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Universidade Federal Fluminense

Facvldade de Direito
Campus Macaé

Pré Projeto

Caroline Alves da Silva Mendes


Métodos e Técnicas de Pesquisa Jurídica
Ronaldo Lobão.
A Questão dos Torturadores na Lei da Anistia em contraponto
com a ADPF N* 153

“Lei da anistia é o nome popular da lei n° 6.683, que foi promulgada pelo presidente
Figueiredo em de 28 de agosto de 1979, ainda durante a ditadura militar. A lei estabelece:

Art. 1º É concedida anistia a todos quantos, no período compreendido entre 2 de setembro


de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos ou conexo com estes, crimes
eleitorais, aos que tiveram seus direitos políticos suspensos e aos servidores da
Administração Direta e Indireta, de fundações vinculadas ao poder público, aos Servidores
dos Poderes Legislativo e Judiciário, aos Militares e aos dirigentes e representantes
sindicais, punidos com fundamento em Atos Institucionais e Complementares (vetado).

§ 1º - Consideram-se conexos, para efeito deste artigo, os crimes de qualquer natureza


relacionados com crimes políticos ou praticados por motivação política.”

(Wikipedia – Enciclopédia livre)

A Lei da Anistia foi um marco da passagem do Brasil de duros anos de Ditadura


Militar á Redemocratização, porém, esse divisor de águas levanta polêmicas, é questionado
judicialmente e alvo de opiniões divergentes entre juristas assim como na sociedade civil.

Considerada por muitos setores como "ampla, geral e irrestrita", a Lei também
pode ser vista como feita sob medida para a proteção dos torturadores e dos demais
agente da ditadura.

Esta “Anistia de mão dupla” é o tema central da Argüição de Descumprimento de


Preceito Fundamental (que visa declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato que fira não
uma norma constitucional diretamente, mas um preceito fundamental da Constituição.) N*
153. A ação, proposta em outubro de 2008 pelo Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB), pede que o Supremo Tribunal não conceda anistia aos agentes
do Estado que cometeram tortura.

“Por conta disso, o Conselho Federal da OAB pede, na petição, que o Supremo Tribunal dê
à referida Lei: uma interpretação conforme a Constituição, de modo a declarar, à luz dos
seus preceitos fundamentais, que a anistia concedida, pela citada lei, aos crimes políticos ou
conexos, não se estende aos crimes comuns praticados pelos agentes da repressão contra
opositores políticos, durante o regime militar (1964/1985).”

(Adital – Notícias da América Latina e Caribe)


Objetivo:
A iniciativa da OAB de reformulação da referia Lei recebeu apoio de diversas
organizações sociais e da sociedade civil. Destaco a visão de duas dessas organizações: a
Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
que fundamentam seu apoio no fato de a Lei da Anistia precisar se adequar aos tratados da
Corte Interamericana de Direitos Humanos, dos quais o Brasil é signatário.

O Brasil é o único país da América Latina que ainda não julgou criminalmente os
homens que se excederam na ditadura, torturando e matando.

"Anistia não é amnésia", disse o presidente da OAB, Cezar Britto.

Logo este trabalho tem como objetivo analisar o referido tratado e concluir se a Lei
fere, ou não, essa normativa internacional de Direitos Humanos. E, em caso positivo, deve
citar quais os princípios feridos e, caso conste na mesma, qual deveria ser a sanção
daqueles que cometeram tais atos.

“Anistia não é esquecimento, é perdão, ensinam os juristas que não escamoteiam as


palavras. Porém não se pode perdoar o que não foi punido. Há como perdoar um ou outro
criminoso de guerra nazista que ainda é caçado e preso, embora tenha 80 ou 90 anos de
vida. Pois a civilização tem o dever moral de lembrar que os crimes não se apagam. Ficou
assim encravado na consciência moral do mundo que todos nós somos responsáveis pelos
atos que praticamos. Ninguém é inocente para "cumprir ordens" contra a lei, a moral, a
ética e a verdade.”.

(Senador Pedro Simon - PMDB-RS -, em defesa á ADPF n* 153 em pronunciamento da


Tribuna do Senado).

Os tratados internacionais que serão objetos de pesquisa para este trabalho, apenas
afirmam o que já é de conhecimento geral: Ninguém deste país tinha ordem para torturar.
Nem o AI-5, representação dos anos de chumbo da nossa ditadura, mencionava ou liberava
a tortura.

O nazismo não merece amnésia, muito menos anistia.

A tortura também não.


Metodologia:
Na tentativa de encontrar as respostas buscadas, serão (dentro das possibilidades
oferecidas) utilizados os seguintes meios:

• Busca, Leitura e Análise dos tratados da Corte Interamericana de Direitos Humanos.

• Entrevistas com representantes de organizações sociais e membros da sociedade


civil que apóiam á reformulação da Lei com base nos referidos tratados de modo á
buscar o esclarecimento de possíveis dúvidas da análise posteriormente feita e
referida á cima.

• Análise de Casos Concretos de tortura cometidos na época ditatorial, e de


conhecimento da mídia, e da possibilidade de aplicação ou não de sanção caso o
Supremo Tribunal dê á Lei da Anistia á interpretação que busca a OAB.

“É o esquecimento, artéria principal da impunidade, a razão principal da repetição. Punir


os torturadores, de hoje e de ontem, não é revanchismo. É uma obrigação moral e ética de
um país que deve olhar sem medo, para trás, para encarar sem receios o caminho que tem
pela frente”.

(Senador Pedro Simon - PMDB-RS -, em defesa á ADPF n* 153 em pronunciamento da


Tribuna do Senado).
Bibliografia:
Informativo OAB ( http://www.oab.org.br/noticia ) : Senador PEDRO SIMON
26/abril/2010

Folha Online ( A Lei da Anistia completa 30 anos, divide opiniões e é questionanda na


justiça) 23/agosto/2009

ADITAL – Notícias da América Latina e Caribe (STF julga amanhã ação que contesta Lei
da Anistia ) 27/abril/2010 – Brasil

Acompanhamento Processual (http://www.stf.jus.br ) – ADPF n* 153

Vinícius Mansur ( www.radioagencianp.com.br ) – Magistrados Pedem Releitura da Lei


de Anistia no Brasil.

Wikipédia, a enciclopédia livre

Pedro Doria ( http://pedrodoria.com.br ) - É hora de rever a Lei da Anistia 10/agosto/2008

O Globo ( http://oglobo.globo.com ) – Antigo Opositor do Regime Militar Adota Discurso


Conciliador 06/11/2008

O Globo ( http://oglobo.globo.com ) – “Aquivamento da Lei da Anistia é ‘Mancha Moral’


do Brasil” Diz Anistia Internacional 26/05/2010

O Globo ( http://oglobo.globo.com ) – STF Arquiva açao da OAB e decide manter a Lei da


Anistia 29/04/2010

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