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poesia
prosa
Natal - RN
a josé saramago
Apresentação
Daniel Morga
Geometria 32
Darlan Alberto T. A. Padilha (Dimythryus)
As lavadeiras de sonhos; Explorando o barbarismo 34
Edson Bueno de Camargo
Indiscutível; Folhas ao vento; Desconstrução 38
Eloisa Menezes
Fraquezas do encontro 44
Jorge Humberto
A verdade das coisas; Na simpleza das coisas 46
Entremeio
Caro leitor,
O caderno-revista que você tem agora em mãos é o segundo número de uma ideia
minha, das muitas que me acompanham desde meu lançamento na rede mundial de
computadores com o blogue Letras in.verso e re.verso. Com a colaboração dos
nomes de Márcio de Lima Dantas e Maria Lúcia de Amorim Garcia, meus
convidados; e de Carlos Augusto Cavalcanti, César Augusto Rodrigues, Clauder
Arcanjo, Daniel Morga, Darlan Alberto T. A. Padilha (Dimythryus), Edson Bueno de
Camargo, Eloisa Menezes, Jorge Humberto, José rOgério Dias Xavier, Kalliane Sibelli,
Marcelo Moraes Caetano, Mário Lúcio Barbosa, Renata Iacovino, José Antonio
Rodrigues Júnior, José Rosamilton, Tino Portes, Valquíria Gesqui Malagoli, Vinícius
dos Santos, poetas que por excelência foram eleitos a compor essas páginas. O
caderno-revista tem interesse de trazer ao espaço literário virtual novos ventos,
novas escritas, sem necessariamente serem de solo potiguar (lugar físico onde
nasceu a ideia); porque a ambição dessa ideia é do tamanho da Web: não tem
fronteiras; além de que, é propósito maior estabelecer correntezas de diálogos entre
os nomes daqui e os de outros lugares. A partir dessa segunda edição, o caderno-
revista se vincula oficialmente a uma outra ideia posta na rede assim que do
lançamento da primeira edição: o Selo Letras in.verso e re.verso. O Selo Letras
in.verso e re.verso foi criado devido ao número significativo de edições virtuais
lançadas nos dois últimos anos pelo espaço Letras in.verso e re.verso. Logo, além do
espaço 7faces (set7aces.blogspot.com) a ideia agora fica exposta para ser
descarregada também no espaço do selo (seloletras.blogspot.com).
Pedro Fernandes
poeta e editor da ideia
apresentação
O poema
essa estranha máscara
mais verdadeira
do que a própria face
Mário Quintana
A poesia de Jorge Fernandes inaugura por cá aquilo que já se operava com grande
veemência pelo Sudeste. De modo que é uma poesia significativa porque rompe
com a estética perfeita e bem desenhada do parnasianismo e vem apresentar que o
exercício poético é mais do que “escrever versos metrificados/ contadinho nos
dedos”, mas uma labuta constante que se apropria da matéria do próprio cotidiano
e da língua corriqueira para refundar novas maneiras e usos da linguagem; o
entendimento de que no poema se fundam novos territórios e novas dimensões do
pensar e do existir; o poeta cria para si um mundo à parte (uma máscara, para uso
dos versos de Mário Quintana) que lhe outorga fins mais puro e mais verdadeiro do
que a própria realidade. Em Jorge Fernandes são elementos materiais da
modernidade – as máquinas das fábricas, os automóveis, a velocidade, a imagem, a
visualidade sonora, e os aviões, sobretudo (está aí o motivo da capa desta edição).
Além de toda essa importância para o cenário da Literatura no Estado, e esse será
outro motivo pelo qual sai esta edição em homenagem ao poeta, ano passado foi
publicada uma belíssima edição reunindo toda a produção de Jorge Fernandes;
trata-se do livro Jorge Fernandes – o viajante do tempo modernista, organizado, em
mais de trinta anos de pesquisa, pela professora Maria Lúcia de Amorim Garcia. Tal
empreitada da professora reinaugura o olhar para a obra-prima de Jorge Fernandes
e apresenta-nos outras faces do poeta e do fazer-se poeta. Logo, o nome de Jorge
Fernandes constitui, peça fundamental a que esse caderno registra em homenagear
na sua segunda edição: um poeta dono de um espírito moderno, que redescobre o
poder da palavra; um poeta para uma era ainda mais sofisticadamente moderna e
novamente ressignificado na corrente literária do Rio Grande do Norte.
Pedro Fernandes
poeta e editor da ideia
Jorge Fernandes (1887-1953)
o homenageado
“Habitualmente, vivo assim – sorrindo... O riso, para mim, exprime tudo... E, no ato
mais sério, estando rindo, sou mais sério, sorrindo que sisudo!”
Seu livro mais famoso, o de poemas, sai com tiragem pequena em papel rústico e é
impresso na tipografia do jornal A Imprensa.
Imagem da capa da 1a. Edição do Livro de poemas de Jorge Fernandes, publicada em 1927. créditos da
imagem especificados no fim do caderno.
Jorge Fernandes: o seu a seu dono
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Leiloeiro do tempo...
Uma hora... duas horas...
muitas horas...
- Dou-lhe uma!...
O pêndulo suavemente
esperaa o lanço...
Consternação...
Cabeças desperadas de
agonias...
- Dou-lhe duas!...
Indecisão...
Dou-lhe três!...
Fábirca universal arrematou.
Isso posto, gostaria de trazer essas ideias-preâmbulo para o fato do poeta norte-rio-
grandense, Jorge Fernandes, deste livro, integrar o cânone da literatura produzida
no estado, se bem que sempre em um patamar tão alto que suplanta o nível da sua
voltagem estética, se quisermos dar o seu a seu dono (não se esqueçam que a
insignificante poesia de Auta de Sousa é tida em alta conta, até por scholares e bons
poetas do Rio Grande do Norte). Com efeito, não podemos faltar com a lucidez: a
musa soprou pouco fôlego, parcimoniosa em engenho e arte. Temos que lembrar
em Jorge Fernandes o fato do seu valor histórico superar o valor estético, quer dizer,
jamais poderemos não tê-lo como referência, mas, na acepção de Harold Bloom,
não seria considerado um “poeta forte”. A prova? É que não se tornou uma
obsessão aos seus pósteros de mister, como Zila Mamede, presença ali obrigatória,
deixando tisnas nas mãos dos outros depois dela, numa inquietante “angústia da
influência”. Ora, o que a poesia de Jorge Fernandes tem de ethos descritivo, - quase
tudo o que produziu de poemas se enquadra numa espécie de coleção de
fotografias com forte poder de sugestão, muito perdeu em poder de reflexão, - de
metáforas que dissessem algo do Ser na sua errância pelos aceiros e picadas do
mundo. Enfim, o que ganhou em evocação imagética, sugestão de fenômenos e
paisagens, perdeu em mímeses e em metafísica. Outra alternativa é dizer dele o que
sempre se diz, fazendo coro com o discurso dos cavilosos cordeiros contentes, que
aceitam a geral voz da maioria, sem maior conhecimento do que seja uma legítima
obra de arte, sem ter um pingo de senso crítico, desconhecendo os avanços
qualitativos da teoria da literatura ou os métodos empregados nas tantas Histórias
da prosa e da poesia.
De toda maneira, seria injusto deixar de louvar esta germânica empreitada, a saber:
organizar, anotar, arrolar um vocabulário, apresentar imagens inéditas em um só
tomo tudo o que ficou conhecido como produção do poeta Jorge Fernandes.
Palmas, TO
carlinhos.cavalcanti@gmail.com
www.carlinhoscavalcanti.blogspot.com
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Na ausência de gravidade
Não tomarei teu espaço
Teu espaço que me tomará
Com toda espontaneidade
Amigo astronauta
Estenda tua mão amiga
Será a mão de Deus
Será a mão que finda
Será o gesto que salva
Será o ato que me resigna
Deixa-me ir
Deixa-me subir
Eleva-me daqui
Suspende este tênue impulso de vida
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desolado
no chão
rio um riso de tintas
fujo obliquo
qual catástrofe inédita
qual reflexo assustado
na brisa fria
que exala do teu sopro
renasço incoerente
no teu credo
e no teu beijo
como no teu grito
ressoo
revoo
desvou e vou
desisto
sou equívoco
fátuo
alheio à morte
Mossoró, RN
aclauder@uol.com.br
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chá de mármore
Rio Grande, RS
dmt7@pop.com.br
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geometria
Triângulo amoroso.
Círculo vicioso.
E eu, sobre o trapézio.
Contudo é importante circular:
Nessa grave parábola
Sou quadrado e obtuso,
Mas como oblíquo não me enquadro.
Itaquaquecetuba, SP
eucaliptos.jequitibas@gmail.com
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Antoine de Saint-Exupéry
In-Le Petit Prince, 1940
A transparência de um rio
Iguala-se as lágrimas que abundantes se cristalizam
Numa imagem formidável da leve correnteza.
As pedras acompanham
Ensaboadas de desdém
Descrentes dos sonhos, de qualquer mundo existente.
As lavadeiras se retiram
Deixando quarar o seu mundo
A espera de um sonho que nunca se realiza.
Conde Duklye
Mauá, SP
camargoeb@ig.com.br
http://inventariodn,blogspot.com
http://umalagartadefogo.blogspot.com
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há um desenho
perfeito em teus olhos
de acumular pedras da estrada
e icebergs a deriva
água pura
a salvo
para que se tome
um chá de gosto indiscutível
antes de se morrer
folhas de vento
suçuarana de sopro
suave fumaça leve
que dá vida ao barro
irmão coiote
caminha sobre as línguas da pradaria
sobre as pegadas dos que já são extintos
dos que sempre estarão
em que se dá
a construção do suicídio
nos três aspectos do abandono
ocaso das horas
silêncio do mundo
e ausência do verbo
os corvos buscam
os corpos dependurados
abismados
encharcados de rios e de pedras nos bolsos
Porto Alegre, RS
eloisa52@ibest.com.br
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fraquezas do encontro
Na magia do prazer
O toque brada
Impedindo o amanhecer
Delira na cantada
Sorrisos ociosos
Consomem os desejos
Perfurando vitoriosos
Deleitosos anseios
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Na suave temperança,
De uma chuva de Inverno,
No vidro e na lembrança,
No sonho, quando é terno,
É que fica a vontade,
De gritar ao mundo
Esta minha verdade:
O alerta foi dado com a conferência “Natal daqui a 50 anos”, proferida por Manoel
Gomes de Medeiros Dantas, em 21 de março de 1909, no salão nobre do Palácio
Potengy, que profetizava uma Natal do futuro. Assinale-se que o sonhador da nova
cidade era o diretor – editor do jornal A República que traduziu e publicou, em 05
de junho de 1909, o Manifesto Futurista, menos de quatro meses após a
divulgação em Paris pelo jornal Le Figaro, em 20 de fevereiro do mesmo ano. Esse
evento cultural demonstra a existência de alguns intelectuais cientes dos grandes
acontecimentos mundiais, sempre divulgados em jornais.
Em 1927, Jorge Fernandes publica sua obra prima, o Livro de Poemas, composto
de criações inovadoras na forma, que de acordo com os conceitos propostos pela
nova estética moderna, ironiza os poetas parnasianos e profetiza o mundo novo
que irrompia com o automóvel, os aviões, as máquinas, o dinamismo do século
vinte que podemos sentir em Jahú, Poema das Serras 1, Meu Poema Parnasiano 1,
Aviões e outros. Já o poema Rede ... é a proposição do tom sentimental misturado
ao princípio de síntese dadaísta, daí irrompe o novo na transcrição da rede
armada, solta no espaço.
Alguns de seus poemas foram lidos e admirados por Manuel Bandeira, Antônio de
Alcântara Machado e por Mário de Andrade que, em 19 de dezembro de 1929,
marca presença em Natal, transcrevendo as impressões deixadas pela leitura do
livro de Jorge Fernandes, no seu diário de viagem, o Turista Aprendiz:
“O admirável Livro de Poemas que publicou no ano passado é isso: uma memória
guardada nos músculos, nos nervos, no estômago, nos olhos, das coisas que viveu.
O livro pode ser um bocado irregular pelos tiques de poética antiga ainda
sobrados nele, porém possui coisas esplêndidas, das mais nítidas, das mais
humanamente brasileiras da poesia contemporânea. São os poemas, como falei,
em que a memória do corpo abandonou a memória literalista da inteligência.
Então Jorge Fernandes apresenta coisas puras, fortes, apenas a vida essencial,
coincidindo com o lirismo popular que nem o poema Manoel Simplício.”
Os seus poemas foram declamados para a platéia da Diocésia que era considerada
uma academia de letras, de arte e de humorismo..., funcionando em um
reservado, localizado no 1º andar do Café Magestic, onde os freqüentadores se
reuniam para conversar, beber e criar motivos novos para agitar a alegria.
O poeta cria imagens, arquiteta paisagens, orquestra sons da cidade, da natureza
sertaneja e do agreste que se transformam em palavra - poesia. Sua obra é o
resultado não somente da percepção, intuição e inteligência de um grande
homem, mas do
Os seus olhos captam signos referentes a objetos velhos e novos que revelam a
realidade potiguar, elevando-a à condição de palavra-poesia – mar, som do vento
nos coqueiros, dunas, pescador, sol, lua, árvores, sol – são signos
identificadores da existência poética. A construção da forma demonstra
originalidade e alegria, que organizada em palavras representativas da realidade,
equivale à sensibilidade de uma mente séria que está sempre sorrindo.
Minha cidade!
De dia o sol queimando tudo,
amolecendo as folhas com o mormaço,
fazendo preguiça com o seu calor.
O céu, de quente, fica mais alto,
apatacado de nuvens brancas...
Chegou do mar!
Quanta arrogância no pescador...
O mar fê-lo ríspido, resoluto ...
Tem ímpetos de ondas o seu olhar...
Olhem o calão do peixe que ele trouxe!...
São peixes monstros que ele pescou...
Quando há tormenta e a jangada vira
O mero o traga duma vez só...
E o homem forte matou a fome
Do irmão do mero que ele comeu.
Nos anos 40, Jorge Fernandes testemunhou as manobras dos soldados americanos
em solo potiguar, já que, durante a 2ª Guerra, Natal foi considerada ponto
estratégico com a construção de Parnamirim Field que passou a ser denominada o
Trampolim para a Vitória.
- Tardinha –
Não cabe, nos estreitos limites deste ensaio, analisar toda a obra de Jorge
Fernandes. O limite foi estabelecido ao traçar alguns fatos históricos importantes e
esboçar o roteiro dos procedimentos de construção de alguns de seus poemas que
se constituem fundamentais para a compreensão da obra do grande poeta norte-
rio-grandense, situando-a no contexto do Movimento Moderno Brasileiro.
Nota
José rOgério Dias Xavier, Kalliane Sibelli, Marcelo Moraes Caetano, Mário
Lúcio Barbosa, Renata Iacovino, José Antônio Rodrigues Júnior, José
Rosamilton, Tino Portes, Valquíria Malagoli, Vinícius dos Santos
José rOgério Dias Xavier
Mossoró, RN
halamid@hotmail.com
blogdorogeriodias.blogspot.com
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Mossoró, RN
kalliane.amorim@hotmail.com
professora-flordolacio.blogspot.com
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O tempo incansável
com sua navalha
esgarça a costura
que fiz dos meus dias,
golpeia de jeito,
de noite e de dia,
meu peito e me veste
com sua mortalha.
Vestida de tempo
no meio da rua,
oferto cantigas
tecidas de areia,
ninguém se aproxima,
mas não sigo alheia
aos sonhos que dançam
de alma desnuda.
Rio de Janeiro, RJ
mmcaetano@hotmail.com
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Natal, RN
mariolcavalcanti@hotmail.com
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À noite, a Lua
brilha na palha,
E a espuma espalha
seu crochê branco
no imenso manto de areia alva
E a vida bêbada cai bocejante
ao olhar distante da estrela d’alva
Minh’alma jangada,
vela esticada, na ventania,
segue arredia a navegar
abrindo a porta morna do dia,
que dá pro mar
São Paulo, SP
reiacovino@uol.com.br
reiacovino.blog.uol.com.br
reval.nafoto.net
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Natal, RN
antoniusruderico@hotmail.com
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cena
José da Penha, RN
antoniusruderico@hotmail.com
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o silêncio
No profundo silêncio
Os vocábulos saem
A expressão do ser
Em formas de versos
Em linhas escuras e tortas
Com excedente lirismo
E sedenta paixão
Insanidade racional
Realidade irracional
Ou instante reflexivo
O poema se forma
Sem prender-se a forma
Um elemento essencial
Que a cada letra
Desperta-se o mistério
Literário da vida.
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Diferentes categorias
Gramaticais
Antes rima rica
Instantes haicais
Ora
Argh
Tanto faz
No vazio, o passarinho
Ziguezagueando
Desenha o caminho
Que estou procurando
Só que de repente
Num ruflar de asa
No que um voa à frente
O outro volta à casa
De amargor um frasco
Tome
Ei-lo já, o nome:
Poema fiasco
Do verso o reverso
Acrescente
Cru, literalmente
Imerso
Leve ao forno
Pré-aquecido
Sirva amanhecido
Morno
Uma gota
Uma
É gota apenas
Em suma
Pro sedento
À rede
Só
Um fio
Um fio somente
Onde fiar a sede
Que lhe enreda o centro
Uma gota?
Um fio?
Somenos!
Jundiaí, SP
vmalagoli@uol.com.br
www.valquiriamalagoli.com.br
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São Carlos, SP
vsantos1985@gmail.com
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Mas seguimos,
cegos pela intensidade da luz,
perdendo os dias,
os anos,
as vidas!
Nos sufocantes labirintos de nossa
parca existência, tentamos encontrar o inencontrável
II
Céu de anil
Chuva forte,
céu de anil,
sem luar.
Márcio de Lima Dantas possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Piauí
(1992) , mestrado em Estudos da Linguagem pela Universidade Federal do Rio Grande do
Norte (1995) e doutorado em Estudos da Linguagem pela Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (2006). Atualmente é professor da Universidade Federal do Rio Grande do
Norte.
set7aces.blogspot.com
Agradecimentos
A todos que enviaram material para a ideia e em especial a professora Maria Lúcia Amorim Garcia
pela presteza com que atendeu a este canal para composição do texto sobre Jorge Fernandes
Os textos aqui publicados são de inteira responsabilidade de seus respectivos autores, inclusive
quanto às correções ortográficas e fica disponível para download em
set7aces.blogspot.com
O editor desse caderno é isento de toda e qualquer informação que tenha sido prestada de
maneira equivocada por parte dos autores aqui publicados, conforme declaração enviada
por cada um dos autores e arquivadas no sistema 7faces.