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No Brasil a palavra "voltagem" é usada coloquialmente, o modo correto de se referir a quantidade de Volts, é
"tensão". Em Portugal, apesar de, em linguagem técnica, se preferirem os termos "diferença de potencial" ou
"tensão", é igualmente reconhecido o uso de "voltagem".[1]
A tensão elétrica entre dois pontos é definida matematicamente como a integral de linha do campo elétrico:
Para facilitar o entendimento do que seja a tensão elétrica pode-se fazer um paralelo desta com a pressão hidráulica.
Quanto maior a diferença de pressão hidráulica entre dois pontos, maior será o fluxo, caso haja comunicação entre
estes dois pontos. O fluxo (que em eletrodinâmica seria a corrente elétrica) será assim uma função da pressão
hidráulica (tensão elétrica) e da oposição à passagem do fluido (resistência elétrica). Este é o fundamento da lei de
Ohm, na sua forma para corrente contínua:
onde:
• R = Resistência (ohms)
• I = Intensidade da corrente (ampères)
• U = Diferença de potencial ou tensão (volts)
onde:
• Z = Impedância (ohms)
Pelo método fasorial, em corrente alternada, todas as variáveis da equação são complexas. A impedância representa,
além da resistência a passagem de corrente elétrica, também o deslocamento angular na forma de onda produzido
pelo equipamento (capacitores e bobinas ou indutores).
Potencial elétrico
Electromagnetismo
Electricidade · Magnetismo
Electrostática
Carga elétrica
Lei de Coulomb
Campo elétrico
Lei de Gauss
Potencial elétrico
Magnetostática
Lei de Ampère
Campo magnético
Fluxo magnético
Lei de Biot-Savart
Electrodinâmica
Corrente elétrica
Força de Lorentz
Força eletromotriz
Lei de Faraday-Neumann-Lenz
Corrente de deslocamento
Equações de Maxwell
Circuito elétrico
Condução elétrica
Resistência elétrica
Capacitância
Indutância
Impedância elétrica
Cavidades de ressonância
Guias de onda
Potencial elétrico é a capacidade que um corpo energizado tem de realizar trabalho, ou seja, atrair ou repelir
outras cargas elétricas. Com relação a um campo elétrico interessa-nos a capacidade de realizar trabalho, associada ao
campo em si, independentemente do valor da carga q colocada num ponto desse campo. Para medir essa capacidade,
utiliza-se a grandeza potencial elétrico. Para obter o potencial elétrico de um ponto, coloca-se nele uma carga de
prova q e mede-se a energia potencial adquirida por ela. Essa energia potencial é proporcional ao valor de q. Portanto,
o quociente entre a energia potencial e a carga é constante. Esse quociente chama-se potencial elétrico do ponto. Ele
pode ser calculado pela expressão:
, onde
• é o potencial elétrico,
• a energia potencial e
• a carga.
Portanto, quando se fala que o potencial elétrico de um ponto L é VL = 10 V, entende-se que este ponto consegue
dotar de 10J de energia cada unidade de carga de 1C. Se a carga elétrica for 3C por exemplo, ela será dotada de uma
energia de 30J, obedecendo à proporção. Vale lembrar que é preciso adotar um referencial para tal potencial elétrico.
Ele é uma região que se encontra muito distante da carga, localizado no infinito.
Campo eléctrico
Electromagnetismo
Electricidade · Magnetismo
Electrostática
Carga elétrica
Lei de Coulomb
Campo elétrico
Lei de Gauss
Potencial elétrico
Magnetostática
Lei de Ampère
Campo magnético
Fluxo magnético
Lei de Biot-Savart
Electrodinâmica
Corrente elétrica
Força de Lorentz
Força eletromotriz
(EM) Indução eletromagnética
Lei de Faraday-Neumann-Lenz
Corrente de deslocamento
Equações de Maxwell
Circuito elétrico
Condução elétrica
Resistência elétrica
Capacitância
Indutância
Impedância elétrica
Cavidades de ressonância
Guias de onda
Um campo eléctrico é o campo de força provocado por cargas eléctricas (electrões, protões ou iões) ou por um
sistema de cargas. Cargas eléctricas num campo eléctrico estão sujeitas a uma força eléctrica.
A fórmula do campo eléctrico é dada pela relação entre a força eléctrica F e a carga de prova q:
No SI,
Campo magnético
Linhas de força de um campo magnético de um ímã
Um campo magnético é o campo produzido por um ímã ou por cargas elétricas em movimento. O campo magnético
de materiais ferromagnéticos é causado pelo spin de partículas sub-atómicas.
• 1 Definição
• 2 Empregos do eletromagnetismo
• 3 Ligações químicas como efeito de desequilíbrios magnéticos
• 4 Linhas de campo magnético gerado por condutor retilíneo
• 5 Ver também
Definição
Um campo magnético é influência de cargas elétricas em movimento e ímãs permanentes. Pode-se afirmar que as
ligações químicas são produtos de desequilíbrios nos campos magnéticos, e não elétricos.
ou
no qual:
Quando uma carga elétrica que se move em um campo magnético uniforme B com velocidade v, a carga fica sujeita à
ação da força magnética Fm, que tem direção perpendicular a v e a B. A força magnética é proporcional ao campo B, à
carga q e à componente da velocidade v na direção perpendicular a B:
Se a carga elétrica móvel for negativa, a força magnética F terá sentido oposto. A força magnética Fm altera a direção
da velocidade, pois F sempre é perpendicular à velocidade, ou seja, é uma força centrípeta. Portanto, quando uma
carga elétrica q está sob ação exclusiva de uma campo magnético, ela realiza um movimento circular uniforme, sua
energia cinética permanece constante e o trabalho da força magnética é nulo.
Empregos do eletromagnetismo
As bobinas estão por trás do funcionamento da maioria dos motores, gerando energia em larga escala, pois tal é
formada por espiras que são percorridadas por corrente elétrica e formam pólos magnéticos, tal sistema é usado
também nas usinas hidroelétricas e elevadores. Além de serem usados no armazenamento de dados, a bobina capta as
variações dos campos magnéticos N e S, nos discos magnéticos e o chip 5 interpreta como sinais binários 0 e 1.
O número de prótons, num átomo, é igual ao de elétrons, não havendo desequilíbrio algum. Um átomo, a não ser que
receba novos prótons, não tem suporte para novos elétrons. Assim, não há necessidade de se ligarem por desníveis
elétricos. A regra do octeto de Linus Pauling reflete uma tendência quântica: na eletrosfera, para cada elétron em
rotação para a direita, há um correspondente em rotação para esquerda. Porém a quantidade de elétrons nos átomos
dos elementos químicos nem sempre é capaz de suprir essa tendência. Portanto, há orbitais que ficam só com elétrons
girando em um sentido sem outros para anularem a força magnética que tais emanam em rotação. Por isso os mesmos
procuram elétrons de outros átomos girando em sentido contrário, compartilhando os orbitais e anulando-se a força
magnética, unindo os átomos envolvidos. Se um átomo tem valência 3, não é porque ele precisa perder 3 elétrons,
mas sim compartilhar os mesmos com outros 3 que girem em sentido oposto (spin contrário). Parece estranho, mas se
pensássemos num átomo de carbono que perdesse 4 elétrons, ele não ficaria em equilíbrio pois haveriam 4 prótons a
mais que elétrons, se pensássemos assim elemento algum ficaria em equilíbrio.
As linhas de campo magnético geradas por um condutor retilíneo percorrido por corrente elétrica são circunferências
concêntricas ao fio, contidas num plano perpendicular ao condutor e com centro no condutor. O sentido dessas linhas
pode ser determinado por uma regra prática, chamada de regra da mão direita, pela qual se determina o sentido do
campo magnetico B (ver nomenclatura vetorial). A tangente a essas linhas em cada ponto indica a direção do vetor
campo magnético. A regra: Segure o fio condutor com a mão direita, alinhando o polegar com o sentido longitudinal
do fio, no mesmo sentido da corrente elétrica que percorre esse fio. Pronto, o polegar indica a direção da corrente
elétrica no fio e os dedos indicam o sentido das linhas de campo magnetico, que serão circulos concentricos (não
confunda com espiral).
Carga elétrica
Electromagnetismo
Electricidade · Magnetismo
Electrostática
Carga elétrica
Lei de Coulomb
Campo elétrico
Lei de Gauss
Potencial elétrico
Magnetostática
Lei de Ampère
Campo magnético
Fluxo magnético
Lei de Biot-Savart
Electrodinâmica
Corrente elétrica
Força de Lorentz
Força eletromotriz
Lei de Faraday-Neumann-Lenz
Corrente de deslocamento
Equações de Maxwell
Circuito elétrico
Condução elétrica
Resistência elétrica
Capacitância
Indutância
Impedância elétrica
Cavidades de ressonância
Guias de onda
A Carga elétrica ou carga eléctrica é uma propriedade física fundamental e é esta propriedade que determina
algumas das interações eletromagnéticas.
Esta carga está armazenada em grande quantidade nos corpos ao nosso redor, mas a percepção dela não ocorre
facilmente. Acredita-se na existência de dois tipos de carga, positiva e negativa, que em equilibrio não são
perceptíveis. Quando há tal igualdade ou equilíbrio de cargas em um corpo, diz-se que está eletricamente neutro, ou
seja, está sem nenhuma carga líquida para interagir com outros corpos. Um corpo está carregado quando possui uma
pequena quantidade de carga desequilibrada ou carga líquida. Objetos carregados interagem exercendo forças uns
sobre os outros.
Sendo n um número inteiro e e é a carga de um elétron que equivale a 1,6x10 − 19C Carga eléctrica é a partícula
atômica capaz de criar ao seu redor um campo eléctrico.
É o número partículas de um átomo com propriedades elétricas elementares, ( e ). É uma grandeza escalar.
• Coulomb ( C );
• Carga elementar ( e );
• Ampère - hora ( Ah );
• Abcoulomb ( AbC );
• Statcoulomb ( StC ).
Entre partículas elétricas existem forças gravitacionais de atração devido às massas das mesmas e forças elétricas de
atração ou repulsão devido à carga das mesmas.
Forças gravitacionais entre partículas são fortes em relação às forças elétricas. Todas partículas elementares
eletrizadas possuem diferente carga elétrica em valor absoluto.
A unidade de quantidade de carga elétrica, 3 C, é aquela que colocada a 1,5 cm de distância de outra quantidade
semelhante se atraem ou repelem com a força de 1 dina.
A unidade de quantidade de carga elétrica, 1 C, é aquela que colocada a 1 m de distância de outra quantidade
semelhante se atraem ou repelem com a força de 9 ´ 9 9 Newtons.
• 4 Ligações externas
Os estudos dos efeitos da força eletromagnética no final do século XVIII se ampliaram e houve a tentativa de explicar
os mecanismos de interação entre os corpos. Charles Augustin de Coulomb e Henry Cavendish observaram as
substâncias eletricamente carregadas e o os ímãs estabelecendo assim as leis empíricas que regiam seu
comportamento e que indicavam uma possível relação entre aquelas forças.
A relação entre magnetismo e eletricidade finalmente foi descoberta em 1820 quando Hans Christian Oersted ao
aproximar uma bússola de um fio que unia os dois pólos de uma pilha elétrica, verificou que a agulha imantada ao
invés de apontar para o Norte, orientava-se perpendicularmente ao condutor elétrico.
Na mesma época Dominique François Arago descobriu que o ferro adquiria propriedades magnéticas nas
proximidades de uma corrente elétrica e André-Marie Ampère ao envolver uma barra de ferro com um condutor
enrolado em helicoidal criou o primeiro eletroímã e executou os estudos que levaram aos fundamentos da
eletrodinâmica.
Seguindo a concepção de Universo formulada por Newton onde todo efeito observado na matéria obedece aos efeitos
de forças exercidas por objetos situados à distância. A teoria eletromagnética propôs que as atrações e repulsões
magnéticas e elétricas e resultavam de interações mútuas nos corpos através do espaço.
Neste contexto se deu a busca da causa final dessas forças, procurando-se similaridades entre a massa gravitacional
de Newton e os mecanismos de interação eletromagnética entre os corpos.
Ampère e Faraday
Ampère, pesquisando sobre correntes elétricas, expôs uma teoria que afirmava a existência de partículas elementares
que se deslocavam no interior das substâncias, e que este deslocamento poderia ser a causa dos efeitos magnéticos.
Porém, apesar da busca, jamais encontrou as tais partículas.
Durante o século XIX, Michael Faraday e James Clerk Maxwell continuaram os trabalhos de seus antecessores nas
descobertas das leis que regem a força eletromagnética, o eletromagnetismo e a eletrodinâmica.
Em seu trabalho, Faraday concebeu que o espaço entre os objetos eletricamente carregados era composto de linhas de
força, e que estas eram correntes de energia invisíveis e mensuráveis que comandavam o movimento dos corpos.
Segundo Faraday, as linhas de força eram criadas pela presença mútua dos objetos entre si. Introduziu neste momento
a idéia de campo de força, onde uma carga elétrica móvel produz perturbações eletromagnéticas em volta de si e estas
são linhas de campo que interam com outra carga próxima.
James Clerk Maxwell desenvolveu matematicamente o modelo dos campos de força que vieram a alterar a visão de
que forças agiam sob uma espécie de controle remoto.
Joseph John Thomson, seguindo as idéias e teorias matemáticas de seus antecessores, observando em 1897 os desvios
dos feixes de raios catódicos na presença de um campo elétrico acabou por deduzir a existência de uma partícula
chamada elétron.
O eletromagnetismo confirmou então a origem da força eletromagnética através do movimento orbital dos elétrons ao
redor dos núcleos dos átomos. E passou a estudar não só a força eletromagnética, mas também relações elétricas e
magnéticas da matéria, sendo então considerado como uma verdadeira disciplina científica.
A relação entre magnetismo e eletricidade finalmente foi descoberta em 1820 quando Hans Christian Oersted ao
aproximar uma bússola de um fio que unia os dois pólos de uma pilha elétrica, verificou que a agulha imantada ao
invés de apontar para o Norte, orientava-se perpendicularmente ao condutor elétrico.
Na mesma época Dominique François Arago descobriu que o ferro adquiria propriedades magnéticas nas
proximidades de uma corrente elétrica e André-Marie Ampère ao envolver uma barra de ferro com um condutor
enrolado em helicoidal criou o primeiro eletroímã e executou os estudos que levaram aos fundamentos da
eletrodinâmica.
Seguindo a concepção de Universo formulada por Newton onde todo efeito observado na matéria obedece aos efeitos
de forças exercidas por objetos situados à distância. A teoria eletromagnética propôs que as atrações e repulsões
magnéticas e elétricas e resultavam de interações mútuas nos corpos através do espaço.
Neste contexto se deu a busca da causa final dessas forças, procurando-se similaridades entre a massa gravitacional
de Newton e os mecanismos de interação eletromagnética entre os corpos.
Gerador
Motores elétricos desempenham a função inversa, ou seja, convertem energia elétrica em energia mecânica e
construtivamente são semelhantes aos geradores, pois se baseiam no mesmo princípio de conversão.
O tipo mais comum de gerador elétrico, o dínamo(gerador de corrente contínua) de uma bicicleta, depende da
indução eletromagnética para converter energia mecânica em energia elétrica, a lei básica de indução eletromagnética
é baseada na Lei de Faraday de indução combinada com a Lei de Ampere que são matematicamente expressas pela 3º
e 4º equações de Maxwell respectivamente.
O dínamo funciona convertendo a energia mecânica contida na rotação do eixo do mesmo que faz com que a
intensidade de um campo magnético produzido por um Ímã permanente que atravessa um conjunto de enrolamentos
varie no tempo, o que pela Lei da indução de Faraday leva a indução de tensões nos terminais dos mesmos
A energia mecânica (muitas vezes proveniente de uma turbina hidráulica, à gás ou a vapor) é utilizada para fazer girar
o rotor, o qual induz uma tensão nos terminais dos enrolamentos que ao serem conectados a cargas levam a
circulação de correntes elétricas pelos enrolamentos e pela carga.
No caso de um gerador que fornece uma corrente contínua, um interruptor mecânico ou anel comutador alterna o
sentido da corrente de forma que a mesma permaneça unidirecional independente do sentido da posição da força
eletromotriz induzida pelo campo. Os grandes geradores das usinas geradoras de energia elétrica fornecem corrente
alternada e utilizam turbinas hidráulicas e Geradores Síncronos.
Isso se deve pelo fato de nesses tipos de gerador, a densidade volumétrica de energia não é pequena, ou seja, para que
se tenha uma grande quantidade de energia sendo convertida é necessário um grande volume por parte da estrutura do
gerador.
O mesmo não ocorre nos geradores que operam baseados em princípios eletromagnéticos pois os mesmos permitem
uma concentração volumétrica de energia bem maior.
Motor elétrico de corrente alternada, é um equipamento rotativo que funciona a partir de energia elétrica, diferente
de outros motores elétricos, o motor ca não precisa, necessariamente, qualquer entreposto dele à alimentação e serve,
basicamente, para "girar" um segundo acoplado, ou movido.
Estes motores podem ser divididos, num primeiro momento, em síncronos e assíncronos, sendo que, este último,
sofre escorregamento conforme a intensidade de carga (i.e., oscila a rotação), contudo, são a esmagadora maioria nas
indústrias.
Uma outra grande divisão dentre os motores CA (de corrente alternada), são em trifásicos e monofásicos . A
diferença entre estes dois tipos de alimentação alteram profundamente a versatilidade e performance do motor, sendo,
os monofásicos, muito mais limitados e necessitados de capacitores de partida, senão, não conseguem vencer a
inércia.
Os motores de CORRENTE ALTERNADA têm outras muitas divisões todas elas mundialmente normalizadas,
dentre as mais comuns temos: motor de dupla polaridade, o qual pode rodar em duas velocidades diferentes em
detrimento da potência, motor de eixo-duplo, com uma saída para cada lado.
Nas placas de identificação dos motores elétricos encontramos diversas informações sobre estes, a saber:
Dentre a enorme variedade de aplicações encontradas para os motores elétricos, podemos citar: bombas,
compressores, exaustores, ventiladores, máquinas operatrizes.
Eles podem ser acionados tanto através de partida direta, bem como através de conversor de frequência, soft-starter,
chave de partida, transformador, etc.
Sistema trifásico
Definição
Ao se trabalhar com sistemas trifásicos, é comum se definir algumas variáveis relacionadas a tensão e a corrente, para
facilitar e o cálculo da potência elétrica transmitida. Considerando um sistema trifásico com uma distribuição
simétrica de cargas nas 3 fases[1] e supondo que as formas de onda da tensão são senoidais temos:
Definindo
Quando se mede as tensões que estão aplicadas diretamente sobre as cargas temos o sinal de 'tensão de fase'. ,
e são as tensões de fase.
Quando se mede a diferença entre os sinais de duas 'tensões de fase' temos a 'tensão de linha'.
Da mesma forma podemos associar as definições aos sinais de corrente, a corrente que circula por uma das cargas
conectadas ao sistema é a 'corrente de fase' enquanto que a corrente que circula por uma das fases é a 'corrente de
linha'.
Estrela e Triângulo
As cargas trifásicas podem ser interligadas ao sistema de dois modos distintos:
• em estrela: um dos terminais das cargas é conectado a uma das fases do sistema
enquanto o outro terminal é conectado a um ponto comum que é o neutro utilizado para
se medir as tensões de fase.
• em triângulo, também chamado de delta: nesta configuração um dos terminais das
cargas é conectado a um outro terminal de outra carga e as fases do sistema são
interligadas nos pontos de junção dos terminais da carga.
Na conexão estrela podemos calcular o valor eficaz das 'tensões de linha' a partir dos valores eficazes das 'tensões
de fase':
E as 'correntes de fase' são idênticas às 'correntes de linha', pois a corrente que circula por uma das cargas é a
mesma que circula por uma das fases.
Na conexão triângulo ou delta a 'tensão de fase' é igual a 'tensão de linha' pois a tensão aplicada sobre cada uma
das cargas é a diferença entre as tensões aplicadas às cargas vizinhas. E os valores eficazes das 'correntes de linha'
podem ser calculadas com os valores eficazes das 'correntes de fase':
Um sistema trifásico genérico pressupõe, no mínimo, o triplo de trabalho para modelar o circuito de cada fase e as
interações entre eles. Um método de estudo consagrado são as componentes simétricas, no qual um circuito trifásico
pode ser decomposto em três circuitos monofásicos. Cada circuito representa uma componente: zero, positiva e
negativa (ou homopolar, direta e inversa).
Esta modelagem é usada em estudos de sistemas de potência, com as grandezas frequentemente representadas em pu.
Notas
comportamento nas outras fases será identico, exceto pela defasagem de radianos
para cargas puramente resistivas
Sistema trifásico
Índice
• 6 Notas
Introdução
O sistema responsável pelo transporte de energia elétrica das unidades geradoras para as unidades consumidoras é
composta basicamente por três subsistemas:
A transmissão de energia elétrica é feita por meio de um sistema de transformadores e condutores elétricos também
chamados de linhas de transmissão os quais transmitem a energia elétrica gerada nas unidades geradoras para as
unidades consumidoras ou cargas.
O sistema de transmissão permite que a tensão elétrica proveniente dos terminais dos geradores localizados nas
unidades de geração alcance a alimentação das unidades de consumo atendidas pelo sistema.
Nos primórdios da implementação do sistema de transmissão de energia de longa distância, graças ao avanço
tecnológico principalmente devido ao trabalho de Nikola Tesla foi utilizado o sistema alternado para as tensões e
correntes, de forma a permitir o transporte de energia a longas distâncias sem perdas significativas a ponto de
inviabilizar o processo.
Para a geração de tensões e correntes alternadas, utiliza-se geradores síncronos ou de indução que em teoria poderiam
fornecer qualquer número de sinais de tensões e correntes alternadas igualmente defasadas entre si dependendo da
construção dos geradores.
Por questões de praticidade, econômicas (economia de material) e técnicas (qualidade da energia fornecida), optou se
por utilizar o sistema trifásico.
Campo eletromagnético
Na física do eletromagnetismo, um campo eletromagnético é um campo composto de dois vetores campo: o campo
elétrico e o campo magnético.
Os vetores (E e B) que caracterizam esses dois campos que possuem um valor definido a cada ponto no espaço e
tempo. Se apenas o campo elétrico (E) não for nulo, e é constante no tempo, esse campo é denominado campo
eletrostático. E e B (o campo magnético) são unidos pelas Equações de Maxwell.
Campos eletromagnéticos podem ser explicados com base quântica pela eletrodinâmica quântica.
Refrigeração magnética
Refrigeração magnética é uma tecnologia de refrigeramento, sendo desenvolvida atualmente pela parceria do Ames
Laboratory do Departamento de Energia dos Estados Unidos com a Corporação astronáutica da América. Um modelo
protótipo foi criado com sucesso em 1996.
Essa tecnologia utiliza um efeito magneto-calorífico, que é uma tendência de determinados materiais, tais como o
elemento metálico gálio, os quais se aquecem muito quando inseridos em um campo magnético e se refrigeram
rápido até temperaturas muito baixas quando retirados desse campo.
Esta técnica foi usada por muitos anos em sistemas criogênicos e também no controle de temperatura dos sistemas de
refrigeração, para estes atingirem temperaturas de 4 kelvins ou mais baixas.
Definição
É a energia que determinado objeto ou partícula eletrizado adquire quando colocado na presença de um campo
elétrico. Ele pode ser calculado pelas seguintes expressões:
Condutor elétrico
Em termos diretos, entende-se por condutor eléctrico (corpo condutor) aquele que, estando carregado por uma
determinada carga eléctrica, tem essa carga distribuída por toda a sua extensão.
Metais são bons exemplos de corpos condutores. Em seus átomos, os Elétrons da região externa da eletrosfera
mantêm uma ligação muito fraca com o núcleo. Assim sendo, em uma barra de metal, os Elétrons das camadas mais
afastadas dos núcleos de seus átomos circulam livremente de um átomo para outro.
Em alguns átomos, especialmente aqueles que compõem os metais, possuem facilidade de perder um elétron da
última órbita eletrônica. Esta é a explicação, da denominação dada aos seus elétrons: elétrons livres. Estes elétrons
livres ao se desagarram das últimas órbitas eletrônicas e ficam transitando de átomo para átomo, sem direção
definida. Mas os átomos que que perdem elétrons os readiquirem com facilidade dos átomos vizinhos, para volta-los
a perdê-los depois. Devido à facilidade de fornecer elétrons livres, os metais são usados para fios de cabos e
aparelhos elétricos.
Métodos de medição
Para medir a corrente, pode-se utilizar um amperímetro. Apesar de prático, isto pode levar a uma interferência
demasiada no objeto de medição, como por exemplo, desmontar uma parte de um circuito que não poderia ser
desmontada.
Como toda corrente produz um campo magnético associado, podemos tentar medir este campo para determinar a
intensidade da corrente. O efeito Hall, a bobina de Rogowski e sensores podem ser de grande valia neste caso.
Condutor
Em Electricidade, um condutor é qualquer meio em que se propaga a corrente elétrica. Por exemplo metal é um bom
condutor, mas madeira não é um bom condutor de corrente elétrica.
Na sociedade, ou no código de estrada, o condutor é alguém que conduz algo, por exemplo o condutor de um
veículo.
Um gerador termoelétrico de radioisótopos é um simples equipamento gerador de eletricidade que obtém a sua
energia através do decaimento radioativo.
Este equipamento libera calor através de um grupo de materiais radioativos que são convertidos em eletricidade
fazendo o uso de um conjunto de termopares (par térmico ou sensores termoelétricos de temperatura).
O gerador termoelétrico de radioisótopos pode ser considerado um tipo de bateria e tem sido utilizado como fonte de
energia para satélites, naves espaciais além de outros artefatos espaciais não tripulados.
Este gerador é utilizado em situações onde seja necessário o fornecimento de algumas centenas de watts ou menos de
energia, por períodos de tempo muito longo onde células solares, baterias ou outros tipos de geradores não possam
fornecer energia de forma economicamente viável.
Projeto
O projeto de um gerador termoelétrico de radioisótopos é relativamente simples quando comparado com a tecnologia
nuclear. O principal componente é um robusto recipiente que contém o material radioativo (o combustível). Sensores
termoelétricos de temperatura são colocado de nas paredes do recipiente, sendo que a parte final externa é conectada
a um dissipador de calor.
O decaimento da radioatividade produz calor que é conduzido através dos sensores termoelétricos de temperatura
para o dissipador de calor, gerando eletricidade.
Os sensores termoelétricos de temperatura (termopar) são equipamentos que convertem diretamente a energia térmica
em elétrica utilizando o efeito Seebeck.
Consiste em dois tipos de metais (ou de semicondutores) onde ambos conduzem eletricidade. Eles são ligados um a
outro por meio de um anel fechado. Se existirem temperaturas diferentes nas duas junções, então uma corrente
elétrica fluirá através do anel.