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O documento discute questões prejudiciais e processos incidentes no processo penal. Questões prejudiciais são questões de mérito que devem ser resolvidas antes do julgamento, enquanto processos incidentes objetivam resolver questões processuais que surgem durante o processo. Exemplos de questões prejudiciais incluem a invalidade de um primeiro casamento em um processo por bigamia.
O documento discute questões prejudiciais e processos incidentes no processo penal. Questões prejudiciais são questões de mérito que devem ser resolvidas antes do julgamento, enquanto processos incidentes objetivam resolver questões processuais que surgem durante o processo. Exemplos de questões prejudiciais incluem a invalidade de um primeiro casamento em um processo por bigamia.
O documento discute questões prejudiciais e processos incidentes no processo penal. Questões prejudiciais são questões de mérito que devem ser resolvidas antes do julgamento, enquanto processos incidentes objetivam resolver questões processuais que surgem durante o processo. Exemplos de questões prejudiciais incluem a invalidade de um primeiro casamento em um processo por bigamia.
QUESTOES PREJUDICIAIS matria pertinente ao mrito, que deve
ser sanada antes do juiz proferir sentena. PROCEDIMENTOS INCIDENTES objetivam dirimir questes acidentais ao procedimento principal e que devam ser solucionadas no transcorrer da persecuo criminal. OBS: no confundam questo prejudicial com preliminar normalmente estas so matrias de ordem estritamente PROCESSUAL. E O JUIZ AO ACATA-LA, NO ADENTRA AO MERITO DA CAUSA. AO CONTRARIO DO QUE OCORRE COM AS QUESTOES PREJUDICIAIS, que so matrias de MERITO e o enfrentamento da questo prejudicial o indicativo do enfrentamento do mrito. EX. TICIO est sendo processado por bigamia, se este alega em defesa que seu primeiro casamento ser inexistente, esta alegao sem sombra de dvidas matria atinente ao mrito. Desta forma, se for reconhecido que o primeiro casamento era inexistente, ocorre a prpria atipicidade do crime de bigamia. Esta ai uma questo PREJUDICIAL que deve ser sanada antes do julgamento do processo criminal. CLASSIFICAAO: A) HETEROGENEAS dizer aquelas que tratam de matria extrapenal e como regra dirimidas no juzo extra criminal; B) HOMOGENEAS ou seja, aquelas que tratam de matria criminal e dirimidas na seara criminal; C) OBRIGATORIAS Que implicam a suspenso do processo criminal e a remessa ao juzo extrapenal para a sua soluo;
D) FACULTATIVAS opta ou no o juzo criminal pela suspenso do
feito e a remessa as partes ao juzo extrapenal. NATUREZA JURIDICA DAS QUESTOES PREJUDICIAIS segundo melhor doutrina, segue o ensinamento de que a natureza jurdica das questes prejudiciais, uma forma de conexo demandas que poderiam ser tratadas em procedimentos diversos, so em face da prejudicial reunidas para uma s apreciao. PREJUDICIAL OBRIGATORIA ART. 92 DO CPP trata do estado civil das pessoas, em regra, so tratadas no juzo extrapenal. Em havendo a suscitao de matria atinente ao estado civil de pessoas, no transcorrer do procedimento criminal, estaremos diante de uma prejudicial obrigatria, e o juiz devera suspender o feito, remetendo as partes ao juzo extrapenal. dizer ao juzo cvel para que l possam resolver a questo atinente ao estado civil das pessoas. Meus caros, essa suspenso do feito criminal e a remessa as partes ao juzo extrapenal, NO IMPEDE que no JUIZO CRIMINAL sejam patrocinadas as provas de natureza urgente. Ex. oitiva de testemunhas. E sendo o crime da AO PENAL PUBLICA, o MP pode ajuizar no CIVEL esta ao a respeito do estado civil das pessoas. SUSPENSAO DO FEITO, POR QUANTO TEMPO? R: o juzo criminal aguardar at o transito em julgado da sentena que no cvel dirima a questo prejudicial. PREJUDICIAIS FACULTATIVAS ART. 93 CPP estas tratam de matria que NO o estado civil das pessoas. Procedimento para apurao: o magistrado entendendo a questo prejudicial facultativa relevante SUSPENDER o feito criminal desde que, j exista no cvel ao em curso para tratar aquela matria. Ademais, o juiz somente suspender o feito se no cvel no houver restrio no que se refere a produo probatria, isto pq o
processo penal pautado pelo princpio da verdade real e da livre
produo probatria, no haveria sentido ento, aguardar a deliberao do feito na esfera cvel se aqui houver restrio qto a matria da prova. Suspenso por quanto tempo??? R:o juzo criminal estipula um prazo para que no cvel a demanda tenha sido resolvida. (Sem necessidade de que esta deciso faa transito em julgado). Este prazo pode ser prorrogado se necessrio. Encerrado o prazo sem que haja no cvel uma sentena, o juzo criminal retoma o feito e vai julgar a causa. Em havendo a suspenso do feito cabe ou no recurso desta deciso???? A deliberao acerca da suspenso do feito criminal aguardando a soluo da prejudicial, guerreada atravs de RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. Contudo, da negativa do juzo criminal para suspenso do feito NO CABE NENHUM RECURSO ESPECIFICO e sim segundo a doutrina O HC. OBSERVAOES FINAIS: A) a prejudicial pode ser suscitada pelas partes ou reconhecida de oficio pelo magistrado art. 94 do CPP. B) uma vez suspenso o feito criminal aguardando a soluo da prejudicial o prazo prescricional FICAR SUSPENSO. EXCEO a forma de suscitar a ausncia de um pressuposto processual ou de uma condio da ao, levando a extino do processo SEM julgamento do mrito ou tao somente a procrastinao do feito.
TIPOS DE EXCEOES art. 252 e 254 CPP Suspeio: Para julgar
uma causa criminal o magistrado tem que estar LIVRE no seu aspecto subjetivo. dizer ele deve estar livre e desimpedido para patrocinar uma causa no seu aspecto criminal. Juiz suspeito juiz que deve ser afastado, e as partes deve faz-lo justamente arguindo tal impedimento ou suspeio, pela apresentao da respectiva exceo. ARGUIAO DA SUSPEIO: pode ser feita pelas partes, e reconhecida de oficio pelo magistrado. Sendo que, se a arguio da suspeio for feita por PROCURADOR, este deve ter poderes especiais. PETIAO deve ser necessariamente ESCRITA e devidamente FUNDAMENTADA. E ainda, em havendo vrias excees a serem arguidas, a primeira deve ser a de suspeio, SALVO se ocorrer motivo superveniente que no deu margem a uma alegao anterior. PROCEDIMENTO se o juiz reconhece de oficio a sua suspeio, ele NOTIFICA as partes e REMETE OS AUTOS ao seu substituto legal. Em havendo arguio das parte, e o juiz acatar esta arguio, o juiz suspender o feito criminal e o remeter ao seu substituto legal. Ou se o juiz no acatar esta arguio, dentro do prazo de 03 dias, ele poder instruir, apresentar provas, inclusive arrolar testemunhas e no prazo de 24 horas REMETER OS AUTOS AO TRIBUNAL que iro deliberar sobre a suspeio do magistrado. OBS: em havendo a suspeio, os atos praticados pelo magistrado so reputados como NULOS, e os autos devem ser remetidos ao substituto legal. EXCEPTOS: magistrados, membros do MP, peritos, serventurios e funcionrios da Justia. NO CABE ARGUIAO DE SUSPEIAO CONTRA OS DELEGADOS DE POLICIA, art. 107 do CPP.] Reconhecida a suspeio, cabe recurso???
NO, seria impensvel que em sede de recurso o tribunal pudesse
reformular o reconhecimento da suspeio por parte do magistrado. OBS quanto ao art. 264 do CPP a parte que propositadamente injuriar o juiz para dar motivos ou provocao a suspeio, este expediente NO pode ser admitido e o juiz injuriado NO ser afastado por suspeio. EXCEO DE IMCOMPETENCIA COMPETENCIA a medida da Jurisdio e o magistrado DEVE ser competente para apreciar o feito criminal, e se NO for deve ser AFASTADO. A incompetncia deve ser reconhecida de OFICIO (absoluta ou relativa), mas em no fazendo, pode ser afastado pelas partes, atravs da exceo. PROCEDIMENTO por escrito ou oralmente. Uma vez apresentada, formam-se em autos apartados, patrocina-se a oitiva da parte contraria, e o juiz decide. Ento ao final deste procedimento, exarada uma deciso, existe prazo para apresentao da exceo de incompetncia???? A de ordem absoluta pode ser suscitada a qualquer tempo, a relativa, tem que ser arguida oportunamente (at o momento da defesa preliminar) sob pena de precluso, e desta forma o juiz ter sua competncia PRORROGADA. A doutrina majoritria reconhece a possibilidade da parte acusadora suscitar a incompetncia do juzo. Ao final do procedimento o juiz pode deliberar: a) julgar procedente a exceo e consequentemente remeter os autos ao juzo competente. Cabe recurso em sentido estrito. b) julgar improcedente a exceo no h recurso, mas sim facultase ao de habeas corpus.
OBS: ATOS DECISORIOS PRATICADOS POR JUIZO INCOMPETENTES SO
REPUTADOS COMO INVALIDOS. EXCEAO DE LITISPENDENCIA ocorrncia simultnea de DUAS aes, tratando dos mesmos fatos, tendo mesmo pedido e versando as mesmas partes. Neste caso, havendo litispendncia estamos no flagrante caso de BIS IN IADEM e por consequncia, uma destas aes no devem subsistir. Portanto, esta exceo deve ser suscitada na ao penal por ltimo ajuizada. PROCEDIMENTO oralmente ou escrito, que se formaram em autos apartados, ouve-se a parte contraria, e por fim o juiz vai decidir. E o magistrado poder julgar: A) procedente cabendo para tanto, o RESE; B) improcedente no cabe recurso e sim HABEAS CORPUS. OBS: o juiz pode reconhecer de oficio a litispendncia, e esta deciso guerreavel atravs de APELAO. ESTA EXCEO PODE SER APRESENTADA A QUALQUER MOMENTO. EXCEO DE ILEGITIMIDADE DE PARTE se a parte que compe o processo parte ilegtima, esta deve ser afastada do processo. Seja ela a ilegitimidade ad causam (condio da ao), seja ad processum ( mero pressuposto processual). PROCEDIMENTO oral ou escrita, que se formaro em autos apartados, ouve-se a parte contraria e deciso, que poder ser julgada: a) procedente desta deciso cabe RESE b) improcedente no cabe recurso e sim HC PRAZO no tem prazo para apresentao desta exceo. OBS: O JUIZ PODE RECONHECER DE OFICIO A ILEGITIMIDADE DE PARTE, SEM A NECESSIDADE DA APRESENTAAO DA EXCEAO. E DESTE RECONHECIMENTO, SEGUNDO MELHOR DOUTRINA SIGNIFICA
DIZER QUE O MAGISTRADO NO RECEBEU A DENUNCIA OU QUEIXA
NO MOMENTO OPORTUNO. PQ ELE MAGISTRADO AO PERCEBER NO MOMENTO PRELIMINAR, QUE A PARTE ERA ILEGITIMA, NO DEVERIA TER RECEBIDO A INICIAL ACUSATORIA. E ESTA DECISAO GUERREAVEL COM RESE, COM BASE NO ART. 581, I DO CPP. EXCEO DE COISA JULGADA ocorre quando de uma deciso no cabe mais recursos. FUNAO: pacificao social, onde uma sentena da qual no cabe mais recursos torna-se definitiva, sanando a lide e dando provimento jurisdicional adequado. ESPECIES MATERIAL: aquela deciso que enfrenta o mrito e da as partes o provimento judicial adequado; FORMAL uma deciso que no enfrentou o mrito e surte efeitos somente dentro daquele processo, podendo vir nova ao a tratar daqueles mesmos fatos. NATUREZA JURIDICA apesar da divergncia doutrinaria, a coisa julgada nada mais do que uma qualidade dos efeitos do provimento jurisdicional. REQUISITOS: A) provimento jurisdicional transitado em julgado; B) provimento jurisdicional que foi patrocinado contra a mesma parte que agora figura em outro processo; C) sejam apurados neste novo processo, fatos que j foram deliberados em processo anterior, que j tenha uma deciso transitada em julgado. PROCEDIMENTO oral ou escrita, formam-se autos apartados, ouvese a parte contraria, e por fim uma deciso. Se julgar procedente, caber RESE; Se julgar improcedente, desta no cabe recurso e sim HC. SE O JUIZ RECONHECE DE OFICIO, ESTA DECISAO CABERA APELAAO.
OBS: quando falamos que nos procedimentos de apresentao das
excees, em que o juiz ouve a parte contraria, esta o MP. Ocorre que, se estivermos diante de uma AAO PENAL PRIVADA, sempre sera necessria a oitiva do MP, mesmo que figure como parte contraria, o querelante. Pq o MP no julgamento das excees vai funcionar como fiscal da lei.