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PROCESSO N
I- DOS FATOS
Joo narra na petio inicial que quando andava pela calada da rua
onde morava, no Rio de Janeiro, foi atingido por um pote de vidro lanado da
janela do apartamento 601 do condomnio Bosque das Araras. Relatou ainda
que, o impacto fez com que ele desmaiasse, sendo socorrido por pessoas que
passavam na rua e acionaram o corpo de bombeiros que o levou para o
hospital Municipal X. Joo foi atendido e passou por procedimento cirrgico
para estagnar uma hemorragia interna sofrida.
Dias aps, Joo comenta que passou mal e teve que retornar ao hospital
do municpio X, caso em que foi descoberto que devido a um erro mdico ele
deveria submeter-se a uma nova cirurgia para retirar uma gase esquecida pelo
mdico dentro do seu corpo, por ocasio da primeira cirurgia, causando-lhe
infeco. Nesse sentido, o mesmo alega na inicial que sofreu danos,
requerendo o pagamento de lucros cessantes, tanto pelo tempo em que ficou
sem trabalhar em decorrncia da primeira cirurgia quanto pelo da segunda,
alem disso requer tambm danos morais.
III- DO MRITO
Ultrapassada a preliminar, requer-se a improcedncia da obrigao de
indenizar autor em relao aos danos sofridos em decorrncia da segunda
cirurgia a qual o mesmo foi submetido, uma vez que, os danos foram
produzidos por essa cirurgia, em virtude de erro mdico, cometido por equipe
cirrgica do hospital do Municio X.
Portanto, o hospital do Municpio devendo este ser demandado, e no o
Condomnio Bosque das Araras, em relao da queda do pote de vidro, uma
vez que, o prprio autor na inicial afirma que estava melhor ate mesmo
trabalhando, e que aps alguns dias, depois da primeira cirurgia, se sentiu mal
e ento descobriu que foi devido ao erro mdico. Nesse sentido, dispe a
legislao civil: