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E

E
specialistas
do
mundo
inteiro
debatem
uma
questão
vital
quando
se
discute
o
planejamento
estratégico
ligado
ao
crescimen-
to
dos
países:
o
desenvolvimen-
to
econômico
demanda
investi-
Os
modais
apresentam
carências
que
precisam
ser
equacionadas
para
que
se
possa
ter
na
logística
um
elemento
dinâmico
ao
crescimento

DEBATE
Como
a
logística
pode
ajudar
no
crescimento
econômico?
Investimentos
em
sistemas
logísticos
são
fundamentais

PAULO
TARSO
DE
RESENDE

Doutor
em
Planejamento
de
Transportes
e
Logística,
coordenador
do
Núcleo
de
Infraestrutura
e
Logística
da
Fundação
Dom
Cabral

mentos
em
infraestrutura
ou
investimentos
em
infraestrutura
induzem
o
desenvolvimento
eco-
nômico ?
No
Brasil,
por
motivos
associados
ao
tamanho
do
terri-
tório
e
às
diferenças
macrorre-
giões,
os
dois
conceitos
se
apli-
cam.
Mantendo
o
escopo
limitado
à
questão
logística,
e
consideran-
do
a
importância
dos
sistemas
a
ela
ligados,
todos
os
modais
de
transporte
apresentam
carências
que
precisam
ser
equacionadas
para
que,
finalmente,
se
possa
ter
na
logística
um
elemento
dinâmico
na
indução
ou
no
apoio
ao
crescimento
econômico.
Os
custos
logísticos
brasileiros
(em
torno
de
12%)
apresentam
uma
diferença
brutal,
quando
compa-
rados
com
os
EUA
(8%).
A
dife-
rença
de
4%
representa
quase
US$
50
bilhões.
Isso
mostra
que
qualquer
conjunto
de
projetos
bem
planejados
e
com
custo
abaixo
desse
valor

alcançaria
plenitude
na
relação
custo/bene-
fício.
No
entanto,
o
país
não
con-
PAULO
TARSO
DE
RESENDE
segue
ultrapassar
nem
1,8%
do
PIB
em
investimentos
em
trans-
porte,
sendo
que
a
média
dos
últimos
20
anos
é
de
1%
do
PIB.

Esse
descaso
histórico
com
os
recursos
para
melhorias
na
macrologística
levou
a
gargalos
marcantes,
a
começar
pelos
por-
tos.
Os
custos
não
são
competiti-
vos,
caracterizados
por
burocra-
cias
inúteis
no
manejo
das
car-
gas,
equipamentos
obsoletos,
estruturas
administrativas
atra-
sadas,
acessos
portuários
inefi-
cientes
e
um
quadro
de
mão
de
obra
carente
de
capacitação,
com
reflexo
imediato
na
competi-
tividade
dos
produtos
no
merca-
do
global.

Outra
questão
fundamental
é
a
do
equilíbrio
entre
as
opera-
ções
dos
sistemas
rodoviários
e
ferroviários.
O
Brasil
não
pode
continuar
com
uma
competição
acirrada
entre
esses
modais.
No
mundo
desenvolvido,
cada
um
tem
o
seu
papel
e
os
dois
buscam
se
complementar.
O
sistema
rodoviário
brasileiro
apresenta
capilaridade,
ou
seja,
seu
grande
trunfo
é
o
acesso
às
regiões
pro-
dutoras
e
aos
centros
consumi-
dores,
em
um
total
de
1,6
milhão
de
km,
mas,
infelizmente,
com
menos
de
12%
asfaltados.
O
siste-
ma
ferroviário,
por
sua
vez,
pos-
sui
operadores
com
grande
poder
de
captação
de
recursos,
e
cuja
reestruturação
foi
muito
bem
trabalhada
nos
últimos
dez
anos.
Sendo
assim,
a
formação
de
corredores
logísticos,
com
eixos
rodoviários
alimentando
os
grandes
troncos
ferroviários
(modelo
espinha
de
peixe),
pode-
ria
se
transformar
em
diferencial,
por
exemplo,
para
o
escoamento
dos
granéis
e
insumos
agrícolas,
contribuindo
para
a
inserção
competitiva das fronteiras do
Centro-Oeste,
Nordeste
e
Norte.

Finalmente,
destacam-se
os
potenciais
hidroviários
como
alternativa
para
o
escoamento
dos
granéis
agrícolas
em
dire-
ção
aos
portos
do
Norte
e
Nordeste,
deslocando
o

satu-
rado
eixo
logístico
do
Sudeste
e
do
Sul.
O
país
possui
aproxima-
damente
30
mil
km
de
hidrovias
com
real
perspectiva
de
aprovei-
tamento
para
a
navegação.
Os
investimentos
em
sistemas
logísticos
são
fundamentais
para
o
crescimento
econômico.
Eles
podem
ser
responsáveis
pela
inserção
competitiva
de
regiões
de
fronteira
no
mercado
global,
nesse
caso
como
induto-
res
do
desenvolvimento.

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