Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
PATRÍCIA ROSSETTO
Palácio da Ajuda
Os Antecedentes Europeus
James Roban,
1792
Missão Francesa
A origem do Neoclássico no
Brasil é identificada com a
contratação da missão
cultural francesa, chefiada
por Lebreton, chegada ao
Rio de Janeiro no início de
1816 e predominou até por
volta de 1870.
Ela reunia diversos artistas
de renome da Europa, como:
Nicolas Antoine Taunay,
pintor de paisagem; Jean
Baptiste Debret, pintor da
história, Auguste Marie
Taunay e Grandjean de
Montigny, o arquiteto que
maior importância teve na
implantação da arquitetura
neo-clássica aqui.
Missão Francesa
A arquitetura neoclássica alcançou elevados padrões de correção
formal e construtiva, mas os recursos para a sua produção e uso eram
importados do continente europeu. Por essa razão, ficou restrita
apenas ao meios oficiais e às camadas mais abastadas do litoral.
O escravo continuava a ser mão-de-obra para a construção, como para
o funcionamento das casas, desprovidas ainda mesmo de serviços de
água e esgoto.
Debret
Missão Francesa
Em 1826 foram inaugurados os cursos da que foi denominada Imperial
Academia de Belas Artes.
A arquitetura elaborada sob influência da Academia era caracterizada pela
clareza construtiva e simplicidade de formas. Apenas alguns elementos
construtivos como cornijas e platibandas eram explorados como recursos
formais. Os corpos de entrada compunham-se de escadarias, colunatas e
frontões de pedra aparente, formando conjuntos, cujas linhas severas
evidenciavam um rigoroso atendimento às normas vitruvianas.
o Jean aponta também para alguns usos da terra, relatando que para as famílias de
posses, era sinal de distinção vestir bem certas escravas que se exibiam junto a
suas senhoras em momentos de festa ou saídas nas ruas. A passagem destas
escravas pela rua era percebida pela população masculina, sobretudo pelos
soldados.
Características:
o Clareza construtiva;
o Simplicidade formal, com cornijas e platibandas como recurso formal.
o As paredes, de pedra ou tijolo, eram revestidas e pintadas de cores suaves, como o
branco, rosa, amarelo e azul-pastel.
o Apresentavam corpo de entrada salientes, com escadarias, colunatas e frontões.
o Grande valorização da decoração dos interiores com revestimentos e pinturas.
PALÁCIO ITAMARATY
PALÁCIO DO CATETE
ARQ. JOSÉ MARIA J. REBELLO
ARQ. JOSÉ MARIA J. REBELLO
Arquitetura Urbana e Rural
ARQUITETURA URBANA
CASA DA HERA –
EDIFICAÇÕES DAS PROVÍNCIAS = VASSOURAS
FAZENDA PAU’ALHO
Arquitetura Urbana e Rural
ARQUITETURA RURAL
FAZENDA DO SECRETÁRIO
VASSOURAS
Arquitetura Urbana e Rural
ARQUITETURA RURAL
o Áreas muitas vezes envolvidas por muro alto, com posições principais ocupadas
pelas residências dos proprietários.
o As casas rurais eram sempre marcada pela superficialidade dos detalhes. Cuidados
maiores eram dedicados as entradas e interiores, onde a arquitetura mais se aproximava
dos padrões a Corte.
o As transformações arquitetônicas mais uma vez se limitavam as superfícies, com
papéis decorativos ou pinturas sobre as paredes de terra criando a ilusão de um espaço
novo. Chegava-se ao absurdo de se pintarem motivos Greco-Romanos (pilastras,
colunatas, arquitraves e frisos) ou pinturas de janelas nas paredes com desenhos de
vistas sobre ambientes idealizados (Rio de Janeiro, Europa), omitindo a realidade das
senzalas e dos escravos.
o Apenas a posição dos cômodos parecia renovada. Sem os alpendres de acesso, os
cômodos eram dispostos em torno de um corredor, limitando a visão dos estranhos
apenas as áreas sociais, devidamente decoradas. Os escravos permaneciam afastados
para os fundos.
Arquitetura Urbana e Rural
ARQUITETURA RURAL