Sunteți pe pagina 1din 1

13 Junho 2008 23

COMUNIDADES
Talentos “da casa” premiados Emigrante como “montra” de Portugal
Doze portugueses emigrantes foram distinguidos com os
prémios “Talento”, atribuídos em diversas áreas pelo governo
português. Na categoria de “Artes do Espectáculo”, a
vencedora foi a cineasta Cátia Peres, residente no Reino Unido
pelo trabalho desenvolvido no cinema de animação. Do Reino
5,5
milhões de emigrantes
portugueses, incluindo
Portugal quer “usar a montra das suas comunidades” para
desenvolver o país, afirmou em Macau o secretário de Estado
Adjunto do primeiro-ministro, Filipe Baptista, que, na cerimónia
do 10 de Junho, enalteceu a política do Governo a que
pertence. O cônsul de Portugal em Macau, Moitinho de
Unido também saiu um prémio “Talento” atribuído a Isabel Melo luso-descendentes, é o Almeida, destacou, por seu lado que, por vezes, a comunidade
na categoria “Empresarial”, pelo trabalho da empresa Mentaur, portuguesa e o próprio diplomata são ”vistos como “críticos” de
por si criada, que presta serviços a adultos com deficiências. número total apontado alguns aspectos” do desenvolvimento acelerado de Macau, mas
Está, pois, de parabéns a nossa comunidade. pelas entidades oficiais. salientou que essa é uma perspectiva errada.

ALVO DE DIFAMAÇÕES, CALÚNIAS E INSINUAÇÕES

Monsenhor Vaz Pinto bate com a porta


O
monsenhor Vaz Pinto, chefe da
Missão Católica Portuguesa no
Reino Unido, recebeu-nos na sede
em Londres abatido e indignado,
com tudo aquilo que se tem
passado à volta da sua pessoa e da
representação da Igreja portuguesa neste
território. Isto, segundo nos contou, porque
tem sido alvo constante de difamações,
calúnias e insinuações, por parte do actual
conselheiro para as comunidades
madeirenses, José Carlos Freitas.
O padre Vaz Pinto, como gosta de ser
chamado, com 82 anos de idade, admite
mesmo abandonar a Missão e voltar para
Portugal, desgostoso pelo facto de ninguém
levantar a voz e dizer: “Basta!”.
Tudo começou quando Carlos Freitas, um
seguidor assíduo do monsenhor, quis passar
a ser diácono permanente da Missão e, ao
mesmo tempo, tomar conta do Centro
Católico, adjacente à Missão Católica
Portuguesa e encontrou grande resistência
Despedida | Um mar de gente envolveu Monsenhor Vaz Pinto na sua partida de França. A prova provada da verticalidade do Monsenhor
da parte dos outros membros da direcção. Só
que, segundo nos conta o chefe da Missão Católica Italiana, que não tinha expressão, publicação, foi meritório e merecedor de Celeiros pelos paroquianos de Celeiros, num
Portuguesa, os membros defendiam que as Carlos Freitas leva para aquela congregação rasgados elogios. Contudo, Carlos Freitas abaixo assinado onde estava bem clara a
decisões deveriam ser por maioria e não a de uma pequena parcela de portugueses, utiliza achou que deveria ir mais e mais longe... assinatura do próprio pai do José Vaz Pinto.”
um proclamado presidente. as instalações para “O Cultural” e garante a Numa carta dirigida ao director do nosso E nós aceitámos o convite e fomos
Esta decisão enfureceu Carlos Freitas que, autonomia que não conseguiu na Missão jornal afirma que se desejarmos “saber a averiguar. Por isso, publicamos uma carta
em seguida, numa viagem a Portugal Católica Portuguesa. O trabalho aí verdade sobre o Padre Vaz Pinto, faça uma manuscrita do Arcebispo Emérito de Braga,
levantou, junto a amigos e membros da desenvolvido com os padres italianos, como visita à freguesia de Celeiros e averigue. O D. Eurico Dias Nogueira, que contradiz esta
Igreja, dúvidas sobre a honorabilidade do explicámos no artigo da nossa última Padre Vaz Pinto foi expulso da freguesia de acusação. Depois, na própria vila de
monsenhor Vaz Pinto. Afirmaria então que Celeiros viemos a saber que existe uma rua
tinha provas de que o Chefe da Missão teria com o nome do Comendador Monsenhor
desviado cheques, endossados à mesma por
doadores, para a compra da casa e sede da
Apoio do Bispo Dom Jorge Ferreira Ortiga José Vaz Pinto. Que este sacerdote foi alvo
de “diversas homenagens, que os seus
Missão Católica Portuguesa. Depois da queixa formal que foi entregue ao Presidente da Comissão conterrâneos organizaram para celebrar
Numa carta a que tivemos acesso e ao Episcopal para as Migrações e Turismo e as centenas de cartas enviadas de alguns acontecimentos mais marcantes da
contrário do que Carlos Freitas diz na muitos fiéis, inclusive entregues ao Cardeal Patriarca em Lisboa, o Bispo Dom sua vida nestes últimos 20 anos – grau de
declaração enviada ao nosso jornal, o padre Jorge Ferreira Ortiga, actual Presidente da Comissão Episcopal, deslocar-se-á comendador atribuído pelo então Presidente
Vaz Pinto não o expulsa da Missão, pede-lhe a Londres, para dar apoio ao monsenhor Vaz Pinto, reunir-se com o embaixador da República, Mário Soares, título de
sim que se retracte e pede-lhe justificações de Portugal e falar com os fiéis da Missão Católica Portuguesa. monsenhor concedido pelo Papa João Paulo
das acusações. Na mesma carta, o sacerdote Numa conversa telefónica com o nosso jornal, Dom Jorge Ferreira Ortiga pede II, Bodas de Ouro Sacerdotais e a
suspende Carlos Freitas de funções, a todos que “se unam à volta do monsenhor Vaz Pinto.” Continua por dizer que inauguração da rua” a que nos referimos.
enquanto não lhe forem dadas as respectivas a religião não deve ser usada para uma “guerra sem fronteiras” e muito menos Dom Eurico Dias Nogueira diz mesmo
explicações dos acontecimentos. para “humilhar” uma pessoa que se tem dedicado por inteiro a esta comunidade. jocosamente, que “se o comendador e
A partir daí dá-se a cisão da comunidade A seu ver os “crentes já deveriam ter reagido” e agradece a forma elegante e monsenhor Vaz Pinto tivesse sido expulso,
católica portuguesa em Londres. factual como o nosso jornal tratou do assunto. como afirma o sr. Carlos Freitas, ele deveria
Aproveitando o interesse da Missão (Continua na página seguinte)
PUB.

S-ar putea să vă placă și