Os socilogos felicitar-se-o com o fato de que um fil
sofo como Weber faa trabalhos da Escola sociolgica. Com efeito, admite conosco: a noo de causalidade se apresenta, antes de qualquer outra forma, na histria do pensamento humano, sob aquela da crena na virtude dos ritos em geral e das palavras em particular; e a noo de liberdade metaf sica, supondo esta noo da causalidade mgica e religiosa, supe, pois, estas crenas. Entretanto, mesmo registrando este acordo de princ1p10 com Weber, este nos permitir narrar de maneira diferente da dele, na medida em que a entrevemos, a histria destas noes. Primeiramente - como diz Parodi -, no somente com relao s palavras, sua magia, mas tambm com re lao aos gestos e seu poder criador, que foi elaborada a noo de eficcia. Alis, na medida em que podemos repre sentar-nos as mentalidades ditas primitivas, a diferena entre a palavra e o ato no a to granre como em nossos esp ritos ocidentais. Isto verdade em dois sentidos. A palavra um ato, como diz Weber, mas, inversamente, o rito uma palavra. Tomemos, se quiserem, um grupo de sociedades bem definidas e bem conhecidas, e no falemos mais de selva gens e de prin\itivos. Escolhamos, por exemplo, certas tribos Interveno que se secuht a u'?a <"Omunlca de L. Weber...LI liertp et lan;;ace": extrada do Bullctm de la Sor,ct, Jran(ni,e 1lc p/J!. /c,so ltie, 21. 1 Ocuvrcs, v. n. pp. 121-152.l