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Partimos da hiptese de que a melancolia pode ser considerada como uma espcie
de patologia social contempornea ligada emergncia de uma nova realidade
histrica e econmica e, contraditoriamente, possibilidade de um corpo de
resistncia capaz de transformar os corpos e a subjetividade. A investigao de um
corpo de resistncia e em ltima instncia, poltico, parte, nesta pesquisa, da
investigao deste corpo melanclico.
Os choques que vivemos cotidianamente e que tiveram seu pice nas duas grandes
guerras do sculo passado (trazendo de volta soldados emudecidos e mais pobres
de experincias partilhveis) so alegorizados na poesia de Baudelaire.
MAS E HOJE, AINDA POSSVEL FALAR EM CHOQUE? VER LIVRO SOCIEDADE
EXCITADA.
Esta absoro e negao da realidade de sua poca por meio da arte poderia ser
vista como a prpria efetivao do conceito de escovar a histria a contrapelo de
Benjamin?
J no fim do sculo XVIII anuncia-se o corpo que ser sufocado pelo progresso da
modernidade durante os sculos seguintes. A modernidade acabou por estabelecer
um estatuto de uma arte normatizada e fetichizada na qual ato e corpo
(diferentemente daquele imaginado por Baudelaire) est esvaziado de experincia e
combate, esvaziado de experincias que possam ser narradas pois a prpria
linguagem passa a estar assujeitada, expropriada do corpo, este privado de
experincias autnticas. O corpo moderno, como desfecho, teria tido seu projeto
interrompido por esta nova economia reprodutiva.
DEVEMOS QUEM? QUEM FAZ ISSO? POR QUE? VEJA QUE H NOVO PROBLEMA DE
SUBJETIVAR , de maneira abstrata, ( NS) UM PROCESSSO QUE ECONMICO E
HISTORICO.
QUEM ESSE HOMEM BURGUS? Como se d esse processo de ciso? VOC PARTE
DE VRIOS PRESSUPOSTOS NO EXPLICADOS E DEMONSTRADOS, COMO SE
FOSSEM BVIOS, E NO SO.
Este objeto perdido para o melanclico pode ser entendido como a prpria
subjetividade moderna emudecida pelo progresso das cidades, da cultura, da
civilizao