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O documento apresenta os estágios do desenvolvimento cognitivo infantil segundo a teoria de Jean Piaget, descrevendo o estágio operatório-concreto através de um experimento com uma criança de 8 anos. Discorre sobre a capacidade da criança neste estágio de compreender conceitos como conservação, igualdade e reversibilidade através de experiências concretas. Conclui salientando a necessidade de estudos mais aprofundados sobre a teoria de Piaget.
Descriere originală:
Análise dos Processos do Desenvolvimento Cognitivo Infantil à partir da perspectiva teórica de Jean Piaget.
Titlu original
Os Processos de Desenvolvimento Infantil de Acordo Com a Teoria Cognitiva de Jean Piaget
O documento apresenta os estágios do desenvolvimento cognitivo infantil segundo a teoria de Jean Piaget, descrevendo o estágio operatório-concreto através de um experimento com uma criança de 8 anos. Discorre sobre a capacidade da criança neste estágio de compreender conceitos como conservação, igualdade e reversibilidade através de experiências concretas. Conclui salientando a necessidade de estudos mais aprofundados sobre a teoria de Piaget.
O documento apresenta os estágios do desenvolvimento cognitivo infantil segundo a teoria de Jean Piaget, descrevendo o estágio operatório-concreto através de um experimento com uma criança de 8 anos. Discorre sobre a capacidade da criança neste estágio de compreender conceitos como conservação, igualdade e reversibilidade através de experiências concretas. Conclui salientando a necessidade de estudos mais aprofundados sobre a teoria de Piaget.
Os Processos de Desenvolvimento Infantil de acordo com a Teoria Cognitiva de Jean
Piaget Neste trabalho apresentaremos os conceitos da teoria do desenvolvimento de Jean Piaget, traando uma anlise bsica dos processos de evoluo dos estgios da infncia. Analisaremos a teoria por base num experimento repetido em um sujeito de experimentao de 8 anos, estando no estgio operatrio-concreto da teoria de Piaget, estgio que ocorre durante o perodo dos 7 aos 11 anos de idade de maturao da criana (pr-adolescncia). Este, sendo o terceiro estgio, caracterizado pelo uso apropriado da lgica funcional bsica. Passaremos pelos outros estgios com intuito de exemplificar a importncia intermediria do estgio Operatrio-concreto da teoria do desenvolvimento piagetiana. Sujeito de experimentao: Andr Samuel; Idade, 8 anos; Estgio de Desenvolvimento: Operatrio-concreto. Nesse estgio, os processos infantis se tornam mais maduros e as crianas conseguem colocar as coisas, nomes, smbolos e pessoas em seus devidos lugares. Ainda assim, o pensamento hipottico-dedutivo ou abstrato ainda no foi desenvolvido, e a criana consegue apenas aplicar a lgica funcional bsica a objetos ou situaes concretas, imediatas, presentes aos cinco sentidos (ou seja, no abstratas). Neste terceiro estgio do desenvolvimento cognitivo, a criana capaz de compreender a ideia de conservao podemos observar no experimento feito que a criana capaz de perceber que a transferncia de suco de um copo mais largo e menor para um copo mais fino no altera em sua composio quantitativa pelo fato de mudar de tamanho; mas se conserva em quantidade. Ou seja, a criana-espcime pode no compreender a ideia abstrata de volume de gua, mas, ela compreendeu que a gua transferida para um terceiro copo mais longo no altera este volume, mesmo sem conceb-lo ainda logicolinguisticamente ou de maneira formal-dedutiva. Ou seja, como acerta a Piaget a criana capaz de traar um raciocnio indutivo, que este baseado em observao emprica e generalizao a partir desta observao, podemos a perceber o processo de inferncia lgica mais bsica, porm ainda no abstrata. Neste estgio, as crianas possuem dificuldade em se focar em pensamento abstrato sendo este aquele que se abstrai da experincia ou removido da experincia sensvel imediata como numa operao lgico-matemtica. Vale salientar que a criana nesse estgio, se colocada frente a objetos concretos, ela capaz de desenvolver o raciocnio matemtico bsico, mas apenas por via concreta. Exemplo: contar laranjas com uma criana ou ensinar a criana a comprar coisas e passar troco seria o mtodo mais eficaz para solidificar o pensamento matemtico que nesse caso no se d por via abstrata ou dedutiva, mas via indutiva, atravs da repetio e generalizao. Sendo esta faculdade cognitiva em sua forma embriolgica s desenvolvida de fato posteriormente, no Estgio Operatrio-Formal (dos 11 aos 15-20), em que a criana capaz de pensar sobre pensar (metacognio), capaz de resoluo de problemas mais complexos e pensamento abstrato tornando ressaltado o raciocnio hipottico-dedutivo, sendo capaz de ampliar a gama de cenrios mentais
possveis. Enquanto as crianas no estgio anterior (operatrio-concreto) utilizam o
raciocnio indutivo, tecendo generalizaes e concluses baseadas em experincias especficas e observao da repetio dos fatos, as crianas no estgio subsequente so capazes de chegar a concluses especficas usando simplesmente a lgica, tornando-as capazes de pensar hipoteticamente. No entanto, as pesquisas mostram que nem todas as pessoas em todas as culturas chegam ao processo operatrio-formal. Observa-se que a criana do experimento feito em casa se confundiu, no momento de enunciar as quantidades de moedas, se a tarefa seguinte era a de contar as moedas de dez centavos ou se era simplesmente cont-las em detrimento do valor monetrio presente aps isso, contando normalmente e percebendo que ambas as linhas de moedas tinham a mesma quantidade independentemente do espaamento das linhas, estabelecendo assim uma operao lgico-concreta de igualdade. O sujeito de experimentao de 8 anos foi capaz de compreender tanto a igualdade entre a quantidade de suco nos copos, quanto a quantidade de moedas, mesmo que espalhadas sendo idnticas; assim como a quantidade de biscoitos serem diferentes mesmo com a partio do terceiro biscoito demonstrando na prtica a repetio do experimento desta teoria do desenvolvimento. Em contraste com a criana do vdeo apresentado em sala de aula, que em estgio pr-operacional, que se situa entre 2 aos 7 anos, quando a criana comea a desenvolver a fala e a categorizao das coisas ainda tenra. Por exemplo, uma criana nos primrdios do estgio pr-operatrio vai chamar o cachorro pela onomatopeia au au e vai transferir o smbolo para outros animais quadrpedes como por exemplo um cavalo, um gato, um esquilo, etc. Neste 2 Estgio do Desenvolvimento segundo Piaget apresentado em vdeo (link: https://www.youtube.com/watch?v=GLj0IZFLKvg): a criana de experimentao foi incapaz de perceber a semelhana de quantidade e reduziu essa relao de semelhanadiferena a quantidade de espao ocupado (no caso dos copos e moedas) e no caso do biscoito, se atendo apenas partio do biscoito; coadunando com o que dito na teoria cognitiva, tendo dificuldade em observar pontos de vista alternativos situao sensorial imediata e possuindo dificuldade em manipular mentalmente a informao demonstrando a ausncia de conservao nesse estgio do desenvolvimento infantil. Estas faculdades previamente citadas so desenvolvidas no estgio operatrio-concreto, estgio em que a criana obtm a eliminao do egocentrismo e comea a ver o outro e o ambiente de uma forma mais diferenciada e categorizada. O egocentrismo, segundo Piaget, uma incapacidade da criana de se colocar no lugar do outro. a fase em que o pensamento e a moralidade da criana so completamente focados nela mesma. Durante o estgio operatrio concreto, a criana capaz de entender a perspectiva do outro atravs do deslocamento de sua prpria perspectiva e o deslocamento desse egocentrismo. Como pode ser demonstrado no Teste da falsa crena ou, Teste SallyAnne; teste esse conduzido com crianas tanto no estgio pr-operatrio como no operatrio-concreto em que uma boneca (Sally) pe um cubo de madeira numa caixa e sai para brincar. Enquanto Sally est ausente, a outra personagem-boneca (Anne) tira o cubo da caixa e coloca numa cesta. perguntado criana onde Sally, que saiu,
procurar o cubo na caixa ou na cesta. As crianas do perodo pr-operatrio em sua
grande maioria respondem que Sally ir procurar na cesta, mesmo ela no tendo visto Anne deslocar o cubo da caixa para a cesta, demonstrando assim a incompreenso da perspectiva do outro e do egocentrismo demonstrado pela teoria piagetiana. J as crianas no estgio operatrio-concreto no demonstram esse egocentrismo, sendo capazes de ver a perspectiva de Sally sendo como diferente da dele e da de Anne. Portanto, tendo uma distino mais exata do eu e o outro; incluindo objetos e sua classificao diferenciativa bsica, possibilitando assim as operaes lgicas bsicas no procedimento feito com Andr Samuel, de 8 anos, demonstrando a capacidades mentais equivalentes do terceiro estgio do desenvolvimento infantil proposto pela Teoria Cognitiva de Jean Piaget. O conceito de reversibilidade, tambm incluso nesse estgio, tambm pde ser percebido neste experimento quando o lquido transferido para o copo longo foi retransferido para o copo original. Isso pode tambm ser exemplificado na compreenso que uma criana tem quando uma bola secada que ela continua sendo uma bola sem ar e no que ela tenha desaparecido, podendo ser inflada e voltar ao seu estado original. Todos os conceitos apresentados pela teoria cognitiva sobre este estgio, at o momento, tm se mostrados atravs da amostra coletada com o experimento individual feito em casa completamente vlidos e facilmente verificveis. Seria necessrio um estudo mais aprofundado da teoria por parte dos autores do experimento para perceber se suas bases epistemolgicas realmente se fundamentam de uma maneira que universalize a teoria cognitiva como modelo de desenvolvimento da cognio; para suas aplicaes prticas em ambientes sociais, familiares, escolares e diversas instncias da sociedade e cultura para maximizao do desenvolvimento cognitivo infantil at a idade adulta; de modo a formar uma sociedade completa em seu desenvolvimento cognitivo, moral, social e individual, coletivo e poltico.