Notícias em Destaque – Liderança da Minoria/PSDB – nº 12 – 22 de junho/2010

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21 de junho de 2010/15h59
Divisão de royalties do pré-
sal fica para lei geral no
próximo ano
Emenda que distribui os royalties
do petróleo para estados e
municípios produtores e não
produtores será retirada da
proposta na Câmara e analisada
ano que vem.
21 de junho de 2010 /Por: Kelly Lima
Pré-sal receberá investimentos de US$ 33
bi, diz Petrobrás
A meta é chegar a 2014 já produzindo 152 mil barris
por dia no pré-sal, o que deve se elevar para 1,183
milhão em 2010 Dos US$ 118,8 bilhões previstos nos
investimentos da Petrobrás até 2014 em exploração e
produção, US$ 33 bilhões serão destinados ao pré-sal.
Valor Online Por: Rafael Rosas
21 de junho de 2010/17h26

21 de junho de junho
Agência Brasil/ 19h41
A votação do projeto de lei que cria
o fundo social e que trata do
sistema de partilha na exploração do
pré-sal, programada para esta
semana, será adiada mais uma vez.
A previsão foi feita há pouco pelo
líder do governo na Câmara,
deputado Cândido Vaccarezza (PT-
SP). “Desconfio que não vai ter
quórum para votar nesta semana.
Petrobras precisa de US$ 96 bilhões até
2014
A Petrobras terá que captar US$ 58 bilhões até 2014
para fazer frente ao Plano de Negócios de US$ 224
bilhões para o quinquênio. A afirmação é do presidente
da companhia, José Sergio Gabrielli, acrescentando
que, quando considerado o valor da dívida vincenda, de
US$ 38 bilhões, o montante necessário sobe para US$
96 bilhões. Para garantir o restante do Plano de
Negócios, a estatal considera uma geração de caixa
após o pagamento de dividendos de US$ 155 bilhões.
Outros US$ 11 bilhões virão de caixa já existente

Fique de Olho
21 de junho de 2010
Governo usa dividendos para equilibrar as contas

“O recurso aos dividendos como fonte de receita para equilibrar o orçamento público
mostra que, nesta reta final do mandato, o governo Lula tem lançado mão de mecanismos
criativos, e pouco transparentes, para simultaneamente aumentar os gastos públicos e fazer
crer que não há motivos para preocupação.”

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Notícias em Destaque • nº12 • 22 de junho 2010 • Liderança da Minoria/PSDB
Deputados: Gustavo Fruet (PR), Vanderlei Macris (SP), Luiz Carlos Hauly (PR), Paulo Abi-Ackel (MG)
Visão Comentada
Walter Feldman (PSDB-SP)
Não há qualquer dúvida de que as reservas
do pré-sal são estratégicas para o País.
Também não resta dúvida de que a
soberania nacional deve ser preservada.
Contudo, é igualmente incontroverso - e
inegociável - que a Constituição brasileira
precisa ser respeitada.
São muitos os aspectos importantes do
projeto de lei que dispõe sobre o Fundo
Social e o regime de partilha, ora vindo do
Senado mas, creio que a prevalência da
questão dos royalties no primeiro turno de
discussões, na Câmara, funcionou como
verdadeira cortina de fumaça para encobrir
as importantíssimas questões de mérito,
como é o caso da inconstitucionalidade da
instituição do regime de partilha por lei; os
favorecimentos inconstitucionais conferidos
à PETROBRAS e a excessiva concentração de
poder nas mãos do Executivo. Em discurso
na última semana me ative exatamente a
estas questões, que, mais uma vez,
considero fundamentais à nossa reflexão. A
um só tempo, presenciamos um acinte à
ordem jurídica e um desrespeito a nós,
Parlamentares.
As inconstitucionalidades do projeto de lei
não se esgotam na instituição do regime de
partilha, que, é bom frisar, não é um regime
de partilha de royalties. Partilha-se a
produção de petróleo extraído das
profundezas.
Também são inconstitucionais inúmeros
dispositivos em que a PETROBRAS é
indevidamente favorecida, em detrimento
das outras empresas brasileiras que com ela
disputam o mercado. Pela Constituição, o
legislador ordinário está impedido de dar às
empresas estatais privilégios fiscais não
extensivos às do setor privado.
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Notícias em Destaque • nº12 • 22 de junho 2010 • Liderança da Minoria/PSDB
Deputados: Gustavo Fruet (PR), Vanderlei Macris (SP), Luiz Carlos Hauly (PR), Paulo Abi-Ackel (MG)
Visão Comentada
João Almeida (PSDB/BA)
Não há necessidade de reformar a Lei do
Petróleo. Volto a afirmar que essa é uma
lei vitoriosa, que produziu grandes
resultados e ampliou a exploração do
petróleo no Brasil. O essencial seria trazer
a nova realidade do pré-sal à essa mesma
lei. E como enfatizo desde as primeiras
discussões sobre a questão na Casa, não se
trata de diminuir a importância dos
estados produtores – e sim envolver todos
os Estados e Municípios, para que também
participem dessa nova riqueza que se
imagina possa constituir-se o pré-sal.
Por outro lado, o Governo não enfrenta a
situação com justiça, considerando o pacto
federativo e o direito que todos têm de
participar dessa nova fronteira de
exploração do petróleo. Fomos vitoriosos
ao conseguirmos 83,3% de votos
favoráveis à igualdade de direitos às
Unidades da Federação, em março, aqui
na Câmara. E agora, ao retornar do
Senado, o debate encontra, mais uma vez,
a base governista agindo com distorção
das verdadeiras prioridades. Lembro que a
obstrução dos líderes de oposição é
motivada pela defesa dos interesses da
sociedade, em atenção à emenda 29.
No entanto, a base governista, assim como
o próprio governo, vive de enganações.
Anunciam planos, como os bilhões da
Petrobrás, sem ter garantia dos próprios
rumos – trocando investimentos certos
por dividendos e, aqui, pretendem mandar
e desmandar na pauta à mercê dos
próprios interesses.