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(© TEXTO NAO E PRETEXTO MARISA LAJOLO © Penman ow et Uns, rf at 4 Tiree Inn Cos de Gdns c RevCon ofl taal de Camo “ ute final do texto: ‘Sere julgado pela pave DD dar dt pala | do sopro fda chara. O texto-coisa me ein (Com o oto de outer Talvez me condere ao ergitule 0 juz final ‘Comega em mim ‘Nos indes de Misha playa. (url Mendes)" © texto nfo ¢ protexto para mada, Ou melhor, nfo deve er.Um texto existe apenat na medi em que se consis ponto de enconto ‘entre dos auetor 0 que oexcreve ¢ 0 que ol ezritr eter, un tos pelo ato radialmentesolitro a letra, contraparida do igual: rent slo ato de exert ‘No entanto, aus presence ns escola eumpre anges vérase nom sempre confesses, freqbentemente diseutives, ob i ez ineetsn tes. O que se pretende, neste capitulo, ® disctir 0 que nao fazer com “stendes, Mao, "Texto de conslaIn:Comertri So Pal, Daas Oi 2 fle (texto) durante os tantos minstos em que nse nosns alos noe ‘contemplamos através de um texto, numa stuseso de le Em primeiro lugar, vale pena considera que, em stuagesexco- lures, o texto costuma vitae proteto, se intermediio de sprendica ems outras que nfo ele mesmo, E, no entant, texto nenhum nascew pars sr objeto de estudo, de dinecapo, de anil, Salvo rants ¢ mo. demas excegses ~ por exemplo, os textos produrios de encomends ¢ so medida para alguns wos esolares — um texto costuma ser produto do trabalho individual de seu autor, © encontea ste Fungéo na leura lgualmente individual de um leltor. nese sentido que a presanga do texto no contexto esol 6a tii: 9 situapio de aula € cole, presypde « inceatvn «liars ‘rientada. Mais ainda: vist uma regio do leitor/aiono dflagrada 2 par de atividaes caja formulacto part de uma litre priv aea 4 interpreta que o leitor/autor do lio aereita sera mae prtinen- te, Gi, adequads grave, te, TEnre as primeiras providtnclas 20 aleance do mestre, uma & sui com os lunes, petante o texto, uma perspectiva que o vente ‘© menos possivel. Uma perspoctva quo ropete nia natutea espetfien etext, qual sj, o constitu ponto de encontro entre autor leitor. E nfo € demais dizr que esta transtvdade do texto nio pode estar exclu da relago professor/exto. Nem por ser profesoe pode o mee tweabandonar ou deformar sua psig de leltor. Leto pivigiado, & verdade, mas sempre liter. O priviégio de sua itura nao se sustenta zo confiecimentoanieipado das respostas A alvdades que, props {0 do texto, s propdem aos shinor. Nada i, privigio da letura do mest decors do feto saute: ger sents, etura do leit maduo & mais abrangente do que # do int 1, Claro que a maturidade de que s ela aqui nfo aquela garanida constitucionalmente aos malore de tude, E x maurdade de eto, constuida a0 longo da lati com muitos muitos textos. Letor ‘mado € aquele para quem cada nova lturadesloca alter o sini. ado de tudo © que ee le, tomando mae profunds sia compreensto os ives das gente da vi. Em resumo, sa relago do professor com o texto nfo er um significado ele nfo for un bom leitor, so prandes a chances de que le sea um mau profesor. F,& semethana do que ccore com ele, so lgilmente gandes os soos de que o texto nio apesente sified ‘nenham para os slanos, mesmo que eles respondam satisftorlanente 2 fdas as questes propos, 3 © primsito requisto, portato, par. que @ conato alunojtexto ssjt 0 menos dolorot positel & que 0 este nfo sja um mau tr. Qu goat de lore pratique leita ‘Nem sempre, parm, of textos oom que © prfesor precisa lidar so ot de a preferencia ov mesmo desu escola. Os textos presents, tos livros ditcor — sem falc nos de qualdade dscutivel ~ const- fe resultado de ums excolha pessoal do autor. Mas, mesmo nos cas05 de profunda incompatibidade 6 sinda posiele commendavel a Since ridade qu jstiique o abandon do texto com 0 qual ago se tem afin ‘ade nema, ‘De qualquer forma, o mesite nfo precisa se sentir responsive pants of textos sgenciados peor los didticos. So, portant, des- acessrias(econtraprodcentes) a eambalhots que petendem excon- dard lass odesancontroprotessor/text. Por outo lado, o uno tem, tanto quanto o profesor, o deta de ndo postr de um texto e, consqientemente, dese recwsara tebe Thar com ele. Ete minimo de iberdade, arantido em stuagBes comuns delete, a qualquer lettor (que comeeaa ler um lito e para, porque prrosbou ue nfo faz eu pero) parece As ¥ezosexlado do dina + Geo, quando uma conoepeio do texto que o vb como sacralzado, Sobrepoe 0 arumento do arbtro ov do gosto sutoiii, A sensbl fade qu preva nortan ua adogto, “Tudo o que chega 3 escola valve ditico ~ da data do dsco- ‘rimento do Bail cimensso parca das obras de Oswald de Ande do — parece tomarseinquestonsel.Transforma-se numa verdade abs fata, © duvidar dela os diveuthlaeoetum, em muitos eat, refeirse eptlvamente na avliaggo do aluno. Ao endosar a tis verdades abso Tuts, 0 assumirse como guardo delay, professor correo rico de ‘contribu para a alenagdo do proceso edicativo,E 20 faze do texto pretexto de qualquer forma de dogmatism, etédsfiguando o texto. exatamente come espago de resistincia, como lbertaggo de dgmatisnos, que & pesenga dos textos pode se fecunda nama prtica ‘solar que nose ira autora, F para 80 tomase fundamental (gi 0 profesor nao lus a smblghiadee abertura do texto na bri toviedade de certs attudes a serom maifestadas « propésito dele, Muitos ds objetvos que se pretende assogura através do recurso wo texto, 2 logo, de nos © alas, resumem-se 4 fungio de modelo e ‘exemplo, Nos poses casos, o texto iusta a recompensa a comport Ientes dseévelse 0 castigo aos indseiveis. Nos casos menos mins, © texto serve de exemplo de desompenho de linguagom verscul ‘los litedios, de procedimentos estiisticos, s 0 texto, como exemplo de bom ou sau comportamento, parse star fora de moda J4 v0 long os tempos em que Olvo Bile confer sa abercamente seus pobres objetves como autor de lirosddtica apresntando suis Podas Infants, fsa sua preocupagio em que els contivessom apenas “descrigdes da natuera, cess de fal fe, a0 deve, aluéeslgeas 4 Hist ds Pit, pequenoscontos em ‘qe «bone 6 louvadseprenada”? Mas, embora a preocupagaé em fornesr exemplos ¢ conta- cexemplos de vitudes ¢ vicios faga sore aoe que aeteditam ra escola ‘moderna e no ensnorenovado, quant cats evs para a prime "srs do primero graundoslecionsm, para leitura da erangas, tx tos de elebragio cea? E, quando nio hé textos dsponiveis, 0 uto- res dio ans Is sus veleldades potiesse produzem patrotsmo esa ido em mets e rns. O profesor inginuo, cxlbrando dats cviss através Gstes aremeds iteririos, ajuda a estabeleer, na eabega do luno, uma asociag etreita ent @ texto € o comvencionaismo das ‘cometnoragbes escolar {A presengadestos textos (ede outos que celebram o bom fo, o ‘bom aun, o pobre canformado e limpo, 0 rioo caridow, et) em lites sobre cula alog 0 professor nfo se pode pronuncla incbmo- a. O mesite de bom senso v8 nest situaedo sitios rico de aria da sensiblidado dos lunes. Quando of olhos e 0s ouvidos do sel tornam perigoso sue tis textos jam, ubepiclamente deiados & matgem, omitidos do di ain eeoar, nfo hd como eseapar dls. Ou tale hj: no seré posted Drivleslar seu estat wftion de linguagem metrifiads, ea prt d {mnbalar sonoridades: onomatopéias, aliterapGes, nlmero de labs © esura, etc? E quanto & somemorago compulsiia, usr imaginacio. De qualquer forma, vabolar a estrturartmica¢ fazer os textos pa tsoteizos submergiom em outros textos de rito iguaente forte (cantgns de rods, ams de propaganda, avinhagdes © charada) pode alastar para segundo plano a ears dren ue seralmene estes textos poem. tempo de uma consdergo 4 margem: mesmo om um texto muito rum se pode fzer um bom trabalho, Dede, lar, qu tate A= um bom tor, e que se lve asia a conqusts, palma pmo, de luma certs autonomis er reso as textos dlics. Mat, tim como tum bor letor pode atenuar = carga ogatva dem mat texto, ur bom texto pode ser prejudicado por um ma leitor. Letores que lida mal com textos bons sfo, por exemplo, queles que propdem exereos — 2 ue, ho. Poet noni 23.04 Rude Jani, Fans Abe 198. ss ralmente em alternativas que se exciuem — que reduzem e anlar & ‘aga de ambighiadeeplursigiierao do texto poo. Mas os feos etclaes no costamam ser exerpates apenas no ‘que se refere as atituese valores que pectendem inclear nos alunos Costu ser igualmente exemplars como modelo de lingua, Nese sonido, o trabalho com textor mua vezes se orienta pela no;30,abso- Tutamenteequivoceds, de que um dit fungées daleitura escolar & 0 sumento de voabulii. Este engano corre mundo em diferentes verses nuances. Desde ‘© mecinico tbalho com sindnimos (que geramente omite 0 funds ‘ental, sto 6, que nfo hd sinimos, que as palzras nfo podem ser Subuiuidas, porque © significado de cada uma esti impregnado dos ‘Spifiesdor dos cntextos em que ela costuma aparece) até a noeso tlsurda de que hi palnvras melboros (as de ocorréncia mais aa) ¢ po: es (as de ocorsncia dia), (Os inertiel topegos neste tpo de proposta para “aproveity seato” do texto podem, ile, ser Sonterados com ume certa dose Ge sensitiidade do mere: porque no diseutir a propésito do voce buléto que diigentemente os autores ditcosfornecemn ~ a impossi- bila do fazer uma panera substitu outa (menino/saroto/moe ‘ue/pvete) ov qualquer conjunto semelhanc, de ie tnsto ma prt ings dos alunos, serve como comego de conversa, e permite ‘dzcusato dos limites de uma concepeso banedria de lingua ‘Outra forma de exemplrdade desemperhada pelo texto é sua Aimensio de reposiro de corvacls ngsticas que seguem 8 sca ‘st nocmts gratia cults. Rai Barbosa, Euclies da Cunha, Visa © ‘st€ Machado de Asis costimam sr svitimaspreferidas ds qu véem no texto pretexto pare sspecar na crlngada regincies, clocardes © oncordinciae em dena, E, de vit, estes autores transformamse fon algozs: castgam profesor « alunos, faendo-os deterse em norms intincadsimase de apiabildad bastante dseutivel Fazer 0 que, entfo? Em primeito lug, ter ealma respira fun do, Discutiro desenvolvimento ou abandon das atvidades desta natu rea gue circindam 0 exto 20 & 0 panto fundamental. Fundamental é tue oF textos onde se mullpicam ocoerncias desta natareza sam ruito bem contextuaiados pont € pelos alunos. Texts rico em 3 impos da linguagem consttvem oportunidade excelente para que se tiecuta 0 nite hirtrizo da oorma cult, at reais ent o falar © 0 evcrover ene esereverantlgamente e o escrever hoje. Que 0 resto, emo prometem os evangelhs, vem por acréscimo. (0 que interesta garantie € que os alunos nfo sbsorvam anogd0 de «aus um texto 3 6 bom quando & incompreenavel, quando requer das 56 Sreqlentes vo dicionrio, quando mat feses parecer seguir uma se taxe desconheclda. E necesssio, contudo, evita os extemos:€ to i Drudente negar valor ao que se escreveu antes de termos miscido, ‘quanto exila de liars € aulas ado 0 que ndo tena sido esrito nos Temporem queainguseraarchoica eos poets moriam de phthysca ‘De ualgice forma, o objelno de proporcionar ao ano conto ‘com modes cults do portugues nao pode ser pretexto para limi- fara iso 0 tabatho como texto, pois o texto nfo std em fungso da lingnger, mas vier, ‘expels das melhores ntenges dos profesores, no entant, ‘fo os programs, em alguns csosencanados nas autoridadesescolares ‘mais primar, qe we arogam o dit de fisclizar ules, dros, ava lines. Nas ses terminals do segundo gra so os proprios alunos gue ‘obram do profesor o cumprimento de um programa gramatical exten {> insirado na urgncia dos exames vestbalares. Fist, convents, ‘qué bem mais sro Mas nada de pinico. Em ver disso, caboga fia ea certeza de que mesmo as ocoréncias mais dtc de norma cult, que por ventura ‘oorram num texto, ndo dio conta de todo o significado dee, texto. E ‘momento de por em dicusto por que certs textos (certos autre, fetoeextlos de época, certo tipo de texto de produslo crulagso Iulto mazeadas, como um reqderinento) se prestam menor do que ‘outros et ipo de trabalho, Isto pode sero come. ‘Qualquerecornca de linguaen x6 existe no txto. Mas como, 20 mesmo tempo, 9 sentido de um texto nfo e expla nat suas ocr. ‘nels de linguagem € necesiio que o tabu com 35 modalidades clas de lnguagem s2ralze a paruir de textos que opotunizem isto Seo “nfo me lembra tal cost” de Machado de Asis € uma das ras manifestagdes desta esqucida regéncia do verbo fembrr, € preciso fonvir que a apresentcio, discus e fxg desta egéaca nao esgota (ali, nem roga de eve». ).0 sentido do texto machadino Resumindo: quanto so aprendizado dar modalidades cults da nguagem, ¢ preciso ver que ele € eficiente na medida em que hail to aluna a produzir texts nla econhect-ia quando frente alae, sais importante ainda a percsber as ceasidesoportunas dese ula si. A relago entre um texto © x modalidade escitavgente na época {de sua produpfo parece também eportuna de sr dscutda numa suse ‘fo de aula que,» pretexto deur texto, tans 28 mas gramaticas ‘omo horizon, NGO trata, absolutamente, de condsnar ou splaudi tums ou outa norma gramatial, nem de hierrquikas, nem de conde- das om bloco, Tratase de contextual, de forma ue seu aren 37 Akzado se realize ds uma perspectiva abrangente, so 6, de uma perspec tiva que incun 0s mecansmes de estabelesimento ds norma cla © a siuagces de seu emprego, Mas parece que textos em gamtlquis © 0 exerci correla tendem a rarear nos lives escolares de hoje. O mais comum nt atu produsio delves didtices& privlgir 0 texto eontempardnco, Prin ‘ipalmenteem obras destinadas ao primexo pan, presngs do tio ‘Viel Ru-Bucies¢ altamenteiprovdvel, Essa tendéncie moderizante de aejaro Hiro com a presengs do tio de jomal, da exbniza da letra de moica~ enim ~ da texto con lemporineo, pode eriar um outro problems em Ye de wexela fami lasizando © sluno com textos gradalmente mais complexor To gus pemitiia © amadurecinento progressive do ister), 0 monopélio do rmoderno pode estanear 0 dilog, sempre necessro, ete diferentes restos. A nogfo de historcdade da Linge, por exemplo, val para escanteo, se ao longo dos olto ou tlvez onze snos de excolaridade, © alo muna se defontar com textos outros que nfo os de seu eotigiano lingutco. ‘Se antes se dse que o bom texto nfo ¢ necestramente inom presivel, precisase dar aqui que o texto bom & necesiriamente omplexo. No complexo na un munifertgSo exteion ~ 0 soneto “Vaso Grego" de Alberto de Olvera, um bom exenipo da aes com plexidad, do aparente requinte de ina linguagem qu se retore,obe- Ante a precetosestéticos pamasanes, (0 que é complexe — ou melhor, complex, no bom texto — 6 a relapdo que ele permite istara entre ele (texto) e wu llr Esta es {fo € tanto mais complexa quanto mals maduro foro leitor¢ melhor Uliterariamentefalando) foro texto. Hi, entfo, que expor o alan a ‘uma gum varads de textos, realmente se quer que ele melhoresu2 leita. E meliorar agai, nada tem a ver com memoiaafo on veloc dade de leitura. Tem ave, isto sim, com nei sucess imultineos Ae spitieados que oto (cl) a eonstuindo pare o texto, ‘Se se pretende que a escola — ei particular 8 aus de Commune ‘apfo Expresso ~ represent oespuro no qual 0 aluno rf amadure cando a sia condi, ¢ preciso que os textos com qe ela lida dem margem a iso. Que, sbolindo, por exemplo, 0s preconestor conta = noticia de jor, se abandonem também outospreconceitose s pro porcine 30 aluno contato com o texto ltriio que € 0 gue ms se sta umaleitira amaduressdors, E bastante comm, n0s textos de lira ddticns, a propolfo de ‘nerecios chanados de compreensto ot intlecpd Hoe em di, exe tipo de avidade é muito diundide e popu. Exorcicios de compres: 58 so de texto intgram,inlisv, prov de exanes vestibular, 0 gue aeabou de sanclonios como pritca cmpulséria(, alm dino, boa, just verdad) na escola de segundo gr. ‘A primeira vista, nada objetr.Parece realmente importante as fepararae que oleitor percebes que guar fi para a escola fol Jogo © ‘lo Fosé, que 0 patinho que nadava no lao era © amare © 250 pret e, num out nivel, que quem morre no Grande Ser: Vers {Diadovin endo Riobaldo que, als, € quem eonta a histria Se esta compreesio epiddic € fundamental, cla nose essa em 3 Saber sf 0 do um texto saber mult pouco ou quse nade, ‘ois € um siber ques constr estas da polsiamia do texto. Princ Palmente porque, na maori dor caos, o nivel das questSespropostas Instango 36 os alunas como os profesres cniventes com eas 20 ptosis sem crtca, ste quivoco tem seu prego pe trans rmarse sum modelo de leltua wdutora do que o texto tem de mais seen Perante © texto narrative, por exemplo, pareee que os autores esconfiam da capacidade de o sumo (o mesmo Welesectadr de sel dos, telenovelas, mes...) entender que na ese 00 re a wa 0 ue Ivo va fl wa eno melancia, que fol Ivo e nfo Eva quem vis 3 va Este nvelamento por six insoetvel. Saber quem Tez o que, quando © onde, s ¢relevante quando atompanhado de outta reflexes — por fexemplo sobre a reqiéncia nara, om perpectva de que tudo € rarado — e junto com elas contetuaizado,tansformando todas a ‘vorréncia do texto mim tecido significant, ‘Ler ngo¢ decir, como num jogo de advnhagdes,o sentido de um texto, B,s paride um texto, er apa de tribute sinifiagao, ‘conseguir relacionilo todos os outos textos signiticativos para cada lum, reconhecernele o tipo de leitura que seu autor pretend e, dono da propria vontade, entegarse a est letura, ou rebelarse conta ela, opondo autis no previ, tudo isso, ou sea as atvdades que caacterzam o bom kitor, ‘omega a nscer ou morte & partir dos sete anos, da alfabeizagio, os primeios eontats do aluno com o texto. Tudo a que ¥em depois Fab reforgoe terapia Maso texto presente nos los esolres no costuma ge piste to apenas para excricion de interpetaio, aumento de voabuliio € fbxagfo da norma eulta, Ele © pest, mulls vzes, 20 pape de “moth radar de redagées” Prec que s acredita que, por uma espe de contigiomilgro- 0, © alano qe lum bom texto ess automaticament spo produit lm texto igvalmente bor, Pode wr, mis hi em duvide. A rela 59 tents 0 ler o eserves tae ej mai forte do que olga ot adeptos a toca da criatividadee mais tne do que o acrecitavan os dcp. los da “formagdo do estilo pla mitagto dos bons autores" [Em principio, partir de um texto para a produto de outo€se- Autor,e pode até se ficient. Desde que nose abadone a perspectiva Ae que € 0 proceso de signee atuaizado no texto excita, tomalo como ponto de paride, que pode delagrar 0 proceso de sigifeago 4p texto a ser rad, Em rsumo, o que parse dill de aceite & qu, por exemplo, a Jejtura de uma exéniea que narra um assalto sof pelo eu-narrador ‘um restaurant taste, Holadamente, para os alunot se clocarem na ple de outro fegués€ recontatem “com sis pave” mesmo ato. Est formulago parece inststatra. Em primeiro lugar, org natar “vom palavas diferentes” ago & asrrar o meano fato. Em segundo, orgue 0 que se quer qu o aluno reproduza (0 relato da vnencta do ‘asalto) 6 apenas um apecto de texto, e nfo necesaramente» mais reovante Do um texto esrito, 0 que tlver pots ata &produgio de ou {ro texto gulmenteeseio &exatamente aa condigio de se escrito. [Expico melhor: da mesma Toma que aé ativdades que envohem um “texto aver tabathado por sou etores precisa deserer de uma eon epsf0 que veje 0 texto como globelmtnte sgificatvo, ¢ iguaiente importante que as atvidades que visem & produgfo do texto sjam também fundadas numa concepio que prllela, nfo o text edigido, mato ato dered. Mas como capitulo de redagio tem outro dono, otemoe ao texto, ‘Uma outa fungi fequentemente invocada para jusificaa pre senga de textos na pts escola €o ensina de historia da literatura, ‘que tem seu espag garantid peas detrzes ois nos itimos anos de segundo ga. > No cumprimento desta Fungo, 0 texto cortuma iustrr estos de pocas ou de autores, fguas de linguagem eprovedimentos etisticos

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