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gerenciamento de riscos
I. Resumo:
O objetivo principal deste artigo prende-se à análise de alguns métodos
empregados no processo de Gestão de Riscos e sua contribuição na percepção de riscos,
na avaliação e no gerenciamento de riscos.
II. Introdução:
As questões éticas associadas aos processos de percepção e avaliação de
riscos não podem ser postas de lado em nenhuma circunstância. Por essa razão, elas
serão abordadas com destaque nessa primeira fase deste artigo. Segundo FREITAS &
GOMEZ (1997), apud SISINNO (2000): na perspectiva utilitarista das análises técnicas de
riscos - da engenharia, toxicologia, epidemiologia, atuária, economia, entre outras - os
indivíduos são abstraídos de seus contextos sociais e considerados como não
influenciados por família, círculo de amigos, grupos sociais e instituições a que
pertencem, por seus valores socioculturais e emoções. São tratados como frios e
calculistas, agindo ou devendo agir com o objetivo de ordenar o caos e maximizar os
ganhos de cada ação, distinguindo estratégias e projetando as conseqüências de cada
uma delas de modo a determinar a capacidade de escolhas de alternativas, avaliando
permanentemente os riscos e os benefícios das possíveis ações. Na concepção elitista de
democracia, a maior preocupação é manter a estabilidade de um determinado sistema
ético, moral, social, cultural e político, em que são qualificados como racionais aqueles
cujas ações se encontram em consonância com o mesmo. Nesta concepção, a limitação
da participação dos cidadãos nas análises de riscos e nos processos decisórios é aceita e
justificada.
Torna-se aqui relevante essa colocação, uma vez que, pretende-se relacionar a
eficácia das duas formas de avaliação, e consolidá-las através da interpretação do
quando se trata efetivamente de Riscos, principalmente os de natureza ambiental.
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No tocante à questão ambiental associada ao Risco, não basta apenas
informar as pessoas dos Riscos que existem ao seu redor, sejam esses inerentes ao meio
e às atividades sócio-econômicas que ali se desenvolvam, ou não. Necessário também se
faz, levar em consideração as sensações de segurança ou de insegurança percebidas por
elas, assim como as questões Ético-Ambientais envolvidas no contexto.
Sabe-se hoje, que em muitas circunstâncias, o que mais vale é as pessoas se
sentirem seguras frente aos Riscos que as envolvem, do que o seu convencimento por
outro caminho que não o de sua própria percepção. A escolha dos Riscos aos quais se
deva dar atenção, não se prende ao simples reflexo de preocupações com a proteção da
saúde, da segurança e do Meio Ambiente. A escolha reflete também outros aspectos,
como os das crenças da sociedade acerca dos valores, instituições sociais, natureza,
justiça e moral, sendo esses os determinantes na superestimação ou subestimação de
determinados Riscos (DOUGLAS&WILDAVSKY, 1982, apud PELIZZOLI, 2003).
III. Desenvolvimento:
A Gerência de Riscos surgiu como técnica, nos Estados Unidos, no ano de
1963, com a publicação do livro Risk Management in the Business Enterprise, de Robert
Mehr e Bob Hedges. Uma das fontes de inspiração para o surgimento dessa técnica, foi
um trabalho de Henry Fayol (1916.
Ao longo de todo esse período, até hoje, a Gestão de Riscos continua sendo
entendida como um conjunto de técnicas de abordagem aplicadas à identificação,
conhecimento e prevenção das perdas que possam estar associadas aos Riscos
estudados, com vistas à análise qualitativa e quantitativa desses. Deve-se enfatizar que,
em um processo de gestão, qualquer que seja esse, o importante não é atacar-se às
conseqüências dos problemas e sim suas causas. Se o processo do gerenciamento for a
causa, conseguir-se-á eliminá-las.
Procurando responder duas questões fundamentais, Douglas & Wildavsky
(1982), uma antropóloga e um cientista político, publicaram no início dos anos 80 0 livro
Risk and Culture: essay an selection of technological and environmental dangers. As
questões que se pretendiam responder eram: por que as pessoas privilegiam alguns
riscos enquanto ignoram outros? Por que os americanos haviam selecionado a poluição
industrial como principal fonte de perigo? A pressuposição básica destes autores era a de
que todas as sociedades selecionavam alguns poucos riscos aos quais deveriam das
atenção e ignoravam uma enorme variedade de outros. Isto seria válido tanto para a
sociedade americana, altamente industrializada, como para as tribos "primitivas". Assim,
cada sociedade teria a que denomina o próprio portfolio de riscos, sublinhando alguns que
considerassem dignos de atenção e institucionalizando meios para controlá-los, ao passo
que negligenciava outros. Este processo de seleção dos riscos seria inerente a todas as
sociedades, uma vez que dependia de uma combinação de confiança e medos. Alguns
medos poderiam ser físicos e outros, sociais. Assim, talvez os cidadãos não se sentissem
ameaçados por situações que envolvessem medos físicos se sentissem confiança na
justiça e no suporte social. Para os autores, a escolha dos riscos aos quais se deveria das
atenção não seria simplesmente o reflexo de preocupações com a proteção da saúde, da
segurança e do ambiente. A escolha refletia também outros aspectos, como as crenças
das sociedades acerca dos valores, instituições sociais, natureza, justiça e moral - sendo
estes determinantes na superestimação ou subestimação de determinados riscos. O risco
não seria, então, uma realidade objetiva, uma vez que a percepção é um processo social.
Isto significava que as crescentes preocupações sobre os riscos industriais não poderiam
ser explicadas tanto pela abordagem psicológica - que privilegiava o indivíduo e seus
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julgamentos - como pela realidade "objetiva", entendida esta como as evidências
científicas que justificariam dizer que o risco x é mais perigoso que o risco y. O risco e
sua percepção só poderiam, então, ser compreendidos através das análises sociais e
culturais e suas interpretações. Os indivíduos selecionam riscos pela impossibilidade de
estarem conscientes de todos.
Os conceitos de Riscos são muito amplos. Risco não é só aquilo que está para
acontecer ou aquilo que se tem receio que aconteça em um determinado momento;
observe-se os exemplos que se seguem abaixo:
• Hoje teremos o risco de um temporal; Levem os seus casacos; Não cheguem tarde da
noite;
• Há risco de vocês serem assaltados, portanto, não cheguem tarde; Não andem por
ruas escuras;
• Se vocês não estudarem correrão o risco de não tirarem boas notas;
• Não empreste dinheiro para seu amigo pois ele está desempregado, haverá o risco de
você perder o amigo ao cobrá-lo;
• Não tente consertar o chuveiro para não sofrer o Risco de levar um choque.
• voluntários;
• acidentais;
• aleatórios.
Riscos voluntários são todos aqueles nos quais há um ato voluntário presente,
ato esse que não implica na participação humana no evento. A empresa que não faz uma
avaliação correta do lançamento de seus efluentes está consciente que de esses podem
atingir o Meio Ambiente. A voluntariedade pode estar vinculada a algum propósito, como a
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economia, a postergação de problemas ou a conveniência de aproveitar-se de
determinada situação momentânea.
Riscos Acidentais são os que ocorrem sem que tenha havido contribuição
voluntária para tal. O desabamento de um prédio e o alagamento de um pátio de
estocagem constituem-se Riscos Acidentais; podem ser enquadrados dentro das
características daqueles decorrentes das atividades normais de uma empresa, gerados
acidentalmente.
O conceito de Risco, para ser aqui enquadrado como tal, deve atender a
algumas particularidades, quais sejam:: ser futuro; incerto; possível; independente da
vontade das partes, conduzir a perdas mensuráveis. A função da Gestão de Riscos é a de
reduzir perdas e minimizar os seus efeitos. Isso quer dizer que, assume-se a existência
de perdas em todos os processos industriais, como um fato perfeitamente natural,
procurando-se evitar que essas perdas venham a ocorrer com certa freqüência, limitando-
as a valores aceitáveis, ou dentro do perfil estipulado pela empresa em seus orçamentos
anuais.
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Método de caráter geral, qualitativo, através do diagnostico de situações de
Riscos a partir de cenários, com o emprego de questionários previamente estabelecidos.
Seu sucesso depende muito das análises posteriores que se seguirão, bem como dos
resultados pretendidos.
bI) What if
Método qualitativo, que permite inferir o tipo e o tamanho de Risco, muito
importante no emprego em discussões de caráter geral acerca de um sistema. Deve-se
sempre separar, na aplicação da técnica, as causas das conseqüências. As causas são
os fatos geradores, e as conseqüências os resultados.
c) Técnica de Incidentes Críticos
Técnica operacional qualitativa, que busca obter informações relevantes
acerca de incidentes ocorridos durante determinada fase ou período relatados por
testemunhas que os vivenciaram. Os incidentes são os quase acidentes, ou os acidentes
não geradores de perdas. A metodologia emprega, principalmente, entrevistas com os
operadores ou mantenedores dos sistemas sujeitos a estudos.
d) Análise Preliminar de Riscos (APR)
Técnica de inspeção desenvolvida com o objetivo de obter-se análise
superficial dos possíveis Riscos, suas causas, conseqüências advindas com a
materialização desses e medidas corretivas ou preditivas adotadas. Através de uma APR
identificam-se elementos perigosos do sistema, situações de Risco e falhas potenciais.
e) Análise de Modos de Falha e Efeitos (AMFE)
Método de análise detalhada, gerando resultados qualitativos e quantitativos,
ou seja, identifica o Risco ao mesmo tempo em que o mensura, possibilitando a análise
das falhas dos equipamentos, componentes e sistemas com estimativas de freqüência de
ocorrências e a determinação dos efeitos ou conseqüências dessas mesmas falhas.
f) Análise de Árvore de Falha (AAF)
Método desenvolvido nos Estados Unidos na década de 60, para estudar o
comportamento de mísseis balísticos intercontinentais. Assim sendo, partindo-se de um
raciocínio lógico da ocorrência de um evento indesejável, ou evento de topo,
desenvolveu-se uma metodologia interativa, a fim de se descobrir qual ou quais as falhas
que, atuando em conjunto ou isoladamente poderiam gerar o evento não desejado.
Mais uma vez entram em choque as ações dos seres humanos originadas de
sua busca incessante pela modernidade a qualquer custo, quando se observam as
implantações de empreendimentos industriais, e os gravames abandonados nos colos
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dos indivíduos que co-habitam os mesmos espaços, que podem gerar reflexões sobre o
futuro ou o amanhã. Projetos de hoje têm que levar em consideração o amanhã, mas não
como um cenário inatingível ou muito distante. O exercício de co-habitação em um
mesmo ambiente, das indústrias e seus Riscos, com as pessoas e seus anseios tem que
ser de modo pacífico.
Algumas vezes, como dito no parágrafo anterior, a percepção surge como fruto
de uma conivência entre uma população à mercê das incertezas da vida ou de uma
população sem muitas opções. As pessoas sabem que aquilo não é bom para elas mas
aceitam o fato pacificamente. Nesses casos, apresentar elementos convincentes, mesmo
baseados em formulações matemáticas de que o Risco não é bom, decreta a sentença de
morte do gestor do Risco.
Para Wynne (1987), suprimir a dimensão da experiência social envolvida em
uma dada tecnologia ou risco seria encobrir a legitimidade de valores sociais e
ansiedades que surgem desta experiência. A supressão da experiência social pelo
Gerenciamento de Riscos ou regulamentação colocaria em perigo a própria credibilidade
ao dizer para os indivíduos expostos que suas experiências sociais e busca de
significados não contariam. Esta perspectiva de Gerenciamento e regulamentação,
quando considera a experiência social, o faz de um modo freqüentemente classificado
como uma neurose ou patologia que necessitaria de uma terapia. Esta perspectiva
conduziria a um ciclo de destruição de sua própria credibilidade.
II. Objetivos:
Feitas as colocações iniciais, surge como objetivo principal a avaliação, dentro
de condições normais, da eficácia de alguns métodos empregados no processo de
Gerenciamento ou Administração de Riscos, notadamente daqueles relativos a Meio
Ambiente e à sua degradação.
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seguradoras que passavam a assegurar os Riscos daí oriundos. Mais recentemente
passou-se a incluir nesse rol de técnicas a avaliação do consumidor quanto à sua
percepção de Risco. Deve-se esclarecer que nos Estados Unidos, onde o valor da
percepção passou a ser mais enfatizado, surgiram jurisprudências legais que apontavam
para indenizações reparadoras e indenizações punitivas. Em linhas gerais, as punitivas,
aplicadas para sensibilizar as empresas a não mais degradarem o Meio Ambiente,
correspondiam de 7 a 10 vezes o valor da ação reparadora.
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Se o empreendimento precisa saber quais são seus pontos vulneráveis para
desenvolver medidas preventivas ou mitigadoras deve aplicar as técnicas de
gerenciamento de Riscos ainda durante o projeto. Se o empreendimento que passar para
a população uma imagem de segurança e tranqüilidade, deve fazer com que as pessoas
se sitam bem residindo nas suas proximidades. Para tal, não deverá impor situações ou
induzí-las a um erro de julgamento, que será muito negativo futuramente.
III. Metodologia:
É importante salientar que um evento, quando materializado, nunca traz
consigo somente um tipo de perda, podendo existir outras do tipo:
• perda material ou de insumos para a produção;
• perda de produção;
• perda financeira;
• perda pessoal;
• perda de imagem;
• perda de mercado;
• responsabilidades civis;
• danos ambientais, etc.
Wynne (1982 e 1983) fez algumas considerações sobre qual deveria ser o
papel da pesquisa sociológica sobre a Percepção de Riscos. Para o autor, a tecnologia
deveria ser conceitualizada primariamente como uma organização social, e não como
uma entidade física. Esse conceito esclareceria que o Risco, em si mesmo, pode ser
freqüentemente uma categoria de pensamento inserida artificialmente na mente das
pessoas, direcionando de algum modo à questão de como deveria ver os sistemas de
processos decisórios sobre o desenvolvimento e controle da tecnologia.
No anexo "A" da mesma norma citada no parágrafo acima, no que diz respeito
a planejamento (subitem A.3) é informado: è recomendado que o processo para a
identificação dos aspectos ambientais significativos associados às atividades das
unidades operacionais considere, quando pertinente. Há outras citações relativas à
participação da comunidade expressando a preocupação dos legisladores com o
atendimento, também, às necessidades das comunidades locais. A norma não faz
referências explícitas à percepção da comunidade frente a Riscos, mas menciona os
interesses das comunidades afetadas.
IV. Conclusão:
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O próprio Wynne (1987) conclui pela necessidade se considerar as experiência
e vivências de cada um, especialmente daqueles que serão envolvidos direta ou
indiretamente pelos projetos, opinião que também concordamos, haja vista que, para se
ter sucesso na análise dos resultados das avaliações técnicas deve-se aplicar também
parte do conhecimento adquirido pelo avaliador, mesmo que aplique inúmeras técnicas.
A Sociedade como um todo não pode deixar de lado a premissa básica de que
a semente de hoje será a arvore de amanhã. O empreendimento de hoje poderá ser o
algoz da população amanhã. Deve-se ter o máximo cuidado nas avaliações técnicas bem
como no respeito à opinião das pessoas envolvidas.
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