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Relatório apresentado pela coordenação da região Ásia do Conselho Mundial da Paz durante a Assembleia em São Luís do Maranhão, Brasil, 18 e 19 de novembro de 2016.
Relatório apresentado pela coordenação da região Ásia do Conselho Mundial da Paz durante a Assembleia em São Luís do Maranhão, Brasil, 18 e 19 de novembro de 2016.
Relatório apresentado pela coordenação da região Ásia do Conselho Mundial da Paz durante a Assembleia em São Luís do Maranhão, Brasil, 18 e 19 de novembro de 2016.
Relatrio das regies da sia e do Pacfico do Conselho Mundial da
Paz para Assembleia em So Lus, em 18 e 19 de Novembro de 2016,
pelo coordenador AIPSO ndia.
Queridos camaradas e amigos.
Ns estamos reunidos aqui em So Luis/Brasil quatro anos aps a Assembleia em Kathmandu, em 2012, que teve como tema O FORTALECIMENTO DOS POVOS: SOLIDARIEDADE NA LUTA PELA PAZ E CONTRA O IMPERIALISMO. Ns transmitimos nossos calorosos e fraternais cumprimentos ao CEBRAPAZ e nossa solidariedade ao povo brasileiro. Ns estamos confiantes que esta Assembleia ser importante para fazer o balano das atividades passadas do CMP, a qual adotar as polticas baseadas na prpria anlise da conjuntura, as quais iro nos ajudar a fortalecer as lutas contra o imperialismo, e todos os seus tipos de manifestaes para alcanar a paz e a justia social no mundo. A presente conjuntura demanda no apenas identificar o nosso principal inimigo e levar a nossa luta adiante, mas tambm a necessidade de uma discusso prpria sobre os sucessos e falhas do nosso movimento de paz e solidariedade, em construir um movimento, no geral, e mais especificamente na regio da sia e do Pacfico. Ns esperamos que este encontro regional discuta os desafios, que ns estamos enfrentando, e as nossas tarefas em conhecer esses desafios, para ento, fazer os pronunciamentos, os quais de alguma maneira satisfazem nossa posio na organizao, mas escondem nossas atuais fraquezas.
CONJUNTURA NA REGIO DA SIA E DO PACFICO
A conjuntura na rea tem permanecida complexa e tensa. O desenvolvimento dessas
regies tem se tornado mais complexo, e est passando por uma difcil fase associada continuao da deteriorao da conjuntura internacional. O Desenvolvimento de bases militares imperialistas sem precedentes; planos para o desenvolvimento da OTAN,
como a aliana na sia com o crescimento da presena do exrcito americano;
permanncia de armas nucleares na Coria do Sul; o desenvolvimento das foras no Sudeste asitico, no sul do pacfico, no sul do Mar da China, no Oceano ndico, no golfo e no Oriente Mdio, e junto a isto, o nmero de conflitos regionais que esto persistentemente agravando a conjuntura na regio. A mobilizao das foras dos EUA mostra a atual proximidade do imperialismo, em assegurar o controle hegemnico sobre todos os aspectos da civilizao humana contempornea, sobre os recursos das naes, particularmente os recursos energticos, os quais lideram as terrveis ameaas da interveno militar.
Por outro lado, o aumento exponencial no fundamentalismo
religioso, extremismo e todos os tipos de terrorismo que esto ameaando a paz e
estabilidade na regio. Embora o desenvolvimento econmico esteja acontecendo em um nvel significante, existem tambm imensas pobrezas, taxas de analfabetismo, doenas, m nutrio e subdesenvolvimento, resultando na acentuao das contradies sociais e econmicas nessa regio que a mais populosa do mundo. Ao mesmo tempo, o surgimento do capital financeiro internacional e a facilidade implacvel do fluxo financeiro ao longo do planeta, almejando elevados lucros especulativos em curto tempo, levou a derrubada das barreiras internas e nacionais da lei da soberania e regulao. O impulso para acessos sem obstculos aos mercados, principalmente o mercado financeiro tem sido a principal caracterstica deste paradigma, o qual tem sido globalmente reconhecido como globalizao. Esta globalizao imperialista e todas as suas influncias penetrantes precisam ser remodeladas das polticas nacionais, as quais podem assegurar a conformidade com requisitos da finana internacional. Isto tem sido levado adiante para evoluo de polticas neoliberais, que na realidade significam a redefinio do papel das Naes Unidas. Nesta nova distribuio global, o Estado forado a remover de sua funo o provimento do bem-estar e da facilidade ao desenvolvimento social em reas como educao e sade. Alm disso, tambm se concentra na promoo dos interesses de mercado. Na economia, isto levou a adoo de um regime de baixas taxas com redues proporcionais, em subsdios pelos servios sociais para as pessoas. Isto tem levado a uma privatizao em larga escala, na transferncia da propriedade e controle dos recursos naturais iniciativa privada.
Existem duplos ataques do imperialismo e sua ofensiva econmica neoliberal na regio.
Essa situao demanda que os pases da regio tenham unidade para conhecer estes desafios, mas, infelizmente, este no o caso. O desenvolvimento mais negativo so os problemas entre os pases no Sul e Sudeste da sia, as quais, de certo modo, dividem a unidade das pessoas e criam possibilidade para externas interferncias nestas reas. Os problemas no Sul da sia esto profundamente enraizados e conectados com o papel da colonizao britnica e sua poltica de dividir para governar. Se esta uma questo de fronteiras entre as naes, de partilha da gua, de comunicaes, de refugiados e muitos outros, tais questes precisam ser sanadas. Enquanto que os problemas supracitados existem, ao mesmo tempo na regio, pessoas esto enfrentando quase que os mesmos ou similares problemas de imensas pobrezas, analfabetismo, doenas, m nutrio e subdesenvolvimento, bem como fundamentalismo religioso, extremismo e terrorismo. O crescimento do terrorismo em Bangladesh, Paquisto, Afeganisto e ndia um assunto de grande preocupao. A situao est ficando mais complexa com constantes ataques aos povos Rohingyanos islmicos da Birmnia (Myanmar). No Sudeste da sia, o surgimento do problema a questo do Sul do Mar da China. Enquanto os EUA tm declarado que poderiam implementar 60% de suas foras militares na regio da sia e do Pacfico, no intuito de assegurar os seus interesses estratgicos, o desenvolvimento dentro, e em torno do Sul do Mar da China, se torna uma desculpa para os EUA aumentar sua capacidade militar em muitas naes pertencentes Associao de Naes do Sudeste Asitico (ASEAN), dentre outros pases. Ns acreditamos que o Sul do Mar da China uma rea disputada onde muitos pases esto reivindicando suas soberanias em relao a diferentes pequenas ilhas nessa rea. Ns tambm acreditamos que esse melhor jeito atravs do estabelecimento de polticas multilaterais, com meios pacficos, e na base da Conveno Internacional sobre a Lei do Mar das Naes Unidas de 1982 (UNCLOSS). Ns sublinhamos a necessidade de escalar militares na regio, a partir de todos os lados e exigimos a retirada da marinha americana desta regio, especificamente.
A situao na Pennsula Coreana est tambm ficando tensa. A desnuclearizao e a
reunificao pacifica so algumas questes chaves para garantir a paz e estabilidade na regio. O direito da Repblica Democrtica Popular da Coria para defender seu pas e fronteiras das ameaas imperialistas tem de ser apoiado. As iniciativas militares da Coria do Sul, Estados Unidos e Japo em volta da Pennsula Coreana, um processo contnuo de exerccio do desenvolvimento de um tipo asitico da OTAN, no qual tem de ser contraposto com unhas e dentes. Ns estamos profundamente preocupados sobre os esforos para re-militarizar o Japo, atravs da mudana da legislao, a qual est abolindo, atualmente, o artigo nove da constituio, com o remanejamento das tropas japonesas no exterior, como parte do melhoramento da cooperao, e aliana do Japo com os EUA. Ao mesmo tempo, ns saudamos a luta do povo japons contra os planos pela nova base militar dos EUA em Henoko (Okinawa), e a demanda do fechamento de todas as bases militares no Japo. O CMP reitera seu apoio pela completa abolio de todas as armas nucleares, como j colocado no sempre relevante CMP Chamada de Estocolmo de 1953. Todo esse desenvolvimento nos fora a discutir a multi-dimenso e abrangncia e interconexo da natureza desses desafios, os quais ameaam, no somente a paz mundial, mas a sobrevivncia do planeta. O movimento de paz em nossa regio no avana de qualquer maneira sem assimilar a seriedade desses desafios, e sem evoluir as respostas apropriadas para eles.
QUAIS SERO NOSSAS RESPOSTAS?
Os desafios em nossa regio tm sido vistos nos recentes desenvolvimentos da nova
ofensiva iniciada pelo imperialismo americano e seus aliados na Venezuela, Brasil, Ucrnia e perigosos desenvolvimentos no Oeste da sia, particularmente na Sria. Este desenvolvimento j tem criado um impacto muito negativo na regio da sia e do Pacfico, especificamente no fortalecimento das religies fundamentalistas e grupos terroristas. Agncias terroristas tm usado com sucesso as religies fundamentalistas e o terror como ferramenta para dividir as comunidades em linhagens religiosas, e
desestabilizar as amigveis e normais relaes entre os pases. O povo do Afeganisto,
Paquisto, Bangladesh e ndia so tambm vtimas de tais polticas. Enquanto os imperialistas e seus aliados esto se movendo em busca da militarizao da regio, dividindo as pessoas nas linhagens religiosas, e em outras questes crticas, ns temos que ter a clareza onde os movimentos de paz se sustentam nas regies. A nossa aproximao e nosso entendimento da conjuntura, nossa fora, nosso jeito de funcionar, nossa atitude frente s outras organizaes, e muito mais nossas atividades so suficientes para conhecer os desafios presentes? A resposta NO! O presente papel do movimento de paz em nossa regio muito mais diversificado, e os membros do CMP so apenas uma das correntezas desse movimento. Ns temos que reconhecer a existncia dos crescentes movimentos sociais e outras organizaes em nossa regio, que incluem todos os pases, embora possa existir excees. Esses movimentos possuem, com certeza, boas influncias em alguns pases, especificamente sobre a questo da solidariedade Palestina. Eles esto ativos e prontos para se juntar a ns se existirem iniciativas que convirjam entre as organizaes que debatam sobre a paz, solidariedade, desenvolvimento, justia social e as boas relaes de vizinhana entre as naes, para frustrar a maquinao imperialista em nossa regio. Alm disso, ns temos que mudar nosso estilo de atividades que so limitadas para a questo de pronunciamento imprensa, seminrios, conferncias e etc. Estes so importantes, mas no suficientes. Por quanto tempo ns no estaremos em posio para mobilizar pessoas nas ruas e confrontar nossos inimigos? Nossa organizao ir permanecer fraca e no completar as tarefas histricas impostas a ns? Apenas atravs de unidade, o movimento de massas coordenado e consistente pode derrotar a mecanizao do imperialismo e pode transformar a regio em reas como paz, cooperao, estabilidade e desenvolvimento.
TAREFAS
1. As maiores atividades dos membros das organizaes do CMP devero destacar
a questo da paz e estabilidade. O componente importante de nossas atividades devero cobrir todas as questes do desarmamento nuclear total; demandar o
fechamento de todas as bases americanas; paralisar todos os exerccios militares
estrangeiros; apoiar apenas as propostas de paz de diferentes pases da regio. 2. Os membros das organizaes do CMP devero tomar iniciativas apropriadas para formular uma plataforma ampla com organizaes sensveis para mobilizar as pessoas da regio em favor de tais atividades. 3. Os efeitos negativos das polticas econmicas neoliberais novamente trazem a questo da Nova Ordem Econmica Internacional na vanguarda com uma nova perspectiva. Ento, a questo de alternativas poltica econmica e ao desenvolvimento sustentvel devero ser tambm as maiores atividades dos membros das organizaes do CMP. 4. As ameaas do terrorismo e do extremismo religioso so alguns dos fenmenos crescentes nesta regio. Este perigoso desenvolvimento influenciado por ideologias sectrias e fundamentalistas que enfraquecem e minam a unidade das pessoas, e assim, descarilham a resoluo e a unidade das lutas das pessoas contra o imperialismo. 5. Os membros das organizaes do CMP tm que organizar atividades apropriadas de um modo que as pessoas desta regio possam efetivamente contrapor estas foras. 6. As questes da Solidariedade com as pessoas de todos os continentes so as atividades centrais dos membros. A regio da sia e Pacfico sempre foi vanguarda nas atividades de Solidariedade. Os membros das organizaes do CMP, a partir desta regio, tm que redobrar sua solidariedade com as pessoas da Palestina, Coria, Cuba, Venezuela, Vietn e outros pases do mundo.