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CURSO DE TEOLOGIA A Noldando vocacionados CURSO DE TEOLOGIA Intermediario iad EDITORA SJRIDEEL Ouomfem Rideol tom mais ® faculdade teologica betesda ibm Moldando vocacionados EXPEDIE! faculdade teol6gica =4 betesda Reon Sezar Cavalcante Dnetons-cxecuTWa Vanessa Cavalcante Drnsron rorsaico ‘Edson Dantas Dineron reoasceico Femando Cardoso ‘SeonerAnA Dayane Proietti Provera andnco oe moto Valdine! Gomes. Ccopyrht © 2007 by Extra Botesca “odes ce aetes desta obra om tngua portuguese reservados & Eta Beterda us Ar Antonio Salton, 92a Gules - Si Paa/SP~ CEP (2046-010 nes: (1) 2076-0808 (1) 4080-4247 (13) 826-003 9) 4082-9225, iu facldadebeteadacem b/ _stona mentottacicaaebetensa com be “Todas as rferéacias bens foram extaisas da Verso Almeise ‘evita Atalizada, Eto do 1985, dt Sociedade Bbc do Bas. Probida repos por qusaquet mio, slvo a breve ‘agen, com indlearo one. Dados Internacionals de Catal (Curso de Teologia intermedia / ~ Sao Paul: Ride, 2013 ISBN 078-06-999.2617-8 ice Boteeda. NTE EDITORA RIDEEL reson exon Italo Amado Dinerona exon. Katia F Amado Eorrons-asssronte ‘Ana Paula Ribeiro [Ansrexre orem. Paloma Barbosa. Renata Acto| nsho Jlana Blggh karina Passos Sesoko Patricia Murer Discsaaugio Denison dos Santos leovoonana saqueline Spezia Proouco onde Holo Ramos logagso na Publicagio (CIP) Faculdade Teolégica Betosda 1. Teologia 2. Toologa~ estudo @ ensino | Faculdade Teo Indice para catétogo sistomatico: 1. Tologia cist: Estudo ¢ ensino (© Copyright Todos 08 datos reservados & ‘Av Casa Verde, 455 IEDITORA RIDEEL — Casa Verse ‘CEP 02519-000 ~ S80 Paulo- SP 1k sacrgeal com or \wvuedtorarideat.com br Proibida qualquer eprodugao, total ou parcial, sem prévia permissdo por escrito do suitor. mectinica ou eletnica, 138798642 0213 APRESENTACAO E INSTRUCOES “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que nflo tem de que se envergonhar, que maneja bem @ palavra da verdade” (2Timéteo 2:15). © maior conhecimento que podemos adquirir € 0 conhecimento sobre Deus, ¢€ pela Biblia que aprendemos sobre Sua vontade e Seu carter. Por isso, seguimos no maravilhoso caminho do conhecimento sobre Sua Palavra, pois quanto mais aprendemos, mais queremos aprender ¢ compartilhar © que aprendemos com as pessoas que esto préximas de nds; afnal, entendemos que tudo que sabemos sobre Deus deve ser compartlhado com 0 maximo de pessoas possiveis - essa é uma parte importante da nossa missto, ‘Agora que vocé jé completou o nivel FUNDAMENTAL, daremos inicio ao proximo nivel de sua formagao, Este material didético contém mais quatro médulos responsiveis por sua formagaio no nivel INTERMEDIARIO. em Teologia da FTB. Atualmente, contamos com mais de 21 mil alunos em todo mundo aprendendo Teologia em nossa Insttugao. Louvamos a Deus por esse avango ¢ entendemos que vocé é parte importante em nosso ministério de ensino. Deus seja louvado por isso. INSTRUGOES Neste segundo nivel, o curso compreende mais 16 disciplinas que estio distrbuidas em 4 médulos de estudos: Médulo VI: Lingua Portuguesa, Gestio Ministerial, Cosmovisbes e a Biblia e Arqueologia Biblica I; ‘Médulo VII: Historia da lareja Il, Heresiologia I, Etica Crista e Lingua Hebraica I; Teologia do Antigo Testamento, Teologia do Novo Testamento, Hermenéutica II e Missbes Médulo IX: Lideranga Crista, Lingua Grega I, Apologética Cristd e Aconselhamento Pastoral DURACAO. Este curso é programado para um ano de estudo. Por se tratar de um curso a distancia, permitimos que cada aluno estude dentro do seu tempo ¢ horario. Aconselhamos que cada aluno se aplique duas vezes por semana, trancado automaticamente. Nesse caso, é preciso entrar em contato com a FTB para receber os procedimentos de desbloqueio do curso. ptvipas Como no primeiro nivel, a FTB disponibiliza todo o suporte para auxilié-lo durante seus estudos. O acess0 30 PLANTAO TIRA DUVIDAS pode ser feito da seguint forma: Pessoalmente: pelo enderego da FTB conforme aparece impresso no material ddatico, E-mail: plantaoteologico@ faculdadebetesda.com.br Cartas: Caixa Postal 12025 CEP: 02013-970 ~ Sto Paulo ~ SP Telefone: (11) 2976-0899 / 4040-4247 / 2626-0037 e (19) 4062-9225 plantio funciona de segunda & sexta-fera, das 10 has 17h, AVALIAGOES ste nivel mantém o mesmo padrio de avalagdo do nivel anterior. Ao final de eada discplina, existe una AVALIACAO que pode ser feita com consulta © depois enviada no enderego que aparece ao final da pigina de avaiagdo (a ETB aconselha que todas as avalig6es Sejam enviadas juntas para otimizaro tempo de corregaoe de andamento do curso). A pontuagdo€ conferia por nossos professores, em nimero decimal de 0,0 10.0, ¢ 2 nota tninima exigida é 70 (70% de acerto). Caso 0 aluno no alinja a nota minima exigida, bast refazer a avaliagto © reenviar para a FTB, Nio existe custo financeiro para refazer as avaiagBes, CREDENCIAL DE INDENTIDADE DE ALUNO ‘Conforme lei federal disponivel para consulta sob o nimero MP 2.208 de 17/8/2001, todo estudante tem direito a *meia-entrada” para estabelecimentos de diversfo (como parques), eventos culturais (museus, zool6gicos, feiras culturas ete.) esportivos (estidios) e de lazer (cinema etc). ‘Assim sendo, ao ingressar no curso, voc8 pode fazer o pedido de sua identficagao de aluno. O custo por carte rinha & de RS 35,00. O prazo para recebimento é de 30 dias, apds 0 registro do pedido, Em caso de perda ou exiravio, o valor para nove documento é de RS 20,00. Para receber esse desconto legal, vocé precisa apresentar a sua ctedencial de aluno acompanhada de um docu- mento federal com foto (RG, passaporte, reservista), ou atender 4 norma vigente em cada estado brasileiro, j6 que essa lei permite que cada Estado regule sua funcionalidade. ESTAGIO SUPERVISIONADO Este curso prevé um estigio supervisionado ao término de cada MODULO. Ele nfo ¢ obrigatério nesse nivel do curso, mas incentivamos voce a fazé-lo, pois agregar muito mais experiéncia ao seu aprendizado. Caso decida realizar 0 estagio, basta seguir as orientagdes impressas como modelo em cada um dos cinco es- tigios sugeridos. ‘Vocé pode escolher um assunto (aquele com que voc® mais se identificou) em cada médulo e combinar com seu lider espiritual (como o pastor da Igreja, por exemplo), para ministrar uma aula com base no tema escolhido. Essa ministragdo pode ser feita apenas para apreciacdo do pastor, ou pode ser piblica, em uma escola biblica, ou até mesmo em um culto. Apés a conclusto, é necessirio que 0 pastor assine seu estagio e a secretaria da Igreja carimbe no local indicado. Sugerimos que 0 estigio seja remetido com as avaliagdes para agilizar 0 processo de langamento de notas & confecgao de histérico escolar junto a sceretaria da FT. CERTIFICADO DE CONCLUSAO Como exposto no inicio, este curso ¢ fruto de uma parceria entre a Fditora Rideel e a Faculdade Teoldgica Betesda, Essa parceria permite que, a0 final do curso, vocé receba seu CERTIFICADO de formaglo no nivel in- teriedidrio em Teologia. Esse cerificado é valido em todo teritrio nacional, a que a instituigdo de ensino esta devidamente cadastrada no CFT ~ Conselho Federal de Tedlogos conforme o site oficial wwwf.org.br. ‘Ap6s o envio de todas as avaliagdes (uma por disciplina), ea nota igual ou superior a 7, vocé poder receber seu cerifcado de conclusio que Ihe confere o titulo de teblogo, formado no nivel intermedi em Teologia. Para re- tira seu certificado, é necessario entrar em contatodireto com a FTB pelo telefon: (11) 2976-0899 para agendar a retirada em nossa central ou o envio para qualquer lugar do Brasil. O custo da emissto do certficado ¢ de RS 50.00. De posse do seu cetificado, vocé poderé ingressarno nivel de Becharelado em Teologia pela FT ou por qual- quer outra insttuigdo Teolégica do Brasil CONTINUACAO DO CURSO Como ctado anteriormente, as a conclusto deste nivel, voc$ poder ingressar em nosso nivel AVANCADO, que corresponde ao Bacharelado Lato Sensu. Se desear fazer a Convalidagdo do seu curso, ap6s concliro nivel AAVANCADO, de posse de toda documentasdo forecida pela FTB, bem como de seus documentos pessoa (o- tocépiaautenticada) e, ainda, comprovante de endereyoe diploma de formagdo do ENSINO INTERMEDIARIO, vvocé poder entrar em contato com a FTB por meio de um dos nossos canais de atendimento (site, e-mail, telefone) para receber as orientagdes referentes & convatidago do seu curso. E-mail: plantaoteologico@faculdadebetesda.com.br Telefones: (11) 2976-0899 e (19) 4062-9225 CURSO DE TEOLOGIA MODULO I 1. Doutrina de Deus ~ Teologia 2, Doutrina da Biblia - Bibliologia 3. Geografia Biblica 4, Panorama do Antigo Testamento MODULO IL 1. Doutrina de Cristo — Cristologia 2. Historia de Israel 3. Doutrina dos Anjos ~ Angelologia 4, Panorama do Novo Testamento MODULO VI 1. Lingua Portuguesa 2. Gestio Ministerial 3. Cosmovisdes e a Biblia 4, Arqueologia Biblica | MODULO VII 1. Historia da Igreja 2. Heresiologia II MODULO X 1. Historia da Tgreja I 2. Sociologia Geral 3. Exegese Biblica | 4. Arqueologia Biblica Il 5. Cidadania (matéria suplementar) MODULO XI 1. Psicologia Geral 2, Lingua Hebraica Tl FUNDAMENTAL MODULO IIL 1. Douttina do Espirito Santo ~ Pneumatologia 2. Doutna do Pecado ~ Hamantiologia 3. Doutta do Homem — Aniropologia 4. Doutta da Salvagao~ Soterioo MODULO IV 1, Historia da Igreja 1 2. Doutrina da Igreja tologi 4, Heresiologia I MEDIO. 3. Brica Crista 4, Lingua Hebraica [ MODULO VIL 1. Teologia do Antigo Testament 2. Teologia do Novo Testamento 3. Hermenéutica Il 4, Misses Transculturais BACHAREL 3. Filosofia Geral 4. Didatica Geral 5. Politica (matéria suplementar) MODULO x 1. Religides Comparadas 2. Historia de Missbes 3. Pedagogia Geral 4, Lingua Grega Il 5. Meio Ambiente (matéria suplementar) MODULO |. Doutrina de Missées — Missiologia 2. Evangelismo Estratégico 3. Hermenéutica | 4. Homilética MODULO IX 1. Lideranga Cristi 2. Lingua Grega 1 3. Apologética Crist 4. Aconselhamento Pastoral MODULO XIIT 1. Historia da Igreja Brasileira 2. Filosofia Teologica 3. Exegese Biblica Il 4. TCC — Trabalho de Conclusio do Curso 5. Direito (matéria suplementar) Neste nivel, vocé pereeberd que as disciplinas serio abordadas com mais profundidade mais argicia. Quando concluir esta etapa, esperamos que vocé seja capacitado mais tecnicamente a trabalhar pelo Reino de Deus. Nossa orago é que voce continue desenvolvendo o seu conhecimento cada dia mais e que todo esse conhe- cimento, adguirido por meio deste curso, seja totalmente revertido para o enobrecimento da Causa de Cristo, AEle, toda a gléria. NEle, Sezar Cavalcante. Reitor da Faculdade Teol6gica Betesda CURSO DE TEOLOGIA Intermediario LINGUA PORTUGUESA GESTAO MINISTERIAL COSMOVISOES E A BIBLIA ARQUEOLOGIA BIBLICA F EDITORA IZSRIDEEL PQSRIDEEL @ faculdade teolégica betesda iT >| Moldando vocacionados — ON LINGUA PORTUGUESA SUMARIO INTRODUGAO.. 1, ESTRUTURA DAS PALAVRAS. 2. SILABAS GRAMATICAIS.... 3. SUBSTANTIVO. 4. ARTIGO.... 5. ADJETIVO...... 6, NUMERAL. 7. PRONOME. 8. VERBO... 9, ADVERBIO. 10. PREPOSICAO ..... 11. CONJUNGAO... 12, ANALISE SINTATICA... 13, TERMOS DA ORACAO 14, PERIODO COMPOSTO: 15. SINTAXE DE CONCORDANCIA ... 16. SINTAXE DE REGENCIA ... BIBLIOGRAFIA... AVALIACAO. 26 ar 49 51 s4 55 60 6 69 70 MODULO 6| LINGUA PORTUGUESA INTRODUCAO 0 estudo da linguagem tem recebido a atengao de diversos setores da sociedade. As pessoas estdo cada vez mais preocupadas em se comunicar bem, por meio da linguagem falada ou escrita, na tentativa de atender aos mais diversos interesses. Essa preocupagdo ndo ¢ infundada, pois a linguagem ¢ um fendmeno essencial para a vida humana, A professora Nelly Novaes Coelho assim define a sua importéncia: Todos os elementos constituintes do universo naturaV/humano/social estio representados no tuniverso da linguagem. Ou methor, todos os fendmenos de nossa experiéncia existencial (vi véncia do Eu em relagdo ao Outro, i Natureza, & Sociedade, as Ideias etc.) sdo interpretados em nosso intimo e represemtados pela linguagem, através de convengdes ou signos linguisticos.' Isso significa que toda a nossa existéncia é mediada pela linguagem. Além de a usarmos para nos comunicarmos, também previsamos dela para compreender e expressar nossas experiéncias de vida. Desta forma, akém de instrumento de comunicagao, ela se mostra também como uma organizacao que estrutura o nosso pensamento, signficando que © nosso conhecimento € mediado pela nossa linguagem. Ndo apenas 0 nosso conhecimento, mas “todos os fenémenos de nossa experiéncia existencial”, 0 que inclui também a vivéneia de nossa relaco com Deus. Até mesmo a nossa experigncia espiritual é mediada pela linguagem. Como ensina o teblogo e linguista Paulo Sérgio de Proenca a leitura da Biblia é um discurso religioso e, por isso, apresenta as caracteristicas ge- néricas dele. Deve ser levado em considerago que o discurso religioso é, antes de tudo, um discurso”, uma fala: uma “fala” que se sustenta e se justifica a partir de uma especial relagao ‘com 0 sagrado, Nessa relagao singular, Deus ¢ o totalmente “Outro”, o indescritivel. Mas nao ha ‘outro recurso para a expressdo dessa experiéncia que nao a linguagem humana, Como tal, essa fala sobre Deus é um fenémeno linguistico, pois as categorias religiosas somente tém existéncia enquanto apreensiveis pela linguagem humana; para tentar simplificar, poderiamos admitir que a linguagem é o suporte material de categorias mentais-religiosas que dao sentido a vida.” Assim, nfo ¢ dificil pereeber que o estudo da teologia nio deve prescindir do estudo da linguagem. O estu- dante de teologia se prepara para, seja qual for o seu ministério, ser um propagador do Evangelho, o que consiste ‘em comunicar bem a mensagem de salvagdo. A pregagio do Evangelho somente acontece pela mediaglo da linguagem: por meio dela podemos compreender 0 Evangelho; tendo-o compreendido, usamos a linguagem para comunicé-lo de maneira correta, Para tanto, 0 estudo da lingua mde & muito importante, Devemos saber usi-la ‘bem, tendo condigdes de esclarecermos 0 Evangelho tanto a pessoas cultas quanto a pessoas com pouco estudo, Por isso vamos estudar alguns elementos importantes da gramética da nossa lingua. Devemos ter em mente, porém, que se trata de um estudo introdut6rio, que nao pretende dar conta de todos os fenémenos da lingua por- ‘uguesa, mas fornecer elementos basicos para o inicio de um estudo que munca acaba... Deus criou 0 Universo por meio da Palavra. N6s temos acesso a Palavra de Deus por meio de nossa prépria palavra, Saibamos usar bem a nossa palavra para setmos cooperadores de Deus na sua obra! 1. COBHO, Nelly Nevaes, Literotica 6 inguogem: 2 ebro literéris © @ expresso linguisice. Pet Spal: Vezes, 1993. a. 18. 2. PROENCA, Paule Sérgio de, A Leitso (Reformad) do Biblio: ovaliogdo e dese. Is RAMALHO, Jether Persea. Reforma aleura Bila, So Leopoldo: CEB, 2000, p. 44 (CURSO DE TEOLOGIA a MODULO 61 LINGUA PORTUGUESA. ESTRUTURA DAS PALAVRAS Ao analisarmos a estrutura das palavras, percebemos nelas alguns elementos integrantes. Os elementos estru- turais sdo os seguintes: radical, afixas (prefixos e sufixos), desinéncia, vogal e consoante de ligagdo (veremos os elementos estruturais proprios das formas verbais quando estudarmos os verbos). Radical: & 0 elemento basico das palavras; elemento que contém o significado. Ferramenta; educagdo; desconheeido; incerteza. Afixos: sio elementos secundarios que podem antepor-se ao radical (prefixo) ou pospor-se a ele (sufixo).. Infeliz (prefixo) Felizmente (sufixo) Desinéncia: so os elementos finais. As desinéncias nominais indicam as flexdes de género e nimero. Aluno; aluna; alunos; alunas. Vogal e consoante de ligagdo: a ‘inica finalidade desses elementos € faclitar « proniincia das palavras. Sao clementos que nao fazem parte do radical, nem da desinéncia ou do sufixo. Cafeteira—a rigor, deveria ser cafeeira. Gasoduto — deveria ser gasduto. VERIFICAGAO DE APRENDIZAGEM 1) Destaque ¢ classifique os elementos estruturais das seguintes palavras 4) santidade; b) religiosidade; c) infel; é) louvores; e) apedrejamento 2 ‘CURSO DE TEOLOGIA MODULO 61 LINGUA PORTUGUESA SILABAS GRAMATICAIS As palavras so compostas de silabas, que por sua vez so compostas de letras. Interessa-nos no momento estudar as silabas tnicas, uma parte do estudo das silabas gramaticais, devido & sua importincia {As silabas tonicas so aquelas consideradas as mais fortes em uma palavra. O valor da silaba tonica é atribu- {do a silaba pronunciada com maior inflexdo de voz. Quanto A sua classificagao, as palavras podem ser oxifonas, paroxitonas e proparoxitonas. Oxitonas: sio aquelas que tém a Gitima silaba como a mais forte: Be-lém; para-béns; be-bé: ca-f. Paroxitonas: so aquelas que tém a peniiltima silaba como a mais forte: His-t6-ria; bén-¢ao; flexi-vel Proparoxitonas: so aquelas que tém a antepentiltima silaba como a mais forte: Céin-ti-cos; san-da-lo; tér-mi-no. (CURSO DE TEOLOGIA e ‘MODULO 6] LINGUA PORTUGUESA. SUBSTANTIVO As palavras sao classificadas de acordo com a sua fungo gramatical. Hi dez classes de palavras: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposicao, conjuncao, interjeicao. Substantivo é 0 nome que damos a tudo 0 que existe ou imaginamos exists. Deus, escola, livo, pecado. (Os substantivos sao classificados em: comuns, préprios, coneretos, abstratos, simples, compostos, primitivas, derivados e coletivos ‘Substantives comuns: nomeiam seres de uma mesma espécie: Palmeira, jornal, mascara. Substantives préprios: nomeiam um set em particular: Deus, Brasil, Recife. ‘Substantives concretos: nomeiam seres que existem por si 86, de maneira independente, reais ou imaginados como tais: ‘Mulher; livro, sol, casa, escola. ‘Substantivos abstratos: nomeiam ideias que no tém uma existéncia concreta, mas que existem como concei- tos, qualidades, sentimentos, agdes ¢ estados: Beleza, imeligéncia, amor, alegria, estudo, trabalho. Substantivos simples: sto formados por apenas um radical: Flor, menino, dgua. ‘Substantivos compostos: so formados pot mais de um radical Passatempo, girassol, couve-flor, guarda-chuva. ‘Substantivos primitivos: nao derivam de outra palavta da lingua portuguesa e dio origem a outras palavras: Carro, ferro. Substantivos derivados: derivam de outras palavras da lingua portuguesa: Carruagem, ferreiro. ‘Substantivas coletivas: palavras que, emboraestejam no singular, nomeiam varios seres de uma mesnna espécie: Rebanko, legido, biblioteca Flexo dos substantivos: os substantivos sao flexionados para indicar género, niimero e grau. Flexao de género: é a propriedade que indica se 0 substantivo ¢ masculino ow feminino, Quando o substan- tivo puder ser anteposto pelos artigos 0 ou 0s, € masculino; quando puder ser anteposto pelos artigos a ou as, é feminino, Omenino, a menina; o aluno, a altuna. ne | 4 (CURSO DE TEOLOGIA MODULO 61 LINGUA PORTUGUESA ‘Substantivos uniformes: sio substantivos que no sko flexionados para indicar a mudanca de género, isto é, slo substantivos que t8m a mesma forma para os dois géneros. Podem ser epicenos, sobrecomuns ou comunns de dois géneros ‘Substantivos epicenos: nomeiam certos animais e tém apenas um género para se referir 0 macho ou & fémea: O jacaré (macho ou fémea). 4 onea (macho ou femea). Para especificar o género, complementamos com a informagdo necessétia: O jacaré macho, 0 jacaré femea; a onga macho, a onga femea, ‘Substantivos sobrecomuns: nomeiam pessoas e tém apenas um género para hiomens ¢ mulheres: A crianga, 0 sujito, o cénjuge. Substamivos comuns de dois géneros: possuem uma mesma forma para designar as pessoas dos dois sexos: (O mairtr, a martir; 0 estudante, a estudante; 0 dentista, a dentista Flexo de niimero: sio dois os niimeros gramaticais: singular e plural. O singular indica um ser ou um grupo de seres. O singular indica uma jnica coisa. O plural indica mais de uma coisa. Mas, como vimos, existem substanti- ‘vos coletivos que estZo no singular ¢ mesmo assim indicam mais de uma coisa. Desta forma, devemos observar que (0 substantivos plurais apresentam algumas caracteristicas basicas, como a letra s no final da palavra. Da mesma forma, quando podemos usar os artigos no plural (os/as), esta & uma indicagdo de que 0 substantivo esta flexionado ‘em sua forma plural, Devemos destacar que nem sempre um substantivo terminado em s esténo plural, como, por exemplo, a palavra aceus. Algumas regras gerais nos ajudam a flexionar 0s substantivos em plus 4) Substantivos terminados em vogal, acrescentar 0 s Livro, livros; casa, casas; irma, irmds. 'b) Substantivos terminados em r ou z, acrescentar 0 es: Crue, eruzes; arroz, arrozes; colher, colheres; noz, nozes. ) Substantivos terminados em al, ef, of, ul trocar 0 I por is: Varal, varais; corcel, corcéis; caracol, caracéis; azul, aztis. Excegdes: mal, males; cénsul, cénsules; real ~ quando designa a moeda do antigo sistema monetirio portu- ‘gués ¢ do antigo brasileiro, o plural & réis; quando adjetivo ou referente a0 atual sistema monetario brasileiro, 0 plural é reats 4) Suistantivos terminados em if flexionam-se de duas formas: oxitonas — acrescentars; paroxitonas ~ subs- tituir if por eis: Ari, avdis; Funil, unis; décil, dbcets; fil fossels «€) Substantivos terminados em m,substtui-lo por ns: Homem, homens; nuvem, nuvens. £) Substantivos terminados em s: aroxitonas e proparoxitonas so invaridveis: o pires, os pires; 0 Onibus, os énibus; 0 ourives, os ourives. (CURSO DE TEOLOGIA s MODULO 61 LINGUA PORTUGUESA Monossilabas ¢ oxitonas, acrescentar es: Més, meses; adeus, adeuses; fregués, fregueses. £) Substantivos terminados em do: Allguns se flexionam no plural com o aeréscimo de s: Mao, maos; redo, érgdos; pagdo, pagdos: cristao, cristdos. Outros, mais frequentes, substituem o do por des: Fogéo, fogies; liméo, limes; caixao, caixoes. Outros substituem do por des: Pao, pies; guardido, guardities; capeldo, capeltes. Flexiio de grau: acibui caracteristcas de tamanho. Existem dois graus dos substantivos: aumentativo e di- minutivo. Livrao, tivrinko. Quando a flexdio de grau for indicada por desinéncia, o aumentativo ou o diminutivo é denominado sintético: Livraa, livrinho; casardo, casebre. (Os aumentativos e diminutivos sintéticos por ser regulares ou irregulares. Os aumentativos sintéticos sto regalares quando recebem as desinéncias do ou zAo. Casario, livrio, cabecdo. Quando recebem outras desinéncias, sio irregulares: Bareaca, balaco, muralha, montanha. Os diminutivos sintéticos sto regudares quando recebem as desinéncias iho ou zinko: Livrinho, homenainho, carrinho, Quando recebem outras desinéncias, io irregulares. Casebre, riacho, estatuera. Quando se empregam palavras para flexionar o grau do substantivo, © aumentativo ou o diminutive € deno- minado anatitico, Grande livro, pequeno livro; casa grande, casa pequena. 6 ‘CURSO DE TEOLOGIA MODULO 6] LINGUA PORTUGUESA. VERIFICACAO DE APRENDIZAGEM 1) Identifique todos os substantivos dos seguintes trechos: a) Ontem fomos a igreja e foros ricamente abengoados. ») Todos os dias aprendemos algo novo sobre a Biblia. ) Agradamos a Deus quando fazemos a sua vontade. 2) Classifique os seguintes substantivos: «) Biblia; b) ministro; c) arrependimento; d) gloria; e) latino-americano; f) presbiteras; g) louvores; h) véus i) pecadores; j) aprendizagem. 3) Flexione no plural as seguintes palavras: a) més; b) cariter; c) la; d) 6rftio; e) refém 4) Flexione as seguintes palavras no aumentativo e no diminutive: 1) aula; b) verso; c) homem; d) fé; e) tébua (CURSO DE TEOLOGIA 7 MODULO 6| LINGUA PORTUGUESA ARTIGO uma palavra usada apenas antes dos substantivos, servindo para determiné-los e para indicar, a0 mesmo tempo, seu género e niimero. Os artigos dividem-se em definidos e indefinidos. Os artigos definidos determinam 6s substantivos de modo preciso e objetivo; os indefinidos determinam os substantivos de modo impreciso e geral Artigos definidos: o/a,os/as. Artigos indefinidas: umn/uma, unsumas. VERIFICACAO DE APRENDIZAGEM 1) Identifique todos os artigos dos seguintes trechos: a) A missionéria, no culto de ontem, pregou sobre a importincia de sustentarmos as missdes. 'b) Uma pessoa necessitada de auxilio espiritual deveria encontrar sempre aberta a porta de alguma igreja, ©) A mulher estava triste, precisando dos conselhos de um dos pastores da igreja ® CURSO DE TEOLOGIA MODULO 6] LINGUA PORTUGUESA ADJETIVO Adjetivos sao as palavras que atribuem qualidades ou caracteisticas aos substantivos: Aluno bom, grande pessoa, moga feliz. Formacao do adjetivo: 0s adjctivos poder ser classificados em primitivos, derivados, simples ¢ compostos Adjetivo primitivo: que no deriva de outra palavra, Feliz, grande, forte. Adjetivo derivado: que deriva de outra palavra. Amado, infelic. Adjetivo simples: que apresenta apenas um radical. Triste, fraco. Adjetivo composto: que presenta mais de um radical Luso-brasileiro, socioecondmico. Adjetivos patrios: indicam a origem de uma pessoa ou de uma coisa referente & nagdo ou & regio: Brasileiro, brasiliense, paraguaio, portenko, hierosolimitano. Flexdes do adjetivo: 0 adjetivo pode apresentar fiexdes de género, nlimero e grat Flexdes de género: O adjetivo € biforme quando sofre variagdes de género. Bom aluno, boa aluna. E uniforme quando nao softe variagaes de género, Homem feltc, mulher feliz. Flexdes de mimero: como o substantivo, o adjetivo pode ser singular ou plural. 0s adjetivos simples s2o flexionados no plural da mesma forma que os substantivos: Ateu, ateus; fie, fis; sensivel, senstveis; feliz, felizes; grande, grandes. Nos adjetivos compostos, apenas o diltimo elemento sofie variagao: Cabelos castanho-eseuros; ciéncias socioecondmicas; estudos filosdfico-teoldgicos. (CURSO DE TEOLOGIA ~ MODULO 6] LINGUA PORTUGUESA Quando houver, nos adjetivos compostas, elementos indicadores de cor, nenhum dos elementos varia no plural se um deles for substantivo: Camisas vermetho-vinko, vestidos eor-te-rosa, ofhos verde-mar. Flexdes de grate: 0 grau do adjetivo indica a intensidade de sua qualidade. Quanto ao grau, 0s adjetivos po- «dem ser comparativos ou supertativos. Grau comparativo: usado para se comparar uma qualidade. Portanto, tratando-se de comparagao, slo trés as possibilidades: comparagdes de igualdade, de superioridade ou dc inferioridade. Comparativo de igualdade: Jodo € tao estudioso quanto Andre. Maria é to inteligente como Ana, Comparativo de superioridade: Maria é mais inteligente do que Ana. Jodo é mais estudioso do que André. Comparativo de inferioridade: Jodo é menos inieligente do que André. Maria é menos estudiosa do que André. Grau superlativo: indica a intensidade de uma qualidade elevada a0 méximo. O grau superlativo divide-se em absoluto relativo. (O superlativo absoluto & indicado sem o recurso da comparacao e pode ser sintético ou analitico, Absoluto sintético: Beatriz é inteligemtissima, Absoluto analitico: Beatriz é muito inteligente. supertativo relativo € indicado em relagdo a outros seres ¢ pode ser de superioridade ou inferioridade. ‘Também pode ser sintético ou analitico: Relativo de superioridade: Carlos é 0 mais culto da faculdade (analitico). Esta montanha é a maior de todas (sintético). Relativo de inferioridade: Joana é a menos trabalhadora de sua familia (analitico), Pedro &:0 menor de todos nds (sintético), Locuedo adjetiva: consiste em uma expresso que equivale a um adjetivo. Amor de mie (amor materno). Avaliagdo por bimestre (avaliacdo bimestral). MODULO 6! LINGUA PORTUGUESA VERIFICAGAO DE APRENDIZAGEM 1) Identifique todos os adjetivos dos seguintes trechos: 1) Joana é uma pessoa muito bondosa, sempre disposta a ajudar os necessitados. by Anderson é nordestino e sente saudades das belas paisagens de sua terra natal «) Deus é misericordioso, pois nos perdoa mesmo que sejamos pessoas mas. 2) Flexione os géneros das seguintes expressdes: ‘a) homem ateu; b) parente judeu; c) mulher inteligente; d) missionério hebreu; e) cavalheiro plebeu. ‘CURSO DETEOLOGIA a MODULO 61 LINGUA PORTUGUESA NUMERAL (© numeral é uma palavra que indica niimero, niimero de ordem, miltiplo ou fracdo. S20 quatro 08 tipos de numeral: ‘Numerais cardinais: indicam quantidade. Um, dois, és, quatro, ‘Numerais ordindrios: indicam ordem. Primeiro, segundo, terceiro, quarto. Numerais multplicativos: indicam miltiplos. Duplo, triplo, quédruplo. Numerais fraciondrios: indicam fragbes. ‘Meio, ter¢o, quarto... 2 CURSO DE TEOLOGIA MODULO 61 LINGUA PORTUGUESA PRONOME Pronome & a palavra que acompanha ou substitui um substantivo e indica @ pessoa gramatical. Sao seis os tipos de pronomes: pessoais, possessivas, demonstrativos, indefinidos, relativos ¢ interrogativos. Pronomes pessoais: sao palavras que substituem os nomes e indicam as pessoas do diseurso, que sa0 tres 1 pessoa — quem fala (eu, nds) 2 pessoa — com quem se fala (tu, vds) 3° pessoa —de quem se fala (ele, ela, eles, elas) (Os pronomes pessoais podem ser retos, obliquos ou de tratamento: Pronomes retos _Pronomes obliquos Eu ime, mim, comigo Tu te, ti, contigo Elelela 0, Ihe, se, si, consigo Nos nos, conosco Vos vos, convosco Elesielas 0s, as, thes, se, si, consigo ‘Alguns pronomes de tratamemto: Yocé, vocés, senkor, senhorita, Vossa Senhoria, Vossas Exceléncias, Vossa Reverendissima. Pronomes possessivos: indicam a posse de alguma coisa pela pessoa gramatical. Por exemplo: ‘Meu livro (corresponde a dizer: ew sow o dono do livro), Os pronomes possessivos so 0s seguintes: 1 pessoa do singular: meu, minha, meus, minhas 2 pessoa do singular: teu, ta, teus, tas 3* pessoa do singular: seu, sua, seus, suas 1F pessoa do plural: nosso, nossos, nossa, nossas 2 pessoa do plural: v0s30, vossa, vossos, vossas 3* pessoa do plural: seu, sua, seus, suas Pronomes demonstrativos: indicam a posi¢ao de um ser em relagao a pessoa gramatical, Este livro é muito bom — indica que o livro esta perto de mim (1° pessoa) e longe da pessoa com quem eu falo (2* pessoa), Esse livro € muito bom ~ indica que o livro esti perto da pessoa com quem eu falo (2* pessoa) e longe de mim (1* pessoa), CURSO DE TEOLOGIA a MODULO 6| LINGUA PORTUGUESA Agquele livro é muito bom — indica que o livro esté longe tanto de mim quanto da pessoa com quem eu fal. Os pronomes demonstrativos sto os seguintes: este, esta, estes, isto; esse, essa, esses, essas, isso; aquele, aquela, aqueles, aquelas, aguilo; 0, a. 05, as; ‘mesmo(s), mesma(s); préprio(s), propria(s): semelhante(s); ta tats, Pronomes indefinidos: esses pronomes servem para se referir& 3" pessoa de modo vago ¢ indeterminado. Um pronome indefinido pode ser varidvel ou invaridvel. Os indefinidos invaridveis so pronomes substantivos: Algo, alguém, nada, ninguém, muito, cada, outrem, que, quem. Os indefinidos varidveis sto pronomes adjetivos Todo, toda, um, uma, algun, alguma, nenkum, nenhuma, certo, eerta, muito, muita, outro, outra, powco, pouca, tanto, tanta, qualquer, quaisquer, cada. ‘Também existem, além dos pronomes indefinidos, as /ocugdes pronominais indefinidas. Eis algumas: Seja qual for: seja quem for. cada um, cada qual, qualquer um, todo aquele que. Pronomes relativos: sio palavras que indicam um elemento antecedente, com o qual se relaciona O livro que eu li é muito bom A apostila euja capa é amarela esté comigo. Hi pronomes relativos varidveis ¢ invaridveis, Eis os principais: Varidveis: 0 qual, cujo, quanto. Invaridveis: que, quem, onde, como, quando. Pronomes interrogativos: so proprios das frases interrogativas. Que pais é este? Quem é 0 professor de Cristologia? Qual é a sua matéria preferida? Quartas pessoas frequentam a igreja? VERIFICAGAO DE APRENDIZAGEM 1) O substantivo pode ser acompanhado por artigo, adjetivo ou pronome. Porém, 0 pronome no somente acompanha o substantivo, Qual é a outra fungdo do pronome? 2) Substitua os nomes em destaque por um pronome 2) Alessandra foi & faculdade e aprendeu muitas coisas novas. b) Caio € André so mogos responsiveis. ©) Encontrei Ciissia na igreja @) Vi Francisco ¢ Alexandre no cult. 3) Corrija as seguintes oragdes: ) Nao consegui encontrar ele na faculdade. b) Deixe eu verificar essa informagio, o CURSO DE TEOLOGIA MODULO 6| LINGUA PORTUGUESA. +) Os pastores daquela igreja? Conheco eles todos. 4) Deixamos ela em casa e) Deus nao trata nés conforme merecemos, mas conforme a sua misericérdia. 4) Reconhega e identifique os pronomes nas oragdes abaixo: a) Qualquer pessoa que ouvisse tais palavras ficaria constrangida 'b) Ninguém se dispds a ajudaro irmao. «) Tudo isso sdo béngaos que Deus nos concedeu, 4) Roberto trouxe sua apostila para a aula, €) Quem pode ser considerado justo perante o Senor? £) Algumas pessoas foram a igreja para agradecer, g) Todos nds sabemos que cada um é responsiivel por seus préprios erros. ‘CURSO DE TEOLOGIA, a MODULO 6] LINGUA PORTUGUESA. VERBO © Evangelho segundo Jodo nos ensina que no principio era o verbo. Na verdade nio encontramos 0 termo verbo em todas as tradugSes, e muitas pessoas no compreendem o significado desta afirmagao. De fato, a pala- ‘ra que eneontramos nos escritos gregos é /ogos, que significa palavra. Acontece que a palavra portuguesa verbo provém do latim verbum, que significa, antes de tudo, palavra, Na acepedo gramatical, verbo significa palavra que expressa ago, estado ou existéncia e pode fazer indicagao de pessoa, nimero, tempo, modo ¢ voz. Por iss0, de todas as classes de palavra, o verbo 0 que apresenta a maior variabilidade de forma, ou seja, um mesmo verbo pode se apresentar com intimeras variedades de forma. Flexao verbal ‘A flexio verbal & a variag2o que ocorre nos verbos quando sao conjugados. Os verbos sio compostos dos seguintes elementos estruturais: radical, vogal teméhica, tema, caracteristica modo-temporal e desinéncia ni ‘mero-pessoal. Radicat: elemento comum numa série de palavras da mesma familia, O radical nos fornece a significagao biisica; € 0 elemento que contém o significado da palavra, Pode vir acompanhado de prefixo: Lowvar; fazer, desfazer; fer; desterir. Vogal temética: elemento que indica as conjugacdes; portanto, sao trés: a para a primeira conjugagao; e para a segunda; ef para a terceira Estudar, aprender, sorrit. Tema: elemento que se compde do radical (com prefixo, quando houver) ¢ da vogal tematica Acreditaste, compreendendo, ouvissemos. Caracteristica modo-temporal: elemento que identifica 0 modo do verbo, Falvamos; sorriam; lera; acreditariam. Desinéncia niimero-pessoal: elemento que identifica as pessoas gramaticais Estudo; falares; ficerdes; cantarem. Flexdio de pessoa e numero: Singular Plural 1F pessoa: eu estudo 1 pessoa: nds estudamos, 2 pessoa: tu estudas 2 pessoa: vés estudais, 3° pessoa: ele estuda 3* pessoa: eles estudam Py CURSO DE TEOLOGIA MODULO 6| LINGUA PORTUGUESA Flexiio de tempo: 0s tempos indicam 0 momento em que se realiza a ago. Sto trés: passado, presente e futuro. Presente: 0 tempo presente indica a ago no momento em que se fala, Agora nds lemos a apostila ‘© tempo pasado e o tempo futuro sto divisiveis. © tempo pasado indica uma agao ja ocorrida em relagdo a0 tempo em que se fala. Pode-se dividir em: Pretérito imperfeito: indica uma ago continua acontecida no passado em relagdo ao tempo em que se fala, Tiata-se, por iss0, de uma ago imperfeita, ou seja, que no se completou em uma tinea ago, mas se prolon- gou por mais de uma vez, podendo indicar também um fato habitual ‘A aluna lia a Biblia todos os dias. Pretérito perfeito: indica uma ago jé ocorrida e terminada. Trata-se de uma ayo momentnca, completada: O atuno leu um livro, Pretérito mais-que-perfeito: indica uma acao anterior a outra jé ovorrida no passado em relagtio ao tempo em que se fala, Trata-se do “passado do passado”’ O aluno comprou o livro que o professor indicara. Ela usou na igreja aquilo que aprendera nas aulas de teologia. © tempo futuro indica uma ago posterior ao tempo em que se fala, Pode-se dividir em: Futuro do presente: indica uma ago futura em telagaio ao momento em que se fala. As pessoas serdo recompensadas pelo bem que fizeram. Futuro do pretérito: indica uma ago futura em relagio a outra ayao no passado. Trata-se, todavia, de uma glo condicional em relagdo ao futuro, ‘As pessoas seriam recompensadas se ficessem por merecer. Flexdes de modo (Os modos indicam as variadas maneiras como uma ago pode se realizar. Sao trés os modos: indicativo, sub- Juntivo e imperative. © modo indicative indica uma agdo real, certa, verdadeira: Tados os alunos estudaram. Hoje vamos & igreja: © modo subjuntiva indica um fato possivel, provavel, incerto, hipotético: Talvez 0s alunos estudem. Se confessarmos os nossos pecados, seremos perdoados. © modo imperative indica, principalmente, uma ordem, mas pode exprimir também proibigo, conselho, pedido: ‘A ide disse ao flho adolescent: vi d igreja! Confessemos nossos pecados. Sede cautelosos. (CURSO DE TEOLOGIA 2 MODULO 6] LINGUA PORTUGUESA. Formas nominais ‘Alm desses trés modos, as formas nominais indicam simplesmente uma agdo, de maneira vaga e imprecisa, por nio apresentarem flexes de tempo e modo. Recebem esse nome por desempenharem as fungdes préprias dos substantivos e adjetivos, Sio trés as formas nominais do verbo: Infnitivo: indica wma ago nao situada no tempo: estudar, eer, sot O infinitivo pode ser pessoal ou impessoal Infinitivo pessoal: quando hi a indicagao de sujet. Para receber 0 galardao, eu preciso perseverar. 0 infinitivo pessoal pode ser flexionado: cantares, cantarmos, cantardes, cantarem. Para recebermos o galardao, precisamos perseverar. Infinitivo impessoat: quando nio hi a indicagao de sujet. E preciso evangelizar. Vozes verbais ‘As vozes verbais indicam se 0 sujeito pratica ou recebe a ago. Pode ser ativa, passiva ou reflexiva. Area: indica que a ago & praticada pelo sujeito A professora ensinou as eriangas. Passiva: indica que a agdo € recebida pelo sujeito. As criancas foram ensinadas pela professora. Reftexiva: Indica que a ago é, a0 mesmo tempo, praticada e recebida pelo suj Maria se entregou ao Senhor Conjugagées verbais ‘Na lingua portuguesa os verbos se dividem em trés conjugagdes, de acordo com a tetminagdo do infinitivo, indicada pela vogal temética: 1 conjugagao (vogal temética a): adorar, lowvar, 2* conjugagao (vogal tematica e): crer, fazer. 3* conjugacaio (vogal temitica 8): sorrir, partir. (O verbo por, de igual forma os seus derivados, pertence a segunda conjugagio, Sua forma ndo apresenta vogal temitica por nio preservar sua forma antiga poer). Verbos regulares ‘Verbos regulares so aqueles que mantém sempre mesmo radical durante a conjugagiio ¢ cujas desinéncias so iguais as do verbo tomado como modelo na conjugago. Se tomarmos, por exemplo, a conjugagto de um verbo regular de 1* conjugacao, esta seri modelo para conjugar todos os verbos regulares de * conjugagio. 28 ‘CURSO DE TECLOGIA LOUVAR Eu lowvo Tu owas Ele louva és _Iouvamos Vés _louvais Eles_ louvam Eu louvei Tu lowvaste Ele louvou Nés louvamos ‘Vos _louvastes Eles louvaram Eu lowvava Tu lowvavas Ele louvava Nos _louvavamos Vis _louviveis Eles_louvavam Eu lowvara Tu lowvaras Ele louvara Nés__louvéramos Vos _louvareis, Bles louvaram Eu louvarei Tu louvaras Ele louvari Nés_louvaremos Vés_ lowvareis| Eles louvardo Eu louvaria Tu lowvarias (CURSO DE TEOLOGIA RENDER, MODO INDICATIVO Presente rendo rendes rende rendemos rendeis rendem Pretérito perfeito rendi rendeste rendeu rendemos rendestes renderam Pretérito imperfeito rendia rendias rendia rendiamos rendieis rendiam Pretérito mais-que-perfeito rendera renderas rendera rendéramos rendéreis renderam Futuro do presente renderei renders renderd renderemos rendereis reniderdo Futuro do pretérito renderia renderias MODULO 61 LINGUA PORTUGUESA PARTIR parto partes parte partimos partis partem parti partiste partiu partimos partistes partiram partia partias partia partiamos partieis partiam partira partiras parira partiramos partireis partram partirei partiris partiré partiremos. partireis partirdo partiria partirias Ble Nos Vos louvarieis Eles louvariam Que eu — Jouve Que tu —_louves Queele — louve Que nés_—_louvemos Que vés — louveis Que eles louvem Seeu —_louvasse Setu _louvasses Seele —_louvasse Sends —louvassemos Sevés —louvasseis Seeles — louvassem Quando eu —_louvar Quando tu louvares Quando ele louvar Quando nés_louvarmos Quando vs louvardes Quando cles louvarem louva tu Jouve voce louvemos nbs louvai vos louvem vocés nilo louves tu nao louve voce no louvemos nos nao louveis vés nto louvem voces renderia renderiamos renderieis renderiam MODO SUBJUNTIVO Presente renda rendas, renda rendamos rendais rendam, Pretérito imperfeito rendesse rendesses rendesse rendéssemos rendésseis, rendessem Futuro render renderes render rendermos renderdes renderem MODO IMPERATIVO Afirmativo rende renda rendamos rendei rendam Negativo no rendas no renda no rendamos nfo rendais rnd rendam 30 MODULO 6] LINGUA PORTUGUESA partiria partiriamos partirieis partiriam arta partas parta partamos partais partam partisse partisses partisse partissemos, partisseis partissem partir partires partir partirmos. partirdes partirem parte arta partamios parti partam no partas no parta no partamos no partais iio partam ‘CURSO DE TEOLOGIA MODULO 6| LINGUA PORTUGUESA FORMAS NOMINAIS Infinitivo impessoal louvar render partir Infinitivo pessoal louvar render partir louvares renderes partires louvar render partir louvarmos rendermos partirmos louvardes renderdes parties louvarem renderem Partirem Gerindio louvando rendendo partindo Participio louvado rendido partido Verbos irregulares (Os verbos irregulares sto aqueles que, quando conjugados, softem alteracdes em seus radicais, eas desinén- cias nfo sao diferentes daquela apresentada pelo verbo modelo. Vamos apresentar agora uma lista dos principais vverbos irregulares, apenas com a conjugacao diferente da apresentada pelo verbo modelo, ESTAR MODO INDICATIVO: Presente: estou, ests, esti, estamos, estais, esto, Pretérito perfeito: estive, estiveste, esteve, estivemos, estivestes, estiveram Pretérito imperfeito: estava, estavas, estava, estivamos, estiveis, estavam. Pretérito mais-que-perfeito: estivera, estiveras, estivera, estivéramos, estivés Futuro do preseme: estarei,estarés, estard, estaremos, estareis, estardo. Futuro do pretérito: estaria, estarias, estaria, estariamos, estarieis, estariam. is, estiveram wT MODO SUBIUNTIVO Presente: esteja, estejas, esteja, estejamos, estejais, estejam. Pretérito imperfeito: estivesse, estivesses, estivesse, estivéssemos, estivesscis, estivessem, Futuro: estiver, estiveres, estiver, estivermos, estiverdes, estiverem. MODO IMPERATIVO: Afirmativo: esti, esteja, estejamos, estai, estejam. Negativo: nfo estejas, ndo esteja, ndo estejamos, nfo estejais, nao estejam. FORMAS NOMINAIS: Infinitivo impessoal: estar. Infinitvo pessoal: esta, estares, estar, estarmos, estardes, estarem, Geriindio: estando Partcipio: estado. ‘CURSO DE TEOLOGIA in” MODULO 6! LINGUA PORTUGUESA DAR MODO INDICATIVO: Presente: dou, ds, da, damos, dais, dao. Pretérito perfeito: dei, deste, deu, demos, destes, deram. Pretérito imperfeito: dava, davas, dava, dvamos, déveis, davam, Pretérito mais-que-perfeito: dra, deras, dera, déramos, déveis, deram. Futuro do presente: darei, dards, dari, daremos, dareis, dardo. Futuro do pretérito: dati, darias, daria, dariamos, daricis, dariam. MODO SUBJUNTIVO: Presente: dé, dés, dé, demos, deis, deem. Pretérito imperfeito: desse, desses, desse, déssemos, désseis, dessem, Futuro: der, deres, der, detmos, derdes, derem. MODO IMPERATIVO: Afirmativo: dé, d2, demos, dai, deem. ‘Negativo: nao dés, nao dé, nao demos, no deis, nto deem. FORMAS NOMINAIS: Infinitive impessoal: dar. Infinitivo pessoal: dar, dares, dat, darmos, dardes, darem. Gertindio: dando. Participio: dado, CRER MODO INDICATIVO: Presente: creio, erés, eré, cremos, credes, creem. Pretérito perfeito: cri, creste, ereu, cremos, crestes, creram. Pretérito imperfeito: cria, crias, cria, criamos, erieis, criam. Pretérito mais-que-perfeito: creta, creras, ctera, créramos, créreis, creram. Futuro do presente: crerei, creris, creré, creremos, crereis, crerdo, Futuro do pretérito: creria, crerias, creria, creriamos, crerieis, creriam. MODO SUBJUNTIVO: Presente: ereia, creias, creia, creiamos, creiais, ereiam, Pretérito imperfeito: cresse, ctesses, cresse, créssemos, crésscis, cressem, Futuro: eter, creres, crer, ctermos, crerdes, crerem, MODO IMPERATIVO: Afirmativo: cre, exeia, ereiamos, crede, creiam. Negativo: nfo creias, nfo creia, no ereiamos, no creiais, nao ereiam, FORMAS NOMINAIS: Infinitive impessoal: crer. Infinitivo pessoal: cret, creres, crer, erermos, crerdes, crerem. Geriindio: crendo. Participio: crido. 32 (CURSO DE TEOLOGIA MODULO 61 LINGUA PORTUGUESA FAZER MODO INDICATIVO. Presente: fago, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem, Pretérito perfeito: fiz, fizeste, fez, fizemos, fizestes, fizeram. Pretérito imperfeto: fazia, fazias,tazia, faziamos, fazieis, faziam. Pretérito mais-que-perfeito: fizera, fzeras,fizera, fizéramos, fizéreis,fizeram Futuro do presente: fai, fards, far, faremos, fareis, fart. Futuro do pretérito: fara, farias, fara, fariamos, fariis, fariam, MODO SUBJUNTIVO: Presente: faga, fagas, faga, fagamos, facais, fagam. Pretérito imperfeito: fizesse, fizesses, fizesse, fizéssemos, fizésseis, fizessem. Futuro: fier, fizeres, fier, fizermos, fizerdes, fizerem, MODO IMPERATIVO: Afirmativo: fazelfaz, faca, fagamos, fazei, fagam. Negarivo: nflo fagas, nfo faga, no fagamos, ndo fagais, nfo fagam, FORMAS NOMINAIS: Infinitive impessoal: fazer. Infinitvo pessoal: fazer, fazeres, fazer, fazermos, fazerdes, fazerem. Gertindio: fazendo. Participio: feito. DIZER MODO INDICATIVO: Presemte: digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem. Pretérito perfeito: disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram. Pretérito imperfeito: dizia, dizias, dizi, diziamos, dizicis, diziam, Pretérito mais-que-perfeito: dissera, disseras, dissera, disséramos, disséreis, disseram. Futuro do presente: dire, drs, dra, diremos, dieis, drko. Futuro do pretérito: diva, drias, dria, diriamos, ditiis, diriam, MODO SUBJUNTIVO: Preseme: diga, digas, diga, digamos, digais, digam. Pretérito imperfeito: dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis, dissessem. Futuro: disser, disseres, disser, dissermos, disserdes, disserem. MODO IMPERATIVO: Afirmativo: dizeldiz, diga, digamos, dizei, digam. Negativo: no digas, nao diga, nao digamos, nfl digais, nfo digam. FORMAS NOMINAIS. Infintivo impessoat: dizet. “Infinitivo pessoal: dizer, dizeres, dizer, dizermos, dizerdes, dizerem. Gertindio: dizendo. Participio: dito. (CURSO DE TEOLOGIA 3 MODULO 6! LINGUA PORTUGUESA PODER MODO INDICATIVO: Presente: posso, pods, pode, podemos, podeis, podem. Pretérito perfeito: pude, pudeste, péde, pudemos, pudestes, puderam. Pretérito imperfeito: podia, podias, podia, podtamos, podieis, podiam Pretérito mais-que-perfeito: pudera, puderas, pudera, pudéramos, pudéreis, puderam, Futuro do presente: poderei, poderis, poderd, poderemos, podereis, poderio Futuro do pretérito: poderia, poderias, poderia, poderiamos, poderieis, poderiam. MODO SUBJUNTIVO: Presente: possa, possas, possa, possamos, possais, possam. Pretérito imperfeito: pudesse, pudesses, pudesse, pudéssemos, pudésseis, pudessem. Futuro: puder, puderes, puder, pudermos, puderdes, puderem, FORMAS NOMINAIS: Infinitive impessoal: poder. Infinitivo pessoa: poder, poderes, poder, podermos, poderdes, poderem. Geriindio: podendo. Participio: podido. HAVER MODO INDICATIVO: Presente: hei, hs, hd, havemos/hemos, haveis/heis, hao, Pretérito perfeito: houve, houveste, houve, houvemos, houvestes, houveram. Pretérito imperfelto: havia, havias, havia, haviamos, havieis, haviam. Pretérito mais-que-perfeito: houvera, houveras, houvera, houvéramos, houvéreis, houveram, Futuro do presente: haverei, haverés, haverd, haveremos, havereis, haverao. Futuro do pretérito: haveria, haverias, haveria, haveriamos, haverieis, haveriam. MODO SUBJUNTIVO Presente: aja, hajas, haja, hajamos, hajais, hajam. Pretérito imperfeito: houvesse, houvesses, houvesse, houvéssemos, houvésseis, houvessem. Futuro: houver, houveres, houver, houvermos, houverdes, houverem. MODO IMPERATIVO: Afirmativo: ha, haja, hajamos, havei ou hei, hajam. Negativo: nio hajas, nao haja, nao hajamos, nao hajais, nao hajam. FORMAS NOMINAIS: Infinitive impessoat: haver. Infinitivo pessoal: haver, haveres, haver, havermos, haverdes, haverem. Gerindio: havendo. Participio: havido. POR (antigo poer) MODO INDICATIVO: Presente: pono, pdes, pde, poms, pondes, pBem. h (CURSO DE TEOLOGIA MODULO 61 LINGUA PORTUGUESA Pretérito perfeito: pus, puseste, pds, pusemos, pusestes, puseram. Pretérito imperfeito: punba, punhas, puna, pinhamos, piinheis, punham. Pretérito mais-que-perfeito: pusera, puseras, pusera, puséramos, puséreis, puseram. Futuro do presente: potei, pords, pora, poremios, poreis, pordo, Futuro do pretérito: poria, porias, poria, poriamos, pores, poriam, MODO SUBJUNTIVO: Presente: ponha, ponhas, ponha, ponhamos, ponhais, ponham. Pretérito imperfeito: pusesse, pusesses, pusesse, puséssemos, pusésseis, pusessem. Futuro: puser, puseres, puser, pusermos, puserdes, puserem. MODO IMPERATIVO: Afirmativo: p0e, ponha, ponhamos, ponde, ponham. ‘Negativo: nao ponhas, ndo ponha, n3o ponhiamos, néo ponhais, ndo ponham. FORMAS NOMINAIS: Infinitivo impessoat: po. Infinitive pessoal: pBr, pores, por, pormos, pordes, porem, Gertindio: pondo. Participio: posto, > Da mesma forma se conjugam os seus detivados: antepor, apor, compor, contrapor, decompor, depor, «descompor, dispor, entrepor, expo. transpor, supor. superpor, sobrepor, repor, recompor, propor; presst- ‘por prepor: predispor, pospor, opor,justapor, interpor, indispor, impor ¢ expor QUERER MODO INDICATIVO: Presente: quero, queres, quer, queremos, quereis, querem. Pretérito perfeito: quis, quiseste, quis, quisemos, quisestes, quiseram Pretérito imperfeto: queria, quetias, queria, queriamos, quericis, queriam Pretérito mais-que-perfeito: quisera, quiseras, qusera, quiséramos, quiséreis, quiseram. Futuro do presente: quererei, querer, querer, quereremos, querereis, quererao. Futuro do pretérito: quereria, quererias, quereria, quereriamos, quererieis, quereriam. MODO SUBJUNTIVO: Presente: queira, queiras, queira, queiramos, queirais, queiram. Pretérito imperfeito: qusesse, quisesses, quisesse, quiséssemos, quisésseis, quisessem. Futuro: quiser, quiseres, quiser, quisermos, quiserdes, quiserem. FORMAS NOMINAIS: Infinitivo impessoal: querer. Infinitivo pessoal: querer, quereres, querer, quetermos, quererdes, quererem. Geriindio: querendo. Participio: querido. (CURSO DE TEOLOGIA Er MODULO 6| LINGUA PORTUGUESA TRAZER MODO INDICATIVO: Presente: rago, trazes,traz, trazemos, trazes, trazem. Pretérito perfeit: trouxe, trouxeste,trouxe, trouxemos, trouxestes, rouxeram. Pretérito imperfeito: raza, razis, trazia, traziamos, trazieis,teaziam, Protérto mais-queperfeito: trouxera, trouxeras, rouxera,trouxéramos, trouxéreis, trouxeram. Futuro do presente: are, tras, trara, traremos, trareis, rato. Fururo do pretérito:traria, traras, tara, trariamos,trarieis,tratiam. MODO SUBJUNTIVO: Presente:traga, tragas,traga, tragamos, tragais,tragam. Pretérito imperfeito: ouxesse, trouxesses, trouxesse,trouxéssemos,trouxésscis, trouxessem Futuro: touxer, trouxeres,trouxer, trouxermos, trouxerdes, trouxerem. MODO IMPERATIVO: Afirmativo: trazeltraz, traga, tragamos, trazei, tragam, Negativo: no tragas, nfo traga, nfo tragamos, nfo tragais, nfo tragam. FORMAS NOMINAIS: Infnitivo impessoat: trazer. Infinitivo pessoal: tcazer,trazeres, trazer, trazermos, trazerdes,trazerem., Geriindio: trazendo. Participio:trazido. PROVER MODO INDICATIVO: Presente: provejo, proves, prov, provemos, provedes, proveem. Pretérito perfeito: provi, proveste, proveu, provemos, provestes, proveram. Pretérito imperfeito: provia, provies, provi, proviamos, provieis, proviam, Protérito mais-que:perfeito: provera, proveras, provera, provéramos, provéreis, proveram, Futuro do presente: proverei, proveris, provera, proveremos, provereis, prover. Futuro do pretérito: proveria, proverias, proveria, proveriamos, provericis, proveriam, MODO SUBIUNTIVO: Presente: proveja, provejas, proveja, provejamos, provejais, provejam. Pretérito imperfeito: provesse, provesses, provesse, provéssemos, provésseis, provessem, Futuro: prover, proveres, prover, provers, proverdes, proverem. MODO IMPERATIVO: Afirmativo: prové, proveja, provejamos, provede, provejam, Negativo: nio provejas, ndio proveja, ndo provejamos, ndo provejais, no provejam. FORMAS NOMINAIS: Infinitivo impessoa: prover. Infinitivo pessoal: prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem. Geriindio: provendo. “ (CURSO DE TEOLOGIA MODULO 61 LINGUA PORTUGUESA Participio: provide. SABER MODO INDICATIVO: Presente: sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, saber, Pretérito perfeito: soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam. Pretérito imperfeito: sabia, sabias, sabia, sabiamos, sabieis, sabiam. Pretérito mais-que-perfeto: soubera, souberas, soubera, soubéramos, soubéreis, souberam. Futuro do presente: saberei, saberés, saberé, saberemos, sabereis, saberdo, Futuro do pretérito: saberia, saberias, saberia, saberiamos, saberieis, saberiam. MODO SUBJUNTIVO: Presente: saiba, saibas, saiba, saibamos, saibais, saibam. Pretérito imperfeito: soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésscis, soubessem. Futuro: souber, souberes, souber, soubermos, souberdes, souberem. MODO IMPERATIVO: Afirmativo: sabe, saiba, saibamos, sabei, saibam, Negativo: nfo saibas, nao saiba, no saibamos, nao saibais, nfo saibam. FORMAS NOMINAIS: Infinitivo impessoat: saber. Infinitivo pessoal: saber, saberes, saber, sabermos, saberdes, saberem. Genindio: sabendo. Participio: sabido. PERDER MODO INDICATIVO: Presente: perco, perdes, perde, perdemos, perdeis, perdem. Pretérito perfeito: perdi, perdeste, perdeu, perdemos, perdestes, perderam. Pretérito imperfeito: perdia, perdias, perdia, perdiamos, perdieis, perdiam. Pretérito mais-que-perfeito: perdera, perderas, perdera, perdéramos, perdércis, perderam, Futuro do presente: perderei, perderas, perderd, perderemos, perdereis, perderao. Futuro do pretérito: perder, perderias, perderia, perderiamos, perdericis, perderiam, MODO SUBJUNTIVO: Presente: perce, pereas, perca, percamos, percais, percam. Pretérito imperfeito: perdesse, perdesses, perdesse, perdéssemos, perdésseis, perdessem. Futuro: perder, perderes, perder, perdermos, perderdes, perderem. MODO IMPERATIVO: Afirmativo: perde, perea, percamos, perdei, percam, Negativo: ndo percas, nao perca, nfo percamos, niio pereais, no percam. (CURSO DE TEOLOGIA ‘7 MODULO 6] LINGUA PORTUGUESA FORMAS NOMINAIS: Infiniivo impessoat: perder. Infinitive pessoal: perder, perderes, perder, perdermos, perderdes, perderem. Gerindio: perdendo. Participio: perdido. SER MODO INDICATIVO: Presente: sou, &, €, somos, 50s, so. Pretérito perfeito: fui, foste, foi, fomos, fostes, foram. Pretérto imperfeito: era, eras, era, éramos, ércis, eram. Pretérito mais-que-perfelto: fora, foras, fora, foramos, fBreis, foram. Futuro do presente: serei, seri, sera, seremos, Sereis, erao. Futuro do pretérito: seria, serias, seria, setiamos, series, seriam. MODO SUBJUNTIVO: Presente: seja, sejas, seja, sejamos, sejais, sejam. Pretérito imperfeito: fosse, fosses, fosse, fossemos, fosseis, fossem. Futuro: for, fores, for, formos, fordes, forem, MODO IMPERATIVO: Afirmativo: sé, seja, sejamos, sede, sejam. [Negativo: nfo sejas, nfo seja, no sejamos, ndo sejais, nfo sejam. FORMAS NOMINAIS: Infinitive impessoal: set. Infinitivo pessoal: ser, seres, ser, sermos, serdes, serem, Genindio: sendo. Partielpio: sido. TER MODO INDICATIVO: Presente: tenho, tens, tem, temos, tendes, tm. Pretérito perfeito: tive, tiveste, teve, tivemos, tivestes, tiveram. Pretérito imperfeito:tinha, tinhas, tinha, inhamos, tinheis,tinham, Pretérito mais-que-perfeito: tivera, tiveras,tivera,tivéramos, tivéreis, tiveram. Futuro do presente: tere, teri, teri, teremos, tereis,tero, Futuro do pretérito: teria, terias, tera, teriamos, terieis teria, MODO SUBJUNTIVO: Presente: tenha, tenhas, tenha, tenhamos, tenhais, tenham Pretérito imperfeito:tivesse, tivesses, tivesse, tivéssemos, tivésseis, tivessem. Futuro: tiver,tiveres, tiver, tivermos, tiverdes, tiverem. MODO IMPERATIVO: Afirmativo: tem, tenha, tenhamos, tende, tenham, ‘Negativo: nao tenhas, nio tena, nao tenhamos, nao tenhais, nfo tenham, 8 (CURSO DETEOLOGIA MODULO 6] LINGUA PORTUGUESA FORMAS NOMINAIS: Infintivo impessoal: tet. Infinitivo pessoal: ter, teres, er, termos, teres, terem, Gertindio: tendo. Participio: tido. VER MODO INDICATIVO: Presenie: vejo, vés, v8, vemos, vedes, veetn. Pretérito perfeito: vi, vist, viu, vimos, vistes, viram, Pretérito imperfeito: via, vias, via, viamos, vieis, viam. Pretérito mais-que-perfeito: via, viras, vita, viramos, vires, viram, Funuro do presente: verei, veris, vera, veremos, vereis, vero, Futuro do pretérito: vera, verias, veria, veriamos, verieis, veriam, MODO SUBJUNTIVO: Presemte: veja, vejas, veja, vejamos, vejais, vejam. Pretérito imperfelto: visse, visses, visse, vissemos, visseis, vissem. Futuro: vir, vires, vi, irmos, virdes, virem. MODO IMPERATIVO: Afirmativo: vé, veja, vejamos, vede, vejam. ‘Negativo: no vejas, ndo veja, nfo vejamos, no vejais, ndo vejam. FORMAS NOMINAIS: Infintivo impessoal: vet Infintivo pessoal: ver, veres, Ver, vermos, verdes, verem, > Damesma forma se conjugam os seus derivados: amever, entrever, prever e rever. IR MODO INDICATIVO: Presemte: vou, vais, vai, vamos, ides, Vao. Pretérito perfeito: fui, foste, foi, fomos, fostes, foram. Pretérito imperfeito: ia, ias, ia, iamos, iis, iam. Pretérito mais-que-perfeito: fora, foras, fora, foramos,fBreis, foram Futuro do preseme: ire, itis, id, iremos, ieis, iio. Futuro do pretérito: iia, iias, iia, iciamos, irieis,iriam. MODO SUBJUNTIVO: Presente: va, vas, vi, vamos, vades, vo. Pretérito imperfeito: fosse, fosses, fosse, fOssemos, fOsseis, fossem. Futuro: for, fores, for, formos, fordes, forem, ‘CURSO DE TEOLOGIA, » MODULO 6] LINGUA PORTUGUESA. MODO IMPERATIVO: Afirmativo: vai, vi, vamos, ide, vio. Negativo: nfo vis, no v4, no vamos, no vades, no vio. FORMAS NOMINAIS: Infinitivo impessoal: it. Infintivo pessoal: i, ites, ir, irmos, irdes, irem. Gerinndio: indo. Participio: ido. VIR MODO INDICATIVO: Presente: venho, vens, vem, vimos, vindes, vém. Pretérito pereito: vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram. Pretérito imperfeito: vinha, vinhas, vinba, vinhamos, vinheis, vinham Pretérito mais-que-perfetto: iera, vieras, vier, viéramos, vigreis, vieram. Futuro do presente: vrei, viris, vir, viremos, vires, virdo Futuro do pretérito: viva, vvis, vtia, vitiamos, vrieis, viriam. MODO SUBJUNTIVO: Presente; venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham, Pretérito imperfeito: viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem. Futuro: vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem. MODO IMPERATIVO: Afirmativo: vem, venha, venhamos, vinde, venham. Negativo: nfo venhas, no venha, nio venhamos, nfo venhais, nao venham. FORMAS NOMINAIS: Infinitivo impessoat: vit. Infnitivo pessoal: vir, vires, vit, vitmos, vitdes, virem. Gerindio: vindo. Participio: vindo, FERIR MODO INDICATIVO: Presente: fio, feres,fere, ferimos, fers, ferem. Pretérito perfeito: feri,feriste, feriu, ferimos, feristes, feriram. Pretérto imperfeito: feria, ferias, feria, feriamos, fericis, feriam. Pretérito mais-que-perfeito: ferira, feriras, ferira,feriramos, ferireis, feriram. Futuro do presente: ferrei, fers, ferra,feriremos, fires, feito, Futuro do pretérito:fervia,fertias, feria, feririamos, ferries, ferriam, MODO SUBJUNTIVO: Presente: fra, firas, fra, firamos, frais, firam. Pretérito imporfeito: ferisse, ferisses,ferisse, ferissemos, ferisseis, ferissem. Futuro: ferir,ferires, fer, ferirmos, feritdes, ferirem. Ps (CURSO DE TEOLOGIA ‘MODULO 61 LINGUA PORTUGUESA MODO IMPERATIVO: Afirmativo: fere, fia, firamos, fri, fram, Negativo: nao firas, ndo fir, nfo firamos, nao fitais, nfo firam. FORMAS NOMINAIS: Infinitivo impessoal: frit. Infinitivo pessoal: ftir, frites, fern, erirmos,ferirdes, ferirem, Gertindio: ferindo. Participio:ferido, > Da mesma forma se conjugam os verbos: aderir, advert, aferir, aspergir, assentir, auferir; compelin, competin, concernin,conferir, conseguir, consentir, convergir, deferin, desferir, desmentir, despir,difer digerir, discernit; dissentr, divergin, divertr, expelir, gerir, mpelir,inerr,inferr,ingerin, inser interfe- rir, investi, mentir perseguir; preferir, pressenuir,preterir, proferir, propelin, prosseguir, referir, refletir, repelir, repetir, essentir,revestir, seguir, sentir, servir,sugerir, transferir,transvestir/trasvestir e vestr. COBRIR MODO INDICATIVO: Presente: cubro, cobres, cobre, cobrimos, cobris, cobrem, Pretérito perfeito: cobti, cobriste, cobriu, cobrimos, cobristes, cobriram. Pretérito imperfeito: cobra, cobrias, cobria, cobriamos, cobrieis, cobriar Pretévito mais-que-perfeito: cobrira, cobriras, cobrira, cobriramos, cobrireis, cobriram. Futuro do presente: cobrirei,cobriris, cobrira, cobriremos, cobrireis, cobririo. Futuro do pretérito: cobriria, cobririas, cobriria, cobririamos, cobririeis, cobririam, MODO SUBJUNTIVO: Presente: cubra, cubras, cubra, cubramos, cubrais, cubram, Pretérito imperfeito: cobrisse, cobrisses, cobrisse, cobrissemos, cobrisseis, cobrissem. Futuro: cobrir, cobrires, cobrit, cobrirmos, cobrirdes, cobrirem. MODO IMPERATIVO: Afirmativo: cobre, cubra, eubramos, cobri, cubram. Negativo: ndo cubras, nio cubra, ndo cubramos, ndo cubras, ndo cubram. FORMAS NOMINAIS: Infinitive impessoal: cobtit Infnitivo pessoal: cabrit, cobries, cobri, cobrirmos, cobrirdes, cobritem. Gertindio: cobrindo. Participio: cobert. FUGIR MODO INDICATIVO: Preseme: fujo, foges, foge, fugimos, fugis, fogem. Pretérito perfeito: fugi, fugiste, fugiu, fugimos, fugistes, fugiram. Pretérito imperfeito: fugia, fugias, fugia, fugiamos, fugieis, fugiam. Pretérito mais-que-perfeito: fugira, fugiras, fugira, fugiramos, fugireis, fugiram. Funuro do presente: fugirei,fugirés, fugird, fugiremos, fugiteis, fugirao. Futuro do pretérito: fugiia, fugirias, fugiria, fugiriamos, fugiries, fugiriam. (CURSO DE TEOLOGIA a MODULO 6! LINGUA PORTUGUESA MODO SUBJUNTIVO: Presente: fuj, fujas,fuja, fujamos, fujais, fujam. Pretérito imperfeito: fugisse, fugisses, fugisse, fugissemos, fugisseis, fugissem. Futuro: fag, fugires, fugit, fugirmos, fugirdes, fugirem. MODO IMPERATIVO: Afirmativo: foge, fuja, fujamos, fugi, fujam. Negativo: nfo fujas, ndo fuja, no fujamos, nAo fujais, nfo fujam. FORMAS NOMINAIS: Lnfinitivo impessoat: fugit Infinitivo pessoat: fugir, fugires, fugir, fugirmos, fugirdes, fugirem. Gertindio’ fugindo. Participio: fugido. > Da mesma forma se conjugam os verbos: acudir,bulir, consumir, cuspir, desentupir, entupir, escapuli, sacudir, subir e sumir. OUVIR MODO INDICATIVO: Presente: ougo, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem. Presente: Pretérito perfeito: ouvi, ouviste, ouviu, ouvimos, ouvistes, ouviram. Pretérito imperfeito: ouvia, ouvias, ouvia, ouviamos, ouvieis, ouviam. Pretérito mais-que-perfeito: ouvira, ouviras, ouvira, ouvirames, ouvireis, ouviram, Futuro do presente: ouvirei, ouviris, ouvird, ouviremos, ouvireis, ouvirto, Futuro do pretérito: owviria, owvirias, ouviria, ouviriamos, ouvirieis, ouviriam. MODO SUBJUNTIVO: Presente: ouga, ougas, ouga, ougamos, ougais, ougam. Pretérito imperfeito: ouvisse, ouvisses, ouvisse, ouvissemos, ouvisseis, ouvissem. Futuro: ouvir, ouvires, ouvir, ouvirmos, ouvirdes, ouvirem, MODO IMPERATIVO: Afirmativo: ouve, ouga, ougamos, ougais, ougam. Negativo: no ougas, no ouga, no ougamos, niio oucs no ougam. FORMAS NOMINAIS: Infinisivo impessoal: owvit. Infnitivo pessoal: ouvir, owvites, ouvir, ouvirmos, ouvirdes, ouvitem, Gerindio: ouvindo. Participio: ouvido, 42 (CURSO DE TEOLOGIA MODULO 6! LINGUA PORTUGUESA PEDIR MODO INDICATIVO: Presente: pego, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem, Pretérito perfeito: pedi, pediste, pedi, pedimos, pedistes, pediram. Pretérito imperfeito: pedia, pedias, pedia, pediamos, pedieis, pediam, Pretérito mais-que-perfeito: pedira, pediras, pedira, pediramos, pedireis, pediram. Futuro do presente: pedirei, pediris, pedird, pediremos, pedireis, pedirto. Futuro do pretérito: pediria, pedirias, pediria, pediriamos, pediries, pediriam, MODO SUBJUNTIVO: Presemte: pega, pegas, pega, pecamos, pegais, pegam. Pretérito imperfeito: pedisse, pedisses, pedisse, pedissemos, pedisseis, pedissem. Futuro: pedir, pedires, pedir, pedirmos, pedirdes, pedizem. MODO IMPERATIVO: Afirmativo: pede, pega, pegamos, pedi, pegam. Negativo: no pegas, nao pera, no pecamos, ndo pecais, nfo pegam. FORMAS NOMINAIS: Infinitivo impessoal: pedir. Infinitivo pessoal: pedir, pedires, pedir, pedirmos, pedirdes, pedirem. Geriindio: pedindo. Partietpio: pedi > Da mesma forma se conjugam os verbos: desimpedir; despedir, expedir; impedir € medir ATRIBUIR MODO INDICATIVO: Preseme: atribuo, aribuis, aribui, atribuimos, atribuis, atribuern, Pretérito perfeito: atribu, atribuiste, atribuiu, atribuimos, atribuistes, aribusram, Pretérito imperfeito: atribuia, atribuias,atribuia, atribuiamos, atribuieis, atribuiam, Pretérito mais-que-perfeito: aribuira, atribuiras,atribuira, atribuframos, atribuires, atribuiram, Futuro do presente: atribuirei,atribuiris, atribuird, atribuiremos, atribuireis, atribuirio, Futuro do pretérito: attibuiia, atribuiias, atribuira, atribuiriamos, atribuirieis, atribuiriam. MODO SUBJUNTIVO Presente: atribua, atribuas, atribua, atribuamos, atribu Pretérito imperfeito: aribuisse, atribuisses, atribuisse, atribuissemos, atribuisseis, atrib Futuro: atribuir, aribuires, atribuir, atribuirmos, atribuirdes, atribuirem, atribuam, sem. ‘CURSO DE TEOLOGIA a MODULO 6| LINGUA PORTUGUESA MODO IMPERATIVO: Afirmativo: atribui, atribua,atribuamos, atribui, tribuam, Negativo: nko atribuas, nao atribua, nao atribuamos, nao atribuais, nao atribuam, FORMAS NOMINAIS: Infintivo impessoat: atribuir. Infinitivo pessoal: stribuir aribuires,atribuir, atribuirmos, atribuirdes, atribusrem, Gerindio: atribuindo. Participio: atribuido, > Da mesma forma se conjugam 0s verbos: abluir, aflur, aluir; anuir, arguir, concluir, conflur, contribuir, consttuir, deftuir, desobstruir, destituir, diluir, diminuir, distribuir,estatuir, evoluir, excluir fir, imbuir, ineluir; influir, institu, instuir, obstruir, poluir, possuir,refluir, restitur, retribuin, substituire usufruir. CAIR MODO INDICATIVO: Presente: caio, cais, cai, caimos, cais, cacm, Pretérito perfeito: cai, caiste, caiu, caimos, caistes, cairam. Pretérito imperfelto: cal caias, cata, caiamos, catis, caiam. Pretérito mais-que-perfeito: caira cairas, cara, cairamos, caires, cairam. Futuro do presente: cairei, carés, cairé, caitemos, caireis, cairao, Futuro do pretérito: catia, « 3s, cairia, cairiamos, cairieis, cairiam. MODO SUBJUNTIVO, Presente: caia, caias, caia, caiamos, caiais, caiam. isses, caisse, caissemos, caisseis, caissem. Futuro: cai, caires, cair, cairmos, cairdes, caitem. Pretérito imperfeito: caisse, MODO IMPERATIVO: Afirmativo: cai, caia, caiamos, cai, eaiam, Negativo: no caias, no caia, ndo caiamos, nao caiais, ndo caiam. FORMAS NOMINAIS: Infinitivo impessoat: cai Infinttivo pessoal: cait,caires, cair, cairmos, cairdes, cairem. Gertindio: caindo. Partieipio: caido, > Da mesma forma se conjugam os verbos: abstrair,atrair, contrair, decair, descair, distrair, esvair, ex- trair, recair, retrair, air, sobressair, subtrair e trair. i (CURSO DE TEOLOGIA MODULO 6| LINGUA PORTUGUESA CONSTRUIR MODO INDICATIVO: Presente: construo, consirbis, constréi, construimos, construfs, constroem. construiste, construiu, construimos, construistes, construiram. Pretérito perfeito: constr Pretérito imperfeito: consiruia, construias, construia, construfamos, constru(eis, construiam. Pretérito mais-que-perfeito: construira, construiras, construira, construiramos, construireis, construiram. Futuro do presente: construirei, construiris, construira, construiremos, construireis, construirao. Futuro do pretérito: construiria, construitias, consttuiria, construiriamos, construiricis, construiriam. MODO SUBJUNTIVO Presente: construa, construas, construa, construamos, construais, construam, Pretérito imperfeito: construisse, construisses, construisse, construissemos, construisseis, construissem, Fururo: construir, construires, construit, construirmos, construirdes, construirem, MODO IMPERATIVO: Afirmativo: consti, construa, construamos, consttui, construam. Negarivo: nfo construas, no construa, no construamos, nao construais, nBio construam. FORMAS NOMINAIS: Infinitivo impessoal: construir. Infinitivo pessoal: construit, construires, construir, construirmos, construirdes, construirem. Gertindio: construindo. Participio: construido. > Damesma forma se conjugam os verbos: destruir e reconstruir. ‘Verbos auxiliares Sao 0s verbos que auxiliam a conjugagao de outro verbo, denominado verbo principal, Este deveri ser expresso em uma das suas formas nominais. Os verbos auxiliares mais comuns s80: ser, estar, fer © haver (a conjugagaio desses verbos se encontra entre os verbos irregulares). ‘0s verbos fer e haver, combinados com o participio, formam os tempos compostes da voz ativa. Nos ainda nao haviamos pregado 0 Evangelho. Muitos nao tinham feito nenhum trabalho de evangelizacdo. (0s verbos ser ¢ estar, combinados com o participio, formam os tempos compostos da voz passiva. Ela era cumprimentada pela excelente aula. Ele esteve acamado 0 dia todo, a ‘CURSO DE TEOLOGIA MODULO 61 LINGUA PORTUGUESA VERIFICAGAO DE APRENDIZAGEM 1) Identifique os verbos e as conjugagdes a que pertencem; 1) amar; b) propor; ¢) cantar, d) fazer; e) mentir;f)calar; g) confessar; h) sorrr; i) aprender. 2) Conjugue 0s verbos de acordo com as indicagdes: 4) pagar 1* pessoa, plural, presente, indicativo ») confiar — 3* pessoa, singular, futuro do pretérito, indic ©) erescer — 2* pessoa, singular, futuro, subjuntivo 4) mentir~3* pessoa, plural, pretéito imperteito, indicativo ©) evangelizar~2* pessoa, plural, imperativo, afirmativo 3) Conjugue 0s verbos em destaque, adequando-os ao seu contexto: a) Ontem eu Jer um livro. Amanha eu asséstir a um filme, b) Se voce ira igreja comigo, ser étimo! ©) Nao viajar para a praia, porque nao fer tempo. 4d) Ela gastar de ir faculdade; assim, aprender mail €) Nés no querer pessoas falsas trabathar conosco. 4) Se voce nio dar condigées, eles nio fazer um bom trabalho. 22) Espero que nds estar prontos para pregar a Palavra. h) Eles ansiar por dias melhores. i) Muitos odiar pessoas que sto diferentes 6 (CURSO DE TEOLOGIA MODULO 6! LINGUA PORTUGUESA ADVERBIO advérbio é uma palavra Invaridvel (que nio se flexiona) e que modifica o sentido do verbo, indicando uma circunstdncia. Pode modificar também o sentido de um adjetivo ou de um préprio advérbio. Jot retornardé amanha (amanha modifica 0 verbo retornar e indica cireunstincia de tempo) “Aquele pasior prega calmamente (calmamente modifica o verbo pregar ¢ indica circunstancia de modo). Participei de una aula muito boa (muito moxitica 0 adjetivo boa ¢ indica circunstincia de intensidade) ‘A pastora pregou muito bem (muito intensifica 0 sentido do advérbio Bem e indica circunstincia de intensidade), Os principaistipos de advérbio sao: De afirmagao: sim, deveras, certamente, realmente et. De negag@o: nao, absolutamente, tampouco, de modo algum etc. De ditvida: quigd, talvez, acaso, porventura, decerto, possivelmente, provavelmente etc. De tempo: ontem, anteomem, hoje, atualmente, jé, agora, amanha, futuramente, depois, sempre, munca, cedo, tarde, outrora, diariamente, semanalmente, anualmente, novamente, raramente ete. De lugar: aqui, ld, acold, atrés, perto, longe, dentro, fora, além etc. De modo: belamente, rapidamente, calmamente (muitos terminados em -mente), bem, mal, assim, apenas, devagar, depressa etc. De intensidade: muito, pouco, bastante, suficiente, demais, assaz, mais, menos ete ‘Também existem os advérbios interrogativos. Eles podem indicar quatro cireunstincias: De lugar: Onde fica a igreja em que vocé congrega? De tempo: Quando seri o intensivao? De modo: Como foi a prova de ontem? De causa: Por que voce ndo fot é aula ontem? Locugio adverbial: sdo expresses que possuem a mesma fungiio do advérbio. As vezes Rogério lé a Biblia. Aquela senhora vai & igreja a pé. Grau do advérbio; quanto 20 grau, o advérbio pode ser comparativo ou supertativo. Os graus comparativas sto: De igualdade: Clara se expressa to bem quanto Vagner. De superioridade: Aaautla de hoje foi melhor (do) que a da semana passada. (sintético) Ele esté: mais bem informado (do) que vocé. (analitico) ‘CURSO DE TEOLOGIA 1” MODULO 6! LINGUA PORTUGUESA. De inferioridade: Paulo toca violao menos harmoniosamente do que Jodo. rau superlativo existe somente na forma absoluta e, da mesma forma que o grau comparativo de superio- ridade, pode ser sintético ou analitic: Aquela aula foi muito boa. (analitico) Ele acorda cedissimo para estudar. (sintético) VERIFICACAO DE APRENDIZAGEM 1) Identifique 0s advérbios das seguintes frases: a) Tomei refletidamente a decisio sobre aquele assunto. +b) Vocé porventura visitou as pessoas enfermas essa semana? ©) Bla estava meio triste por causa do pecado que cometera. 4) Amitide vemos pessoas que nao se interessam pela Biblia. 2) Substtua as locugdes adverbiais por advétbios equivalentes: a) As pessoas desprezam sem piedade as criangas de rua. »b) Nés ouvimos aquelas palavras com prazer €) Os alunos falavam todos ao mesmo tempo. 4) Aprendemos pouco a pouco sobre a Palavra de Deus. 1s (CURSO DETEOLOGIA MODULO 6| LINGUA PORTUGUESA PREPOSICAO Preposigdio é uma palavra que liga dois termos entre si, estabelecendo a relago de um tetmo dependente a uum termo principal. A aula de eclesiologia foi muito boa. A preposigio de esta ligando dois termos dependentes: aula e eclesiologia, Podemos notar que a preposigao estabelece a relao entre um termo principal e um dependente (portanto, as preposigdes nao podem ser empregadas isoladamente numa frase). O termo principal é também chamado de regente e “pede” um complemento, o termo dependente, que ¢ também chamado de regido. Termo regente —Preposigfio. —‘Termo regido Ala contra 2 mal Clamamos a Deus Tempo de lowar Classificacito das preposicdes: as preposigdes podem scr essenciais ou acidentais. Preposigdes essenciais: so aquelas que s6 funcionam, gramaticalmente, como preposigies: 4, ante, apés, até, com, contra, de, desde, em, entre, perante, por, per, para, sem, sob, sobre, tris. Preposicées acidentals: so aquelas que passaram a ser preposigdes depois de terem exer gramaticais: durante, afora, menos, salvo, conforme, exceto, como, que et. jo outras fungdes Locugdes prepositivas: a locugao prepositiva é uma expresstio que fun fungao gramatical de preposicao. ‘gracas a; dentro de; em frente a; perto de; de acordo com; em vez de; apesar de; a respetto de; junto de; por cima de; em cima de; acerca de; a im de; através de; de acordo com; para com; & procura de; d busca de; além de; antes de; depois de; &:maneira de; junto a. a como preposi¢do; que tem a Somo salvos gracas a Jesus Cristo. ‘Muitas pessoas estdo & procura de felicidade. Combinagto: é « uniéo de uma preposiglo a outra palavra sem que haja variago na forma da preposiglo: Por exemplo Preposigio a + artigo 0 = ao Preposigio a + advérbio onde ~ aonde Contragdo: é a unido de uma preposicao a outra palavra quando hi uma redugdo da preposigao. Por exemplo: Prepasigiio de + artigo 0 = do Preposicdo em + artigo a= na Preposicio em + pronome isso = nisso ‘CURSO DE TEOLOGIA ” MODULO 6] LINGUA PORTUGUESA (Crase: trata-se de uma forma especial de contrac, Ea fustio de duas vogais idénticas. Na gramatica portu- guesa refere-se & contragdo da preposigao a com o artigo definido feminino a, as ou com os pronomes demons- trativos a(s), aquele(s), aquela(s), aquilo(s) Vou a igreja, (Preposiglio a + artigo a= a) VERIFICACAO DE APRENDIZAGEM 1) Identfique as preposigdes nas seguintes oragdes: 8) Comprei livros de teologia para estudé-los na faculdade b) Fui a igreja, mas ndo o encontrei. ©) 0 pastor foi com a igreja para um passeio a0 campo. 4) Muitas pessoas continuam procura da felicidade. 2) Use 0 acento da crase quando for necessiio: 8) Ela foi a faculdade, mas se esqueceu de levar a apostila »b) Sentou-se a mesa ¢ comegou a escrever. ) Fomos @ casa do irmflo que faltou no culto de ontem. 4) Sejamos figis a vontade de Deus, endo a nossa propria vontade. » (CURSO DE TEOLOGIA MODULO 61 LINGUA PORTUGUESA CONJUNCAO Conjungio é a palavra que serve para ligar oragGes ou termos da orago com a mesma fungdo sintitica. Gosto de estudar histéria de Israel e Hermenéutica (a palavra e esta ligando os dois termos da oracao). Hé livros que ensinam e edificam (a palavra e ests ligando duas orag6es) Locugo conjuntiva: sao expressies que tém, numa oragao, 0 valor de conjungto. Crescemos @ medida que estudamos. Classificagéo das conjungdes: as conjungdes classificam-se em coordenativas ¢ subordinativas, Conjungées coordenativas: servem para ligar duas oragdes que nao dependem uma da outra Hi livros que ensinam e edificam [As duas oragées ligadas pela conjungio e no dependem uma da outra. Quando separadas, elas nfo perdem o sentido: Héé livros que ensinam. Hé livros que edificam. As conjungdes coordenativas se dividem em cinco tipo: Aditivas: indicam soma, adiglo, acréscimo, Podem ser afirmativas ~ por exemplo, e ~ ou negativas ~ por exemplo, nem. @, nem, mas também, mas ainda, sendo também, como também, bem como, Exemplos 0 professor preparow a aula ea lecionou. Nao aprovo nem permitirei tat imoralidade Adversativas: indicam oposigao, ressalva, contraste, compensagiio, ‘Mas, porém, sendo, todavia, néo obstante, contudo, entretanto, no entanto ete. Exemplos (Os impios podem até prosperar, mas ndo escapardo do jutzo de Deus, O estudo ndo atrapatha, antes enriquece o conhecimento da Patavra de Deus. | Moldando vocacionados AVALIACAO - MODULO VI LINGUA PORTUGUESA 1) Das orages abaixo, assinale a locugiio verbal que constitui voz passiva analitica (A) Vais fazer essa leitura? (B) Vocé teria realizado tal tarefa? (C) Realizou-se logo a intervengao. (D) A operago foi realizada logo. 2) (ENEM 2005) Leia os textos abaixo: 1A situagio de um trabalhador Paulo Henrique de Jesus esta hi quatro meses desempregado. Com o Ensino Médio completo, ou seja, 11 anos de estudo, ele perdew a vaga que preenchia hd oito anos de encarregado numa transportadora de valo~ res, ganhando RS 800,00. Desde entdo, e com 50 curriculos jé distribuidos, sé encontra oferta para ganhar RS 300,00, um salério minimo. Ele aceitou trabalhar por esse valor, sem carteira assinada, como garcom numa casa de festas para fazer fremt as despesas. (O Globo, 20/07/2005.) IT- Uma interpretagdo sobre 0 acesso ao mercado de trabalho | Anwatmente, a baixa quaifeagao da mao de obra é um dos responséves pelo desemprego no Bras A relaciio que se estabelece entre a situagio (1) ¢ a interpretagao (ID) e a razto para essa relago aparece em: (A) Hl explica I — Nos niveis de escolaridade mais baixos ha dificuldade de acesso ao mercado de trabalho. (B) I reforga I — Os avangos tecnolégicos da Terceira Revolugdo Industrial garantem somente 0 acesso ao trabalho para aqueles de formagao em nivel superior. (©) Tdesmente II — 0 mundo globalizado promoveu desemprego especialmente para pessoas entre 10 € 15 anos de estudo. (D) Il justifica I — O desemprego estrutural leva & exclustio de trabalhadores com escolaridade de nivel ‘médio incompleto. (E) I complementa I — © longo periodo de baixo crescimento econdmico acirrou a competigao, soas de maior escolaridade passam a aceitar fungOes que ndo correspondem a sua formagao. pes- 3) Aoragio “O professor podia controlar todos os alunos da sala de aula” esté na voz ativa. Assinale a forma verbal na voz passiva correspondente. (A) podiam ser controlados (B) seriam controlados (©) podia ser controlado (D) controtavam-se 4) Assinale a alternativa que completa corretamente a oragdo abaixo. O pobre fea __meditar, tarde, indiferente__que acontece ao seu redor (A)a—a~aquilo (B)a—a~aquilo (C)a~a—aquilo (D)a—a-aquilo 5) Das oragdes a seguir, assinale qual apresenta um objeto indireto: (A) Seu apego ao pai era exagerado. (B) Viram-no devolver o livro (C) A quem o livto foi remetido? (D) Um habitual leitor de jorais tem mais seguranga nos investimentos. 6) (ENEM 2007) Leia atentamente o seguinte poema: © agiear O branco agiicar que adogara meu café nesta manha de Ipanema no foi produzide por mim nem surgiu dentro do agucareiro por milagre. () Este agiicar veio dda mercearia da esquina e tampouco o fez 0 Oliveira, dono da mercearia. Este agticar veio de uma usina de agticar em Pernambuco ou no Estado do Rio ‘e tampouco o fez 0 dono da usina Este acticar era cana veio dos canaviais extensos que nao nascem por acaso no regago do vale () Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura produziram este agticar braneo e puro com que adogo meu café esta manha em Ipanema. Ferreira Gullar. Toda Poesia. Rio de Janeiro: Civilizagdo Brasileira, 1980, p. 227-8 A antitese que configura uma imagem da divisio social do trabalho na sociedade brasileira é expressa poeticamente na oposigdo entre a docura do branco agiicar e: (A) 0 trabalho do dono da mercearia de onde veio o agtcar. (B) 0 trabalho do dono do engenho em Pernambuco, onde se produz o agiicar. (C)a beleza dos extensos canaviais que nascem no regaco do vale. (D) 0 trabalho dos homens de vida amarga em usinas escuras. 7) Assinale a oragiio que esti correta quanto & classificagdo do termo em destaque: (A) No inicio da sessto, o juiz cumprimentou a todos. (objeto indireto). (B) 0 juiz expulsou do campo a ambos, 0 técnico ¢ o jogador. (agente da passiva). (C)O acidente a que assistimos parecia um filme. (objeto indireto).. (D) O livro de que precisavas estava na estante. (complemento nominal). 8) Assinale a oragio que apresenta a correta associagio: (A) Adriana trabalha pelos pobres. (causa), (B) Nunea vi as portas da minha igreja fechadas. (tempo). (© Ble insiste em falar de politica. (conformidade). (D) Para que veio, se nao trabalhas? (meio) 9) Assinale a série em que as tr6s palavras contém prefixo e sufixo: (A) esverdeado, terremoto, colonizagao (B) reflorestamento, coordenativo, empalidecer (C) renegociagdo, lamentavelmente, descobrir (D) nda 10) Assinale a alternativa que completa corretamente a oragio abaixo. Quando olivro, ndo com ele; _ onde combinamos. (A) reouveres ~ fiques ~ poe-no (B) reouveres ~ fiques ~ pde-lo (©) reaveres ~ fica —ponha-o (D) reaveres — fique — ponha-o Caro(a) aluno(a): i * Responda cada questo acima em folhas pavtadas (com linhas) em letras de forma ou digite no computador, se preferir enviar por e-mail. + Envie-nos as avaliagées deste médulo todas juntas, de acordo com as regras gerais (p. 3-5): Pelo correio: CAIKA POSTAL 12025 - CEP 02013-970 - SAO PAULO-SP Por e-mail: plantacteologico@faculdadebetesda.com.br + Em caso de dévida, ligue para o Servigo de Atendimento ao Aluno (SAA). GESTAO MINISTERIAL i eee MODULO 6|GESTAO MINISTERIAL SUMARIO INTRODUGAO, 18 1. FUNDAMENTOS DA GESTAO MINISTERIAL 7 2. PROPOSITOS DA GESTAO MINISTERIAL 80 3. SISTEMA DE GESTAO MINISTERIAL, 83 4, REQUISITOS DA GESTAO DA QUALIDADE BASEADO NA NORMA ISO 901.2000 89 5. GESTAO DE TEMPO ... 97 BIBLIOGRAFI AVALIAGAO......0.0 ser ecnanarnnmmancenvisnonsccesinel ‘CURSO DE TECLOGIA nm MODULO 6 | GESTAO MINISTERIAL INTRODUCAO Tradicionalmente, a palavra gestio é utilizada no ambiente corporativo das grandes empresas, relacionada a necessidade de se garantir uma boa organizagio financeira, profissional e técnica para se atingir 0s objetivos es- tabelecidos pelos acionistas. Para isso, as empresas fazem uso de planejamentos, grificos, planilhas, indicadores, procedimentos e um batalho de funcionérios para garantir sua organizagio e seu bom funcionamento, ‘Contudo, muitas sd0 as empresas de pequeno e médio porte que observaram a flosofia por tris da Gestdio da Quali ‘dade e concluiram que também poderiam aplicar algumas dessas téonicas para que seus negscios tivessem resultados ais expressivos. Os clientes também esperam, eaté exigem, que os niveis de qualidade aumentem, pois as expectati- vas sflo cada vez maiores & mesma medida que as exigncias do mercado se tornam jgualmente maiores, A globalizagio dos mercados influenciou a natureza © a onganizacio das empresas, que, para terem seus objetivos econdmicos alcangados, precisaram adequar suas estratégias e formas de trabalhar, demonstrando ob- {etividade, transparéncia e comprometimento em melhorar continuamente a qualidade de seus produtos e/ou ser vigos. Afinal de contas, qual & a empresa que pretende relacionar-se comercialmente com outra contando com os materiais ou servigos fornecidos sem saber como anda a sate da qualidade e das finangas do parceiro comercial que pode, num caso de faléncia, prejudicar o seu proprio negécio? essa forma, a Gesto se apresenta como uma ferramenta que contribui imensamente as empresas de grande, médio e pequeno porte a alcangarem seus objetivos. Na drea comercial, esses objetivos giram em tomo do lucro, crescimento € consolidagao. Porém, observamos facilmente que ha instituigdes sem fins lucrativos que fazem parte da nossa sociedade, que necessitam igualmente de eficécia para atingirem seus objetivos, como é o caso de entidades filantropicas, ONGs, além de varias outras, Obviamente, o objetivo de entidades desse tipo nfo é — ou nfo deve sero lucro; mas se trata de objetivos fundamentais para a nossa vida em sociedade, como contribuigdes nas dreas da educa- fo, arte, cultura, saide, preservagio do meio ambiente, entre outras Entidades desse tipo nasceram fruto do amadorismo e do voluntariado de muitas pessoas. Mas com o tempo surgiu a necessidade de profissionalizacao desses setores. Pois, muito embora nao buscassem o lucto, seus ob- jetivos nao cram menos valiosos e também precisavam ser alcangados. Observamos, entio, a profissionalizago de entidades sem fins lucrativos como uma necessidade de se firmarem e darem a sua contribuigdo sociedade. Neste contexto, podemos observar também as igrejas, que claramente tém um objetivo muito diferente de qualquer empresa ou entidade sem fins lucrativos: a missao da igreja é a de proclamar o evangelho de Jesus Cristo, que € salvagdo! Mas, de igual forma, as igrejas precisam ser eficientes na sua missio, sob o risco de se~ rem totalmente descartaveis para 0 Reino de Deus e para a sociedade na qual estio inseridas. (Ora, se nas empresas nas quais as pessoas trabalham sao utilizadas ferramentas gerenciais que promovem o crescimento e a evolugao da organizaglo, por que essas pessoas precisam se envolver com as questdes do Reino ‘de Deus sem 0 mesmo cuidado? E por meio dessa reflexio que a Gestio Ministerial nasce dentro das igrejas. O objetivo nao ¢ transformer a igreja numa grande empresa, como infelizmente observamos que em alguns casos 0 resultado foi esse. Isso € ‘enotmemente prejudicial para a causa do evangelho, pois as igrejas acabam imitando as empresas e enxergando as pessoas como nimeros e pegas de uma engrenagem. Porém, isso nao signifiea que, em fungi de um ambiente “amador”, estas devam estar fadadas ao fracasso; quando devemos ter 0 objetivo de trabalhar em prol do evangelho e do Reino de Deus. Saibamos que podemos CURSO DE TEOLOGIA 6 MODULO 6 |GESTAO MINISTERIAL fazer isso de modo organizado, planejado e objetivo, promovendo o desenvolvimento da igreja, de seus departa- ‘mentos ¢ de seus membros, dentro do conceito de missdo integral. Desta forma, vamos estudar algumas ferramentas de gestio aplicadas ao ministério eclesidstico, sem nos esquecermos que sto, justamente, ferramentas, meios para se alcangar 0 objetivo de estar a servigo do Reino de Deus. Nunca nos esquegamos que 0s meios ndo devem substituir o fim. Ou seja, a Gesttlo Ministerial s6 tem importancia enquanto contribuir para a causa do evangelho! ob ‘CURSO DE TEOLOGIA MODULO 6 | GESTAO MINISTERIAL FUNDAMENTOS DA GESTAO MINISTERIAL 1.1 GESTAO Para compreender a abrangéncia da gestdo ministerial deve-se entender o significado ¢ o sentido da palavra “ gestao” separadamente da palavra “ministerial”, da qual estamos um pouco mais acostumados. ‘Apés a reflexdio sobre a complexidade que envolve tais palavras talvez surja o medo de atuar numa dea tio complexa dentro da igreja, porém, os resultados alcangados por meio da aplicacdo de técnicas de gestao nos mais diversos ministérios demonstram que vale a pena mergulhar na area da gesto para que os objetivos propostos alcangados. Gestdo, segundo o dicionario Houaiss, é um substantivo feminino que significa “ato ou efeito de gerir; adminis- trag2o, geréncia”. Contudo, compreenderemos melhor o sentido da palavra se considerarmos que ela possui uma raiz latina, gest-, que explica que gestio também ¢ o ato de dirigir algo, além de administra-lo ou gerencid-lo. Dessa forma, refietindo sobre 0 termo gestlio, podemos perceber que a abrangéncia de seu significado é muito mais significativa do que simplesmente o ato de gerenciar algo, uma igreja, por exemplo. Gerenciar é muito simples: uma empresa nas maos de um administrador, provavelmente, sera bem gerenciada, quer dizer, bem administrada... Ha diferenca conceitual entre administrare gerir uma empresa. De igual maneira, devemos ressaltar as dife- rengas entre administrare gerir uma igreja. A agdo de pastorear ndo encontra relagao com a agdo de administra: igreja ndo é uma instituigdo que deve ser administrada pelo pastor, afinal, pastores nao deveriam ser administra- dores. Porém, o ato de pastorear encontra, em nosso contexto, reforgo e complementagao no ato de gerir, Pastores podem e devem ser gestores. Isso quer dizer que, para pastorear bem, devem gerir a igreja. Outra informagao sobre a raiz da palavra gestio (gest-) faz menco & aco de gerir, mas com uma compreen- sdo mais ampla, Desta mesma raiz, também temos gestago. Podemos compreender, assim, a gestfio como um. periodo ¢ uma preparagio necessdrios que antecedem o nascimento... A compreensao sobre a gestio ¢ expandida quando se pensa que gesto € 0 ato de “gesta:”. estat uma igreja é fruto do sonho de Deus para o povo que se reine em seu nome; povo de Deus, composto de pessoas que nasceram de novo quando aceitaram a Cristo como Salvador. O pastorigestor é aquele que sonha ‘0s sonhos de Deus ¢ 0s proclama ao povo, para que possam caminhar todos na mesma diregao. O gestor é, antes, um sonhador, alguém que sonha o mesmo sonho de Deus, seu Reino presente no meio das pessoas que o server, Reino que promove amor, justiga, liberdade, alegria, gratidao e salvagio. Gestar € 0 ato de trabalhar para a realizag&o deste sonho, Para isso, a lideranga pastoral é fundamental. Por- tanto, as téenicas de gestdo devem ser ferramentas que contribuam para este objetivo, O pastor nfio deve olhar as técnicas de gestio como um fim em si mesmas, mas deve observi-las, para que os resultados de técnicas de esto resultem na realizago do objetivo estabelecido, © que diferencia um administrador de um gestor € 0 necesséiio envolvimento que o gestor tem com o trabalho, pois « acompanhou desde antes do seu naseimento,o viu nascer,sstematizou todas as tarefas,aividades, conhece a razio de algo ser feito de determinada forma ete. E mais do que administar ou gerenciar (no sentido mais simples e metodolégi- co), € gestar, cuidar para que a obra cresca, se desenvolva, frutifique, do mesmo modo como a mulher “gesta” um bebé. Hé ainda outra forma de compreender a amplitude do radical gest-. O radical latino que significa administrar, sgerenciar, grir, sugere que isso s6 é possivel através de um gesto daquele que &0 gestor. O pastor/gestor é aquele que sonhou, planejou, mobilizou © povo, gesticulou apontando a diregdo, o destino que deveria ser perseguido pelo povo. Claro! Sonho traduzido em agdes, técnicas gerenciais, estratégias ¢ objetivos sé existem quando se sabe aonde quer chegar. (CURSO DE TEOLOGIA 7 MODULO 6|GESTAO MINISTERIAL Vejamos alguns fundamentos apresentados para @ gestdo ser mais bem compreendida: GESTAO = ATO DE GERIR, GERENCIAR, LIDERAR_ GERENCIAR ‘Administrar 0s processos para manter o funcionamento do trabalho © apresentar 0s resultados esperados. LIDERAR Estar a frente, mostrar a diregao, fazer tudo para alcangar os objetivos. ‘86 6 possivel "gestar” um sistema de gerenciamento quando se sabe CESAR! ‘onde quer chegar, através do astabelacimento de objetivos, estratégicas e ‘ages que so oriundas do processo de sonhar com tais objetivos. Gestar 6 fundamental para 0 processo de engajamento de funcionérios. ‘Ato de mostrar a diregdo ao povo, para que todos cumpram 0 mesmo GESTICULAR ‘caminho; fungo do lider, daquele que sonhou o local para onde todos, focados, caminharao para alcangar os objetivos estabelecidos. ‘Apesar de toda essa conceituagao, fundamental para a perfeita execugdo de intimeras atividades em diversos setores, no devemos perder a ideia de que a gestio ¢, na prética, um conjunto de normas e fungdes cujo objetivo 6 disciplinar os elementos de produgao e submeter os resultados da produgto a um controle para obtengo de um resultado adequado. Existem iniimeras ferramentas que fazem parte de um processo de gestio, mas o pastor, mais do que qualquer outro gestor, deve lembrar-se sempre de seu chamado e, em fungao disso, cumprir a vontade de Deus de ver sua igreja mais bem organizada e crescendo, sob uma andlise critica (explicaremos isso mais adiante) Quando se sabe quais so 0s sonhos de Deus e as prioridades organizacionais é possivel transmitir 0 local que € o destino, estabelecer acdes para atendimento dessa diregdo, desse gesto, de modo que todos percorram o mesmo caminho. (© pastor, que também ¢ gestor € lider, sonha, aponta a direcdo, define as estratégias e separa os grupos, pla- neja cada etapa visando a0 crescimento do trabalho eclesiéstico (compra de terreno, construgao da igreja, fecha- mento do contrato de prestago de servigos etc.) 1.2 MINISTERIO Ministério uma palavra largamente uilizada pela igreja para designar uma atividade especifica, um departa- ‘mento ou um grupo de pessoas que tém uma atividade comum. Nao deixa de ser uma segao de trabalho dentro do. ambiente eclesiéstico; contudo, deve ter uma estrutura organizada para que os trabalhos a que se dedicam possam ser executados e aleancem o resultado esperado. Eis alguns exemplos tipicos de ministérios dentro de uma igreja: + Agto social - Miisica ~ Educagao erst Teatro ~ Coreografias = Oragao MODULO 6|GESTAO MINISTERIAL A lista € infinita, pois, de acordo com a denominagao da igreja, o contexto na qual esti inserida, sua localiza- 620, seus membros, as pessoas que a frequentam, as pessoas que se quer evangelizar, surgirio necessidades que deverdo ser atendidas por um grupo de irmaos da igreja que se organizaraio em um ministério para esses trabalhos especificos. pastor/gestor deve compreender, no entanto, que todos os ministérios que existirem dentro de sua igreja sero, em iltima anélise, sua responsabilidade, seja eclesistica,seja espiritual, seja civil. £ importante lembrar- -se disto, pois so pessoas que dedicam tempo de sua vida para um ministério que thes € relevant, ¢ essas pes- soas precisam de orientagio, de capacitagao para o ministério, e de animo para que no esmoregam diante das sificuldades. © pastor/gestor também deve compreender que, comumente, a igreja é formada por pessoas que nio esto ccapacitadas para a realizagdo de todo o trabalho. Antes, & bem provavel que esse grupo necessite de acompanha~ mento periédico, principalmente no inicio do trabalho, pois € comum a expressio de que “Deus nao escolhe os ccapacitados, Ele capacita 0s escolhidas”. Isso é fato! Encontramos dentro das igrejas pessoas “de boa vontade", que apenas precisam de uma motivagdo, uma dirego para que seu ministério seja desenvolvido para a honra gloria de Deus. VERIFICAGAO DA APRENDIZAGEM 1) Quais os sentidos da palavra “gestio” apresentados no texto? 2) Quais sao 0s fundamentos da gesto? 3) O que significa a ago de gesticular na contexto da gestio? (CURSO DE TEOLOGIA ” MODULO 6 | GESTAO MINISTERIAL PROPOSITOS DA GESTAO MINISTERIAL ‘Gestdo ministerial é o conjunto de atividades coordenadas ou executadas por uma pessoa ou grupo com o objetivo de dar objetividade, transparéncia, coeréncia para uma atividade de modo que essa possa ser geren- ciada, avaliada e methorada continuamente para se alcancar os propésitos estabelecidos. " © propésito de um pastor estudar gestio ministerial encontra fundamento em dois principios que remetem a0 seu chamado pastoral: 1) O pastor nao deve fazer relaxadamente a obra que o Senhor Ihe confiou; 2) 0 pastor deve ser responsivel e nfo atribuir, covardemente, eventuais fracassos a Deus. ‘Atualmente as igrejas se proliferam por todos os cantos das cidades e muito tem se discutido sobre o valor real da capacidade pastoral de alguns homens e mulheres que, deliberadamente, se autointitulam pastores, apéstolos, bispos, além de outros termos. Portanto, ¢ importante que © pastor adote sérias medidas para que seu ministério seja mais organizado, plangjado e alcance resultados que, espiritualmente, também serio fruto do empenho e da dedicagao do proprio pastor. ‘Além disso, é sabido que ha muitas “igrejas” que abusam da ingenuidade das pessoas e promovem encontros pseudoespirituais que arrebanham coragdes dilacerados ¢ vidas desestruturadas. Porém, sitio muito bem geren- ciadas (mas ndo geridas, certo?) por pessoas que enxergam a igreja tio somente como uma “loja de servigos espirituais”, sem se importarem realmente com a vida das pessoas. A diferenga entre gerenciare gerir encontra-se no papel de alguém que de fato & chamado para o trabalho pas- toral. A partir dessa verdadeira motivagio e chamado, as ferramentas de gestio da qualidade utilizadas passam a ser um instrumento a mais que tem apenas o objetivo de ajudar 0 pastor e sua equipe de ministérios a cuidar do rebanho. Nao se trata de utilizar técnicas mercadologicas para aumentar a “clientela’,¢ sim, de usar técnicas de planejamento para que os frutos da dedicago e empenho demonstrados pelo servo de Deus sejam maiores, visto que foram cuidados, geridos, sonhados e planejados da melhor mancira ‘A principal ferramenta de organizagao de uma instituigo que preza pela qualidade é a norma ISO 9000. Ela presenta um conjunto de conceitos que, quando bem empregados, organizam todas as rotinas ¢ planejamentos da organizagao que tem um objetivo comum, Da mesma forma, a igreja pode e deve utilizar tis dretrizes nor- ‘mativas para regulamentar suas formas de trabalho. ‘A seguir, iremos analisar alguns cenérios comuns dentro das igrejas evangélicas em relago aos seus minis- trios. Provavelmente sto situagdes que muitos de nds ja vivenciamos, ¢, em algum momento lamentamos pela falta de organizagao de um trabalho que € para a honra e gliria do Senhor. CENARIO 1 O pastor ¢ 0 grupo de jovens decidem que o evangelismo juvenil seri o grande tema do més de julho, apro- veitando que € periodo de férias ¢ muitos jovens poderao se envolver mais com a igreja. Numa reunio, surgem ideias de programagdes para que os jovens da igreja possam convidar outros jovens ndo evangélicos para mo- mentos de comunhio ¢ confraternizago, 80 ‘CURSO DE TEOLOGIA MODULO 6 |GESTAO MINISTERIAL ‘Apos o inicio da reunio, que estava previsto para 15 h do sébado, mas que teve inicio somente as 15h45, 0 lider do grupo diz que pretende fazer um culto com 0 Dia do Sorvete no iiltimo sdbado do més. Os jovens consideram a programagao insuficiente ¢ resolvem fazer um festival de louvor durante todos os sibados do més tendo como grande encerramento 0 Dia do Sorvete, Reuniio encerrada, ficou combinado que a partir do préximo sibado jé aconteceria o primeiro “louvorzao” do més. Foi necesséria uma reunido de emergéncia na 2* semana para alinharem questdes que envolviam brigas inter- nas no Grupo de Louvor devido ao mimero de eéinticos ¢ hordrio dos ensaios, além de se questionar a razio de terem poucos visitantes. O pessoal nio entendia bem o que estava acontecendo, pois na 6" feira & noite haviam se reunido para orar pela programacao. CENARIO 2 Uma igreja tradicional resolveu fazer um Culto Evangelistico com um miisico evangélico de grande expres- sio. Tiveram essa ideia, pois pensaram que 0 piblico que nao costuma frequentar igrejas ficaria muito desapon- tado em ver uma péssima apresentagiio, entio era melhor garantir a qualidade musical do Culto Evangelistico. Cantor agendado. Comegou o trabalho de divulgagao para conhecidos, amigos, parentes. Optaram por niio avisar outras igrejas como forma de no encher a igreja com pessoas que jé eram crentes. (O grande dia chegou! © Ministério de Visitagdo foi destacado para receber os visitantes e pegar nome e tele- fone para um futuro contato. Tinha uma iluminago especial no templo e a igreja estava enchendo. No inicio do evento, 0 cantor famoso foi apresentado pelo Ministro de Louvor. ‘Quando foi dada a palavra ao cantor, ele quis saber quantos visitantes nfo erentes estavam presentes. Mi- lagrosamente apenas uma pessoa levantou a mio! Sabiamente, 0 cantor reviu toda sua programago em cinco segundos ¢ fez uma programacao que mais “puxava a orelha” dos crentes do que evangelizava, CENARIO 3 (© Ministério de Sustento da igreja precisou eomegar a dar avisos € colar cartazes para que os membros con- tribuissem com alimentos nao pereciveis ¢ também com produtos de higiene pessoal para a montagem das cestas bisicas que atendiam, entre familias da igreja e outras familias, aproximadamente 50 lares. ‘Ap6s um processo eleitoral que acabou por acrescentar | obreiro ao Ministério, foi realizada uma reunifio para apresentar a sistemitica de trabalho e, para variar, houve um grande tempo de lamento pelo nao envolvimen- to da igreja cm um ministério tao importante para o Reino de Deus, 0 ministério de dar pio a quem tem fome. 0 obreiro, naquela semana, foi visitar as familias que eram assistidas pelo Ministério do Sustento e voltou cchocado com 0 que viu! Familias que tinham automéveis, filhos em escolas particulares, cestas bésicas com produtos melhores para familias da igreja, cestas bésicas incompletas para aqueles que “no eram irmios”. No fim das contas, somente quinze familias foram consideradas carentes € que realmente precisavam do sustento oferecido pelo Ministerio. CENARIO 4 {Ao fim do ano, quando o pastor reuniu sua equipe ministerial formada por vinte ministéios que agregavam 6s mais diversos trabathos que uma igreja composta de 500 membros poderia oferecer, verificou-se que: - houve 50 membros novos no ano; ~ destes 50, 30 eram pessoas que tinham vindo de outras igrejas; - 0 grupo de Louvor nfo havia langado nenhuma misica nova durante 0 ano; - 0 departamento de assisténcia social continuou entregando 20 cestas bésicas mensais; = por problemas de tempo, o Ministéio de Artes nfo conseguiu apresentar a pega de Natal; - a arrecadagio apresentada pela Tesouraria mostrou uma inconstincia na contribuigao; © a ideia de 2 cultos por domingo poderia ser reconsiderada devido ao aumento de membros. ‘CURSO DETEOLOGIA a MODULO 6|GESTAO MINISTERIAL ‘Ao final da reunio, decidiram que a Lideranga da igreja deveria programar um jejum e uma vigilia para que Deus abengoasse os trabalhos, pois o ano nao tinha sido fécil, mas estavam gratos @ Deus, pois Sua vontade tinha sido realizada e estavam felizes por terem sido mais uma vez usados por Deus. ‘Comentarios: Em todos os cenarios vemos problemas que sto corriqueiros nas igrejas. Pessoas se frustram por trabalhos ‘mal organizados e planejados. Além destes cenaios, ha inimeras outras situagdes que prejudicam o trabalho da igreja porque no foram plenamente organizadas. Por exemplo: - Estudos biblicos desinteressantes; ~ Pregagdes que nio tem nada a ver com o contexto da igreja: - Programagdes repetitivas; =O descaso das igrejas frente as novas tecnologias; = 0 fato de as criangas, adolescentes e jovens serem esquecidos pelasigrejas tradicionais; = 0 fato de a igreja nao ter relevancia no local onde esté plantada, Os propésitos da Gestao Ministerial sto relacionados aos problemas que as igrejas atualmente enfren- tam, como: = a concorréncia entre as proprias igrejas evangélicas; =o descaso de algumas igrejas frente as necessidades do piiblico que a frequenta; = a atuagao € os resultados frustrantes dos ministérios, aliados a um desgaste de energia que desanima os lideres e a propria igreja; 0 fato de a igreja ndo saber para onde eaminhar, como se nao houvesse razto de existr. Nesta etapa, chamada de Diagnéstico, & que o pastot/gestor e sua equipe de lideres devem reunir-se, prepara- dos espiritualmente, para, depois de ouvirem a voz. de Deus, discutirem com maturidade quais sio os passos que 1 igreja deve trilhar para cumprir seu propésito dentro do Reino de Deus. ‘A norma ISO 9001.2000 ~ que sera revisada a0 final de 2008 sem alteracdo em sua estrutura € propésito, ‘mantendo os mesmos requisitos e tendo ajustes em terminologias ~ ¢ uma ferramenta para a gestao da qualidade dentro de uma organizagao. Ela, portanto, pode ser aplicada dentro de uma igreja, com restricdo aos requisitos voltados para o ambiente empresarial e industrial. Enfim, sua organizag3o baseada no PDCA (ferramenta de avaliagio e tomada de decisdo) € fundamental para que as igrejas se estruturem e se preparem inteligentemente para alcancar coragdes e mentes cada vez mais exigentes, mesmo em assuntos espirituas, VERIFICAGAO DA APRENDIZAGEM 1) Qual a principal ferramenta de organizagao de uma instituigao que preza pela qualidade? 2) Quais sao os dois principios que fundamentam o uso da gestdo ministerial na igreja? a ‘CURSO DE TECLOGIA MODULO 6 |GESTAO MINISTERIAL SISTEMA DE GESTAO MINISTERIAL Conforme vimos na introdug8o, a pelavra gest8o tem a mesma origem que a palavra gerenciat, porém possui abrangéncia e profundidade maiores do que esta, Gerencia, no sentido de gestio, tem relago com os sonhos que alimentam os planos que, por sua vez, esto relacionados a um propésito estabelecido. problema é que mesmo que as pessoas saibam aonde querem chegar, muitas vezes nto planejam esse cami- nho, tomam atalhos que so perigosos e, por de tudo, ndo tém a verdadeirae real motivagdo para saber porque querem chegar a tal objetivo ‘Quantos so 0s pastores que sentem uma “inveja santa” porque o ministério de outro pastor parece frutifiear muito mais do que o seu? E quem ¢ que ndo implementou uma “ideia nova” s6 porque virou moda ou esté fazendo © maior sucesso e, portanto, poders fazer seu ministério ter bons resultados? Essas so motivagBes equivocadas! ‘Antes de preocupat-se com questdes exterires e estéticas, o pastor/gestor sonhou... E esse sonho foi gestado em sua mente, como fruto do sonho de Deus que foi passado para 0 pastor. Esse sono gestado foi entlo conce- bido e tem uma razio de ser mais nobre do que fazer o “mais do mesmo” que se vé em algumas igrejas. E por essa razo, por uma motivacao genuinamente espiritual, que se deve trabalhar com dedicagao, esmero, ‘comprometimento, planejamento e cuidado os planos, os sonhos da igreja ede sua lideranga ministerial O pastor deve tet em mente que, da mesma forma que Jesus, ele € chamado para servir. E nesse processo de se reconhecer como pastor-gestor-servidor, ele esta a frente de uma igreja para servi-la do ponto de vista do que cla precisa e no do que ela pensa ou diz que precisa. A partir do momento que a igreja estipula seus desejos e 0 pastor sucumbe a viver para a igreja, ele perde seu poder gestor, pois scus sonhos no esto mais alinhados aos planos de Deus, e sim, aos planos da igreja. Mas ao contririo, quando ele tem a correta nogaio do seu servico como ferramenta, para, por meio da atuagao de Deus, promover crescimento espiritual, ibertagao através da Palavra e maturidade a0 povo, esti 0 servindo sob o ponto de vista espiritual. Para que 0 servigo aconteca e a igreja perceba a seriedade e 0 comprometimento com o Reino de Deus, a lide- ranga no deve tomar partido de grupos dentro do corpo de Cristo, privilegiando alguns em detrimento de outros. Isso nao é biblico! Somos todos iguais diante de Deus e, a comecar na lideranga da igreja (que igualmente no deve se compreender como privilegiados em relagio aos demais membros), todos devem enfrentar os desafios, com a cabega erguida, pois nao so “devedores” a ninguém da igreja, ‘Vamos analisar um esquema no qual se baseia 0 que temos apresentado sobre o perfil da lideranga que tem competéncia para a Gestio Ministerial e que representa também a esséncia da ISO 90001.2000, norma de gestao dda qualidade: Este é 0 CICLO PDCA. Ele deve ser compreendido no sentido das setas que percorrem a extensdo da circun- feréncia. O ciclo PDCA ¢ a ferramenta basica de compreensio da ISO 901.2000, e uma étima estratégia que pode ser utilizada em qualquer esfera, corporativa, eclesidstica ou pessoal CURSO DE TEOLOGIA 83 MODULO 6|GESTAO MINISTERIAL Seu nome, PDCA, é a composigao das quatro letras iniciais de quatro verbos que demonstram 0 que deve ser feito para algo ar frutos € resultados esperados. Como 0 ciclo PDCA é uma ferramenta criada pe- los especialistas da Qualidade e é aplica- do em todo 0 mundo, ficou convencionado que esse nome & a relagZo dos verbos em inglés. ‘A ideia apresentada pelo ciclo PDCA deve sempre ser empregada quando algo precisa ser feito, Ora, se existe algo a ser feito, nds cristos no devemos fazer nos- METAS X RESULTADOS sa tarefa de qualquer forma... A Biblia nos exorta a fazer 0 nosso melhor para Deus. Também no devemos fazer 0 n0ss0 me- Ihor e depois virar as costas, ou entio no nos comprometer_a melhorar a cada dia Tudo pode ser melhorado. Veja 0 quadro a seguir com a explicagao para compreender a abrangéncia e a utilidade do PDCA na vida da igreja: LETRA NOME ORIGINAL (INGLES) — TRADUCAO (PORTUGUES) Pp PLAN PLANEJAR, D DO FAZER, EXECUTAR c CHECK VERIFICAR A ACT AGIR Facil, nfo é verdade? ‘Vamos estudar cada um desses verbos: P-PLAN— PLAN BIAR Lembre-se de que 0 pastor também precisa ser um gestor para que a igreja nao fique perdida, Ela deve ter uma diregio, um objetive que é sonhado por aquele que tem a responsabilidade de conduzir o rebanho. O gestor pode até ter sua equipe ministerial, mas ela também deve seguir para o destino apontado pelo gestor, por aquele que gesta ou seja, sonha, tem seu sonho amadurecido e enti gesticula, aponta para a dirego que todos devem eaminhar ‘Nao ha modo de fazer isso sem planejamento. Quando acordamos para ir ao trabalho ou & escola, planejamos TUDO! Ninguém poe o calgado antes da meia, escova os dentes e depois toma o desjejum... Ora, se até nessas pequenas ¢ simples atividades do cotidiano hi planejamento, porque serd que para as coisas importantes do Rei- no de Deus o povo simplesmente faz de qualquer jeito e depois pensa que tudo aconteceu conforme a vontade de Deus? Seré mesmo? Ora, tudo aquilo que € importante e deve ser realizado deve ser feito com PLANEIAMENTO. ‘Quem planeja é quem sonhou, que jf esteve 14, quem viu aquilo realizado e fala aos demais e conquista a to- dos! Se nao for assim, sera falso! O planejamento & 50% do sucesso do trabalho. Assim, imprevists tendem a ser eh ‘CURSO DE TEOLOGIA MODULO 6 |GESTAO MINISTERIAL reduzidos, pois todo imprevisto nada mais é do que algo que nao fi previsto, nao foi pensado... Depois colocam. culpa no diabo, mas na verdade o povo de Deus falha muito na falta de planejamento. Planejamento significa esmero, cuidado, amor com as coisas de Deus. Quem ama, cuida! Quem ama, prepara tudo direito para que as coisas saiam da melhor forma possivel! Isso ¢ fruto do trabalho de quem se preocupa com. as coisas do Senhore faz aquilo que esti a0 seu aleance para que dé o melhor para Deus Plangjar? O que ¢ plangjar? Segundo as palavras que esto no quadrante P, planejar & uma etapa que acontece em duas fases: definir meta € definir método, Um exemplo pode dizer mais que mil palavras: Meta Levantar a alvenaria do templo da igreja até abril 2013, Método 1. Blaboragdo do projeto do templo (nada de “puxadinhos”, certo?) 2. Definigdo: cadeiras ou bancos? Palpito de acrilico ou madeira? 3. Orgamento da obra completa 4, Identificagao do pessoal que ajudard na obra 5. Elaboragao do cronograma da obra 6. Treinamento do pessoal Apenas um exemplo de plano de ago para uma meta... Os planos de ago normalmente so assim, mas ainda falta definir 0s prazos e os responséveis por cada uma das etapas! Supondo que estamos em agosto 2013 € foi decidido que, com a compra do terreno, as obras deveriam ser iniciadas: a 13 ETAPA - DEX Elaboragao do projeto ‘Orcamento da construgso Pessoal da obra Elaboracao do cronograma Treinamento do 7 ‘Execueao da obra Verificacao do andamento Limpeza da obra ‘Mudanca Observer bem! Ainda nem falamos sobre a execudo, ¢ a verificagdo ¢ melhoria continua da obra ja apareceu no cronograma, Sim, todas as etapas devem ser planejadas! TODAS! Qual & 0 momento de orgamento? E depois da elaboragio do projeto! E da para levantar o pessoal enquanto s¢ faz. orgamento? Claro! S6 que nio dé para planejar a limpeza antes da obra! E deixar a mudanga para depois da limpeza! Sim, tudo planejado. Ideia assumida pela lideranga ministerial, prepara-se um cronograma como esse, bem simples, de tal modo que 0 mais importante seja observado. O prazo para mudanga tem de ser abril de 2014! D~DO~EXECUTAR Ah! E depois que tudo foi planejado, € necessério executar tudo 0 que fora planejado, claro! Assim, & mais ‘um passo para que 0s planos de Deus sejam reatizados na vida da igreja, ‘CURSO DE TEOLOGIA 7 MODULO 6 | GESTAO MINISTERIAL ‘Aqui nés vemos o plano de Deus crescendo ¢ tornando-se realidade. Quando uma ideia é bem planejada e até a comunicagao desta é planejada, a igreja “assume a ideia”e faz acontecer! Voc® ja deve ter visto uma igreja que cera pequenina e, de repente, torna-se uma béngio no bairro onde est localizada. Ingénuo pensar que ela surgi do nada! Foi fruto de planejamento, de dedicagao, de trabalho! E assim que um pastor/gestor pensa em realizar co sonho de Deus. Portanto, o segundo passo logo apés planejar um sonho, um projeto, érealizé-lo conforme o planejado. Sim, conforme o planejado, pois de que adianta planejar e depois fazer tudo diferente? As pessoas podem até te ce mudar 0 projeto, mas ele deve ser estudado novamente, para que todas as varidveis, todos 0s “sendes" sejam revistos Prazos: sim, os prazos... 0s terriveis prazos deve ser cumpridos A riscal Ora, se algo foi planejado e depois ‘executado dentro do prazo, tudo esta bem! Mas caso haja algo de errado, o projeto precisa ser revisto, os prazos reagendados, 0s prejuizos devem ser medidos. Veja s6 0 caso da nossa igreja que aluga um salao e, depois de juntar as economias, compra um terreno € comeca a levantar 0 templo! Que béngio, o terreno préprio para um templo bonito, todo decorado conforme o sonho de todos! $6 que no orgamento esta previsto que é preciso levantar a construcdo até maio, pois é 0 més ‘em que vence o contrato anual de aluguel do salfo, Se o saldo ndo for entregue nesta data, serd necessério fazer ‘outro contrato, Seria muito ruim atrasar a construgdo do templo porque uma parte dos itmilos confirmou que ajudaria na obra e no apareceu. Podemos perceber como planejamento © execugio so importantes e devem andar juntos! Portanto, assim que se inicia a etapa de execugo, 0 quadrante D, é necessério cumpri-lo& risca! © pastor/gestor planejou t8o bem que colocou o fim da obra no cronograma para o més de abril, com um més de folga para “imprevistos”... Mas, isso quer dizer que imprevistos podem acontecer? Claro! Sé que até os mprevistos 18m tempo planejado para que ndo atrapalhem o bom andamento do projeto! Veja © cronograma novamente. Elaboragao do proj (Orcamento da construgaio Pessoal da obra Elaboragdo do cronograma ‘Treinamento do pessoal Execugao da obra Verificaeao do andamento Limpeza da obra ‘Mudany Claro que a execugtio da obra & a maior parte do cronograma, mas ela nfo é a nica! Cada etapa do cronogra- ma precisa ter seu inicio definido, bem como seu término. No Ciclo PDCA do inicio, vemos as express0es abaixo dentro do quadrante do DO: + Educare Treinar + Executar + Coletar dados ‘Veja que uma das etapas do cronograma é justamente o treinamento a ser executado que prepara os colabo- radores da obra para a realizago desta. Isso ¢ importante, pois 0s treinamentos so excelentes oportunidades de “alinhar” as ideias de todos para que olhem na mesma direyo, aquela apontada pelo lider, obviamente. E, apés cada etapa terminada, deve haver uma etapa de avaliagdo do que foi feito, uma verifiagao! Isso é 0 que se chama de “coletar dados”, e faz parte da ultima etapa do quadrante DO, ou seja, do quadrante de Execupao, 86. (CURSO DE TEOLOGIA MODULO 6|GESTAO MINISTERIAL Somente podemos avaliar uma situagio quando temos dados coneretos para analisar. Nao hé espaco para chismos” ou para “disputas emocionais” quando se avalia um projeto. Sendo o projeto planejado e aprovado, depois executado conforme o plano, nao hé razdes para discordancias no meio do caminho, Se mesmo assim essa situago ocorrer, é importante que as argumentagdes sejam baseadas em dados e fatos, e nlo em influéncias, partidarismo familiar ou situagdes do género. ‘Quando se executa uma tarefa do plano de agdes, os dados devem ser coletados, preferencialmente, por alguém que nao tem envolvimento com a operagdo executada (essa pessoa poderia “burlar” resultados para de- ‘monstrar eficdcia), Essa é a razio de que 0s dados sejam coletados com o objetivo de verificar 0 andamento do projeto. Bem, se falamos em verificar, entio esta na hora de avangarmos no Ciclo PDCA. Vamos para a letra C, que significa “cheek” em inglés, ou seja, verificago, que significa 0 ato de verificar se tudo esti dentro do planejado. (C~CHECK - VERIFICAR terceito quadrante resume-se em um t6pico chamado “Checar METAS X RESULTADOS”. Ou seja, ¢ 0 ‘momento da verdade! E jé podemos adiantar que é um momento absolutamente critico para todos, principalmen- te para um ambiente de igreja. ‘Quem gosta de ser avaliado, medido, eriticado? Muitas pessoas nas igrejas so imaturas © no esto acostu- ‘madas a encarar a verdade! Porém, diante de fatos ndo hé argumentos que se sustentem! Todavia, nao se pode fazer do momento de verificago do andamento de um projeto um muro de fuzilamento, pois também bi irmaos e irmas que encaram esse momento dessa forma, Cabe ao pastor/gestor administrar situagdes como essa de modo que a verificagao seja feita, pois € parte integrante do trabalho, pois temos consciéneia de que problemas acontecem, ¢ os momentos de verificagdo so usados para que no se descubra que algo saiu errado somente quando for tarde demais. ‘Atividades atrasadas por seres humanos acabam demonstrando quem ¢ 0 responsével. Porém, uma das ideias dda Gesto Ministerial € nfo encontrar “culpados” e sim o momento dentro do fluxo de processo que pode nilo estar bem vinculado e gerar problemas maiores do que o atraso na construgdo de uma parede de blocos, por exemplo. Hi irmaos melindrosos, outros que tratam dessa questo com muita naturalidade. Mas a questo é que 0 pastor/gestor deve sempre estar atento a situagdes desse tipo para minimizar os problemas. As pessoas deve ser ouvidas pata explicar o problema evidenciado durante a verificacao do andamento do projelo, o que se faz comparando o realizado com o planejado, ‘Tudo faz parte do tiltimo t6pico, de melhoria continua. A etapa de verificagao € simples: aquilo que foi pro- posto pelos de planos de ages foi cumprido adequadamente? Se sim, dtimo! Caso contririo,iremos levantar as razdes, trabalharemos em cada uma delas e, portanto, teremos um resultado em breve, ‘A etapa de verificagdo é importante, mas ndo necessariamente deva acontecer em um momento especifico. Pode haver imfimeras verificagéies, mas 0 importante € que o revezamento acontega muito bem: apés um period de execugao, deve haver um periodo de verificagto, A-ACT-AGIR Talvez o grande diferencial da Gestto da Qualidade seja o quarto quadrante. Sim, pois plancjar, exccutar € \erificar parece apresentar uma sequéncia logica dos fatos. Quando se planeja & compra de um automével, talvez 6 planejamento nao esteja completo ou com o nivel de detalhamento adequado, mas dificilmente alguém acorda se arruma para ir feira e volta com um carro novo para casa. “Tamibém & verdade que se a pessoa faz um minimo de planejamento, o importante & que as pessoas executam tarefas que levam ao cabo um planejamento simplificado e, consequentemente, executam algo, Até mesmo sem ‘CURSO DE TEOLOGIA & MODULO 6|GESTAO MINISTERIAL planejamento adequado! O resultado dessa execugo nto é o melhor, mas & melhor do que nada, diriam as pes- soas otimistas. (O que ocorre € que as ve7es os evangélicos utilizam mal a etapa de planejamento ou a de execugdo e, no mo- ‘mento da avaliago dos resultados — a etapa de verificagdes — acabam colocando a responsabilidade do sucesso ou fracasso sobre as pessoas erradas. Se houve sucesso no resultado da execuy3o de um planejamento bem feito, © sucesso é de todos. Em caso de fracasso, hé uma lista de culpados, mas © primeiro da lista € o “inimigo de Deus”. Dificilmente assumimos a responsabilidade pelo fracasso. Mesmo assim, @ etapa de verificagao é a “hora da verdade”, e cabe ao pastor/gestor ndo evitar que essa etapa de verificago acontega, Porém, ela sozinha nao ajuda a completar o circulo de Gestio da Qualidade. Depois de se avaliar os resultados, deve-se tomar ago! Nao sc deve avaliar os resultados ¢ ter uma postura passiva diante dos resultados, procurando culpados quando tudo dé errado. Deve-se levantar a razao do fracasso, encontrar a razao por algo ter dado resultados ndo esperados, ¢ agir de tal modo que essa raza0 néo ocorra mais, Resumindo: diante dos resultados, ¢ possivel avali-los e, se necessério, agir! Isso tem de ser possivel! Isso é que garante que o ser humano tenha capacidade para nfo cometer os mesmos erros ou avaliar quais foram as melhores estratégias e que faz a grande diferenga quando se planeja a melhoria continua de tudo 0 que se faz dentro ou fora das igrejas. VERIFICACAO DA APRENDIZAGEM. 1) 0 que a norma ISO 90001.2000? 2)0 que significa PDCA? 3) Qual a importancia da etapa “agit” dentro do sistema de gestio ministerial? 88 (CURSO DE TEOLOGIA MODULO 6 |GESTAO MINISTERIAL REQUISITOS DA GESTAO DA QUALIDADE BASEADO NA NORMA ISO 9001.2000 Iremos agora apresentar alguns requisitos € comenté-los para mostrar como organizar melhor a igreja ¢ ade- qué-la a0 Ciclo PDCA, que é a base da Gestdo da Qualidade para se ter uma boa Gestio Ministerial. Vejamos alguns requisitos extrafdos da norma ISO 901.2000, que t&m aplicago dentro da igreja para a melhor organi- zagio dos planos para esta (alguns termos foram mantidos, mas os comentarios t&m a linguagem adequada ao ambiente eclesidstico) Sistema de gestio da qualidade — A igreja deve estabelecer, documentar, implementar e manter um sistema de gestdo da qualidade e continua- mente methorar sua eficécia A igreja deve: a) identificar os processos necessarios para o sistema de gestio da qualidade e sua aplicagiio em toda a igreja; ') determinar a sequéncia e a interagao desses processos; ©) determinar os crtérios e métodos necessérios para assegurar que tanto a operago quanto 0 controle desses processos sejam eficazes; 4) assegurar a disponibilidade de recursos e informagtes necessérias para dar suporte & operago ¢ ao moni- toramento desses processos; ) monitorar, medir e analisar esses processos; 1) implementar as agdes necessirias para atingir os resultados plangjados e a melhoria continua desses pro- cessos. NOTA: Os processos necessérios para o sistema de gestio da qualidade referenciados acima devem incluir os processos da atividade de gest, provisdo de recursos ¢ realizagao da obra. Comentario: Por sistema de gestio da qualidade, o pastor/gestor deve ter visdo do todo da igreja. Tudo o que acontece dentro da sua igreja faz parte de um sistema de gestdo da qualidade que deve ter por objetivo o servigo. Porém, conforme dito antes, nao 0 servigo para satisfazer os desejos das pessoas, ¢ sim, alinhados aos planos de Deus para a igreja. Ele agiri, pois, como um facilitador que trilhard os eaminhos para que a igreja atinja tais objeti- vos propostos, utilizando-se do Ciclo PDCA. Assim, a ideia é que essa “visio do todo” possibilite identificar absolutamente todas as atividades que precisam ser realizadas para que a igreja “funcione” perfeitamente. Isso facilitard a identificagao de ministérios que atuam mais € outros que atuam menos, pessoas que atuam em mais de um ministério e, portanto, tendam a ser mais cobradas, causando maior frustragao e, quem sabe, esgotamento espiritual etc. Exemplos de processos para que um culto acontega de forma organizada: 1, Preparagao da liturgia 2. Ensaio dos cénticos 3. Ensaio do coral (CURSO DE TEOLOGIA 89 MODULO 6|GESTAO MINISTERIAL 4, Envio do boletim para a grifica 5. Levantamento de avisos para o culto 6. Organizagao do culto infantil Siio elementos que precisam ser pensados, planejados, executados para que o povo de Deus particjpe de um culto alegre, festivo, com ensino adequado para as criangas ¢ tudo mais. Responsabilidade da lideranga Comprometimento da lideranga © pastor e a lideranga da igreja devem fornecer evidéncias de seu comprometimento para com o desenvolvi- mento e a implementagao do sistema de gestio da qualidade e continuamente melhorar sua eficdcia por meio de: 4) comunicagao a igreja sobre a importincia de se atender aos propésitos da Palavra de Deus; ») estabelecimento da politica da qualidade; ©) assegurar que os objetivos da qualidade sejam estabelecidos; 4) condugao das anélises criticas pela lideranga; «) assegurar a disponibilidade de recursos. Comentario: {A lideranga esté comprometida? O pastor/gestoresté envolvido ou cruza os bragos ¢ fica esperando a “vontade de Deus”? Existe uma visio da qualidade de tudo 0 que deve ser feito para Deus. Ela nfo precisa necessariamente estar escrita, mas todos devem conhecer a visto da igreja para o ano de 2009, por exemplo. Quais sto os objetivos para o préximo ano? Para onde a igreja caminhard? Existem recursos para isso ou 0 ‘pessoal vai ficar esperando milagres, correndo o risco de deixar aquela construgao no meio do caminho? Serge Corganizados ¢ planejados momentos para a verificagao do andamento do trabalho? Foco no pablico O pastor e a lideranga da igreja devem assegurar que os requisitos da Palavra de Deus para o seu povo sejam determinados e cumpridos com 0 objetivo de pastorear esse povo, ¢ também agregar novas pessoas 20 rebanho. Comentirio: pastor ea lideranga da igreja olham para o povo e tém planos para o crescimento espiritual do rebanho? O pastor e os ministérios tém olhar espiritual sobre o povo de Deus agregado ali? A satisfacdo das pessoas ~ vol- amos a insistir— no deve ser aquilo que somente agrada o corago dos membros da igreja, antes, ¢ aquilo que agrada 0 coragdo de Deus, que sonhou, planejou ¢, através do pastor/gestor e dos ministérios, realiza seu plano na vida do povo de Deus. Politica da qualidade pastor ¢ a lideranga da igreja devem assegurar que a politica da qualidade: 4) seja apropriada aos objetivos da igreja: b) inclua um comprometimento para estar em conformidade com os requisitos ¢ continuamente melhorar @ eficdcia do sistema de gestio da qualidade; ©) fornega uma estrutura para estabelecer ¢ analisar criticamente os objetivos da qualidade; 4) seja comunicada e entendida dentro da igreja; ©) seja analisada crticamente quanto a sua continua adequagao. 90 (CURSO DE TEOLOGIA MODULO 6 |GESTAO MINISTERIAL Comentario: + Nao sio simples frases de eftito (chavées) + Nao se restringe a cartazes, palestra, listas de presenga + Deve ter desdobramento em objetivos, metas e planos de ago + A operacionalizagio dos itens acima demonstra a efetiva implementagio da politica Qual ¢ a visto para a igreja? Por exemplo: “Em 2009, a igreja caminharé em diregdo a exceléncia na pessoa de Cristo, proclamando as boas novas, estando ao lado dos pobres ¢ trazendo alento aos necessitados”. Parece vago, mas isso demonstra, em um planejamento, que essa igreja se desenvolveri por meio do trabalho de assisténcia social aos pobres, ao trabalho de capelania hospitalar etc, Petceba que 0 povo de Deus precisa saber para onde a igreja caminha, ‘Também foi apresentado o periodo de tempo, que ¢ 0 ano de 2009. Imaginem que no fim do ano de 2008 inicio de 2009, os pastores da igreja ¢ a lideranca dos ministérios comecem a divulgar e contagiar 0 povo quanto 08 desafios ¢ planos que Deus tem para a igreja! E tudo isso seguindo o ciclo PDCA Planejamento Objetivos da qualidade pastor e a lideranga da igreja devem assegurar que os objetivos da qualidade sejam estabelecidos nas fun- ‘g0es e niveis relevantes dentro da igreja. Os objetivos da qualidade devem ser mensuraveis e consistentes com a politica da qualidade. Planejamento do sistema de gestao da qualidade © pastor e a lideranga da igreja devem assegurar que: 4) 0 planejamento do sistema de gestiio da qualidade seja executado a fim de atender aos requisitos citados, ‘bem como aos objetivos da qualidade; b) a integridade do sistema de gesto da qualidade seja mantida, quando mudangas no sistema de gestdo da qualidade forem planejadas ¢ implementadas. ‘Comentario: 44 foi bem explicado que os objetivos deve estar alinhados quanto aos processos identificados para que ‘© bom andamento da igreja aconte¢a. Caso ocorram mudangas no meio do caminho, o importante & que elas também participem do ciclo PDCA, ou seja, aquilo que foi planejado e executado, Havendo alguma mudanea, © projeto deve ser avaliado, verificado, e agdes devem ser tomadas para o bom andamento do trabalho. Evidencia-se que um trabalho esta bem estruturado em uma igreja quando é possivel verificar que alguns documentos como os objetivos e metas, bem como os planos de ages com responsaveis € prazos, sAo estabele- cidos, comunicados ¢ cumpridos. Responsabilidade, autoridade e comunicagio Responsabilidade e autoridade © pastor e a lideranga da igreja devem assegurar que as responsabilidades, autoridades e suas inter-relagdes sejam definidas e comunicadas dentro da igreja. (CURSO DE TEOLOGIA n MODULO 6|GESTAO MINISTERIAL ‘Comentario: + Pode ser definida em termos organizacionais, isto 6, éreas/setores versus atividades/processos/requisites; + Pode ser definida em termos funcionais, isto €, fungao/eargo versus agdes de tomada de decisto. Quem faz 0 que em sua igreja? Todos dio palpites no trabalho diaconal? Os ministérios tém autonomia para trabalhar? A igreja precisa saber com quem deve tratar cada assunto e isso é facilitado quando os processos, depar- tamentos e planos tém responsiveis. Caso contririo, o pastor acaba sendo o responsive por tudo, ¢, no caso de algo dar crrado, serd o “crucificado” por causa de alvos nao alcangados, Nao se trabalha sé em lugar nenhum... Representantes dos ministérios pastor e a lideranga da igreja devem indicar um responsavel por cada ministério da igreja que, independen- temente de outras responsabilidades, deve ter responsabilidade e autoridade que incluam: a) assegurar que 0s processos necessarios para o sistema de gestio da qualidade sejam estabelecidos, imple- ‘mentados e mantidos; b) reporiar-se ao pastor sobre o desempenho do sistema de gestdo da qualidade ¢ qualquer necessidade de melhoria; ©) assegurar a promogao da conscientizagdo dos requisitos da palavra de Deus em toda a igreja. NOTA: A responsabilidade de um representante de ministério pode incluir ser o elo com as partes interessadas, cextemas sobre assuntos relacionados com o sistema de gestao da qualidade. Comentirio: Considera-se interessante a ideia de ter alguém responsavel pelo sistema da qualidade como um todo que nao seja 0 pastor/gestor. Estamos falando de corresponsabilidade. Que original pensar que, além dos ministérios cspirituais de uma igreja, houvesse um ministério de gestao que coordenasse ¢ acompanhasse de perto (junto do pastor/gestor e até mesmo reportando para ele o andamento da Mesa Diaconal, da Superintendéncia da Escola Dominical, dos cultos nos lares e assim por diante, Interessante, pois esse Ministério de Gestdo poderia ser de responsabilidade de um pastor assistente ou de algum membro da lideranca da igreja) Nao se trata de uma exigéncia, mas consideramos interessante ter alguém para esse trabalho de coorde- nagdo, Na sua igreja, ja aconteceu de departamentos diferentes agendarem programacdo ao mesmo tempo para 0 mesmo dia? Ou programagbes diferentes para lugares diferentes que acontecem ao mesmo tempo, ‘mas em que as duas precisariam do retroprojetor € a igreja s6 tem um? Com alguém coordenando os recur- sos ¢ tudo mais, fica tudo mais fécil ‘Comunicagio interna (© pastor ea lideranga da igreja devem assegurar que os processos apropriados de comunicacao sejam estabe- lecidos dentro da igreja e que a comunicago acontega em relagao a eficicia do sistema de gestdo da qualidade. Comentario: +E recomendével o procedimento para contemplar as comunicagdes internas que pode incluir externas, pecificamente as dos membros da igreja; + Cuidado para nao eriar duplicidade com registros; + B recomenckivel a criagdo de um controle de comunicagSes que possa rastrear os registros envolvidos.. MODULO 6 |GESTAO MINISTERIAL ‘Como desejar que um sonho seja coneretizado se ele ficar somente na cabega do pastor? Esse ¢ 0 ponto paraa Gestdo Ministerial dar certo! E necessério um conjunto de cuidados que mostrem que a comunicagiio eficaz en- ‘re a equipe ministerial, entre os pastores, entre os pastores ¢ a igreja, ¢ assim por diante. Sé nao vale formalizar a comunicago “boca a boca” como ferramenta de divulgacaio dos trabalhos da igreja. Ela até pode ser uma delas, mas a igreja pode providenciar um Mural de Noticias com a programagio da semana, do més, do semestre, das programagdes especiais! Além disso, em tempos de tecnologia e internet, se a igreja tiver condigdes e membros ‘com acesso & internet, pode ter um site, pode enviar convites para as programagdes por e-mail, pode ter um canal RSS, pode ter audios e videos de pregagdes e estudos biblicos, além de firmar acordos com empresas de telefonia celular para envio de torpedos com as programacdes da semana para os membros que assim desejarem receber gratuitamente as informagtes de programagao, uma meditagao biblica e muito mais, Anilise eritiea pela diregio Generalidades pastor e a lideranga da igreja devem analisar criticamente o sistema de gestdo da qualidade da igreja, a intervalos planejados, para assegurar sua continuada pertinéncia, adequagao e eficécia. Esta andlise critica deve incluir a avaliagdo das oportunidades de melhoria ¢ a necessidade de mudangas no sistema de gestdo da qualida- de, inclusive da politica da qualidade e dos objetivos da qualidade. Entradas para anilise critica Os dadios de entrada para anlise critica pelo pastor e pela lideranga da jgreja devem ineluir informagdes sobre: a) resultados de auditorias; ») retomno de informagdes dos membros; «) desempenho do processo e conformidade das exigéncias da Palavra de Deus; 4) situagio das ages preventivas e corretivas; @) acdes de acompanhamento das andlises eriticas anteriores; #) mudangas plangjadas que poderiam afetar o sistema de gestio da qualidade; ) recomendagdes de melhoria, Saidas da anilise critica A saida da anélise critica pelo pastor e pela lideranga da igreja deve incluir quaisquer decisdes e agdes rela cionadas com: 1a) melhoria da eficaicia do sistema de gestio da qualidade e seus processos; +b) melhoria dos servigos relacionada com os requisitos da Palavra de Deus; ) necessidades de recursos. nome expliea, o requisito chamado “Andlise Critica” diz respeito & atuagio dos Ministérios avaliando sua propria atuagio. Em um processo de andlise critica, fatos sdo verificados de acordo com o que estava previsto. Simples! Por meio da comparagio entre o que foi planejado € o executado, pode-se tomar agdes do tipo = Tudo feito dentro do prazo e dentro do modelo esperado: Parabéns! ~ Algo no saiu conforme o planejado: retomada do projeto inicial ou redesenho do projeto et. ‘CURSO DE TEOLOGIA 7 MODULO 6 | GESTAO MINISTERIAL ‘A norma exige que seja feita também uma avaliago global dos Ministérios. Como andam os ministérios? Pode ser que eles cumpriram o calendério de programagées, mas quando se trabalha dentro do Ministério per- cebe-se que 0 pastor/gestor soube olhar os projetos e prazos, porém se esqueceu das pessoas ¢ dos coracées. Portanto, nao significa que porque atingiu o objetivo, tudo esta bem. Isso pode acontecer dentro das organiza~ ‘ges, que veem as pessoas como nimeros. Dentro da igreja, a avaliagdo é ampla, ¢ analisa o quo prazeroso abengoador também foi o trabalho que as pessoas realizaram em equipe. Pastor/gestor precisa estar atento a cesses “detalhes” que, se nfo cuidados, podem derrubar um ministério, E ¢ falando de pessoas que vamos para o requisito de Gestio dos Recursos. Gestio de recursos Provisiio de recursos © pastor e a lideranga da igreja devem determinar e prover os recursos necessrios: 2) para implementar ¢ manter o sistema de gestdo da qualidade e continuamente melhorar sua eficécia & b) para aumentara satisfago da igreja por meio do atendimento a seus requisites. Recursos humanos Generalidades ‘As pessoas que executam algum trabalho na igreja devem ser competentes com base em educago apropriada, treinamento, habilidades ¢ experigncia ‘Competéncia, conscientizagao e treinamento A igreja deve: 1) determinar a competéncia necesséria para as pessoas que executam trabalhos que afetem a qualidade do servigo; b) fornecer treinamento ou tomar outras agGes para satisfazer a estas necessidades; ©) avaliar a eficécia das agdes executadas; 4d) assegurar que as pessoas estejam conscientes da relevaincia e importincia de suas atividades e como elas contribuem para a realizagao dos objetivos da qualidade; «) manter registros apropriados de educagao, treinamento, habilidades ¢ experiéneia Comentirio: ‘Como exigir das pessoas que fazem a obra do Senhor se elas ndo forem instruidas, orientadas, direcionadas? (© pastor/gestor precisa sempre se preocupar com seus recursos humanos, pois ndo hé nada mais importante do ‘que as pessoas dentro de uma igreja Ouve reclamago de aulas de Escola Dominical que nao sao interessantes? O mesmo para o Curso Biblico? Seri que a pessoa que ministra as aulas se preparou convenientemente? Ela exerce seu dom plenamente? O que pode estar havendo para esse desgaste? A igreja precisa capacitar as pessoas. Diéconos que recebem com sorrisoo visitante jd apresentam o cartio de visitas da igreja. O culto seré mais abengoado para alguém que foi bem recebido, alguém que foi bem tratado no meio de uma multidao que nao vé as pessoas. Sim, vivemos numa cidade, as pessoas até se trombam, mas elas * CURSO DE TEOLOGIA MODULO 6 | GESTAO MINISTERIAL nao se falam, nao estabelecem vinculos, € o ser humano nao foi criado para ser solitirio. Ele foi concebido para viver em grupo, em sociedade, Na sociedade, parece que as pessoas estio ocupadas demais, Alguém numa condigdo de soliddo, que chega a uma igreja e & muito bem recebido sente-se a vontade. ‘Quando participa do culto ¢o aprecia; quando percebe que 0 louvor foi maravilhoso, sem erros, sem imprevistos, ‘ou algo semelhante; a pregacio foi consistente, com contetdo, nio foi algo feito de tiltima hora; sera que essa pessoa volta? E claro que volta! Mas, para isso, toda a igreja, todos os ministérios, precisam ser eapacitados, preparados! Infraestrutura A igreja deve determinar, fomecer € manter a infraestrutura necesséria para atingir a conformidade com as necessidades das pessoas ¢ os requisitos legais. A infraestrutura inclui, por exemplo: a) edificios, espago de trabalho e utilidades associadas; ») equipamentos de processor ©) servigos de apoio, tais como transporte ou comunicagao. Ambiente de trabalho A igreja deve determinar e gerenciar 0 ambiente de trabalho necessério para atingir conformidade aos requi- sitos do servigo. Comentario: © mesmo que foi dito anteriormente, mas agora voltado para as instalagdes: nada de pintura velha, nada de bancos ruins, nada de piilpito improvisado. O templo do Senhor é algo que deve ser consagrado, que deve ser 0 melhor, como oferta de gratidtio. Cuidemos, com simplicidade ¢ esmeto, das instalagdes onde o Senhor é adorado! Medigio, anélise e methoria Generalidades ‘A igreja deve planejar e implementar os processos de monitoramento, medigo, andlise e melhoria necessérios: a) para demonstrar conformidade do servigo: ») para assegurar conformidade do sistema de gesto da qualidade; ©) para continuamente methorar a eficacia do sistema de gestdo da qualidade, Isso deve ineluir a determinagao de métodos aplicéveis, incluindo téenicas estaisticas ¢ a extensdo do uso delas. Comentario: Este t6pico inicia o trabalho de anslise critica, mas com ferramentas da qualidade especifieas. De qualquer forma, os proximos requisitos servem para orientar como deve ser feita essa avaliagao profunda da Gestio Mi- nisterial. O objetivo € que, apés um tempo de exereicio do ciclo PDCA, quando 0 pastor/gestor conheceu os planos de Deus e agiu de modo planejado para que tudo ocorresse em conformidade com o plano inicial, chega ‘9 momento de uma reflexo mais profunda, Para isso, dados coletados ¢ impressdes devem ser levadas em con- sideragao, Conversas com os membros dao sinais que ajudam a compreender se o plano esté sendo absorvido e aproveitado pela comunidade ou, diferentemente, nao tem aleancado os objetivos planejados. (CURSO DE TEOLOGIA % MODULO 6|GESTAO MINISTERIAL Medico e monitoramento Satisfagio dos membros ‘Como uma das medigdes do desempenho do sistema de gestto da qualidade, a igreja deve monitorar as in- formagdes relativas & percepelo dos membros no que diz respeito a sea igreja atendeu aos seus requisitos. Os ‘métodos para obtere utilizar esta informagao devem ser determi Comentirio: Pastot/gestor: chame a sua lideranga ministerial ¢ faga uma avaliagdo genérica sobre a frequéncia aos traba- Thos, o entusiasmo das pessoas, opinides que foram ouvidas e guardadas para verificar o quao satisfeita esti a igre. Lembrando-se que a “satisfagilo” nfo € pelo que a igreja quer, € sim, pelo que cla precisa! Mesmo sendo justo, autoritirio, o povo sabe reconhecer um bom trabalho quando vé a mio de Deus abengoando! Monitoramento dos ministérios A igreja deve utilizar métodos adequados para monitoramento ¢, onde for aplicave, a medig&o dos processos do sistema de gestio da qualidade. Estes métodos devem demonstrar a capacidade dos processos de atingir os resultados planejados. Quando os resultados planejados no forem atingidos, a correso ea ago corretiva deve ser tomadas, conforme apropriado, para assegurar a conformidade do servigo.. Comentario: A equipe ministerial nfo deve ter medo de avaliar 0 trabalho que desenvolve! £ fundamental parar em tem- ‘pos planejados para uma avaliago profunda, sincera, com os olhos voltados para a vontade de Deus. Os lideres devem deixar 0 medo de lado ¢ pensar que Deus os capacita para 0 trabalho, ¢ arregagar as mangas! Estes s40 alguns requisitos normativos que mostram a importéncia do PDCA na nossa vida! VERIFICACAO DA APRENDIZAGEM, 1) Quais so 0s requisitos gerais em um sistema de gestio da qualidade? 2) Por que a igreja deve prezar pela competéncia, conscientizagao e treinamento de seus lideres? 3) 0 que signifiea medio, andlise e melhoria em um sistema de qualidade? * ‘CURSO DE TEOLOGIA MODULO 6 |GESTAO MINISTERIAL GESTAO DE TEMPO Uma das desculpas mais usadas para justificar um trabalho que nio foi feito como deveria, ou mesmo para ro se assumir algum compromisso na igreja, a falta de tempo, Vivemos num contexto em que 0 tempo se tor- ‘nou algo muito valioso. Nunca hé tempo suficiente para realizarmos todas as tarefas que precisamos, ¢ nem para aquilo que gostatiamos de fazer. Essa é uma caracteristica da nossa sociedade, e afeta a todas as pessoas de um ‘modo geral. Mas devemos estar atentos para que essa “‘correria desenfreada” niio prejudique 0 trabalho a servigo do Reino de Deus, ¢ nem mesmo a nossa qualidade de vida! Algumas analises podem nos ajudar a organizar melhor 0 tempo que temos & disposigao. DEFINA PRIORIDADES Em gestio de tempo, podemos dizer que toda a discussio gira em torno da falta de foco ¢ objetividade como o principal obstéculo. Trata-se da necessidade de definigdo de prioridades como a melhor maneira de organizamos rosso tempo. Portanto, vamos concentrar, neste capitulo, nossa discussdo em torno da importincia de se ter bem definidas as prioridades. Um dos fatores preponderantes na organizagio do tempo é o amplo leque de possibilidades que temos a nosso dispor. A rigor, o tempo é 0 mesmo de alguns anos atris, de quando as pessoas mais antigas dizem que “o tempo passava mais devagar”. O que mudou é a grande quantidade de possibilidades que temos hoje. Antigamente, se 1noss0s pis ou avs qusessem ouvir uma misicg, inham algumas poucas oppes, ¢ podiam mesmo eseutar toda a misica de que dispunham num tinico dia, Hoje, com os avangos da tecnologia, seriam necessarios varios dias fou semanas para que pudéssemos ouvir tudo o que temos ao nosso alcance. E isso s6 para citar um exemplo. Podemos multiplicar os exemplos... A quantidade de opgdes de area de trabalho & bem maior; os cursos de for- ‘ago; as opgées de estudo; opedes de lazer; e até mesmo opgses de igrejas. Essa grande quantidade de opgées muitas vezes nos deixa perdidos, pois temos uma tendéncia a querer experimentar todas as opgées, e sempre acabamos lamentando as oportunidades perdidas. Ora, mas devemos reconhecer que muilas vezes ficamos “perdidos” frente a grande quantidade de opgdes por que ndo sabes direito o que queremos. Se estivermos seguros daquilo que queremos, dificilmente “perderemos tempo” com as nossas escolhas, Portanto, devemos ter bem definidas quais sio as nossas prioridades para o dia, para a semana, para o més, para o ano, enfim, para toda a nossa vida. Prioridades so aquelas coisas que ndo podemos deixar de fazer. As ou- ‘ras coisas sto secundirias, e nfo haverd problemas se eu deixar de fazer algumas delas ou deixé-las para depois. Por exemplo: let a Biblia é uma prioridade? Se for, cu dedicarei alguns momentos para a leitura disria da Biblia Se no meu dia sobrar tempo, eu poderci assist a um filme, por exemplo, que é algo secundério. Mas nunca eu poderei deixar de fazer algo prioritirio para realizar algo secundirio. Se prestarmos atengao e fizermos uma lista, podemos descobrir que usamos muito mais o nosso tempo com coisas secundarias. Ha uma estéria muito interessante, de autoria andnima, que ilustra a importéncia de definirmos prioridades. Conta essa estéria que um consultor, especialista em gestio do tempo, quis surpreender as pessoas numa con- feréncia. Tirou de debaixo da mesa um frasco grande de boca larga. Colocou-o em cima da mesa, junto a uma bandeja com pedras do tamanho de um punho, e perguntou: “Quanta pedras pensam que cabem neste frasco?”. Depois de os presentes fazerem suas conjecturas, come sou a meter pedras até que encheu 0 frasco. E ai perguntou: (CURSO DE TEOLOGIA " MODULO 6|GESTAO MINISTERIAL “Esta cheio?”. Todos olharam para o frasco disseram que sim. Entdo, ele tirou de debaixo da mesa um saco com pedrinhas pequenas. Colocou parte dessas pedrinhas dentro do frasco e agitou-o. As pedrinhas penetraram pelos espagos deixados pelas pedras grandes. O consultor sorriu com ironia e repetiu: “Esti cheio?”. Desta vez os ouvintes duvidaram: “Talvez niio”, responderam. “Muito bem!” disse ele, e pousou na mesa um saco com areia que comegou a despejar no frasco. A arcia infiltrava-se nos pequenos buracos, deixados pelas pedras grandes e pelas pedrinhas. “Bsta cheio?”, perguntou de novo. “Nao!”, exclamaram 0s presentes. Entio o consultor pegou uma jarra com gua e comegou a derramar para dentro do frasco, O frasco absorvia a égua sem transbordar. “Bom, o que acabamos de demonstrar?”, perguntou, Um ouvinte, mais afoito,arriscou: “Que niio importa o qudio cheia esté a nossa agenda; se quisermos, sempre conseguimos fazer com que caibam mais compromissos”” “Nao”, concluiu o especialista, Yo que esta lio nos ensina é que se niio colocarmos as pedras grandes pri- meiro, no poderemos colocé-las depois...” Devemos considerar quais sdo as pedras grandes, ou seja, quais so nossas prioridades. Como nos orienta Jesus, devemios buscar em primeiro lugar o Reino de Deus ¢ a sua justiga, que as demais coisas nos serao acres- centadas (Mt 6.33). Uma andlise interessante para o conceito de gestao de tempo é a compreenséo grega de tempo. Os gregos tém duas palavras para expressar 0 tempo: Chronos e Kairos. Chronos se refere ao tempo sequencial, cronolégico, sendo de natureza quantitativa, usado para descrever hordrios, prazos e atrasos, por exemplo, {34 Kairos refere-se ao “momento oportuno”, ndo mensurivel, sendo, portanto, de natureza qualitativa, sendo uusado para descrever a sensagio de aproveitamento do tempo com prazer. Na teologia, Kairos ¢ usado para des- crever o tempo de Deus, enquanto Chronos descreve o tempo dos homens. Concluimos facilmente que necessitamos da noo de tempo cronol6gico para organizarmos nossas tarefas e atividades, definindo prazos e hortrios para a execueto dessas tarefas. A nogo de Chronos nos ajuda a medir © a organizar melhor 0 nosso tempo. Todavia, o tempo Kairos é o tempo que deve ser vivido, em que nos dedi- camos a usufruir do prazer e da alegria que Deus nos concede, seja ao realizarmos a sua obra, seja a0 gozar as suas béngdos, VERIFICACAO DA APRENDIZAGEM 1) Qual é 0 principal fator a ser considerado na organizagio do tempo? 2) Qual o significado do tempo cronolégico? 3) Qual o significado do tempo kairético? 8 CURSO DETEOLOGIA MODULO 6 |GESTAO MINISTERIAL BIBLIOGRAFIA ASSOCIAGAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR ISO 8402. Gestdo da qualidade e garantia da (qualidade - Terminotogia. Rio de Janeiro, 1994. ___. Sistemas de gestao da qualidade: requisitos ~ NBR ISO 9001.2000. Rio de Janeiro, 2000. BARRO, Jorge H. (org.). O pastor urbano: dex desafios priticos para um ministério urbano bem-sucedido, Londrina: Descoberta, 2003 BROWN, Mark. A Gestdo de Projetos com Sucesso: planejamento eficaz, como controlar 0 tempo, gestio dos custos, assegurar a qualidade. Lisboa: Presenca, 1993. CAMPANHA, Josué. Planejamento Estratégico, como assegurar qualidade no crescimento de sua igreja. S80 Paulo: Vida, 2000. CHIAVENATO, Idalberto, Teoria geral da administragao. 38 ed. Sto Paulo: McGraw-Hill, 1987. DRUCKER, Peter F. ds onganizagdes sem fins lucrativos. Lisboa: Difusio Cultural, 1993. KOTLER, P. Marketing para organizagdes que nao visam o lucro. Sto Paulo: Atlas, 1994, MCGAVRAN, Donald. Compreendendo o Crescimento da Igreja. Sa0 Paulo: Sepal, 2001 ROLDAO, Victor Sequeira. Gestio de Projetas: como gerit em tempo, custo e qualidade. Lisboa: Monitor, 1992. SOUSA, Anténio de. Introdugdo d gestdo: uma abordagem sistémica. Lisboa: Vetbo, 1990. SROUR, Robert Henry. Poder, cultura e ética nas organizagdes. Rio de Janeiro: Campus, 1998. SWINDOLL, Charles R. Lideranca em tempos de crise. S20 Paulo: Mundo Cristio, 2004 TEIXEIRA FILHO, Jayme. Gerenciando conhecimento. Rio de Janeito: SENAC, 2000. TEIXEIRA, Sebastido, Gestdo das organizagdes. Lisboa: McGraw-Hill, 1998, WAGNER, Glenn. Igreja S/A~ Dando adeus &igreja-empresa — Recuperando o sentido da igreja-rebanko. Sto Paulo: Vida, 2003 WAGNER, Peter. Estratégia para o Crescimento da Igreja. Sto Paulo: Sepal, 1995. WARREN, Rick. Uma Igreja com Propésitos. Sao Paulo: Vida, 1997. (CURSO DE TEOLOGIA 9 §\ faculdade teolégica betesda it > Moldando vocacionados AVALIACAO - MODULO VI GESTAO MINISTERIAL 1) Em quais contextos sd0 mais comuns 0 uso de ferramentas de gestio? Essas ferramentas podem ser aplicadas na igreja? Com quis objetivos? 2) Considerando a sua abrangéncia de significados, como a gestio pode servir a0 ministério pastoral? 3) Explique detalhadamente as etapas que compdem 0 PDCA? 4) Qual a importancia da anise critica no contexto de gestéo ministerial? 5) Monte uma proposta de planejamento para algum trabalho que sua igreja necessite. (Quem sabe essa proposta ‘io possa ser executada?) Caro(a) aluno(a): * Responda cada questdo acima em folhas pautadas (com linhas) em letras de forma ov digite no computador, se proferir enviar por e-mail. *Envie-nos as avaliagées deste médulo todas juntas, de acordo com as regras gerais (p. 3-5): Pelo correla: CAIXA POSTAL 12025 - CEP 02013-970 - SAO PAULO-SP Por e-mail: plantacteologico@faculdadebetesda.com.br + Em caso de divida, ligue para 0 Servico de Atendimento ao Aluno (SAA). COSMOVISOES E A BIBLIA SUMARIO 1. INTRODUGAO: 0 QUE £ COSMOVISAO?. 2, COSMOVISAO BIBLICA. as sesensnen 2.1 IMPORTANCIA DE UMA COSMOVISAO. 104 103 22 COSMOVISAO CRISTA 104 2.3 COSMOVISAO BIBLICA BASICA..... 105 3. A CRIACAO.... isles 106 3.1 COSMOVISAO BIBLICA SOBRE A CRIAGAO DO MUNDO FISICO. 106 3.1.1 Existe ondem na criagao.. 3.1.2 Existe beleza na criacdo, 3.1.3 Existe fnalidade na eriagd0 vm 3,2 COSMOVISAO BIBLICA SOBRE A CRIACAO DO MUNDO ESPIRITUAL 108 3.3 O INTERCAMBIO ENTRE 0 FISICO E O ESPIRITUAL wnnsonsnnansscovnsnnsesoe 34 COSMOVISOES CONFLITANTES SOBRE A CRIACAO 3.4.1 Ateismo.. — 3.4.2 Darwinismo. 3.43 Pamteiomo, 4. A QUEDA F 0 PECADO. 4.1 COSMOVISAO BIBLICA SOBRE 0 PECADO E A QUEDA. 4.2 AEXISTENCIA DO MAL COMO RESULTADO DA QUEDA NO MUNDO ESPIRITUAL E NOMUNDOFISICO. 7 4.3 CONSEQUENCIAS DA QUEDA E DO PECADO... 44 VISOES CONFLITANTES SOBRE A QUEDA F 0 PECADO... 44.1 Determinism nn = 4.4.2 Darwinismo. 4.43 Ateismo. 4.4.4 Marxismo. 44.5 Tavismo.. resale reins cao 4.4.6 Panteismo.. Sanat Sennen rely 5. REDENCAO... 5.1 COSMOVISAO BIBLICA COM RESPEITO A REDENCAO... 5.2 VISOES CONFLITANTES SOBRE A QUEDA E 0 PECADO. 5.2.1 Sistema gnéstico-hinduista. ' 5.2.2Marxismo, CONCLUSAO. oon o 126 BIBLIOGRAFIA. seen 127 AVALIAGAO. - fone 128 MODULO 6 |COSMOVISOES E A BIBLIA INTRODUCAO: O QUE E COSMOVISAO? Cosmos & uma palavra de origem grega ¢ oferece a ideia da totalidade da ctiagao. No Novo Testa- mento é traduzida por mundo ou universo. £ e ordem criada em contraste com o Caos, que nfo apresenta nenhuma coeréncia, ‘Cosmovisio é a mancira como enxergamos 0 Universo, a maneira como 0 concebemos, tanto em sua origem quanto em sua estrutura e propésitos. Os filésofos alemies denominavam a concepgdo que uma pessoa tem do Universo de Weltanschauung, dando grande importéncia a essa cosmovisto. Segundo eles, toda aatitude de uma pessoa diante da vida seria determinada por sua cosmovisto. Embora todos, de alguma forma, possuam uma cosmovisto, em parte herdada de sua prépria cultura ¢ em parte fruto de suas proprias reflexes e experincias, a verdade & que nem todos sfo capazes de identificé-la. Est {tio embutida na sua mente, tio entrelagada com seus pensamentos ¢ sentimentos que alguém pode até negar sua cosmovisio se esta lhe for explicada claramente! As vezes as pessoas simplesmente aceitam essa maneira de ver 0 mundo ¢ o Universo sem questiona-la de for- ‘ma alguma, Nem mesmo pode ser dito que a aceitam porque geralmente s6 vio question-la se contfrontadas com outra cosmovisto diferente, como o peixe. Ele nio sabe que vive na agua. Sé saber’ quando dali for removido, ‘Ou 0 mesmo pode ser dito de um peixe de aquério. Para ele o aquério é o mundo ¢ um habitat natural. © mar eo rio sto outros mundos que Ihe pareceriam completamente estranhos e inaturais se ele ai fosse colocado. Durante muito tempo o homem pensava no Sal girando ao redor da Terra. Eramos entio o centro do univer- so. Quando o telescépio Ihe mostrou ser a Terra um entre nove planetas girando ao redor de uma estrela entre rilhes, toda sua maneira de vera si mesmo mudou. Porque mudou sua cosmovisdo. Esses exemplos so sufi- cientes para nos fazer entender 0 que queremos dizer com cosmovisio. Cosmovisdo ndo é a mesma coisa que filosofia formal, pois se fosse s6 seria pertinente a fildsofos profis- sionais. De forma que todas as pessoas tém um conjunto de crengas sobre como a realidade funciona e como

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