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Agradecimentos
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PREFÁCIO
Aos Defensores Público: A finalidade desta obra é demonstrar como pode ser conduzida
uma Ação na justiça de Mato Grosso do Sul, quando de um
lado existem interesses de pessoas influentes, e de outro, um
Dr. Fábio Rogério Rombi da Silva cidadão comum.
Dr. Silvio Amaral Nogueira de Lima A você leitor que acredita que uma ação judicial é
sempre confiável, quero demonstrar que pode não ser bem
assim, principalmente quando de um lado houver interesse de
Quando a integridade impera e é recíproca, de cada pessoas poderosas e de outro um cidadão comum como eu. Vou
cliente se faz um amigo, aqui vai minha homenagem aos relatar certos fatos ocorridos a minha pessoa entre 1998 até o
trabalhadores incansáveis, Homens que trabalham por amor à primeiro trimestre de 2008.
profissão, que lutam incansavelmente para fazer justiça, pois O cuidado que tive ao escrever este livro, foi o de
com seus altíssimos níveis de conhecimento, competência, jamais lançar um fato sequer, sem juntamente a este
dedicação descomunal e heróica. Poderiam estar ganhando encaminhar provas incontestáveis de sua veracidade. Muitos
muito mais, no entanto, preferem simplesmente favorecer. Esse fatos gravíssimos eu deixei de relatar aqui, por não possuir em
é o mais sublime gesto de nobreza. Muito Obrigado aos mãos as provas cabais de sua irregularidade, portanto,
senhores, Peço licença para vos chamar de Amigos. relacionei um volumoso compêndio de provas numeradas para
facilitar a localização destas.
Procurei ser fiel e respeitar até mesmo a ordem dos
acontecimentos, e de acordo com a gravidade dos fatos, que
começaram de leve, uma mentirinha aqui outra ali, uma
confirmação sem procedência, negação da própria alegação, e
assim por diante até chegarem ao cúmulo que chegaram.
Sei dos riscos que corro, porém, acredito ser essa a
única maneira de evitar que meu país se transforme no inferno
do terrorismo, como acontece com freqüência em outras partes
do mundo e já aconteceu na cidade de São Paulo, BRASIL.
Nós, seres humanos, temos tendência a cumprir regras, somos
educados para isso, temos hora pra despertar, trabalhar, almoçar
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etc. quando nos é imposta uma regra cumprimos com certa Índice
facilidade, o que é inaceitável é alguém lhe impor uma ordem
descumprindo a lei. Isso é ditadura, é a chave que abre a porta
do inferno do terrorismo.
PREFÁCIO.............................................................................................................4
Cap.I – RELEMBRANDO....................................................................................8
Cap.II - GRANDE FUGA ...................................................................................11
Cap.III - BALANÇO DE VIDA .........................................................................12
Cap.IV - DIA D....................................................................................................13
Cap.V - “A JUSTIÇA”.........................................................................................17
Cap. VI – APRESENTAÇÃO ............................................................................21
Cap. VII - AÇÃO CÍVIL......................................................................................22
Cap. VIII - APELAÇÃO.....................................................................................24
Cap. IX - CALADA DA NOITE........................................................................26
Cap. X - GUARDA DE MENOR.......................................................................27
Cap. XI - AÇÃO TRABALHISTA....................................................................29
Cap. XII - TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 24ª REGIÃO
MISTÉRIO NO AR........................................................................................................32
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direção disse em voz extremamente alta, praticamente gritando: Outro episódio praticamente igual, praticado pelo
“Olhem esse cara aqui, ele é corno”, e continuou, dizendo: “eu mesmo, porém agora acusando outra namorada, (pág. doc.
já comi a mulher dele, ele sustenta mulher para eu comer, eu só 03/04). Dias após esse ocorrido resolvi tirar satisfação, e fui
não como mais vezes porque ela é ruim de rabo.” (pág. doc. violentamente espancado. Era tudo que ele queria que
01/02). acontecesse, mas os insultos não pararam por aí, ele adorou e
Querido leitor acredito que se isso nunca ocorreu com todas as vezes que me via, fazia questão de marcar presença,
você, não terá idéia da dimensão da dor, e do trauma que isso fazia qualquer coisa para me deixar numa situação embaraçosa,
provoca. A dor da vergonha, a dor da separação que depois chegando ao cúmulo de ficar parado com seu cavalo na porta da
dessa agressão psicológica, moral etc., é inevitável, minha casa, impedindo-me de sair para trabalhar.
principalmente em cidade pequena onde todos se conhecem, o
pior é ter certeza que isso tudo é mentira, e só uma coisa é
certa, vai ter que abandonar quem mais ama na vida, uma
garota com todas as qualidades, companheira fiel, linda,
íntegra, possivelmente predestinada a se casar comigo e
constituir família, ser a mãe dos meus filhos. Porém, agora isso
foi interrompido.
Vou fazer uma comparação para que vocês tenham uma
noção da dor que senti, perdi meu pai, “meu ídolo”, na época
mais difícil da minha vida, quando só estava ele e eu contra o
resto do mundo, sentia como se estivessem correndo em minha
direção um bando de cães raivosos e famintos, e eu
completamente imobilizado, nesse momento só contava com
meu pai para defender-me. Nessa hora ele foi brutalmente
assassinado, num acidente de carro. Minha pobre mãe, minha
guerreira irmã, e meu promissor sobrinho, em estado grave,
estavam aguardando ser transportados para a capital.
Aqui peço perdão a minha mãe, minha irmã, e meu
sobrinho, e em memória, a meu herói, desculpem-me pela
franqueza, porém, a dor que o acidente trouxe na hora crucial
da minha vida, não chegou sequer próximo da angustia, do
sofrimento e do desespero dos dias que se seguiram à
humilhação que começou na cancha e se estendeu por longo
tempo em minha vida.
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Por todos esses motivos me mudei daquela cidade Durante a viagem em silêncio, fiz um balanço na minha
(pág.doc. 04). E na segunda quinzena de fevereiro de 1998, vida e pensei; amanhã estarei completando 40 anos de idade, e
voltei a Porto Murtinho, para passar meu aniversário com desde os 18 ou 19 anos estou sendo torturado moralmente e
minha família e cuidar de negócios que eu tinha naquela cidade. psicologicamente por esse dito cidadão (pág. doc. 05/06). Sem
No dia 25 do referido mês, minha esposa e eu estávamos ter nenhuma perspectiva de melhora, cheguei à conclusão; Se
fiscalizando um serviço de construção que havíamos for para viver assim é melhor morrer, eu sei que só quem tem
empreitado, quando de repente surge o dito cidadão, estava dignidade é que entende minha indignação. Meu pai que fazia
passando próximo ao local, quando me viu, virou sua bicicleta de tudo para que o pior não acontecesse, também estava
e voltou só para passar rente à calçada onde minha esposa e eu completando 70 anos em 1998, já tinha vivido bastante e eu já
estávamos não disse uma palavra sequer, porém a forma como tinha agüentado muito, portanto, criei coragem e tomei a
passou, freando, devagar, demonstrando que ia parar decisão e determinei o dia 22/05/98; volto a Porto Murtinho por
igualmente as centenas de vezes que já havia feito. dois motivos:
Simplesmente me levou ao desespero, percebi que novamente
ia acabar com mais um relacionamento, o terceiro, com isso - primeiro; comemorar com meu querido pai seus 70 anos de
perdi a vontade de comemorar meu aniversário naquela cidade. vida;
No dia seguinte, portanto dia 26 pela manhã, um dia antes do - segundo; por fim no tormento que me afligi a mais de vinte
meu aniversario, me desloquei para Campo Grande. anos.
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Parabéns ao finado que me torturou por mais de vinte Esse cidadão à que me refiro, era de moral dúbia,
anos, e em troca teve apenas alguns segundos de agonia. Eu notoriamente relacionado com crimes e inclusive condenado
também fiquei feliz, só queria acabar com o sofrimento que ele em uma Ação Criminal que transitou em julgado ainda em
me impunha, nada mais do que isso. Acredito na inteligência meados dos anos 90, por receptação dolosa (pág. doc. 12/15).
universal, tanto na cobrança quanto na recompensa, portanto o
perdoei, e peço perdão também a ele e familiares. Até que um
dia após mais de vinte anos, criei coragem! Pois vergonha na
cara eu sempre tive de sobra, só faltava coragem, que agora
sobra também.
A dor, o sofrimento e o perigo iminente, constante e
prolongado que vivi no presídio, transformaram-me no que sou
hoje. Pois eu sabia que a qualquer momento seria atacado,
como fui e resisti, porém não fui escravizado, tudo isso fez com
que eu aprendesse a me impor, e impor limites a qualquer
custo, logicamente não me aproveito da coragem que tenho
para oprimir quem quer que seja, sei que coragem é uma grande
arma que deve ser usada apenas depois de esgotar todas as
possibilidade de argumentos, e as rotas de fugas serem todas
interrompidas, antes disso usá-la é covardia. Minha dignidade
sempre intacta até mesmo na cadeia quando estive em Porto
Murtinho, e o digníssimo juiz determinou que me colocassem
junto com meus maiores inimigos; pessoas cruéis, gente que
tem prazer em matar, já condenados por homicídios de um cabo
da policia e um oficial paraguaio, bem como várias tentativas
de homicídios e furtos, pessoas que haviam roubado gado de
minha propriedade, para ele, o “finado”, e quando foram
descobertos, para omitirem o nome dele, foram defendidos pelo
cunhado do receptador, que é advogado. Pois ele (o finado) era
extremamente bem relacionado, tendo parentesco que
atingiriam até ao mais alto escalão do Estado, motivo este pelo
qual seu nome não foi sequer citado nesse crime. Todavia o
mesmo chegou a ficar horas na porta da minha casa coagindo-
me a não denunciá-lo pelo crime supracitado, com isso acabou
impedindo-me que saísse para trabalhar naquele dia.
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Um fato extremamente bizarro tomou lugar a seguir presenciaram os fatos. Cada um com uma versão mais
quando da instrução do processo foi pedida a Certidão de fantasiosa que a outra. Esse bombardeio de mentiras ajudou
Antecedentes do finado. meu advogado a me convencer a contar duas mentirinhas
Ao ser expedido a mesma, constatei estupefato que esta insignificantes que ele mesmo criou, das quais me arrependo
apresentava a declaração de “nada consta”, (pág. doc. 27). até hoje, uma delas é dizer que a arma estava na porta do
Absolutamente impossível, uma vez que era notório na cidade veículo Monza que eu dirigia, quando na verdade estava na
que este já havia praticado diversos delitos, e que em pelo minha cintura pronta para ser sacada a qualquer momento. A
menos em um deles havia sido condenado. Após uma breve outra é em relação aos insultos na hora “H”.
pesquisa, podemos localizar uma sentença decretada em face ao
falecido pelo delito que havia cometido (págs. doc. 12/15).
Ao final do processo, verificamos ainda outras
distensões, quando da fixação e da dosimetria da pena, o mm
Juiz, ao fixar as agravantes em dois anos cada e as atenuantes
em um ano apenas, utilizou-se visivelmente dois pesos e duas
medidas, pesando sua mão na condenação (págs. doc. 24/26).
Ocorre ainda outro problema. Uma das agravantes, a que
caracteriza a arma do delito como sendo “arma de grande poder
de fogo”, é absolutamente injustificada. A arma que eu portava,
não só era um armamento leve, como era absolutamente
legalizada e eu tinha habilitação para portá-la (pág. doc. 28).
Esta sentença, com todos estes dizeres anexa ainda (págs.doc.
24/26). É verdade que recorri da sentença e foi anulada
permitindo-me outro julgamento, porém continuei preso, sem
poder procurar as testemunhas que sabiam da história, e eu as
conhecia apenas de vista, portanto não tive como contatá-las,
ficando com isso seriamente comprometida a defesa. O irmão
da vitima declarou que havíamos brigado anteriormente (pág.
doc./22) Não sei se naquele caso tão desproporcional pode ser
chamado de briga.
Mais um mistério, dois Policiais Militares, que
socorreram a vitima, afirmam que eles foram os primeiros a
chegarem ao local do crime, visto que, o fato ocorreu próximo à
residência de um deles, onde se encontravam. (pág. doc. 29/30).
Entretanto, apareceu um bando de baba ovos, dizendo que
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Cap. VI
Cap. VII
Até esse incidente que mencionei, eu era primário, Se a Ação Penal havia sido comprometida seriamente, a
sem antecedentes criminais, micro-empresário estabelecido Ação civil que se seguiu foi um verdadeiro massacre. Quando
naquela comarca por mais de 18 anos no mesmo endereço. tomei conhecimento da Ação, todo o meu patrimônio se
Minha empresa jamais tinha sofrido protesto judicial ou resumia em três terrenos no valor final e total de (três mil
reclamação trabalhista, era conhecido por ser um homem reais), atestado pelos laudos periciais de avaliação de própria
de conduta notoriamente ilibada e um comerciante leal. Pai execução que se seguiu (págs. doc. 31/32). Será que eles não
de família e cidadão respeitado, nada disso foi levado em viram que nem os advogados da minúscula cidade tiveram
consideração. interesse em patrocinar minha defesa? (págs. doc. 33/34). Eles
sabiam que eu não tinha patrimônio suficiente sequer para arcar
com a custa processual.
Ocorreu, entretanto, outro fato bizarro: Um montante de
patrimônio foi ajuntado ao meu para caracterizar como sendo
de minha posse, entretanto, além de não ser meu, meu nome
nem sequer consta em pelo menos dois dos documentos
juntados, (págs.doc. 35/36). E outros dois eu já havia vendido e
transferido ao meu Pai, conforme (pág.doc. 37). Outro que na
época era situado numa favela de Campo Grande MS, eu já
tinha vendido também, (pág. doc. 38/39), mas no fim, na
estipulação da indenização por danos morais, estes foram
aludidos como prova de meu “vultoso” patrimônio, patrimônio
este, que jamais existiu. Encontramos aqui uma dicotomia
problemática, não podemos saber ao certo o que ocorreu, mas o
mais evidente é que o mm Juiz desta Ação Cível nem sequer se
deu ao trabalho de lê-la, sequer se deu ao trabalho de avaliar as
provas, pois alistou junto às verdadeiras, provas absurdas. O
digníssimo Juiz me surpreende com a habilidade e inteligência
que possui, pois determinou a anotação da cláusula de
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CALADA DA NOITE
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representante do Ministério Público do Trabalho da cidade de 38). E dos outros dois que foi dia 23 de fevereiro também de
Jardim, que viu e ouviu o acusado, solicitou na ata do 1999? (pág. doc. 37) E que só tomei conhecimento da Ação dia
interrogatório o seguinte: 13 de abril de 1999? (pág. doc. 76). Portanto depois de já ter
vendido esses imóveis! Pergunto-me todos os dias, será que
“(...) O MPT requer que seja observado, para efeitos de esse profissional não atentou para as datas? Será que também
comunicação dos atos processuais para o primeiro réu seja não percebeu que o valor dos terrenos que vendi não cobriria
observado aquele indicado na inicial”. (pág. doc. 72) dez por cento do gasto que tive com os advogados? Será?
Deveria sim os julgadores diminuir aqueles valores
Portanto, devido à convicção de que o João falara a absurdos, calcular as verbas de acordo com a petição (págs.doc.
verdade sugeriu que permanecesse a condenação original. 65/70) e não da forma como foi feito. Calcularam quase quatro
vezes mais do que o solicitado pelo empregado. Aliás, esse foi
É evidente que tudo que eu queria era que o principal motivo que a princípio não questionei, vejam: o
diminuíssem aquele valor absurdo, porém sem denegrirem homem trabalhou durante quatorze anos na minha empresa, e
minha imagem, como foi feito. Isso para mim é reclamou apenas quatro anos, será que seria justo eu questionar
INACEITÁVEL. Os digníssimos desembargadores ao invés os quatro anos? Eu tenho dignidade, não faria isso nunca. É
de mandar ouvir testemunhas, não o fizeram, preferiram optar certo que nunca paguei férias e décimo terceiro, pois tanto ele
por duas declarações falsas; uma assinada pelo prefeito e como eu, foi criado trabalhando em fazendas no pantanal e
outra pelo secretário, ambos da cidade de Porto Murtinho, nunca tínhamos recebido e nem feito questão de férias e décimo
MS. As declarações afirmam que: “(...) Rosalvo Godoy Leite terceiro.
encerrou suas atividades comerciais no ano de 2000” (págs.
doc. 73/74). Tentando denegrir minha imagem, e provar que
estávamos em “flagrante conluio” como queria o digníssimo
procurador do trabalho. Por sorte, eu ainda tinha comigo um
requerimento de licença para atividade de bar e sorveteria
na cidade de Porto Murtinho-MS no ano de 2002, Protocolo
Nº. 212 Fls. 14 Livro 21, em 08 de 02 de 2002, assinada e
carimbada pela funcionária, e pelo próprio empregado, já
mencionado (pág. doc. 75).
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Cap. XIV em meu nome, portanto minha, e isso foi muito bem
esclarecido (págs. doc. 81/82).
Com relação à sociedade que tivemos em uma época,
INSEGURANÇA era somente na compra e venda de gado. Preferiram acreditar
na declaração de um cidadão que disse que éramos sócios na
“sorveteria”, e disse também que eu visitava o João
Seria cômico se não fosse dramático, porém, mentiras diariamente. Ocorre que nessa época já fazia mais de quatro
de todos os tipos, certidão fria saída do interior do fórum, anos que eu morava em Campo Grande MS, 470 km de
declarações falsas assinadas pelo Prefeito e secretário, juntada distancia, o que seria no mínimo inusitado visitá-lo
de documentos de imóveis que não eram meus, mas que diariamente, todavia os Doutores provavelmente acharam
serviram para estipulação da indenização, outra Certidão falsa perfeitamente possível isso acontecer.
da Escrivã – Doc. 02, essa eu não vi, porém o Procurador do Preferiram então vencer o João pelo cansaço, pois
Trabalho afirma isso: “(...)Sr. Rosalvo Godoy Leite juntou sabiam que o coitado estava morando no estado de São Paulo.
naquele feito de forma obscura sua renúncia à herança”. Fizeram o pobre do enfermo, viajar mais de mil quilômetros,
(pág.doc. 79). Outra coisa, lá é reduto da irmã do já referido idas e voltas para ser interrogado em Aquidauana, MS (pág.
finado, ela era a chefe do cartório, como é que eu poderia, ou doc. 90/91).
algum meu, ter de forma obscura juntada de documentos Depois; em Jardim MS, a mais de mil e duzentos
naquele fórum? Ocorre que na época eu estava preso em uma quilômetros ida e volta. (pág. doc. 94/97)
penitenciaria a mais de quatrocentos quilômetros de distancia. E finalmente em Campo Grande MS (pág.doc. 98/99).
Se assim fosse, teriam então que investigar se do presídio eu Chegou para depor na referida cidade e foi informado que não
fugi, teria também que investigar quem é que na calada da noite precisava ter ido. Pois vejam, fizeram o enfermo viajar mais de
andou entrando no fórum. Porém nessas que poderiam setecentos quilômetros idos e volta pra receber a noticia que
complicar os poderosos, ou os comparsas deles, não vêem não precisava depor.
irregularidades alguma, muito menos ousam comentá-las. Porque então mandaram intimação? Ou, porque então
Também se forem prender comparsas... não avisaram do cancelamento? Imaginem leitores, um homem
Contudo, o intento fraudatório com as declarações falsas muito doente, precisando receber seus direitos, submeteu-se a
não alcançou o êxito pretendido, pois eu e o João, “os todos esses sacrifícios.
acusados”, tínhamos em mãos as provas incontestáveis. Veja o que diz a intimação: “(...) sendo passível das
Assim, não foi por acaso, que outra estratégia foi seguintes combinações, no caso de ausência:
necessária para atender os caprichos dos poderosos. Alegaram a) se reclamante da ação: ARQUIVAMENTO DO
que ele não podia ter trabalhado todos aqueles anos. Que não PROCESSO.
poderia ter trabalhado todas àquelas horas que foram b) se reclamado: REVELIA E CONFISSÃO QUANTO
declaradas. Disseram também, que ele era meu sócio na AOS FATOS ALEGADOS PELO AUTOR”. (pág.doc.98)
sorveteria. Por quê? Apesar de a Empresa ser individual e estar
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Após todo esse martírio que impuseram a ele, e sem sentem e vão sentir para sempre. A tal dor eu conheço muito
outra desculpa, ao invés de nomearem um defensor público bem, e posso afirmar com toda a convicção, a pior dor que
para defendê-lo, não o fizeram, preferiram então se aproveitar existe é a dor da calúnia, essa não sara. Infelizmente só quem
da situação para confiscarem os direitos do miserável. Após o tem dignidade é que entende.
festival de mentiras que foram alegadas, finalmente uma Quanto à ação trabalhista que respondi, sou a favor do
verdade: “(...) O segundo réu apresentou defesa em causa Sr. João sim, e nesse caso sempre serei. Eu devo a ele, ao
própria”. Isso é verdade. (págs. doc. 83) Pois além de eu não contrário da outra divida, que foi forjada por Juízes
ter dinheiro para pagar advogado, também seria um imbecil se inescrupulosos usando os mais variados tipos de artimanhas
tivesse colocado advogado para impedir a anulação de uma para favorecer os afilhados dos poderosos. Ele sim trabalhou na
ação absurda a qual eu figurava como devedor. Apesar de eu minha empresa durante quatorze anos, ou próximo disso,
não ter confiança na justiça, não acreditava que os Juízes iam sempre prestando bons serviços. Só não paguei todos os
aceitar a tese do Procurador e me condenar por litigância de má direitos que lhe é devido pelo fato de: Da mesma forma como
fé, pois a única arma que eles tinham eram as declarações foi conduzido este processo, foi conduzido também o processo
falsas, e já estava evidentemente demonstrado isso. As outras civil já mencionado, e que resultou no bloqueio imediato de
alegações que fizeram eram tão sem fundamento que se fosse todos os bens que me pertencem.
eu, no lugar deles, me envergonharia em apresentá-las. O procurador inventou e o relator corroborou que João e
“(...) O primeiro réu não apresentou resposta” eu estávamos em “conluio” para fraudar direito de terceiro.
(págs.doc. 83). Isso também deve ser verdade. Pois como é que Será que éramos nós mesmos?
o João ia conseguir advogado para defendê-lo, se o advogado É de direito dos donos dos bens, darem destino aos
dele que havia GANHADO A AÇÃO, misteriosamente tinha mesmos. Logicamente o referido João, não me daria nada,
DESISTIDO e estava sendo “PROCESSADO”?! Porém sem porém se me desse alguma coisa, não estaria cometendo crime
ter conhecimento da força oculta e poderosa que provocava algum, pois o direito é dele, quando temos direito sob algum
esses fenômenos, quem iria acreditar no João, e por a mão patrimônio podemos doar a quem quisermos. Seja a uma igreja,
nessa aparente ratoeira? O relator sabia muito bem que o João a um cidadão comum ou até fazer festa pra gatos e cachorros,
além de não ter advogado, também não tinha condições para etc. Acho que está acontecendo uma inversão de valores aí.
constituí-lo. Portanto deveria ter nomeado um, mas isso não foi Apesar de não ter tido essa iniciativa, acredito que seja
feito, preferiram usar desse estratagema para atender os direito das pessoas protegerem seu patrimônio de qualquer ato
caprichos dos poderosos. No final ainda condenaram-nos a ilícito usado para subtraí-lo, mesmo quando isso é feito por
pagar “um por cento” sobre uma indenização cujo valor não foi bandidos bem vestidos, se for o caso, até mesmo com outro ato
sequer solicitado por ele. E muito menos por mim. Condenação que em outras circunstanciais seria ilícito.
esta que alcançou quase 15.000,00 (quinze mil reais). As pessoas não ficam olhando pacificamente marginais
No final conhecendo muito bem o Sr. João como levando o que a elas pertence sem nada fazer, somente se
conheço, tenho certeza, a dor de ser acusado de agir de má fé é ficarem paralisadas como eu fiquei diante daquela situação
para ele e sua família a pior de todas as dores, essa dor que eles assustadora. Nesta, eles alegaram somente coisas banais, não
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época era criança. O mais interessante é que a única vez que me Cap. XVIII
lembro ter encontrado algo, foi justamente nos alforjes de um
que relutou, pois não queria ser revistado.
Deveria também, mudar o nome do Ministério de CRUZ E A ESPADA
Educação, e aqui vão algumas sugestões:
* Ministério das Instruções; Alguém vai dizer que quando a vítima não concordar
* Ministério do Ensino; com a sentença pode recorrer. Ocorre que na maioria das vezes
* Ministério da Escolaridade. as pessoas não têm como pagar advogado, ou o patrimônio é
tão pouco, que a pessoa não se anima a correr o risco de perder
Pois eu tenho percebido que as pessoas com grau tudo e ainda continuar preso, ou condenado, sabendo da
elevado de escolaridade, nem sempre tem educação, “aquela necessidade que seus filhos passarão lá fora. Isso vale também
que vem de berço”, a polidez, cortesia, honestidade, o caráter, para Ação Civil, a verdade é que se a justiça continuar como
integridade e honra. Portanto, podemos chamar de educação, está aqui no Mato Grosso do Sul, as pessoas menos favorecidas
somente aquela que se aprende na infância. Pois quem não teve vão continuar entre a cruz e a espada. Pois ao recorrer mesmo
bons exemplos, nunca entenderá a honra. ganhando a ação, a necessidade é certa, só de pensar que o
patrimônio vai todo para recorrer da sentença muitas vezes mal
julgada, e na melhor das hipóteses corre-se o risco de demorar
mais de dez anos.
Por isso é preciso que nossos Juízes, “todos”, tenham
integridade e respondam pelos seus próprios atos. Assim como
está, o prejuízo é incalculável. Enquanto tivermos Juízes isento
de responsabilidades, o cinismo, o descumprimento das leis, a
falcatrua, certidões falsas, venda de sentenças e abusos de
autoridade de todos os tipos continuarão. Imagine leitores o
prejuízo que temos quando por má intenção de um magistrado,
nos vemos obrigados a recorrer de uma sentença mal julgada,
na melhor das hipóteses isso trará despesas e anos de
sofrimento. ISSO É TORTURA!!! Outra coisa, quando
poderosos querem interferir no resultado da sentença, o crime
começa normalmente no cartório do Fórum, distribuindo os
processos para os Juízes do esquema.
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PASSANDO A LIMPO
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CIDADANIA RESPEITO
Hoje já estou vivendo bem, mas isso não pode Não posso me igualar a esses que por motivos
transformar um Homem como eu em parasita, que quando está particulares ou psíquicos oprimem ainda mais os já oprimidos.
em um bom lugar se acomoda e prefere ficar nele a vida toda. Apesar de gostar dos cães não faço igual a eles, que na
Estou fazendo o que minha consciência manda, vou lutar por briga sempre mordem os que estão embaixo.
um amanhã mais justo, para que esse mal não venha a ocorrer a Se eu não reunir coragem para enfrentar os fortes,
outros. também não costumo me aproveitar dos fracos.
Leitores, se pessoas que são muito bem pagas para fazer
cumprir as leis não as cumprem, que futuro poderemos esperar
para nossos filhos?
Não existe nada mais contundente, arrasador e
destruidor, do que um juiz corrupto. Nem mesmo o fogo
consegue fazer tanto malefício. Esse pedido de providência que
trago por fim, não é pelos anos da minha vida que morosamente
se esvaíram dentro dos muros de uma penitenciaria qualquer, e
muito menos pelo desmoronamento do meu patrimônio, mas,
unicamente para que estas mazelas deixem de ocorrer a outros
que por azar, ou qualquer outro motivo, venham cair nas garras
da quadrilha que compõe o crime organizado.
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SEMENTE OTIMISMO
A banda podre existe, e não podemos fechar os olhos e Quando estava quase concluindo este trabalho,
assim permitir que criminosos se organizem no interior desse encontrei-me com o contador da empresa a qual presto
poder de vital importância. Com essas denúncias, acredito que serviços. No decorrer da conversa fiquei feliz quando ele me
serei duramente repreendido, estou certo que serei punido sem disse que a palavra integridade, honra, estava começando voltar
piedade, porém alguém precisa plantar essa semente. a reinar de novo entre as pessoas.
Sei que pagarei muito caro, simplesmente porque como
cidadão brasileiro que sou, vejo-me no direito e até na
obrigação de fazer com que meu País, amanhã seja melhor,
mais justo que hoje.
Peço aos Promotores “honestos”, educadores,
universitários, políticos, meios de comunicação, enfim, a toda
sociedade, não deixe essa idéia morrer, pois nós passamos por
este caminho, e precisamos torná-lo melhor do que antes. Esta é
uma forma de comunhão com Deus.
É a semente do bem que precisa ser cultivada, temos
que denunciar os corruptos, independentemente da classe social
que ocupam. Malditos os inescrupulosos que criaram a lei que
torna vitalício, inclusive o salário de juízes corruptos.
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JUSTIFICANDO EXPLICAÇÃO
Apesar de nunca ter mexido com coisas duvidosas no Por conseqüência do delito, além, do que eu gastei com
decorrer de minha vida, sei que daqui em diante terei que me advogado, meu Pai pagou do seu próprio bolso mais de
cuidar muito, pois quem se propõe a denunciar o crime cinqüenta mil reais, dinheiro este que não queria receber e dizia
organizado, jamais saberá como e quando virá a represália. Sou para minha família que, se acontecesse alguma coisa com ele
consciente que além do risco de morte ou “desaparecimento”, não era para a família exigir, pois ele havia gastado de livre e
poderei ser denunciado, injustamente pelos mais sinistros espontânea vontade e ainda contra a minha vontade. Pois
crimes da atualidade. Comparsas e testemunhas, documentos e quando ele morreu, uma de minhas irmãs questionou e quer
todos os tipos de provas para eles é coisa simples de conseguir. receber. Isso fez com que, contra a vontade das outras,
Seja qual for o meu fim, quando eu estiver dando os incluindo minha Mãe e meu irmão, eu abrisse mão da minha
últimos suspiros de minha vida, me confortarei com a certeza parte na herança. Poderia dar somente a parte que a ela caberia,
de que em algum lugar do planeta alguém estará tirando cópias porém, naquele tumulto devido à dor de ter perdido meu Pai de
deste livro, que um dia voltará à terra de origem. forma tão trágica; todo restante da família desalentada com essa
Saibam leitores, sou limpo e íntegro, pago até mesmo o irreparável e súbita perda, minha mãe, irmã e sobrinho
que não devo para evitar que minha honra possa parecer gravemente feridos devido o brutal acidente, enquanto a dita
arranhada, sempre serei assim, procuro não fazer injustiças a irmã só reclamava, esbravejava e maldizia a perda do dinheiro,
ninguém, porém minha integridade para mim tem mais valor brigando pela herança. Eu preso, sem nada poder fazer para
que minha própria vida. Tive motivos de sobra para cometer o pagá-la imediatamente, preferi abrir mão de tudo e fazer como
já referido homicídio. Conforme relatei, sei que qualquer um sempre faço deixá-los totalmente à vontade para fazer o que à
dos leitores em meu lugar faria o mesmo, a não ser que seja tão consciência de cada um mandar. Pois mesmo abrindo mão da
medroso quanto eu fui um dia. herança muito antes de eu perder a ação, que tinha tudo para
ganhar, o digníssimo juiz não a deixou para minha família.
“Detalhe, eu nunca imaginei que pudessem confisca – lá, já
que é um bem de família”.
Essa irmã a qual me refiro, e vou pagar é de mal comigo
até hoje, portanto aqui vai o meu pedido de desculpas a ela...
“Eu só soube a pouco tempo que o juiz não deixou para você”.
Pode Acreditar vou pagá-la, você sabe da minha integridade,
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BERÇO EXCEÇÕES
Existem pessoas que foram designadas a exercer cargos Confio nos digníssimos Juízes, Promotores e
de autoridade que me tratam como se eu fosse um ser inferior, e desembargadores, sei que existem muitos que são dignos de
covardemente demonstram o poder autoritário que possui sobre respeito, são AUTORIDADES que esbanjam exemplo de
minha pessoa. Isso me deixa triste, pois sei que se integridade, verdadeiras excelências, fazem jus às homenagens
disputássemos no jogo da integridade eu ganharia de goleada. e honrarias que lhes é prestada. Pessoas iguais a estas, que eu
Da última vez que tive o desprazer de conversar com tenho certeza absoluta, o dinheiro do poder não teve influência
um Juiz, foi na condição de testemunha, no decorrer do alguma no trabalho ou na decisão deles. Provavelmente os
interrogatório o Juiz pediu ao advogado, o qual me levou de poderosos com o assessoramento e conhecimento que possuem
testemunha: “doutor posso ficar com estes extratos?” O não tiveram coragem de chegar nestes. Pois já sabiam que os
advogado por sua vez, com muita gentileza disse: “é todo seu mesmos não se vendem.
doutor”, e a seguir complementou dizendo: “na realidade esses São eles:
papéis são do Rosalvo doutor”. Imediatamente eu disse: não
tem problema algum doutor! Ele me olhou, e perguntou: “é " Dr. Francisco Gerardo de Sousa - (Juiz de Direito);
seu?”, Eu repeti: é, mas não tem problema algum doutor! Ele " Dr. Daniel Della Mea Ribeiro - (Juiz de Direito);
por sua vez, com toda arrogância disse-me: “se é seu esta " Drª. Simone Nakamatsu - (Juíza de Direito);
confiscada”. Pelo jeito não aprendeu ainda que para ter " Dr. Roberto Polini - (Promotor de Justiça);
autoridade não precise ser mal educado, não sabe que podemos " Dr. Nildo de Carvalho - (Exmo.Sr. Desembargador);
tratar nossos subordinados com respeito e conquistar a " Dr. João Marcelo Balsanelli - (Juiz do Trabalho);
confiança deles, com isso obter melhores resultados.
" Dr. Heiler Ivens de Souza Natali - (Promotor de Justiça do
Trabalho)
" Drª. Dalma Diamante Gouveia - (Juíza do Trabalho)
" Dr. Belmires Soler Ribeiro – (Procurador da República)
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ESCLARECIMENTO JUSTIFICATIVA
A forma como demonstrei os fatos, enviando provas Peço perdão a minha Mãe e a minha filha, peço
incontestáveis de tudo que foi declarado, acredito ter ficado desculpas aos meus irmãos e amigos por ter tomado essa
demasiado evidente os crimes cometidos pelos Juízes. decisão perigosa. Vocês sabem o quanto à injustiça sempre me
Portanto, leitores, estudantes, universitários, e outros deixou indignado, mesmo quando era contra outras pessoas,
isso pode acontecer com qualquer um de vocês ou mesmo com quando aconteceu comigo, e senti na pele, obviamente foi ainda
um de seus familiares, ninguém está imune a essa praga. Desde pior.
o dia que começaram a conduzir o meu processo de forma
nojenta, só penso em torná-lo público, ou seja; “dez anos”,
juntando documentos, tudo muito difícil de conseguir, pois o
processo não está na comarca de minha residência, e lá é reduto
da irmã do finado. Por não ter como contratar profissionais
para esse fim, Eu mesmo tive que aprender a ler e escrever,
com a finalidade, de demonstrar os fatos.
Não podemos esquecer as barbaridades ocorridas, e
muito menos nos deixar levar por confirmações mentirosas e
enganosas que certamente surgirão em defesa dos mesmos.
Lembrem-se, tudo que foi relatado aqui está com cópia
anexada, e os originais estão no fórum à disposição dos
interessados.
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AGRADECIMENTOS RETRATANDO
Aqui vai meu pedido de desculpas e agradecimentos aos Gostaria muito que as pessoas que tiverem consciência
Policiais Civis e o Policial Militar Roberto Mendes de Porto que cometeram algum tipo de falha grave, e por conta disso
Murtinho, que talvez pela generosidade, nobreza de caráter, paz acabou me prejudicando moralmente, tivessem a dignidade de
de espírito, e desprovimento de necessidade mórbida, comum admitir que erram, assim como faço quando existe ao menos
em outras corporações, onde se prevalecem sempre dos mais um por cento de chance da falha ter sido minha, se isso vier
fracos. Lá foi diferente, não se aproveitaram da força ocorrer, imediatamente serão desculpadas sem questionamento.
armamentista que possuíam. Acredito que por entenderem Porém se alguém se achar no direito de me matar, eu gostaria
minha indignação acabaram respeitando, e com isso partiram muito que tivessem a dignidade de fazer isso com as próprias
para o diálogo evitando assim o derramamento de sangue que mãos, e que assumissem, assim como eu assumi e assumo. Eu
certamente seria o meu e dos meus companheiros na época. lhes peço não mandem outro fazer, isso sim é desonroso.
Pois entenderam também que para espancarem meu Sempre fui assim e sempre serei cada vez mais exigente
amigo teriam que me matar primeiro, e isso é que evitaram, comigo. Justo e tolerante para com os outros, se bem que, não
portanto o que me resta dizer é: Muito obrigado aos senhores, posso permitir que criminosos e bandidos de gravata,
vocês merecem todo o meu respeito e o respeito da minha impunemente venham denegrir minha imagem perante a
família. opinião pública, e continue pousando de bacana digo opinião
pública porque entre pessoas que me conhecem jamais irão
conseguir.
Depois de muito pensar descobri que por vez, o teclado
de um computador emprestado pode fazer mais efeito que o
ataque de um tanque blindado. Daqui em diante sempre que for
necessário acionarei o gatilho do teclado de um computador
qualquer.
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Cap. XXXV
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DO
DOCUMENTÁRIO
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