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Seja como for, certo que, sempre que empregamos um termo geral, ns
formamos a ideia de indivduos; que raramente, ou nunca, conseguimos
esgotar a totalidade desses indivduos; e que aqueles que restam s so
representados mediante o hbito, pelo qual os evocamos sempre que uma
ocasio presente o exige. Tal , portanto, a natureza de nossas ideias abstratas
e de nossos termos gerais; e desta maneira que resolvemos o paradoxo
anterior, a saber, que algumas ideias so particulares em sua natureza, mas
gerais pelo que representam. p . 46
impossvel explicar as causas ultimas de nossas aes mentais. Basta
sermos capazes de dar uma explicao satisfatria dessas aes com base na
experincia e por analogia. p. 47
Se as ideias so particulares em sua natureza e, ao mesmo tempo, so em
numero finito, somente pelo costume elas podem se tornar gerais em sua
representao, subsumindo um numero infinito de outras ideias. p. 48
certo que a mente jamais teria sonhado em distinguir uma figura de um
corpo figurado uma vez que, na realidade, estes no so nem distinguveis,
nem diferentes, nem separveis - , se no houvesse observado que, mesmo
nessa simplicidade, poderiam estar contidas vrias semelhanas e relaes
diferentes. p. 49