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Técnico em Farmácia
Hidemberg Alves da Frota
tematicasjuridicas.wordpress.com
verbis:
Art. 15 - [...].
[...]
§ 3º - Em razão do interesse público, caracterizada a necessidade da
existência de farmácia ou drogaria, e na falta do farmacêutico, o
órgão sanitário de fiscalização local licenciará os estabelecimentos sob
a responsabilidade técnica de prático de farmácia, oficial de farmácia
ou outro, igualmente inscrito no Conselho Regional de Farmácia, na
forma da lei.
enfatizar:
1Primeira revisão em 6 de junho de 2010. Nova revisão, com ampliação do conteúdo, em 28 de agosto
de 2010. Versão original publicada no Informativo Jurídico In Consulex, Brasília, DF, v. 22, n. 44, p. 12-14,
3 nov. 2008.
2 Correio eletrônico: hidemberg_frota@yahoo.com.br. Blog: http://tematicasjuridicas.wordpress.com.
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3BRASIL. Superior Tribunal de Justiça (Segunda Turma). Item 2 da ementa do acórdão em sede do
Recurso Especial no 638614/CE. Relator: Ministro João Otávio de Noronha. Brasília, DF, 12 de setembro
de 2006. Diário da Justiça da União, Brasília, DF, 9 out. 2006, p. 279. Disponível em:
<http://www.stj.jus.br> Acesso em: 6 mai. 2010.
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4A fim de comprovar que o Decreto nº 3.181/99, apesar de ter revogado o Decreto nº 793/93, não diz
respeito à assunção de responsabilidade farmacêutica, eis o inteiro teor do Decreto nº 3.181/99:
‚DECRETO Nº 3.181, DE 23 DE SETEMBRO DE 1999. Regulamenta a Lei nº 9.787, de 10 de fevereiro
de 1999, que dispõe sobre a Vigilância Sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a
utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências. O PRESIDENTE
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3.181/99, porquanto este nada dispõe sobre a matéria do art. 28, § 2º, do
57506/CE, ementa):
DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e, tendo
em vista o disposto no art. 57, da Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976 e no art. 4o, da Lei no 9.787, de
10 de fevereiro de 1999, DECRETA: Art. 1o Constarão, obrigatoriamente, das embalagens, rótulos,
bulas, prospectos, textos, ou qualquer outro tipo de material de divulgação e informação médica,
referentes a medicamentos, a terminologia da Denominação Comum Brasileira - DCB ou, na sua falta,
a Denominação Comum Internacional - DCI. Art. 2o A denominação genérica dos medicamentos
deverá estar situada no mesmo campo de impressão e abaixo do nome comercial ou marca. Art. 3o As
letras deverão guardar entre si as devidas proporções de distância, indispensáveis à sua fácil leitura e
destaque, principalmente, no que diz respeito à denominação genérica para a substância base, que
deverá corresponder à metade do tamanho das letras e caracteres do nome comercial ou marca.
Art. 4o O cartucho da embalagem dos medicamentos, produtos dietéticos e correlatos, que só podem
ser vendidos sob prescrição médica, deverão ter uma faixa vermelha em toda sua extensão, no seu
terço médio inferior, vedada a sua colocação no rodapé do cartucho, com largura não inferior a um
quinto da maior face total, contendo os dizeres: ‘Venda sob prescrição médica’. Art. 5o Quando se
tratar de medicamento que contenha uma associação ou combinação de princípios ativos, em dose fixa,
a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, por ato administrativo, determinará as correspondências
com a denominação genérica. Art. 6o É obrigatório o uso da denominação genérica nos formulários ou
pedidos de registro e autorizações relativas à produção, comercialização e importação de
medicamentos. Art. 7o Os laboratórios que atualmente produzem e comercializam medicamentos com
ou sem marca ou nome comercial terão o prazo de quatro meses para as alterações e adaptações
necessárias ao cumprimento do disposto na Lei nº 9.787, de 10 de fevereiro de 1999, e neste Decreto.
Parágrafo único. O medicamento similar só poderá ser comercializado e identificado por nome
comercial ou marca. Art. 8o A Agência de Vigilância Sanitária, regulamentará os critérios de
rotulagem referentes à Denominação Comum Brasileira - DCB em todos os medicamentos, observado
o disposto nos arts. 3o e 5o deste Decreto. Art. 9o Este Decreto entra em vigor na data de sua
publicação. Art. 10. Fica revogado o Decreto no 793, de 5 de abril de 1993.‛
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CAPÍTULO III
Do Ensino de 2º Grau
Art. 21. [...]
Parágrafo único. [...]
Art. 22. O ensino de 2º grau terá três ou quatro séries anuais,
conforme previsto para cada habilitação, compreendendo, pelo
menos, 2.200 ou 2.900 horas de trabalho escolar efetivo,
respectivamente.
Parágrafo único. Mediante aprovação dos respectivos Conselhos de
Educação, os sistemas de ensino poderão admitir que, no regime de
matrícula por disciplina, o aluno possa concluir em dois anos no
mínimo, e cinco no máximo, os estudos correspondentes a três séries
da escola de 2º grau.
Art. 23. Observado o que sobre o assunto conste da legislação própria:
a) a conclusão da 3ª série do ensino de 2º grau, ou do correspondente
no regime de matrícula por disciplinas, habilitará ao prosseguimento
de estudos em grau superior;
b) os estudos correspondentes à 4ª série do ensino de 2° grau poderão,
quando equivalentes, ser aproveitados em curso superior da mesma
área ou de áreas afins.
5BRASIL. Tribunal Regional Federal da Quinta Região (Segunda Turma). Trecho da ementa do
acórdão em sede do Agravo de Instrumento no 57506/CE (Processo no 200405000229758). Relator:
Desembargador Federal Petrucio Ferreira. Recife, 8 de agosto de 2006 (votação unânime). Diário da
Justiça da União, Brasília, DF, 25 set. 2006, nº 184, p. 580. Disponível em:
<http://www.justicafederal.jus.br>. Acesso em: 06 mai. 2010.
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6 Os arts. 36-A a 36-D da Lei nº 9.394/96 foram incluídos pelo art. 2º da Lei nº 11.741, de 16 de julho de
2008.
7 Nesse sentido, mencione-se a ementa do Recurso Especial no 447843/MA: ‚ADMINISTRATIVO.
salientamos.
Portanto, à luz do art. 15, § 3o, da Lei nº 5.991/93 c/c atual dicção do
drogaria no local (art. 15, § 3o, da Lei nº 5.991/73, c/c art. 28, I, do Decreto
nº 74.170/74).
(art. 15, § 3o, da Lei nº 5.991/73 c/c art. 28, II, do Decreto nº 74.170/74).
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médio delineados pela Lei nº 9.394/96, máxime seus arts. 36-A a 36-D
8BRASIL. Superior Tribunal de Justiça (Segunda Turma). Item 1 da ementa do acórdão em sede do
Recurso Especial no 1122386/MG. Relator: Ministro Castro Meira. Brasília, DF, 18 de março de 2010.
DJe, Brasília, DF, 30 mar. 2010. Disponível em: <http://www.stj.jus.br>. Acesso em: 28 ago. 2010.
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9 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça (Segunda Turma). Item 1 da ementa do acórdão em sede do
Agravo Regimental no Recurso Especial no 937179/SP. Relatora: Ministra Eliana Calmon. Brasília, DF, 6
de abril de 2010. DJe, Brasília, DF, 16 abr. 2010. Disponível em: <http://www.stj.jus.br>. Acesso em: 28
ago. 2010.
10 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça (Primeira Seção). Item 5 da ementa do acórdão em sede do
Recurso Especial no 862923/SP. Relator: Ministro Humberto Martins. Brasília, DF, 11 de novembro de
2010. DJe, Brasília, DF, 18 fev. 2010. Disponível em: <http://www.stj.jus.br>. Acesso em: 28 ago. 2010.
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(grifo nosso).
[...] Disso tudo decorre que, somente nos casos em que não se logra
encontrar profissional com a formação superior em farmácia, e o
interesse público recomenda a instalação de drogaria, é que se pode
admitir a responsabilidade a cargo de técnico em farmácia, ou dos
outros profissionais citados na legislação (prático ou oficial de
farmácia).
Noto que os dispositivos que tratam da excepcionalidade sempre se
referem, simultaneamente, a farmácia e drogaria, seja o art. 15, caput,
da Lei 5.991/73 (e seu parágrafo 3º), seja o Decreto 74.170/74 (art. 28).
Não custa, para melhor compreensão, transcrever novamente os
dispositivos em questão, a começar pela Lei 5.991/73 (grifo meu):
"Art. 15 - A farmácia e a drogaria terão, obrigatoriamente, a assistência
de técnico responsável, inscrito no Conselho Regional de Farmácia, na forma
da lei.
(...)
§ 3º - Em razão do interesse público, caracterizada a necessidade da
existência de farmácia ou drogaria, e na falta do farmacêutico , o órgão
sanitário de fiscalização local licenciará os estabelecimentos sob a
responsabilidade técnica de prático de farmácia, oficial de farmácia ou outro,
igualmente inscrito no Conselho Regional de Farmácia, na forma da lei.".
Por sua vez, o art. 28, do Decreto 74.170/74 (grifei), dispõe:
Art 28. O poder público, através do órgão sanitário competente dos Estados,
do Distrito Federal e dos Territórios, poderá licenciar farmácia ou
drogaria sob a responsabilidade técnica de prático de farmácia, oficial de
farmácia ou outro, igualmente inscrito no Conselho Regional de Farmácia
respectivo, na forma da lei, desde que:
I - o interesse público justifique o licenciamento, uma vez caracterizada a
necessidade de instalação de farmácia ou drogaria no local; e
II - que inexista farmacêutico na localidade, ou existindo não queira ou
não possa esse profissional assumir a responsabilidade técnica pelo
estabelecimento.
§ 1º - A medida excepcional de que trata este artigo, poderá inclusive, ser
adotada, se determinada zona ou região, urbana, suburbana ou rural, de
elevada densidade demográfica, não contar com estabelecimento farmacêutico,
tornando obrigatório o deslocamento do público para zonas ou regiões mais
distantes, com dificuldade para seu atendimento.
§ 2° Entende-se por agente capaz de assumir a responsabilidade
técnica de que trata este artigo: (Redação dada pelo Decreto nº 793, de 1993)
a) o prático ou oficial de farmácia inscrito em Conselho Regional de Farmácia;
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BRASIL. Superior Tribunal de Justiça (Primeira Seção). Trecho da fundamentação do voto dissidente
11
do Ministro Herman Benjamin, nos autos do Recurso Especial no 862923/SP. Relator: Ministro
Humberto Martins. Brasília, DF, 11 de novembro de 2010. DJe, Brasília, DF, 18 fev. 2010. Disponível
em: <http://www.stj.jus.br>. Acesso em: 28 ago. 2010.