UMA EXPERIÊNCIA DE PESQUISA EM

AGRICULTURA ORGÂNICA:
“FAZENDINHA
AGROECOLÓGICA- km 47”

Dejair Lopes de Almeida

José Guilherme Marinho Guerra

Embrapa Agrobiologia
www.cnpab.embrapa.br
sac@cnpab.embrapa.br
ADUBAÇÃO
VERDE
 ARRANJOS
POPULACIONAIS
Crotalaria juncea
 OUTONO - INVERNO PRIMAVERA - VERÃO

6,76 Mg ha-1 10,66 Mg ha-1

40 plantas m linear-1 30 plantas m linear-1
30 cm 30 cm

R2 = 0,99** R2 = 0,84**

1,23 Mg ha-1
4,55 Mg ha-1
5 plantas m linear-1
5 plantas m linear-1
120 cm
120 cm

Produtividade de biomassa aérea seca de Crotalaria juncea (Mg ha-1).

 OUTONO - INVERNO PRIMAVERA - VERÃO

140,17 kg ha-1 183,22 kg ha-1

40 plantas m linear-1 31 plantas m linear-1
30 cm 30 cm

R2 = 0,93** R2 = 0,73**

35,51 kg ha-1 77,99 kg ha-1

5 plantas m linear-1 5 plantas m linear-1
120 cm 120 cm

Quantidade de N na parte aérea de Crotalaria juncea proveniente da

FBN (kg ha-1).
PRÉ-CULTIVOS
Mucuna cinza
Feijão guandu
Feijão de porco
Anileira (Indigofera hirsuta)
Sorgo - Crotalaria ochroleuca
CONSÓRCIOS
Milho - Crotalária
Berinjela - Crotalária
Berinjela - Caupi
Quiabeiro - Crotalária
 4,5

3,5
Produtividade (t/ha)

2,5

1,5

0,5 1 2

0
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª
Colheita quiabeiro (semana)
Monocultivo Consórcio- Crotalária podada e roçada Consórcio-Crotalária roçada

Produtividade do quiabeiro, sob manejo orgânico, em monocultivo

e consorciado com crotalária manejada através de roçada e poda
seguida de roçada. (Ciclo 2001- 2002). 1 Roçada e poda; 2 roçada.
Poda Crotalária - Quiabeiro
Batata doce - Crotalária
Mandioca - Crotalária
Inhame (Colocasia sculenta) - Crotalária
Pimentão - Crotalária
Pimentão - Crotalária
Couve - Folha

Mucuna anã Crotalaria spectabilis

FAIXAS INTERCALARES
Brócolos - Guandu
Quiabeiro - Guandu
Innhame - Guandu
 Biomassa seca da vegetação espontânea durante cultivo de
inhame, sob manejo orgânico, entre faixas de guandu
submetidas a diferentes manejos

1
Médias seguidas de letras iguais na coluna não diferem pelo teste de Tukey (nível de 5% de probabilidade).
 Proporção de área foliar lesionada pela incidência de
radiação solar em cultivo de inhame entre faixas de guandu
submetidas a diferentes manejos de corte
Poda/resíduo removido
Poda/resíduo mantido
Sem poda
Parâmetros produtivos do inhame cultivado sob manejo
orgânico entre faixas de guandu submetidas a diferentes
manejos
INHAME
MANEJO Rebento Produtividade
FAIXAS GUANDU número/planta peso médio rebento rizoma central
(g) --------------t/ha---------------
Sem poda 4,30 A 1 90,37 A 10,60 A 7,65 A
Podada/resíduo mantido 4,85 A 77,27 B 11,03 A 7,51 A
Podada/resíduo removido 4,97 A 80,95 B 11,50 A 8,77 A
Coeficiente de variação (%) 15 11 17 18
1
Médias seguidas de letras iguais na coluna não diferem pelo teste de Tukey (nível de 5% de probabilidade).
PLANTIO DIRETO
HORTALIÇAS
Brócolos - palhada de Crotalária + Sorgo
 Produção
Tabela de matéria
15. Produção seca
de matéria e eacumulação
seca acumulação de deN,N,K K e Ca
e Ca na parte
na parte aérea
aérea de plantas
de plantas de cobertura
de cobertura utilizadas
utilizadas para na de
o plantio direto
brócolos sob manejo orgânico. (Ano de 2001)
formação de palhada para o plantio direto de brócolos
PARTE AÉREA
produção acumulação nutriente
PRÉ-CULTIVO
matéria seca N K Ca
(t/ha) ------------------- kg/ha ---------------------
Sorgo 9,33 A1 69,6 B 170,2 A 27,5 B
Sorgo + crotalária 8,97 A 132,5 A 159,3 A 46,6 A
Crotalária 8,02 A 147,7 A 108,3 B 60,4 A
Vegetação espontânea 4,05 B 73,0 B 100,2 B 53,9 A
C. V. (%) 16,1 16,78 15,7 17,8
1
Valores seguidos de letras iguais na mesma coluna não diferem pelo teste de Tukey (p< 0,05).
Decomposição
 Tempo de meia-vida dos resíduos e dos nutrientes
contidos na palhada de plantas de cobertura utilizadas
para o plantio direto de brócolos
Brócolos
PLANTIO DIRETO
COBERTURA VIVA
 PLANTIO DIRETO DE ALFACE E VAGEM SOBRE
COBERTURAS VIVAS PERMANENTES

Grama batatais (P. notatum) Amendoim forrageiro (Arachis pintoi)

 Y = 8,2038 + 0,0325x - 0,00002x2 R2=0,99

Produtividade de feijão-vagem cv. Alessa a partir do plantio

direto sobre coberturas vivas de gramínea e leguminosa e do
plantio convencional, em função de doses crescentes de adubo
orgânico aplicado em cobertura.
 Y = 112,07 + 0,7177x - 0,0005x2 R2=0,98

Peso médio de “cabeça” de alface cv Vera, a partir do plantio

direto sobre coberturas vivas de gramínea e leguminosa e do
plantio convencional, em função de doses crescentes de adubo
orgânico aplicado em cobertura.
Repolho - Amendoim forrageiro
Berinjela - Amendoim forrageiro
COBERTURA
MORTA
Desempenho de alface cultivado com coberturas mortas
formadas por resíduos de leguminosas e gramíneas
Cobertura Morta Alface
População
Fonte Produção“cabeça”
N vegetação
Cobertura (g/planta)
espontânea1
Teor Quant.
1º Ciclo 2º Ciclo (nº/m 2)
(g/kg) (kg/ha)
Mucuna cinza 40,4 1010,0 315,8 a 2 202,9 a 40,0 b
Crotalaria juncea 27,9 641,7 366,0 a 225,0 a 31,0 b
Guandu 21,8 545,0 328,3 a 212,8 a 47,0 b
Eritrina sp. 35,2 880,0 340,6 a 214,5 a 55,0 b
Gliricídia sepium 35,1 807,3 347,9 a 205,7 a 48,0 b
Bagaço de cana 3,2 73,6 246,3 b 100,8 c 38,0 b
Palha de bambu 12,0 300,0 263,2 b 152,3 b 58,0 b
Capim Cameroon 6,1 152,5 279,4 b 80,0 c 32,0 b
Ausência - - 210,5 b 103,6 c 189,0 a
1
Dominantemente formada por tiririca (Cyperus rotundus)
2
Médias seguidas de letras iguais na coluna não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott ao nível de 5%
de probabilidade
COBERTURA VIVA
FRUTEIRAS
Pinha - Cunhã (Clitoria ternatae)
Maracujazeiro - Amendoim forrageiro
Figueira

8 Produtividade (t/ha)
A
A
6
A
4

0
Morta Viva Viva
batatais batatais siratro
Cobertura solo
 Matéria seca de folhas provenientes da deiscência
natural da cobertura viva de solo formada pelo siratro
em pomar de figueira.
 60
Quantidade de N (Kg/ha)

50
40
30
20
10
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Mês

Estoque de N no resíduo de folhas provenientes da

deiscência natural da cobertura viva de solo formada
pelo siratro em pomar de figueira.
 SISTEMAS
AGROFLORESTAIS
Hortaliças - Gliricídia (Gliricidia sepium)
 Resíduos Gliricídia

1
Biomassa seca Nitrogênio
Parte aérea Teor Acumulação
(kg planta-1) (t ha-1)
(g kg -1) (kg ha -1)
Folhas + ramos 2
finos (<15 mm) 7,91 5,28 38,22 201,65
Ramos grossos
(15 - 50 mm)
26,28 17,53 8,87 155,48
1
Valores obtidos a partir do espaçamento de 3 x 5 m (667 plantas/ha)
2
Valores referem-se a médias de 3 observações em estudo de caso
Maracujazeiro - Gliricídia
Cafeeiro - Bananeira - Guandu - Gliricídia
 Sistemas
regenerativos
CONSÓRCIOS
HORTALIÇAS
Alface - Cenoura
Cebola - Alface
 Diâmetro do bulbo e produtividade de cebola, em
monocultivo e no consórcio com alface.

(1)
Consórcios: CI = alface e cebola transplantadas no mesmo dia; CII =
alface aos 15 dias após a cebola; CIII = alface aos 30 dias após a cebola.
(2)
Médias seguidas de letras iguais nas colunas não diferem entre si pelo
teste de Scott-Knott no nível de 5% de probabilidade.
 400
350

Peso da "cabeça" (g/planta)

300
250
200
150
100
50
0
MC CI CII CIII

Peso médio de cabeças de alface em monocultivo (MC) e

e no consórcio com cebola.* CI: alface e cebola
transplantadas no mesmo dia; CII: alface aos 15 dias
após a cebola; CIII: alface aos 30 dias após a cebola
OUTRAS
AÇÕES
 BASE DE DADOS GEORREFERENCIADA

mg P dm-3
(0 a 12)

(12 a 24)

(24 a 48)

(48 a 84)

Mapa da distribuição espacial dos teores de P (mg/dm 3)

na camada de 0 a 20 cm de profundidade (SIPA).
Mudas de hortaliças
Compostagem
 Produção de mudas de alface em substratos obtidos de
compostos orgânicos produzidos com palhadas de Crotalaria
juncea (CJ) e Capim Napier (CN)

100% CJ 66%CJ 33%CJ 100%CN

33%CN 66%CN

33% CJ 33%CJ 100%CJ Comercial

66% CN 66%CN Agrobio
+ Agrobio
5% Esterco
Moirão vivo - Gliricídia
Araruta (Maranta arundinacea)
Cará (Dioscorea sp.)
Gengibre (Zingiber officinalis)
Feijão trepador
Chicória (Chicorium intybus)
Avicultura caipira
Bovinocultura de leite
Heliconia psittacorum

“Golden torch”
 H. rostrata H. orthotricha

H. psittacorum H. bihai
Alpinia purpurata Red A. purpurata Pink

Musa coccinea Zingiber spectabilis

Visitas técnicas