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PROVA 435/11 Págs.

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO


12.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto)
Cursos Gerais e Cursos Tecnológicos

Duração da prova: 120 minutos 1.ª FASE


2003 2.ª CHAMADA
VERSÃO 1

PROVA ESCRITA DE MATEMÁTICA

VERSÃO 1

Na sua folha de respostas, indique


claramente a versão da prova.

A ausência desta indicação implicará a


anulação de todo o GRUPO I.

V.S.F.F.
435.V1/1
A prova é constituída por dois Grupos, I e II.

• O Grupo I inclui sete questões de escolha múltipla.

• O Grupo II inclui seis questões de resposta aberta, algumas


delas subdivididas em alíneas, num total de onze.

Na página 11 deste enunciado encontra-se um formulário que,


para mais fácil utilização, pode ser destacado do resto da
prova, em conjunto com esta folha.

435.V1/2
Grupo I

• As sete questões deste grupo são de escolha múltipla.

• Para cada uma delas, são indicadas quatro alternativas, das quais só uma está correcta.

• Escreva na sua folha de respostas apenas a letra correspondente à alternativa que


seleccionar para responder a cada questão.

• Se apresentar mais do que uma resposta, a questão será anulada, o mesmo


acontecendo se a letra transcrita for ilegível.

• Não apresente cálculos, nem justificações.

1. Em qual das figuras seguintes pode estar representada parte do gráfico de uma função
par, de domínio ‘ e contradomínio Ó  _ß !Ó ?

(A) (B)

(C) (D)

V.S.F.F.
435.V1/3
2. Na figura está representado, em referencial o.n.
BSC , um arco de circunferência EF , de
centro na origem do referencial.
O ponto U move-se ao longo desse arco.
Os pontos T e V , situados sobre os eixos
SB e SC , respectivamente, acompanham o
movimento do ponto U, de tal forma que o
segmento de recta ÒT UÓ é sempre paralelo ao
eixo SC e o segmento de recta ÒUVÓ é
sempre paralelo ao eixo SB.
Para cada posição do ponto U, seja B a
amplitude do ângulo ESU e seja 2ÐBÑ a área
da região sombreada.

Qual dos gráficos seguintes pode ser o da função 2?

(A) (B)

(C) (D)

log # B
3. Indique o valor de lim > /B  "
BÄ!

(A) ! (B) " (C) _ (D) _

435.V1/4
4. Na figura junta está representada parte do
gráfico de uma função 0 de domínio ‘,
contínua em todo o seu domínio.
A bissectriz dos quadrantes pares e a
bissectriz dos quadrantes ímpares são
assimptotas do gráfico de 0 .

Indique em qual das figuras seguintes


pode estar representada parte do gráfico
da função 1 definida por
0 ÐBÑ
1ÐBÑ œ B

(A) (B)

(C) (D)

5. O quarto número de uma certa linha do Triângulo de Pascal é "* '!!.


A soma dos quatro primeiros números dessa linha é #! )('.
Qual é o terceiro número da linha seguinte?

(A) " #(& (B) " &)" (C) # "*$ (D) # '$%

V.S.F.F.
435.V1/5
6. Um saco contém bolas azuis, brancas e pretas.
Tira-se, ao acaso, uma bola do saco.
Sejam os acontecimentos:
E  a bola retirada é azul
F  a bola retirada é branca
Qual das afirmações seguintes é verdadeira?

(A) E e F são contrários (B) E e F são contrários

(C) E e F são incompatíveis (D) E e F são incompatíveis

7. Considere, em ‚, a condição:

1
lDl Ÿ $ • ! Ÿ +<1 D Ÿ % • V/ D   "

Em qual das figuras seguintes pode estar representado, no plano complexo, o conjunto
de pontos definido por esta condição?

(A) (B)

(C) (D)

435.V1/6
Grupo II

Nas questões deste grupo apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os
cálculos que tiver de efectuar e todas as justificações necessárias.

Atenção: quando, para um resultado, não é pedida a aproximação, pretende-se sempre o valor
exacto.

1. ‚ é o conjunto dos números complexos; 3 designa a unidade imaginária.

1 $
ÐÈ$  # 3Ñ#
Š# -3= * ‹
1.1. Sem recorrer à calculadora, determine
-3= $#1
apresentando o resultado na forma algébrica.

1.2. Seja ! um número real.


Sejam D" e D# dois números complexos tais que:
• D" œ -3= !
• D# œ -3= a!  1b
Mostre que D" e D# não podem ser ambos raízes cúbicas de um mesmo número
complexo.

2. Considere a expressão 0 ÐBÑ œ +  , sen# B

Sempre que se atribui um valor real a + e um valor real a , , obtemos uma função de
domínio ‘.

2.1. Nesta alínea, considere + œ # e , œ  & .


"
Sabe-se que tg ) œ # . Sem recorrer à calculadora, calcule 0 Ð)Ñ

2.2. Para um certo valor de + e um certo valor


de ,, a função 0 tem o seu gráfico
parcialmente representado na figura junta.
Conforme essa figura sugere, tem-se:
• o contradomínio de 0 é Ò  $ß "Ó
• ! e 1 são maximizantes
1 1
• 
# e # são minimizantes
Determine + e ,.

V.S.F.F.
435.V1/7
3. Uma rampa de desportos radicais foi construída entre duas paredes, E e F, distanciadas
de 10 metros, como se mostra na figura.

Considere a função 2 definida por

2ÐBÑ œ "&  % ln Ð  B#  "! B  ""Ñ (ln designa logaritmo de base /)

Admita que 2ÐBÑ é a altura, em metros, do ponto da rampa situado B metros à direita da
parede E.

3.1. Determine a altura da parede EÞ Apresente o resultado em metros, arredondado


às décimas.
Nota: se, nos cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no
mínimo, três casas decimais.

3.2. Sem recorrer à calculadora, estude a função 2 quanto à monotonia e conclua daí
que, tal como a figura sugere, é num ponto equidistante das duas paredes que a
altura da rampa é mínima.

3.3. Mostre, analiticamente, que 2Ð&  BÑ œ 2Ð&  BÑ.


Interprete esta igualdade no contexto da situação descrita.

4. De uma função 0 , de domínio ‘, sabe-se que a sua derivada é dada por


0 w ÐBÑ œ ÐB  "Ñ /B  "! B

Seja E o único ponto de inflexão do gráfico de 0 .


Recorrendo às capacidades gráficas da sua calculadora, determine a abcissa do ponto E,
arredondada às décimas.

Explique como procedeu. Inclua, na sua explicação, o(s) gráfico(s) que obteve na
calculadora.

435.V1/8
5. O sangue humano está classificado em quatro grupos distintos: E , F , EF e S .
Independentemente do grupo, o sangue pode possuir, ou não, o factor Rhésus.
Se o sangue de uma pessoa possui este factor, diz-se Rhésus positivo (Rh ); se não
possui este factor, diz-se Rhésus negativo (Rh ).
Na população portuguesa, os grupos sanguíneos e os respectivos Rhésus estão repartidos
da seguinte forma:

E F EF S
Rh 
%! % ',* % #, * % $&,% %
Rh ',& % ", # % !, % % ', ( %

5.1. Escolhido um português ao acaso, qual é a probabilidade de o seu grupo sanguíneo


não ser o S ? Apresente o resultado sob a forma de percentagem, arredondado às
unidades.

5.2. Escolhido um português ao acaso, e sabendo que é Rhésus negativo, qual é a


probabilidade de o seu grupo sanguíneo ser o E? Apresente o resultado sob a
forma de percentagem, arredondado às unidades.

6. Considere o seguinte problema:


Vinte e cinco jovens (doze rapazes e treze raparigas) pretendem ir ao cinema. Chegados lá,
verificam que existem apenas vinte bilhetes (para duas filas com dez lugares consecutivos em
cada uma delas). Comprados os vinte bilhetes, distribuem-nos ao acaso. Como é evidente,
cinco jovens irão ficar sem bilhete.
Qual é a probabilidade de uma das filas ficar ocupada só com rapazes e a outra só com
raparigas?

"#
G"! ‚"$ G"! ‚#‚"! x‚"! x
Uma resposta correcta para este problema é: #& G ‚#! x
#!

Numa pequena composição, com cerca de vinte linhas, explique esta resposta.

Nota:
Deve organizar a sua composição de acordo com os seguintes tópicos:
• referência à Regra de Laplace;
• explicação do número de casos possíveis;
• explicação do número de casos favoráveis.

FIM

V.S.F.F.
435.V1/9
COTAÇÕES

Grupo I ....................................................................................................63

Cada resposta certa .......................................................................... +9


Cada resposta errada......................................................................... - 3
Cada questão não respondida ou anulada ........................................ 0

Nota: um total negativo neste grupo vale 0 (zero) pontos.

Grupo II .................................................................................................137

1. ............................................................................................ 21
1.1. ................................................................................11
1.2. ................................................................................10

2. ............................................................................................ 30
2.1. ................................................................................15
2.2. ................................................................................15

3. ............................................................................................ 38
3.1. ................................................................................. 6
3.2. ................................................................................16
3.3. ................................................................................16

4. ............................................................................................ 16

5. ............................................................................................ 16
5.1. ..................................................................................6
5.2. ................................................................................10

6. ............................................................................................ 16

TOTAL .................................................................................................. 200

435.V1/10
Formulário
Áreas de figuras planas Progressões
H3+198+6 7+39< ‚ H3+198+6 7/89<
Losango: # Soma dos 8 primeiros termos de uma

Trapézio: F+=/ 7+39< # F+=/ 7/89< ‚ E6>?<+ ?"  ?8


Prog. Aritmética:
# ‚8
Polígono regular: Semiperímetro ‚ Apótema "<8
Prog. Geométrica: ?" ‚ "  <
Círculo: 1 <# (<  <+39)

Áreas de superfícies Regras de derivação


Área lateral de um cone: 1 < 1 Ð?  @Ñw œ ?w  @w
(<  raio da base; 1  geratriz)
Ð?Þ@Ñw œ ?w Þ @  ? Þ @w
Área de uma superfície esférica: % 1 <# w w
(<  raio) ˆ ? ‰w œ ? Þ @ #? Þ @
@ @

Ð?8 Ñw œ 8 Þ ?8" Þ ?w Ð8 − ‘Ñ
Volumes
Prisma: Área da base ‚ Altura Ðsen ?Ñw œ ?w Þ cos ?

Cilindro: Área da base ‚ Altura Ðcos ?Ñw œ  ?w Þ sen ?


w
Pirâmide: "$ ‚ Área da base ‚ Altura Ðtg ?Ñw œ cos?# ?

Ð/? Ñw œ ?w Þ /?
Cone: "$ ‚ Área da base ‚ Altura
Ð+? Ñw œ ?w Þ +? Þ ln + Ð+ − ‘ Ï Ö"×Ñ
Esfera: %$ 1 <$ (<  raio)
w
Ðln ?Ñw œ ??
Trigonometria w
Ðlog + ?Ñw œ ? Þ?ln + Ð+ − ‘ Ï Ö"×Ñ
sen Ð+  ,Ñ œ sen + Þ cos ,  sen , Þ cos +

cos Ð+  ,Ñ œ cos + Þ cos ,  sen + Þ sen ,


Limites notáveis
tg +  tg ,
tg Ð+  ,Ñ œ "tg + Þ tg , lim senB B œ "
BÄ!

B
Complexos lim / B" œ "
BÄ!
a3 -3= )b Þ a3 w -3= ) w b œ 3 3 w -3= a)  ) w b
ln ÐB"Ñ
3 -3= ) 3 lim B œ"
3 w -3= ) w œ 3 w -3= a)  ) w b BÄ!

/B
a3 -3= )b8 œ 38 -3= Ð8 )Ñ lim : œ _ Ð: − ‘Ñ
BÄ_ B

8 3 -3= ) # 5 1 ß 5 − Ö!ß ÞÞÞß 8  "×


8 3 -3= ) œ È
È
8

435.V1/11
PROVA 435/11 Págs.

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO


12.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto)
Cursos Gerais e Cursos Tecnológicos

Duração da prova: 120 minutos 1.ª FASE


2003 2.ª CHAMADA
VERSÃO 2

PROVA ESCRITA DE MATEMÁTICA

VERSÃO 2

Na sua folha de respostas, indique


claramente a versão da prova.

A ausência desta indicação implicará a


anulação de todo o GRUPO I.

V.S.F.F.
435.V2/1
A prova é constituída por dois Grupos, I e II.

• O Grupo I inclui sete questões de escolha múltipla.

• O Grupo II inclui seis questões de resposta aberta, algumas


delas subdivididas em alíneas, num total de onze.

Na página 11 deste enunciado encontra-se um formulário que,


para mais fácil utilização, pode ser destacado do resto da
prova, em conjunto com esta folha.

435.V2/2
Grupo I

• As sete questões deste grupo são de escolha múltipla.

• Para cada uma delas, são indicadas quatro alternativas, das quais só uma está correcta.

• Escreva na sua folha de respostas apenas a letra correspondente à alternativa que


seleccionar para responder a cada questão.

• Se apresentar mais do que uma resposta, a questão será anulada, o mesmo


acontecendo se a letra transcrita for ilegível.

• Não apresente cálculos, nem justificações.

1. Em qual das figuras seguintes pode estar representada parte do gráfico de uma função
par, de domínio ‘ e contradomínio Ó  _ß !Ó ?

(A) (B)

(C) (D)

V.S.F.F.
435.V2/3
log # B
2. Indique o valor de lim > /B  "
BÄ!

(A) _ (B) _ (C) ! (D) "

3. Na figura junta está representada parte do


gráfico de uma função 0 de domínio ‘,
contínua em todo o seu domínio.
A bissectriz dos quadrantes pares e a
bissectriz dos quadrantes ímpares são
assimptotas do gráfico de 0 .

Indique em qual das figuras seguintes


pode estar representada parte do gráfico
da função 1 definida por
0 ÐBÑ
1ÐBÑ œ B

(A) (B)

(C) (D)

435.V2/4
4. Na figura está representado, em referencial o.n.
BSC , um arco de circunferência EF , de
centro na origem do referencial.
O ponto U move-se ao longo desse arco.
Os pontos T e V , situados sobre os eixos
SB e SC , respectivamente, acompanham o
movimento do ponto U, de tal forma que o
segmento de recta ÒT UÓ é sempre paralelo ao
eixo SC e o segmento de recta ÒUVÓ é
sempre paralelo ao eixo SB.
Para cada posição do ponto U, seja B a
amplitude do ângulo ESU e seja 2ÐBÑ a área
da região sombreada.

Qual dos gráficos seguintes pode ser o da função 2?

(A) (B)

(C) (D)

5. O quarto número de uma certa linha do Triângulo de Pascal é "* '!!.


A soma dos quatro primeiros números dessa linha é #! )('.
Qual é o terceiro número da linha seguinte?

(A) # '$% (B) # "*$ (C) " &)" (D) " #(&

V.S.F.F.
435.V2/5
6. Um saco contém bolas azuis, brancas e pretas.
Tira-se, ao acaso, uma bola do saco.
Sejam os acontecimentos:
E  a bola retirada é azul
F  a bola retirada é branca
Qual das afirmações seguintes é verdadeira?

(A) E e F são incompatíveis (B) E e F são incompatíveis

(C) E e F são contrários (D) E e F são contrários

7. Considere, em ‚, a condição:

1
lDl Ÿ $ • ! Ÿ +<1 D Ÿ % • V/ D   "

Em qual das figuras seguintes pode estar representado, no plano complexo, o conjunto
de pontos definido por esta condição?

(A) (B)

(C) (D)

435.V2/6
Grupo II

Nas questões deste grupo apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os
cálculos que tiver de efectuar e todas as justificações necessárias.

Atenção: quando, para um resultado, não é pedida a aproximação, pretende-se sempre o valor
exacto.

1. ‚ é o conjunto dos números complexos; 3 designa a unidade imaginária.

1 $
ÐÈ$  # 3Ñ#
Š# -3= * ‹
1.1. Sem recorrer à calculadora, determine
-3= $#1
apresentando o resultado na forma algébrica.

1.2. Seja ! um número real.


Sejam D" e D# dois números complexos tais que:
• D" œ -3= !
• D# œ -3= a!  1b
Mostre que D" e D# não podem ser ambos raízes cúbicas de um mesmo número
complexo.

2. Considere a expressão 0 ÐBÑ œ +  , sen# B

Sempre que se atribui um valor real a + e um valor real a , , obtemos uma função de
domínio ‘.

2.1. Nesta alínea, considere + œ # e , œ  & .


"
Sabe-se que tg ) œ # . Sem recorrer à calculadora, calcule 0 Ð)Ñ

2.2. Para um certo valor de + e um certo valor


de ,, a função 0 tem o seu gráfico
parcialmente representado na figura junta.
Conforme essa figura sugere, tem-se:
• o contradomínio de 0 é Ò  $ß "Ó
• ! e 1 são maximizantes
1 1
• 
# e # são minimizantes
Determine + e ,.

V.S.F.F.
435.V2/7
3. Uma rampa de desportos radicais foi construída entre duas paredes, E e F, distanciadas
de 10 metros, como se mostra na figura.

Considere a função 2 definida por

2ÐBÑ œ "&  % ln Ð  B#  "! B  ""Ñ (ln designa logaritmo de base /)

Admita que 2ÐBÑ é a altura, em metros, do ponto da rampa situado B metros à direita da
parede E.

3.1. Determine a altura da parede EÞ Apresente o resultado em metros, arredondado


às décimas.
Nota: se, nos cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no
mínimo, três casas decimais.

3.2. Sem recorrer à calculadora, estude a função 2 quanto à monotonia e conclua daí
que, tal como a figura sugere, é num ponto equidistante das duas paredes que a
altura da rampa é mínima.

3.3. Mostre, analiticamente, que 2Ð&  BÑ œ 2Ð&  BÑ.


Interprete esta igualdade no contexto da situação descrita.

4. De uma função 0 , de domínio ‘, sabe-se que a sua derivada é dada por


0 w ÐBÑ œ ÐB  "Ñ /B  "! B

Seja E o único ponto de inflexão do gráfico de 0 .


Recorrendo às capacidades gráficas da sua calculadora, determine a abcissa do ponto E,
arredondada às décimas.

Explique como procedeu. Inclua, na sua explicação, o(s) gráfico(s) que obteve na
calculadora.

435.V2/8
5. O sangue humano está classificado em quatro grupos distintos: E , F , EF e S .
Independentemente do grupo, o sangue pode possuir, ou não, o factor Rhésus.
Se o sangue de uma pessoa possui este factor, diz-se Rhésus positivo (Rh ); se não
possui este factor, diz-se Rhésus negativo (Rh ).
Na população portuguesa, os grupos sanguíneos e os respectivos Rhésus estão repartidos
da seguinte forma:

E F EF S
Rh 
%! % ',* % #, * % $&,% %
Rh ',& % ", # % !, % % ', ( %

5.1. Escolhido um português ao acaso, qual é a probabilidade de o seu grupo sanguíneo


não ser o S ? Apresente o resultado sob a forma de percentagem, arredondado às
unidades.

5.2. Escolhido um português ao acaso, e sabendo que é Rhésus negativo, qual é a


probabilidade de o seu grupo sanguíneo ser o E? Apresente o resultado sob a
forma de percentagem, arredondado às unidades.

6. Considere o seguinte problema:


Vinte e cinco jovens (doze rapazes e treze raparigas) pretendem ir ao cinema. Chegados lá,
verificam que existem apenas vinte bilhetes (para duas filas com dez lugares consecutivos em
cada uma delas). Comprados os vinte bilhetes, distribuem-nos ao acaso. Como é evidente,
cinco jovens irão ficar sem bilhete.
Qual é a probabilidade de uma das filas ficar ocupada só com rapazes e a outra só com
raparigas?

"#
G"! ‚"$ G"! ‚#‚"! x‚"! x
Uma resposta correcta para este problema é: #& G ‚#! x
#!

Numa pequena composição, com cerca de vinte linhas, explique esta resposta.

Nota:
Deve organizar a sua composição de acordo com os seguintes tópicos:
• referência à Regra de Laplace;
• explicação do número de casos possíveis;
• explicação do número de casos favoráveis.

FIM

V.S.F.F.
435.V2/9
COTAÇÕES

Grupo I ....................................................................................................63

Cada resposta certa .......................................................................... +9


Cada resposta errada......................................................................... - 3
Cada questão não respondida ou anulada ........................................ 0

Nota: um total negativo neste grupo vale 0 (zero) pontos.

Grupo II .................................................................................................137

1. ............................................................................................ 21
1.1. ................................................................................11
1.2. ................................................................................10

2. ............................................................................................ 30
2.1. ................................................................................15
2.2. ................................................................................15

3. ............................................................................................ 38
3.1. ................................................................................. 6
3.2. ................................................................................16
3.3. ................................................................................16

4. ............................................................................................ 16

5. ............................................................................................ 16
5.1. ..................................................................................6
5.2. ................................................................................10

6. ............................................................................................ 16

TOTAL .................................................................................................. 200

435.V2/10
Formulário
Áreas de figuras planas Progressões
H3+198+6 7+39< ‚ H3+198+6 7/89<
Losango: # Soma dos 8 primeiros termos de uma

Trapézio: F+=/ 7+39< # F+=/ 7/89< ‚ E6>?<+ ?"  ?8


Prog. Aritmética:
# ‚8
Polígono regular: Semiperímetro ‚ Apótema "<8
Prog. Geométrica: ?" ‚ "  <
Círculo: 1 <# (<  <+39)

Áreas de superfícies Regras de derivação


Área lateral de um cone: 1 < 1 Ð?  @Ñw œ ?w  @w
(<  raio da base; 1  geratriz)
Ð?Þ@Ñw œ ?w Þ @  ? Þ @w
Área de uma superfície esférica: % 1 <# w w
(<  raio) ˆ ? ‰w œ ? Þ @ #? Þ @
@ @

Ð?8 Ñw œ 8 Þ ?8" Þ ?w Ð8 − ‘Ñ
Volumes
Prisma: Área da base ‚ Altura Ðsen ?Ñw œ ?w Þ cos ?

Cilindro: Área da base ‚ Altura Ðcos ?Ñw œ  ?w Þ sen ?


w
Pirâmide: "$ ‚ Área da base ‚ Altura Ðtg ?Ñw œ cos?# ?

Ð/? Ñw œ ?w Þ /?
Cone: "$ ‚ Área da base ‚ Altura
Ð+? Ñw œ ?w Þ +? Þ ln + Ð+ − ‘ Ï Ö"×Ñ
Esfera: %$ 1 <$ (<  raio)
w
Ðln ?Ñw œ ??
Trigonometria w
Ðlog + ?Ñw œ ? Þ?ln + Ð+ − ‘ Ï Ö"×Ñ
sen Ð+  ,Ñ œ sen + Þ cos ,  sen , Þ cos +

cos Ð+  ,Ñ œ cos + Þ cos ,  sen + Þ sen ,


Limites notáveis
tg +  tg ,
tg Ð+  ,Ñ œ "tg + Þ tg , lim senB B œ "
BÄ!

B
Complexos lim / B" œ "
BÄ!
a3 -3= )b Þ a3 w -3= ) w b œ 3 3 w -3= a)  ) w b
ln ÐB"Ñ
3 -3= ) 3 lim B œ"
3 w -3= ) w œ 3 w -3= a)  ) w b BÄ!

/B
a3 -3= )b8 œ 38 -3= Ð8 )Ñ lim : œ _ Ð: − ‘Ñ
BÄ_ B

8 3 -3= ) # 5 1 ß 5 − Ö!ß ÞÞÞß 8  "×


8 3 -3= ) œ È
È
8

435.V2/11
PROVA 435/C/28 Págs.

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO


12.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto)
Cursos Gerais e Cursos Tecnológicos

Duração da prova: 120 minutos 1.ª FASE


2003 2.ª CHAMADA

PROVA ESCRITA DE MATEMÁTICA

COTAÇÕES

Grupo I ....................................................................................................63

Cada resposta certa .......................................................................... +9


Cada resposta errada......................................................................... - 3
Cada questão não respondida ou anulada ........................................ 0

Nota: um total negativo neste grupo vale 0 (zero) pontos.

Grupo II .................................................................................................137

1. ............................................................................................ 21
1.1. ................................................................................11
1.2. ................................................................................10

2. ............................................................................................ 30
2.1. ................................................................................15
2.2. ................................................................................15

3. ............................................................................................ 38
3.1. ................................................................................. 6
3.2. ................................................................................16
3.3. ................................................................................16

4. ............................................................................................ 16

5. ............................................................................................ 16
5.1. ..................................................................................6
5.2. ................................................................................10

6. ............................................................................................ 16

TOTAL .................................................................................................. 200

V.S.F.F.
435/C/1
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO

Grupo I

Deverão ser anuladas todas as questões com resposta de leitura ambígua (letra
confusa, por exemplo) e todas as questões em que o examinando dê mais do que uma
resposta.

As respostas certas são as seguintes:

Questões 1 2 3 4 5 6 7
Versão 1 D B C A A C B
Versão 2 C A C D D B C

Na tabela seguinte indicam-se os pontos a atribuir, no primeiro grupo, em função do


número de respostas certas e do número de respostas erradas.

Resp. erradas 0 1 2 3 4 5 6 7
Resp. certas
0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 9 6 3 0 0 0 0
2 18 15 12 9 6 3
3 27 24 21 18 15
4 36 33 30 27
5 45 42 39
6 54 51
7 63

Grupo II

Critérios gerais

1. A cotação a atribuir a cada alínea deverá ser sempre um número inteiro, não negativo, de
pontos.

2. Se, numa alínea em que a respectiva resolução exija cálculos e/ou justificações, o
examinando se limitar a apresentar o resultado final, deverão ser atribuídos zero pontos a
essa alínea.

3. Algumas questões da prova podem ser correctamente resolvidas por mais do que um
processo. Sempre que um examinando utilizar um processo de resolução não contemplado
nestes critérios, caberá ao professor classificador adoptar um critério de distribuição da
cotação que julgue adequado e utilizá-lo em situações idênticas.

435/C/2
4. Existem alíneas cuja cotação está subdividida pelas etapas que o examinando deve
percorrer para as resolver.
4.1. Em cada etapa, a cotação indicada é a máxima a atribuir.
4.2. Caso a resolução da etapa esteja incompleta, ou contenha incorrecções, cabe ao
classificador decidir a cotação a atribuir a essa etapa, tendo em conta o grau de
incompletude e/ou a gravidade dos erros cometidos. Por exemplo:
- erros de contas ocasionais devem ser penalizados em um ponto;
- erros graves, que revelem desconhecimento de conceitos, regras ou propriedades,
devem ser penalizados em, pelo menos, metade da cotação da etapa.
4.3. No caso de o examinando cometer um erro numa das etapas, as etapas subsequentes
devem merecer a respectiva cotação, desde que o grau de dificuldade não tenha
diminuído, e o examinando as execute correctamente, de acordo com o erro que
cometeu.
4.4. Caso o examinando cometa, numa etapa, um erro que diminua o grau de dificuldade
das etapas subsequentes, cabe ao classificador decidir a cotação máxima a atribuir a
cada uma destas etapas. Em particular, se, devido a um erro cometido pelo
examinando, o grau de dificuldade das etapas seguintes diminuir significativamente, a
cotação máxima a atribuir a cada uma delas não deverá exceder metade da cotação
indicada.
4.5. Pode acontecer que o examinando, ao resolver uma questão, não percorra
explicitamente todas as etapas previstas nos critérios. Todos os passos não expressos
pelo examinando, mas cuja utilização e/ou conhecimento estejam implícitos na
resolução da questão, devem receber a cotação indicada.

5. Existem alíneas em que estão previstos alguns erros que o examinando pode cometer. Para
cada caso, é indicada a cotação a atribuir. O examinando pode, contudo, utilizar um processo
não contemplado nos critérios e/ou cometer um erro não previsto. Cabe ao classificador
adaptar as referências dadas a todas as situações não previstas.

6. Se, na resolução de uma alínea, o examinando utilizar simbologia, ou escrever uma


expressão, inequivocamente incorrecta do ponto de vista formal (por exemplo, se escrever o
símbolo de igualdade onde deveria estar o símbolo de equivalência), deve ser penalizado em
um ponto, na cotação total a atribuir a essa alínea. Esta penalização não se aplica no caso
em que tais incorrecções ocorram apenas em etapas cotadas com 0 (zero) pontos.

7. Se, na resolução de uma alínea, o examinando não respeitar uma eventual instrução, relativa
ao método a utilizar (por exemplo, se o enunciado vincular o examinando a uma resolução
analítica, sem calculadora, e o examinando a utilizar), a etapa da resolução em que se dá o
referido desrespeito bem como todas as subsequentes que dela dependam devem ser
cotadas com 0 (zero) pontos.

8. Tudo o que o examinando escrever fora de contexto e que não resulte de trabalho anterior
(por exemplo, num exercício de probabilidades, a escrita de uma fracção que não tenha nada
a ver com o problema, ou, num exercício de estudo da monotonia de uma função, a
apresentação de um quadro fora do contexto) deve ser cotado com 0 (zero) pontos. Todas as
etapas subsequentes que dependam do que o examinando escreveu fora de contexto devem
ser igualmente cotadas com 0 (zero) pontos.

V.S.F.F.
435/C/3
Critérios específicos

Para cada item são apresentados:

• a cotação total do item;

• para cada processo de resolução apresentado, uma subdivisão da cotação total em cotações
parcelares;

• exemplos de possíveis respostas dos examinandos, com a respectiva cotação a atribuir,


devidamente explicada.

1.1. .............................................................................................................................. 11

#
ŠÈ$  # 3‹ œ  "  %È$ 3 (ver nota 1)...........................................2 (1+1)

$
1 1
Š# -3= * ‹ œ ) -3= $ (ver nota 2).....................................................2 (1+1)

1
) -3= $ œ %
%È$ 3 (ver nota 3)................................................... 3 (1+1+1)

Simplificação do numerador ..................................................................................1

Divisão (ver nota 4) ............................................................................... 3 (1+1+1)

Notas:

1. A subdivisão da cotação indicada entre parênteses corresponde a:


Desenvolvimento do quadrado da diferença ............................... 1
Restantes cálculos .......................................................................1

2. A subdivisão da cotação indicada entre parênteses corresponde a:


Módulo ......................................................................................... 1
Argumento ................................................................................... 1

3. A subdivisão da cotação indicada entre parênteses corresponde a:


1 "
cos $ œ # ...............................................................................1
1 È$
sen $ œ # .......................................................................... 1
Restantes cálculos .......................................................................1

435/C/4
4. A subdivisão da cotação indicada entre parênteses corresponde a:
Escrever o denominador na forma algébrica................................1
Multiplicar ambos os termos da fracção por 3 ........................... 1
Restantes cálculos .......................................................................1

ou

Escrever o numerador na forma trigonométrica...........................1


Efectuar a divisão na forma trigonométrica.................................. 1
Escrever o resultado na forma algébrica......................................1

Exemplos de possíveis respostas dos examinandos

Exemplo 1

ÐÈ$  # 3 Ñ#  ˆ# -3= 1* ‰
$

œ
-3= $#1

#
1
ŠÈ$‹  %È$ 3  a# 3b#  ) -3= $
œ 3 œ

È#
$  %È$ 3  % 3  ) Œ "#  # 3
œ 3 œ

$  % È $ 3  % 3  %  %È # 3
œ 3 œ

(  % 3  %È # 3  % È $ 3
œ 3

Cotação a atribuir: "Ð"



# Ð"

# Ð"
!

"
" Ð"
!
!Ñ œ (

V.S.F.F.
435/C/5
Exemplo 2

# #
1 $ 1
ŠÈ$  # 3‹  ˆ# -3= * ‰ ŠÈ$‹  a# 3b#  ) -3= $
œ œ
-3= $#1 3

È$
$  %  ) Π"#  # 3
$  %  %  %È $ 3
œ 3 œ 3 œ

""  %È$ 3 Š""  %È$ 3‹‚a 3b


œ 3 œ 3‚a 3b œ

"" 3%È$
œ œ  %È$  "" 3
 3#

Cotação a atribuir: "Ð!



# Ð"

$ Ð"
"

"
" Ð!
"
!Ñ œ )

Exemplo 3

#
1 $
ŠÈ$  # 3‹  ˆ# -3= * ‰
œ
-3= $#1

1 $1 $
œ $  a#3b#
Š# -3= * ? # ‹ œ

#& 1 $
œ $
%3
Š# -3= ") ‹ œ

#& 1
œ $
%3
# -3= ' œ

#& 1 #& 1
œ $
%3
#Š cos '
3 sen ' ‹œ

È$ "
œ $
%3
#Œ #  #3 œ

œ $
%3
È$  3 œ

œ $
È$
$ 3

Cotação a atribuir: !Ð!



" Ð!

$ Ð"
"

"
! Ð!
!
!Ñ œ &

435/C/6
1.2. .............................................................................................................................. 10

Este exercício pode ser resolvido por, pelo menos, três processos:

1.º Processo:

O examinando deverá referir que

• as representações geométricas das raízes cúbicas de um número complexo


são vértices de um triângulo equilátero com centro na origem do referencial (ou
afirmação equivalente),

• a diferença entre os argumentos de D" e D# é igual a 1,


para concluir que D" e D# não podem ser raízes cúbicas de um mesmo
número complexo.

A resposta do examinando deve ser cotada de acordo com o seguinte critério:

O examinando refere os dois aspectos e conclui correctamente o


pretendido............................................................................................................. 10

O examinando refere os dois aspectos, mas não conclui o


pretendido............................................................................................................... 8

O examinando refere apenas o primeiro aspecto.................................................. 5

O examinando refere apenas o segundo aspecto..................................................2

2.º Processo:

D"$ œ -3= a $ ! b ................................................................................................... 3

D#$ œ -3= a $ !
$ 1b ........................................................................................4

Justificar que D"$ e D#$ não são iguais ............................................................. 3

3.º Processo:

D"$ œ -3= a $ ! b ................................................................................................... 3


Calcular todas as raízes cúbicas de -3= a $ ! b ................................................. 5

Concluir que nenhuma delas é igual a D# ............................................................ 2

V.S.F.F.
435/C/7
Exemplos de possíveis respostas dos examinandos

Exemplo 1
Para D" e D# serem raízes cúbicas de um complexo teria de ocorrer um salto de D" para D#
#1
de
$ mas isto não se verifica pois ocorre um salto de 1
-3= ! p 1ª raiz
#1
-3= Š!
$ ‹ p #ª raiz
#1 #1
-3= Š!
$
$ ‹ p $ª raiz

Com estes cálculos demonstra-se que não são ambos raízes cúbicas de um mesmo número complexo.

Cotação a atribuir (1.º Processo): "!


Ð  "Ñ(*) œ *
(*) O examinando utiliza linguagem incorrecta, do ponto de vista formal («salto de D" para D# ») - ver
critério geral 6.

Exemplo 2

Se D# œ -3= a !
1 b , então D# não se encontra no mesmo quadrante de D" e não podem ser raízes
cúbicas do mesmo complexo.

Cotação a atribuir (1.º Processo): #(*)


(*) O examinando evidencia, no desenho apresentado, que a diferença entre os argumentos de D" e D#
é igual a 1.

Exemplo 3
Não podem pois o facto de se encontrarem num "campo" oposto do outro impossibilita tal coisa.
! Á a !
1b e 1 œ ")!

Cotação a atribuir (1.º Processo): #(*)


Ð  "Ñ(**) œ "
(*) O examinando evidencia que a diferença entre os argumentos de D" e D# é igual a 1.
(**) O examinando escreve 1 œ ")! e utiliza linguagem incorrecta, do ponto de vista formal («campo
oposto») - ver critério geral 6.

435/C/8
Exemplo 4

aD" b$ œ a-3= !b$ œ "$ -3= $ ! œ -3= $ !

aD# b$ œ a-3= a!
1bb$ œ "$ -3= $ !
$1 œ -3= $ !
1

-3= $ ! Á -3= $ !
1

Cotação a atribuir (2.º Processo): $


%
#(*)
Ð  "Ñ(**) œ )
(*) Justificação incompleta - ver critério geral 4.2.
(**) Falta de parênteses - ver critério geral 6.

Exemplo 5

aD" b$ œ -3= $ ! aD# b$ œ -3= a $ !


$1 b

#1
$!
$ œ $ !
$1

Ú Ú
Ý $!
# 1 œ !
Ý Ý ! œ  #1
Ý
$ * #1
Û Û 1 Á  *
Ý
Ý Ý
Ý
Ü $ !
$1 œ ! Ü! œ 1

D" e D# têm módulos iguais mas não representam as raízes cúbicas do mesmo complexo, porque
#1
$!
$ Á $ !
$1 , logo os seus argumentos não estão em progressão aritmética.

Cotação a atribuir (2.º Processo): $


%
!œ(

Exemplo 6

!#51
È
$
D" œ È
$
" -3= $ ß 5 − e!ß "ß #f

a!  1 b #5 1
È
$
D# œ È
$
" -3= $ > $ ß 5 − e!ß "ß #f

Os complexos D" e D# não podem ser raízes cúbicas do mesmo complexo porque dando valores a k nos
dois complexos eles não são iguais, não dando o mesmo valor.

Cotação a atribuir: !

V.S.F.F.
435/C/9
2.1. ............................................................................................................................... 15

Este exercício pode ser resolvido por, pelo menos, dois processos:

1.º Processo:

0 a)b œ #  & sen# ) ...........................................................................................1

#
"
ˆ # ‰ œ cos# ) ............................................................................................. 5
" "

%
cos# ) œ & ........................................................................................................2

"
sen# ) œ & ........................................................................................................5

0 a)b œ " ............................................................................................................. 2

2.º Processo:

0 a)b œ #  & sen# ) ...........................................................................................1

sen ) "
cos ) œ # ......................................................................................................... 2

cos ) œ # sen ) ....................................................................................................2

sen# )
% sen# ) œ " .......................................................................................6

"
sen# ) œ & ........................................................................................................2

0 a)b œ " ............................................................................................................. 2

435/C/10
Exemplos de possíveis respostas dos examinandos

Exemplo 1

#
"
tg# ) œ cos# ) Í "
ˆ # ‰ œ cos# ) Í cos# ) œ $
" " " #

# "
0 a)b œ #  & Š"  $ ‹ œ $

Cotação a atribuir (1.º Processo): "(*)


&
"
&(**)
#(**) œ "%
(*) Ver critério geral 4.5.
(**) Ver critério geral 4.3.

Exemplo 2
#
sen# ) œ "  ˆ # ‰ œ %
" $

$ (
0 a)b œ #  & ‚ % œ  %

Cotação a atribuir (1.º Processo): "(*)


!
!
!
#(**) œ $
(*) Ver critério geral 4.5.
(**) Ver critério geral 4.3.

Exemplo 3
sen )
0 a)b œ #  & sen# ) tg ) œ cos )

Cotação a atribuir (2.º Processo): "


"(*)
!
!
!
! œ #
(*) O examinando limita-se a escrever a fórmula que relaciona a tangente com o seno e com o co-seno, mas
não a utiliza.

Exemplo 4
"
tg ) œ # logo ) œ !,%'$' <+.3+89=

0 a!,%'b œ #  & sen# a!,%'b œ "

Cotação a atribuir:"(*)
(*) A igualdade 0 a)b œ #  & sen# ) está implícita e é independente do resto da resolução, que
desrespeita a indicação, expressa no enunciado, de não utilização da calculadora - ver critérios gerais 4.5 e
7.

V.S.F.F.
435/C/11
2.2. ............................................................................................................................... 15

Escrever um sistema que permita obter os valores de + e de ,


1
Špor exemplo, 0 Ð!Ñ œ " • 0 Ð  Ñ œ  $‹ ............................................ 5
#
Resolver o sistema .............................................................................................. 10
Obter o valor de + ...................................................................... 3
Obter o valor de , .......................................................................7
+
, œ  $ .................................................... 5
Restantes cálculos ............................................2

Exemplos de possíveis respostas dos examinandos

Exemplo 1
1
0 Ð1 Ñ œ " • 0 Ð # Ñ œ  $

1
+
, sen# a1b œ " • +
, sen# Š # ‹ œ  $

+ œ" • +
, œ $

+ œ" • , œ %

Cotação a atribuir: &


"! Ð$
(Ð&
#ÑÑ œ "&

Exemplo 2

Ú Ú
Ý +
, sen# a!b œ "
Ý 0 Ð!Ñ œ " Ý
Û ÍÛ
Ý 1 Ý +
, sen# Š  1 ‹ œ  $
Ý
Ü 0Ð  # Ñ œ  $ Ü #

Ú+ œ " Ú+ œ " Ú+ œ "


ÍÛ ÍÛ ÍÛ
Ü+ , œ $ Ü", œ $ Ü, œ %

Cotação a atribuir: &


' Ð$
$ Ð"(*)
#ÑÑ œ ""
1
(*) O examinando comete um erro grave, ao passar de +
, sen# Š  # ‹ para +  ,
1
Šimplicitamente, o examinando está a afirmar que sen# Š  # ‹ œ  "‹ - ver critério geral 4.2.

435/C/12
Exemplo 3

1
0Ð  # Ñ œ  $ Í +
, œ  $

#&œ $ Proposição verdadeira

+ œ# • , œ &

Cotação a atribuir: !(*)


&Ð!
& Ð&
!Ñ Ñ œ &
(*) O examinando escreve apenas uma equação, o que nunca lhe permitiria obter os valores de + e de , .

Exemplo 4

! Ÿ sen# B Ÿ "

! Ÿ , ‚ sen# B Ÿ ,

+ Ÿ +
, ‚ sen# B Ÿ +
,

+ œ $ • +
, œ"

+ œ $ • , œ%

Cotação a atribuir: "!(*)


(*) O examinando utilizou um processo de resolução não previsto nos critérios específicos, pelo que, de
acordo com o critério geral 3, compete ao classificador decidir a cotação a atribuir. O examinando comete
um erro grave, na segunda etapa, pois tais desigualdades só seriam verdadeiras se , fosse positivo. As
restantes etapas estão correctas.

Exemplo 5
+
+
, sen# B œ ! Í sen# B œ  ,

Cotação a atribuir: !

V.S.F.F.
435/C/13
3.1. ................................................................................................................................ 6

Substituir B por ! (ver notas 1 e 2)................................................................... 3

Valor pedido ¸ &,% (ver notas 2, 3 e 4)..............................................................3

Notas:
1. Se o examinando substituir B por "!, deve ser penalizado em 1 ponto
(no enunciado, não é dito que as duas paredes têm a mesma altura,
embora o desenho o sugira).

2. Se o examinando não atribuir a B o valor ! ou "!, deverá ter a


cotação de 0 (zero) pontos, nas duas etapas.

3. Se o examinando não apresentar o resultado arredondado às décimas,


ou não o arredondar correctamente, deve ser penalizado em 1 ponto.

4. Se o examinando, nos cálculos intermédios, não conservar, no mínimo,


três casas decimais, deve ser penalizado em 1 ponto. Note-se, no
entanto, que não se exige a apresentação de cálculos intermédios, isto
é, o examinando pode escrever, simplesmente, 2Ð!Ñ ¸ &,%.

Exemplos de possíveis respostas dos examinandos


Exemplo 1
2Ð!Ñ ¸ &,%
Cotação a atribuir: $
$œ'

Exemplo 2
2Ð!Ñ œ "&  % lnÐ""Ñ œ "&  % ‚ #,$ œ "&  *,# œ &,)
Cotação a atribuir: $
#(*) œ &
(*) Ver nota 4.

Exemplo 3

2Ð!Ñ œ "&  % lnÐ""Ñ œ &,%


2Ð"!Ñ œ "&  % lnÐ  "!#
Ð"! ‚ "!Ñ
""Ñ œ  ',%
A parede é igual a 2Ð!Ñ, logo a altura da parede E é 5,4 m

Cotação a atribuir: $
$
Ð  "Ñ(*)
Ð  "Ñ(**) œ %
(*) O examinando escreve «A parede é igual a 2Ð!Ñ».
(**) Apesar de desnecessário (o que o examinando não refere), penalizou-se em 1 ponto o cálculo de
2Ð"!Ñ, porque está mal calculado e por ter sido obtido um número negativo.

435/C/14
Exemplo 4
Recorrendo à máquina gráfica com a janela: x min œ  "à x max œ 12à y min œ  "à y max œ '
concluí que a altura das paredes E e F eram iguais e que têm &,% 7

Cotação a atribuir: $(*)


(*) O examinando utilizou um processo de resolução não previsto nos critérios específicos, pelo que, de
acordo com o critério geral 3, compete ao classificador decidir a cotação a atribuir. O examinando afirma
que utilizou a máquina gráfica e refere a janela utilizada, o que sugere que obteve o gráfico da função na
calculadora. Como o valor está correcto, mas a justificação está muito incompleta, dado que não existe
qualquer referência ao que foi feito com a calculadora (para além da janela utilizada), decidiu-se atribuir
metade da cotação prevista para esta questão.

Exemplo 5
2Ð&Ñ œ "&  % lnÐ)'Ñ œ !,( 7
Cotação a atribuir: !(*)
!(*) œ !
(*) Ver nota 2.

Exemplo 6
2Ð"!  BÑ œ "&  % lnÐ  a"!  Bb#
"! ‚ a"!  Bb
""Ñ
2Ð"!  BÑ œ "&  % lnÐ  $,")
"(ß )$
""Ñ
2Ð"!  BÑ œ "&  % lnÐ#&,'&Ñ
2Ð"!  BÑ œ "&  "#ß *()
2Ð"!  BÑ œ #,!##
Cotação a atribuir: !
! œ !

Exemplo 7
2ÐBÑ œ "&  % lnÐ  B#
"! B
""Ñ œ ",!'
Fórmula Resolvente:

"!„È"!!%% "!„È"%%
Bœ # Í Bœ #

B œ "" ” B œ  "
Cotação a atribuir: !
! œ !

V.S.F.F.
435/C/15
3.2. ............................................................................................................................... 16

Determinar 2 w ÐBÑ ..............................................................................................5


Evidenciar a intenção de derivar 2 ÐBÑ ....................................... 1
Derivada de ln Š  B#
"! B
""‹ .................................... 3
Restantes cálculos .......................................................................1

Determinar o zero de 2 w ...................................................................................... 5


Escrever a equação 2 w ÐBÑ œ ! ................................................ 1
Restantes cálculos ......................................................................4

Estudo do sinal de 2 w e consequente conclusão, relativamente à


monotonia e extremo de 2 (estudo que pode ser apresentado
através de um quadro) ...........................................................................................4
Primeira linha do quadro (relativa à variável B ) ......................... 1
Sinal de 2 w ..................................................................................1
Relação entre o sinal de 2 w e a monotonia de 2 ....................... 1
Referência ao minimizante .......................................................... 1

Conclusão final: Como o ponto procurado é o que tem abcissa


igual a 5, confirma-se que é o ponto equidistante das duas
paredes (ou equivalente) ....................................................................................... 2

Exemplos de possíveis respostas dos examinandos

Exemplo 1
# B  "! ) B  %!
2 w ÐBÑ œ  % ‚  B#  "! B  "" œ  B#  "! B  ""

2 w ÐBÑ œ ! Í ) B  %! œ ! Í B œ &

) ‚ %  %! )
2 w Ð%Ñ œ  %#  "! ‚ %  "" œ $& negativo.

)‚'  %! )
2 w Ð'Ñ œ œ "!( positivo.
a 'b#  "! ‚ '  ""

B ! &
_
w
2 ÐBÑ  !

2ÐBÑ min

Como a distância entre as paredes é 10 m o ponto que está 5 m afastado da parede A, encontra-se
igualmente afastado da parede B, o que significa que B œ & será a abcissa do ponto médio entre as paredes.

Cotação a atribuir: &Ð"


$

&Ð"

$Ð!(*)
"
"

# œ "&
(*) A primeira linha do quadro não respeita o domínio da função 2, que é Ò!ß "!Ó

435/C/16
Exemplo 2

ˆ B#  "! B  ""‰w # B  "!


w
2 ÐBÑ œ 68 a B#  "! B  ""b œ 68 a B#  "! B  ""b

2 w ÐBÑ œ ! Í  # B
"! œ ! Í Bœ&

! & "!
w
2 ÐBÑ  !

2ÐBÑ min

& é a altura mínima


Cotação a atribuir: #Ð"
"(*)
!(**) Ñ
&Ð"

$Ð"
!(***)
"(****)

! œ "!
(*) O examinando comete um erro grave na derivada do logaritmo - ver critério geral 4.2.
(**) O examinando ignora o factor  %.
(***) O sinal da derivada está errado, relativamente à expressão obtida para 2 w.
(****) A relação entre o sinal da derivada e a monotonia da função está correcta.

Exemplo 3
# B  "!
2 w ÐBÑ œ  B#  "! B  "" 2 w ÐBÑ œ ! Í  # B
"! œ ! Í Bœ&

Cotação a atribuir: %Ð"


$
!(*) Ñ
&Ð"

!Ð!
!
!

! œ *
(*) O examinando ignora o factor  %.

Exemplo 4
# B  "!
2 w ÐBÑ œ !  % ‚  B#  "! B  ""

2 w ÐBÑ œ ! Í  # B
"! œ ! Í Bœ&

B œ & é o mínimo da função portanto esse é o ponto equidistante das duas paredes.
Cotação a atribuir: &Ð"
$

&Ð"

!Ð!
!
!

!(*) œ "!
(*) O examinando confunde minimizante com mínimo, e a conclusão está mal redigida, para além de não
respeitar completamente o pedido feito no enunciado (de que a conclusão deveria resultar do estudo da
função, quanto à monotonia).

V.S.F.F.
435/C/17
3.3. ............................................................................................................................... 16

Mostrar que 2a&  Bb œ 2a&


Bb................................................................... 10

2a&  Bb œ "&  % ln ˆ  a&  Bb#


"! a&  Bb
"" ‰..............1

2a&
Bb œ "&  % ln ˆ  a&
Bb#
"! a&
Bb
"" ‰..............1

Desenvolvimento dos quadrados dos binómios .......................... 4 (2+2)

Restantes cálculos (ver nota 1) ............................................... 4 (2+2)

Interpretação (ver nota 2) .................................................................................. 6

Notas:
1. Se o examinando, ao concluir os cálculos, não tiver obtido uma
condição que seja trivialmente universal, deve ser penalizado em 2
pontos, nesta etapa.

2. Exemplo de interpretação correcta:


Pontos equidistantes (para a esquerda e para a direita) do meio da
rampa estão à mesma altura.

A interpretação deve ser cotada de acordo com o seguinte critério:

Nível 1 Nível 2
Interpretação completa 6 4 ou 5
Interpretação incompleta 3 1 ou 2
Interpretação errada ou ausência de interpretação 0 0

Nível 1 - Interpretação bem redigida e sem erros de linguagem


matemática.

Nível 2 - Interpretação mal redigida ou com erros de linguagem


matemática.

Exemplos de possíveis respostas dos examinandos


Exemplo 1
Tomando B como &
2a&  Bb œ 2a&
Bb Í 2a!b œ 2a"!b Í
Í "&  % ln a  !#
"! ‚ !
"" b œ "&  % ln a  "!#
"! ‚ "!
"" b Í
Í "&  % ln a"" b œ "&  % ln a"" b Í &,% œ &,%
O ponto mais baixo da rampa está equidistante dos extremos, logo B para um lado e para o outro terá a
mesma altura.

Cotação a atribuir: ! Ð!
!
!Ð!

!Ð!
!ÑÑ
% œ %

435/C/18
Exemplo 2
2a&  Bb œ 2a&
Bb Í

Í "&  % ln ˆ  a&  Bb#


"! a&  Bb
"" ‰ œ
œ "&  % ln ˆ  a&
Bb#
"! a&
Bb
"" ‰ Í

Í % ln a  B#  "!B  #&
&!  "!B
"" b œ
œ % ln a  B#
"!B  #&
&!  "!B
"" b Í

Í  "! B œ
"! B ÍBœ B

De facto, 2a&  Bb œ 2a&


Bb pois a rampa apresenta uma simetria com cent<o no seu ponto mais
baixo 2Ð&Ñ.
Cotação a atribuir: & Ð"
"
#Ð"

"Ð#
"  #(*) ÑÑ
% œ *
(*) Ver nota 1.

Exemplo 3
2a&  Bb œ "&  % ln ˆ  a&  Bb#
"! a&  Bb
"" ‰ œ
œ "&  % ln a  #&
"! B  B#
&!  "!B
"" b œ
œ "&  % ln a  B#
%" b

2a&
Bb œ "&  % ln ˆ  a&
Bb#
"! a&
Bb
"" ‰ œ
œ "&  % ln a  #&  "! B  B#
&!
"!B
"" b œ
œ "&  % ln a  B#
%" b

2a&  Bb œ 2a&
Bb

& é a distância média de A a B.


&  B é a distância do meio para a esquerda e &
B é a mesma distância do meio para a direita.
Isto significa que a altura de dois pontos simétricos a B œ &, é igual.
Cotação a atribuir: ) Ð"
"
%Ð#

#Ð"
"ÑÑ
& œ "$

Exemplo 4
Tomando como B œ & o ponto médio da distância entre as paredes todos os pontos equidistantes de
B œ & têm a mesma altura
Cotação a atribuir: ! Ð!
!
!Ð!

!Ð!
!ÑÑ
& œ &

V.S.F.F.
435/C/19
4. .................................................................................................................................. 16

Explicação do método utilizado para resolver o problema


proposto (ver nota 1)....................................................................................10

Abcissa pedida ¸ ",# (ver nota 2) ................................................................ 6

Notas:

1. Podem ser utilizados, pelo menos, três processos diferentes para


resolver o problema proposto:

1.º Processo:
Determinar analiticamente 0 ww ÐBÑ ...................................................5
Esboçar o gráfico de 0 ww e assinalar o zero desta função .............. 5

2.º Processo:
Referir a utilização da ferramenta da calculadora que permite
obter o gráfico da derivada de uma função ...................................... 5
Esboçar o gráfico de 0 ww e assinalar o zero desta função .............. 5

3.º Processo:
Esboçar o gráfico de 0 w e assinalar o mínimo desta função ........ 10

2. A escrita da abcissa pedida deve ser cotada de acordo com o seguinte


critério:

1.º Caso (apresentação do resultado arredondado às décimas, de


acordo com o enunciado):
Resposta ",# ............................................................................ 6
Resposta "," ............................................................................ 5
Resposta ",$ ou ",! ............................................................. 2
Outros resultados ........................................................................ 0

2.º Caso (apresentação do resultado com aproximação superior às décimas):

Valor no intervalo Ò ","! à ",#!Ó ................................................ 4


Valor fora do intervalo anterior, mas pertencente ao
intervalo Ò ",!! à ",$!Ó .............................................................. 1
Outros resultados ........................................................................ 0

3.º Caso (apresentação do resultado arredondado às unidades):


Valor igual a " .......................................................................... 1
Outros resultados ........................................................................ 0

435/C/20
Exemplos de possíveis respostas dos examinandos
Exemplo 1
O ponto de inflexão do gráfico de 0 é o extremo de 0 w
Gráfico de 0wÀ

A abcissa do ponto de inflexão do gráfico de 0 é ",#


Cotação a atribuir: "!
' œ "'

Exemplo 2
w
0 ww aBb œ ˆaB
"b /B  "!B‰ œ aB
#b /B  "!

0 ww aBb œ ! Í B ¸ ","&

O ponto de inflexão é",#


Cotação a atribuir: "!Ð&

'
Ð  "Ñ(*) œ "&
(*) O examinando escreveu uma frase incorrecta, do ponto de vista formal (O ponto de inflexão é ",#) -
ver critério geral 6.

V.S.F.F.
435/C/21
Exemplo 3

Introduzi 0 w aBb na calculadora, pedi para traçar o gráfico e achei os zeros.

Obtive 0 w aBb œ ! Ä B œ !,"$ ” B œ ",))

Tem dois pontos de inflexão.

Cotação a atribuir: !
!œ !

Exemplo 4
w
0 ww aBb œ ˆaB
"b /B  "!B‰ œ " ‚ /B  "!

Fiz o gráfico de 0 ww na calculadora e determinei o zero de 0 ww com a ferramenta Root e deu #,$

Cotação a atribuir: $ Ð"(*)


#(**) Ñ
'(***) œ *
(*) O examinando comete um erro muito grave no cálculo da derivada - ver critério geral 4.2.
(**) O examinando não esboça o gráfico da função 0 ww , que obteve, mas evidencia a procura do seu zero.
(***) Ver critério geral 4.3.

Exemplo 5

ˆaB
"b /B  "!B‰w œ aB
#b /B  "!

ˆaB
#b /B  "!‰w œ aB
$b /B

aB
$b /B œ ! Í B œ  $

Cotação a atribuir: &Ð&



! œ &

435/C/22
5.1. ................................................................................................................................. 6

Probabilidade pedida œ &(,* % .......................................................................5


Indicar a soma a%!
',&
',*
",#
#,*
!,%b% ..........4
Probabilidade igual a &(,* % ...................................................... 1
ou
T ÐSÑ œ "  T ÐSÑ ................................................................... 2
T ÐSÑ œ &(,* % ....................................................................... 3

Probabilidade pedida ¸ &) % (ver nota) ....................................................... 1

Nota:
O ponto relativo a esta etapa só deverá ser atribuído se a etapa anterior não tiver
sido cotada com 0 (zero) pontos.

Exemplos de possíveis respostas dos examinandos


Exemplo 1
'ß(
T ÐSÑ œ %#ß" T ÐSÑ œ !,"&*

T Ð S Ñ œ "  !,"&* œ !ß )%" T Ð S Ñ œ )% %

Cotação a atribuir: #Ð#(*)



"(**) œ $
(*) O examinando utiliza correctamente a fórmula T Ð S Ñ œ "  T ÐSÑ
(**) O examinando não teve a cotação de 0 (zero) pontos, na etapa anterior, e escreveu correctamente o
valor que obteve para T Ð S Ñ, na forma pedida - ver nota e critério geral 4.3.

Exemplo 2

E F EF S
Rh %! % ',* % #,* % $&,% % )&,# %
Rh ', & % ",# % !,% % ',( % "%,) %
%6,5 % )," % $,$ % %#," % "!! %

T ÐSÑ œ %#," % T Ð S Ñ œ "!! %  %#," % œ &(,* %

Cotação a atribuir: &Ð#



! œ &

Exemplo 3

T Ð S Ñ œ %! %
',& %
',* %
",# %
#,* %
!,% %

T Ð S Ñ œ &6,7 % T Ð S Ñ œ &7 %

Cotação a atribuir: %Ð%



" œ &

V.S.F.F.
435/C/23
5.2. ............................................................................................................................... 10

Identificar o pedido com T aE l V2 b ................................................................. 5


'ß& %
T aE l V2 b œ "%ß) % ...................................................................................... 4

Probabilidade pedida ¸ %% % (ver nota) ........................................................1

Nota:
O ponto relativo a esta etapa só deverá ser atribuído se a etapa anterior não tiver
sido cotada com 0 (zero) pontos.

Exemplos de possíveis respostas dos examinandos

Exemplo 1
T ÐV2  EÑ 'ß&
T ÐV2 lEÑ œ T ÐEÑ œ %'ß& œ "% %

Cotação a atribuir: !
%(*)
"(**) œ &
(*) Ver critério geral 4.3.
(**) Ver nota e critério geral 4.3.

Exemplo 2
T ÐE  FÑ
T ÐElFÑ œ T ÐFÑ

'ß& %
T ÐElFÑ œ "%,) % œ !,% %

Cotação a atribuir: &(*)


%
! œ *
(*) Apesar de o examinando não ter referido o significado que atribuiu aos acontecimentos E e F , os
valores apresentados evidenciam uma identificação correcta desses acontecimentos.

Exemplo 3
Total
A

œ ',& % em 100 Rh œ "%,)
Rh

'ß& !ß!'&
T œ "%,) œ !ß"%) œ !,% œ %$,* %

Cotação a atribuir: &


%
!
Ð  "Ñ(*) œ)
(*) Ver critério geral 6.
435/C/24
6. .................................................................................................................................. 16

A composição deve contemplar os seguintes pontos:


1. Referência à Regra de Laplace:
1.1. Referir a equiprobabilidade dos casos possíveis.
1.2. Referir que a probabilidade de um acontecimento é igual ao quociente
entre o número de casos favoráveis e o número de casos possíveis.

2. Explicação da contagem do número de casos possíveis:


2.1. Referir que #& G#! é o número de maneiras de escolher o grupo de
vinte jovens que vão ao cinema.
2.2. Referir que #! x é o número de maneiras de os jovens se sentarem nos
vinte lugares disponíveis.

3. Explicação da contagem do número de casos favoráveis:


3.1. Referir que "# G"! ‚ "$ G"! é o número de maneiras de escolher dez
rapazes, entre os doze, e dez raparigas, entre as treze.
3.2. Referir que o factor # deriva do facto de existirem as duas
possibilidades seguintes: os rapazes à frente e as raparigas atrás, ou
ao contrário.
3.3. Referir que "! x ‚ "!x é o número de maneiras de os dez rapazes e
as dez raparigas se sentarem nos dez lugares de cada uma das
respectivas filas.

Na tabela seguinte, indica-se como esta questão deve ser cotada:

Forma Nível 1 Nível 2 Nível 3


Conteúdo ( ‡) (‡‡) (‡‡‡)
A composição contempla 16 15 14
os sete pontos.
A composição contempla 14 13 12
seis pontos.
A composição contempla 12 11 10
cinco pontos.
A composição contempla 10 9 8
quatro pontos.
A composição contempla 7 6 5
três pontos.
A composição contempla 5 4 3
dois pontos.
A composição contempla 3 2 1
um ponto.

( ‡) Nível 1 - Redacção clara, bem estruturada e sem erros (de sintaxe, de


pontuação e de ortografia).
(‡‡) Nível 2 - Redacção satisfatória, em termos de clareza, razoavelmente
estruturada, com alguns erros cuja gravidade não afecte a
inteligibilidade.
(‡‡‡) Nível 3 - Redacção confusa, sem estruturação aparente, presença de
erros graves, com perturbação frequente da inteligibilidade.

V.S.F.F.
435/C/25
Exemplos de possíveis respostas dos examinandos

Exemplo 1
De acordo com a Regra de Laplace, a probabilidade de um acontecimento é igual ao quociente entre o
número de casos favoráveis a esse acontecimento e o número de casos possíveis, quando estes são todos
equiprováveis.
Vejamos o número de casos possíveis: existem #& G#! maneiras diferentes de escolher vinte, dos vinte e
cinco jovens, para irem ao cinema; para cada uma destas maneiras, existem #!x maneiras diferentes de
esses vinte jovens ocuparem os vinte lugares disponíveis.
Vejamos agora o número de casos favoráveis: existem "# G"! ‚ "$ G"! maneiras diferentes de escolher dez,
dos doze rapazes, e dez, das treze raparigas, para irem ao cinema; para cada uma destas maneiras, existem
# ‚ "!x ‚ "!x maneiras diferentes de esses jovens ocuparem as duas filas, de acordo com o enunciado (os
rapazes podem ficar na fila da frente e as raparigas na de trás, ou ao contrário; para cada uma destas duas
maneiras, existem "!x maneiras diferentes de os dez rapazes ocuparem os dez lugares da sua fila e, de igual
modo, existem "!x maneiras diferentes de as dez raparigas ocuparem os dez lugares da sua fila).
Cotação a atribuir: "'(*)
(*) A composição contempla (correctamente) todos os pontos, numa redacção clara, bem estruturada e sem
erros.

Exemplo 2
As "# G"! e "$ G"! são as diferentes posições que os rapazes e as raparigas podem ocupar dentro de cada
fila, está a multiplicar por # porque os rapazes podem estar na fila da frente ou na fila de trás o mesmo
acontece com as raparigas. Em seguida, multiplicou-se por "! x ‚ "! x porque são as diferentes posições
que os rapazes ocupam na mesma fila e as diferentes posições que as raparigas ocupam na outra fila. Isto
descrito anteriormente são os casos favoráveis. Os casos possíveis são as #& G#! são as diferentes
combinações que eles podem apresentar está a multiplicar por #! x porque são as diferentes posições que
eles podem ocupar.
Tendo em conta a Lei de Laplace a probabilidade de um acontecimento qualquer é o número de casos
"#
G"! ‚"$ G"! ‚#‚"! x‚"! x
favoráveis sobre o número de casos possíveis, daí a equação #& G ‚#! x
#!
Cotação a atribuir: )(*)
(*) A composição contempla (correctamente) quatro pontos (1.2, 2.2, 3.2 e 3.3), numa redacção confusa e
com erros graves, nomeadamente o designar por equação uma expressão fraccionária.

Exemplo 3
Começando com o número de casos possíveis podemos observar que o elemento #& G#! refere-se ao
número de jovens que tiveram direito a bilhete. Este elemento é multiplicado por #!x pois são
consideradas as permutações entre os sujeitos.
Quanto ao número de casos favoráveis, o número "# G"! refere-se ao número de rapazes na mesma fila, o
número "$ G"! refere-se ao número de raparigas na mesma fila. Os elementos # e "! x são respectivamente
as permutações de filas e as permutações dentro de cada fila.
Finalmente segundo a regra de Laplace a probabilidade é igual ao número de casos favoráveis sobre o
número de casos possíveis.
Cotação a atribuir: '(*)
(*) A composição contempla (correctamente) três pontos (1.2, 3.2 e 3.3), numa redacção satisfatória.

435/C/26
Exemplo 4
A solução acima transcrita pode ser explicada da seguinte forma: sabendo que só existem 20 bilhetes para
25 pessoas é necessário excluir 5 pessoas mas dessas 5, duas têm que ser rapazes e três raparigas, caso
contrário não satisfaz o problema. Assim escolhe-se 10 dos 12 rapazes e 10 das 13 raparigas e chegamos às
"#
G"! ‚ "$ G"! .
Agora, tendo em conta que há duas filas com 10 lugares e a escolha da fila também é aleatória, chegamos a
# ‚ "! x ‚ "! x. Isto dá-nos a probabilidade de escolher a fila e depois em cada fila ocupar os 10 lugares.
Por fim, temos que ter em conta que no início eram 25 jovens e que foram escolhidos ao acaso 5 para
sairem. Assim #& G#! ‚ #! x . O que nos dá a escolha dos 20 jovens pelos 20 bilhetes.
Cotação a atribuir: &(*)
(*) A composição contempla (correctamente) três pontos (3.1, 3.2 e 3.3), numa redacção confusa.

V.S.F.F.
435/C/27

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