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ambiental de uma atividade existente. A auditoria identifica e justifica as medidas apropriadas para reduzir as
áreas de impacto, estima o custo dessas medidas e recomenda um calendário para a sua implementação.
Auditoria Ambiental nada mais é do que um processo de auditoria convencional, mas que também inclui em
seus objetivos, escopo e critérios de avaliação, o quesito ambiental. Sendo assim, este tipo de auditoria segue
o mesmo processo de uma auditoria operacional.
Auditorias Ambientais têm como objetivo detectar problemas ou oportunidades em áreas ou atividades como:
4.3.6.3 “Diretrizes para Auditoria Ambiental - Critérios de Qualificação para Auditores Ambientais”
- NBR ISO 14012 A NBR ISO 14012 (ABNT, 1996e) estabelece diretrizes quanto aos critérios que
qualificam um profissional a atuar como auditor e como auditor-líder ambientais, tanto externo
como interno. É salientado pela norma que os auditores internos devem possuir o mesmo nível de
competência dos auditores
externos, mas podem não atender a todos os critérios dessa norma, dependendo de fatores como:
características da organização (tamanho, natureza, complexidade e impactos ambientais) e
características necessárias para o auditor ambiental (conhecimento especializado e experiência).
A norma apresenta definições para: auditor ambiental (pessoa qualificada para realizar auditorias
ambientais); auditor-líder ambiental (pessoa qualificada para gerenciar e executar auditorias
ambientais); diploma
(certificado reconhecido nacional ou internacionalmente, ou qualificação equivalente, normalmente
obtido após a educação secundária, através de um período de estudo formal, em tempo integral,
com duração mínima
de três anos, ou outro período de estudo equivalente, em tempo parcial); e educação secundária
(etapa do sistema educacional completada imediatamente antes do ingresso em universidade ou
instituição similar).
Após as definições, são apresentados pela NBR ISO 14012 os critérios de qualificação de auditores
(Quadro 35); diretrizes para avaliação das qualificações de auditores ambientais; e diretrizes para o
desenvolvimento
de um organismo que assegure um enfoque coerente para a certificação de auditores ambientais.
A NBR ISO 14012 recomenda, em seu Anexo A, que o processo de avaliação de auditores deve ser
conduzido por pessoa dotada de conhecimentos atualizados e experiência em processos de
auditoria. Recomenda, ainda,
que a avaliação da educação (experiência profissional, treinamento e atributos pessoais dos
auditores) seja realizada utilizando-se os seguintes métodos: entrevistas; prova escrita e/ou oral;
análise de trabalhos escritos;
referências de empregadores anteriores e colegas;simulação de atuação; observações feitas por
outros auditores em auditorias já realizadas; análise das evidências apresentada pelo auditor;
apreciação das certificações e qualificações profissionais. Ainda de acordo com a norma, caso seja
apropriado, deve haver um organismo que assegure que os auditores ambientais sejam certificados
de forma consistente, que deve
ser independente e atender às seguintes diretrizes: certificar diretamente; credenciar entidades
que certificarão os auditores; estabelecer processo de avaliação de auditores; e manter cadastro
atualizado de auditores ambientais que atendam aos critérios especificados pela norma.
Quadro 35 – Critérios de qualificação de auditores
ambientais de acordo com a NBR ISO 14012
Critério Requisito
Educação a norma recomenda que o auditor deve ter, no mínimo, o 2o grau (educação secundária) completo.
a experiência profissional apropriada deve permitir o desenvolvimento de habilidades e conhecimento em um
ou mais dos seguintes tópicos técnicos e científicos: ciência e tecnologia ambientais; aspectos técnicos e
ambientais das operações da instalação; leis e regulamentos aplicáveis; sistema de gestão ambiental; e
procedimentos, processos e técnicas de auditoria;
no caso do auditor ter apenas o 2o grau, é recomendado que ele possua, no mínimo, 5 anos de experiência
Experiência profissional apropriada. Este mínimo pode ser reduzido se ele tiver realizado, após conclusão do secundário,
profissional um curso formal em pelo menos um dos tópicos técnicos e científicos citados. A quantidade de anos que pode
ser reduzida não deve ser superior à quantidade de anos do curso realizado e não deve exceder a 1 ano;
no caso do auditor ter um diploma de 3o grau (universidade ou instituição similar), é recomendado que ele tenha,
no mínimo, 4 anos de experiência profissional apropriada. Este mínimo pode ser reduzido se ele tiver realizado
um curso formal em pelo menos um dos tópicos técnicos e científicos citados. A quantidade de anos que
pode ser reduzida não deve ser superior à quantidade de anos do curso realizado e não deve exceder a 2 anos.
além da educação (2o ou 3o graus) e da habilidade e conhecimento em tópicos específicos, o auditor deve
realizar treinamentos tanto formal (teórico) como de campo, para realizar e desenvolver competência na
execução de auditorias ambientais. O treinamento formal ou teórico deve abranger um ou mais de um dos
tópicos técnicos e científicos citados anteriormente. Este critério (treinamento formal) pode ser dispensado se
Treinamento o auditor puder demonstrar sua competência por meio de exames reconhecidos ou qualificações profissionais
pertinentes. A norma recomenda que o auditor tenha realizado treinamento de campo (equivalente a 20 dias
de trabalho em auditoria ambiental), em pelo menos 4 auditorias ambientais, tendo se envolvido em todo o
processo de auditoria, sob orientação de um auditor-líder. O tempo de realização deste treinamento não deve
exceder a 3 anos consecutivos.
Evidência diplomas, certificados de cursos, trabalhos publicados, livros escritos entre outros devem ser mantidos como
objetiva evidências objetivas de educação, experiência e treinamento.
capacidade de expressar claramente conceitos e idéias, escrita e oralmente;
Atributos e ter diplomacia, tato e capacidade de escutar;
habilidades ser independente, objetivo e organizado;
pessoais saber julgar de forma fundamentada; e
saber respeitar convenções e culturas diferentes da própria.
ter participado em processos adicionais completos de auditoria, perfazendo adicionalmente 15 dias de trabalho
em pelo menos 3 auditorias adicionais completas; e ter participado como auditor-líder, sob supervisão e
Específicos para orientação de outro auditor-líder, em pelo menos 1 das 3 auditorias citadas; ou
auditor-líder ter demonstrado atributos e habilidades para gestão do programa de auditoria ou outros, por meio de entrevistas,
observações, referências e/ou avaliações do seu desempenho em auditorias ambientais feitas segundo
programas de garantia da qualidade; e
o atendimento a estes critérios adicionais não deve exceder a 3 anos consecutivos.
Manutenção da os auditores devem proceder à atualização periódica de seus conhecimentos, sobre os tópicos técnicos e
competência científicos citados no item referente à educação e experiência profissional.
Profissionalismo a norma remete à NBR ISO 14010 (item referente ao profissionalismo) e recomenda, ainda, que os auditores
sigam um código de ética apropriado.
Idioma quando o auditor não tiver capacidade de se comunicar com fluência no idioma necessário, deve obter um
suporte, que pode ser um intérprete, que seja independente para realizar seu trabalho de forma objetiva
A abertura do mercado brasileiro em vários segmentos a partir do final da década de 80, a busca do mercado
externo por várias empresas, auxiliou no desenvolvimento de um cenário altamente competitivo. A agilidade, a
inovação e a transparência são fatores fundamentais para as empresas se manterem competitivas neste mercado.
Paralelamente a este cenário, a legislação ambiental brasileira está se ampliando para cobrir as lacunas existentes
e se tornando mais restritiva no tocante ao controle dos impactos. Assim sendo, a incorporação da variável
ambiental na gestão empresarial não é apenas um diferencial competitivo, mas uma questão de sobrevivência em
longo prazo.
Nas últimas duas décadas, foram desenvolvidos sistemas públicos de gestão ambiental e um acervo que inclui
sistemas gerenciais, metodologias para caracterizar a qualidade do meio ambiente, identificar agentes poluidores,
analisar impactos ambientais, licenciar e fiscalizar as atividades produtivas, implantar equipamentos de controle e
programas de recuperação ambiental.
A adoção de auditorias ambientais, se aplicada corretamente, pode fornecer informações significativas que
permitem o acompanhamento e a tomada de decisão em relação a aquisições, vendas, parcerias, processos e
gestão do negócio.
As auditorias originaram-se nos Estados Unidos, onde na década de 70 foram realizadas voluntariamente. Nos EUA,
os requisitos da Securities and Exchange Commission (SEC) exerceram um peso considerável no desenvolvimento
de auditorias como técnica. As auditorias consistiam de análises críticas do desempenho ambiental ou de auditorias
de conformidade, uma vez que seu objetivo era reduzir os riscos dos investimentos quanto a ações legais
resultantes das operações das empresas.
A partir do final da década de 80, as auditorias ambientais se tornaram uma ferramenta comum de gestão nos
países desenvolvidos, e é cada vez maior sua aplicação nos países em desenvolvimento, tanto pelas empresas
internacionais quanto pelas nacionais.
No Brasil, a busca pela certificação de acordo com a norma NBR ISO 14001, o incremento e rigor da legislação
ambiental e a determinação da realização de auditorias ambientais por alguns Estados como: Santa Catarina,
Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará e Amapá e, para alguns segmentos, em nível federal, como por
exemplo: portos, terminais marítimos e atividades de exploração e produção de petróleo, levaram as auditorias
ambientais a fazerem parte do cotidiano das empresas.
Existem diferentes aplicações do termo “auditoria ambiental”, de acordo com as necessidades da empresa. As
aplicações variam de auditorias únicas a sofisticados programas, que se desenvolvem junto com a gestão
empresarial de algumas empresas.
Independentemente de qual seja a sua solicitação, se externa ou interna à organização, é possível adequar a
auditoria ambiental às reais necessidades da organização. Diferentes tipos de auditoria servem a esse propósito. Os
tipos mais comuns de auditoria utilizados pelas empresas são: auditoria de gestão ambiental, auditoria de
conformidade legal, auditoria de sistemas gerenciais, auditoria técnica e de processos, auditoria de risco, auditoria
de desempenho e due diligence (ou de responsabilidade).
Uma empresa pode executar a cada ano vários tipos de auditorias ambientais. Estas tarefas variam desde
auditorias internas rotineiras; auditorias de conformidade, exigidas auditoria de desempenho; e outras auditorias
externas executadas por autoridades públicas e por clientes.
As auditorias atualmente executadas utilizam uma grande variedade de protocolos, há pouca consistência nos
relatórios, os objetivos são redundantes e são pequenas as garantias de que ações corretivas apropriadas estão
sendo implantadas. Devido à qualidade variável das auditorias e ao valor limitado de melhoria do desempenho,
resultante dessas auditorias que estão atualmente sendo executadas, as empresas não estão somente deixando de
otimizar os benefícios de um programa eficaz de auditoria, como se expondo aos riscos identificados, mas
inadequadamente gerenciados.
Mundialmente, os sistemas de avaliação de desempenho atual evoluíram da área da gestão da conformidade, para
a área de responsabilidade corporativa. As companhias líderes utilizam atualmente a informação gerada pelos
programas de avaliação de desempenho para avaliar os riscos e gerenciar problemas, visando minimizar futuros
riscos e passivos ambientais.
Duas diretrizes internacionalmente reconhecidas ressaltam a necessidade de auditorias ambientais: 1 - Princípio de
Valdez: “As empresas realizarão uma auto-avaliação anual, tornarão públicos os resultados e realizarão uma
auditoria independente dos resultados”. 2 - Carta de Negócios para o Desenvolvimento Sustentável do ICC:
“Sinceridade sobre impactos e preocupações” “Assegurar a conformidade por meio de avaliação do desempenho, de
auditorias e da periódica divulgação de informações aos acionistas”.
Embora os requisitos relativos a auditorias se refiram primeiramente à avaliação do sistema, como no caso das
auditorias de qualidade, as auditorias ambientais se destinam não apenas a avaliar a conformidade, mas,
principalmente, à melhoria do sistema e do seu desempenho.
A abordagem básica da auditoria ambiental envolve três conjuntos distintos de atividades: atividades pré-
auditoriais, atividades de campo e atividades pós-auditoriais.
A responsabilidade pode ter várias interpretações, de gestos altruístas a pressões de mercado ou boas práticas.
Surgidas do uso de mecanismos de mercado e do crescente interesse dos acionistas no desempenho ambiental da
empresa, as auditorias têm sido usadas para demonstrar o compromisso, a economia e o maior controle interno
decorrentes de uma gestão empresarial apropriada, bem como, os benefícios decorrentes disto.
As auditorias podem ser utilizadas em várias fases da avaliação de riscos ligados a questões ambientais, de
segurança e de saúde, que podem levar à responsabilidade civil. Aqui se pode aplicar o risco a sistemas de gestão,
tecnologia de controle e uso de certos materiais, bem como riscos de processo e produto. Portanto, pode-se usar a
auditoria para avaliar e minimizar os riscos. Auditorias mais especializadas e profundas podem ser usadas para
investigar a extensão dos problemas em potencial.
A responsabilidade civil, em termos ambientais, abrange indivíduos e empresas onde surja poluição ou não
conformidade legal. Podem-se usar as auditorias ambientais para o entendimento e ação nos casos de
responsabilidade civil em potencial, relacionados a eventos crônicos ou agudos ou ao sistema de gestão.
O campo de avaliação de riscos e o papel das auditorias ambientais podem ser aplicados a muitas situações, como
o planejamento interno de emergência, a fusão de duas empresas, a realização de parcerias, as renovações ou
aquisições de seguros, as aquisições e o planejamento.
Muitas empresas realizaram auditorias usando o argumento da economia de custos, em vez das pressões legais. As
áreas- chave para as auditorias que visam quantificar os benefícios financeiros agrupam-se sob o termo genérico
“minimização de perdas”, que se aplica à água, emissões, efluentes, energia, gestão de resíduos e de materiais.
Dependendo da natureza das operações e dos objetivos, o foco das auditorias pode variar da energia consumida
para produção à política de compras.
Em termos financeiros, a auditoria pode ser uma ferramenta de apoio nas decisões, fornecendo informações sobre
os custos ambientais atuais e os benefícios de ações existentes ou futuras.
Concorrência
Motivos adicionais para as auditorias é o crescente interesse na incorporação da questão ambiental na gestão das
empresas; como o progresso em relação a objetivos e o relativo impacto de seus produtos. As auditorias formam
parte integral dos sistemas de gestão, tanto como feedback do controle interno quanto para contribuir com os
objetivos da análise crítica pela administração. A crescente vigilância sobre as credenciais ambientais das
empresas, tanto interna quanto externa, requer da administração um bom sistema de monitoramento e de
informações, que as auditorias podem fornecer.
Adoção de práticas específicas considerando a variável ambiental pode ser usada em muitos setores como nicho
para a comercialização, apesar do argumento de que possuir um sistema de gestão que incorpore a questão
ambiental como parte indissociável do negócio vai se tornar uma condição “sine qua non”. As auditorias são então
usadas como ferramentas para atrair a atenção no que se refere às necessidades e ajustes no gerenciamento.
Estratégicas
Uma função adicional da auditoria ambiental está no planejamento, no “benchmarking” e na coleta de informações.
A preocupação com o nível de implementação de uma política ou norma ambiental, a comparação com as melhores
práticas industriais e os níveis internos de conscientização são motivadores típicos desta categoria de auditoria
ambiental.
Uma frase bastante conhecida entre os gerentes e diretores de empresas é que “Só se controla aquilo que se
mede”. Do ponto de vista ambiental, a frase é bastante verdadeira, onde o conhecimento é fundamental para a
tomada de decisão. Um processo de auditoria ambiental auxilia no acompanhamento das informações e na
verificação da confiabilidade das mesmas, possibilitando uma melhor definição das metas estratégicas em
alinhamento com a visão e missão da empresa.
Independentemente que a auditoria ambiental seja realizada de modo voluntário ou por atendimento a requisitos
legais, os resultados provenientes das auditorias podem possibilitar alguns ganhos competitivos para o negócio,
desde que se entenda o seu processo como uma oportunidade para a melhoria contínua.
AUDITORIA AMBIENTAL
Art. 225
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo
para as presentes e futuras gerações.”
Relatório Brundtland, 1987: Comissão Mundial da ONU sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (UNCED)
• Não existia a integração entre as medidas preventivas, corretiva e repressivas as ações era reativa;
• No fim da década de 70 e início da década de 80 diversos acidentes industriais mostraram que os problemas
ainda não estavam resolvidos;
• Acidente radioativo na Usina de Three Mile Island em 79 nos EUA e o do Césio 137 em Goiânia;
• A indústria química Allied Chemical Corporation foi uma das primeiras a implementar esta ferramenta;
• Em 84 foi criado o Programa de Atuação Responsável no Canadá, para as indústrias químicas, tornando um
instrumento de Gerenciamento Ambiental e de Prevenção de Acidentes;
• Hoje empresários de todo o mundo estão sob grande pressão para adotar políticas ambientalistas e incorporá-
las ao seu planejamento estratégico como uma matéria de rotina.
• Clientes tornam-se mais exigentes a cada dia, buscando produtos que agridam menos o meio ambiente, por
sua vez, as restrições legais tornam-se mais rigorosas tentando evitar a exaustão dos recursos naturais com
questões globais como destruição da camada de ozônio, emissão de gases poluentes na atmosfera,
crescimento populacional descontrolado, e tantas outras.
• Desta forma, enfatiza-se a idéia de que a questão ambiental é uma questão multidisciplinar e que, para ser
solucionada, necessita de ajuda coletiva.
Normalização
• Normalização X Normatização
Normatizar: procedimentos/rotinas;
• Tipos de Normatização
• ISO “International Organization for Standardization” Organização Internacional para Padronizações, possui
sede em Genebra na Suíça Foi fundada em 1946;
• Cada país membro há um representante No Brasil é a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
EMAS
BS 7750/92
• Em Janeiro de 93, a ISO estabeleceu o Comitê Técnico 207 para administrar o desenvolvimento das normas
ambientais.
• A norma ABNT/NBR - ISO 14.001 tem como objetivo definir um Sistema de Gestão como um conjunto de
procedimentos, atividades, estruturas organizacionais e controles utilizados por uma organização de forma a
auxiliá-la a gerenciar e controlar as atividades, produtos e serviços que possam interagir com o meio
ambiente.
Definição Conceitual:
“a parte do sistema de gestão (organizacional) global que inclui estrutura, atividade de planejamento,
responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar
criticamente e manter a política ambiental”.
O primeiro passo para o desenvolvimento de um SGA é a obtenção do comprometimento dos mais altos
níveis administrativos com a melhoria do desempenho ambiental da organização na gestão de suas
atividades, produtos e serviços.
1- Política Ambiental
Aborda a política ambiental e os requisitos para atender a esta política, através dos objetivos, metas e programas
ambientais;
2- Planejamento
A análise dos aspectos ambientais das organizações, incluindo seus processos, produtos e serviços, assim
como os bens e serviços usados pela organização;
2- Planejamento
• ASPECTOS AMBIENTAIS;
• REQUERIMENTOS LEGAIS E OUTROS;
• OBJETIVOS E METAS;
• RECURSOS NECESSÁRIOS;
• PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO;
• AMBIENTAL SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA.
3- Implementação e Operação
Implementação e organização dos processos para controlar e melhorar as atividades operacionais que são críticas do
ponto de vista ambiental. Devem ser considerados os produtos e serviços da organização;
Verificação e ação corretiva incluindo o monitoramento, medição e registro das características e atividades que
podem ter um impacto significativo no ambiente;
Elementos-chave de um SGA baseado na norma ISO 14001:
Análise crítica do SGA pela Administração para assegurar a contínua adequação e efetividade do sistema;
6- Melhoria Contínua
O conceito de melhoria contínua é um componente chave do sistema de gestão ambiental, pois através dele a
norma ISO 14001 pretende estimular a melhoria do desempenho. Este conceito completa o processo cíclico do PDCA
(Plan, DO, Check, Review – Planejamento, implementação, verificação, análise crítica e melhoria contínua).
• Para a obtenção do certificado ISO 14001, uma empresa precisa, em primeiro lugar, ter consolidada uma
política ambiental apropriada às suas atividades, que expresse basicamente o comprometimento com a
melhoria contínua, com a prevenção dos impactos ambientais e com o atendimento à legislação. A norma
internacional ISO 14001 tem por objetivo prover as organizações de elementos de um sistema de gestão
ambiental eficaz, passível de integração com outros requisitos de gestão, de forma a auxiliá-las a alcançar
seus objetivos empresariais e ambientais
• A primeira empresa brasileira a receber foi a Bahia Sul Celulose, fábrica de papel localizada em Mucuri,
estado da Bahia, ela atingiu o nível de qualidade em gestão ambiental depois de investir R$ 1 bilhão em
treinamento de funcionários e programas ambientais.
• Outra empresa a receber o certificado ISO 14001 foi a Panamco Spal, maior fábrica de Coca-Cola na
América Latina, localizada em Jundiaí, São Paulo. É a primeira franquia do mundo da marca Coca-
Cola a receber o certificado. Investiu R$ 100 mil em treinamento de funcionários e passou a reciclar
80% dos seus resíduos (tampinhas, latas, garrafas plásticas, água e açúcar desperdiçados nas linhas de
produção).
• A DSM Elastômeros Brasil, localizada no Pólo Petroquímico de Triunfo, Rio Grande do Sul, única produtora de
borracha sintética EP (D) M da América Latina, teve o seu Sistema de Gerenciamento Ambiental certificado
com base na ISO 14001 em outubro de 1996. Durante a implantação da ISO, foram avaliadas 91 atividades e
807subatividades. Dentre elas foram identificados 988 aspectos ambientais com 1960 impactos examinados.
Alguns dos fatores que levaram a DSM a buscar a certificação ambiental foram o crescimento da consciência
ambiental cada vez mais restritiva; busca de um diferencial no mercado; minimização de riscos ambientais e
de custos; e vantagens competitivas.
• Outras empresas que receberam o certificado ISO 14001 foram: Vale do Rio Doce; Centrex S.A; Petroflex;
OPP Petroquímica e OPP Politilenos; Usiminas; Riocelle Klüber Lubrication.