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O filme Nostalgia da Luz inicia-se com uma reflexão sobre o passado, buscando uma correlação na busca deste que fazem os arqueólogos e também os astrônomos. Nessa reflexão sobre o passado, enaltece-se a importância do mesmo, pois até o que vemos e que pelo senso comum é aceito como presente, já é passado, segundo a Física, pois a luz refletida em tudo o que enxergamos demora frações de milésimos de segundo para chegar aos nossos olhos e, da mesma forma, outras frações de milésimos para que a imagem captada seja levada até o cérebro e processada.
O filme Nostalgia da Luz inicia-se com uma reflexão sobre o passado, buscando uma correlação na busca deste que fazem os arqueólogos e também os astrônomos. Nessa reflexão sobre o passado, enaltece-se a importância do mesmo, pois até o que vemos e que pelo senso comum é aceito como presente, já é passado, segundo a Física, pois a luz refletida em tudo o que enxergamos demora frações de milésimos de segundo para chegar aos nossos olhos e, da mesma forma, outras frações de milésimos para que a imagem captada seja levada até o cérebro e processada.
O filme Nostalgia da Luz inicia-se com uma reflexão sobre o passado, buscando uma correlação na busca deste que fazem os arqueólogos e também os astrônomos. Nessa reflexão sobre o passado, enaltece-se a importância do mesmo, pois até o que vemos e que pelo senso comum é aceito como presente, já é passado, segundo a Física, pois a luz refletida em tudo o que enxergamos demora frações de milésimos de segundo para chegar aos nossos olhos e, da mesma forma, outras frações de milésimos para que a imagem captada seja levada até o cérebro e processada.
PROFESSOR: VITOR BATALHONE GRADUANDO: JEFFERSON CLAYTON
O filme Nostalgia da Luz inicia-se com uma reflexo sobre o
passado, buscando uma correlao na busca deste que fazem os arquelogos e tambm os astrnomos. Nessa reflexo sobre o passado, enaltece-se a importncia do mesmo, pois at o que vemos e que pelo senso comum aceito como presente, j passado, segundo a Fsica, pois a luz refletida em tudo o que enxergamos demora fraes de milsimos de segundo para chegar aos nossos olhos e, da mesma forma, outras fraes de milsimos para que a imagem captada seja levada at o crebro e processada. A partir desse fio condutor desenrola-se o documentrio fazendo uma analogia dessa primeira informao com o objeto de estudo dos astrnomos, que so os astros. A luz que d nome ao documentrio e que vista quando se observam os astros, se ainda existe presentemente, j algo do passado, pois esta viajou muitos anos-luz para chegar at aqui. Um dos entrevistados questiona at a existncia do presente, pois tudo o que realizamos j faz parte do passado. Nesse contexto h uma dvida que paira no ar: por que alguns lugares na terra so melhores para esse tipo de estudo? Desse ponto do filme em diante, o documentrio passa ao deserto do Atacama, no Chile, lugar de estudos dos astrnomos pela melhor visibilidade. Nesse deserto, h anos atrs, sem uso de telescpios ou similares, os detentos de um campo de concentrao faziam estudos e mapeamentos das constelaes. Esse estudo foi proibido pelos militares, pelo medo de que os detentos fugissem, orientando-se pelos astros. Muitos desses detentos foram mortos nesse campo de concentrao sem que suas famlias tivessem qualquer notcia deles novamente. O que acontece, ento uma ligao de busca de passados. A primeira buscando por uma histria bem mais antiga, da qual trata a astronomia, ou seja, a busca pela origem das coisas; uma histria menos antiga que a primeira, visto que esse deserto palco de vrias descobertas arqueolgicas de povos andinos h sculos atrs, cito, imagens nas rochas, corpos e objetos fossilizados etc.; por ltimo, aparece tambm a busca por um passado no to distante que caracterizado por mulheres que procuram restos mortais de familiares que nunca mais foram vistos. Todos estes, buscam fragmentos do passado tentando construir um mosaico
juntando
os
elementos
encontrados
em
busca
de
algo
comprovadamente aconteceu, uma verdade, sem especulaes, sem fbulas.
que,
dessa forma que percebe-se uma relao entre este documentrio
e o texto proposto de Antonio Paulo Benatte. O texto trata da narrativa histrica que parece estar ligada a uma vontade de verdade, uma busca pelo passado baseado em estudos de outras narrativas ou de pessoas que foram testemunhas oculares do fato ou mesmo de algum indcio que comprove algo que possa levar a esse estudo. Quem busca fatos do passado, de alguma forma quer fugir das fbulas criadas, de especulaes sobre o que aconteceu, independente da motivao. O historiador, da mesma forma, tenta extinguir toda fbula e fantasia, para chegar a uma narrao de fatos considerados verdadeiros, como diria Voltaire, que foi um dos importantes nomes do movimento do Iluminismo. Foi a partir desse movimento, que a histria foi considerada, efetivamente, como cincia. Dessa forma, tentando-se eliminar desses estudos, toda subjetividade. Em paridade com o filme, o texto fala de uma busca por perguntas, que na verdade, gera outras tantas perguntas. Na verdade essa busca sempre ocorreu, ao que parece. A diferena est em enxergar-se essa busca como cincia, a partir do momento em que tenta-se expurgar toda subjetividade para que haja um estudo objetivo. Neste mbito, acontece uma discusso, pois muitos defendem a pertinncia da subjetividade nos estudos histricos, e diga-se de passagem, o autor parece tendencioso a aceitar esta viso, pois afirma que a subjetividade no pode ser eliminada por completo, visto que a narrativa (falada ou escrita) ter ao menos a influncia da linguagem, fator que aos estudiosos que no aceitam um estudo cientfico com elementos de subjetividade seria inadmissvel. Essa discusso parece remontar um cenrio bem conhecido dos filsofos, a Repblica de Plato, na qual os poetas no fazem parte, pois na viso do Filsofo, a poesia enganava e distorcia a realidade. Nesse aspecto, o texto tambm cita Ranke, que acreditava no desvio, pela subjetividade, do teor do conhecimento produzido. Existia uma tentativa clara de eliminar as fbulas, as invenes, a imaginao do discurso histrico. Uma tentativa de separar a forma do contedo. Porm foi percebido que no h como eliminar toda a subjetividade da narrativa, por ser a prpria linguagem usada, algo de sujeitos.