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A Folha ouviu especialistas para saber quais são as conseqüências desse exagero e como
diminuir a quantidade de sal na comida. A primeira dica é valorizar ervas e condimentos que
acentuam os sabores. Afinal, "sem sal" não precisa ser sinônimo de "sem graça".
Já os idosos devem comer menos sal (o ideal seria cerca de 5 g por dia) porque tendem a reter
mais sódio e também porque, com o envelhecimento, os vasos vão perdendo naturalmente a
capacidade de distensão, sendo mais provável que desenvolvam hipertensão.
14 - O excedente de sal é liberado pelos rins? Então por que se preocupar com a quantidade?
O rim tem uma capacidade limitada para filtrar e excretar o sal. Quando o consumo é muito
alto, o rim trabalha sob uma pressão maior e pode ter seu funcionamento comprometido. A
hipertensão é uma das principais causas de doença renal crônica. Além disso, ingerir muito sal
aumenta os riscos de cálculo renal --formação de pequenas "pedras" nos rins.
21 - Faz diferença colocar o sal durante o cozimento ou adicioná-lo depois, quando a comida
já está pronta?
Sim e não. Os efeitos do sal são os mesmos, independentemente do momento em que ele foi
adicionado à comida. Mas os médicos recomendam que as pessoas tirem o saleiro da mesa
porque elas tendem a colocar mais sal quando a comida já está pronta do que quando
temperam na hora do cozimento.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4191.shtml