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C r t i c a : A H is t r ia e a P s ic o l o g ia
E ndereo para correspondncia: R ua Jos Telles, 2081 - C ondom nio Itaem bu M oenda, Itatiba, S P - C E P 13250-000. E-m ail: adaom arques@ usf.com .br
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tiva de uma natureza que se faz passar por histria, ou seja, a presena do
mito no que chamamos de razo e a racionalidade do mito. A contribui
o de Benjamin foi a de abrir mo da totalidade e procurar resgatar o
transitrio, o fragmento, as runas desta totalidade convertendo-as em
objeto da interpretao filosfica. Para Benjamin, os elementos natureza
e histria no se dissolvem um no outro, mas ao mesmo tempo se afas
tam e se aproximam de tal modo que a natureza aparece como histria e a
histria, onde se d de maneira mais histrica, aparece como natureza:
A histria mais mtica ali onde mais histrica , porque os materiais
histricos se transformam em algo mtico e histrico-natural. Adorno
conclui que haveria um encantamento da histria, uma descontinuidade
entre o material natural, mtico-arcaico da histria e o novo. O mundo
aparente da conveno apresenta, portanto, possibilidades de crtica e de
transformao. Nisto consiste a crtica imanente: no espera um despertar
teleologicamente determinado para a desreificao, mas deposita na in
terpretao filosfica (profundamente emprica) do momento presente, a
possibilidade de desencantamento da histria e da razo:
Penso que o elem ento de reconciliao est por toda parte aonde o m undo se apresenta de form a m ais aparente possvel; em que a prom essa de reconciliao
vem dada da form a mais perfeita ali onde o m undo, ao m esm o tem po, est mais
fortem ente am uralhado frente a todo sentido . (A dorno, 1991, p. 133)
terms:
C ritical theory.
Psychoanalysis.
Psychology.
History.
Subjectivity.
Referncias
A dorno, T. W. (1970). Teoria esttica. Lisboa, Portugal: E dies 70.
A dorno, T. W . (1975).
Taurus.
Rio de
So
In Walter
R ecebido em 17.05.2000
A ceito em 19.09.2000