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FRANCISCO DE SALES GAUDENCIO MARCOS FORMIGA (coordenadores) ER1 DA ESPERANCA Teoria e politica no pensamento de Celso Furtado PAZE TERRA ABS ‘timo Tugar, ponhamos as técneas suborlinadas 4 racionslidade evondmica que servirk Asociedade: as teaicat corto meio, Eo Nordeste, como fica? No pensamento que Celso Furta- do faz avangar, a solugto para 0 Nonleste esti no Brasil, dferen- temente do que se pensiva hi quarenta anos. Agers,o papel lum nordestino que quer resolver o problema da desigualdae re- sional nfo consists em dosenvelver o Nordeste nos modes do Sul do Brasil, mas em mudar tipo de desenvolvimento do Brasil « fixar como objetivo 0 compromisso ético de deseavolver iodo 0 , descontraizadamente, E desenvolvé-lo em novos pairdes, realizando objetvos sociai definidos eticamente. Enquanto for aspiraglo do Nordesteimitar So Paul, en- ‘quanto Sio Paulo imita 05 Estados Unidos, a desigualdade serd rcesiria. © nordestino que luts para que © Nordste tenia um ‘modelo de desenvolvimento igual ao de Sto Paulo, luts para ‘manter as desigualdades, ainda que diga o contrévo, Nés temos ‘que Ista por um Brasil difeore, onde nfo baja desigualdade ‘regional. Esa seria anova geragio de um pensamento que jd estd nos livros de Celso Furtado, nos artigos que cle tem escrito, nas palestras que dle faz, E isso que nos lova a tera gratidio © a divida qu todos n6s, neste pais, zmos para com ee, Finalmente, para wspeitar os meus vinte minutos, hi algo mais que um eidadio do mundo precise tor, e que o prefosor Celso Furtado tem clazamente, nfo sei se constientemente ox) ro, no seu comportamento: 0 gosto de enfretar as aventuas. A aventura de, naquela idade, evar uma SUDENE, 2 aventura de on- frentarpoliticamente as oligarqias de dicta, a aventura de en- fentarideologicamente as esquerdas orodoxas que tinhan um dliscurso mecaricisa, imitative ¢ eopiador também. Ea aventura, ue euacho que & extremamente grande, de vir aqui, se submeter 8 ouvir 0 que a gente diz sobre cle, as bebagens que a gene diz, ‘que taker nadatenham a ver eon 0 que de fala aconteceu, ‘Se for muito difil conscguinnos ser cidaios do ruundo om o brilhantsmo que ele tev, pelo menos que cada um de nés ‘a cidadZo do mundo pela coragem da aventura, nfo de cuvir 0 aque filam de nés, mas de falar dos outcs diate dles priprios Foi esa aventura que me trouxe aqui 8 Milton Santos (0 futuro do Nordeste: da racionalidade & contrafinalidade Que responsbildade, mes vetho amigo Odilon, meu bom amige Celso Furtado! O norte me fi dado ontem, continue a ser dado hoje: o ema da raconalidde, que eu deseo relomar,acres- cenizado-the 0 titulo 0 fuuro do Nordste: da racionaldade & contafiraidate. ue fazer da rvonaliade mum mundo sem raz, um mundo em ques icinalidadeultapaso o doniio dat aex aa alcancaro dominio das coisas? Jnoqes Lambert em um tempo quoya ra lone, estima dizer que hava dis Baio Bras ore, tabo do pogrsso, ato Bra, que sia © lugar da permanénca wo arse. Em sepsis, purer Oumar Bras, tl como Brasil bao 20 Bri a. Esa opongso ‘hoje néo tem mais validade, porque na verdade opbe-se um Brasil ‘ubaro a um Bras agra qu dz, um Bras wtano mzopo- iano qu incl o capo, un Bai apna qut incl acide, tna nde as dimes tons sci epoca sia dfs ‘uss fo os meus ponts de pari para examiar esa sora dicotmia dente dem mesmo ps? © precio ponte Pris & 0 papel da céncin ds ecolgia¢ a infor wu ‘edsfnito, no apenas da sociedad, ds economia d pola, ‘tas plpi evita melon constuindorevnul ope vem Sendo consid em toda parte, a saber, um nove sistema da na {urea qu esta exigruma now fsa 1 sundo pont do paris para co nossa dices nex rit do pesent que se fark dq a posco —o fr, i Tealza das ois qu ainda no exitom — nnd ten trio como un conju indnostval de daa sss: tenn dos objetos ¢ o sistema das agbes. O sistema das ages nio vive, lo pode vives stema dex objeon. Tis seer inven srensdiean aes pam rece; roped de sguma forma anil que Sat, io mensio- nado, nos havi ensindo cm seul ining as coias nos ” govemam, Essa ¢ a grande aovidade de nosso tempo © talvez ‘estaure, na sua importincia, a pobre disciplina & que entregucia minha vid, isto é, 0 meu trabalho de intelectual, Hoje instaur, por isto, um outro nivel de racionaidade, porque os objetos se tomaram técicos, sfo de fato objetostenico-cientificas que nio se spresentam apenas em conjnts, em coleBes de objets, como no passado, mas como sistemas que, & alguma forma, controlan 0 exeeicioéa ago esubordiaam os comportamentos, a parti do ‘momento em que esses objetos requerem agées estrtamente ft Fomadas pelos subsistemas hogeménicos da secede ai que aparceam de novo dois Basis, mas numa versto de> reate, No Brasil onde se observa 0 mei tenicocientifico de forma prascamente contig ineuind, som divda, as de arcismoy ns fe Bras, ous dizer que 0 meio geogrfien nib existe mais como antes e tendea dar ose lgara outro meio comandado pea ciénciae ‘pelaténica que tem sede em Sto Paul, masse espria pelos estas ‘iznhos. No outro Bs essasnovas eandigbes do espao geogrifico ose do de forma contnuada nem ccntgua, as apareem aperas ‘como manchas e como ponos.o que incu a Araainia eo Norte. Enuwtano © Nordests, diftrentsmente da Amaia, & uma repo de densidad, uma regio onde o passado tem fora, através das suas ‘expresses eontmditias que formam a sua hisria © qus, mesmo ‘como ingrea so a rao do moviment: a esrutraagrér, a etrni- ‘socal, o peso do una popu, osiifieao de uma icnografia. ‘Quando as icorografias comegam a ser demrbadss pelo pro- ces incipiente de mundiaizaio, erio que se busea impor una cultura astexuada mis eficaz sobre toda a face da Tera. Aqui foi possvel reir uma iconografia da regio, profuto da intligéncia, ‘nteipando, por corsegunte, a modemidade deste fim de séeulo. Isso feito no eomego da dicada de 60, gras & su 280, Celso. Foi uma tetatva de recrar esta regio a parr de uma idsia que vos — jé que Habermas ainda nfo havia escrito sobre a ago comunicacional —, mas que se mostou efi ‘az Naguelaépoea, em que ea possivel fazer outro dissurso vivel ‘que ndo 0 mereanti, a tertoralidade vista como identidade se r= frou © dura até hoje como semente do nosso pensamento © da nossa aco, da nossa angistia,mas também da rosa esperang. 100 ‘$6 que 0 mundo muéow e, pla primeira vez, omundo muda snudando tudo, Esa éa otra novidade da spoca conemporines: sta forg irecorve eirmcusivel de una moderifsdeimplacd- vel, que & preciso conocer de dentro se queremos rela infu © rmesmo viver cor: dignidade. Esse mundo mpde ao terior ou- tos recortes que nfo aqueles que nos habtuamos a estudar © 2 tensinar, S80 noves recotes pesididos por esse flor novo de ela- boragfo social, mas também de elaboragio geogriica, que ¢ a informagio, Porque hoje a infomario ¢ indispensivel para o ‘git, gragas a um fto suplementar a informagio nfo apenas ins- that as cosas, mas exh Fas colsas, © que & uma cura novidade fundamental do nosso tempo. As coisas mascem a partir de uma, informagdo ¢ sho dotadas da infornago que presi o labor hu- ‘mano e que multiplia a quantidade de fos e aumenta a sua ‘qualidade, complicando avisibilidade da repo e do mundo. Essa informapfoindispensivel s coiss, as insitugBes, is empresas ¢ 0s homens, 60 fator de gestaco de novas horizenalidades que repetem, de forma tradicional, mas también de forma nova, a de- fnigSo da rei. E também 0 complicador que ext na crigem dae voricalidades. ‘Ocotidiaro de uma informagdo no desejada mas aprendi- da, © que atrbui a cada individvo a condigdo de buscar a revela- (plo, esse cotidiano se explica extament: pela superposigio da Tendénea & horizonalidade & qura tendtscia:& veticalidade dos fendmenos que nem sempre sfo claramertevisiveis. Dai porque, apressadamente, alguns coneluem que a regigo nao existe mals. A regio continua existindo. E uma pena que Francisco de Olivera ‘no tenha podido estar qu, jé que ele intoxicou a maior parte dos economistas ¢, dexpragadamente, tumbém dos gedgrafos, com a dia de que a regio haviasogobrado com a modernidade. Iso nfo existe. O fato ¢ qu a regifo deixon de resutar de ‘uma solidariedade orgiica para se tomar resultado de una 20- lidariedade orgaizacioral, presitida pela regulaste. E como se, ‘no passado fosiem as diversas fartes que consttiem um terité= ro ligaas pela energia que Vem da natueza E hoje, essa partes do tertbri so intertigadas a pair da informagfo, que éa nova fenergia, que 9 novo motor das relapSes socais © geogrificas 101 cote eitos, As regs apenas horizons de contigtdade, juntan-se elas vets de complementrads ete Igarex Essa yercaliade ¢ um vetor ds modemidad costeporina; € cla que transport aque fora entrpiea que, 2b 0 comasdo de nts stadt em cas mai osenvoliae, devrgmina di ‘eras Seas do pls —de um pls quater ~-e log eonatiza, strats da infrmagiodstida per alguns agents esses mesmos tenis a sevign dose lsoram infmacto, fam exonse A informa, edimentona sinfrmasio ea eviann tanta ncament, na forma de ordom, 8 mensigem, de comand, pare ‘ues rerides.previamenedesorpanizads,obodcam, an infrmagio cifien, que soca algo poomcn € aque nin capaz de reorgancat otitis, iso & que me Taroro drams dat eer entipias do Brasil tluindoo Nor- Asst, 6 qual, odava, em aqua vantagm da densidad aque me rel pola pesistcia ds coisas eda icongmatia do passa do, psado aio, pasado reese inforacto au ei peso ene um Brasil dos obs intents eum Brasil dos objetas opacos ou burres, entre am Brasil do mandar ¢ um Brasil. do obsdecer ctr um Brasil qu sabe forma e comands ¢ ou tro Basil que ignore sene, 3 despsio de ignrar AI est 0 problema do fitro do Nodes e das demas gids, ue so {etrodaentrosia comanéada pr outos As ries hoje edofinom como cpacos de conesinci, como apenas ugar ds funciona do und, itcmediado undo pa fommaeZo social eda. Como um epao de conve nea poe sr mais db gus parent foncinal? sea perguta Se ime. E, tlds repouso par assist, cts Mar feralqano 08 lea que," mun de hj. objens AG bedscom" Na realidad, cle mio obedscm a8 gue exto p= _ximos, € ¢ porisso que no estamos podendo plancjar o que nos ¢ xno, mas obedeen a quem es de ora cma. de nas € {isp da infomaso como poe Recodo agora dente 3 mies mits entra de Celso Fado, das confercn roe eps des agra baa da pinto pics em favor do Nore, find na Fecsléade de i= ‘toa Baia le iia esp da Alana que se recoil: m2 nk «8 Alemaaa ge const pe forga da intligtacia dos seus ho- ‘mens; esompor a ateildad, coast 0s sistemas eenge- sharia rele ostema de ebjetos é coisa que rlizaem pou oe atog mas reconstrui aitelignria da malo € uma tart muito denorada Lembrome diss porue as novardipaitades rion, assim como a nvasdferengas ene of lgaes a pia hi farqui cn nares taciae ma infomagto Tam 6 se das ows daptdaes ronal, cso aia com a foga qe #8 aad ton no cx acai, nos orig pts spa pla, 2 pms cols qe dovemor ‘ irons est atonalidade no 6h eas Porque oneal lismo 6 um sistema politico tomado aceito? E pelo fato de que os chjes tm io con pam bedcoor a ua rcinalinde dae S605. Asim o tae dena dsr nossa prea osha dine a pivado do contle ds aes. Mas posal aban- lmao prado stone das cla, da ogra Axe ‘Acnanha Ocidental invents ta cago de ‘uma nova groraia ondazascom as noas fora do mercado, ops erica. ‘Om amines no ts porque obodece& raced hepeménica. Ainda que © qissem, slo poderam fio, pols Dib iem a ctpciade degen eclaramcionaladedo- tminnt. Or pup oan tedccem saciid, co, DOr Cramp, or bre, se ape foe des nilo, Hi capac: Ge un so sci a aalidade Adds ecusns mer ‘Ndae tot, sma plancpment hao ainda 6 poste en- {quo as das agicolsondea moersidae stl, 0 Esado ‘Hotem miso que fs no pate meri 0 canpo mevemizado, tle spee scoparia ase. nto, sek que no Norse forma gengrifia de esis- cab raid pode sr visa coo um tan Es eo, © Sina par fer com argo Sar, qe 0 eie nos camp & enacts ncaa codes pra oar igen uma entrain Ide Come qualia connate qu no sj apenas aos omens, at nb dor eto, sures falar reo? Isso aos evi A eceiae do um aacoabecineno daca Cis au, dese mode a pte at cis santo mas apa 103 225 dese afimmar num mundo em desconstgto onde a rapidez dos flxos demortia e toma diflel o dscurso ¢ 0 procrsso do plangjamento, NSo basa que outros aeumulem saber sobre a nos. 5a rez, é preciso que a propia repo realize o seu saber. Este ‘lo pode ser desligado do mundo; mas, para sorts nossa, o mun. do, neste fim de sésul,estd em todos of lugares Esse saber no pode ser acurwulado de fora, nem pode see produzido completa. ‘mente por especialistas de fora, exatamente porcue a sociologia do cetiiano s= compte de intersubjetisidade, far de transfor, ‘magi que me parece fndamentl no muado de hee. Essa eotidia- ‘idads aan, eriadora de mudanas,exige que se etabelera den. fo de cada dvca, por menor que esta soja, aque etoque de saber Propo, o nico capaz de dar as pessoas a nosio do que & cada lugar. Hd uma edefnido dos lugares, e esse munde que se redefine sme parece a condo para chegarmos a comandaro fro futuro que €formado, como todos sabem, por tendfncia ¢vontade. ‘aque Osilon comegou a unit citando Santo Agosinho a respeito do passado, cu citaria outra trae do mesmo trech, na qual o santo se refere 2 futuro como esperanca que somente se ‘ealiza no mundo de hoje se aplicarmos toda a nossa fora no ‘conhesimento do que slo as agées dos homens « do que So ot objets indispensiveis para a realizago dessas agdes. Crio que esta 6 uma pare nfo negligencivel do programa de trabalho que ‘os aguarda sc queremes atrbuir a0 Nordeste a cendigio de pare tisipay, de dento, na contrusdo d Seu priprio destino, Celso Furtado 0 objetivo deste encontro claro: tnta-se de abrir um espa 50 de reflexo para volta a0 que & estensal na problemdtcn do Nordeste. Evidentemente, estaros preocupados com o Brasil, ‘mas divtaments com o Nordese. AS exposigdes que ouvimos hoje foram extemamente significativas para mim, porque todas dram énfase a algo que sempre me apaixonou: a idéia de que nada s explica neste pls so néo tivermes uma vio global do rocesio histo, inluindo a dimensio iatemacional Naseemos 104 e um projeto que sugiu fora de nbs, como expansio de uma ‘utr realidad, © nos desenvolvemos dentro desse contexo cria- {do apart do séeulo XVI. O qu: mais me impressionou, sempre, pensindo o Brasil, endo sobre o Brasil, foi como este pals, apa- ‘entemente um sistema fechado, emerpiu da economia intemacio- ‘al As ligadesintemacionais sempre tiveram um papel estrtégico, Vitale nevrligico na vvéoca brasileira. Minha contibugdo fo cha- ‘mar a atengi para a potenciadade de nosso mercado intemo, ‘Otnando sempre para fora, esperndo que as solugies ou os impul- sos vissem de fora, nds em realidade,sutetimdvamos nossa fora, nossecapacidade de genrdinamismo ede riar desenvolvimento. ‘© que marcou a minha viéa foi a descobers de que a gran~ de recessto de 1930 havia posto em marcha, no Brasil forgas de recuperagio, hava aberto espago para que o Brailtvess, pela primeira vez, um processo de erescimento autSaomo, camo ex disse, a parr de um centro dinimico préprio. A partir deste mo- ‘ment, comecei a crer que o Brasil era algo vigrel, © que cabia luma responssblidade muito grande aqules que decidiam pelo Brasi.O paisteve viros decénos de inenso cescimento, Multa ‘ent esquece que, durante esse periodo de cesciment intzaso, a economia brasileira foi cada vez menos dependeatena fomnagio da reada do nivel de aividae do soto extemo. A forgacristiva, © diramismo, vinham de dento do pais. Tampouco igneramos (ue dependerios de tecnologia externa ¢ inclusive de capital ex: temo para resolver eers problemas, Mas isso nfo nos faa es- ‘quocer que era a expansio do mereado istemo que estava ra base ‘do alo dinamismo dese pais. Quando st vé um pais que curante ‘winta anos eresce com uma dat mais alas taxas do mundo, no ‘quadro de um processode fechamento, cu sea, com uma redugo persitente do impulso extemo, da capacidade de geragio de ren- da criada pelademanda extera,cabe reconhecer que existe nesse pais uma capicidade de crescinento gemada por sle mesmo, Foi ‘sso 0 que me fez ser entusista do Brasil, eserevertantos livros para ajudar a juventude a erer no Brasil Eu via este pais como ‘uma das vanguardas da expansio da economia mundial, ‘As peripécias da histria me obrigaam a exiar-me, apassar vinte anos fora do Brasil vendo todo tipo de coisas, observando @ 10s ‘mundo, mas sxuindo sempre o que aqui ocortia, 0 pais setrans- formod e 0 qut mais me impresionou foi pereeber que hoje a deologia dominante eza que © Brasil 36 pode erescer se for com, impulso extemo, se for interacionalzando sua economia, s¢ for, digamos assim, desartieulando seu sistema econimico para ter pparticiagio das empress intemacionais. Ha muitos pasts que 85 podem crescer desss forma, pequenos paises que s6 podem crescer se tiverem uma insergo erescente na economia ittema- ional, Mas hi outros que creseeram pars dentro inicialment, © se trusformaram em grandes economias, a comozar pelos Esta- dos Unidos, que eram a economia mais fchada do mundo quan do eu come estudaresse problema. Concorde que mul col- sa dove ser repensada, pois esumos diante de sm munéo em ripida trnsformagdo. Esa nccesidade de repensaeo Brasil ¢ um stande desafio para a nova geraglo, N&o 1 trata de dizer que nio {emos futuro, ou que temos mais problemas do que no passado, Reconhego que minha geraglo tem de ropensar muita coisa. O ‘mundo que coaheci na juventuds, 0 mundo surgido da Crise de 1929 eo amplo processo de consrueo nacional que se segu ji se incorporaram & historia do Brasil, Enfrentamos agora uma rear lidade nova, O que impartaé que mais uma vez peasemos global- ‘mente, idemifiquemos as forgas externas que dlinitam 0 xpago fem que manobramos. Do contrsio, nfo tremos nenhuma possi- bilidade nos situar dentro do aniverso global, portanta,com- reencer nossa propria posiglo, Temos de conquistar uma nova forma de inseredo interacional.Portanto, necessitumos entender 8 dindmica da nova estraturagio do poder mundial, No € fil a ‘evolugo dos Estados nacionas.Sabemos que eles perdem fangs, ‘mas no sabemos quem i assumita, Que reperussdes no plano intemacional tro as transforma- es en curso mos Estados Unidos? Até quando prosieguiro cles se cndividando? Se isso acencorssena Fraga ou na Alemanha, irae ‘mos que cles eacontrariam respastas previsives. Mas os Estados Unidos ndo tim a tradigfo de Esado acional mottor da econo- ria, & uma sosiedade verdadeinmente modema, no sentito de {que se formou na vanguarda do capitalismo, Se nos volizmios para o lado da Europa, deparamo-nos com outra eantelagio de 106 problemas, a comeyar por seus mithBes de desempregados cri ‘os. Mais complexos ainda slo os problemas colacados pela re- ‘constugdo do Leste ewropeu, onde s¢ descentraliza 0 pocer cco ‘ndmieo na auséncia de autéticas empresas capitisas. 0 nico ‘certo € que temos diant de nds um longo periodo de inertezas, Os riseos de guerra jf sho sho to grandes, nem por isso o cami tho a percorrerpelas rovas gemges seri menos drduo, Somos um pais em constr, muito gande, com problemas complexos ‘que rquerem solupbes originals EssassolugSes tro de set en contradas aqui mesmo, quer dizer, tero de sair de um esforgo intelectual e cativo dos braileos, ea vanguards dese eforgo, ‘a responsabildade maior cabe As universidades, 7

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