Sunteți pe pagina 1din 4

TIPO E TIPICIDADE

TIPO PENAL: é um instrumento legal, logicamente necessário e de


natureza predominantemente descritiva, que tem por função a
individualização de condutas humanas relevantes (por estarem penalmente
proibidas).É a descrição abstrata de um fato real que a lei proíbe – tipo
incriminador.

TIPICIDADE: não se confunde tipo com tipicidade. O tipo é a fórmula que


pertence à lei, enquanto a tipicidade pertence à conduta. A tipicidade é
característica que tem uma conduta em razão de estar adequada e um tipo
penal, ou seja, individualizada como proibida por um tipo penal.

Exemplo: Tipo é a fórmula legal que diz “matar alguém” (está no art. 121 do
CP); tipicidade é a característica de adequação ao tipo que possui a conduta
de um sujeito A que dispara cinco tiros contra B, causando-lhe a morte (está
na realidade). A conduta de A, por apresentar característica de tipicidade,
dizemos que é típica.

Função do tipo penal:

a) seletiva

b) de garantia de determinação

c) Criação de um mandamento proibitivo

d) Delimitação do “iter criminis”

Classificação estrutural dos tipos: o tipo compõe-se de elementos


descritivos, normativos e subjetivos:

a) Tipo básico /tipo derivado/tipo autônomo: tipo básico é o tipo


fundamental; tipo derivado é aquele que apresenta-se como uma
especificação dependente, decorrente da adição de certos termos
(privilegiadoras/qualificadoras/majorantes);já tipo autônomo, ainda
que tenha uma conexão com outro tipo, se encontra separado.

b) Tipo simples/composto ou misto: o tipo simples possui apenas um


verbo, uma só ação ou omissão; já o tipo composto tem uma
pluralidade de ações

c) Tipo fechado/tipo aberto: no tipo fechado, a descrição legal da


conduta proibida é clara e completa; já o tipo penal aberto, descreve
parte da ação proibida, devendo ser completada pelo julgador

1) ESTRUTURA DO TIPO DOLOSO

a) Tipo objetivo: é composto por um núcleo, o verbo nuclear do tipo


(uma ação ou omissão) e um complemento – as circunstâncias
elementares, que podem ser de caráter objetivo ou normativas (de
valoração da conduta ou de interpretação conceitual), e por elementos
secundários, tais como objeto da ação, resultado, nexo causal, autor e
etc. Entre os elementos do tipo objetivo tem-se:
• Elementos objetivos descritivos propriamente ditos: são
identificáveis pela simples constatação sensorial, isto é,podem
facilmente ser compreendidos somente com a percepção dos
sentidos. Referem-se a objetos, seres, animais, coisas ou atos.

• Elementos normativos: são aqueles cuja compreensão é


insuficiente desenvolver uma atividade meramente cognitiva,
devendo realizar uma atividade valorativa. São circunstâncias
que não se limitam a descrever o natural, mas implicam um
juízo de valor . Exemplos: funcionário público (art. 312, CP) ,
documento (art. 297), decoro (art. 140).Podem ser jurídicos ou
extrajurídicos.

b) Tipo subjetivo: são dados ou circunstâncias que pertencem ao campo


psíquico-espiritual a ao mundo de representação do autor abrangendo
todos os aspectos subjetivos do tipo de conduta proibida que,
concretamente, produzem o tipo objetivo. O tipo subjetivo é constituído
de um elemento geral – o dolo – que por vezes é acompanhado de
elemento especiais – intenções e tendências - , que são elementos
acidentais. EX: intenção ulterior, motivação e estados psíquicos.

1.1 Elemento subjetivo geral: dolo

Conceito: regra art. 18, I, CP – dolo é a consciência e a vontade de


realização da conduta descrita em um tipo penal.

Elementos:

• Cognitivo ou intelectual: é a consciência, que deve ser atual,


isto é deve estar presente no momento da prática da ação.
Deve haver também a previsão, a representação de todos os
elementos essenciais do tipo.

• Volitivo: é a vontade incondicionada, que deve abranger a ação


ou omissão, o resultado e o nexo causal. Assim, a vontade
pressupõe a previsão, isto é, a representação, ma medida em
que é impossível querer algo conscientemente senão aquilo
que se previu ou representou na nossa mente, pelo menos,
parcialmente.

Espécies:

• Dolo direito ou imediato: o agente quer o resultado


representado como fim de sua ação. A vontade do agente é
dirigida à realização do fato típico. Compõe-se de três
aspectos:

o A representação do resultado

o Querer o resultado

o Anuir na realização das conseqüências previstas


• Dolo eventual: quando o agente não quer diretamente a
realização do tipo, mas aceita como possível ou até provável,
assumindo risco da produção do resultado (art. 18, I, parte
final).

2) ESTRUTURA DO TIPO CULPOSO

a) CONCEITO E ELEMENTOS: no tipo culposo pune-se o


comportamento mal dirigido a um fim irrelevante ( ou lícito). Há uma
contradição entre o querido e o realizado pelo autor. A culpa é um
elemento normativo e pode ser conceituada como a forma de
conduta humana que realiza um tipo penal por meio da infração de
uma norma de cuidado .

b) Elementos do tipo culposo:

• Inobservância do cuidado objetivo necessário decorrente de


uma AÇÃO VOLUNTÁRIA

• Produção de um resultado involuntário

• Nexo de Causalidade

• Previsibilidade objetiva do resultado

• Conexão interna entre o desvalor da ação e o desvalor do


resultado

c) Modalidades de Culpa: art. 18, II, CP – modalidades de ações que


podem violar o cuidado objetivo necessário.

• Imprudência: é o agir sem cautela, sem a atenção necessária

• Negligência: é a inatividade, a inércia do agente para evitar o


resultado lesivo

• Imperícia: é a incapacidade, a falta de preparo técnico preciso


para o exercício de determinada atividade

d) Espécies de culpa:

• Culpa consciente (culpa stricto sensu): o autor não prevê o


resultado, nem imagina que possa acontecer, transgredindo
assim, SEM SABER, o cuidado objetivo necessário.

• Culpa inconsciente ou com previsão: o autor prevê o resultado


como possível, mas espera e acredita sinceramente que este
não ocorra.

e) Compensação de culpas em direito penal: não é possível


f) EXCEPECIONALIDADE DO DELITO CULPOSO – ART. 18 , § ÚNICO
DO CP – a regra é que o delito, o tipo incriminador seja DOLOSO,
ressalvada a previsão explicíta na lei da forma culposa.

3) CULPA CONCIENTE E DOLO EVENTUAL

S-ar putea să vă placă și