema Imunológico chega ao pique máximo
entre os 14 (catorze) e os 16 (dezesseis) anos, quando ele atinge a plenitude Aí se
mantém neste nível até em torno dos 50 (cinqüenta) aos 55 (cinqüenta e cinto)
anos. Começa então o declínio do Sistema Imunológico quando o timus - a
glândula que comanda todo o Sistema Imunológico - começa a atrofiar. Daí por
diante, a auto-hemoterapia tem um enorme valor porque vai retardar essa curva
de declínio. Então seria aí indispensável.

Há pessoas que têm o Sistema Imunológico menos deficiente, outras mais,


dependendo da alimentação. Há pessoas que se alimentam muito mal, com falta
de nutrientes que estimulam o Sistema Imunológico, como vitaminas, sais
61
minerais ou proteínas, porque o anticorpo é formado de proteína. Se elas têm uma
alimentação deficiente, vão ter um Sistema Imunológico deficiente. É por isso que
há muitas pessoas que vivem a vida praticamente sem doenças - resistindo a toda
a agressão do meio ambiente - e outras sempre estão doentes. Mas a auto-
hemoterapia ajudaria neste caso, para contrabalançar essa deficiência na área de
alimentação.

Intervalos menores que 7 (sete) dias são prejudiciais?

Nenhum mal, porque apenas do 5º (quinto) ao 7º (sétimo) dia é que o sangue já


está praticamente reabsorvido. E o estimulo imunológico - que ocorre em função
desse sangue significar corpo estranho no organismo e que faz o Sistema
Imunológico se ativar para rejeitar esse sangue - está declinando. Se fizer com
menor espaço de tempo, não há esse declínio - ele se mantém sempre naquela
faixa dos 20% (vinte por cento) a 22% (vinte e dois por cento) de macrófagos,
quando o normal é 5% (cinco por cento) -, não vai haver nenhum prejuízo. Não há
é necessidade, vai sacrificar o paciente. Só quando eu preciso que o paciente se
mantenha no nível máximo eu faço com 5 (cinco) dias de intervalo.

A auto-hemoterapia pode ser feita sem pausa?

Perfeitamente. Eu só mando fazer interrupção exclusivamente para descansar


músculos e veias.

A variação de dosagens - 5 (cinco) ml, 10 (dez) ml, 20 (vinte) ml - faz


também aumentar a taxa de monócitos?

Não. A única diferença é que, nas doenças auto-imunes, eu às vezes uso até 20
(vinte) ml, nos casos mais graves. E dividindo em 4 (quatro) lugares, aplicando 5
(cinco) ml em cada braço e 5 (cinco) ml em cada nádega. Provoco com isso o
desvio do Sistema Imunológico viciado em atacar o próprio corpo, que, em lugar
de cumprir a função dele - que é nos defender dos agressores - ele está atuando
contra o próprio corpo, como se fosse um inimigo.

No caso da artrite reumatóide, afeta as articulações e cria até deformações.


Acredito que esteja pensando atender a um pedido do inconsciente para desviar
um sofrimento psíquico para uma área física. E com isso - enquanto esta pessoa
está preocupada com seus ossos, seus dedos deformados - esquece os problemas
que motivaram o desvio. É uma desgraça sofrer fisicamente, só para aliviar
psiquicamente as tensões, mas acontece, e eu tenho provas disso.

A partir de que idade crianças podem fazer auto-hemoterapia?

Ai depende muito da criança, porque eu já tive há pouco tempo uma criança


asmática grave de 5 (cinco) anos que aceitou perfeitamente a auto-hemoterapia.
Tinha um controle emocional tão bom que, eu explicando a ela que ela ia ser
beneficiada, se convenceu. Quem mais sofre, quando ela toma a auto-
hemoterapia, é a mãe.

E a auto-hemoterapia na geriatria?

Para mim, a área em que deveria ser mais utilizada a auto-hemoterapia é dentro
da geriatria. Justamente porque corresponde à época em que o Sistema
Imunológico está em declínio.

A auto-hemoterapia funciona na cicatrização de escaras?


62
Funciona, ajudando a cicatrização das escaras. Lógico que não pode colocar peso
sobre o local. Devem-se usar protetores, porque a escara é produzida por um
atrito contínuo da pele sobre o leito. Além do atrito, há a falta de oxigenação pela
pressão local, os vasos sanguíneos não abastecem de oxigênio os tecidos, eles
tendem a se destruir, mas a auto-hemoterapia vai ajudar a reconstruir e a
cicatrização vai se tornar mais rápida.

E o HPV?

É, esse vírus é muito freqüente no colo do útero. Não tenho experiência porque
não sou ginecologista, mas acho que valeria, porque como a auto-hemoterapia
atua de modo geral contra vírus - e o HPV é um vírus -, eu acho que deveria
também ser usada. Os ginecologistas é que teriam que fazer a experiência e
introduzir isso numa prática comum. Se funcionar bem - como eu acredito que
deve funcionar, pois funciona em outros vírus - não será nesse caso que será
diferente.

E no vitiligo?

Os pacientes portadores de vitiligo pioram quando ficam tensos. Como o sistema


neurovegetativo é equilibrado pela auto-hemoterapia, evitam-se essas recaídas,
essas fases ruins em que há um aumento muito grande das manchas do vitiligo.
Mas não vai curar o vitiligo, não vai ter nenhum efeito de cura.

Nas amigdalites de repetição?

É altamente válido, muito válido. Há um tipo de amidalite em que eu usei a auto-


hemoterapia com resultado muitíssimo bom. É a amigdalite devida ao
estreptococo beta hemolítico. É a amidalite que resulta em febre reumática,
causando dano ao coração, com atrofia da válvula mitral, que depois só a cirurgia
vai corrigir.

Essa amigdalite é extremamente resistente aos antibióticos. E a auto-hemoterapia


junto - logicamente junto com o antibiótico - vence a bactéria. Já curei muitos
casos de febre reumática em que a origem dessa infecção era na garganta. Nas
amígdalas é onde os micróbios se alojam e se protegem.

No João, por exemplo, que hoje já é homem, quando criança teve febre reumática
gravíssima. E foi a auto-hemoterapia que o curou. Ele ficou sem lesão nenhuma.

Outro caso, em Petrópolis, foi considerado até perdido, nunca vi antiestreptolisinas


- ASO que é a sigla - alcançar a cifra de mil e tantos, quando o normal vai até 200
(duzentos). Foi a auto-hemoterapia que conseguiu salvar essa menina.

Como a auto-hemoterapia pode ajudar um paciente com câncer?

Como ainda não se descobriu uma quimioterapia especifica para célula cancerosa,
a quimioterapia atua também sobre as células normais, baixando com isso o nível
imunológico e fazendo com que o paciente se torne vulnerável a outro tipo de
câncer - ou à repetição daquele câncer em outro órgão, a metástase. Mantendo o
Sistema Imunológico ativado, a quimioterapia vai ter o seu lado positivo de
destruir a célula cancerosa. E vai ter minimizado o lado negativo que destrói as
células boas que protegem contra a repetição desse câncer.

63
No caso da radioterapia - que também a radioterapia prejudica muito o Sistema
Imunológico - a auto-hemoterapia poderia resgatar esse prejuízo, reativando o
Sistema Imunológico, evitando um outro câncer.

Então é valido nos dois casos. Agora, não dizer que vai curar o câncer. Ela vai
ajudar os meios que curam o câncer, radioterapia ou quimioterapia. Ou no caso
mesmo de uma cirurgia, em que algumas células ficaram fora do tumor retirado e
que poderiam, através dos linfáticos, atingir outros órgãos. A auto-hemoterapia
pode evitar que essas células progridam, evitando a multiplicação. Vale a pena
também.

Há tipos de câncer incompatíveis com a auto-hemoterapia?

Nenhum. Em todos deve ser usada. Pode ser usada em qualquer caso. Não há
nenhum caso em que a auto-hemoterapia não seja útil. Pode não ser suficiente,
mas de qualquer maneira, pelo menos, vai evitar que o tumor se torne mais
invasivo. Vai ser uma ajuda.

Surtos epidêmicos e auto-hemoterapia?

Nisso funcionaria, aí seria de grande valor, de uma economia enorme. Porque as


pessoas que estivessem já atacadas por um desses males, elas teriam a sua
recuperação mais acelerada. Seria menos tempo de doença, porque quem cura
realmente é o Sistema Imunológico, não é antibiótico que cura. O antibiótico é
apenas bacteriostático, só faz evitar a reprodução dos micróbios, mas quem
termina de curar a infecção é o nosso próprio Sistema Imunológico. Então, isso
seria no caso, uma ação da auto-hemoterapia.

As pessoas que ainda não se contaminaram, se estivessem sob a ação da auto-


hemoterapia e com o seu Sistema Imunológico ativado, não teriam a doença,
evitando que a doença se espalhasse em número maior de pessoas. Um detalhe
importante: quando a doença vai se repicando de uma pessoa a outra, o micróbio
ou o vírus se torna cada vez mais ativo e mais virulento. É como um exercício que
ele faz, se tornando mais violento.

Então seria de grande valor a prática corrente de todos fazerem a auto-


hemoterapia. O Ministério da Saúde tomou excelente medida implantando a
vacinação contra a gripe. Como não tem recursos para estender a vacinação a
toda a população, escolheu um grupo de risco que é o idoso. Eu e minha mulher,
que somos idosos, não tomamos a vacina antigripal porque a auto-hemoterapia
nos protege. Como também essas vacinas se limitam a dois ou três tipos de vírus,
normalmente três, e há uma centena de vírus de gripe, eu prefiro a auto-
hemoterapia, que pelo menos eu estou com resistência a todos os vírus, essa é a
razão principal.

E no acidente vascular cerebral (AVC)?

Ajuda demais, desde que seja feito o mais rapidamente possível depois do
Acidente Vascular Cerebral. Porque se for um acidente hemorrágico, a auto-
hemoterapia aumenta os macrófagos que devoram a fibrina que está entupindo os
vasos, restabelecendo a circulação muito mais depressa.

Tive há pouco tempo um paciente que teve um acidente vascular, lá em Visconde


de Mauá, e eu logo prescrevi a auto-hemoterapia. A recuperação foi muito mais
rápida do que seria só com a fisioterapia, praticamente deixando a natureza fazer
a fagocitose dessa fibrina. Desentupir com 5% (cinco por cento) de macrófago é
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bem mais lento do que com 22% (vinte e dois por cento). Por isso nesses casos eu
passo de 5 (cinco) em 5 (cinco) dias para não haver a queda.

E na hipertensão arterial?

A hipertensão não é entupimento, é espasmo arterial. Vale a auto-hemoterapia


porque a hipertensão é mais de origem psicossomática, 95% dos casos de
hipertensão são hipertensões chamadas essenciais. É o nome que a medicina dá
quando não existe uma causa definida. Sabe-se que tem muita relação com o lado
emocional e é a grande maioria.

Existe um número pequeno em que a hipertensão é renal. A substância que produz


a hipertensão se chama renina. Existe outro número de hipertensos devido ao
sangue circular mal, por estar com excesso de colesterol VLDL, colesterol LDL e
triglicerídeos. Então há uma hipertensão porque o sangue circula com menor
velocidade, mas de qualquer maneira a auto-hemoterapia funciona muito bem,
porque vai atuar no caso mesmo da essencial, essa que representa mais de 90%
dos casos. Atua no sistema neurovegetativo, reequilibrando o vago-simpático. A
hipertensão é uma dominância do sistema simpático - que contrai os vasos - sobre
o sistema vago, que dilata os vasos. E, reequilibrando, a auto-hemoterapia ajuda
no tratamento da hipertensão.

E na gota?

Também, porque remove o ácido úrico. Na gota o ácido úrico ultrapassa os 7 (sete)
mg por litro, indo a 8 (oito) mg, 10 (dez) mg por litro. O ácido úrico se cristaliza
dentro dos tecidos sob forma de agulhas e é por isso que é tremendamente
doloroso. A auto-hemoterapia vai fazer com que esses cristais sejam vistos pelo
Sistema Imunológico como corpo estranho. E vai eliminá-los.

Esporte e a auto-hemoterapia?

Quando Beckenbauer pendurou as chuteiras, disse que atribuía seu desempenho


físico à auto-hemoterapia. Antes de cada jogo ele fazia uma auto-hemoterapia de
10 (dez) ml e atribuía a isso tanto a saúde que tinha quanto a resistência física nos
jogos. Essa foi a declaração dele quando deixou de ser jogador e passou a ser
técnico da seleção alemã.

Poliomiosite e dermatomiosite?

Poliomiosite, como a dermatomiosite e a artrite reumatóide, são doenças auto-


imunes. Em toda doença que tem uma origem auto-imune - quer dizer, tem como
origem uma perversão do Sistema Imunológico, que ataca o próprio corpo como se
fosse um corpo estranho - é válido o uso da auto-hemoterapia. Porque, em
primeiro lugar, a aplicação do sangue, se for difundida em vários lugares (melhor
ainda) desvia a agressão imunológica para o sangue, diminuindo a pressão da
agressão sobre os tecidos que estão sendo agredidos.

Experiência eu tive com paciente de dermatomiosite, mas de poliomiosite ainda


não tive nenhum caso, porém vai funcionar da mesma maneira. Isso porque vai
primeiro desviar. E a segunda razão de funcionar nas doenças auto-imunes é que o
sangue atinge praticamente cada milímetro cúbico do nosso corpo, exceto os
cabelos e os pêlos. Cada centímetro quadrado da pele e cada centímetro quadrado
de qualquer órgão estão sempre com sangue. Os ossos têm menos, mas há
sangue na medula óssea.

65
Como o sangue está em todo lugar, e como essas doenças auto-imunes são uma
inversão da função imunológica, quando o Sistema Imunológico é desviado,
primeiro diminui a pressão da agressão.

E segundo - e aí é muito importante, mas não posso provar, porque só a pesquisa


laboratorial poderia fazê-lo -, como o sangue contêm os mesmos elementos que o
Sistema Imunológico está agredindo, seja qual for a doença auto-imune, vai criar
uma espécie de perplexidade. Vai ficar em dúvida, dizendo: “Porquê eu estou
agredindo a mim mesmo, se esse sangue contêm os mesmos elementos que estou
agredindo?”. Então o Sistema Imunológico faz um reconhecimento do que é
próprio e do que não é próprio. Quer dizer, o Sistema Imunológico estava
agredindo o corpo como se fosse um corpo estranho, e vai acabar reconhecendo
essas áreas como próprias, através dos elementos do sangue que são os idênticos
aos daquelas áreas agredidas.

Mas isso eu não posso provar. Isso é apenas um exercício de inteligência, para
tentar explicar o porquê das curas de doenças auto-imunes, curas definitivas. A
melhora é muito bem explicada: a agressão é desviada para o sangue aplicado no
músculo e naturalmente diminui a agressão nos lugares onde o Sistema
Imunológico esta agredindo. Isso é uma parte, mas a outra, essa da cura, a única
explicação é a indução do que se chama tolerância imunológica. Isso é o que
ocorre nas alergias, nas quais tenho ótimos resultados. As alergias são uma
intolerância imunológica contra substâncias que agridem e que acabam afetando o
próprio organismo. A auto-hemoterapia é um excelente recurso terapêutico para
tais casos.

Dois casos de disritmia e convulsões


Nesses casos, duas crianças tinham comprovadamente uma disritmia. Eram
disrítmicas, o eletroencefalograma delas era anormal e tinham convulsões que são
chamadas convulsões epiléticas. As doses de fenobarbital que estavam usando
eram tão altas que as crianças já não estavam tendo convulsões, mas
praticamente estavam impossibilitadas de estudar e de andar de bicicletas. Não
tinham condições para mais nada. Usei a auto-hemoterapia nestas duas crianças
para eliminar esse excesso de barbitúricos que estava impregnando o cérebro
delas.

Acontece que - depois que houve a desimpregnação - as crianças passaram a ter


uma atividade normal, podendo brincar à vontade, andar de bicicleta. Deixaram de
ter as crises convulsivas, sendo que uma delas há seguramente 20 (vinte) e tantos
anos. E a outra, aqui de Mauá, há uns 3 (três) anos, mais ou menos.

Se eu tivesse depois pedido o eletroencefalograma dessas crianças e comparado


com o anterior - antes de elas começarem o uso dos barbitúricos - essa
comparação é que poderia provar se atua realmente corrigindo as ondas cerebrais,
colocando em nível de normalidade. Isso é uma coisa que futuramente pode se
provar com a maior facilidade, é que eu apenas pensei, como clínico, resolver o
problema que havia. E depois o outro resultado foi inesperado, nem era o objetivo
da auto-hemoterapia.

Medicina

Medicina é a arte de curar. Eu só tenho um único compromisso com meus


pacientes: aliviar o sofrimento e, quando possível, curar. Por isso que não respeito
os padrões chamados científicos. Para mim o que comprova qualquer coisa é o
efeito do tratamento. Se ele produz benefícios para o paciente é um tratamento
científico, mesmo que não saibamos qual o mecanismo de ação deste tratamento.
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Eu uso recursos - sejam quais forem - para beneficiar os pacientes, para que
tenham alívio do sofrimento e, se possível, a cura.

Como tenho uma mente investigativa, não me satisfaço com isso e procuro
encontrar uma solução, algo que me satisfaça, que eu entenda como o tratamento
funcionou. Por exemplo, no caso das alergias: o paciente fazendo a auto-
hemoterapia tem uma grande melhora. A alergia na realidade não é nem doença,
é uma reação exacerbada do Sistema Imunológico, devido ao grande número de
agressões que o ser humano sofre no dia a dia. O ar que ele respira, poluído, os
alimentos que contém substâncias conservantes, mas que trazem prejuízo,
corantes usados nos alimentos. Isso tudo são agressões, então o organismo das
pessoas mais exigentes luta demasiadamente contra isso. Há até já uma suspeita
bem fundada de que as pessoas que são muito alérgicas têm muito menos chance
de ter câncer, porque têm um Sistema Imunológico mais zeloso, mais ativado. Isso
já é uma suspeita, não é provado.

Procurei encontrar uma solução para explicar o que é alergia e o que representa a
cura através da auto-hemoterapia. E inventei uma forma que me satisfez: como o
alérgeno é um corpo estranho, ele não é aceito pelo Sistema Imunológico, daí a
briga contra ele, e daí as conseqüências para o paciente. Se tem alergia a
inalantes, o que acontece? Começa a espirrar, tentando eliminar o alérgeno pelo
catarro. Se esse alérgeno vai para os pulmões, o Sistema Imunológico produz uma
secreção para tentar, pela tosse, eliminar esses alérgenos. Na realidade é uma
forma de defesa, não é nem doença, é uma defesa contra o que está fazendo mal,
o que não deveria existir no ar que ele está respirando, não deveria existir no
alimento que ele está comendo.

O que acontece quando se faz a auto-hemoterapia? Esses alérgenos acabam indo


para o sangue, eles acabam se fixando, passando para os pulmões, passando para
o nariz, para o sangue. Porque todos esses órgãos estão cheios de sangue. Quando
o Sistema Imunológico vai lutar contra esse alérgeno, ele vai identificar o alérgeno,
vai captá-lo e vai tratar de eliminá-lo, como um corpo estranho. Ao mesmo tempo,
vai descobrir como inativar o alérgeno, como vai lutar contra ele, já que ele
identificou como corpo estranho, induzindo o que se chama tolerância
imunológica. Acaba aceitando como próprio o que antes considerava um inimigo.

O maior alergista que o mundo conheceu, viveu 2.000 anos Antes de Cristo.
Chamava-se Metrídates, um rei grego. Quando tinha 10 anos de idade, descobriu
que tomando doses diminutas e crescentes de 2 venenos usados para matar os
reis - a cicuta e o arsênico, que eram colocados no vinho - ele ficava imune. Não
sei como ele descobriu isso. Sei que o prazer dele era ter sempre um provador que
tinha que tomar o vinho. Quando o provador caía morto, fulminado com um gole,
ele tomava o resto da taça do vinho e era considerado pelo povo como tendo
poderes divinos. Ele descobriu que o próprio veneno criava a defesa contra o
veneno. Ele tomava em doses crescentes e esse é o principio da vacina.

Quando se fabrica o soro antiofídico, para depois nos salvar da picada de cobra,
injeta-se no cavalo doses crescentes de veneno, até que ele suporte dose que o
mataria na primeira dose. O sangue desse cavalo é retirado, separado o soro (a
parte branca) e a parte vermelha (dos glóbulos) é jogada fora. A parte branca é
que é o soro antiofídico. Mas quem descobriu isso tudo foi o rei Metrídates, 2.000
anos AC.

Aos médicos e futuros médicos

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Conferir sempre, nunca aceitar nada como ‘isso é coisa do passado’, isso é
‘atrasado’, ‘está fora de moda’. Se possível, sempre somar o antigo com o novo. E
sempre conferindo que não haja prejuízo para quem vai usar o tratamento.

Por exemplo: a ventosa, que ficou em desuso, agora está voltando a se usar no
Japão. Foi uma grande técnica usada no século XIX. Curava-se a pneumonia com
ventosas. Não se sabia nem o por quê, mas eram aplicadas nos pulmões - e
salvavam-se os pacientes. Não havia antibióticos naquele tempo. O pneumococo
era o mesmo que existe hoje, e se curava a pneumonia. Só depois Reich, com a
bioenergética, explicou o porquê da cura. A ventosa puxava um sangue carregado
de energia, subia o potencial de energia acima da dos micróbios. E a energia que
estava sendo usada pelos micróbios, para se reproduzir, era tirada deles. A
ventosa com isso curava a pneumonia. Mas, antes de Reich publicar os seus livros,
nos anos 40 do século XX, os médicos usavam a ventosa sem saber disso, sem
saber o porquê, já que funcionava.

A grande lição é considerar como objetivo primeiro da medicina o alivio e a cura do


paciente. E depois a nossa satisfação como cientista. Quer nós queiramos ou não,
todo médico deve querer saber o porquê das coisas, para se satisfazer. Isso é
satisfação pessoal. Mas o compromisso que ele tem, não é esse. E sim de aliviar o
sofrimento, esse é o único compromisso que ele tem.

Aos pacientes

Primeiro: mente positiva. Porque a mente negativa agrava o sofrimento.


O Sistema Imunológico, quando a pessoa fica negativa em relação ao seu
padecimento, declina. Se ela crê na sua cura, ela tem toda chance de
vencer a doença. Quando ela acha que a doença não tem cura, já reduziu
muito sua possibilidade de cura.

Então, é importantíssimo pensar de forma positiva. A mente tem um


enorme poder, tanto de cura, como de destruição. Os casos, que estão
aumentando, de doenças auto-imunes têm origem na mente negativa.
Aquele caso que eu contei da esclerodermia, no Hospital Cardoso Fontes,
foi o inconsciente dela que gerou a doença. Ela tinha um filho
excepcional, o marido a abandonou, deixando-a sem poder trabalhar. A
mente criou a doença para que toda a família fosse socorrê-la, porque ela
estava totalmente desvalida, sem nada, com um filho excepcional e sem
poder trabalhar, tendo que cuidar dele. A doença foi a solução para o seu
problema. E a auto-hemoterapia foi a solução para a doença.

Relação entre emoção, saúde e doença

Emoções aprazíveis, boas, geram saúde. Emoções ruins: medo,


medo de violência, ódio, raiva, tristeza, geram a doença. Tudo
aquilo que gratifica a pessoa: tranqüilidade, segurança e amor,
geram saúde.

Um exemplo simples: uma pessoa sofre de psoríase, está de


férias... vai tomar banho de mar, recebe sol, está na praia, a
psoríase desaparece toda; volta para o trabalho, no dia
seguinte, explode tudo. Por quê? Se ela gostasse realmente do
trabalho, o efeito não seria tanto. Mas se ela vai trabalhar no
que não gosta - tendo contato com pessoas com quem não se
68
dá, não está feliz ali onde ela está trabalhando - a psoríase
desvia sua atenção para seu corpo.

O inconsciente representa em nós 90%. Nós só somos 10%


conscientes - 10% racionais e 90% irracionais. E esses 90% nos
atende da maneira que ele pode. Ele somatiza as doenças para
desviar a atenção do psíquico.

Na realidade a doença muitas vezes não é problema, é solução.


Só que depois a pessoa não se conforma com ela, porque traz
sofrimento, então ela quer curar a doença.

O que leva a pessoa a mudar o comportamento?

O mais importante é: não chorar sobre o leite derramado. O


que não tem remédio remediado está. Essa filosofia muda
totalmente a vida. Os chineses consideram a doença como
culpa. Eles consideram a doença como algo que a pessoa cria.
Nosso lado negativo, esperando sempre o pior, é uma fábrica
de doenças, favorecendo a baixa imunológica. A visão otimista
das coisas - sempre vendo em tudo que acontece de ruim, algo
de bom - muda muito nossa saúde.
_______Fim da entrevista___________
Créditos do Vídeo-Depoimento

Auto-Hemoterapia
Contribuição para a Saúde
Conversa com Dr. Luiz Moura

Roteiro, produção, direção


Ana Martinez e Luiz Fernando Sarmento
Sonatas
Mozart
Interpretação da música
Adelaide Moritz
Edição
Fernando Marcolini
Câmeras
Lincoln Caldas e Francisco Carlos Ramos Fernandes
Agradecimentos
Vera Moura e Regina Rodrigues Chaves

Vídeo produzido em 2004


_______________________

Para saber mais,


pesquise na internet

Campanha + informações diversas atualizadas + vídeo disponível

69
http://www.campanhaauto-hemoterapia.blogspot.com/

Página com indicação de diversos sites


- vídeos, conceito, artigos científicos:

http://paginas.terra.com.br/saude/Autohemoterapia/

Direto a relatos de usuários


- usuários de auto-hemoterapia trocam informações (+ de 10.000 e-mails até
março de 2008):

http://inforum.insite.com.br/39550/

Relatos, relatórios e informações:


http://www.orientacoesmedicas.com.br
Relatórios – por idade, país, estado, município, sexo, ocupação, enfermidade,
tempo médio de aplicação, vantagens obtidas, efeitos colaterais, descrições de
experiências ou notas de avaliação, clique:
Pesquisa virtual sobre
Auto-Hemoterapia

Para ver o vídeo autohemoterapia:

http://www.orientacoesmedicas.com.br/auto_hemoterapia.asp

Ou pesquise autohemoterapia vídeo no

www.google.com

Vídeos, por selecionar:


http://www.youtube.com/profile?user=eaglestv
________________________________________________________

Para quem tem acesso ao Orkut, muitas e diversas informações:


depoimentos, intercâmbios, conversas, salas de bate-papo, opiniões,
grupos, artigos científicos, patologias, dúvidas freqüentes:

http://autohemo.blogspot.com/

http://www.medicinacomplementar.com.br/tema130206.asp

Para saber de relatos, pesquise as palavras


comunidade autohemoterapia relatos no

www.google.com
Alguns grupos de relatos, por exemplo:

http://groups.msn.com/Auto-Hemoterapia/relatos.msnw
http://autohemo.blogspot.com/2007/05/comunidade.html
http://autohemo.multiply.com/links
Transcrição literal, sem ajustes, daí a linguagem coloquial.

70
A SEGUIR REPORTAGENS, ENTREVISTAS E DEPOIMENTOS DE
MÉDICOS E USUÁRIOS ATESTANDO A EFICÁCIA DA TÉCNICA. A
VERACIDADE DESSAS INFORMAÇÕES PODE SER CONFIRMADA NOS LINKS
DISPONÍVEIS. BASTA ENTRAR NA INTERNET PARA CONFERIR...

Outras entrevistas... Outros médicos


defensores da AH:
S. J. do Rio Preto - Segunda, 11 de fevereiro de 2008

Auto-hemoterapia

Gilberto Lopes da Silva Júnior


Na década de 40 o saudoso Professor Jessé Teixeira, do qual tenho as
melhores recordações, pois quando acadêmico residente do Hospital do
Jaçanã, ele era um dos mais conceituados cirurgiões de tórax. Trabalhava
no Rio de Janeiro, Hospital dos Marítimos. Pesquisador não acomodado,
inventivo por excelência, idealizou varias técnicas, instrumentos
cirúrgicos e inclusive escreveu um livro notável sobre câncer do pulmão.
Segundo me consta, o professor Jesse Teixeira foi quem idealizou a Auto-
Hemoterapia, que se mostrou valiosa na prevenção de infecções de suas
operações, quando ainda não havia antibióticos. Procedimento muito
simples. Retira-se 5 a 10 ml de sangue venoso, o qual é imediatamente
injetado no músculo. O sangue injetado no músculo, agiria como antígeno
e estimularia a gênese de anticorpos contra infecções, células
cancerosas, processos alérgicos e principalmente doenças auto-imunes.
Naquela época, 1940, havia uma “epidemia” de Auto-Hemoterapia. Aqui
na Santa Helena o enfermeiro Florêncio, que gostava de chegar muito
cedo no Hospital, tinha uma verdadeira clinica de Auto-Hemoterapia. Com
o advento dos antibióticos e das vacinas, a Auto-Hemoterapia caiu em
desuso. Mas como tudo em medicina é moda, a moda veio, a moda foi e
agora esta voltando.
Recentemente fui questionado sobre o valor da Auto-Hemoterapia.
Mostrei-me totalmente descrente, mas pesquisando melhor e
tendo conhecimento que esse procedimento foi idealizado e
testado em animais pelo Professor Jesse Teixeira, não
posso deixar de reconsiderar e recomendar que
experimentem a Auto-Hemoterapia. O procedimento é custo
zero. Não apresenta contra indicações ou complicações
importantes e tem se revelado valioso auxiliar terapêutico.
Os resultados dessa terapia passaram a incomodar e muito
os poderosos “picaretas” do mercantilismo assistencial, os
quais se organizaram e rapidamente proibiram a Auto-
Hemoterapia. Foi uma violência arbitraria que desrespeitou
o médico e o paciente. Pela abrangência que envolveu
71
todos os órgãos controladores da Medicina, Farmácia e
Enfermagem e pela rapidez com que a medida foi
implantada, ficou claramente demonstrado que o médico de
hoje esta engessado, mentalmente castrado, a Medicina
transformada em zootécnica e o paciente em fonte de lucro
e nada mais.
GILBERTO LOPES DA SILVA JÚNIOR
Médico em Rio Preto.

Conheça São José do Rio Preto


Grupo Diário de Comunicação

Fonte: http://www.diarioweb.com.br/artigos/body_artigos.asp?
idCategoria=35&idNoticia=92934

AUTO-HEMOTERAPIA: PERIGOSA PARA O BOLSO DOS


MÉDICOS E DOS LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS
por Isabel Raposo Jornal da Serra cantareira

Em 18 de abril, quarta-feira, o Jornal da Band levou ao ar uma matéria mal


informada e tendenciosa sobre a auto-hemoterapia. (É um recurso terapêutico de
baixo custo, simples, que se resume em retirar sangue de uma veia e aplicar no
músculo, estimulando assim o Sistema Retículo-Endotelial, quadruplicando os
macrófagos em todo o organismo. Ou seja: fortalece o sistema imunológico. Tem
sido utilizado por Dr. Luiz Morura e outros médicos com excelentes resultados.
72
Para mais detalhes veja nos links abaixo). No domingo, 22, o Fantástico também
abordou o tema: embora mais sério foi, no entanto, omisso ao afirmar
simplesmente que Dr. Luiz Moura “não quis gravar entrevista”. Na noite da própria
quarta-feira o Jornal da Serra havia entrado em contato com Dr. Moura (desde
algum tempo a auto-hemoterapia está em nossa pauta) e ouviu dele que
“poderíamos publicar tudo o que dissessem as pessoas que hoje fazem auto-
hemoterapia, mas que ele não poderia nos conceder entrevista porque havia
acatado o pedido do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro para que
‘não fizesse alarde’”. No alto de seus 82 anos, sério e seguro de seu
conhecimento, apoiado na longa e vasta experiência com auto-hemoterapia, ele
está apenas sendo correto com o que foi acordado. Em contrapartida, o Dr. Edson
Andrade, presidente do Conselho Federal de Medicina, que se atreve a definir
como “picaretagem” o trabalho do Dr. Moura, reforçando ainda possíveis
“interesses financeiros”, vai mais longe: tem a petulância de qualificar como “mau
caráter” um médico comprovadamente respeitado como Dr. Moura. Será mesmo
que Dr. Edson desconhece os efeitos benéficos da auto-hemoterapia? Se
desconhece, é lamentável, pois no mínimo os médicos teriam por obrigação se
informar a respeito.
Afinal, a auto-hemoterapia já vem desde o século passado, como a própria Globo
informou. Sabemos também que foi utilizada nos soldados durante a Segunda
Guerra Mundial. Então podia?... Mas isso ninguém conta.
FALTA INTERESSE E SOBRAM INTERESSES
A auto-hemo não interessa financeiramente por ser um procedimento barato.
Não interessa à medicina oficial nem à maioria dos médicos, porque a doença
diminuiria na população; sobre as conseqüências é dispensável dizer; não
interessa aos laboratórios farmacêuticos porque nada lucrariam com isso. Esta é a
verdadeira razão, mas nenhum canal de TV nem mesmo ousou insinuar. E reduzir
os efeitos da auto-hemo a placebo é pífio.
O mundo vive comprometido com os lucros auferidos às custas da ignorância, da
desinformação da população.
Outro aspecto importante, mas esquecido nas matérias das emissoras de TV: não
se pretende fazer da auto-hemo substituta dos tratamentos da medicina oficial; o
próprio Dr. Moura a define como “medicina complementar”.
Nestes tempos de aquecimento global (a Terra está com febre, diria Lovelock) e de
catástrofes climáticas, de internet, de expansão da consciência ambiental, de
aceleração da evolução espiritual da humanidade, de uma nova era enfim, inclui-
se a medicina complementar, preventiva, que nos liberta das mãos até agora
sagradas de muitos doutores.
COMPORTAMENTO PERVERSO
É PERVERSO MANTER AS PESSOAS NA IGNORÂNCIA E, DESSE MODO,
MANIPULÁ-LAS. MAS ASSIM TEM SIDO. ACREDITO QUE ESTA ETAPA
ESTEJA COM OS DIAS CONTADOS.
Muitos médicos e os laboratórios vão estertorar, vão ameaçar - como já estão
fazendo – tentando intimidar e assim conservar seu poder de vida e morte sobre o
resto dos seres humanos, a imensa multidão de "gente comum”.
É. Esta polêmica do momento se revela mais um embate entre o povo do bem e o
povo do mau.
E o que dizer da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Conselho
Federal de Medicina, que nunca receberam relatos de danos provocados pela auto-
hemoterapia, mas mesmo assim acabam de proibir os médicos de utilizá-la? É
escandalosa tal medida.
AO LONGO DESTES ANOS, E A DESPEITO DE OCULTA SOB O VÉU DO ATÉ
ENTÃO DESINTERESSE DA MEDICINA OFICIAL, A AUTO-HEMOTERAPIA FEZ
MUITOS E MUITOS ADEPTOS. SEU VALOR PODE, SIM, SER
CIENTIFICAMENTE COMPROVADO, BASTA A VONTADE DE FAZÊ-LO. PARA
73
TER O AVAL DA CIÊNCIA NÃO É PRECISO QUE “O EXPERIMENTO SEJA
REPETIDO COM SUCESSO”? E O QUE É QUE TEM ACONTECIDO?
Se já se sabe que a auto-hemoterapia fortalece o sistema imunológico - isso é o
que mais se busca - e este resultado tem sido comprovado ao longo de um período
significativo, o que falta para a auto-hemoterapia ser aceita pelos arrogantes e
mercenários poderosos da medicina? Veja mais: em contrapartida, a lipoaspiração
já fez inúmeras vítimas fatais, mas continua liberada. Só que custa caro...
Veja o que diz o Dr. João Veiga, este sim, verdadeiro e corajoso. Está testando a
auto-hemoterapia em alguns pacientes. Ele mesmo aplica as injeções.
"Não há dúvida que esse tipo de procedimento de fazer um hematoma você
imune-estimula um dos guerreiros, uma das células que combatem as infecções",
diz o secretário de Saúde de Olinda (PE), João Veiga.
A técnica surgiu no início do século passado na França e foi estudada na década
de 30, nos Estados Unidos e no Brasil.
Mas o próprio doutor João Veiga admite que é difícil encontrar trabalhos científicos
sobre o uso da auto-hemoterapia nos últimos anos.” (está na matéria da TV Globo)

N.R.: “Hematomas” acontecem após qualquer aplicação malfeita seja do


medicamento que for. No caso da auto-hemoterapia é importante aplicar
menos superficialmente. E por pessoas competentes, é claro. Além disso,
vale lembrar que hoje as exigências científicas em vários outros setores,
nos moldes em que se dão, estão deixando a própria Ciência ao largo de
acontecimentos por ela inexplicados, mas reais.
Já o Dr. Edson Andrade sugere com surpreendente inocência: "Muito
provavelmente, nós estamos no bojo de uma grande articulação de
autobenefícios e de esquema para auferir lucro em detrimento à saúde
das pessoas", acredita Edson Andrade - informa a mesma matéria da
Globo. Será? Quem mesmo costuma auferir lucros às custas da saúde das
pessoas? Basta conferir os preços de uma consulta médica, de um
hospital, de medicamentos, dos planos de saúde.
Seria muito digno se personalidades da medicina oficial, em vez de tentar tripudiar
e lançar infâmias, abrissem o jogo. Porque muitos médicos sabem dos benefícios
da auto-hemoterapia; é fácil encontrá-los. E dentre os que não sabem, talvez
despojados da ganância e da arrogância, se estivessem dispostos a pesquisar e se
informar, sua atitude seria outra, ao invés de bater os pés e vociferar ameaças.
Tamanha intolerância por quê?...
Com toda esta polêmica, o processo se deflagrou. Que a população fique alerta,
inclusive para não permitir sacrifícios e martírios sob a forma de suspensão de
direitos de exercício profissional. Ao contrário do que diz o Dr. Edson Andrade, a
auto-hemoterapia não está "provavelmente no bojo de uma articulação de
autobenefícios” nem “de esquema para auferir lucro em detrimento à saúde das
pessoas" etc etc. Está, sim, no bojo de uma revolução na medicina. Que até pode
ser adiada, mas acontecerá.
Importante: Se você faz auto-hemoterapia, envie seu testemunho, com
nome completo e cidade onde mora, liberando a publicação. Para
preservar sua identidade, usaremos apenas as iniciais. Colocamos por
extenso aqueles que nos forem autorizados.
A sociedade unida tem mais força do que qualquer poder estabelecido.
Escreva para: jornaldaserra@jornaldaserra.com.br
Fonte: http://www.jornaldaserra.com.br/6saude/7autohemoterapia1.htm.

SANGUE POLÊMICO

74
AUTO-HEMOTERAPIA: SANGUE QUE CURA
Jornal da Imprensa Fábio Mendonça - 2007-02-24

MUDANÇA DE VIDA
... "Arrisco dizer que salvou minha vida, meu mestrado e meu casamento", diz o
professor Ed Garcia. Por coincidência ao assistir o vídeo, como uma cura quase
milagrosa, ele estava com um quadro de paralisia das pernas há alguns anos, mal
ficava de pé, as pernas inchavam, a panturrilha empedrava quando ficava sentado
por mais de uma hora. Sem contar as cãibras quase o tempo todo. Chegou ao
ponto de ficar deitado por seis meses. Ele fazia um tratamento no Crer, mas não
estava surtindo efeito. Os médicos achavam difícil que voltasse a andar.
E ele acreditou naquele vídeo, naquele senhor que explicava de forma tão
didática, simpática e com entusiasmo o que era, como funciona e o porquê desse
método. Passava uma credibilidade e fidedignidade. Ele conta que usa nele mesmo
e na esposa, para prevenção "Me protege contra o câncer e outras doenças do dia
a dia". Nem as vacinas para gripe para idosos, (ele estava com 79 anos, hoje está
com 81), quando o Governo faz as campanhas, ele toma. "Com a auto-
hemoterapia não preciso nem a minha esposa. Tenho o meu sistema imunológico
ativado". Até dá uma amostra de como é a aplicação, fazendo na própria esposa.
Além do mais, o Dr. Luiz Moura não estava ganhando nada com aquilo. O vídeo era
caseiro, feito de forma simples, sem grandes recursos e não estava sendo
comercializado. A técnica que ele ensinava também era simples e de baixo custo.
Na segunda aplicação de auto-hemoterapia as pernas do professor Ed
desincharam completamente. Hoje, além das pernas não incharem mais, a
panturrilha não empedrar e não sentir mais dor, Ed voltou a caminhar, com certa
dificuldade ainda. "As pessoas tem que entender que não é milagroso, o efeito não
é imediato", diz.
E não é só a aplicação. No caso de Ed, que se consultou com um terapeuta, mudou
a alimentação. O terapeuta prescreveu, junto com a auto-hemoterapia: um copo
de 200ml de suco de chuchu, três vezes ao dia; meio chuchu, um folha de couve,
duas folhas de hortelã, uma colher de mel e um limão. Além de não deixar de fazer
a fisioterapia, e ainda começar uma hidroginástica.
MÉDICOS NERVOSOS, PACIENTES SATISFEITOS
No boca a boca, através de pessoas beneficiadas pela técnica (como a senhora
que fez cinqüenta cópias do DVD pra distribuir), e principalmente pela internet
(que pipocam grupos de discussões e comunidades no Orkut sobre o assunto, em
que além de se discutir a auto-hemoterapia, há vários relatos de pessoas que
utilizam, e o vídeo em sites como o Youtube), a imagem do velhinho simpático
falando como retirar o sangue da veia e aplicar no músculo tomou proporções
nunca imaginadas por quem produziu o vídeo, muito menos pelo próprio Dr. Luiz
Moura.
O fenômeno midiático e a procura pela auto-hemoterapia nas cidades brasileiras
provocaram a ira dos médicos, que saíram ao ataque contra a técnica, com
argumentos pouco satisfatórios, chegando ao fato de esculachar e zombar, não
respeitando os pacientes que se submeteram. "É charlatanismo. É efeito placebo",
são algumas definições que se escutam dos "doutores".
Como o Conselho Federal de Medicina (CFM) não reconhece a prática, todos os
Conselhos Regionais também não, mas nenhum dá uma explicação plausível. Em
nota para a imprensa, o presidente do Cremego, Salomão Rodrigues Filho,
justificou que esse método não tem respaldo científico nem eficácia terapêutica,
além de expor o paciente a riscos, dependendo das condições em que o sangue é
retirado e reaplicado, a pessoa pode sofrer infecções, apresentar hematomas e
outras complicações.

75
o Dr. Luiz Moura é o exemplo que não faz mal, pois usa a técnica há 28 anos e tem
uma ótima saúde. Ele confirma que os estudos dele vieram todos da prática.
"Tenho certeza que é uma técnica absolutamente inocente que nenhum mal faz
para as pessoas". Apenas em casos graves ele recomenda que se faça a aplicação
toda semana. Em outros, diz para o paciente dar um tempo entre uma e outra.
Não por fazer mal, mas para descansar os músculos e veias.
Além da esculhambação da classe médica, os argumentos usados pelo CFM e os
Conselhos Regionais são, no mínimo, cômicos. Fala-se que esse método (injetar o
próprio sangue) pode oferecer riscos para a saúde, mas não falam quais. Outro
ponto engraçado é em relação ao perigo do uso de agulhas e seringas. Esse,
então, seria o mesmo risco que qualquer pessoa corre ao se submeter a um
exame de sangue ou tomar uma vacina. Mas o mais importante é sobre os efeitos
ou benefícios terapêuticos, que segundo os Conselhos de Medicina e classe médica
em geral, não existem. Não há ainda uma pesquisa especifica de auto-
hemoterapia, com tudo comprovado. Porém, não se pode ignorar o fato de que
várias pessoas estão utilizando a aplicação e estão melhorando, em relação a
várias enfermidades.
"Medicina é a arte de curar. Eu só tenho um compromisso com os meus pacientes:
aliviar o sofrimento e se possível curar. E por isso, não respeito os chamados
padrões científicos. 'Isso não posso fazer porque não é comprovado pela ciência'.
Para mim, o que comprova qualquer coisa é o efeito do tratamento. Se produz
benefícios para o paciente, é um tratamento cientifico. Mesmo que não saibamos
quais os mecanismos de ação. Eu uso recursos sejam quais forem para beneficiar
os pacientes. Depois, então, tenho uma mente com forte tendência para
investigação, não me satisfaço e procuro saber o porque se curou", conta o seu
modo de trabalho Dr. Luiz Moura.
POR QUE NÃO HÁ INTERESSE?
O professor Ed Garcia afirma com convicção que auto-hemoterapia é medicina
social. Praticamente tendo apenas o custo da seringa. E quando se fala em
dinheiro, o social e o humanismo desaparecem, ficando apenas o econômico. Ao
perguntar para qualquer paciente que faça aplicações ou para os profissionais que
aplicam e prescrevem, por que a classe médica não aprova nem se interessa pelo
assunto? Por que não existem pesquisas? Surge um vilão para a auto-hemoterapia:
a indústria farmacêutica. Remédios e medicamentos são boas fontes de lucros. Os
laboratórios investem pesado nos estudos e pesquisas de novas formas de
tratamentos. E, evidentemente, querem retorno. Essa é a lógica do mercado. O
Dr. Luiz Moura, que dá a cara para bater sem medo, e não é muito querido pela
indústria farmacêutica (tanto que quando foi presidente do INPS, hoje corresponde
ao INSS, no governo do presidente Emílio Garrastazu Médici, chocou-se de frente
com a mesma, o resultado, além de ameaças de atentados, ficou apenas sete
meses à frente da instituição), canta a pedra sobre o interesse dos laboratórios:
"Nem pode haver. Estão certíssimos, só vai dar prejuízos", fala o médico. "Vai
vender o sangue dos próprios pacientes?".
Mesmo não dando para contar com os financiamentos da indústria
farmacêutica, ainda há os médicos e as universidades que podem ter
interesses. "A maioria está comprometida", continua Dr. Luiz Moura. O marketing
feito pelos laboratórios é muito grande. É normal o paciente receber dos médicos,
nas consultas, amostras grátis, que são pequenos brindes da indústria aos
profissionais.
Mas o lobby não fica apenas nisso. Isso seria muito pequeno. Além dos recursos
para pesquisas, já são famosas as acusações do financiamento dos laboratórios
para médicos e professores universitários irem a congressos e viajar. Isso com
tudo incluso, inclusive podendo levar a família. "É um investimento estritamente
inteligente", ironiza Dr. Luiz Moura. "Eu faria o mesmo".

76
Uma matéria publicada no jornal New York Times, no dia 12/02/2007, de autoria de
Stephanie Saul, "Médicos e laboratórios farmacêuticos: uma medida para acabar
com os conflitos de interesses", mostra que nos Estados Unidos há grupo de
médicos insatisfeitos com essa "promíscua" relação, condenando até mesmo os
almoços gratuitos entregues nos consultórios médicos e as canetas com logotipo
de laboratórios.
Junto com a Community Catalyst, um grupo de defesa de pacientes, e o Instituto
Medicina como Profissão, lançaram o Projeto Prescrição, que será uma campanha
nos centros acadêmicos, entidades de médicos, para disseminar essas restrições e
basear as prescrições de medicamentos em evidências médicas, não em
marketing.
PACIENTES DESOBEDECEM MÉDICOS
Enquanto a comunidade médica fica discutindo, ou melhor, ironizando a auto-
hemoterapia, chamando de charlatanismo, xamanismo, curandeirismo, e outros
ismos, e ninguém quer fazer pesquisas nem torná-la aceita pelo CFM; os pacientes,
que não encontraram cura nos medicamentos prescritos, continuam procurando as
aplicações. E os resultados são fabulosos.
Em Goiânia, o professor Ed tem o seu terapeuta, que também atende outras
pessoas. O terapeuta, adepto das terapias complementares, aprendeu sobre a
auto-hemoterapia em seu curso de Medicina Biomolecular, e sabe muito bem que
não há nenhum risco. Ele diz que qualquer alimento industrializado, consumido
diariamente pela população, tem mais chances de fazer mal, por ser um corpo
estranho e com muitas substancias nocivas ao organismo.
Mas o terapeuta não é o único. Um farmacêutico que aplica, sem cobrar nada,
apenas para ajudar, conta que já são mais de cem pessoas fazendo em sua
farmácia. Ele decidiu fazer depois de aplicar em si mesmo, por ter um problema de
acne, e ter uma cura que não havia tido com medicamentos.
Já que os médicos estão se escondendo, as pessoas buscam formas de
fazerem as aplicações. Além de terapeutas, farmacêuticos e enfermeiras,
o mais impressionante é o número de pessoas que faz em si mesmas.
Aprende-se a manusear uma seringa e começa a aplicar na família e
amigos. Até existe um grupo que toda semana se reúne para a aplicação.
A técnica é simples, mas a displicência da comunidade médica faz com
que os pacientes corram riscos, por não estarem aptos a retirar o sangue
e injetar no músculo.
Essa proibição faz crescer o medo e apreensão. "Se ficarem sabendo que
eu faço e tem resultados vêm aqui e me mata", brinca o terapeuta.
Porém, essa brincadeira tem um fundo de verdade. Quem faz não quer se
identificar. Até mesmo os pacientes não gostam de se identificarem. O
farmacêutico se mostrou relutante em conversar. Fica parecendo que
estão fazendo algo errado, que faz mal para a população.
Em todo país surgem manifestações, e os Conselhos Regionais tentam
perseguir.Em Rondônia, foi vinculado pela imprensa do Estado, que o Conselho de
Medicina entrou com uma ação no Ministério Público contra os profissionais de
enfermagem que fazem. Em Recife, um médico, Dr. Marcos Paiva, é um dos
poucos do Brasil que tem coragem de assumir a auto-hemoterapia. Sem contar,
que o Secretário de Saúde de Olinda, Dr. João Veiga, estuda a possibilidade de
colocar o método na rede pública de saúde da cidade.
Mas o caso mais famoso é do Dr. Luiz Moura. Desde o final da década de 1970 ele
estava aplicando a auto-hemoterapia e ajudando muitas pessoas no Estado do Rio
de Janeiro. Ao sair o DVD, também passou a ser perseguido. Uma médica
"ignorante", nas palavras do próprio médico, o denunciou ao Conselho do Estado
no ano passado. Dr. Luiz Moura teve que se defender para uma banca de 38
médicos, mas acabou sendo fácil, pois os argumentos que a médica usou foram
ridículos e preconceituosos. Ele afirmou que o médico estava esclerosado, por

77
causa de sua idade, em palavras populares, "estava gaga". Para isso, ela usou o
número de seu registro, 41.690, ou seja, já bem antigo, da década de 1940. No
fim, Dr. Luiz Moura venceu a disputa por unanimidade, 38 a 0, e hoje está
devidamente autorizado a praticar a auto-hemoterapia no Rio de Janeiro.
....
fonte http://www.jornaldaimprensa.com/impressao.php?not_codigo=5865

MEDICINA COMPLEMENTAR
DICAS PARA SUA SAÚDE INTEGRAL
DR. ALEX BOTSARIS

... Mas não é verdade que essa terapêutica não tenha nenhum
fundamento, nem que não haja nenhum trabalho publicado sobre ela
na literatura mundial ou nacional, como afirma a SBHH. Na base
de dados pubmed, do NIH (Instutito Nacional de
Saúde americano), considerada a maior base de
dados médicos do mundo, existem cerca de 106
estudos científicos publicados sobre auto-
hemoterapia, a maioria sendo clínicos. É um numero
modesto, mas mostra que alguma pesquisa já foi realizada. Um
estudo, inclusive, foi realizado no Brasil. Nele vacas com um tipo de
infecção na pele chamada de ectima receberam auto-hemoterapia ou
um antisséptico a base de iodo (tratamento convencional) no final de
uma semana 26% das vacas que receberam auto-hemoterapia tinham
melhorado contra 8% das que receberam tratamento convencional
(uma diferença que é significativa do ponto de vista estatístico).
Nenhum efeito colateral ou agravamento foi descrito nesse estudo.
A outra área onde se propõe a auto-hemoterapia é no campo
da modulação da imunidade, seja para o tratamento de
infecções ou em doenças auto-imunes. No México, por exemplo
o médico Jorge Gómez Ramirez, um entusiasta do método tem
proposto seu emprego em doenças auto-imunes, e conta com o
apoio da Sociedade Mexicana para o Diagnóstico e Tratamento
das Doenças Auto-imunes para realizar várias séries clínicas
naquele país. Um estudo clinico feito pelo Dr Olwin do Hospital
Presbiteriano de St. Luke, reportou uma melhora significativa
em portadores de herpes zoster, uma doença que causa seqüelas
e ainda não tem tratamento satisfatório. Nesse trabalho os resultados
formam extremamente significativos, com 100% de ausência de
seqüelas com evolução mais branda nos 20 pacientes do grupo
tratado, contra uma incidência regular de dor e evolução arrastada no
grupo placebo.

78
Por Alex Botsaris - Infectologista.
É formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, especializado em
doenças infecciosas pelo Hospital Claude Bernard (Paris) e em
acupuntura e medicina chinesa pela Sociedade Internacional de
Acupuntura (França), e pela Universidade de Pequim (China). É ex-
presidente do Instituto Brasileiro de Plantas Medicinais (IBPM). Autor dos
livros: "O Complexo de Atlas", "Sem Anestesia", "As Fórmulas Mágicas
das Plantas", "Segredos Orientais da Saúde e do Rejuvenescimento" e
"Medicina Complementar"
Fonte: http://www1.uol.com.br/vyaestelar/medicinacomplementar.htm

PESQUISADOR COMPARA AHT AOS ENXERTOS DE


TECIDOS

O PROFESSOR E PESQUISADOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO


RIO GRANDE DO NORTE STENIO BARROS FEZ UMA LEITURA DAS
INFORMAÇÕES SOBRE AUTO-HEMOTERAPIA E DEFENDEU A
REALIZAÇÃO DE PESQUISAS CAPAZES DE DIRIMIR DE UMA VEZ
POR TODAS AS DÚVIDAS LEVANTADAS PELOS QUE SÃO CONTRA
O USO DA TÉCNICA. O PESQUISADOR POTIGUAR AFIRMA QUE
NÃO VÊ NESSE MOMENTO NAS PESQUISAS “QUALQUER COISA
CAPAZ DE COMPROMETER SERIAMENTE A SAÚDE DE QUEM
DESSA TÉCNICA UTILIZE, APLICADA PELAS PESSOAS CERTAS”.

DR. STENIO LEMBRA QUE “É SABIDO QUE O AUTO-ENXERTO (PELO


QUAL SE TIRA TECIDO DE UMA REGIÃO E APLICA EM OUTRA NA
MESMA CRIATURA) É A MELHOR SOLUÇÃO EM ALGUMAS
NECESSIDADES TERAPEUTICAS COMO QUEIMADURAS, POR
EXEMPLO”. E ASSEVERA: “O QUE SERIA A AUTO-HEMOTERAPIA,
SENÃO TIRAR TECIDO (SANGUE) E APLICAR EM OUTRO TECIDO
(MÚSCULO) NA MESMA PESSOA?”, OPINANDO: “NÃO ENTENDO
COMO ISSO TRARIA ALGUM PROBLEMA PARA O PACIENTE, QUE NÃO
FOSSE A REJEIÇÃO”, MAS LEMBRA QUE ”É EXATAMENTE ISSO QUE O
PESQUISADOR DESEJA, PARA QUE HAJA QUADRUPLICAÇÃO DOS
MACRÓFAGOS E, PORTANTO, AUMENTAR AS DEFESAS DO
ORGANISMO”.

OBSERVANDO NÃO SER ASSUNTO DE SUA ÁREA ESPECÍFICA DA


MEDICINA, MAS OPINANDO COMO TODO CIDADÃO TEM DIREITO, DR.
STENIO BARROS DIZ QUE VÊ E SUBSCREVE A OPINIÃO DE QUE O BOM
SENSO FALA MAIS ALTO, CONCLUINDO QUE “NADA MELHOR QUE
PESQUISAR PARA CONFIRMAR UMA DAS ALTERNATIVAS, PELO USO
OU NÃO DA AUTO-HEMOTERAPIA, VEZ QUE NA CIÊNCIA MODERNA SÓ
A PESQUISA É SOBERANA”.

TRATA-SE DE MAIS UMA OPINIÃO IMPORTANTE PARA QUE OS ENTES


PÚBLICOS ENVOLVIDOS NA ÁREA DA SAÚDE (MINISTÉRIO DA SAÚDE,
INSTITUTOS E UNIVERSIDADES, PRINCIPALMENTE) ADOTEM
PROVIDÊNCIAS COM VISTAS A PERMITIR O USO DA AUTO-
HEMOTERAPIA, AO MESMO TEMPO EM QUE DEVEM ADOTAR

79
PROVIDÊNCIAS PARA QUE OS SEUS EFEITOS SEJAM COMPROVADOS
CIENTIFICAMENTE, ATRAVÉS DE PESQUISAS.

FONTE:
http://www.rnsites.com.br/auto-hemoterapia-enxertos.htm

JORNAL DA IMPRENSA ON LINE


Fábio Mendonça - 2007-03-30 -
A reportagem do Jornal da Imprensa, na edição 654, sobre Auto-Hemoterapia teve
um efeito devastador nas estruturas médicas. Um mês depois de ser publicada,
ainda há pessoas ligando e vindo à redação do jornal querendo obter informações
a respeito do método. Não apenas de Goiânia, mas de várias cidades do Brasil,
dizendo que fazem, melhoraram muito e querem divulgar para mais pessoas. No
mês de março pipocaram matérias sobre Auto-Hemoterapia pelo Brasil. A maioria
se baseando na condenação do Conselho Federal de Medicina. Em uma das
ligações recebidas do Rio de Janeiro, um senhor contou que o programa
Fantástico, da Rede Globo, estava produzindo uma reportagem a respeito, com as
mesmas impressões preconceituosas.Nos próximos dias o Dr. Luiz Moura terá uma
nova audiência no Cremerj, por causa do alvoroço, após já ter sido absolvido no
ano passado com 38 votos a zero, e estar devidamente autorizado a exercer a
auto-hemoterapia.
Enquanto o Conselho de Goiás divulgou nota na imprensa, no dia 26, falando dos
"riscos" que o método oferece, e no dia seguinte o presidente Salomão Rodrigues
Filho foi a um programa de televisão para "alertar" a sociedade do "perigo" que
corre ao submeter a retirar um pouco de sangue e reinjetar no músculo. A
jornalista que o entrevistava conseguiu ser mais preconceituosa e ignorante
que todos os médicos que falam besteiras contra a auto-hemoterapia. Ela
falou, ao vivo, em horário de almoço, "eu nunca escutei sobre auto-hemoterapia".
Reza a lenda que todo bom jornalista ao ter um assunto que não domina deve
fazer uma ampla pesquisa e conversar com especialistas a respeito. Após isso,
comentar sobre o tema. Bastava a jornalista pedir um exemplar do Jornal da
Imprensa, com a reportagem. Ou acessar a intenet no site Google e digitar auto-
hemoterapia que teria muitas informações e passaria a conhecer.

DISCURSOS VAZIOS
Ficar apenas com o que os médicos dizem não forma uma opinião consistente. O
Conselho Federal de Medicina e os Conselhos Regionais não trocam o disco de
lado, ficam repetindo os mesmos preconceitos, sem conhecimento. "O Conselho
Federal não aprova o método terapêutico Auto-Hemoterapia". "Não existe
comprovação científica". Mas as melhores de todas: "A retirada e aplicação não
obedece as normas de assepsia". "Acarreta riscos, tais como infecção, hematomas
e necrose do local da injeção, além de imunossupressão se o sangue for alogênio".
Ou seja, os riscos são os mesmo para quem for tomar qualquer injeção, vacina, ou
retirada de sangue.
Esses médicos que desdenham a auto-hemoterapia e falam que não há benefícios,
fazem isso porque o Conselho Federal não reconhece. A partir do momento que for
reconhecida eles mudarão totalmente o discurso, e também vão aplicar em sues
pacientes.

AUTO-HEMOTERAPIA CONQUISTA O MUNDO

80
A comunidade médica brasileira parece não estar em sintonia com a mundial, pois
a auto-hemoterapia vem conquistando o mundo. São vários os trabalhos
publicados sobre o assunto. Por haver pesquisas nessa área, e não ficar apenas
nos preconceitos, o método de auto-hemoterapia varia muito a forma que é
aplicado. Em nenhum local é tão simples como faz Dr. Luiz Moura. Uma forma que
é muito usada é junto com ozônio, na chamada ozonioterapia.
Na Rússia, o médico, A. A. Gur´ianov fez diversas pesquisas utilizando o método,
alguns usando outras técnicas em conjunto como reflexoterapia e penicilina. Ele
publicou alguns no jornal russo de ciências "Voenno-meditsinskiĭ zhurnal". Há os
trabalhos: "Tratamento de pacientes com osteocondrose (uma doença nos osso)
espinhal com auto-hemoterapia", em agosto de 1974, e "O uso de auto-
hemoreflexoterapia em várias doenças", em junho de 1989.
Nas décadas de 1930, 40 e 50 houve muitos artigos sobre auto-hemoterapia nos
Estados Unidos. Cada um especificando o uso em um tipo de doença. Mais
recentemente, em 1997, o "Jornal de Medicina Alternativa e Complementar", de
Nova York, publicou o artigo dos médicos J. H. Olwin, H.P. Ratajczac e R. V. House,
sobre o tratamento de herpes com auto-hemoterapia. "O sucesso do tratamento
de infecções de herpes com auto-hemoterapia".

CONTRIBUIÇÃO MEXICANA
Porém, quem mais avançou nos estudos sobre auto-hemoterapia foi um cientista
mexicano, Dr. Jorge González Ramírez, com três doutorados: Biologia Celular, pela
Universidade Nacional do México; Biologia Celular, pela Universidade de Tübigen,
na Alemanha; e Fisiologia Celular, pela Universidade de Paris, na França. O caso de
Dr. Jorge é parecido com Dr. Luiz Moura.
Já conhecendo os trabalhos de auto-hemoterapia antigos (em língua espanhola, o
trabalho publicado mais antigo é de 1938), como o de Ravaut, mas sem conhecer
o sistema imunológico por completo. Na década de 1970, o médico imunologista
dinamarquês Niels K. Jerne formulou a Teoria da Rede Imunológica, em que dizia
que, por razões desconhecidas, o sistema imunológico poderia se voltar contra o
próprio corpo, que deveria proteger, e o passa a ataca. São as doenças auto-
imunes. E essas doenças podem ser tratadas estimulando o sistema imunológico e
formando anti-anticorpos. Essa teoria deu ao dinamarquês o Prêmio Nobel de
Medicina de 1984.
O sangue não é reinjetado logo após a retirada, como faz Dr. Luiz Moura. Dr. Jorge
mistura sangue com uma solução salina inócua e resfria a mistura. A aplicação se
dá de forma subcutânea diariamente, com 1ml, por quarenta e cinco dias. E o
médico mexicano chamou a técnica de "Auto-hemoterapia para cura de doenças
auto-imunes".
Outro médico mexicano que vem realizando pesquisas, inclusive em outros países,
é o Dr. Francisco Moralez Lozano Em 1999, em Badablin, na Alemanha, participou
da pesquisa "Auto-hemoterapia e seus efeitos no câncer e em doenças auto-
imunes". Em 2000, no México, pesquisou "Diabetes Mellites 2, conversão de auto
anticorpos em antígenos. Auto-hemoterapia".

O GUIA DEFINITIVO
Um médico que deu uma contribuição muito grande também
foi o americano S.H. Shakman, que publicou pela Institute of
Sciense, "The Autohemotherapy Reference Manual -- The
Definitive Guide to The Literature", em 1997, em que além de
explicar o que é, também traça um histórico.

81
O americano fala sobre os artigos publicados pelo jornal oficial da
Associação Médica Americana, em que naquela época já se comentava
que auto-hemoterapia poderia ser usada para outras doenças e sobre
as ações benéficas, se atribuía a ação de antígenos no sangue que
quando injetados estimulam a produção de anticorpos.
Mesmo Dr. Luiz Moura não tendo estudado a fundo, seus pareceres,
mais empíricos, além de fazerem muito sentido, de acordo com as
pesquisas pelo mundo, estavam certos, a aplicação do próprio sangue
estimula do sistema imunológico e combate várias doenças.
fonte:http://209.85.165.104/search?
q=cache:LpsEAjD5TvwJ:www.jornaldaimprensa.com/impressao.php%3Fnot_codigo
%3D5927+AUTO+HEMOTERAPIA+REPORTAGEM&hl=pt-
BR&ct=clnk&cd=44&gl=br&lr=lang_pt

AUTO-HEMOTERAPIA, PROBIÓTICOS E OS
IMUNOESTIMULADORES.
*João Veiga Filho – Médico
Dr. João Veiga, médico cirurgião e secretário da Saúde de
Olinda, o qual foi veiculado no Jornal Folha de Pernambuco,
edição de 27 de abril de 2007. O Dr. Veiga, explica mais sobre
a auto-hemoterapia e deixa registrado seu repúdio à matéria
do Fantástico, que também o entrevistou.
A auto-hemoterapia é um tratamento que já vem sendo usado por
médicos desde a década de 20. Nos anos 40 trabalhos científicos foram
publicados em revistas médicas no Brasil – Revista Brasil- Cirúrgico em
1940 e internacional – The American Journal of Surgery de 1936, pg.321.

A colocação de sangue retirado da veia na musculatura funciona como um


estímulo de neutrófilos, monócitos e linfócitos que se dirigem para o local
com a função de limpeza, remove coágulos, bactérias e tecidos
lesionados. Os monócitos evoluem para macrófagos que exercem a
fagocitose de qualquer substância, bactéria ou tecido residual. Segrega
uma série de substâncias (citoquinas e fatores de crescimento) que
estimulam mais ainda os neutrófilos para produzir tecido de regeneração
e formação de novos vasos(angiogê nese), como também a produção
local de óxido nítrico, substância importante bacteriana.
Além desta ação local, vamos falar assim, os macrófagos estimulam os
linfócitos, que liberam as interleucinas e interferon, que são substancias
estimuladoras dos linfócitos T e B, outras células do nosso sistema
imunológico, este que nos defende de infecções, câncer e outras
agressões ao nosso corpo. Não muito tempo atrás o uso dos
Probióticos, ..., não passava de crendices populares.
Segundo a sabedoria popular o consumo da linhaça e iogurtes, ricos em
probióticos, eram fontes de cura de muitas doenças. A comunidade
científica desautorizava o uso para para combater doenças e não
reconhecia qualquer propriedade curativa nestes alimentos. Hoje, uma
revista nacional, GED (volume 26, número 1, janeiro/fevereiro de 2007) – da
82
Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva; Federação Brasileira de
Gastroenterologia; Sociedade Brasileira de Hepatologia; Colégio Brasileiro de
Cirurgia Digestiva e Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva, publica trabalho
"Probióticos em gastroenterologia e cirurgia".
No bojo do trabalho, pasmem os senhores, os probióticos, os germisinhos
da sementinha da linhaça e do iogurte, servem para: diarréias por
bactérias e vírus, incluindo C. difficite, infecção e complicações por
H.pylori, doenças inflamatórias intestinais (moléstia de Crohn,
pouchitis), câncer gastrintestinal e urinário, constipação intestinal,
melhora da imunidade intestinal e sistêmica, combate à alergia
alimentar (dermatite atônica, outros quadros
sistêmicos), prevenção da translocação bacteriana, cardiopatias
isquêmicas, infecções genitais e urinárias (cistite, vaginose,
vaginite por fungo), prevenção de morbimortalidade em recém-
nascidos e prematuros. Esta nova atitude dos "órgãos" da ciência e
conhecimento em relação aos probióticos vem, coincidentemente
quando a indústria NESTLE coloca nos seus iogurtes e promete que
em 12 dias de consumo do seu produto qualquer pessoa fica curada
de constipação intestinal, o que é verdade. Não bastou o fato do patriarca
judeu Abraão ter sua proverbial saúde e longevidade ao consumo de iogurtes
inventado pelos Persas.
Como médico e fazendo a auto-hemoterapia em pacientes com artropatia não
tenho dúvidas da eficácia do método como coadjuvante para tratar artropatias
crônicas, estimulando o sistema imunológico dos pacientes, podendo ser eficiente
em outras doenças.
Mantenho a conduta que deve ser praticada ou orientada por médicos e repudio
a conduta desrespeitosa e desinformada de algumas autoridades médicas
que depuseram no programa Fantástico da Rede Globo de Televisão.

*Dr. Veiga é cirurgião, pós-graduado em cirurgia


gastroenterológica,membro da Comissão de Trauma do Conselho de
Medicina de Pernambuco (Cremepe) e Secretário da Saúde do
município de Olinda - PE.
FONTE: FONTE: http://docs.google.com/View?docid=dgmpc7nr_8g4fmgm

Como está proibida a AH – auto hemoterapia, incluí o endereço do Dr. Moura não com o intuito de
fazer propaganda de qualquer natureza, mas somente para aqueles que quiserem entrar em contato com
ele. Até porque, quem se convencer, pode fazer a AH sem prescrição médica, assim como eu estou
fazendo... Deve-se observar, entretanto, todos os procedimentos e critérios de segurança e assepsia, a
fim de evitar complicações não advindas da Auto hemoterapia (que não existem), mas da falta de técnica
e cuidados, fora das normas necessárias para com a extração de sangue e injeção em músculo...

Procure assistência profissional para fazer, ou ensinar a fazer a AH.

83
Dr. Luiz Moura
Consultório do Dr.
Luiz Moura : Rua:
Conde de Bonfin,
377, sala 803,
Tijuca, RJ
(perto do metrô
Saenz Peña). Tel:
(0xx21) 2572-5902 -
(0xx21)
8817-6012: Janilda
(secretária)

OPINIÃO:
Por Fernando Toscano:
Em 2004 iniciou-se uma verdadeira "guerra nos bastidores" quando o
médico clínico-geral, Dr. Luiz Moura, atualmente com 82 anos, do Rio de Janeiro,
resolveu "abrir a boca" e confessar os benefícios desse tratamento alternativo,
válido e barato, capaz de ajudar a curar doenças e auxiliar no tratamento de
outras, concedendo uma entrevista que foi gravada em vídeo - reportagem de Ana
Martinez e Luiz Fernando Sarmento - e hoje está circulando em todo o país. São
milhares de relatos favoráveis, pessoas que fazem uso da auto-
hemoterapia gerando grandes benefícios à sua saúde.
Eu mesmo, sou adepto da hemoterapia, desde o início de abril/2007 e me
sinto muito bem, mais disposto, pois meu ritmo de vida é alucinante - trabalho 6
dias por semana, em média 14 horas por dia ainda encontro tempo para me
divertir e fazer parte de trabalhos sociais junto às comunidades da igreja na qual
faço parte. As pessoas me questionam coisas do tipo: "- Fernando, fico admirado
(a) como você agüenta um pique desses todos os dias". Outro dia estive a pensar
e vi que, realmente, cada vez me canso menos e estou sempre disposto o que não
acontecia até o início deste ano (me sentia extremamente cansado e ansioso).
Uma quantidade enorme de pessoas tem procurado, com sucesso, adotar a
prática da auto-hemoterapia e, como não poderia deixar de ser, começaram as
pressões contrárias. O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a ANVISA foram os
primeiros: médicos e farmacêuticos estão proibidos de utilizar a técnica pois,
segundo eles, não "existem estudos científicos que comprovem algum benefício ao
usuário da auto-hemoterapia e os riscos não foram ainda avaliados".
84
Posteriormente, dia 22 de abril de 2007, a Rede Globo de Televisão, em cadeia
nacional, no programa "Fantástico" fez uma série de críticas ao Dr. Luiz Moura e
sua técnica, mesmo ouvindo diversas pessoas com opiniões favoráveis à auto-
hemoterapia e tendo sido comprovados diversos benefícios desse "tratamento
alternativo" (Veja aqui). O que se pode observar é que o Brasil é mesmo um país
atrasado, que serve aos interesses dos poderosos - como sempre. A Rede Globo
não tem condições técnicas para avaliar ou julgar algo de tamanha importância.
Quem esses jornalistas pensam que são afrontando o conhecimento e a
experiência de um médico com 64 anos de medicina e usuário da técnica há mais
de 30 anos? ANVISA, CFM, CRMs, Rede Globo e laboratórios são poderosos, mas
contra o povo, nada são. Na verdade são todos incompetentes nas funções que
exercem, ultrapassados e atendem interesses sob a sombra da verdade, que vão
de encontro às verdadeiras necessidades da sociedade brasileira. Por esses
motivos também entrei nessa guerra e irei até o fim. Me desculpem os termos,
mas que se danem os interesses dos laboratórios, que se dane a burocracia
pública dessa péssima agência (ANVISA) que tanto mal faz aos interesses do Brasil
(são muitos casos conhecidos como o do polímero já divulgado aqui no Portal
Brasil e as exigências descabidas aos laboratórios e empresas brasileiras), que se
danem o CFM e CRMs que sabem da técnica e nunca se posicionaram, nunca
efetuaram estudos adequados e agora vêm ameaçando com sanções aos
profissionais de saúde que aplicarem a técnica em seus clientes e que se dane a
Rede Globo que sempre atendeu interesses dos poderosos e também procura o
marketing próprio num programa que de fantástico nunca teve nada. Resultado: o
povo não aceitou, encarou a briga e vamos vencer! Ninguém, repito em letras
maiúsculas, NINGUÉM provou que a técnica faz algum mal - mas
proibiram...
(*) Fernando Toscano é editor do Portal Brasil
O próprio Conselho Regional de Medicina não conseguiu condenar o Dr. Luiz Moura: Portal Brasil - acórdão
CRM/RJ

Quem é o Dr. Luís Moura


(por Dr. Eugênio Marer, Psicólogo há mais de 30 anos, CRP nº

16.625-05):
Conheço o Dr. Luiz Moura há mais de 20 anos – sou psicólogo há
mais de 30 e presenciei o sucesso de seu trabalho com muitas
pessoas, inclusive médicos que fizeram o controle com exames

85
clínicos de seu processo."
FONTE:http://br.groups.yahoo.com/group/auto-

hemoterapia/message/1619.

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO RIO DE JANEIRO -ACÓRDÃO DA SESSÃO DE


JULGAMENTO. PROCESSO ÉTICO/PROFISSIONAL ABERTO CONTRA O DR. LUIZ MOURA,
EM FUNÇÃO DA ENTREVISTA DIFUNDINDO A TÉCNICA E POR RECEITAR A AH – AUTO
HEMOTERAPIA, ABSOLVIDO POR UNANIMIDADE DE VOTOS. RIO DE JANEIRO, 11 DE
JANEIRO DE 2006 . Para ver o documento disponível na internet: fonte:
http://img91.imageshack.us/img91/9906/documentoyh7.jpg
Outro médico praticante daAH:

INSTITUTO BRASILEIRO DE MEDICINA


CHINESA E TERAPIAS - IBRAMEC
DR. PAULO VARANDA:

Segundo os estudos científicos:


É importante ressaltar que o sangue aplicado no intramuscular não é acrescido de
nenhum medicamento ou substância.
A Auto-hemoterapia é um tratamento descoberto empiricamente em 1.912 por
um professor médico da Universidade de Paris.
Dr. Jêsse Teixeira, em seu trabalho, publicado na revista científica BRASIL-
CIRÚRGICO, Órgão oficial da Sociedade Médico-Cirúrgica do Hospital Geral da
Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, vol. II, março de 1.940, número 3,
páginas 213 – 230. Baseando-se também, em um artigo publicado no “The
American Journal of Surgery” (May, 1.936 – pag. 321), intitulado
“AUTOHEMOTRANSFUSÃO in Preventing Postoperative Lung Complications” e
assinado pelo Dr. MICHAEL W. METTENLEITER (cirurgião, que na época, pós-
graduava pelo Hospital de Nova York).
Comprovaram-se diversos efeitos, que a auto-hemoterapia proporciona,
restabelecendo assim a saúde.

ALGUNS EFEITOS COMPROVADOS DA AUTO-HEMOTERAPIA

Potencialização do Sistema Imunológico: através de inúmeras pesquisas


comprovou-se a estimulação e liberação de muitas células de defesa do
organismo, dentre as quais, os monócitos (no sangue) que nos tecidos por
maturação são chamados de macrófagos, aumentando em seu número mais de
quatro vezes (de 5% para mais de 22%). Como a elevação dos
monócitos/macrófagos, a elevação do índice bactericida dos humores prova a
estimulação dos poderes defensivos do organismo através da estimulação do
Sistema Retículo Endotelial que também pode ser chamado de Sistema
Monócito-Macrófago.
Funções do macrófago ativado pela auto-hemoterapia:
- Os macrófagos têm papel importante na remoção de restos de células e de
elementos intercelulares alterados que se formam nos processos involutivos
fisiológicos, bem como bactérias, vírus, tecido necrosado, células neoplásicas
(cancerosas), partículas inertes que penetram no organismo.

86
- Maior atividade fagocitaria, maior capacidade de matar e digerir partículas
estranhas, produção de lisosomas aumentada, e secretam diversas substâncias
que participam do processo defensivo atraindo leucócitos e estimulando a
atividade de outras células.
- Alguns macrófagos secretam diversas substâncias que têm papel importante
nos processos imunitários de defesa. Outros, denominados células dendríticas
ou células apresentadoras de antígenos, mostram numerosos prolongamentos
que aumentam consideravelmente a superfície celular, onde ficam retidas as
moléculas estranhas (antígenos), facilitando a resposta imunitária.
- Quando os macrófagos encontram corpos estranhos de grandes dimensões,
os macrófagos fundem-se uns com os outros, constituindo células muito
grandes com 100 ou mais núcleos (células gigantes multinucleadas).
- Com isso, observa-se o tratamento de mioma uterino e cisto ovariano.
Tratamento de doenças AUTO-IMUNE – Desvia a auto-agressão do corpo: através
da auto-hemoterapia, o organismo neutraliza os auto-anticorpos que atacam as
diversas células e tecidos do corpo humano, tratando assim as doenças Auto-
Imunes tais como: artrite reumatóide, lupus eritematoso sistêmico, miastenia
gravis, etc.
Poder desintoxicante e revitalizante: como a auto-hemoterapia aumenta
consideravelmente o número de leucócitos nos órgãos abdominais, e
conseqüentemente, a um incremento nas funções orgânicas, particularmente
do fígado, acelerando a secreção biliar e os processos de desintoxicação.
Tratamento de Doenças Alérgicas: (página em construção)
Prevenção das doenças: partindo do princípio de que, todas as
doenças são causadas por uma deficiência do sistema
imunológico, obtém-se excelentes resultados contra gripes,
resfriados, desgaste físico e mental, usando a auto-
hemoterapia de forma preventiva.
Dr. Paulo Varanda – Médico Acupunturista, homeopata,
Professor de farmacologia com especialização em
hematologia

BIBLIOGRAFIA
- BRASIL-CIRÚRGICO, Órgão oficial da Sociedade Médico-
Cirúrgica do Hospital Geral da Santa Casa de Misericórdia do Rio de
Janeiro, vol. II, março de 1.940, número 3, páginas 213 – 230.
- The American Journal of Surgery” (May, 1.936 – pag. 321),
AUTOHEMOTRANSFUSÃO in Preventing Postoperative Lung
Complications, Dr. MICHAEL W. METTENLEITER, Nova York).
- SHAKMAN, S. H. THE AUTOHEMOTHERAPY REFERENCE
MANUAL, the definitive guide to the literature, Institute of
Science, Santa Monica, United States of America, 1998.

- IMUNOTERAPIA: O impacto médico do século. Ricardo Veronesi.


MEDICINA DE HOJE – MARÇO DE 1976.

- GUYTON, Tratado de fisiologia médica, 8ª edição, editora


- Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1992.

- JUNQUEIRA & CARNEIRO, Histologia básica, 8ª edição, editora


- Guanabara Koogan, Rio de Janeiro
ATENÇÃO
Devido a Nota técnica n° 1 de 13/04/07 da GGSTO (Gerência Geral de Sangue, Tecidos e outros

87
Órgãos) da ANVISA, alegando “Não existem evidências científicas, trabalhos indexados, que
comprovem a eficácia e segurança deste procedimento” a mesma foi informada em 18/04/07 de
que existem estudos científicos publicados sobre a Auto-hemoterapia comprovando o seu
mecanismo de ação e segurança. A GGSTO respondeu em 20/04/07 da seguinte forma:
“Agradecemos suas contribuições que, com certeza, servirão para nossa revisão sobre o tema.
Estaremos analisando atentamente cada uma delas.
Ficamos a disposição,
Atenciosamente,
Assessoria da GGSTO
Gerência Geral de Sangue, outros Tecidos e Órgãos”
Fonte:
http://www.ibramec.com.br/index_arquivos/page0004.h
tml
Depoimento impressionante de uma praticante
da técnica:

INCRÍVEIS BENEFÍCIOS DA
AUTO-HEMOTERAPIA
Por Genaura Tormin
Um dia de muito trabalho no Tribunal, onde ocupo o cargo de Analista Judiciário!
Aproximava-se o término de prazo para interposição de recursos, por isso muitos
advogados se faziam presentes.
Entre eles, uma emergente advogada. Moça simpática, inteligente e bonita. Uma
profissional costumeira naquele ambiente. Ao sair deixou-me uma anotação:
“Entra no google e pesquisa auto-hemoterapia - trabalho do Dr. Luiz Moura”.
Agradeci e guardei a anotação na bolsa.
Hemoterapia, eu sabia que se relacionava a sangue, mas auto-hemoterapia, nunca
tinha ouvido falar. Instalou-se em mim uma curiosidade. Fiz a pesquisa e fiquei
encantada com o que li.
Dias depois, a mesma advogada passou-me um DVD com uma entrevista do
médico LUIZ MOURA.
Diante da figura humana, sensível e erudita do médico, que discorria
sobre o tema com muita propriedade e conhecimento, fiquei convencida
do seu efeito benfazejo, não obstante o ceticismo próprio do cargo de
Delegado de Polícia que exerci durante alguns anos. Os irrecusáveis
exemplos que permearam a entrevista do médico deram-lhe a
credibilidade necessária.
Um processo simples, cuja técnica consiste em colher sangue da veia e injetá-lo no
músculo, estimulando assim o Sistema Retículo-Endotelial, aumentando a
percentagem de macrófagos, os quais são responsáveis pela limpeza de todo o
organismo, aumentando a auto defesa para curar muitas doenças crônicas e
prevenir outras tantas.
Chega a ser mesmo uma prática inocente e sem custos financeiros, cuja
matéria prima é o próprio sangue da pessoa, pensei.
Resolvi experimentar. Mal, não fará.
Não me julgo uma pessoa doente, pois o que tenho é a seqüela de uma mielite
transversa que, num dia qualquer da vida, sem aviso prévio, abruptamente meou-
me o corpo, tornando-me paraplégica. De brinde, uma cadeira de rodas para
deambular e um turbilhão de dificuldades para enfrentar. Uma limitação gritante,
uma vez que me vi banida da locomoção e da sensibilidade tátil. Fiquei reduzida a
apenas braços e cabeça.
Particularmente, uso sonda vesical para escoar a urina acumulada e o resto

88
comando com a codificação mental, além do exercício da paciência, do improviso e
da capacidade para me adaptar.
Assim, sendo uma pessoa adulta, consciente, mulher de um profissional
de saúde (dentista), assumi o risco.
Tomei as duas primeiras aplicações da auto-hemoterapia, de 5ml, com o objetivo
exclusivo de prevenção, uma vez não cogitar melhoras para a paraplegia, minha
companheira inseparável há 25 anos.
Por causa de um grande cisto no ovário (2,30x1,40x2,00cm e volume de 2,90cm3),
constatado através de ultra-sonografia, aumentei a dose para 10ml.
Já com vistas a uma intervenção cirúrgica, fiquei estupefata ao fazer outra ultra-
sonografia, 4 dias depois do primeiro exame, e constatar que o cisto havia
desaparecido.
Vítima há anos de uma trombose, que já recidivou 2 vezes, fiquei com a perna
esquerda mais grossa do que a outra, incluindo a nádega, o que me causava um
grande problema postural, forçando-me a usar um calço no assento da cadeira,
lado direito, para melhorar-me o equilíbrio (medida orientada pelo fisioterapeuta
que me assiste há alguns anos).
Qual não foi a surpresa ao notar que não mais precisava do calço e que a perna
que sofrera a trombose estava quase igual à outra. Até mesmo para fazer os
exercícios, o fisioterapeuta dispensou o calço, usado até então para a obtenção do
equilíbrio.
A minha lesão é medular, com ausência de locomoção e sensibilidade a partir do
nível T-4 (4ª vértebra torácica), o que significa dizer que estou (ou estava) inerte
do peito para baixo.
A medula é basilar para o ser humano. É por meio dela que o cérebro envia as
ordens para o funcionamento de todo o organismo. A mielite danifica os nervos e
interrompe os fluxos nervosos com perda de sensibilidade. É uma lesão
gravíssima. Chama-se Mielite Transversa porque acontece no sentido horizontal.
São inúmeras as suas causas. É uma síndrome incapacitante, paralisa tudo o que
esteja abaixo dela: pulmão, bexiga, intestino e aparelho sexual, além da
locomoção. Se acontecer na porção cervical, a pessoa fica tetraplégica. Pode
matar.
Leigamente falando, acho que fui vítima de uma anestesia na região lombar.
Talvez tenha sido a Raquidiana ou a Peridural. No meu livro, Pássaro Sem Asas, a
partir da 3ª edição, acrescentei um capítulo intitulado ‘Pode ter sido anestesia’, em
que conto todos os pormenores a respeito disso.
Estou paraplégica desde os 36 anos de idade. Acredito-me guerreira e a minha
bandeira é otimista, razão de todo o meu sucesso como mãe, esposa e
profissional. Tenho uma família linda: 4 filhos formados e bem endereçados na
vida, além de um marido sempre encantado comigo. Depois de paraplégica
ascendi, por concurso, aos cargos de Delegado de Polícia e Analista Judiciário. Luta
é minha palavra de comando..
Nesses 25 anos não consegui melhoras no quadro locomotor ou na sensibilidade, a
não ser a de cabeça que me endereça sempre ao alto.
Mesmo assim, continuo sendo perseguidora de sonhos, pois a paraplegia é uma
experiência natural da vida humana. Não é por isso que vou entregar-me ao
desalento. A vida continua
Estou fazendo auto-hemoterapia há 4 meses. Nesse ínterim, muita coisa tem
mudado. Descubro-me sempre com alguma novidade: a sensibilidade que era na
altura dos mamilos (T-4), hoje se encontra pouco acima do umbigo. Sinto, na
região lombar, o abraço do encosto da cadeira. Consigo contrair o abdome, o que
não fazia antes, pois o diafragma não obedecia ao meu comando. Para tossir tinha
que dobrar o tronco sobre os joelhos para conseguir forças para tal.
Hoje, consigo mexer a 'bunda' voluntariamente, quando estou em decúbito
ventral, conseguindo direcioná-la para a esquerda ou direita, cuja velocidade se
soma a cada dia. O equilíbrio melhorou muito, e conseqüentemente a qualidade de
89
vida. Se continuar assim, acredito que vou recuperar o controle natural de minhas
necessidades fisiológicas.
Trabalho no Tribunal pela manhã. Todos os dias, após tomar o café, consulto o
relógio e se há ainda um tempinho, pego o jornal diário, ocasião em que só leio as
manchetes e os subtítulos, tendo em vista estar sem os óculos para leitura.
Descobri-me conseguindo ler os textos dos artigos! Não é bom?! A que se deve
tudo isso? Não há outra resposta a não ser à auto-hemoterapia, única inovação na
rotina diária.
Incrível? É! Inclusive para mim. Mas é VERDADE!
Meu fisioterapeuta a princípio muito reticente, teve que aceitar os benefícios da
auto-hemoterapia diante das evidências tão significativas.
Os testes comprovam os avanços que, jamais podem ser confundidos com
placebos. São reais, físicos, visíveis!
Ninguém melhor para mensurar tais aquisições do que eu, o fisioterapeuta, o meu
marido e a minha família.
Não espero andar, mas agradeço muitíssimo as melhoras registradas.
Significam muito para mim!
ATUALIZAÇÃO: 19.04.2007
Continuo encantada com a auto-hemoterapia!
Seis meses já se passaram desde a primeira aplicação.
Continuo fazendo regularmente.
Além dos resultados descritos acima, ainda outros vieram somar.
A pressão arterial que, embora controlada com medicamento, era, por
vezes, muito alta, está estabilizada. Outras melhoras diversificadas se registram a
cada dia.
A sensibilidade tátil continua em ascensão. Numa constatação tênue, já sinto
vontade de evacuar e não mais estou usando fraldas. Vou para o Tribunal sem ela,
o que me facilitou muito a vida, principalmente quanto a ida ao banheiro. Diminuiu
o tempo e o trabalho de ter que ajustá-la. Realmente, a melhor parte.
Sinto-me disposta, bonita e feliz!
Sou muito agradecida pelo que está acontecendo comigo! E,
por vezes, pergunto-me se mereço.
Afinal são 25 anos de paraplegia em que lutei com unhas dentes para conseguir
alguma independência.
Para uma pessoa normal isso talvez não signifique muito, mas para mim significa
MUITÍSSIMO.
Significa FELICIDADE!
Genaura Tormin http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/387723

fonte:
http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/387723
Entrevista concedida por Genaura Tormin ao
Jornal Imprensa, em 02/09/07, em face da

90
repercussão de seu depoimento no site Recanto
das Letras::
“Críticas médicas
O médico teve que dar o braço a torcer e a contragosto afirmar que poderia ter
sido a auto-hemoterapia a causadora do desaparecimento do cisto, já que tinha
sido a única coisa diferente que ela havia feito nos últimos dias. Mas antes disso
ele havia rebatido a técnica. Procedimento que a medicina não faz. Não é aceito
pelo Conselho, dissera ele. Tanto ele como os outros médicos amigos com quem
ela conversou sobre a auto-hemoterapia, mostraram-se contrários, reticentes.
Muitos desconheciam, enquanto outros afirmaram que a técnica não fazia sentido.
Após o desaparecimento do cisto (que não era pequeno), ela não parou mais
de fazer as aplicações. Já são seis meses ininterruptos. E as melhoras também
surgiram e continuam surgindo. Um outro grande passo e incentivo para a
continuidade das aplicações da Auto-hemoterapia foi a confirmação de que o
inchaço de sua perna esquerda, acometida há anos por uma trombose, havia
praticamente desaparecido. Embora não lhe causasse dores, porque ela não
tem sensibilidade, provocava-lhe um grande problema postural, forçando-a a usar
um calço grande na cadeira para propiciar equilíbrio, uma vez que a nádega
esquerda também continha o inchaço. Não há mais necessidade do calço.
Também a pressão arterial, mesmo controlada por remédios, era muito
alta. Muitas vezes ela fora trabalhar com a pressão verificada em 18 por 10. Ela se
nega a faltar ao trabalho. “Nunca faltei ao meu trabalho.”
Hoje a pressão arterial não tem apresentado alterações significativas.
A grande surpresa.
O que ela não esperava começou a acontecer. Sua sensibilidade está voltando.
Muita coisa tem mudado. Sempre há alguma novidade: a sensibilidade que era na
altura dos mamilos (T-4), hoje se encontra pouco acima do umbigo. Sente a região
lombar encostada no encosto da cadeira de rodas. Consegue contrair o abdome, o
que não fazia antes, pois o diafragma não obedecia ao seu comando. Para tossir
tinha que dobrar o tronco sobre os joelhos para conseguir forças para tal.
Hoje, ela consegue mexer a "bunda" voluntariamente, quando está em decúbito
ventral, direcionando-a para a esquerda ou direita, cuja velocidade se soma a cada
dia. Ela até filmou esse movimento e se sente feliz em mostrá-lo às pessoas do seu
círculo social ou a quem queira ver. O equilíbrio melhorou muito, e
conseqüentemente a qualidade de vida. Se continuar assim, ela acredita que vai
recuperar o controle natural das necessidades fisiológicas.
Em um texto, em fevereiro deste ano, ela falou sobre auto-hemoterapia e causou

91
polêmica. O número de leituras do texto “Incríveis Benefícios da Auto-
Hemoterapia” já passa dos dezessete mil. Além dos muitos elogios recebidos,
muitos testemunhos benfazejos foram deixados no rodapé do texto. Também
houve pessoas que discordaram, duvidando da veracidade das informações
contidas no artigo. Hoje, ao se aproximar da hora do almoço, ela conta que sente
uma fome danada. Porém, o que mais lhe agrada é não ter mais que usar fraldas,
procedimento que fez durante esses 25 anos, quando, abruptamente ficou
paraplégica, vítima de uma Mielite Transversa. Usar fraldas era uma grande
dificuldade. Agora, sem ela, a vida ficou mais fácil, principalmente quanto a ida ao
banheiro. Diminuiu o tempo e o trabalho de ter que ajustá-la. Essa é a melhor
parte, conta ela. A sensibilidade tátil continua em ascensão e ela se sente muito
entusiasmada. Diz já sentir algum controle dos esfíncteres, o que significa uma
grande conquista.
Todos tiveram que se curvar aos benéficos e significativos efeitos da auto-
hemoterapia. Seu fisioterapeuta, sua família, e seus amigos médicos. Há ainda
quem diga, para justificar, que pode ser uma melhora natural, devido a
decorrência do tempo, o que ela rebate veementemente: _ “Fiquei 25 anos sem
nenhuma melhora, nenhuma alteração no quadro locomotor ou na sensibilidade! E
olha que lutei com unhas e dentes para conseguir alguma independência física.
Tive que me contentar com o otimismo e a vontade ferrenha de continuar
vivendo,” conta ela.
fonte: http://recantodasletras.uol.com.br/entrevistas/635532

Quem é a autora deste depoimento?...


GENAURA MARIA DA COSTA TORMIN.. Delegada de Polícia aposentada,
após 30 anos de carreira., atualmente é Analísta Judicário, (concursada)
do TRT-GO.
Autora de: PÁSSARO SEM ASAS , APENAS UMA FLOR e NESGAS DE
SAUDADE. - poesias
Goiânia/GO - Brasil, 61 anos, Escritora Amadora

ALGUNS DEPOIMENTOS EM SEU SITE:


21/06/2007 21h25 - Katia M.S.B.
Eu estou fazendo a auto-hemoterapia a um mês e estou encantada com o
resultado, eu tenho LUPOS e devido essa doença tenho tido vários problemas
já internei com problemas no coração nos rins na pele um problema na
medula que me fez ficar sem andar por 8 meses , e vários outros problemas,
há um tempo atráz eu comecei a sentir uma dor na perna esquerda fora do
comun e fui ao médico q me passou um raio x e constatou uma necrosa na
cabeça do fêmur que ao passar do tempo me fez mancar e eu acho que me
fez ficar com uma perna menor que a outra, fora isso a dor que é de matar
,tomei remédios e mais remédios p/ melhorar e nada.Há um mês atráz
descobri que eu tenho fibramialgia,é uma dor no corpo todo, uma dor
insuportável eu nunca tinha sentido tanta dor. Eu posso até estar enganada
92
mais depois que eu comecei a fazer a auto-hemoterapia as dores no corpo e
na minha perna melhoraram muito, eu tomo muitos remédios e um deles é
um remédio que me engorda muito e quando eu fico sem ele o meu corpo dói
mais q o normal, eu esqueci de tomar outro dia e o meu corpo não doeu , eu
estou me sentindo outra pessoa e quero que todas as pessoas saibam dessa
minha melhora que eu e toda minha familha pode testemunhar,não deixei de
tomar os meus remédios mas de 9 anos que eu tomo eles eu nunca tinha me
sentido assim. Eu creio muito em Deus e acho que foi um presente dele essa
auto-hemoterapia pois depois de muito orar e pedir a Ele que me desse a
melhora, a cura das minhas dores, eu achei.
21/06/2007 17h48 - Alexandre Rebouças
Utilizo as aplicações de autohemoterapia para: - Patologia: HCV - Hetatite C
viral Crônica, comprovada em dois exames, pelo HEMOCE- Hemocentro do
Estado do Ceará em Fortaleza. - Tratamento: AH - Auto Hemoterapia - Dose:
10cc ou 10ml - Período: 1aplic. de 5 em 5 dias/ no intuito de 10 aplicações -
Atualmente: 12ª aplicação - Sintomas da doença e ou conseqüências da
mesma: inflamações intestinal (enterite) constantes, desconforto abdominal,
cansaço, gripes(v.influenza) com facilidade, inflamações na garganta tmb
constantes, dores de cabeça(cefaléias), letargia, dores musculares e
articulares, náuseas ou desconforto no hipocôndrio(quadrante superior direito
abdominal ) seguido de dor forte e inicio de dilatação no mesmo local . -
Aumento constante dos níveis de transaminase (TGO e TGP). Resultado após
o inicio do Tratamento com AHT: - Sintomas desapareceram por completo e
tenho uma melhora na qualidade de vida. Agradeço a atenção da Sra.
Genaura e de todos, com respeito a todos, repito que não vejo o tratamento
como sendo um milagre e sim um resultado a estimulação do nosso sistema
imunológico (ou SRE) que tem resultados benéficos a nossa saúde. Minhas
observações: Não fazer AH em jejum e evitar fazer Nunca deixar de visitar um
medico para acompanhar sua patologia. Espero q ajude, Quem desejar
conversar sobre hepatite, é de meu interesse tmb: email:
alexandrereboucas@msn.com ou site: http://www.alexsistemas.tk
17/06/2007 22h30 - hemoterapia
clique no link e assista o video com Dr.Luiz Moura por completo.
http://video.google.com/videoplay?docid=-4554320633785209094&hl=en

20/10/2007 00h01 - eduardo pereira

Tenho 46 anos, sou formado em História pela UESB (Universidade Estadual do


Sudoeste da Bahia. Resolvi fazer a Auto-hemoterapia depois de assistir o dvd do
Dr. Luiz Moura. Sou potador de Glaucoma e hipertenso. Já perdi o olho esquerdo e
o direito está a caminho. O olho esquerdo tem uma infecção, que os médicos não
conseguem minimizar as dores. Quando doe muito uso colirio para inflamação,
corticóide. Por isso, resolvi fazer a Auto-hemoterapia. Meus amigos, foi incrível o
resultado, a inflamação praticamente acabou e o mais interessante foi a cura de
outras doenças que eu possuia, tais como: alergia na face como se fosse asas de
borboleta; infecção crônica na bexiga; alergia de pão francês, quando comia esse a
barriga doía e eu ficava empazinado; a pressão arterial está controlada com uma
baixa dosagem de captopril (5 mg) duas vezes ao dia; tonturas; enxaqueca;
fotofobia; astigmatismo e miopia. Ufa! Enfim acabou. quero deixar claro que
muitas dessas doenças não as tenho mais, graças a 5 ml de coleta do meu sangue
que é retirado da veia e aplicado, em seguida no músculo toda segunda-feira,
técnica conhecida, como já sabemos, de Auto-hemoterapia. O custo é baixissimo. A
pessoa sofredora e sem recurso que optar por este tipo de tratamento será muito
mais feliz. Quero deixar aqui os meus agradecimentos ao Dr. Luiz Moura por esta
93
técnica que tem ajudado milhares de pessoas e que no futuro próximo ajudará
milhões de seres sofredores dos mais variados males. Muito obrigado. Muita PAZ.

30/09/2007 22h12 - Sophia Vitória

Realmente deve haver algo extraordinário na Auto-Hemoterapia. Comecei a fazer o


processo, por causa do HIV. Não tomo coquetel, apesar da carga viral está em
95.000, e meu médico recomendar a medicação(coquetel). Passei um tempo
relutando, pois não quero tomar esse vêneno. Neste período descobrir a Auto-
Hemoterapia. Nessa hora a pessoa fica aberto para inumeras possibilidades, as
quais não estejam relacionadas as drogas do coquetel. Realizei o procedimento,e
incrivelmente, o CD4 que era 284 foi para 360 e o CD8 que era 556 foi para 989. A
carga viral, antes 95.000 foi para 32.000. O Doutor ****** não acreditou. Para ele
só o medicamento baixa a carga viral. Recomendo a quem, momentaneamente,
"possui" uma doença infectocontagiosa ou qualquer outra, porque, se baixa carga
viral, imaginem o resto. Ter fé na vida e acreditar que vai se curar é fundamental.
Vale a pena tentar!

18/09/2007 13h00 - Margareth

Há 4 meses venho fazendo a hemoterapia, devido a problema com psoríase, estou


muito satisfeita com o tratamento, pois antes passei muito medicamento e não
estava obtendo resultado. Quando me indicaram a auto hemoterapia fiquei
assustada, resisti um pouco, mas acabei experimentando, qual foi minha surpresa
com a melhora, a minha mão ficava ferida e com aparência ruim, hoje não tenho
mais este problema e não paro mais o tratamento.

Alguns depoimentos de usuários. Extraídos de:


http://inforum.insite.com.br/39550/

Data: 19/02/2008 10:51


De: AH
IP: 201.68.216.92
Assunto: Minha experência com AH

Data: 15/06/2007 17:52:37


De: Luiz Fernando Augusto
IP: 201.68.213.224
Assunto: Minha experência com AH
Meu relato,
No meu caso pessoal, aproximadamente há um ano fiquei acometido de um
quadro infeccioso agudo, com hipertemia, prostação intensa, hipotensão,tosse
seca constante, cefaléia, dores pelo corpo, dispnéia ao menor esforço e sem
apetite. Fui a presença de um médico em medicina alternativa desde que meu
interesse era ser tratado com medicamentos menos agressivos. Depois de uma
série de exames complementares ficou comprovado se tratar de um quadro de
histoplasmose pulmonar. Tomando parte ativa na limpeza do teto da minha
residência, no qual havia um pombal, com muitas fezes acumuladas destas
aves, fui contaminado quando tentava ajudar proceder a referida limpeza.
Fiquei num estado realmente desesperador e em determinada ocasião pensei
que o processo estava realmente sem volta.Pois bem, a hipertemia, a

94
hipotensão, as dores musculares e a cefaléia intensa, todo quadro clínico em
fim foi tratado com AHT. Fui também medicado com itraconazol, porém logo
surgiram alguns efeitos adversos, o que me levou diminuir a dose do mesmo e
em seguida deixei de tomar.Na verdade o tratamento ficou quase totalmente
limitado ao uso da AHT. Hoje me encontro completamente restabelecido, com
raixos X dos campos pulmonares normal e fisicamente bem para as minhas
atividades habituais.Diante desta experência pessoal, quando fiz questão de
ser tratado com AHT, num quadro patológico realmente grave, posso afimar o
quanto foi importante para o meu restabelecimento. O Meu pulmão estava
completamente tomado por processo inflamatório exsudativo invasivo,
segundo a radiografia solicitada, que ao menor esforço me sentia dispnéico, e
aos poucos percebia que a melhora estava vindo e não tem como negar que a
terapia recebida e o esforço e a convicção do médico que me assitiu foi de
grande valia para a recuperação de minha saúde.
Esse meu relato, com os devidos exames comprobatórios estão em mãos do Dr.
Luiz Moura e devidamente registrado no 7o. Oficial de Registros de Títulos e
Documentos da Capital de São Paulo, protocolado e Registrado em Microfilme
sob no. 1225514.

Data: 18/02/2008 23:23


De: VILSON
IP: 201.34.149.153
Assunto: Auto hemoterapia e cloreto de magnésio

OLA BOA NOITE, VOU EM POUCAS PALAVRAS, DAR MEU DEPOIMENTO, EU A MAIS DE 7 ANOS
VINHA SOFRENDO DE DOR NAS PANTORILHAS, O MEDICO DE SEU DIAGUINÓSTICO , QUE ERA
FIBRAMIOGIA LOCALIZADA, FIZ INUMEROS EXAMES, FIZ MUITAS FISIOTERAPIAS, FIS ATE
IDROGINASTICA, TOMEI TODO QUE E TIPO DE REMEDIO PARA DOR, USEI TODO TIPO DE
POMADA, E NADA DE CURAR, SÓ ALIVIAVA MAS VOLTAVA, NÃO CONSEGUIA ANDAR NEM MEIA
QUADRA APÉ, TINHA QUE FICAR QUASE O TEMPO TODO SENTADO COM AS PERNAS
ALEVANTADAS, TOMEI TANTO REMEDIO PARA DOR, QUE ATE ADQUIRI UM VIRUZ DO CANCER
NO ESTOMAGO, MAS GRAÇAS A UMA MEDICA DRA. SABRINA ME CUROU DO VIRUZ COM 260
CAPSULAS, TENHO ARTROSE E ARTRITE NO JOELHO DIREITO, ANDAVA SEMPRE MANCANDO,
PARA SUBIR UMA ESCADA, USAVA DUAS BENGALAS, MANDEI ATE COLOCAR UM ELEVADOR
PARA SUBIR UM PISO SÓ PARA MIM, HOJE FIZ MINHA 15 APLICAÇÃO DA AH. E AS DORES
SUMIRAM, SÓ QUE O JOELHO QUANDO ABUSO UM POUCO DOI, MAS AQUI EM CASA ESPOSA E
FILHOS TIVERAM UMA GRIPE MUITO FORTE, EU DEPOIS QUE COMESEI A FAZER AH. NÃO TIVE
MAIS GRIPE, ELIMINEI, TODOS OS TIPOS DE REMEDIOS PARA DOR, E SOU OUTRO HOMEM, SÓ
PARA VOCES TER UMA IDEIA; MUITAS VEZES EU FALAVA PARA MINHA ESPOSA, SE FOR PARA
CONTINUAR ASSIM INUTIL E COM ESTA DOR, GOSTARIA QUE DEUS ME LEVACE, POIS NÃO
SUPORTAVA MAIS AS DORES, E TIVE DUAS VEZES DEPRESÃO.. ENTÃO PERGUNTO, QUEM TEM O
DIREITO DE JULGAR DR. LUIS MOURA? ELE NÃO GANHA NADA COM ISSO, EU FAÇO O QUE ME
FIZERAM, SEMPRE EMPRESTO DOIS DVDS QUE CONSEGUI CÓPIAS, AGORA FAZ A AH, QUEM
QUIZER FICAR CURADA, A ESCOLHA E DE QUEM ACHAR QUE VALE A PENA, EU LEVOU MESES
DE PESQUISAS E ASSISTI O DVD UMAS 3 VEZES... E NÃO GOSTO DE FALAR MUITO SOBRE AH.
ACHO QUE SOMOS LIVRES... QUEM TEM DIREITO SOBRE MEU CORPO E TOMAR MINHAS
DESCISZÕES SOU EU, E VOCE TAMBEM E CLARO... OBRIGADO DR. LUIZ MOURA QUE PAPAI DO
CEU OS PROTEJA DAS INJUSTIÇAS DOS HOMENS GANANCIOSOS... INFELISMENTE VIVEMOS NUM
MUNDO QUE SÓ PENSÃO EM DINHEIRO... AS A JUSTIÇA DOS HOMENS E FALHA MAS A JUSTIÇA
DE DEUS NÃO.... ABRAÇOS A VOCE QUE TEVE A OPORTUNIDADE DE LER ESTE DEPOIMENTO...E
PESSO DESCULPAS POR ERROS DE ESCRITAS, MAS O IMPORTANTE E QUE ESTOU CURADO....
VIU SE FIZER AH. FAÇA COM FÉ QUE DEUS TE AJUDE.....ABRAÇOS VILSON

95
Data: 18/02/2008 18:48
De: olivares
IP: 200.20.24.250
Assunto: Re: Auto hemoterapia - resultados da AH na saúde da minha
família e na minha...

Sim. (respondendo a pergunta: A Ah nos livra de enxaquecas?)


Atesto que minha esposa se livrou d enxaquecas. E também de severa TPM, Plaqueotopenia,
DEPRESSÃO, Síndrome de Pânico, gripes e aftas esporádicas.
Claro que vez por outra tem cólicas menstruais fracas e uma leve TPM, mas nada anormal e
infinitamente mais branda que as que tinha antes da AH. Teve sua menstruação regularizada e
reduzida de 5 para 3 dias e com fluxo menos intenso.
Minha sogra teve o tumor de tireóide (tem hipertiroidismo) reduzido constatado através de
exames de controle. Se livrou e controla, com auxílio de feijão de soja e cápsulas de soja, os
sintomas da menopausa..
Minha mãe de asma gravis e hipertensão.
Eu de inflamação de rompimento do ligamento do joelho esquerdo, gripes, aftas, amidalites e
abscessos na garganta constantes.
A avó de um aluno de minha esposa atestou que está tendo sua psoríase diminuída com a ah e
que conhece uma sua amiga que faz a AH há 15 anos...
Vá em mais antigas ou use o Google deste fórum (enxaqueca auto-hemoterapia)

Médico diz que prescrever


auto-hemoterapia é ato de
humanidade
--- Walter Medeiros

“Qualquer médico no mundo com um mínimo de conhecimento de imunologia,


hematologia, clínica médica e bom senso deva admitir que a auto-hemoterapia
funcione baseada em evidências clínicas (prática aceita pela medicina atual).” A
afirmação é do médico Marcus Mac-Ginity, gaúcho de Porto Alegre, que atua em
clínica e pediatria há mais de 20 anos, morando e trabalhando na cidade baiana de
Rio Real, situada na divisa com Sergipe.

Ele observa que “Como todos os procedimentos, a auto-hemoterapia tem suas


indicações mais precisas ou menos precisas e até as inadequadas.”, mas opina que
“Todos concordam que funciona nos casos selecionados bem indicados de
necessidade de aumento da defesa imunológica do ser humano.”, acrescentando
que “Concordam inclusive os que estão falando contra, exatamente porque sabem
que funciona ou poderá funcionar...”

Segundo o Dr. Marcus Mac-Ginity, “A divergência ocorre quando se expressa a


opinião pública da ideologia de cada um. Nesta hora os "interesses" individuais é
que comandam as palavras a favor ou contra um fato real (a prática da auto-
hemoterapia pela população em geral).”. Lembra que “Há "interesses" financeiros e
pessoais que são contra. Senão a primeira atitude seria realizar trabalhos,
experiências para comprovar... Mas quem é contra não cita trabalhos científicos
para não estimular exatamente a comprovação técnica de uma prática que, na
minha opinião como médico essencialmente clínico, já é baseada em "evidências
clínicas práticas e científicas" muito claras”.

96
Recomenda que vejam os trabalhos científicos já citados sobre o assunto e a
opinião dos pacientes que se beneficiaram. E diz mais: “Com a certeza clínica
científica de que não prejudica o paciente, pois não há efeitos colaterais relatados,
e a garantia de resultados clínicos na prática diária para casos selecionados com
indicação precisa, só nos resta um ato de humanidade: prescrever.”

Explica ainda o médico gaúcho que atua na Bahia: “Sou prático e realista. Se
estiver errado, que me provem o contrário! Por enquanto, faço o que acredito ser o
certo! Tal como o Dr. Moura, faço auto-hemoterapia e divulgo a boa notícia...”.
Finalmente, o Dr. Marcus revela que teve rinite crônica por vários anos, que
desapareceu em poucas semanas de auto-hemoterapia. “Graças a Deus existe a
internet! No que puder ajudar, estou à disposição para diminuir ou sanar o
sofrimento humano...”, conclui o depoimento ao Jornal da Serra da Cantareira em
09.05.2007.

FONTE: http://www.rnsites.com.br/auto-hemoterapia-ba.htm

PROIBIÇÃO DA AUTO-HEMOTERAPIA É VISTA COMO


“EQUÍVOCO” NO CONGRESSO DE ENFERMAGEM
(TRABALHOS CIENTÍFICOS NA ÁREA DA ENFERMAGEM)
Os efeitos da Auto-hemoterapia foram comprovados novamente, desta vez através
de seis trabalhos científicos apresentados no 10º Congresso Brasileiro dos
Conselhos de Enfermagem. As informações estão nos anais do evento - realizado
de 3 a 6 de setembro de 2007 no Rio de Janeiro – que estão sendo disponibilizados
na internet. As pesquisas mostraram que a técnica é eficaz e apresentam
recomendações para que as autoridades regularizem a sua prática no Brasil.
Um dos documentos destaca que “devido a infundadas alegações
médicas de que não existem comprovações científicas para a AHT - malgrado
evidências de sucesso do seu uso em outros países - no Brasil esta prática
encontra-se proibida”, adiantando que considera “esta proibição um verdadeiro
equívoco das autoridades, diante das evidências científicas que temos vivenciado
em nossa prática, sendo também um risco para os usuários, devido a grande
demanda reprimida para a utilização do procedimento no país”.
Os trabalhos receberam os títulos de “Auto-hemoterapia: resultados de
estudos de casos clínicos realizados na UNIPAC-JF”, “Conhecendo a auto-
hemoterapia e comprovando a sua eficácia”, “Estudo da eficácia da auto-
hemoterapia: uma análise fisiopatológica”, “Perspectivas da enfermagem frente a
implantação da SAE na auto-hemoterapia”, “Tratamento da esclerodermia através
de auto-hemoterapia: um estudo de caso clínico”, e “Uso da auto-hemoterapia-ath
como fator coadjuvante no tratamento da psoríase vulgar”.

SIMPLICIDADE

O trabalho “Estudo da eficácia da Autohemoterapia: Uma análise


fisiopatológica” mostra que “A autohemoterapia - AHT vem sendo combatida pelas
autoridades de saúde no Brasil, tornando necessário o desenvolvimento de
pesquisas que demonstrem sua efetividade”, explicando que “Este estudo
qualitativo e descritivo-exploratório tem por objetivo abordar os aspectos
fisiopatológicos dos casos clínicos de clientes participantes da pesquisa sobre
eficácia da AHT, desenvolvida na UNIPAC-JF. Os dados foram coletados de
agosto/06 a junho/07 através da análise de prontuários (fontes primárias) - numa
casuística de 35 pacientes classificados em grupos patológicos - e analisados com
base em referencial bibliográfico específico”.

97
Segundo a pesquisa, “A AHT estimula o sistema fagocitário mononuclear através
da ativação do sistema reticulo endotelial. A partir deste estímulo, o monócito
diferenciado permanece de 1 a 6 dias na circulação de onde passa para os tecidos
se denominando macrófago e combatendo processos inflamatórios, apresentando
antígenos e induzindo ao reparo tecidual. (ABBAS, 2005)”. Diz que “É sabido que
tal mecanismo atua no combate de processos patológicos, aumentando a
vigilância imunológica, revertendo e/ou estabilizando processos crônicos-
inflamatórios e crônico-degenerativos (JUNQUEIRA, 2004). Isto também é valido
para as patologias auto-imunes”.

Resultados parciais da pesquisa demonstram que nos processos auto-imunes, a


AHT estimulou a renovação tecidual de lesões e implementou o combate ao
processo inflamatório gerado. Em processos crônicos degenerativos, os clientes
relataram melhora dos sintomas, o mesmo ocorrendo para aqueles que
apresentavam processos crônico-inflamatórios. Não foram constatados efeitos
adversos ou colaterais a esta terapia, mesmo naqueles que fizeram uso
prolongado da AHT. Concluiu-se que, por sua simplicidade, a AHT se mostrou um
ótimo tratamento complementar, inócuo e de eficácia comprovada.

EFICÁCIA

“Conhecendo a auto-hemoterapia e comprovando a sua eficácia” foi outro trabalho


apresentado, no qual é lembrando que “A auto hemoterapia é uma técnica
bastante antiga. Em 1911 F. Ravaut descreveu seu emprego em diversas doenças
infecciosas, especialmente na febre tifóide e nas dermatoses. É um recurso
terapêutico de baixo custo, simples que se resume em coletar sangue do próprio
paciente e aplicar em seu músculo. Este procedimento estimula o Sistema Retículo
Endotelial, quadruplicando o percentual de monócitos e por conseguinte, de
macrófagos em todo organismo”.

A pesquisa descritivo exploratória de enfoque quanti-qualitativo, tem como


objetivo demonstrar a importância da auto hemoterapia, através da realização do
procedimento e de estudos de casos clínicos em uma amostra de dez pacientes,
dos quais destacaram-se 05 (cinco) casos, em vista de sua relevância. O critério de
inclusão foi terem os pacientes procurado espontaneamente este tratamento,
sendo em seguida incluídos em um protocolo de atendimento específico.

Informa que “Realizou-se o follow-up dos casos e coletaram-se as expectativas e


resultados obtidos com o tratamento através de depoimentos dos próprios
pacientes, com a intenção de divulgar a auto-hemoterapia no meio acadêmico e
cientifico, demonstrando a eficácia do método e evidenciando a importância e
papel do enfermeiro como profissional responsável pela aplicação deste
procedimento”. Em seguida, ressaltam o desaparecimento de verrugas após a 3ª
aplicação; da grande melhora das dermatoses crônicas. O relato de melhora com
relação ao estado de ânimo e ao desaparecimento de dores foi unânime entre os
participantes da pesquisa”.

ESCLERODERMIA

No estudo de caso clínico que recebeu o título de “Tratamento da esclerodermia


através de auto-hemoterapia: um estudo de caso clínico”, com abordagem quanti-
qualitativa, apresentam através de registro fotográfico e acompanhamento clínico
sistematizado, o caso da cliente ADB, 48 anos, branca, do lar, diagnostico de
esclerodermia, portadora de extensas feridas com predominância de tecido
necrótico, envolvendo os membros inferiores dos joelhos para baixo. A
esclerodermia é uma doença do tecido conjuntivo que afeta a pele, e algumas
98
vezes os órgãos internos. É classificada como doença auto-imune devido ao fato
de que o sistema imunológico nestas doenças é ativado para agredir os tecidos do
próprio organismo.

A paciente em questão apresentava a forma sistêmica (esclerose sistêmica), que


afeta os órgãos e sistemas internos do organismo. Na esclerose sistêmica, o
sistema imunológico costuma causar dano a duas áreas principais: os vasos
sangüíneos de pequeno calibre e as células produtoras de colágeno localizadas na
pele e em todo o organismo. É o componente colágeno da doença o responsável
pelo espessamento da pele.

Segundo o documento, “Até o momento não há cura para a esclerodermia, apenas


tratamento e minimização dos sintomas e complicações decorrentes. Submetida à
auto hemoterapia durante 3 meses e limpeza das feridas com solução isotônica de
cloreto de magnésio a 10%, a cliente apresentou melhora acentuada do quadro
clínico, com granulação de 70% da área afetada, resultados estes comprovados
através de registro fotográfico e documentação específica”.

Acrescenta que “A autohemoterapia visa a autoestimulação do sistema


imunológico através da retirada de determinado volume de sangue venoso do
paciente e aplicação deste mesmo volume por via IM, dividindo-se o volume em 2
ou mais partes, técnica simples que estimula o aumento dos macrófagos pela
medula óssea, indicada especialmente em doenças auto imunes. A taxa normal de
macrófagos no sangue sobe de 5 para 22%, complementando a ação da
antibioticoterapia que paralisa a reprodução de microorganismos, enquanto o
sistema imunológico ativado, vence a infecção.

PSORÍASE

Quanto ao trabalho “Uso da auto-hemoterapia-AHT como fator coadjuvante no


tratamento da psoriase vulgar”, constitui-se de um estudo descritivo com
abordagem quanti qualitativa realizado através de registros de prontuário (fontes
primária) e registros fotográficos de lesões, relatando o caso clinico da cliente
MGSS, 59 anos, negra, do lar, com diagnóstico de psoriase vulgar ativa há 30 anos,
referindo não ter neste período apresentado melhoras significativas do quadro,
embora tenha experimentado inúmeros tratamentos.

A cliente iniciou a terapia com múltiplas lesões características da doença,


disseminadas por todo o corpo, com predominância nas nádegas e nos membros
inferiores e superiores, acompanhada de sintomatologia intensa, como prurido,
irritação e estado emocional instável. A psoríase vulgar é uma dermatose crônica,
inflamatória, não contagiosa, multigênica, caracterizada por placas e pápulas
descamativas, bem delimitadas de tamanhos variados. É classificada como doença
auto-imune, onde as lesões iniciais estão associadas a infiltrados dérmicos
perivasculares de linfócitos e fagócitos mononucleares, onde os neutrófilos podem
aparecer no interior da epiderme criando microabcessos.

Submetida à auto-hemoterapia, MGSS foi tratada com 20 aplicações de 10 ml de


sangue, apresentou melhora significativa do quadro sintomático, com redução do
prurido que era intenso, remissão total de algumas lesões e parcial de outras,
conforme pode ser verificado através de registros fotográficos. Paralelamente
observou-se redução da pressão arterial da paciente como resultado inesperado
da AHT. Este estudo de caso pretende demonstrar a efetividade da AHT em lesões
da pele, contribuir para validar a AHT como tratamento complementar,
considerando a necessidade atual de pesquisas que comprovem a efetividade
deste processo.
99
PROTOCOLO

O trabalho “Autohemoterapia: resultados de estudos de casos clínicos realizados


na UNIPAC-JF”, por sua vez, trata de uma pesquisa descritivo-exploratória com
abordagem quanti-qualitativa do tipo estudo de caso, que através da análise de
fontes primárias (prontuários) e secundárias (depoimentos dos pacientes),
acompanha e relata o processo de pacientes submetidos ao tratamento pela auto
hemoterapia. Teve acompanhamento através de anamnese, exames
complementares, imagens fotográficas e relatos audio-visuais.

O tratamento seguiu um protocolo de enfermagem para aplicação de auto-


hemoterapia, dentro das normas de biossegurança, tendo supervisão médica e de
enfermagem direta. A pesquisa foi realizada de acordo com a Resolução CNS
196/96 e não houve ônus para os participantes.

Resultados parciais da pesquisa, agosto/06 a maio/07 - Prescrição médica: 12


seções de auto-hemoterapia com aplicações semanais de 10 ml - Casuística: 35
pacientes de 18 a 77 anos tendo sido analisadas as dores e as doenças
autoimunes. 22 pacientes (63%) referiram redução da intensidade dos sintomas,
11 pacientes = (31,3%), referiram remissão total dos sintomas - 02 pacientes
(5,7%), não apresentaram alteração dos sintomas.

Não foi registrado e não houve queixas quanto a efeitos colaterais ao tratamento e
efeitos adversos das aplicações por nenhum dos pacientes, ou seja 0%. Com este
estudo,consideramos que a autohemoterapia, por sua simplicidade constituiu um
ótimo tratamento complementar, demonstrando sua inocuidade e comprovando
sua eficácia.

PERSPECTIVAS

A auto-hemoterapia foi utilizada também no trabalho “Perspectivas da


enfermagem frente a implantação da sae na auto-hemoterapia”, onde está escrito
que “Um crescente uso de terapias naturais e complementares no Brasil tem sido
observado na última década, referendado pelo Ministério da Saúde, que no sentido
de assegurar aos usuários do SUS o direito de realizarem as terapias com
segurança, propôs a implementação de política de adoção de terapias não
convencionais na rede básica de saúde”. Explica que “De acordo com a resolução
197/97 do COFEN, essas terapias são especialidade do profissional de enfermagem
quando qualificado”.
Há um ano, a Faculdade de Enfermagem da UNIPAC-JF realizava pesquisas sobre
auto-hemoterapia AHT, para referendar a técnica, que nessa experiência tem
comprovado sua eficácia e inocuidade, desde que efetuada por profissional de
enfermagem qualificado. Defendem que “Na AHT, o enfermeiro realiza punção
venosa periférica e injeção intramuscular, procedimentos que inequivocamente,
são ATOS DE ENFERMAGEM e não de outros profissionais, devendo ser regidos
pelos órgãos de enfermagem competentes”, asseverando que “Entretanto, devido
a infundadas alegações médicas de que não existem comprovações científicas
para a AHT - malgrado evidências de sucesso do seu uso em outros países - no
Brasil esta prática encontra-se proibida”.

DEMANDA REPRIMIDA

“Consideramos esta proibição um verdadeiro equívoco das autoridades, diante das


evidências científicas que temos vivenciado em nossa prática, sendo também um
risco para os usuários, devido a grande demanda reprimida para a utilização do
100
procedimento no país” – acrescenta. E diz mais: “Preocupados com os fatos,
relatamos neste estudo nossa experiência ao evidenciarmos que a prática bem
feita não resulta em efeitos adversos, visto termos uma casuística de 35 pacientes,
dentre os quais, alguns realizaram mais de 20 aplicações sem que tenham
apresentado qualquer problema sistêmico ou local”.
Concluindo, revela que “Neste estudo demonstramos a implantação da SAE e do
protocolo de AHT no âmbito da pesquisa científica universitária, ressaltando a
necessidade da supervisão direta da AHT pelo enfermeiro, como forma de
incentivo às autoridades no reconhecimento da prática no Brasil”.

AUTORES

Os trabalhos acima citados foram realizados pelos profissionais que listamos a


seguir: - Autohemoterapia: resultados de estudos de casos clínicos realizados na
UNIPAC-JF - Relator(A): TELMA GEOVANINI. 1º Autor(A): Manoel Mozart Correa
Norberto. CONHECENDO A AUTOHEMOTERAPIA E COMPROVANDO A SUA EFICÁCIA
-Relator(A): MARIA CLARA SALOMAO E SILVA. 1º Autor(A): TELMA GEOVANINI.
Estudo Da Eficácia Da Autohemoterapia: Uma Análise Fisiopatológica - Relator(A):
Jonatas Lima De Bem. 1º Autor(A): Telma Geovanini. PERSPECTIVAS DA
ENFERMAGEM FRENTE A IMPLANTAÇÃO DA SAE NA AUTOHEMOTERAPIA -
Relator(A): JEYVERSON DA SILVA FERREIRA. 1º Autor(A): Telma Geovanini.
TRATAMENTO DA ESCLERODERMIA ATRAVÉS DE AUTOHEMOTERAPIA: UM ESTUDO
DE CASO CLÍNICO - Relator(a): TELMAGEOVANINI. 1º Autor(a): TELMA GEOVANINI,
2º Autor(a): Manoel Mozart Correa Norberto, 3º Autor(a): Marilene Pires Antonio.
USO DA AUTOHEMOTERAPIA-ATH COMO FATOR COADJUVANTE NO TRATAMENTO
DA PSORIASE VULGAR. Relator(a): TALITA DE SOUZA MATOS. 1º Autor(a): Telma
Geovanini, 2º Autor(a): Loren Trevizani dos Santos, 3º Autor(a): Fernanda Ávila da
Costa Pereira, 4º Autor(a): Cristiane Paiva de Oliveira.

FONTE: http://www.rnsites.com.br/auto-hemoterapia-enf.htm

MÉDICO MINEIRO:
"AUTO-HEMOTERAPIA SERIA REDENÇÃO DA
SAÚDE "
O médico mineiro Ronaldo João, que exerce a profissão há 32 anos e atende no
município mineiro de Sete Lagoas, Minas Gerais, afirma que o assunto auto-
hemoterapia causa polêmica porque “parece que a ANVISA e as instituições que
congregam médicos e para-médicos se fazem de cegos e surdos para não verem e
ouvirem o que é evidente, pois quem sabe de seus males é o paciente e são
centenas de milhares que nesses 105 (cento e cinco) anos de existência do
tratamento relatam melhoras e curas.”. O médico acrescenta que “Isto nos
entristece, porque esse tratamento, apoiado por estas entidades seria a redenção
da saúde pública nacional tão combalida nos dias de hoje.

Dr. Ronaldo João lembra que a mesma polêmica mostrada hoje frente à auto-
hemorterapia, em passado recente postou-se contra a Acupuntura e a
Homeopatia, agora aceitos pelo SUS. A polêmica vigora, portanto, porque o
tratamento não é aceito pela ANVISA e pelas instituições que congregam médicos
e para-médicos. Indagado sobre comprovação científica de benefícios, ele informa
que a auto-hemoterapia é um tratamento originário da França, praticado há mais
de 100 (cem) anos e sua efetividade é comprovada através de alguns trabalhos
nacionais, como “Imunoterapia – Dr Ricardo Veronesi”; “Autohemotransfusão – Dr
Jessé Teixeira”, “Auto-hemoterapia – Dr. Luiz Moura; Prof. Dr João de Felipe Júnior;
Dra Berenice Wilke” e centenas de trabalhos estrangeiros, como pode ser
verificado na extensa revisão feita por S. H. SHAKMAN, em seu trabalho –
101
“AUTOHEMOTHERAPY REFERENCE MANUAL & HISTORICAL REVIEW”, acessando o
site http://www.instituteofscience.com/.

A respeito dos alegados riscos desta prática, Dr. Ronaldo assevera que “É um
tratamento isento de riscos”, opinando ainda que “deve ser feito por pessoas
conhecedoras da técnica de aplicações parenterais e pode, em alguns casos,
parecerem apenas hematomas que cedem naturalmente. Sobre o aumento do
número de adeptos, diz que ocorre diariamente “porque eles vêem e escutam
pessoas e parentes se beneficiando de um tratamento simples, barato e eficaz.
Vêem pessoas antes imobilizadas por um mal que há longo tempo vem se tratando
sem lograr resultados positivos, retomarem as suas atividades normais.”

O médico Ronaldo João aconselha à população “se inteirar do assunto buscando,


tanto pela Internet como por pessoas que já estão em tratamento; procurar tirar
dúvidas com médicos realmente comprometidos com a saúde pública (e não com
as multinacionais dos remédios) e se precisar, aceitar o tratamento.”. Por outro
lado, indagado sobre qual deve ser o comportamento de um profissional diante
desta situação, sugeriu que “o profissional da área médica deve se comportar de
acordo com suas convicções e seus conhecimentos científicos: aceitar ou não,
aprovar ou não, mas antes de tudo, ser honesto com as informações a serem
dadas a quem procurar.”. Afirma que é “estudioso do assunto que conheço há 40
anos, mas não faço aplicação nos pacientes.”, e adianta: “Estou aberto para
esclarecer dúvidas e orientar aos que me procuram.”

Perguntado se “conhece casos de pessoas que tiveram prejuízos ou benefícios com


esta técnica?, ele é taxativo: “Prejuízos eu desconheço, mas benefícios eu os
comprovo diariamente.”. Sobre a definição de auto-hemoterapia, diz que “é o
nome que se dá à técnica de aplicar em alguém o seu próprio sangue. Digo em
“alguém” porque pode ser usada também em pacientes sãos que desejam se
prevenir contra possíveis doenças.”. Lembra que “o sangue extraído da veia de um
dos membros superiores é aplicado por via intramuscular no músculo deltóide ou
no músculo glúteo maior.”. E esclarece que “este tratamento é complementar, faz
parte da medicina alternativa e não substitui a medicina hipocrática.”. Conclui,
entratanto, que “as duas, se aliadas, resolvem quase todos os problemas
apresentados pela saúde pública.

A entrevista foi veiculada no site “Mensagens Ocultas” e pode ser vista no link
http://www.geocities.com/kurtdennis/ .

FONTE: http://www.rnsites.com.br/auto-hemoterapia-ronaldo.htm

MASTOLOGISTA SUGERE ESTÍMULO A PESQUISAS


O médico mastologista Eliel Souza, de Natal-RN falou sobre a auto-hemoterapia,
afirmando que “Seria providencial estimular pesquisas nas universidades públicas
para definições embasadas na ciência e nas evidências com a criação de
protocolos e normatização das prescrições, evitando assim que a terapêutica caia
no descrédito”.

A opinião foi postada em comentário ao artigo “A notícia que ninguém publicou”,


no Observatório da Imprensa. O link para a mensagem é
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=466FDS006.

Dr. Eliel opinou que “Esta campanha é fundamental”, observando que


“Obviamente que ela contraria inúmeros interesses (principalmente aqueles da
poderosa indústria farmacêutica)”. Segundo ele, aquela poderosa indústria

102
“inclusive pode estar influenciando decisões em setores que deveriam ser
“blindados” a tais ingerências.”

MÉDICO PAULISTA TAMBÉM RECOMENDA AHT

O médico paulista Gilberto Lopes da Silva Júnior anunciou em artigo no Diárioweb,


de São José do Rio Preto, que não pode deixar de recomendar que as pessoas
experimentem a auto-hemoterapia. Ele reconsiderou resposta dada anterior,
quando foi questionado recentemente sobre o valor da técnica e mostrou-se
totalmente descrente. Agora ele afirma que “pesquisando melhor e tendo
conhecimento que esse procedimento foi idealizado e testado em animais pelo
Professor Jesse Teixeira, não posso deixar de reconsiderar e recomendar”.

Lembra que “o procedimento é custo zero, não apresenta contra indicações ou


complicações importantes e tem se revelado valioso auxiliar terapêutico. Os
resultados dessa terapia passaram a incomodar e muito os poderosos “picaretas”
do mercantilismo assistencial, os quais se organizaram e rapidamente proibiram a
Auto-Hemoterapia.”. Dr. Gilberto considera que a proibição “Foi uma violência
arbitraria que desrespeitou o médico e o paciente. Pela abrangência que envolveu
todos os órgãos controladores da Medicina, Farmácia e Enfermagem e pela rapidez
com que a medida foi implantada, ficou claramente demonstrado que o médico de
hoje está engessado, mentalmente castrado, a Medicina transformada em
zootécnica e o paciente em fonte de lucro e nada mais.”

Informa que a “Auto-Hemoterapia se mostrou valiosa na prevenção de infecções


de suas operações, quando ainda não havia antibióticos. Procedimento muito
simples. Retira-se 5 a 10 ml de sangue venoso, o qual é imediatamente injetado no
músculo. O sangue injetado no músculo, agiria como antígeno e estimularia a
gênese de anticorpos contra infecções, células cancerosas, processos alérgicos e
principalmente doenças auto-imunes”. Segundo ele, “Naquela época, 1940, havia
uma “epidemia” de Auto-Hemoterapia. Aqui na Santa Helena o enfermeiro
Florêncio, que gostava de chegar muito cedo no Hospital, tinha uma verdadeira
clinica de Auto-Hemoterapia. Com o advento dos antibióticos e das vacinas, a
Auto-Hemoterapia caiu em desuso. Mas como tudo em medicina é moda, a moda
veio, a moda foi e agora esta voltando.”- conclui

FONTE: http://www.rnsites.com.br/auto-hemoterapia-mastologista.htm

TÉCNICA DE APLICAÇÃO DA
AUTO-HEMOTERAPIA
SOBRE COMO FAZER A AH, PARA AQUELES QUE SE DECIDIREM
A PRATICÁ-LA SEM ACOMPANHAMENTO PROFISSIONAL...
(RECOMENDAMOS QUE CONTRATE UM ENFERMEIRO
COMPETENTE, APÓS CONSULTA COM MÉDICO CONHECEDOR DA
TÉCNICA PARA FAZER A AH).

103
Atenção:
• Não pretendemos com esta informação substituir o atendimento
feito por enfermeiros capacitados, mas sim, que as pessoas que
estejam utilizando a técnica em si e em seus familiares tenham
segurança e saibam o que estão fazendo, o procedimento apesar de
simples requer cuidados e atenção!

• As informações aqui contidas não encerram ou são palavras finais,


se você tiver alguma informação que considere importante
acrescentar sinta-se a vontade, sempre citando a fonte de sua
informação. Envie email para : edusantana511-
autohemo@yahoo.com.br

Dados Bibliográficos desta pesquisa:

• Esta informação foi feita com bases na pesquisa na


internet e no:
Livro n°1 Área 1: “ Fundamentando o exercício profissional do
auxiliar de enfermagem”. págs 267 à 276 – 306/307 - 2ª edição –
da série ‘Auxiliar de enfermagem’ Editado e publicado pela:
Universidade Federal de Santa Catarina / Departamento de
Enfermagem / Departamento de Saúde Pública
SEMPRE LAVE BEM AS MÃOS ANTES E APÓS O PROCEDIMENTO E USE
MATERIAL DESCARTÁVEL NOVO.

PUNÇÃO VIA ENDOVENOSA


É a introdução de uma agulha no interior de uma veia para retirar sangue ou aplicação de
medicamentos.

Para punções endovenosas normalmente se utiliza as veias superficiais dos membros


superiores (braços e mãos), sendo que outras veias também podem ser usadas, como: a
jugular externa (pescoço) e veias cefálicas.

Para escolher o local de punção devem-se observar os seguintes aspectos:

1. Acessibilidade
2. Mobilidade reduzida
3. Localização sobre base menos dura
4. Ausência de nervos importantes no local
5. Fácil estancamento de sangue
Em geral são utilizadas as veias da fossa antecubital (cotovelo), as do dorso da mão e
antebraço e as da perna é pé. Nas lactentes também são utilizadas as veias do couro
cabeludo.

Quando as veias se apresentem pouco visíveis, pode-se:

• Colocar compressas quentes ou bolsas de água quente no local;


• Fazer massagem tipo deslizamento com pressão partindo do punho;
• Percussão, através de leves tapinhas sobre o local;
• Deixar o braço pendurado antes de garroteá-lo.
• Solicitar que a pessoa tome mais água que o normal pelo menos um dia antes, para
que haja uma possível hidratação que auxilie na vaso dilatação da veia

• Passar um algodão embebido em álcool também ajuda na vaso dilatação. (só usar
álcool em pessoas não diabéticas)

104
Para realizar a punção endovenosa você precisa do seguinte material:
• Seringas 3, 5, 10, ou 20ml, dependendo da quantidade de sangue a ser retirada;
• Agulha para punção: 25x6, 25x7 ou 25x8, ou escalpe, butterfly, para pessoas com
veias menos calibrosas, geralmente em pessoas idosas ou crianças, tendem a ter as
veias “fantasmas e bailarinas” e por isso sofrem mais com a punção;
• Algodão e álcool acima de 70° (pessoas com diabetes usar somente o algodão, sem
álcool, sempre peça para pessoa lavar bem o local antes de puncionar a veia);
• Garrote;
• Luvas esterilizadas descartáveis;
• É aconselhável ainda, ter toalha de papel para forrar o local onde o braço estiver
apoiado.

PROCEDIMENTO PARA PUNCIONAR UMA VEIA.


Sempre tranqüilize a pessoa antes do procedimento, escolha um local adequado, com boa
iluminação e ventilação, e confortável para a pessoa, peça para que faça uma respiração
profunda e solte o ar calmamente e lentamente, e, enquanto a pessoa solta o ar,
introduza a agulha na veia, observando os seguintes passos:

• A) Coloque o garrote um pouco acima do local escolhido para punção, peça para a
pessoa fechar a mão, e faça a anti-sepsia de baixo para cima no braço do paciente
e, se não estiver usando luvas esterilizadas, faça na ponta dos dedos que você usar
para fazer a palpação;

• B) Estique a pele, mantendo a veia fixa com o polegar, introduza a agulha com o
bisel virado para cima num ângulo de 5° e 1 cm antes do local onde a veia deverá
ser alcançada, segure a seringa com firmeza, e tenha cuidado para não ultrapassar
a veia;

• C) Faça a aspiração, a presença de sangue na seringa prova que a agulha está na


veia, Não é necessário introduzir toda a agulha dentro da veia.

• D) Aspire o sangue lentamente, a tendência é que o sangue venha sozinho para


dentro da agulha após a aspiração inicial, apenas auxilie, aspirando suavemente
para dar espaço dentro da seringa para o sangue, e quando notar que o sangue
pára de entrar na agulha;

• E) Como este caso é de coleta de sangue, mantenha o membro garroteado


enquanto estiver tirando o sangue. Quando completar a metade da quantidade a
ser retirada peça para pessoa abrir a mão, e ao completar a quantidade de sangue
a ser retirada, retire o garrote, antes de retirar a agulha da veia;

• F) A agulha deve ser retirada com movimento único, porém suave, e o local
comprimido com algodão embebido em álcool ou não, para fazer hemostasia (parar
o sangue) ;

• G) Não flexione (dobre) o braço da pessoa, pois facilita a formação de hematoma no


local;

• H) Só usar material em bom estado: seringa bem adaptada, agulha de calibre


adequado, material esterilizado do início ao fim do procedimento;

• I) A presença de hematoma, dor, hiperemia (vermelhidão), edema indicam


complicação no local da punção. Retire a agulha e puncione novamente em outro
local, efetue a troca da agulha para facilitar a penetração da agulha sob a pele;

• J) Faça as punções sempre da extremidade distal (mais distante) para a proximal


(mais próxima), ou seja, nos membros superiores (braços), procure sempre pela
mão e antebraço (prega/dobra do cotovelo);

• L) Tenha firmeza nas mãos, e cuidado para não permitir entrar ar dentro da veia;

Punção via endovenosa e aplicação intramuscular na AUTOHEMOTERAPIA.

105
Após retirar o sangue observe se há presença de ar na seringa, se houver, puxe o embolo
da seringa para baixo, para que entre mais ar e desapareçam as bolhas de ar, após,
empurre o embolo lentamente até o sangue atingir a agulha, o ar deve então ter saído
todo da seringa, só após efetue a troca de agulha (opcional) e a aplicação.

Procure um enfermeiro ou técnico de enfermagem para efetuar o procedimento, tenha seu


acompanhamento para lhe ensinar a fazer corretamente, com segurança e observando
sempre a higiene do local. Algumas pessoas têm o controle emocional que as permite
fazer o procedimento sem problemas, enquanto você não tenha segurança em si mesmo
não faça isso sozinho.

Procure um local adequado, confortável para o paciente e o aplicador, com boa iluminação
e boa ventilação.

APLICAÇÕES VIA INTRAMUSCULAR (IM)

A via intramuscular (IM) é a introdução de medicamentos no tecido muscular.


No caso da auto-hemoterapia, é a introdução do seu próprio sangue, no tecido muscular.
A seguir dicas para efetuar com segurança este procedimento:
Escolha do local para aplicação:
Para escolher o local da aplicação, tenha em consideração as seguintes aspectos:
• A espessura do tecido adiposo: gordo ou magro;
• Idade;
• Musculatura suficientemente grande para absorver a quantidade aplicada;
• Proximidade de nervos ou vasos sanguíneos;
• Evitar locais com diminuição ou ausência de sensibilidade, como por exemplo:
membros com paralisia;
• Atividade da pessoa;
• Condições da pele, livre de sinais de inflamação, parestesias e cicatrizes;
E ONDE APLICAR, APÓS CONSIDERAR OS ASPECTOS ACIMA?

APESAR DAS CONTROVÉRSIAS, A ORDEM DE PREFERÊNCIA NO LOCAL DE APLICAÇÃO


DEVE SER A QUE SEGUE:

• 1 – Região Ventro-Glútea (VG) ou Hochsteter;


• 2 – Região da face ântero lateral da coxa (FALC) – músculo vasto
lateral (terço médio), contra indicada para menores de 28 dias e
indicada especialmete pra lactentes e crianças até 10 anos;
• 3 – Região Dorso-Glútea (DG) – músculo grande glúteo (quadrante
superior externo), contra indicada para menores de 2 anos, maiores
de 60 e pessoas excessivamente magras;
• 4 – Região Deltoidiana (D) – músculo deltóide, contra indicada para
menores de 10 anos e adultos com pequeno desenvolvimento
muscular.
Antes de descrever cada um dos locais de aplicação, veremos PONTOS IMPORTANTES a
considerar quando da aplicação via IM
• A) A via IM pode receber, excepcionalmente, um volume máximo de 10 ml.
Normalmente, o volume varia de 2 a 5 ml;
• B) O bisel (ponta da agulha) deve ser longo para facilitar a penetração da
agulha e a profundidade no músculo que vai receber, evitando assim que a
pessoa sinta dor no local;
• C) Faça a anti-sepsia, sempre na mesma direção, de uma área aproximada
de 7cm de diâmetro;
• D) Aplique a injeção IM distendendo a pele com os dedos indicador e
polegar e depois, segure com firmeza o músculo;
• E) Introduza a agulha com rapidez e firmeza, com o bisel virado para um
dos lados, que é a maneira correta acompanhando o músculo, o bisel
nunca deve estar virado para cima ou para baixo;
• F) Utilize o ângulo reto (90°), ou seja, perpendicular à pele, para o
músculo deltóide(D) e região dorso-glútea(DG);

106
• G) Para a região ventro-glútea(VG) (local de Hochstetter) utilize a
angulação da agulha dirigida ligeiramente à crista ilíaca;
• H) Para a face ântero-lateral da coxa, utilize a angulação da agulha de 45°
com o eixo longitudinal horizontal, em direção podálica;
• I) Depois de introduzir a agulha, solte o músculo;
• J) Injete lenta e firmemente;
• L) Retire a agulha num movimento único, rápido e firme;
• M) Comprima o local, sem massagear, com um algodão por alguns
segundos para fazer a hemostasia (parar o sangramento);
• N) Faça rodízio dos locais de aplicação de injeção IM;
• O) Sempre aplicar o sangue profundamente no músculo e em locais de
grande massa muscular;
ORDEM DE PREFERÊNCIA PARA O LOCAL DE APLICAÇÃO (IM)

• 3 – Região Dorso-Glútea (DG) ou nádegas

É o terceiro local indicado, por ordem de prioridade, e um dos mais utilizados em função
da extensão da região dorso glúteo.

– músculo grande glúteo (quadrante superior externo), contra indicada para menores de 2
anos, maiores de 60 e pessoas excessivamente magras;

Os músculos da região dorso glúteo máximo, médio, mínimo, são utilizados nos
movimentos dos membros inferiores, como andar, ficar em pé, pular, sentar. Devido a
espessura do tecido subcutâneo (camada de gordura) que pode variar de 1 a 9 cm,
dificultando o acesso à grande massa muscular e a grande vascularização e inervação
desta região, é que sua utilização deve ser restrita e cautelosa. A lesão do nervo-ciático é
a conseqüência mais comum, podendo causar dor, neurite (inflamação do nervo) e até
deformidades paralíticas.

Por isso você deve estar atento para a delimitação correta do local desta aplicação, sendo
que a mais segura é a que utiliza fronteiras anatômicas bem definidas, como espinha
ilíaca póstero-superior e grande trocanter, sendo que você deve traçar uma linha que
parte da espinha ilíaca póstero-superior e finalizar no grande trocanter do fêmur.

Para delimitar a área na Região Dorso-Glútea (DG) ou nádegas:

• A) A angulação da agulha deve ser perpendicular (90°) à superfície que a pessoa


esta deitada (se estiver em decúbito ventral);

• B) A agulha deve ser longa para ultrapassar a tela subcutânea;

• C) Observar o local, buscando identificar a presença de dor, edema, abscesso,


lesões dérmicas (de pele), nódulos;

• D) É contra indicada para crianças menores de 2 anos e adultos com mais de 60


anos;

• E) É contra indicado aplicar na pessoa em posição de pé;

• F) Quando a pessoa estiver em decúbito ventral (deitada), posicionar os braços ao


longo do corpo, com os pés virados para dentro, para relaxar os músculos glúteos;

• G) O volume máximo a ser injetado é de 4ml

Veja a figura para compreender melhor a localização da área de aplicação na Região


Dorso-Glútea (DG) ou nádegas:

107

• 4 – Região Deltoidiana (D)

É o quarto local em ordem de aplicação e uma das mais utilizadas, porém traz várias
desvantagens , também pode ocasionar complicações.

Músculo deltóide, é aplicação no braço, contra indicada para menores de 10 anos e


adultos com pequeno desenvolvimento muscular, é um músculo pequeno, por isso não se
deve injetar mais do que 2 ml, evitando-se também substâncias irritantes. É uma região
muito vascularizada, correndo-se o perigo de atingir um vaso causando hematomas
(roxo), outra lesão que pode ocorrer com a aplicação inadequada é a lesão do nervo
radial, que pode vir a causar paralisia do braço e antebraço.

Para delimitar a área na Região Deltoidiana (D)

• A) Você deve medir de 3 a 5 cm (+ 4 dedos) abaixo do acrômio (ombro) e de 3 a 5


cm acima da margem inferior do deltóide, sendo a agulha introduzida no centro do
músculo.

• B) A pessoa deve estar sentada ou deitada, com o antebraço flexionado (dobrado)


sobre o outro braço;

• C) A angulação da agulha deve ser perpendicular (90°) à pele;

• D) Antes da introdução da agulha na injeção intramuscular (IM), estica-se a pele


para facilitar a penetração da agulha;

108
Veja a figura para compreender melhor a localização da área de aplicação na Região
Deltoidiana (D)

Dúvidas Freqüentes:

QUANTO AO DESCARTE DO MATERIAL:

• O descarte de material deve ser feito com cuidado e segurança, evitando acidentes
com as agulhas;

• O ideal é encaminhar para o posto de saúde, uma farmácia, no caso de recusa em


receber o material leve ao incinerador de resíduos hospitalares de sua cidade, ou ao
hospital;

• Outra solução é utilizar uma garrafa PET para descartar as agulhas até o momento
de levar ao incinerador de resíduos hospitalares; Escolha uma garrafa escura e se
possível forre fazendo um canudo de papel, colocando as agulhas sempre dentro do
canudo (pode não ser agradável observar as agulhas dentro da garrafa). O algodão
com sangue também pode ser colocado na garrafa Pet.

• Cuidado ao reencapar agulhas, todo cuidado para evitar acidentes com as agulhas
é essencial, evite colocar em lixo comum, para não contaminar e machucar as
pessoas que fazem o recolhimento de lixo e talvez aquelas que possam estar à cata
de lixo nas ruas e lixões das cidades.

• Quanto às seringas, podem ser descartadas no lixo comum, para isso recoloque
dentro da embalagem e ao retirar as luvas das mãos, deixe a seringa dentro das
luvas.

• OU COMPRE UMA CAIXA ADEQUADA PARA O DESCARTE. Podem ser encontradas em


locais que vendem material hospitalar. E após completar entregue no hospital para
ser incinerado junto ao lixo hospitalar.

E se ...
A pessoa desmaiar?
Isso pode ocorrer por diversos fatores, geralmente
periféricos, que são os fatores emocionais (medo de
agulha, de ver sangue, de seringa, nervosismo...)
Pode desencadear vários sinais e sintomas como: palidez, suor, pele fria,
taquicardia, desmaio.

Quem faz a aplicação deve sempre ficar atento e ao verificar que a pessoa está
com um destes sintomas, imediatamente lhe preste o seguinte atendimento:

Primeiros socorros na situação de desmaios:

No caso de pré desmaio:


109
a)Ventile o ambiente e afrouxe as roupas que possam estar apertadas;

b) Coloque a pessoa sentada, afaste as pernas, deixe os braços caídos soltos


para a frente;

c) Coloque-se na frente da pessoa e abaixe a cabeça dela entre suas próprias


pernas;

d) Pressione a cabeça da pessoa para baixo ao mesmo tempo em que solicita


que ela force para cima;

e) Quando a pessoa forçar a cabeça para cima tire a pressão, a faça levantar a
cabeça e respirar;

f) Repita se for necessário;

No caso de desmaio:

1. Ventile o ambiente e afrouxe as roupas;


2. Deite a pessoa, se estiver de pé.
3. Observe a coloração do rosto: se estiver vermelho coloque a cabeça em
posição mais alta que o corpo; se estiver pálido eleve as pernas, ou seja,
coloque travesseiros para que os pés fiquem acima da cabeça, para
facilitar o retorno da circulação;

4. Não tente acordar a pessoa, não jogue água fria, nem tente colocá-la de
pé; A tendência, após o proceder acima é a pessoa voltar a si sozinha em
alguns minutos.

5. Acompanhe a pessoa, e verifique a pulsação.


Em qualquer situação peça para que a pessoa respire profundamente e solte o ar
soprando lentamente.

Outro procedimento, no caso de pré desmaio e desmaio, é dar pancadinhas com a ponta
do dedo entre as narinas e o osso do lábio superior.

SEMPRE LAVE BEM AS MÃOS ANTES E APÓS O PROCEDIMENTO


Atenção:
• Não pretendemos com esta informação substituir o atendimento feito por
enfermeiros capacitados, mas sim, que as pessoas que estejam utilizando
a técnica em si e em seus familiares tenham segurança e saibam o que
estão fazendo, o procedimento apesar de simples requer cuidados e
atenção!

• As informações aqui contidas não encerram ou são palavras finais, se você


tiver alguma informação que considere importante acrescentar sinta-se a
vontade, sempre citando a fonte de sua informação. Envie email para :
edusantana511-autohemo@yahoo.com.br

• FONTE:http://docs.google.com/View?
docid=dgmpc7nr_11g7rqfn

É possível atestar a veracidade das informações aqui


contidas com um médico ou enfermeiro, caso tenha
dúvida sobre as técnicas acima transcritas. Deve-se
dar preferência a um profissional capacitado para
110
receitar, proceder ou ensinar a fazer a AH – Auto-
hemoterapia, caso opte por praticá-la.
(recomendamos que contrate um enfermeiro
competente, após consulta com médico conhecedor da
técnica para fazer a AH)
(DIVERSOS ENDEREÇOS –LINKS, DE INTERNET SOBRE A
AH)
http://paginas.terra.com.br/saude/Autohemoterap
ia/
(*) Um artigo científico é o resultado de um trabalho de pesquisa, publicado numa revista científica da área. O
trabalho deverá obedecer a regras de formatação, e sua constituição é padronizada: nome, objetivo, palavras
chaves, introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia (de acordo com a norma ABNT).

Ronaldo e Maxi farão tratamento inédito para


tratar lesão
Jornal O Dia (RJ) de 8/9/2007
Rio – O atacante Ronaldo, do Milan e o argentino Maxi Biancucchi do Clube de
Regatas do Flamengo serão submetidos a um tratamento chamado terapia gênica,
neste domingo, ás 15 :30 hs, no Hospital Pasteur, no Méier. Ambos estão com
estiramento muscular.
O método, inédito na área de trauma-ortopedia, chama-se Fator de
Crescimento Plaquetário para regeneração de tecidos. O médico José Luiz
Runco, chefe do Departamento de Ortopedia do Pasteur e ortopedista da
Seleção Brasileira de Futebol e do Clube de Regatas Flamengo,
esclareceu que a terapia utiliza substâncias produzidas pelo próprio
corpo para serem injetadas nas lesões e estimular o crescimento e a
cicatrização de tecidos, tais como: cartilagem, ligamentos, tendões ou
músculos.
“A utilização da terapia por Fator de Crescimento reduz em até 70% o
tempo de recuperação de uma lesão. No caso de um atleta, por exemplo,
que precisa retomar suas atividades rapidamente, isso representa um
enorme avanço. Além disso, não há necessidade de cirurgia,
conseqüentemente, não há riscos de infecção ou transtornos com pós-
operatório”, explica Runco.
Ronaldo desembarcou no Aeroporto Tom Jobim nesta sexta e seguiu
direto para a análise de Runco. Ele veio a cidade para intensificar o
tratamento da lesão que o mantém afastado dos gramados desde maio.
Ronaldo também será acompanhado pelo fisioterapeuta Bruno Mazziotti,
que acompanhou a consulta com Runco.

Fonte jornal O dia do dia 08/09/07:


http: www.odia.com.br
GLOBOESPORTE.COM
Ronaldo foi examinado por José Luis Runco
Vamos aplicar uma técnica chamada Fator de Crescimento para acelerar a
recuperação. É uma terapia genética. O ideal é que ele fique pelo menos uma
semana no Rio – diz Runco, em entrevista ao jornal “O Globo”.

111
Ronaldo veio ao Brasil para ouvir a opinião de Runco sobre sua lesão, pois não
confiou no diagnóstico da equipe médica do Milan.
Fonte
http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Futebol/Campeonatos/0,,MUL100704-
1306,00.html
JORNAL A NOTÍCIA
Tratamento de Ronaldo sob investigação
FONTE:
]http://64.233.169.104/search?
q=112onal:6x_76n6eOmMJ:www.na.com.112o/2007/set/12/0esp.jsp+jogADOR+11
2onaldo+fator+de+crescimento+plaquet%C3%A1rio&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=3&gl=Br
JORNAL CORREIO DA BAHIA
12/09/2007 Ronaldo já retornou para a Itália
...No Rio, o atacante foi tratado por José Luiz Runco, médico do
Flamengo e da Seleção Brasileira, que inicialmente admitiu o uso do
método do fator de crescimento. Depois, diante da polêmica, negou,
dizendo que Ronaldo apenas consultou-se com ele. (AE)
Fonte:
http://www.correiodabahia.com.br/esportes/noticia_impressao.asp?codigo=136700
http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Futebol/Campeonatos/0,,MUL101818-
1306,00.html
Alguns links sobre a AUTO-HEMOTERAPIA na internet.
1) Conceito:
http://www.medicinacomplementar.com.br/tema130206.asp
2) Vídeo com a entrevista com o Dr. Luiz Moura sobre auto-hemoterapia:
http://video.google.com/videoplay?docid=-4554320633785209094&q=auto+hemoterapia
http://www.jornaldaimprensa.com/autohemoterapia/
3) Transcrição da entrevista com o Dr. Luiz Moura sobre auto-
hemoterapia:
http://docs.google.com/Doc?id=dct4j2gb_5dd7s64
ou download do arquivo “Transcrição do DVD do Dr. Luiz Moura”.
ou download do arquivo “Parte 1 revisada da transcrição do DVD do Dr. Luiz Moura”
4) Artigos científicos (*) que apóiam a auto-hemoterapia (10 artigos):
Download do arquivo “AUTOHEMOTRANSFUSÃO - Dr. Jesse Teixeira – 1940”, citado na entrevista do
Dr. Luiz Moura, publicado na Revista Brasil-Cirúrgico, Brasil, em março de 1940.
Download do arquivo “Imunoterapia - Dr. Ricardo Veronesi - 1976”, citado na entrevista do Dr. Luiz
Moura, publicado na Revista Medicina de Hoje, Brasil, em março de 1976.

Download do arquivo “AUTOHEMOTRANSFUSÃO COMO PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES


PULMONARES – Dr. Michael Mettenleiter – 1936”
Download do arquivo “Autohemotransfusion in Preventing Postoperative Lung Complications – Dr.
Michael Mettenleiter – 1936”, publicado no American Jornal of Surgery, EUA, em maio de 1936.
Download do arquivo “Autohemoterapia - Alternativa eficaz en la patologia autoimune - Hernández
– 2001”, publicado na revista Atención Primaria, Espanha, em setembro de 2001.
Download do arquivo “LA AUTOHEMOTERAPIA - Tratamiento muy eficaz del alcoholismo
inveterado”, publicado na Revista Médica Hondureña, Honduras, em junho de1932.
Download do arquivo “Tratamiento de las mastitis puerperales por auto-hemoterapia - Dr. S.
Paredes P.” publicado na Revista Médica Hondureña, Honduras, em abril de1936.
Download do arquivo “El tratamiento médico del Câncer - Julio López Lomba”, publicado na
Revista Médica Hondureña, Honduras, em junho de1933.
(*) Um artigo científico é o resultado de um trabalho de pesquisa, publicado numa
revista científica da área. O trabalho deverá obedecer a regras de formatação, e sua
constituição é padronizada: nome, objetivo, palavras chaves, introdução,
desenvolvimento, conclusão e bibliografia (de acordo com a norma ABNT).
Textos médicos, monografias, manuais e estudos de caso sobre auto-
hemoterapia:
Download do arquivo “Infecção Focal – ... o valor da autohemoterapia no tratamento - Prof. Dr. José
de Felippe Junior – 2004”, publicado no site da Associação Brasileira de Medicina Complementar,
em 2004.

112
Download do arquivo “PROTOCOLO DE AUTOHEMOTERAPIA – Prof. MSc. Enf. Telma Geovanini –
2006”
Download do arquivo “MONOGRAFIA: AUTOHEMOTERAPIA - Maria Clara Salomão e Silva – 2006”
Download do arquivo “AUTOHEMOTERAPIA - A PICADA MÁGICA ?”, de Stuart Hale Shakman.
Download do arquivo “ÍNDICE DO LIVRO - The Autohemotherapy Reference Manual -- The Definitive
Guide, de Stuart Hale Shakman - 1997”
Este livro, “The Autohemotherapy Reference Manual - The Definitive Guide”, ISBN
1-892506--14-9, de Stuart Hale Shakman, é vendido por 25 dólares americanos (R$
50,00) no site:
http://www.i-o-s.org/books.html
Este pesquisador listou inúmeros artigos publicados no
período de 1905 a 1982, apresentando referências
bibliográficas citando os autores, período dos estudos e países
onde foram realizados os congressos ou foi publicado o artigo:
China, Rússia, Alemanha, Romênia, Itália, Espanha, França,
Bélgica, etc.
Sangue polêmico – Jornal da Imprensa – 30 março 2007 -
http://www.jornaldaimprensa.com/impressao.php?not_codigo=5927
ou Download do arquivo “Sangue polêmico”
Seringa de sangue – Revista Encontro – Abril de 2007 -
http://www.revistaencontro.com.br/abril07/medicina.asp
ou Download do arquivo “Seringa de sangue”
A Volta da Sensibilidade – Jornal da Imprensa – 29 de abril de 2007 -
http://www.jornaldaimprensa.com/noticias.php?not_codigo=6015&cad=especial
ou Download do arquivo “A Volta da Sensibilidade”
AUTO-HEMOTERAPIA, PROBIÓTICOS E OS IMUNOESTIMULADORES - Dr. João Veiga Filho - Jornal
Folha de Pernambuco - 27 abril 2007 - http://docs.google.com/View?docid=dgmpc7nr_8g4fmgm
ou “download” do arquivo “AUTO-HEMOTERAPIA, PROBIÓTICOS E OS IMUNOESTIMULADORES”
Auto-hemoterapia – Dr. Gilberto Lopes da Silva Júnior – Diário da Região - 5 maio 2007 –

AUTO HEMOTERAPIA: DO BEM OU DO


MAL?
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
...
Heliana começou a utilizar o tratamento em si mesma e em seus
familiares antes de indicar para seus pacientes. “Não faria uma coisa na
qual não confiasse. É um método eficaz e, entre os meus pacientes que o
usam, é unânime a satisfação. Duvido que algum deles queira parar o
tratamento”, afirmou.
A ginecologista disse ainda que a polêmica criada em torno da auto-
hemoterapia é semelhante às ocorridas em relação à fitoterapia e
homeopatia, por exemplo.
“Essas também eram vistas com maus olhos antes de serem
reconhecidas. Acho que é uma questão de tempo para que a Anvisa
reavalie a importância da auto-hemoterapia”, disse.
O médico José Geraldo Lopes, especialista em acupuntura e homeopatia,
disse que parou de prescrever a auto-hemoterapia recentemente, a partir
de sua proibição. Ele trabalha na Policlínica Municipal de Ipatinga, no
Vale do Aço, e receitava o método há um ano.
Segundo ele, os resultados obtidos foram “ótimos” nesse pequeno
tempo. “É uma pena que a gente não possa continuar esse tratamento,
que é tão eficiente e barato”, afirmou.

113
No último dia 9, a bancária Luciana Luna Fabri, 35, paciente de Lopes, foi obrigada
a suspender seu tratamento de auto-hemoterapia contra dermatomiosite - doença
do sistema conjuntivo, que inflama a pele, músculo e pulmão.
Ao chegar à Policlínica de Itabira, foi informada pela equipe de enfermagem que
aquele procedimento havia sido suspensa, por tempo indeterminado, pela
Secretaria Municipal de Saúde.
“Meu médico foi proibido de receitar esse procedimento e eu fui a mais
prejudicada. A auto-hemoterapia aumentava minha resistência física,
além de ser um tratamento muito mais acessível para as pessoas”,
afirmou.
Desde que interrompeu as aplicações de sangue no músculo, Luciana voltou para
o antigo procedimento com cortisona.
Arquiteta diz que manterá tratamento
Mesmo com a proibição do uso da auto-hemoterapia pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a arquiteta belo-horizontina
Aline Candian, 30, não deixará de se submeter a essa prática.
Ela sofre de púrpura - doença auto- imune que ocasiona a baixa de plaquetas no
sangue - e disse que depois que começou tal tratamento, sua qualidade de vida
melhorou muito.
“Tentava de tudo e nada melhorava meu estado de saúde. Passei por vários tipos
de tratamentos, convencionais, com cortisona e outros medicamentos, e
alternativos, como homeopatia e cirurgia espiritual, mas só obtive resultado
positivo com a auto-hemoterapia”, contou a arquiteta, que engordou 30 kg
com o consumo de cortisona e recuperou o peso normal com a auto-
hemoterapia.
Efeitos colaterais
Segundo Aline, além de não manter sua taxa de plaquetas em um nível sadio -
entre 150 mil e 450 mil plaquetas no organismo, sendo que a sua estava em cerca
de 10 mil - o tratamento alopático com os hematologistas gerava muitos efeitos
colaterais.
Ganho de peso, queda de cabelo, erupções na pele do rosto e mau humor
excessivo eram os que mais a incomodavam.
“Sei que a auto-hemoterapia não é reconhecida pelo Ministério da Saúde,
mas confio plenamente na competência do médico que me trata. Não fui
irresponsável de me tratar com qualquer pessoa. Escolhi um médico
competente, que entende do assunto. Outra coisa da qual tenho certeza
é que não sofri desse efeito placebo, que muitos falam. Se fosse o meu
psicológico que influenciasse os resultados, outras terapias também
teriam me ajudado”, afirmou ela, que, atualmente, tem a ajuda de uma
enfermeira para fazer as aplicações de sangue.
FONTE:http://www.crmmg.org.br/Noticias/Saude/news_item.2007-
05-07.4430276423

DEBATES JURÍDICOS SOBRE AUTO-HEMOTERAPIA


Criado para debates sobre ASPECTOS JURÍDICOS que envolvam
a prática auto-hemoterapia por médicos, enfermeiros, técnicos
de enfermagem, e auxiliares de enfermagem e pessoas
'comuns' que não se enquadram em nenhuma das profissões
acima, mas aplicam em seus familiares.

114
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?
cmm=7768575&tid=2526758176140800204&na=4&nst=11&nid=7768575-
2526758176140800204-2527078939330851020
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?
cmm=7768575&tid=2527201562814989111

Termo de Responsabilidade (MODELO)


TERMO DE RESPONSABILIDADE n°_______

Eu,___________________________________________________________, de nacionalidade :
_________________, estado civil __________________, profissão:
________________________, portador(a) da cédula de identidade n° ________________,
inscrito(a) no CPF sob o nº ____________________, residente e domiciliado
na____________________________________________________________________bairro:
____________________, na cidade de ________________________ - CEP _____________, por
este instrumento, declaro de livre e espontânea vontade, que foi por mim
requerida a prestação de serviços de enfermagem consistentes na realização dos
procedimentos inerentes à auto-hemoterapia, que se refere à terapia alternativa
NÃO MEDICAMENTOSA, tendo ciência que o referido procedimento não substitui
qualquer outro tratamento tradicional prescrito, de modo que assumo os riscos
com relação aos resultados, isentando a profissional: ______________, inscrita no
COREN-___ sob o n° ______, bem como o Clinica _____ – localizado na Rua/ nº /
Bairro/ Cidade/Estado, vez que possuo capacidade civil, discernimento, auto
determinação e compreensão do procedimento requerido. Desse modo, firmo o
presente na data e local conforme segue:

Cidade/Estado, _____, de ___________ de 200?.

________________________________
(Assinatura)

(O documento (termo de responsabilidade) foi criado por


advogados, para um enfermeira em SC. Para debates jurídicos
sobre a auto-hemoterapia, acesse o seguinte tópico:
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?
cmm=7768575&tid=2527201562814989111 )

AUTO HEMOTERAPIA EM EVIDÊNCIA


Depoimentos de usuários, médicos e profissionais de saúde que fazem
e/ou recomendam a AH.
Comunidade no : orkut.
Criada para reunir RELATOS e INFORMAÇÕES sobre o tratamento com
AUTO-HEMOTERAPIA.
A finalidade é COMPARTILHAR e ORGANIZAR informações já existentes.
A intenção é MANTER A ORGANIZAÇÃO para facilitar encontrar as informações.
Na comunidade existem tópicos para apresentação, por estado. Ao entrar na
comunidade informe sua cidade e se apresente. Este também é o ÚNICO lugar

115
para perguntar ou divulgar a existência de locais de aplicação. Se você não tem
como baixar o dvd também é permitido solicitar nestes tópicos
APRESENTAÇÃO POR ESTADO: Acre, Alagoas, Amapá,
Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Espírito Santo,
Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba,
Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte
Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, São Paulo, Santa
Catarina, Sergipe, Tocantins
Em último caso, se você não consegue achar nenhum profissional para
fazer aplicação, publique um anúncio nos classificados de jornais em
sua cidade, e você encontrará!
Veja também vários depoimentos retirados do inforum.
INTERCÂMBIO
O que é a Auto-Hemoterapia? Artigos sobre Auto-Hemoterapia (outros)
Ascaridil - cloridrato de levamisol Contra indicações Crianças e a Auto-
Hemoterapia
Críticas a Auto-Hemoterapia
Comentários de leitores enviados a imprensa Custo de uma aplicação, quanto
você paga? $$$$
Debate Jurídico Divulgação de sites, fóruns e comunidades
Dosagem 5, 10 ou 20 ml? Dr. Luís Moura - como contactar
DVD - onde baixar ou assistir aos vídeos? Efeitos colaterais
Magnésio - administração e perguntas (Cloreto de Mágnesio) Medicina
veterinária
Não está funcionando comigo (a auto-hemoterapia) Notícias da Auto-hemoterapia
na imprensa ou internet Pesquisa científica (para quem estiver fazendo)
Regiões de aplicação no corpo
Saúde imunológica Tampão sanguíneo Perseguição a enfermeiros e médicos
PATOLOGIAS (doenças)
Alcoolismo AIDS, HIV, SIDA Asma Acne AIDS, HIV, SIDA
Amigdalite Artrose Bursite Câncer de MamaCoração, problemas
cardíacos Depressão Diabetes Doença de Crohn Encefalite
Enxaqueca Esclerodermia Esclerose Múltipla Esterilidade –
ovário policístico Furúnculo Hérnia de Disco Hepatite C Herpes
em geral Hipertensão arterial Hipotireoidismo Glaucoma
Leucemia Lupus ( Cida ) Mal de AlzheimerMenstruação, cólicas e
controle da TPM ( Mercedes ) Miastenias gravis Mioma
OUTRAS DOENÇAS
Osteoporose Ovário Policístico Reumatismo Rinite Sinusite
Paralisia Facial
Pênfigo Pneumonia Poliomielite Psoríase ( magnesio )
Tromboses Úlcera de estômago Varizes Verrugas Vitiligo
Se você deseja postar sobre uma doença que não possui link ou entrada na lista,
você pode criar um post [PATOLOGIA]. Siga o modelo das postagens anteriores

116
copiando o cabeçalho padrão no início e escreva sua mensagem. Em seguida
notifique um dos moderadores para adicionar o link aqui no site.
DÚVIDAS FREQUENTES:
1) Locais de aplicação
Atualmente não existe, ou são raras, as clínicas ou farmácias onde se faça
aplicações. Há uma recusa em fazer a aplicação, por parte da imposição proibitiva.
As pessoas que costumam fazer as aplicações são na maioria enfermeiros, e se
veêm na obrigação de fazer 'escondidos', pois correm o risco de perder a sua
carteira profissional, pelo temor subjetivo instaurado, já que a auto-hemoterapia
ainda não é reconhecida ou 'permitida'. Na comunidade existe tópicos de
apresentação por estado, este é o local mais apropriado para encontrar pessoas
praticam a auto-hemoterapia próximo a você. Clique para ir para os tópicos de
apresentação por estado.

2) É preciso prescrição médica?


Não é preciso prescrição médica para fazer auto-hemoterapia, que funciona como
uma vacina aumentando sua imunidade. Como não é preciso prescrição médica
para tomar o "soro caseiro" que combate a desidratação infantil. Esta é uma
decisão individual não gerida por órgãos de classes. Independe de prescrição, mas
se você achar conveniente e confia em seu médico, consulte-o, muitos médicos
entendem a lógica da terapia e a aconselham, mas estão 'proibidos' de prescrever.

3) Qual a dosagem adequada 5, 10 ou 20 ml?


As dosagens costumam ser de 5ml a cada 7 dias. É engano pensar que 10ml ou
20ml terá mais eficiência, elas só são utilizadas em pacientes que estão sofrendo
de alguma perversão do sistema imunológico e está sendo atacado por ele. E
nestes casos elas devem ser aplicadas em pontos diferentes para desviar a
agressão do ponto que estava sendo atacado para o sangue nos músculos. Após 7
dias seu sistema volta ao que era antes da aplicação, portanto não existe risco de
sua imunidade deixar de funcionar, apenas que voltará ao que era antes de iniciar
as aplicações. Acesse a Discussão no Orkut.
4) Onde adquirir o dvd ou assistir ao vídeo?
O dvd pode ser adquirido de três formas:
1. Baixando o dvd com menu interativo (você precisará de um cliente bittorrent);
2. Você pode solicitar a alguém que já possua uma cópia;
3. Comprar o dvd original
O vídeo também foi disponibilizado em vários sites:
1. Assistir ou baixar pelo google video
2. Pode ser assistido pelo eaglestv;
3. Assistido na seção de vídeos no orkut;
Baixe a TRANSCRIÇÃO aqui: http://docs.google.com/Doc?id=dct4j2gb_5dd7s64
FONTE: http://autohemo.blogspot.com/2007/05/em-
evidncia.html

CAMPANHA NACIONAL EM DEFESA


DA AUTO-HEMOTERAPIA
Usuários, pacientes e pessoas curiosas sobre a Ah reuniram-
se, e, sob a tutela do DR. RONALDO DA SILVA BRANDÃO , 64
anos, que foi salvo pelo Dr. Moura quando criança e passou a
ser seu paciente desde então, FUNDARAM A CAMPANHA SEM

117
FINS LUCRATIVOS de apoio ao Dr Luiz Moura e pela pesquisa e
liberação da técnica. Envie seu depoimento com cópias de
exames atestando a melhora ou cura com a AH, colaborando
com a defesa da técnica através do envio de depoimentos
registrados para o endereço comercial do Dr. Moura: Rua
conde de Bonfim numero 377 sala 803,Tijuca Cep: 20520-051
Rio de Janeiro - RJ Aos cuidados da Sra. Janilda P.de Oliveira.
Ação entre voluntários, solidários e praticantes, dispostos a garantir
seus direitos agindo organizadamente, diante da imposição ditatorial e
unilateral da proibição.
Está em movimento uma Campanha em Defesa do Sangue. Do seu
Sangue. Para prevenção de doenças e promoção da saúde. Pessoas dos
quatro cantos deste País assistiram ao vídeo "Auto-hemoterapia - Uma
Contribuição para a Saúde", com Dr Luiz Moura. São pessoas, que
entendem do Seu Direito de continuar seu tratamento, a Terapia do
Sangue,"auto-hemo" . São pesquisadores, médicos, enfermeiros e
terapeutas que tiveram ceifadas suas pesquisas e atendimentos, com a
proibição da auto-hemoterapia.

Pessoas que entendem que a auto-hemoterapia deve ser pesquisada


urgentemente, sim, pesquisar e cadastrar nos Postos de Saúde quem já
se beneficia, e quem queira se beneficiar. Tornar prática de tratamento
gratuito, oferecido como política governamental de prevenção e
tratamento, do mesmo modo que o são as vacinas e o soro caseiro.
Uma vacina com nosso próprio sangue.
Quer ajudar? Tem sugestões? Dúvidas?
campanha.autohemoterapia@gmail.com

PROCESSO ÉTICO PROFISSIONAL NO


CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO RIO DE JANEIRO
Nota:
Informados recentemente que Dr Luiz Moura sequer foi convidado ou avisado das
'reportagens' que foram ao "ar" - ora disseram não o haver encontrado, ora que
não daria entrevista - que, além de fazer uso inapropriado e não autorizado das
imagens (com direitos autorais e de propriedade intelectual) onde registra anos da
sua experiência clínica e divulgada como "Contribuição para a Saúde", as
manipuladas reportagens já conhecidas de todos, omitiram e fizeram mais
deformar em lugar de informar.
No processo Ético-Profissional, sobre Auto-Hemoterapia, em janeiro/2006, da qual
foi absolvido pela unanimidade de votos dos conselheiros do CREMERJ, foi sugerido
não 'divulgar' sobre a Auto-hemoterapia, "na mídia", (o que nem precisa, com tudo
que está no vídeo) respeitosamente observado tal pedido, silenciou, observou, e
observa em silêncio, sem responder aos 'ataques públicos' dos que o absolveram
em processo ético, que ao contrário, não pensaram em ética ao acusá-lo
publicamente.
Se observarem atentamente os documentos do processo (links abaixo) há nomes
de éticos e nobres conselheiros, que se fizeram conhecer nas reportagens, e
assinaram o processo.
Lá consta o nome de quem se mostra ... dependendo de quem está olhando... ou
filmando...
Conteúdo do processo no qual o Dr. Luiz Moura foi absolvido por unanimidade:

118
Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro
Processo Ético Profissional nº 1339/01
Ata da Sessão Plenária do Corpo de Conselheiros
Acordão da Sessão de Julgamento ÉTICO/PROFISSIONAL
DR. LUIZ MOURA absolvido por UNANIMIDADE.
Acordão Processo Ético - Dr. Luiz Moura
A quem está faltando ética???
É revoltante, ver que no conselho de medicina se reflete o mesmo panorama da
política deste país. Seja na saúde, na educação, na ética ou na política quem faz
este país somos nós, e se cruzamos os braços deixamos que impunidades, não
importa qual ou onde, se multipliquem.
PARTICIPE DO ABAIXO-ASSINADO PARA PESQUISAS
SÉRIAS E LIBERAÇÃO DA AH.
SAIBA COMO NO ENDEREÇO:
http://www.campanhaauto-hemoterapia.blogspot.com/
OUTRO SITE COM MUITA INBFORMAÇÃO:
http://www.rnsites.com.br/auto-hemoterapia-alex.htm

UM POUCO DA LITERATURA SOBRE MEDICINA...

Como as indústrias farmacêuticas


"enganam" as publicações médicas
Antony Barnett
Gigantes farmacêuticas contratam autores fantasmas para produzir
artigos — e colocam nomes de médicos neles
Centenas de artigos em periódicos médicos, que deveriam ter sido escritos por
acadêmicos ou médicos, foram escritos por autores — fantasmas contratados por
laboratórios farmacêuticos, como revela uma investigação da publicação The
Observer.
Esses periódicos, bíblias da profissão, exercem enorme influência sobre quais
medicamentos os médicos receitam e o tratamento proporcionado pelos hospitais.
Porém, o periódico The Observer obteve provas de que muitos artigos escritos por
assim chamados "acadêmicos independentes", podem ter sido escritos por autores
a serviço de agências, que recebem grandes somas das indústrias farmacêuticas
para fazer propaganda dos seus produtos.
Um artigo publicado em fevereiro último no Journal of Alimentary Pharmacology,
especializado em distúrbios do estômago, envolveu um autor trabalhando para o
gigante farmacêutico AstraZeneca — um fato que não foi revelado pelo autor. O
artigo, escrito por um médico alemão, reconhecia a "contribuição" da Dra.
Madeline Frame; porém, não admitia a sua condição de autora sênior da
AstraZeneca. O artigo apoiava o uso de um medicamento chamado Omeprazole —
de fabricação da AstraZeneca — indicado para úlceras gástricas, apesar de
pareceres revelando mais reações adversas do que os medicamentos similares.
Nos Estados Unidos, em um caso levado à justiça contra a indústria farmacêutica
Pfizer, apareceram documentos internos dessa empresa mostrando que ela
empregava uma agência de autores de assuntos médicos de New York. Um dos
documentos analisa artigos sobre o antidepressivo Zoloft. Em alguns dos trabalhos
faltava somente uma coisa: o nome de um médico. Na margem, a agência tinha
colocado as iniciais TBD. O Dr. Healy acha que significam to be determined (a ser
determinado).
119
O Dr. Richard Smith, editor do British Journal Of Medicine, admitiu que os artigos-
fantasmas são um “grande problema”. “Estamos sendo enganados pelas
companhias farmacêuticas. Os trabalhos vêm com os nomes de médicos e,
freqüentemente, descobrimos que alguns deles não têm a menor idéia a respeito
do que escreveram”, disse ele. “Quando descobrimos , rejeitamos o trabalho; mas
é muito difícil. De certa forma, nós mesmos causamos o problema ao insistir que
qualquer envolvimento com uma empresa farmacêutica seja divulgado.
Encontraram caminho para contornar isso e vão trabalhar na clandestinidade”.
Antony Barnett é redator de Assuntos de Interesse Público do periódico The
Observer (Grã-Bretanha). Artigo publicado em 7 de dezembro de 2003
Conflito de interesses
Uma análise de 789 artigos dos jornais médicos mais importantes
(The Lancet, New England Journal of Medicine, Journal of the American Medical
Association, Annals of Internal Medicine) mostrou que um terço dos autores
titulares tinham interesses financeiros
em suas pesquisas, sob a forma de patentes, ações ou
honorários das empresas, por estarem no Conselho Consultivo ou
trabalhando como diretores.
Veja integrityinscience.org <http://integrityinscience.org/>,
onde você encontra todos os cientistas e pesquisadores
comprometidos com as indústrias
FONTE: http://www.taps.org.br/Paginas/medartigo16.html

INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
MÁFIA DA FARMÁCIA
Le Monde Diplomatique
Textos publicados no sítio “Le Monde Diplomatique”.
Retratos de uma “apartheid” médica
Para acelerar a liberação de drogas ultralucrativas, as corporações
farmacêuticas recorrem cada vez mais a cobaias humanas dos países
pobres. Milhões de pessoas submetem-se, por migalhas, a testes sem
supervisão, sem padrões éticos e que muitas vezes as privam de
medicamentos essenciais. Por Sonia Shah
A indústria multinacional farmacêutica gasta quase 40 bilhões de dólares por ano
para desenvolver novos medicamentos. Para isso, mobiliza uma crescente parcela
dos cientistas mais experientes do mundo e a mais sofisticada tecnologia médica.
Com tal investimento maciço poderia se esperar um aumento do número de
medicamentos de impacto dirigidos para os flagelados da humanidade. No
entanto, esse ano, só a malária atingirá 500 milhões de pessoas no mundo, e
matará cerca de três milhões. Os remédios mais modernos de que os médicos
dispõem para tratá-los são antediluvianos: um medicamento chinês de mil anos,
que substitui uma droga desenvolvida há mais de 50 anos[1].
A indústria farmacêutica não desprezou as partes do mundo assoladas por
doenças como a malária. Pelo contrário: nunca antes os fabricantes de remédios
deram tanta atenção aos pobres do mundo. Os grandes laboratórios estão
realizando milhares de ensaios clínicos nos países em desenvolvimento – Bulgária,
Zâmbia, Brasil e Índia, por exemplo. Aninhado contra as favelas enegrecidas de
fuligem em Mumbai ergue-se o reluzente prédio branco da Novartis onde os
pesquisadores franzem as sobrancelhas na busca de novas drogas. Ao redor das
120
que se espalham cercando a Cidade do Cabo, ficam os cintilantes laboratórios de
teste da Boehringer Ingelheim. Recentemente, a Pfizer a Glaxosmithline (GSK) e a
Astrazeneca instalaram centros globais de testes clínicos na Índia. Ano passado, a
GSK realizou mais da metade dos seus testes de drogas novas fora dos mercados
ocidentais, escolhendo em particular países de “baixo custo” para os testes
“deslocalizados”[2].
As empresas não estão lá para curar os males dos doentes
pobres que fazem fila em suas reluzentes clínicas de pesquisa.
Os fabricantes de drogas foram aos países em
desenvolvimento para fazer experimentos com as multidões de
doentes miseráveis. Utilizam-se deles para produzir os
remédios destinados às pessoas cada vez mais saudáveis em
outros lugares, em particular ocidentais ricos que sofrem os
desgastes da idade, como doenças cardíacas, artrite,
hipertensão e osteoporose. Essa tendência – desenvolver
drogas para os ricos globais testando-as nos pobres globais –
além de não ser um investimento de recursos científicos
preciosos, ameaça os direitos humanos e a saúde pública
global.
Num mercado de bilhões, 100 mil “voluntários” para cada droga
Os Estados Unidos são o maior mercado de remédios do mundo. O
estadunidense médio leva para casa dez receitas médicas por ano. Desde
2000, a indústria farmacêutica cresceu 15% por ano, triplicando o
lançamento de drogas experimentais entre 1970 e 1990. Isto se deve, em
grande parte, a mudanças nos regulamentos dos EUA sobre remédios. Em
1984, a agência estadunidense de medicamentos e alimentação (Food
and Drug Administration, FDA) estendeu as patentes dos fabricantes para
novas drogas; em 1992, começou a aceitar pagamentos de fabricantes
em troca do exame e liberação mais rápida de suas drogas novas e, em
1997, suprimiu as regras que baniam anúncios de televisão para os
remédios novos. Essa mudança bastou para trazer uma grande
transformação na indústria. Pela primeira vez, permitiu-se aos
fabricantes de remédios dirigir as propagandas mais atraentes dos
remédios novos diretamente a um grande número de consumidores, sem
a mediação cética de um médico.
Há muito dinheiro a ganhar vendendo remédios para estadunidenses: a indústria
de medicamentos é uma das mais lucrativas do mundo. O problema é que quanto
mais apreciam remédios, menos pessoas estão dispostas a se inscrever nos testes
clínicos exigidos para desenvolver os novos. Cada droga nova exige cerca de
quatro mil voluntários para os testes clínicos, o que por sua vez significa que 100
mil pessoas têm de ser atraídas para os ensaios iniciais. Por que tantos? Porque
não é fácil desenvolver novos remédios para doenças do coração, artrite,
hipertensão e outras condições crônicas não-contagiosas.
Apesar do máximo esforço da indústria, a maioria das novas drogas destinadas a
tratar dessas doenças tem eficácia apenas marginal. Algumas são similares a uma
pílula de placebo. “Você sempre tem que batalhar para encontrar uma diferença”
entre os pacientes tratados e não-tratados, diz um pesquisador clínico veterano. ..
Se as pessoas nos países em desenvolvimento estivessem sofrendo
apenas de malária e doença do sono, é claro que não interessaria fazer
testes nesses lugares. Mesmo que cada doente de malária tivesse um
dólar para gastar com remédios – o que não acontece – esse mercado não
seria grande o bastante para deslocar pesquisadores da indústria para
121
laboratórios. Um mercado de 200 milhões de dólares, segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS)[3], é o mínimo necessário para
despertar o interesse da indústria.
Não importa. Atualmente, além de malária e tuberculose, as pessoas dos
países em desenvolvimento sofrem das doenças nas quais os fabricantes
de drogas dos mercados ocidentais estão mais interessados. De acordo
com a OMS, 80% das mortes por doenças crônicas não-contagiosas, como
males cardíacos e diabetes, agora ocorrem nos países em
desenvolvimento. Há mais diabetes tipo II na Índia do que em qualquer
outro lugar do mundo. Em alguns lugares da África, uma em cada cinco
pessoas sofre de diabetes e 20 milhões de africanos padecem de
hipertensão[4].
África do Sul: “Um país ótimo para a AIDS
Outro executivo de companhia de testes clínicos afirmou: “A África do Sul é um
país ótimo [para AIDS]”, por causa do grande número de pacientes infectados pelo
HIV ainda não tratados com drogas antivirais. Com freqüência, os fabricantes de
drogas ficam frustrados em suas tentativas de provar que as novas drogas
funcionam nos corpos impregnados de medicamentos dos ocidentais testados. Há
tantas drogas em seus organismos que é cada vez mais difícil observar o efeito do
composto experimental. Assim, os pacientes-virgens – pessoas doentes pobres
demais para obter tratamento médico – são altamente valorizados nos testes
clínicos.
Grandes empresas de testes multiplicam filiais no sul do planeta
As companhias de testes clínicos (também chamadas organizações de contratos
de pesquisa, ou CROs) como a Quintiles e a Covance ostentam escritórios e
consultórios por toda parte dos países em desenvolvimento. A Quintiles tem
clínicas no Chile, México, Brasil, Bulgária, Estônia, Romênia, Croácia, Letônia,
África do Sul, Índia, Malásia, Filipinas e Tailândia. A Covance alardeia que pode
fazer testes em 25 mil centros médicos, em uma dezena de países. A imprensa
comercial da indústria dos testes clínicos exalta-se com entusiásticos artigos como
“Sucesso com testes na Polônia” e “Oportunidades de um bilhão de dólares em
pesquisa clínica na Índia”. “Descubra a Rússia”, diz uma manchete de uma revista
de propaganda, que lembra estranhamente a exuberância de um guia turístico,
“para fazer pesquisa clínica”. “Vá esquiar onde existe neve”, recomenda outro
anúncio de uma companhia que vende serviços de testes clínicos em países
pobres. “E vá fazer testes clínicos onde existem doentes.”
Ser uma cobaia humana pode ser um papel que os ocidentais não querem
mais fazer, mas isso não quer dizer que não é um bom negócio para os
pobres. Por que não mandar os testes para lá, do mesmo jeito que
mandamos as fábricas tóxicas e as sweatshops[6]? É melhor do que nada.
“Disseram [que eu] estava levando vantagem!”, queixou-se um pesquisador
industrial criticado por fazer testes em países pobres. “Mas sem o teste, aquelas
crianças morreriam!” Na incansável análise custo-benefício tão popular nos
Estados Unidos, exportar desagradáveis testes clínicos para países pobres faz
sentido. “Acho que em geral é bom para as pessoas participar de testes clínicos”,
diz o diretor médico da FDA, Robert Temple. “Metade das pessoas recebe
medicamentos ativos e melhor tratamento”, diz ele. “A outra metade… [recebe]
melhor tratamento.”
Entretanto, oferecer o corpo à Ciência não é o mesmo que dar um dia de trabalho
numa fábrica. Mesmo o emprego superexplorado no sweatshop, seja como for,
oferece benefícios palpáveis ao indivíduo, ainda que magros: trabalho, um
pequeno contracheque. O teste clínico não garante nada. Na escala da
comunidade, os pesquisadores podem equilibrar os riscos e benefícios. Mas não há

122
garantia de que um voluntário será mais beneficiado do que prejudicado num
experimento (o fato de que existe uma incerteza, naturalmente, é parte da razão
pela qual uma experiência é realizada).
“Eles têm mais disposição para ser cobaias”
A grande velocidade de recrutamento nestes testes – três mil voluntários para um
teste de vacina, em nove dias, ou mil e trezentas crianças para um teste, em 12
dias – sugere, do mesmo modo, que não há desistências ou recusas. Eram muito
poucos, se é que havia, os que diziam “não”[9].
Agências de supervisão fecham os olhos para testes em países pobres
Tais medidas poderiam acabar com alguns testes. Mas, como disse o bioético
Jonathan Moreno, seria parte do preço que pagamos para reconhecer que há uma
diferença entre um rato de laboratório – que não precisa ser consultado se quer
participar de um experimento[14] – e um ser humano.
Fonte: <http://diplo.uol.com.br/2007-05,a1564>

A piada do consentimento informado


Como os Estados Unidos relaxaram, em favor da indústria de
medicamentos, as normas sobre testes de novas drogas
realizados no exterior. Por Sonia Shah
Consentimento informado: Direito e dever
Antropólogos médicos encontraram um meio de verificar se o consentimento é
informado ou não. Interrogando, por meio de um questionário, 33 participantes
tailandeses de um teste de vacina contra a AIDS, descobriram que 30 deles não
tinham sido informados corretamente. Do mesmo modo, um estudo sobre um
teste de anticoncepcional no Brasil revelou que nenhum dos participantes tinha
sido satisfatoriamente informado. E num teste realizado no Haiti, sobre a
transmissão do vírus HIV, 80% dos participantes ignorava as finalidades precisas
do teste[15].
“O consentimento informado é uma piada”, disse um pesquisador da National
Bioethics Advisory Commission. “Como uma pessoa que nunca ouviu falar de
bactérias ou de vírus pode dar um consentimento informado?”, disse outro. “Essa
idéia de consentimento do indivíduo… Isso não existe. As pessoas fazem o que as
mandam fazer.”
Desde 2001, a FDA distancia-se da Declaração de Helsinki[16], pois considera as
proteções muito restritivas. Em 2001, a FDA opôs-se à integração de novos
regulamentos relativos aos testes com placebos. Em 2004, propôs que os
regulamentos da Declaração de Helsinki para os testes realizados no exterior
fossem abandonados e substituídos por normas técnicas elaboradas por
laboratórios farmacêuticos e autoridades reguladoras estadunidenses, européias e
japonesas. A tendência geral confirmou-se no verão passado, quando o Instituto de
Medicina, um dos principais órgãos reguladores dos Estados Unidos na área
científica, recomendou retirar as proibições que impedem a realização de testes
clínicos em prisioneiros. Ao mesmo tempo, qualificou os defensores do
consentimento informado, que durante décadas se opuseram aos testes clínicos
com detentos, de “míopes”[17]
Fonte: <http://diplo.uol.com.br/2007-05,a1565>

123
AS QUATRO FASES DE CADA TESTE
SOMOS TODOS COBAIAS INVOLUNTÁRIAS
Realizados após experiências bioquímicas e em animais, os ensaios com seres
humanos envolvem milhares de pessoas e são indispensáveis para
autorizar a venda de novos medicamentos.
Um novo medicamento não pode ser liberado para venda antes de
passar, com sucesso, por uma série de testes positivos em seres
humanos. Eles seguem-se a diversas experiências bioquímicas e em
animais, e desdobram-se em diversas fases em seqüência.
Na fase I, verifica-se, num número reduzido de pessoas (entre vinte e
oitenta) em boa saúde, se o corpo humano tolera a substância química
e a fórmula do medicamento. Cerca de 30% das moléculas testadas
são eliminadas nesta etapa.
A fase II verifica a eficácia do medicamento. Ela exige reunir entre cem
e trezentos pacientes portadores da condição que se quer tratar.
Divididos de maneira aleatória em dois grupos, os pacientes recebem,
alguns (o “grupo de controle”), um placebo ou medicamento de
eficácia já conhecida; outros, o produto experimental. A experiência é
freqüentemente conduzida em “duplo cego”: nem o paciente, nem o
pesquisador, sabem quem pertence a qual grupo.
Na fase III, o maior número de pacientes testados
A fase III – só um terço das moléculas chegam até ela – envolve
tipicamente centenas ou milhares de pacientes (e um número
expressivo de médicos). Pode durar dois anos ou mais. Bastante cara,
esta fase permite avaliar precisamente as vantagens e efeitos
indesejáveis do medicamento. Ela resulta, em mais de 70% dos casos,
em uma autorização de venda.
Diversas empresas promovem estudos de fase IV, também chamados
“de pós-marketing”. Eles permitem conquistar mercado mais
rapidamente. Também ajudam, principalmente no caso das vacinas, a
identificar, em grande escala, a presença de efeitos secundários.
Fonte: <http://diplo.uol.com.br/2007-05,a1586>
http://pfilosofia.125mb.com/04_miscelanea/04_17_lmd/lmd087.htm

124
Corrupção na medicina moderna
Allan S. Levin
Médicos honestos são pressionados pelos grandes laboratórios
interessados em lucro e não em saúde
O Sr. J. é advogado em São Francisco e a Sra. J. é auditora com um escritório próspero em Santa
Clara. Eles têm três filhos, sendo que o mais velho tem seis anos e o mais novo tem onze meses.
Como não eram pais inexperientes e histéricos, não ficaram muito preocupados com a diarréia
crônica do filho mais novo, até que ela foi além dos seis meses. Procuraram o melhor pediatra das
redondezas e ficaram felizes quando conseguiram que o filho fosse examinado pelo professor
catedrático da Universidade Stanford, um médico experiente e muito respeitado, com pouco mais
de cinqüenta anos e que falava com autoridade. Ele fez o histórico e um exame físico e disse para a
Sra. J.: "Olha, querida, Jimmy está muito bem. A diarréia dele é funcional. Incomoda mais a você do
que a ele. Ele só precisa de um pouco de Kaomagna; você precisa de alguns comprimidos de
Valium". A Sra. J. ficou ressentida com o modo condescendente do professor, porém, mais do que
isso, não se sentiu bem com o diagnóstico dele. Por meio de um amigo, ela descobriu um médico
dedicado ao estudo de doenças causadas por alimentos, fatores ambientais, além de bactérias e
vírus. Esse tipo de médico costuma receitar menos medicamentos e, freqüentemente, promove
mudanças alimentares e ambientais no lugar de prescrever medicamentos. Ele disse: "Sra. J., pode
ser que seu filho seja alérgico a leite de vaca. Vamos experimentar um simples controle alimentar
por algumas semanas e ver o que acontece". Dito e feito: dois dias após a suspenção do leite, as
fezes do pequeno Jimmy ficaram normais.
A Sra. J. ficou uma fera. Ela veio a mim e gritou: "Será que o Dr. da Universidade Stanford não sabe
nada a respeito de alergia a leite?" Minha resposta foi: "Só posso imaginar duas razões por que o
doutor não levou em consideração a alergia ao leite. Ou ele ignora a copiosa literatura publicada a
respeito do assunto ou ele tem um particular interesse na distribuição de grande quantidade de
medicamentos".
A saúde se tornou um negócio arquimilionário e os médicos continuam sendo os principais
distribuidores dos produtos da indústria farmacêutica. À medida que aumentava o custo de
desenvolvimento e comercialização dos medicamentos, os laboratórios intensificaram seus esforços
para conquistar os médicos.
Houve um enorme aumento, não apenas dos custos operacionais dos laboratórios, mas também
dos lucros. O aumento de lucro atraiu concorrentes, o que provocou um aumento geral da

125
publicidade sobre medicamentos. Anúncios em periódicos médicos e revistas se tornaram atrativos,
porque os noticiários vinham cuidadosamente associados a "descobertas médicas".
A INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA E A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
ESTÃO INTIMAMENTE ALIADAS. OS LABORATÓRIOS
FREQÜENTEMENTE PRODUZEM OS ADITIVOS USADOS NOS
PRODUTOS ALIMENTÍCIOS. VÁRIAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS
FORAM COMPRADAS PELA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA. ESSE
CONGLOMERADO MUITAS VEZES PATROCINA PESQUISAS EM
UNIVERSIDADES DE GRANDE PRESTÍGIO. UM PROFESSOR DE
NUTRIÇÃO DA UNIVERSIDADE HARVARD PUBLICOU VÁRIOS
ESTUDOS COMPROVANDO QUE OS ADITIVOS QUÍMICOS NA
COMIDA NÃO CAUSAM HIPERATIVIDADE NAS CRIANÇAS. ELE
PUBLICAMENTE ENDOSSOU O CONSUMO DE REFRIGERANTES,
DOCES E ADITIVOS QUÍMICOS NA ALIMENTAÇÃO INFANTIL,
ARGUMENTANDO QUE AS CRIANÇAS HIPERATIVAS NÃO DEVEM
SER TRATADAS COM CONTROLE ALIMENTAR, MAS SIM COM OS
MEDICAMENTOS DE ROTINA. A NUTRITION FOUNDATION
PRESTIGIOU ESSE CIENTISTA, FUNDANDO UM LABORATÓRIO,
COM SEU NOME, NO CAMPUS DA UNIVERSIDADE HARVARD. A
TERAPIA DE ROTINA PARA CRIANÇAS HIPERATIVAS IMPLICA NO
USO DE RITALINA, UMA DROGA SEMELHANTE ÀS
ANFETAMINAS. RITALINA PRODUZ DEPENDÊNCIA, PODE
PROVOCAR COMPORTAMENTO PSICÓTICO E ATINGE ALTOS
PREÇOS NO TRÁFICO DAS DROGAS.
A maioria dos médicos concorda que a quimioterapia é ineficaz para a maior parte dos tipos de
câncer. Apesar desse fato, médicos honestos são forçados a usar essa modalidade de tratamento
por grupos de pressão, que têm interesse nos lucros da indústria farmacêutica. Quando um médico
da Califórnia prescreve 5-flourouracil para um paciente com câncer no cólon, ele é recompensado.
Isto acontece apesar de muitos artigos em revistas médicas de prestígio terem demonstrado que o
medicamento não funciona. O mesmo médico não será recompensado ao tratar o paciente com
alta dosagem de vitamina C. De fato, ele corre o risco de perder sua licença médica. Não há nada
na literatura médica indicando que o tratamento nutricional de pacientes com câncer é perigoso.
Por outro lado, existe vasta literatura sustentando o raciocínio científico que recomenda o uso
deste tipo de tratamento.
Situação semelhante existe no campo da alergia. Médicos acadêmicos — com o apoio da indústria
alimentícia e da indústria farmacêutica — estão tentando desacreditar os pesquisadores que
descobriram que a alergia a alimentos é um grande problema médico. Eles citam diversos estudos
não controlados, enquanto ignoram a enorme quantidade de estudos científicos que mostram a
disseminação de alergias a alimentos.

Estes são apenas alguns fatos que mostram a corrupção no campo da medicina. O médico de
família deixou de ter a liberdade de escolher o tratamento que ele julga ser o melhor. Ele precisa
seguir regras estabelecidas por médicos comprometidos, cujas decisões podem não ser do
interesse do paciente. Você, contribuinte, eleitor, consumidor, pode ajudar a enfrentar essa
corrupção. Você precisa assumir o controle sobre sua saúde. Se você não entende por que seu
médico prescreve certo medicamento ou tratamento, faça perguntas. Se o médico fica impaciente
ou zangado, procure cuidados médicos em outro lugar. Dê forças para o médico que usa formas
não-convencionais de tratamento, sem usar medicamentos. Ele está arriscando o ganha-pão e a
liberdade pessoal. Ele procura ajudar a você e não quer se acomodar aos mandamentos da
indústria da saúde. Com seu apoio, ele pode se aliar a um número crescente de médicos que
repudiam a tirania do complexo industrial da saúde.
_____
Dr. Alan S. Levin é médico catedrático de imunologia e dermatologia na Universidade da Califórnia,
São Francisco. Ele é co-autor de dois livros, sendo um deles "A Consumer Guide for the Chemically
Sensitive" (Guia do consumidor para as pessoas sensíveis a produtos químicos).
Fonte:
http://www.taps.org.br/Paginas/medartigo14.html

126
Cuidados de saúde num mundo enfermo
David Werner
Acho que muitos jovens entraram na faculdade com altos ideais humanitários. Realmente querem
"servir ao povo", ajudar os necessitados, amenizar o sofrimento humano. Mas, ao longo do
caminho, seu idealismo fica soterrado sob a carga de dívidas acumuladas, ambição crescente,
orgulho, avareza, seguro contra imperícia, "distanciamento profissional" e longas horas de trabalho
rotineiro. Uma vez formados, começaram a pensar que é seu direito ter mais e viver melhor do que
a maioria de seus semelhantes. É claro que existem exceções brilhantes.

Vejamos alguns fatos:


Sob constante pressão e ameaças do governo e da indústria dos Estados Unidos, a OMS e a UNICEF
resignaram-se a tornar algumas medidas técnicas "tapa-buraco" para proporcionar uma "rede de
segurança" aos grupos de maior risco. Pense:
• de cada dois indivíduos no mundo inteiro,um jamais vê um profissional de saúde;
• de cada três, um não tem água potável para beber;
• de cada quatro crianças no mundo, uma é desnutrida.
No entanto, o mundo todo continuam a gastar mais de US$ 50 bilhões em armamentos a cada 3
semanas — quantia que poderia fornecer atenção primária para toda a população mundial durante
um ano inteiro. E quando as Nações Unidas reúnem-se para discutir o impacto potencial de
desarmamento sobre a saúde e o desenvolvimento, são boicotadas pelo governo dos Estados
Unidos, com a alegação de que desarmamento e desenvolvimento não têm relação um com o
outro.

Há necessidade de um novo enfoque


Já é hora de reavaliar o que significa saúde e rever as estratégias para a melhoria de bem-estar
geral. Diversos "especialistas" — de médicos a educadores, economistas e ambientalistas —
alegam que um ou outro dos seguintes fatores teria maior impacto sobre os níveis de saúde :
• assistência médica; estilo de vida; tamanho da população e da família; nível da
alfabetização ou de "educação feminina; fatores econômicos; fatores ambientais;
estruturas de poder (quem; manda).

1. Assistência médica
Muitas pessoas, principalmente os médicos, acreditavam que a assistência médica seria o fator
decisivo para a saúde e que padrões médicos elevados com certeza melhorariam a saúde da
população.
Para constatar que isso não é verdade, basta ver os Estados Unidos que, com certeza, têm o
sistema de saúde mais caro do mundo. Têm os mais altos padrões de medicina, mas a saúde dos
americanos está um último lugar entre os países industrializados.
A assistência médica certa não é o fator decisivo de uma população. Porém, levando em conta que,
até certo ponto, o serviço médico tem influência sobre os padrões de saúde, o acesso ao serviço é
bem mais importante do que padrões elevados. A preocupação profissional com os "padrões
elevados" — quando usada para justificar os custos crescentes ou para combater os serviços
comunitários informais e a autocura — pode transformar-se em um obstáculo à saúde.
2. Estilo de vida
Ultimamente, é dada muita importância ao "estilo de vida" como determinante da saúde. É óbvio
que o estilo de vida influencia a saúde. Mas responsabilizar o estilo de vida é muito conveniente
porque põe a culpa somente no indivíduo
Um bom exemplo é o fumo. Como sabemos, rapidamente está se tornando um grande problema
nos países subdesenvolvidos. E quem é o responsável? Os fumantes? As indústrias de cigarro? O
governo ou todo sistema social que coloca os lucros acima das pessoas?
Como o número de fumantes está diminuindo nos Estados Unidos, a industria do fumo tem se
voltado para o Terceiro Mundo em busca de novo mercado. A propaganda é dirigida para mulheres
e adolescentes. Para apoiar sua indústria, o governo americano ameaça com sanções econômicas
os países pobres que se recusam a acabar com as barreiras contra a importação de fumo. Como
resultado, o número de fumantes aumentou astronomicamente nos países do Terceiro Mundo.
Segundo a OMS, isso poderá desencadear um pandemia de câncer. Além disso, estudos em
comunidades pobres mostram um aumento de desnutrição e de mortalidade infantil quando o
gasto com cigarros entra na renda familiar.
3. Tamanho da população e da família
O rápido aumento da população e as famílias grandes costumam ser citados como motivos da
127
pobreza e da conseqüente falta de saúde, principalmente nos países pobres.
Entretanto, estudos indicam o contrário: famílias numerosas costumam ser o resultado da pobreza,
não a causa. Para os pobres, os filhos constituem mão-de-obra barata e sustentarão os pais na
velhice. Os programas de controle demográfico têm pouquíssimo impacto nos lugares onde a
miséria é extrema. O que realmente permite que as famílias sejam menores é a distribuição mais
justa dos recursos, assim como certas garantia sociais e econômicas básicas. Só então os pobres
terão menos filhos. Cuba é um excelente exemplo do que estou afirmando. Cuba não forçou o
controle da natalidade. Porém, como ofereceu assistência médica, educação, moradia, emprego e
garantias para deficientes físicos e idosos, houve queda acentuada da taxa de crescimento
populacional.
4. Alfabetização e educação feminina
A alfabetização feminina tem grande impacto na melhoria da saúde. A alfabetização amplia a troca
de informação, desde instruções na bula do remédio até a literatura mais recente. Alfabetizar as
mulheres é garantir-lhes maior oportunidade de defenderem a si e a seus filhos, em um ambiente
onde ambos estão em desvantagens.
5. Fatores econômicos
A pobreza é claramente uma das causas latentes de doença e morte precoce. A mortalidade infantil
nos países mais pobres é 10 a 20 vezes superior à dos países ricos. Em cada país, saúde e
sobrevivência nas famílias pobres também são piores do que nas famílias ricas — seja nos Estados
Unidos ou na Índia.
A distribuição de renda pode ser o fator mais importante para a saúde do que a riqueza (Produto
Interno Bruto — PIB) de um país. Por exemplo, na Costa Rica, os indicadores são bem mais
elevados do que no Brasil, embora sua renda per capita seja mais baixa. Porém, no Brasil, a
distância entre ricos e pobres é muito maior do que na Costa Rica. Além disso, a Costa Rica tem
distribuição mais equilibrada de serviços públicos, inclusive assistência médica, educação e
moradia.
6. Fatores ambientais
A nova e gigantesca ameaça à saúde e mesmo à sobrevivência da humanidade é provocada pelo
impacto devastador do homem sobre o meio ambiente. A devastação do meio ambiente —
desmatamentos, desertificação, efeito estufa, destruição da camada de ozônio, rebaixamento dos
lençóis de água, depósito de lixo tóxico e nuclear, destruição do solo, chuva ácida, envenenamento
de rios, lagos e oceanos e o esgotamento de recursos não renováveis — tem origem no
desenvolvimento econômico baseado em explorar, denominar e "crescer" a todo custo.
7. Estruturas de poder da sociedade
A indústria de cigarros é apenas uma das inúmeras que colocam o crescimento econômico acima
da saúde da humanidade e do planeta. Vejamos algumas dessas grandes "indústrias assassinas":
• fumo; bebidas alcoólicas; drogas; agrotóxicos; produtos farmacêuticos desnecessários,
perigosos e superfaturados; armas e equipamentos bélicos.
Todas são indústrias enormes, poderosas e extremamente lucrativas. O seu custo,
em termos de saúde e vidas humanas, é incalculável. A resistência — física,
econômica, mental e social —, enfraquecida por essas empresas inescrupulosas,
aumenta o impacto de infecção e da desnutrição.

O governo dos Estados Unidos defende os interesses de cada uma dessas


indústrias à custo da saúde, da qualidade de vida e, freqüentemente, da
sobrevivência de milhões de seres humanos. A saúde é determinada muito mais
por fatores políticos e sociais — por quem tem poder — do que pelos serviços de
saúde.
http://www.taps.org.br/Paginas/medartigo12.html

O conhecimento aumenta — a saúde


diminui
Dizem que o conhecimento médico dobra a cada dez anos. De acordo
com o sistema médico, sabemos hoje 16 vezes mais sobre o corpo
humano — e sobre como tratar as doenças — do que há 50 anos

128
Então, por que há tanta gente doente? Por que tantas doenças graves estão se tornando mais
comuns? Por que tantos morrem cedo?

Eis as respostas
• a qualidade dos alimentos que consumimos está deteriorando ano após ano. A alimentação
moderna é gordurosa demais e cheia de produtos químicos;
• a água que bebemos não é boa para consumo;
• o ar que respiramos está geralmente poluído. Até mesmo o ar do campo está sendo poluído
pelos agricultores;
• todos os lares estão inundados de produtos químicos prejudiciais à saúde. Alvejantes —
sabão em pó, aerosóis etc — são artigos comuns. Muitos produtos de higiene pessoal e
cosméticos amplamente usados são nocivos;
• a revolução industrial mudou o modo como as pessoas trabalham. Mudou, também, as
doenças de que sofrem. A revolução da informática está mudando o modo como
trabalhamos. E, novamente, está mudando as doenças de que sofremos. Câncer testicular
(comum entre limpadores de chaminés) pode ter-se tornado raro. Mas outras formas de
câncer estão se tornando mais freqüentes agora que muitos passam a vida cercados de
aparelhos elétricos. Sistemas de aquecimento central e de ar condicionado em fábricas,
escritórios, lojas e aviões etc asseguram a ampla disseminação dos agentes causadores de
infecção;
• nossa moderna obsessão por vacinas pode ser responsável por muitas doenças — com
possíveis vínculos que abrangem do autismo ao câncer;
• a obesidade tornou-se endêmica em alguns países ocidentais como, por exemplo, nos
Estados Unidos. Os americanos, em sua maioria, não são agradavelmente roliços, são
gordos mesmo;
• o uso disseminado de eletrodomésticos (como fornos de microondas e telefones celulares)
significa que a incidência de câncer (principalmente entre crianças e jovens) continuará
aumentando;
• os médicos, ao terminarem a consulta, automaticamente pegam o bloco de receitas. Ao
receitar mais do que seria necessário, tornaram-se uma das principais causas de morte
prematura e doença;
• tratamentos alternativos eficazes — muitos utilizados há séculos — estão sendo proibidos
por governantes que constam das folhas de pagamento da indústria farmacêutica e da
indústria médica, controlada pelos laboratórios;
• o estresse é endêmico há tempos, mas uma nova forma de estresse, o estresse tóxico, é
sem dúvida causa importante de doenças;
• somos constantemente desencorajados a assumir qualquer responsabilidade por
nossa própria saúde e nossa própria vida. A sociedade em que vivemos está
assumindo mais e mais autoridade sobre nossas vidas. Porém, não leva essa
responsabilidade a sério.
Esta lista poderia continuar, mas o exposto é suficiente para provar que a nossa saúde está se
deteriorando por causa — não apesar — dos progressos da ciência.
_____
Fonte: Dr. Vernon Coleman's, Health Letter, Vol 4, nº 12, julho 2000
http://www.taps.org.br/Paginas/medartigo15.html

Evolução da medicina
Robin Cook
Desde 1966, quando me formei em medicina, ouvi falar com tanta freqüência da "crise na
medicina" que me lembro da história do jovem pastor mentiroso. Você deve conhecer. Ele tantas
vezes gritou
"Lobo!" que, no fim, ninguém mais prestava atenção. No entanto, até agora, as crises eram sempre
anunciadas por grupos de interesse específico e, freqüentemente, contraditórias: falta de leitos
hospitalares, excesso de leitos; falta de médicos, excesso de médicos. Todos ficavam confusos e
indiferentes.

A indústria farmacêutica é o mais antigo ramo de negócios ligados à medicina. Sua influência é
muito grande. Entretanto, é bom lembrar que as indústrias farmacêuticas são empresas. Elas não
129
visam o bem do público, por mais que procurem convencer-nos do contrário. Seu objetivo é obter
retorno para o capital dos investidores.
O interesse comercial das indústrias farmacêuticas é confirmado pelas somas incríveis (bilhões de
dólares por ano) gastas na promoção de seus produtos. Procuram, principalmente, influenciar o
médico que, infelizmente, é uma presa bastante fácil. São poucos os médicos que nunca aceitaram
um presente ou favor de alguma indústria farmacêutica. Tenho até hoje a maleta preta que recebi
quando cursava o terceiro ano de medicina e também já participei de vários simpósios
patrocinados por indústrias farmacêuticas. Hoje em dia elas empregam mais recursos em
promoções e publicidade do que em pesquisas! Na verdade, os gastos promocionais são maiores
do que o total de recursos gastos no treinamento dos alunos em todas as faculdades de Medicina
dos Estados Unidos.

Você está com hipertensão, gastrite, artrite e o colesterol muito alto.


Isso não é nada, é perfeitamente normal nos dias de hoje ! !
Não seria justo insinuar que a indústria farmacêutica não contribuiu para o bem-estar
da sociedade. No entanto, essa não-contribuição é apenas um subproduto e não o
verdadeiro objetivo. Existem também casos em que o bem-estar público foi
completamente ignorado. Basta mencionar o desastre causado pela Talidomida ou a
calamidade do DES (Diethylstilbestrol), para perceber que interesses comerciais podem
ter conseqüências lamentáveis.
As indústrias farmacêuticas têm comercializado produtos sabendo que poderiam ser perigosos ou
ineficazes, ou ambos, visando somente o lucro.
A medicina está mudando. O relacionamento médico-paciente, antigamente a coisa mais
importante, está cedendo lugar a interesses econômicos e comerciais. O público tem o direito e a
obrigação de saber que tipo de sistema de saúde está se desenvolvendo.
_____
O Dr. Robin Cook é autor de diversos livros como: "Vírus", "Coma", "Cérebro", "Febre", "Servidão
mental", "Medo mortal", e "Médico — o Semideus".
http://www.taps.org.br/Paginas/medartigo10.html

Jogando com a saúde


Horst-Eberhard Richter

“O serviço de saúde cultiva e recompensa a corrupção. Ele


castiga sistematicamente o bom sensoe a tentativa de
economizar.”
Walter Kraemer
O homem quer ter saúde, porém a economia também quer ter saúde. Às vezes, o governo precisa
decidir qual a saúde mais importante. Ás vezes, ele dá preferência à saúde da economia. Isso não é
divulgado, para poupar aborrecimentos e evitar que a população fique preocupada. Isso está se
tornando cada vez mais difícil mas, em caso de dificuldades, a indústria oferece conselho e apoio.
Ela encontra pesquisadores para provar que os produtos prejudiciais à saúde são inofensivos, que
as doses limites para substâncias nocivas podem ser regulamentadas em níveis elevados, e todos
os leigos no assunto se sentem seguros.
Como eles procedem foi observado no exemplo do perigoso amianto. Trata-se de um material
fibroso, utilizado em inúmeros tubos e placas. Fibras microscópicas se soltam e permanecem no ar
como pó invisível, causando problemas respiratórios e câncer do pulmão. Na Alemanha, o Instituto
Federal de Saúde empenhou-se a examinar o limite máximo de fibras de amianto por metro cúbico
de ar que poderia ainda ser considerado inofensivo à saúde. Primeiro, os cientistas acharam que o
limite de 100 fibras não deveria ser ultrapassado. Repentinamente, porém, mudaram de opinião e
informaram que o limite seria de 1000 fibras. Isso levantou suspeitas. De repente, o amianto era
menos perigoso? Ou os cientistas tinham algum motivo pessoal para julgar as fibras com
maior bondade?
130
Assim, a sociedade pertence necessariamente aos mais fortes. Não às
pobres repartições públicas ou às universidades federais, que atualmente
nem têm a verba necessária para um ensino adequado — e muito menos
para pesquisas importantes. Se a indústria não financiasse
generosamente cientistas, pessoal técnico, laboratórios, equipamento e
projetos, milhares de universidades seriam fechadas.
Sabe-se, há muito tempo, que a indústria dirige quase todas as carreiras acadêmicas na medicina.
O pesquisador jovem e ambicioso da área médica, que sabe orientar seu trabalho segundo os
interesses dos benfeitores da indústria, tem sucesso garantido. Ele consegue verbas especiais para
pesquisa, pode visitar famosas instituições estrangeiras, é convidado com a esposa ou amiga para
cursos de aperfeiçoamento nas mais belas estações de esqui ou de águas. As empresas o deixam
trabalhar com o equipamento mais caro, financiam pessoal técnico auxiliar, permitem que teste os
medicamentos mais recentes, auxiliam na publicação de seus trabalhos. Após algum tempo, é
apresentado — com os resultados benéficos de suas pesquisas — em cursos de especialização
profissional e congressos e sobe, sem demora, em sua carreira.
Um desses pesquisadores viaja de um lugar para outro, como descobridor de um tipo de margarina
que protege o coração de maneira fantástica (até que, após 10 anos, fica provado que ela não
protege nada). Outro faz propaganda do milésimo produto psicotrópico que garante definitivamente
a harmonização da alma. Um terceiro circula como hábil pesquisador de uma engenhoca que
mediu, em 500 pessoas, alguma coisa possível de ser medida da mesma forma com 20 aparelhos já
conhecidos. Como quase todas as carreiras seguem o mesmo caminho, cada um dos patrocinados
encontra, em cada escalão, chefes, peritos e agremiações que não fazem objeção à sua amizade
com as indústrias de margarina, dos produtos farmacêuticos e de equipamentos — todos
consideram perfeitamente normal, pois fazem o mesmo.
Ao mesmo tempo, eles se esforçam para alimentar cuidadosamente a maravilhosa fé nos
medicamentos. De que outra forma a indústria farmacêutica poderia lucrar com milhares de
medicamentos, quando a Organização Mundial da Saúde considera que apenas 200 medicamentos
são necessários?
Como podemos reclamar que os médicos se sujeitem às leis do mercado, do qual fazem parte? Os
médicos debitam ao seguro-saúde, a cada ano, milhões de Euros por serviços que não realizaram.
De acordo com a Aertzte Zeitung (Jornal Médico), estima-se que de 15 % a 20 % dos médicos da
Previdência estejam cobrando demais ou de forma errada. Se alguém é apanhado, é capaz de
confessar: “Mas todos fazem isso”!
Fonte: “Die hohe Kunst der Korruption” (A arte da corrupção), livro do autor Horst-Eberhard Richter,
médico neurologista, psicanalista, psicólogo social, diretor do Centro de Medicina Psicossomática da
Universidade de Giessen.
http://www.taps.org.br/Paginas/medartigo21.html

Novos medicamentos. Novos lucros


para velhos produtos
A maioria dos novos medicamentos não passa de medicamentos
antigos com alguns enfeitespara justificar o preço mais elevado.
No entanto, essas modificações multiplicam os efeitos adversos,
somente detectados quando as novas versões já foram consumidas
por milhões de pessoas
Sempre que o seu médico lhe receitar um medicamento, a primeira pergunta que você deve fazer é
“há quanto tempo esse medicamento está no mercado?”. Se ele responder “há menos de cinco
anos“, você pode estar correndo perigo de morte ao tomar o medicamento.
O crítico de medicina, Dr. Joe Collier, editor do “Drugs and Therapeutics Bulletin” (Boletim de
Medicamentos e Terapias), calcula que apenas 60% dos medicamentos oferecem mais benefícios
do que danos, logo, quase a metade de todos os medicamentos nos prejudica mais do que ajuda.
Os índices do Ministério da Saúde dos Estados Unidos indicam que os médicos são nove mil vezes
mais perigosos para a saúde do que os proprietários de armas.
Isso é comprovado pelas estatísticas. Nos Estados Unidos, 106.000 pessoas morrem por ano devido
a medicamentos vendidos com receita médica. No Reino Unido, o número de óbitos por mês
causados por medicamentos receitados equivale ao número de vítimas do World Trade Center, em
2001. Isso significa que 40.000 britânicos, anualmente, são mortos por medicamentos.
Entretanto, os óbitos representam apenas uma minúscula parcela do desastre. Somente na Grã-
Bretanha, 2,2 milhões de pessoas são hospitalizadas ou gravemente incapacitadas — quase
131
sempre de modo permanente.
Os medicamentos mais antigos, já bastante experimentados e testados, também enviam a sua
quota de pacientes para o cemitério. Entretanto, a imensa maioria dos problemas é causada por
novos produtos, ainda pouco estudados, que, na realidade, estão sendo testados na
população.
Apesar dos riscos, a maioria dos laboratórios farmacêuticos continua a busca pela poção mágica —
a próxima pílula milagrosa que irá revolucionar o tratamento de determinada doença.
_____
Fonte: What Doctors Don't Tell You, Vol 13, n.º4, julho 2002

A FACE LUCRATIVA DOS NOVOS MEDICAMENTOS


A indústria farmacêutica é a única indústria no mundo que vem obtendo um enorme aumento, de
15% a 20%, na receita — ano após ano — durante um ciclo econômico em que o restante da
indústria mundial, praticamente, não teve crescimento. A enorme lucratividade global da indústria
farmacêutica foi destacada na lista da revista Fortune 500. Enquanto as empresas listadas na
Fortune 500 geralmente viram seus lucros despencarem 53% durante o ano de 2001, as indústrias
farmacêuticas viram os seus lucros subirem 33%. Coletivamente, as 10 maiores empresas
farmacêuticas da lista foram as primeiras colocadas em todas as três medidas de lucratividade da
revista. Seu faturamento foi oito vezes superior ao lucro combinado de cada um dos outros setores
da lista. Essa tendência continua. O total gasto em medicamentos receitados nos Estados Unidos
em 2000 foi de US$132 bilhões. Em 2001, este valor subiu para US$175 bilhões, e continuou
subindo.
FONTE
http://www.taps.org.br/Paginas/medmedic03.html

As drogas farmacêuticas e as mortes que


provocam
Sylvie Simon
Existem, nos EUA, inúmeros acidentes provocados por jovens sob a influência de drogas
farmacêuticas, legalmente comercializadas e prescritas por médicos.
Ed Harris, de Columbine High, estava sob o efeito de Luvox quando matou 12 colegas e seu
professor, em Denver, no Colorado.
Kip Kinkel, de Springfield, no Estado do Oregon, estava diminuindo progressivamente o uso de
Prozac quando matou 24 de seus colegas de classe, bem como membros de sua família.
Shawn Cooper, de Notus, no Estado de Idaho, tinha 15 anos e tomava Ritalina quando atirou em
seus colegas na escola. Elizabeth Bush tinha 14 anos e tomava Prozac quando atirou nos alunos,
seus amigos e feriu um deles em Williamsport, na Pensilvânia.
T. J. Solomon, tomava Ritalina, quando matou 6 colegas em Conyers, na Georgia.
Jason Hoffman tomava Effexor e Celexa, quando feriu 5 colegas de seu colégio, na Califórnia.
Cory Baadsgaard tomava Paxil, quando pegou uma espingarda e fez 23 alunos de reféns, antes de
ser desarmado pelo diretor. Ele não guardou nenhuma lembrança desse episódio e passou os
quatorze meses seguintes em um centro de detenção para jovens.
Após seis dias de tratamento para depressão com Zoloff, um menino de 13 anos suicidou-se.
Entretanto, o tribunal de Kansas achou que não havia provas suficientes para ligar o drama ao
Zoloff.
Essa lista não é exaustiva e só reflete uma parte ínfima de situação nos Estados Unidos
Se qualquer um desses acidentes tivesse sido provocado por drogas proibidas, o mundo inteiro
teria acusado os traficantes e os revendedores de drogas como a cocaína, o LSD, as anfetaminas e
a maconha. Mas, como os medicamentos foram prescritos por médicos ou psiquiatras respeitáveis,
fabricados por laboratórios de prestígio, preferimos ignorar essas “poucas mortes acidentais” que
procura-se, muitas vezes, manter no anonimato.
É bem mais simples, considerar que esses jovens são os únicos responsáveis por esses atos e que a
violência é um flagelo crescente, mas inevitável. E, de qualquer maneira, esses jovens são os
únicos a pagar. Os laboratórios e os médicos — que preferem ignorar os efeitos deletérios dos
medicamentos que prescrevem — conseguem sempre se safar com honras de guerra e, se são
algumas vezes considerados responsáveis, nunca são julgados culpados.
Fonte: Votre Santé n° 63 – dezembro de 2004

FONTE: http://www.taps.org.br/Paginas/medmedic09.html

132
O que os médicos não lhe contam
A verdade sobre os riscos da medicina
moderna
Lynne McTaggart
Thorsons, London, Inglaterra,
2005, 2ª ed, 410 p
Este livro representa 22 anos de pesquisa da medicina moderna. É uma crítica da medicina
convencional — 400 páginas com mais de 900 referências — que recebeu aplauso de todos os
lados, inclusive de médicos.
Quando procuramos o médico e ele receita um medicamento ou uma terapia, aceitamos seu
prognóstico, pensando que aquilo que ele recomenda foi exaustivamente comprovado por
pesquisas e estudos. Entretanto, na realidade, a maioria das terapias — redução do colesterol,
cirurgia coronariana, o tratamentos de condições crônicas como artrite e asma — foram adotadas e
usadas amplamente sem um estudo válido para determinar se são eficazes ou seguros.
A autora, jornalista premiada e editora da famosa revista que tem o mesmo nome do livro, fornece
informação precisa sobre aquilo que realmente funciona na medicina moderna e aquilo que pode
nos prejudicar.
O livro não apresenta opiniões, comentários ou boatos, mas apresenta
fatos objetivos cientificamente comprovados que indicam que:
• as vacinas nem sempre protegem. Em uma epidemia de sarampo, 99% das vítimas haviam
sido vacinadas;
• as radiografias podem ser responsáveis por 8% de todos os diagnósticos de câncer;
• não existe prova relacionando um nível elevado de colesterol a doenças coronarianas como
reação de causa e efeito;
• pelo menos 75% de antibióticos são receitados para doenças que não respondem a
antibióticos;
• a quimioterapia nunca trouxe benefício em 90% dos cânceres;
• apenas 10% das histerectomias estão justificadas;
• o risco de doença coronariana aumenta com a terapia de reposição hormonal;
• quase metade dos homens que passaram por cirurgia devido a câncer da próstata ficam
impotentes.
Capítulo após capítulo analisa os diversos exames diagnósticos, as medidas preventivas, os
tratamentos com medicamentos, os procedimentos odontológicos, os métodos cirúrgicos e a alta
tecnologia relacionada à concepção. Este livro de referência é essencial para todos aqueles que
estão interessados em preservar sua saúde e pode salvar muitas vidas.
Quando se trata de doenças crônicas, a medicina alopática, cada vez mais industrializada, causa
mais danos adicionais do que curas verdadeiras.
Mais informações, veja o site www.wddty.co.uk <http://www.wddty.co.uk>
FONTE: http://www.taps.org.br/Paginas/medartigo17.html

TODO O MATERIAL EXPOSTO AQUI É UMA AMOSTRA DO QUÃO POLÊMICA É A


MEDICINA NOS NOSSOS TEMPOS... NÃO PRETENDO DESMERECER OS MÉDICOS OU
A MEDICINA, DESACREDITA-LOS, MUITO MENOS DESQUALIFICAR OS BENEFÍCIOS
QUE ELES NOS PROPORCIONAM, MAS MOSTRAR O LADO OCULTO DA
ESPECULAÇÃO FINANCEIRA QUE MOVE A INDÚSTRIA DA DOENÇA, EM
DETRIMENTO, MUITAS VEZES, DA NOSSA SAÚDE...
TODA A INFORMAÇÃO AQUI DISPONIBILIZADA FOI OBTIDA NA INTERNET,
PODENDO E DEVENDO SER COMFIRMADA DE FORMA FÁCIL E GRATUITA,
BASTANDO DIGITAR, NUM BUSCADOR TIPO GOOGLE, UMA FRASE DO
TEXTO QUE FOR CONFERIR, OU USANDO OS DIVERSOS LINKS
DISPONIBILIZADOS, E, AINDA, COM PROFISSIONAIS DE SAÚDE SÉRIOS E
INTEIRADOS SOBRE A TÉCNICA.

133
PORQUE DISTRIBUO ESSE LIVRETO...
Eu descobri essa técnica por intermédio de minha mãe, em janeiro de
2007, antes, portanto da reportagem do Fantástico, em maio, que gerou a
proibição da auto hemoterapia.
Após um longo período de stress, devido a problemas particulares, ela
passou a sofrer de asma gravis e pressão alta, após quase 30 anos sofrendo de
pressão baixa.
Ao participar de um congresso sobre alimentação natural, adquiriu o dvd
com a entrevista do Dr. Moura.
Forneceu-me uma cópia, dizendo que iria num médico para iniciar o
tratamento com a AH. Assim o fez.
Por 2 meses, de março a abril, fez a AH em farmácia, com prescrição
médica de 5ml por semana por 6 meses, para depois voltar para consulta de
revisão. Somente o aplicador do turno da manhã da farmácia em que fazia tinha
outros 50 clientes da AH. Então pensei, se não funcionasse, as pessoas iriam
abandonar esse tratamento, denunciariam seus médicos pela a falta de resultados
ou reações adversas ao longo de seu tratamento...
Fiquei realmente muito preocupado, pois não conhecia a técnica. Tentei
convencê-la de não fazer, que era maluquice, que se funcionasse os médicos em
geral usariam, que poderia matá-la, deixá-la com uma séria infecção, que era
picaretagem, enfim, fui extremamente preconceituoso por ter uma opinião
unilateral. Como não consegui demovê-la de sua decisão, parti para estudar a
auto-hemoterapia, para achar subsídios para minha opinião.
Por conta disso, depois de 4 meses de pesquisa na internet, lendo
relatos de centenas de usuários, todos satisfeitos com a AH, e sem conseguir
achar sequer um caso de complicações advindas da AH, conversando com médicos
e enfermeiros e de muito pensar, acabei me convencendo da sua eficácia. Agora
estamos fazendo, eu, para tratar de crises aftas, companheiras de meus estresses
corriqueiros, gripes e abscessos constantes nas amídalas, e inflamação derivada
do rompimento do ligamento do joelho esquerdo. Minha esposa, para tratar de
depressão e Síndrome de Pânico, TPM que lhe causava, 10 dias antes da
menstruação, muitas dores intensas, baixa imunidade, gerando surtos de doenças
oportunistas, dor que a fazia mancar da perna direita, enxaquecas freqüentes e
plaquetopenia leve, que lhe causava hematomas de forma muito fácil. Minha mãe,
que já não usa a bombinha e sem qualquer sinal de asma, e está com a pressão
arterial regularizada. Minha sogra, que tomava remédio de reposição hormonal e
que tinha reduzido a medicação ao mínimo por recomendação de seu médico,
porque seu remédio lhe causou uma complicação hepática como efeito colateral,
e que já não toma mais desde o começo da AH. Sofre de hipertiroidismo. Exames
constataram redução do seu tumor benigno na garganta. Meu sogro, para
minimizar as complicações de seu câncer de próstata e da conseqüente
quimioterapia (perdeu a força nas pernas o que o fazia cair freqüentemente e
durante seu sono fazia levantar várias vezes por noite) . Parou de cair, vai menos
vezes ao banheiro à noite e está muito mais disposto. Enfim, estamos todos
satisfeitos e sem os males que nos afligiam.
Baseado em fatos, em provas aqui apresentadas e em
raciocínio lógico, comparando tratamentos largamente aplicados e
que são de pouco conhecimento público, nas centenas de
depoimentos de usuários em dezenas de fóruns ou que conheço
pessoalmente, na falta de denúncias de complicações, e não em
argumentos vazios, em opiniões tendenciosas, marcadamente
preconceituosas e mal formadas daqueles que detém o poder e se
negam sabe-se lá por quais motivações, a debater e pesquisar de

134
forma inteligente e clara sobre a AH, tenho certeza de sua eficácia
e distribuo esse livreto desde junho de 2007, para que mais
pessoas tenham acesso á essa preciosa informação, e caso se
convençam como eu, pratiquem a AH.
Prova que eu tive de que a Auto
hemoterapia
não faz mal.
Convencido pelos depoimentos de outros usuários que conheço pessoalmente,
argumentos, experimentos científicos disponíveis na internet e por uma questão
de lógica, depois de muito pesquisar sobre a técnica com médicos e na internet.
Entretanto, sempre baseado no necessário ceticismo, observo todos os meus
sintomas e repasso nos fóruns em que participo, para fins de controle e troca de
informação. Tudo que leio também.
Mas o destino me reservou uma prova de fogo incontestável. Quis DEUS que um
de meus 3 filhos, então com 10 anos, passasse por uma experiência traumática.
Ele foi atropelado dia 11 de julho de 2007 , causando-lhe ferimentos que, graças a
DEUS, não deixaram seqüelas. Passou 2 dias no hospital Lourenço Jorge, no Rio de
Janeiro, sem poder ser removido, divido às fraturas lá atestadas – escápula,
costela e joelho esquerdos, além de ferimentos diversos.
Ao transferi-lo para um hospital particular, pôde sentar. Nesse momento, houve
um inchaço do seu púbis e pênis. O médico de plantão do novo hospital falou que,
se necessário, fariam a cirurgia lá mesmo. Admoestei, dizendo que se fosse
realmente necessário, teria meu próprio cirurgião de confiança (Não tinha, mas
não custa prevenir. Afastei qualquer oportunidade de má fé e fiz com que o
cirurgião ficasse mais atento, pois passou a acreditar que seus procedimentos
poderiam ser revisados por um colega com quem eu teria algum vínculo ...) Este
cirurgião atestou, através de tomografias, ressonâncias e raios-x, que ele teve
sangramento dos músculos da lateral esquerda que se acumularam no púbis,
juntamente com um “sangramento” de fissura da sua bacia, então diagnosticada.
Seu baixo-ventre ficou cheio de sangue, por volta de meio litro, por efeito da
gravidade e pelo “sangue” do osso da bacia... Ele garantiu que não seria
necessário, sequer, fazer punção, pois o ORGANISMO DELE IRIA ABSORVER
NATURALMENTE O SANGUE. Assim ocorreu. O sangue foi totalmente
absorvido em 7 dias... No 8ª dia teve alta.
O médico só receitou antibióticos, já no 4º dia depois do acidente, para evitar que
alguma contaminação que tenha penetrado na sua corrente sanguínea através de
seus muitos ferimentos, chegasse nesse depósito e causasse cultura, ou seja,
criasse uma infecção. Se fosse menos sangue, nem antibióticos ele disse que
receitaria. Tenho todos os exames e laudos para atestar esses fatos. Apesar de ter
passado 2 dias sujo de lama, não teve sequer um arranhão infeccionado... Está
plenamente restabelecido, tendo feito fisioterapia por 2 meses para recuperar a
musculatura prejudicada pela imobilização (1 mês de cadeira de rodas e sem
mover o braço esquerdo.)
Apresentados os fatos, e não conjecturas e
argumentações vazias como nos impigem os órgãos públicos
que deveriam levar ao debate e ao estudo ético essa terapia
complementar, pelo bem da saúde pública, recomendo que
estudem, pesquisem, e se, afinal, se convencerem como eu,
façam e recomendem a todos a AH.

Olivares

135
A RESPEITO DA DEMORA EM SE OBSERVAR
RESULTADOS PRÁTICOS DE UM TRATAMENTO
Em relatos disponíveis na internet, uma pequena parcela de
usuários reclama da demora em se observar remissão dos seus
males, outros reclamam até mesmo de uma aparente piora
momentânea, seguida da esperada remissão.
Especialistas explicam nos fóruns esse fenômeno através da...

Lei da Cura ou de Hering


Enquanto a grande maioria relata melhoras com poucas aplicações da AH,
alguns relatam tratarem-se com essa técnica por meses sem observar
melhora perceptível. Aqui está, segundo médicos consultados, a
explicação prática dessa disparidade temporal. (explica também o porquê
que certos remédios alopáticos também tem um tempo de efeito variável
de pessoa a pessoa ou até mesmo não surte efeito...)

TEXTO DA DRA. SANDRA REGINA SOBRE A LEI DE HERING OU LEI DE CURA:


“Retorno de sintomas:
O retorno de sintomas este sim é inevitável e um bom sinal de que a cura está de
fato se processando. Todas as vezes que temos um sintoma e, ao invés de tratá-lo,
o suprimimos, na realidade, vamos colocando a doença mais para dentro.
A lei de Hering de cura fala exatamente disso – que a cura se dá dos órgãos
mais importantes para os menos importantes, de dentro para fora e de cima para
baixo.
Vamos pensar: imagine que você tem uma coceira na pele e passa uma pomada.

A coceira vai embora. Mas você não procurou saber qual é a causa dela.
Você simplesmente suprimiu o incômodo, o sintoma.
O desequilíbrio da energia continua. E segue mais para dentro. E você começa
a ter uma rinite, uma coriza. Então, você pinga um remedinho que faz com que
ela desapareça.
E aí você tem uma crise de asma e usa bombinha. E a crise de asma também
desaparece, aparecendo então uma taquicardia – o seu coração começa a
bater bem mais forte.
Se prestarmos a atenção a doença está indo cada vez mais para dentro. Está indo
também cada vez para órgãos mais importantes – da pele foi para a mucosa nasal,
daí para o pulmão, daí para o coração – órgãos cada vez mais vitais.
É natural que num tratamento homeopático vários desses sintomas que foram
suprimidos voltem a aparecer.
A isso chamamos de retorno de sintomas.
No entanto, esse retorno é bem mais suave de quando a doença se instalou e é
também bem mais rápido seu curso.
O Problemão:
Muitas pessoas não sabem e seus médicos esquecem de falar sobre isso e elas
interrompem o fluxo da cura com medicações alopáticas.
Outras, mesmo tendo sido alertadas sobre isso, não conseguem segurar o retorno
de sintomas ou exonerações.
A questão é que o retorno dos sintomas é também a nível
mental e emocional.
Além do que no processo de cura muitas vezes ficamos
sensíveis e nos damos conta de coisas que estavam
"escondidas" no nosso subconsciente.
136
Tudo começa a aflorar e não depende de remédio a cura.
Não adianta mudar medicação e sim mudança de consciência,
de paradigma, de atitude.
Depois de 21 anos de prática homeopática, percebo que tenho excelentes
resultados com pessoas que estão em processo terapêutico, em
trabalhos de cinesiologia, com algum tipo de aconselhamento
ou acompanhamento terapêutico ...
E um resultado precário (por mistura de outras terapias antagônicas, como
antibióticos) e até abandono do tratamento de casos crônicos quando estão sem
qualquer acompanhamento.

fonte:
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?
cmm=9499664&tid=2494378666771774606
Leis de Hering:
1ª Lei – De Cima para Baixo : Quando se tiver administrado o remédio
homeopático correcto e na dinamização certa, a um doente, sofrendo, p.e., de
dores, no decurso do processo de cura elas serão sentidas cada vez mais para
baixo, no corpo, até desaparecerem totalmente.
2ª Lei – De Dentro para Fora: Quando um órgão interno fica curado por acção
de um remédio homeopático correctamente prescrito a sua acção vai notar-se
exteriormente, como resultado de eliminação natural do corpo das matérias
tóxicas existentes, podendo assim manifestar-se no decurso de um tratamento
homeopático erupções cutâneas, aumento da excreção urinária, de fezes, suores,
etc.…
3ª Lei – Os Sintomas desaparecem na ordem Inversa ao seu
aparecimento: Durante um tratamento homeopático com o remédio
correctamente prescrito o primeiro sintoma a desaparecer será o último a
manifestar-se no decurso da doença, e assim sucessivamente até à erradicação da
totalidade dos sintomas.
fonte:
http://64.233.169.104/search?q=cache:-
65S_gc8dAMJ:chokurei.org/terapias/homeopatia.shtml+Lei+de+Hering+Lei+de+Cura&hl=pt-
BR&ct=clnk&cd=9&gl=br
A Lei de Hering diz que toda a recuperação ocorre de dentro para fora, da
cabeça para os pés e em ordem inversa do aparecimento dos sintomas. À medida
que o cliente está sendo liberado, por meios naturais de uma condição crônica, as
membranas mucosas velhas e ressecadas vão aos poucos se umedecendo e inicia-
se novamente o movimento catarral levando as toxinas e os refugos que
estavam presos nas partes afetadas do corpo prenunciando o início de
uma crise de recuperação.
Embora possa parecer que houve uma recaída com o desequilíbrio
crônico voltando, há uma diferença, pois que a crise de recuperação ocorre
justamente no momento em que o estado geral do cliente está realmente
melhorando ...
Fonte:
http://64.233.169.104/search?
q=cache:bfgekFOtBcwJ:saudeharmonia.vilabol.uol.com.br/iridologia.htm+Lei+de+
Hering&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=7&gl=br&lr=lang_pt

Um pouco de História
Christian Friedrich Samuel Hahnemann (criador da homeopatia), nasceu na
Alemanha em 1755. Filho de uma família modesta, apesar das dificuldades
137
financeiras, estudou química e medicina nas universidades de Leipzig, Erlangen e
Viena, tendo concluído a sua licenciatura em Medicina em 1779, tornando-se um
médico conceituado.
A sua postura perante a medicina da sua época não era a da aceitação total, pois
os métodos utilizados, como as purgas, as sangrias, etc., provocavam, no seu
ponto de vista, um sofrimento desnecessário nos doentes, pelo que ele decidiu
primeiramente seguir o princípio hipocrático: primo nil nocere, ou seja,
primeiramente não prejudicar. Assim, Hahnemann abandonou a prática clínica,
apesar dos protestos dos seus doentes. Passou então a sustentar a sua numerosa
família, não com a prática da medicina, mas com a tradução de livros,
essencialmente de medicina, visto ser ele um poliglota, que dominava doze
línguas, incluindo, o latim, o grego e o hebraico. Foi no decurso desta sua
actividade, quando traduzia o “Tratado de Matéria Médica” do médico escocês,
William Cullen, que encontrou uma passagem que se referia à Quina, uma casca
de uma árvore peruana, a Cinchona officinalis, de onde se extrai o Quinino, que
era usado para tratar a malária. Segundo Cullen, a propriedade que este remédio
tinha em curar a malária, devia-se ao seu sabor muito amargo. Como químico,
Hahnemann não se deu por satisfeito com esta explicação simples e resolveu
começar uma série de experimentações em si mesmo. Hahnemann, estando
saudável, começou a ingerir diariamente duas doses de quina, e nestas suas
tomas, começaram a surgir-lhe sintomas idênticos aos da malária: calafrios,
entorpecimento dos membros, tonturas, etc. Estes sintomas desapareciam logo
que deixava de tomar a substância e voltavam a aparecer logo que retomava a
doses. Deste modo concluiu que a quina, produzia numa pessoa sã os sintomas da
malária e por isso curava esses mesmos sintomas numa pessoa com malária.
Hahnemann confirmou as suas descobertas com a Cinchona, ao observar que os
trabalhadores das fábricas de quinino sofriam do envenenamento pela Cinchona,
que era semelhante à febre intermitente. Começou então a perceber que um
remédio pode provocar as condições mórbidas de doença como curá-las, quando
testado em voluntários humanos saudáveis.
Comprovava-se assim a Lei dos Similares.
Após esta experiência seguiram-se muitas outras....
Hahnemann deixou várias obras, das quais se destacam:
- Matéria Médica Pura - Organon da Arte de Curar - Doenças Crónicas
Quem foi Constantin Hering;
Muitos foram os seguidores de Hahnemann (criador da homeopatia) que, após sua
morte, continuaram sua obra. Contudo, os que mais contribuíram para a evolução
dos fundamentos da homeopatia foram Hering e Kent.
Constantin Hering nasceu em 1o de janeiro de 1800, na Saxônia, Alemanha, e
ingressou, em 1817, na Academia de Cirurgia de Dresden e, em 1820, na
Faculdade de Medicina de Leipzig. Em 1833, foi morar nos Estados Unidos, onde
fundou vários institutos homeopáticos, lecionou e escreveu uma grande obra,
Matéria Médica, composta por dez volumes, mantendo, durante muitos anos,
contatos por correspondência com Hahnemann, os quais, posteriormente, também
foram publicados. Hering chegou a assistir às conferências proferidas por
Hahnemann na Faculdade de Medicina de Leipzig e foi o criador de uma lei de
tratamento que leva seu nome "Lei de Hering" , exposta pela primeira vez pelo
próprio Hahnemann em uma das edições de seu livro Doenças Crônicas, em 1845.
Morreu em 1880, tendo adquirido grande prestígio no meio médico13.
Fonte: http://64.233.169.104/search?q=cache:T-RgEMLmZbsJ:www.scielo.br/scielo.php
%3Fscript%3Dsci_arttext%26pid%3DS0104-42301997000400013+Lei+de+Hering&hl=pt-
BR&ct=clnk&cd=4&gl=br&lr=lang_pt

138
Princípios da Prática Homeopática
- As Leis da Homeopatia -
1ª Lei da Experimentação em Homem São - Um remédio homeopático só o é
quando tiver sido testado num indivíduo saudável. As reações animais são
diferentes da resposta humana na maioria das vezes, quando testadas substâncias
medicamentosas, pelo que estes testes só poderão ser feitos em humanos
saudáveis. Desta forma se avaliam de forma objectiva a reacção celular do homem
ao remédio em questão.
2ª Lei do Uso do Remédio Único - Segundo Hahnemann apenas se deve usar
um remédio para cada situação patológica, pois apenas um criará uma gama de
sintomas iguais num indivíduo saudável. Com o desaparecimento dos sintomas da
patologia que se está a tratar então usar-se-á novo remédio a fim de erradicar a
doença.
Esta lei foi sofrendo alterações com o tempo, pelos seguidores de Hahnemann.
Surgiram então várias escolas:
* O Unicismo - No unicismo o terapeuta prescreve um único medicamento, à
maneira de Hahnemann, com base na totalidade dos sintomas do doente (o
simillimum).
* O Pluralismo - No Pluralismo, também conhecido por Alternismo, o terapeuta
prescreve dois ou mais medicamentos para serem administrados em horas
distintas, alternadamente, com a finalidade de um complementar a acção do
outro, atingindo, assim, a totalidade dos sintomas do paciente.
* O Complexismo - No Complexismo, o terapeuta prescreve dois ou mais
medicamentos para serem administrados simultaneamente ao paciente.
No complexismo industrial existem formulações farmacêuticas pré-elaboradas com
associações medicamentosas afins, sendo muitas vezes uma mistura de dois a 5
medicamentos, normalmente em potências baixas (escala decimal) podendo-se
classificar os medicamentos por números, colocando-se em cada patologia uma
espécie de catálogo numerado de patogenias, ou seja, que englobam um grande
número de sintomas relacionados.
* O Organicismo - No Organicismo, o terapeuta prescreve o medicamento
visando aos órgãos doentes, considerando as queixas mais imediatas do paciente.
Esta conduta, portanto, acha-se bastante próxima da medicina alopata, que
fragmenta o ser humano em órgãos e sistemas. Numa visão organicista o
terapeuta fixa-se apenas no problema local, não levando em conta os sintomas
emocionais e mentais, que possam estar relacionados ao problema.
3ª Lei da Mínima Dose - Quando Hahnemann percebeu que o uso de remédios
provocava aos pacientes reacções exageradas ou agravamento dos sintomas,
resolveu diluir os remédios de forma a retirar-lhes toda a toxicidade, tornando uma
substância perigosa numa substância inofensiva, mas que ainda assim agia sobre
o indivíduo curando a doença.
4ª A Lei dos Similares - Similia similibus curantur – O semelhante cura o
semelhante.
Esta lei é o fulcro de toda a Teoria Homeopática.
Um remédio só deverá ser escolhido se num indivíduo saudável produzir uma
gama de sintomas similares à gama de sintomas patológicos observados no
indivíduo doente após administração do remédio.
As reações orgânicas curativas provocadas pelo remédio homeopático produzem-
se numa determinada ordem ou direção:

139
Sempre pesquise, questione se informe, Essa é a melhor forma de se proteger...
Fonte: http://64.233.169.104/search?q=cache:T-RgEMLmZbsJ:www.scielo.br/scielo.php
%3Fscript%3Dsci_arttext%26pid%3DS0104-42301997000400013+Lei+de+Hering&hl=pt-
BR&ct=clnk&cd=4&gl=br&lr=lang_pt

ADENDO
Alimentação natural... um dos pilares da saúde.
Um dos principais alimentos: ÁGUA!
Seu corpo é composto de 70% de água. Água parada apodrece. Para repor essa
água e proceder a devida limpeza orgânica, devemos consumir água, muita
água. 2 ou 3 copos pela manhã, em jejum e outros tantos durante todo o dia.
Como saber se está consumindo água na medida certa? Sua urina deverá estar
sempre clara e sem odor! Não se assuste, no início irá incomodar um pouco,
mas criado o hábito, você se adapta, assim como pessoas que bebem pouca
água ou as que bebem muita cerveja se acostumaram... Dizem que muita água
pode prejudicar os rins. Ora, prejudicaria se essa água estivesse com outros
componentes como sucos, chás etc, que teriam que ser filtrados... Pura, essa
água somente irá limpar seus rins e seu organismo... Coloque água mineral de
boa qualidade em um filtro de barro e veja como fica a “vela” do filtro. Como a
água está limpa, o filtro também ira ficar... (pesquise sobre a função e o
funcionamento dos rins)

Alimentação natural, a saúde ao seu alcance...


1 KL DE GRANOLA COM CASTANHA DO PARÁ E DE CAJU
1 KL DE AVEIA INTEIRA
1 KL DE GERME DE TRIGO
2 OU 3 COLHERES DE SOPA BEM CHEIAS DE FARINHA DE ARROZ (COMPRE
ARROZ INTEGRAL E TRITURE, É MAIS GARANTIDO)
2 OU 3 COLHERES DE SOPA BEM CHEIAS DE LINHAÇA
2 OU 3 COLHERES BEM CHEIAS DE SEMENTE DE GERGELIM
MISTURE TUDO E TRITURE LEVEMENTE, SEM DEIXAR VIRAR PÓ,
MANTENDO A CONSISTÊNCIA DAS FIBRAS. INGIRA COM IOGURTE
NATURAL OU DE SABORES, NA PROPORÇÃO PALATÁVEL. SUBSTITUA
LANCHES E REFEIÇÕES AO MÁXIMO. NO PRIMEIRO DIA DEVERÁ
ACONTECER UMA REAÇÃO BRUSCA QUANTO À DIGESTÃO (LINHAÇA)...
RÁPIDAMENTE SE REGULARIZARÁ...
EVITE CARNE VERMELHA, FRITURA, CONDIMENTOS E TEMPEROS INDUSTRIALIZADOS, EMBUTIDOS,
ENLATADOS, ETC, ETC, ETC....
ALIMENTOS: QUANTO MAIS NATURAIS E MENOS MANIPULADOS/PROCESSADOS MELHOR...

Da página: www.saude.gov.br/nutricao
Conheça outros alimentos com propriedades funcionais:
Aveia: rica em fibras, pode diminuir o risco de desenvolvimento de câncer de cólon e auxiliar na
diminuição dos níveis de colesterol ruim (LDL) do organismo quando ingerido diariamente (crua ou
cozida).
Maçã: tem propriedades antioxidantes e é rica em fibras solúveis. A ingestão regular de maçã
também ajuda a reduzir as taxas do colesterol prejudicial ao organismo, prevenindo problemas
cardíacos.
Uva: a casca da uva, utilizada na preparação do vinho tinto e no suco de uva, contém fitoquímicos
conhecido por terem quercetina, que aumenta o colesterol bom (HDL) no sangue, prevenindo
doenças cardíacas. Dê preferência ao suco de uva em vez do vinho.
Brócolis: por ter substâncias bioquímicas conhecidas como indóis e isotiocianatos, previne alguns
tipos de câncer e pode auxiliar na redução de colesterol.
mentes: ricas em gordura benéfica (insaturada) que auxilia no nível de colesterol bom (HDL) e
diminui o ruim (LDL), auxiliam na prevenção de doenças cardíacas. São excelentes fontes de
vitamina E e têm poder antioxidante.
Prebióticos e Probióticos
Prebióticos também são considerados alimentos funcionais. São definidos como suplemento

140
alimentar constituído por microorganimos vivos que auxiliam no equilíbrio microbiano intestinal.
Auxiliam no bom funcionamento do intestino e podem ser utilizado para combater a constipação ou
no tratamento da diarréia. Bons exemplos de probióticos são os iogurtes, mas preste atenção:
precisa ser iogurte com bactérias vivas --ou seja, com os prebióticos.
Os probióticos conhecidos são Bifidobacterium e Lactobacillus, em especial Lactobacillus
acidophillus. Esses microorganismos são adicionados comumente no leite. Ao serem ingeridos, eles
agem produzindo compostos como as citoquinas e o ácido butírico, que favorecem a presença de
bactérias benéficas ao organismo e diminuem a concentração de bactérias e microorganismos
indesejáveis.
Probióticos são alguns tipos de fibras contidas nos alimentos. São considerados a parte do
carboidratos não digerível pelo organismo, podendo auxiliar na manutenção da flora intestinal,
prevenindo a constipação intestinal e a diarréia. Uma outra propriedade é auxiliar na redução da
absorção de açúcares e gorduras.
Uma dieta saudável é um dos passos para a saúde.
Andrea Galante é mestre e doutoranda em Nutrição Humana Aplicada pela Universidade de São
Paulo, e presidente da Associação Brasileira de Nutrição. Escreve quinzenalmente na Folha
Online, às terças-feiras.
Para saber mais consulte: www.saude.gov.br/nutricao

Suco de luz do sol ou Suco de Clorofila


O suco de clorofila, extraído de grama do trigo, está começando a ser cada vez mais
frequente nas casas de produtos naturais. O suco é ideal para pessoas que prezam a
saúde, fazendo maravilhas ao organismo.A Clorofila contem enzimas que são
fundamentais para a renovação das células, auxiliando inclusive na beleza. Outro grande
benefício é a capacidade que ela tem de reconstruir orgãos e tecidos. A composicão
proteica do suco desidratado e de 47,7%, composta por todos os aminoácidos necessários
para o bem-estar humano. Entre eles, oito são indispensáveis: lisina, isoleucina, leucina,
triptofano, fenilanina,treonina, valina e metionina. Esses aminoácidos produzem energia,
combatem o envelhecimento, ajudam o crescimento corporal, ajudam no equilíbrio físico,
mental e emocional, estimulam a digestão, ativam o cérebro, acalmam os nervos, limpam
e regeneram as células do fígado e dos rins e, como se não bastasse, ainda ajudam no
crescimento do cabelo. A clorofila também fortalece o sistema imunológico, normaliza a
produção de hormônios, desintoxica o sangue, reduz os efeitos a exposição de radiação e
age contra a arteriosclerose, obesidade, osteoporose e artrite, alem de ser utilizada em
tratamentos contra o cancêr a Aids. E tem mais: ativa o funcionamento do coração,
favorece o sistema vascular, o útero, os intestinos e os pulmões, alem de purificar o
corpo, neutralizar as toxinas, dissolver cicatrizes dos pulmões e eliminar os efeitos do
monóxido de carbono, presente principalmente em quem fuma.Coloque 2 maçãs picadas
sem sementes no liquidificador. Bata com a ajuda de um pepino como socador para
auxiliar a extrair o líquido que mora dentro dos vegetais. Acrescente um punhado de
grãos germinados, folhas verdes comestíveis: couve, chicórea, hortelâ, o legume e a raiz
escolhida na proporção indicada, variando ashortaliças sempre que possível e
privilegiando as de produção orgânica. Coe num coador de pano e beba logo em seguida.
E se delicie com a força da energia vital!

141
FOLHAS, GRÃSO GERMINADOS E FRUTAS NA PROPORÇÃO DA
FIGURA. AO LADO

Entrevista com Ana Branco no Programa Alternativa Saúde, GNT

Como germinar grãos:


1. Colocamos de uma a três colheres de sopa de grãos num
vidro e cobrimos com água limpa.
2. Deixamos de molho por uma noite (8 horas).
3. Cobrimos o vidro com um pedaço de filó e prendemos com
um elástico. Despejamos a água e enxaguamos bem sob a
torneira.
4. Colocamos o vidro inclinado num escorredor num lugar
sombreado e fresco
5. Enxaguamos pela manhã e à noite. Nos dias quentes é
preciso lavar mais vezes
Os grãos iniciam sua germinação em períodos variáveis. Em geral estão
com a sua potência máxima logo que sinalizam o processo do nascimento,
quando ficam prontos para serem consumidos.
Sugestões de sementes:
Todas as sementes comestíveis, tanto pelo homem como pelos pássaros:
girassol, painço, niger, colza, aveia, trigo, linhaça, arroz, soja, centeio,
gergelim, grão de bico, amendoim, lentilha, nozes, castanha do Pará,
amêndoas, ervilha, feno-grego, etc.

Fonte: http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/anabranc/portugues/biochip_suco.html

PROCUREM POR KEFIR OU TIBICOS, ERRONEAMENTE


CHAMADOS DE SEMENTES DE COGUMELOS DO SOL.
REGULA E PURIFICA O CORPO E O SANGUE...

ENTÃO, O QUE É KEFIR?

142
Extraído do sites:
http://paginas.terra.com.br/saude/kefir/faq_preparacao.htm
http://br.geocities.com/kefirbrasil/

Kefir é uma bebida Probiótica de leite fermentado ou cultivado com Grãos


de Kefir (lactobacilos vivos), refrescante que se originou nas Montanhas
do Cáucaso Setentrional a muitos séculos atrás..... Há uma variedade
aproximada de 40 compostos aromáticos, que contribui ao único e raro
sabor e aroma do Kefir. Kefir Tradicional só pode ser preparado
cultivando Leite ( todos os tipos ) com Grãos de Kefir. Grãos de Kefir são
uma mistura complexa de bactérias específicas e leveduras que tem uma
relação simbiótica e harmônica. Grãos de Kefir não podem ser
confundidos por grãos de cereais, por exemplo. Os Grãos de Kefir ou
"grânulos" são de fato "uma cultura mãe" natural. A estrutura é criada
pelos esforços de uma relação simbiótica, compartilhada entre uma
mistura vasta de bactéria amigáveis específica e da levedura. Os grãos
são uma massa gelatinosa branca biológica (biomassa), incluída de
proteína, lipídios (gorduras) e um solúvel-polissacarídeo complexo (*
Kefiran). Estes micróbios não só criam esta bio-estrutura de matriz, mas
também são abrigadas pela muitas estruturas que eles criam; uma na
superfície do grão (interior e exterior), ou encapsulados dentro da bio-
matriz propriamente.

VIRTUDES DO KEFIR
A principal virtude do Kefir é restabelecer a flora intestinal normal, tão
importante para uma boa digestão e assimilação dos
nutrientes ingeridos. Para compreender este efeito, vamos ampliar um
pouco mais o tema.
Quando se alteram os hábitos alimentares para o padrão adulto, a flora
muda, pois a dieta tem uma marcada influência sobre a composição
relativa da flora intestinal e fecal. Uma alimentação rica em
proteína animal (ex: carne) produz putrefações intestinais; altera-se a
flora bacteriana normal, aparecendo uma quantidade excessiva de
germes da putrefação. No intestino superior do adulto predominam os
lactobacilos, mas no Ílio inferior e o ceco, a flora é fecal. As bactérias e
leveduras do Kefir transformam a flora intestinal putrefativa,
substituindo-a pelos bacilos láticos de propriedades anti-sépticas e que
resistem ao pH muito baixo. Também produz as secreção de uma
substância anti-putrida que persiste ainda após o desaparecimento dos
bacilos. Quer dizer que muda a putrefação (prejudicial para o organismo
humano) pela fermentação lática. Segundo investigações da Universidade
da Prata, os microrganismos presentes no Kefir combatem
particularmente a Escherichia coli, temida bactéria responsável por
afecções, com a síndrome urêmico hemolítico, que pode ter
conseqüências letais em crianças pequenas. O Kefir apresenta
propriedades antivirais, antifúngicas e antibióticas,
estimulando o sistema imunológico. Está especialmente
indicado em doenças do aparelho digestivo, tais como úlceras,
colites ulcerosas,intolerância gástrica, etc. è muito útil em uso
externo para patologias dérmicas (Acne, eczemas, psoríase, alergias,
etc.), dado que é um poderoso anti-séptico que ajuda a curar ferida. Seu
uso continuado produz muito bons efeitos em convalescença após graves
doenças.( ONDE CONSEGUIR: O kefir é distribuído gratuitamente. Basta
procurar na internet. Não compre o kefir, a fim de evitar possíveis
fraudes no fornecimento do produto e para não alimentar o
143
mercantilismo. O kefir se reproduz rápida e facilmente, devendo ser
distribuído de graça.) fontes:
http://www.cienciadoleite.com.br/kefir.html
onde conseguir de graça:
http://paginas.terra.com.br/saude/kefir/obter_graos.htm
http://br.geocities.com/graos_de_kefir/origem.html
http://www.centrovegetariano.org/index.php?article_id=394
http://geocities.yahoo.com.br/kefirbrasil/index.html

Faça bom uso de sua inteligência... Faça bom uso da


informação...
"Se alguém busca obter saúde, pergunte, em primeiro lugar, se
futuramente ele está disposto a evitar as causas de sua
doença— só depois procure ajudá-lo."
Sócrates.
As terapias não substituem as bases indispensáveis à boa
saúde : boa alimentação e estilo de vida saudável.
Qualquer terapia é uma muleta que ajuda o organismo a
se restabelecer.
Ela só vai fazer efeito duradouro se o doente mudar em
sua alimentação em seu estilo de vida e em sua mente, os
fatores que estão provocando seus problemas de saúde.

Fiquem com DEUS...

144

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