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8.-- cotidiano * ,,, * SEGUNDA-FEIRA,24 DEMAIODE2010 FOLHADES.

PAUW

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Estudantes durante aula em


escola do Bronxque melhorou
desempenho como programa
e punIr NYtenta choque de gestão em escolas; diretor
ANTONIO GOlS
tem autonomia para contratarprofessores, mas,
ENVIADOESPECIALA NDVAYORK
se alunos não forem bem, colégios podem fechar
Quando o diretor Kenneth
Baum, 44, diz que é extrema-
mente seletivo na hora de
contratar professores, con-
vém levá-Io a sério. Que o di-
ga Thomas Zavrel, 28, sabati-
nado por cinco horas antes
de ser aceito para o cargo.
A cena, rara até em escolas
particulares, ganha relevân-
cia por acontecer numa esco-
la pública no Bronx, bairro
mais pobre de Nova York.
O que Baum procura em
horas de entrevistasnão são
professores experientes. O
mais importante, diz, é ter
certezade que serão recepti-
vosa críticasesugestões.
. "MinhàfUnçãOé ajudar os
professoresa fazeremum tra-
balho melhor. Podem ser
pessoas muito inteligentese
preparadas, mas, se sentir-
mos qüe 'õ.ooêstarâo dÍspos-
tos a conversar, não vamos
contratá-los",diz.
Isso explica por que sua
equipe é formada majorita-
riamente por jovens, quase
todoscommenosde30anos.
A estratégia vem dando
certo. Mesmocom 92% dos
alunos (quase todos negros
ou latinos) incluídos em cri- Alunos dançam em
térios americanos de pobre- colégio do Bronx que
za, o desempenho em mate- está entre os 20%
máticacolocoua escolaentre melhores de Nova York
as 20%melhoresda cidade.
Para entendercomoBaum
teve liberdade para apostar do ensino médio, após uma feitura deu instrumentos pa- tempo, enquanto esperavam
numa tática ousada, é preci- década de estagnação, cres- ra os diretores controlarem seus processos serem julga-
so considerar uma série de ceram de 510/0em 2002 para seus destinos. dos. Nos últimos dOisanos,
mudanças que vêm aconte- 68% em 2009. "Várias ações são desen- no entanto, apenas três fo-
cendo na cidade desde que Mas a pressão por resulta- volvidasantes de fechar, in- ram demitidospor incompe-
MichaelBloomberg,bilioná- dos traz também efeitos inde- cluindo treinamento de pro- tência, e 45 por má conduta.
riodas telecomunicações,as- sejados. Nas escolas com fra- fessorese apoiode organiza- Há79milematividade.
sumiua prefeitura,em2002. co desempenho, professores ções contratadas para ajudá- Dianteda pressãocadavez
Bloombergdeu a diretores relatam um ambiente por ve- los na gestão.Mas,em casos mais contrária da opinião
autonomia como nunca an- zes insuportável entre os di- crônicos, a melhor alternati- públiq~aos altos gastos com
tes tiverampara administrar retores e a equipe, em que va, para o bem dos alunos, é professores que não faziam
verbas e contratar e afastar uns jogam a culpa nos outros fechar",disseKleinà Folha. nada, a prefeitura recuou e,
professores. pelo mau resultado. no mês passado, pôs fim às
DEMISSÕES
Em compensação, todas Laura Stevenson, 27, por salas, mas prometeu conti-
as escolas são avaliadas e exemplo, trocou uma escola A experiência de Nova nuar os esforçospara acele-
precisammostrarresultados. dessas pela de Baum, no Yorkmostra, no entanto, que raras demissões.
Seforembons, há recompen- Bronx. "Faltava critério na mais dificildo que fechar es- Para o diretor Baum, no
saSfinanceiras,inclusivebô- avaliação que era feita do colasé demitirprofessores. entanto, maus professores
nus nossalários. nosso trabalho. Não havia A prefeitura aumentou o nunca foramo maior proble-
Em casos negativos, a es- orientação, apenas cobran- quadro de advogados para ma. "Aquestão é o que fazer
cola pode ser até fechada, acelerar processos e tentou
ça. Aqui, a gente sabe exata- com os que não são ruins,
destino já dado a 91dos 1.600 mente o que a direção esperauma medida radical: docen- mas tambémnão sãobons."
estabelecimentos da rede. Os tes com rendimento insatis-
de nós, e as críticas são feitas Ao mesmo tempo em que
alunos são então transferi- com clareza", diz. fatório ou acusados de gra- NovaYorkdiscute como de-
dos ou voltam a estudar no Uma das queixas mais re- ves violações eram afasta- mitir, há a preocupação em
mesmo prédio, mas com uma correntes à reforma de Nova dos, mas obrigadosa compa- atrairtalentos.
equipe diferente. recer a salas administrativas
Yorké ter criado uma estraté-
sALÁRIos
RESULTADOS
onde não recebiam função
gia para fechar escolas ruins,
mas não para apoiá-Ias. nenhuma. Alémde aumentarsalários
Desde que as mudanças O secretário municipal da Muitos jogavam cartas, em43%desde2002,a prefei-
começarama ser implemen- Educação de Nova York, Joel outros dormiam, alguns fa- tura aderiu ao programa
tadas, as taxas de çonclusão~
Klein,argumenta que a pre- ziam ginásticapara passar o Teach for America (Ensine
para a América),que recruta
.
e treina jovensrecém-saídos PRINCIPAIS RAIO-XDOENSINOEM N't
das melhores universidades PONTOS DA
1io)jãíSpara dareiÍlãulas por REFORMA DE NY 1,1 milhão
dois anos em escolas de deestudantes
áreas pobres.
Jonathan Munch,23,é um 1.600 escolas
desses profissionais.Forma-
do em administraçãono ano 79 mil professores
passado pela Universidade
Estadual de Ohio, ele recu-
sou ofertaspara ganhar o do-
US$21 bi
deorçamentoanual
bro do que recebehoje (U5$ (R$38 bilhões)*
2.000mensais). AUTONOMIA
"Àsvezes,quandovejomi- Diretorescontratam,
nha conta, me pergunto se TAXASDEAP~OVAÇÃO
foi a decisão correta. Mas, afastamprofessorese NOENSINOMEDIO
por enquanto, quero traba- remanejamverbas Percentualde concluintes
80 ~

lhar comcrianças."
Os caminhos escolhidos
~
,,-,-.. 70 f
por NovaYorkpara melhorar I
,,
j '\
''
a educação pública desper-
tam interesse de educadores
em todo o mundo. Afinal,
ninguémfoitão longena ten-
x:
~ 50'
51

tativade adaptar um modelo 40,


de negóciospara a realidade ",I :-
A'-Ol~ 1992 2009
deum sistemaeducacional. ~

Na opinião de Henry Le- Consultoriasapoiam


~

. Conversão feita com base


de R$ 1.8. sem levar em consideração
no cãmbio

vin, titular da Faculdade de diretoresetutores o custo de vida em cada país


Fonte: Departamento de Educação
Professoresda Universidade orientamprofesssores de Nova York e MEC

Columbia, ainda é preciso


mais tempo para avaliarme-
lhor erros e acertos de
Bloomberg."Apesardobaru-
lho, as escolas tendem 'a se-
guir seu rumo, e as mudan-
çasacontecemde formamais
lenta", dizLevin.
KevinHesseltine, 35, pro-
fessorhá U anos na rede, re- AVALIAÇÃO
força o argumento de Levin Resultadosdaescola
comoutras palavras: "Quan- geramprêmiosou levam
do fechoa porta da sala, sou aofechamento
apenas eue osestudantes".

'7":~ FOLHA.conl
~ .~, Leiamaissobreo
programa
vww.foli'iJcom br
101414

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