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Irrelevante a identificação do
responsável pela adulteração. Benefício obtido.
Apelação nº 106521/2009
Publicado em 17.05.2010
EMENTA
RELATÓRIO
Egrégia Câmara:
Trata-se de recurso de apelação cível interposto em desfavor da sentença
proferida pela douta Juíza da 3ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis que
julgou parcialmente procedente o pedido de indenização veiculado por Marilda
Augusta de Oliveira - ME em desfavor de Centrais Elétricas Matogrossenses
S.A. - CEMAT e por conseqüência julgou improcedente a reconvenção
manejada pela apelante.
Defende não ser unilateral a prova realizada em razão dos serviços prestados
pela pericia técnica criminal de Rondonópolis.
Por fim, ante a inconteste irregularidade cometida pela apelada, defende não
haver qualquer obrigação de reparar, sendo perfeitamente legal a suspensão
dos serviços.
É o relatório.
VOTO (PRELIMINAR/MÉRITO)
(RELATOR)
Egrégia Câmara:
Também não prospera a alegação que a prova deveria ter sido produzida nos
autos e que a apelante deveria trazer o relógio para perícia judicial, tendo em
vista que adotou o procedimento exatamente como previsto na Resolução n.
456/00 da ANEEL.
Inclusive o laudo pericial apresentado a fl.99 concluiu que "Face ao
anteriormente exposto e vestígios no local, os peritos criminais sub escritores
do presente laudo, concluem que a observada irregularidade caracteriza fraude
de energia elétrica e medição."
Por isso, a ação deve ser julgada improcedente e acolhida a reconvenção para
condenar a autora/apelada ao pagamento dos valores cobrados, invertendo-se
o ônus da sucumbência.
PROVIMENTO.
É como voto.
ACÓRDÃO
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