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634, Compéndio de Historia da Igreja POR FREI DAGOBERTO ROMAG, O. F. M. ‘Leate geal do Hintia Beteatatica 1 VOLUME A ANTIGUIDADE CRISTA top RM AT un POR COMISSKO ESPECIAL DO EXMO. E Revi. &R. DOM MANUEL PEDRO DA.CUNHA GINTRA, BISPO DE PE- TROPOLIS. FR LAURO OSTERMANK, O. FM PETROPOLIS, 31106, PREFACIO DA 1.* EDICAO Se com este teologia um manu: ume comego a dar aos estudantes de que possa servir de base ao estudo da , tenho a convicglio de cumprir os votos @ desejos de muitos, no so estudantes de teologia, sendo também outros filkos e admiradores da santa Madre’ Igreja, © pouco que existe em nos fa sobre 0 assunto, & 4 bastante antigo e nao pode utro lado, porém, devo confessar que @ uma em- presa das mi escrever a historia da Igreja num ambiente em qu jos mais. indispensdveis, Néo preter far todas as esperancas dos jovens estudantes, ¢ menos dos peritos teblogos. O manual Ie perteita antes de nad prelegdes dos meus inolvidaveis lentes da historia sidstica, no Ateneu de Santo Anténio de Roma, Consult também numerosos manuais e monografias que se escreve- ersos paises do velho mundo, confer do possivel, conscienciosamente as fontes , porém, todas as fontes a literatura completa, o que init fiz somente as it jente aumentaria as paginas dui necessérias. imos decénios, cada vez mai antiga, Espero, pois, que poderei oferecer, se niio um traba~ Tho perfeito, ao menos um compéndio itil aos estudantes ria na sa missio que pretender hhonra e gléria de Deus e de sua sant Curitiba, Featn do Doutor Serdfico S. Boaven de 1930 14 de Julho PREFACIO DA 2* EDICAO Desde mais de um ano, te compéndio de historia ec € outros trabalhos no me 6es © aos. tA esgotada a 1. edigfo des stica. Doengas prolongadas Imente, aqui -guird, se Deus quiser, também i$ observasbes que com Reverendos. Padres. Deus hes pague. to, Rei dos séculos ¢ INTRODUCAO § 1, Conceito e fim, importancia e método da historia eclesifstica 1. A Igreja € 0 corpo m ivo & 0 que cham: -o da palavra, 2. O objeto da no sentido mais re omem. Como individuo, ele & objeto da bio, membro da gundo o seu ‘objeto da hi na 2 rodusio Jugar mais nobre na histéria da humanidade. Ela consiste ‘no conhecimento tedrico de Deus ¢ no culto pritico, tal qual se tem formado, no decurso dos séculos, entre os varios povos. Na realidade, sio muitas as formas de ri a razio nos ensina que s6 uma pode ser verda apologética nos diz que esta 6 a que tem por fundador a Jesus Cristo e que nés chamamos Igreja catélica, aposté~ Tica, romana, Jesus Cristo fundou a sua Igreja para todos os tempos € para todos os povos. Segundo tempos e povos, ela desen- volveu-se externa ¢ nte, O seu desenvolvimento exlerno, a sua difusio, as relagdes com os Estados, as seguigées que se The fizeram com as armas do poder poli- tico © do espirito, € 0 que chamamos historia externa da Igreja. © seu desenvolvimento intemo, a evolugdo da sua mstituigfo, que por vezes precisava de ser ampliada e re~ formada segundo as exigéncias do ambiente local e tempo- ral, a fundacio de institutos, a formulaggo determinada do e da doutrina em si imutivel, © desenvolvimento das ina, enfim todo este evoluir progres desenvolvimento externo e interno da sociedade visivel, fun- dada por Jesus Cristo para a salvacdo da humanidade. 3. Nesta definigao da historia da Igreja exprime-se, a0 mesmo tempo, o se fim: pesquisar ¢ expor, clara e cien~ 1s as manifestagoes da sua vida, todo o set 10 tempo e no espaco. Zo se deduz outrossim a grande portincia da histéria eclesiastica. A hi do, um meio para conhecer a Igreja, sociedad todos 08 ctistios. Nao ha outro meio, pelo qual se possa conhecer meihor a Igreja, do que a sua propria atividade, seu desenvolvimento externa e interno, a st 10 @ histOria da humanidade desperta o interesse dos ho- jens, porque nela se conhecem a si mesmos, assim a his- toria eclesiastica desperta o interesse dos cristios, porque € a historia daquela grande familia a que perten tem por chefe 0 préprio Filho de Deus. § 1. Conceito e im, importincia e método da historia ecleststica 13 Mas, sendo a Igreja verdadeira depositéria da revela- fo divina, a sua historia 6 também um meio para conhe- cer as riquezas da verdadcira fé. E’ © seré sempre uma apologia eficaz da religiio catblica ¢ da Igreja, & e sera sempre uma prova inconcussa de que a Igreja, apesar de todas as mudangas que sofreu no tempo e no espaco, & & era sempre essencialmente tal qual foi nos primeiros ‘anos da sua existénci Enfim, 0 ca em particular, 0 teblogo reconhe- cerd, estudando a historia da Igreja, que o florescime do reino de Deus na terra depende, depois da graca di sobretudo da piedade, da sabedoria e do zelo de seus mem principalmente, de seus pastores. E conhecendo a do da sua hist6ria, amé-la-4, e com ela ha © desconhecimento da historia eclesifstica, afeta também as outras ciencias teoligicas todo 0 se . para alcangar o seu fim, e para cor responder perfeilamente a sua importincia, a historia ecle- ica deve norteat-se por cerlas regras. Em primelro lu- xgar, ela tem de ser objetiva, i. & deve deixar de lado todo © partidarismo, embora aquela objetividade abs da gual fabularam certos espiritos liberais, seja uma quimera, A biistéria deve, em 2° lugar, deduzir-se das fontes primi fivas, que, por sua vez, devem ser min nadas, 5 regras vem ser explicadas pelas diversas tica historica A historia deve, em 3° lugar, seguir 0 método pragma~ tico-genético que, em toda parte, procura os motives, as causas, os conexos dos varios fatos histOricos. Errada'é a considerago moderna da tesquiew ¢ dos filosofistas: Todo acontecimento historico de- senvolve-se necessariamente de sua pressuposigdo ¢ fem ne- cessariamente este ou aquele efeito. Todavia, hd certas morais; tudo tem certa finalidade. Tal método nada tem que ver com o pragmatismo uiilitarista que na histéria re- stentar e melhorar a vida igico reconhece na hi ” trodugéo 6. A Igreja apresenta-se-nos como um organismo mui- smo tempo, como um orga- quase duas vezes milendria. 8, Mas ser possivel uma tal divisto? Sem divida. Pois, como na vida do individuo ha diversas fases, ¢ como ‘© mesmo acontece na vida dum povo inteiro, assim também na vida da Igreja, que abrange todos os povos ¢ todos os tempos. Na realidade ha, no decurso da fica, fatos e pessoas que, colocados pela Providtncia divina —— § 2. Divisio da his a ecleidstica 5 ‘em determinado ambiente de tempo ¢ espago, exerceram um influxo decisivo sobre toda uma idade. Outros, menos im- portantes, determinaram uma época ou um perfodo, fatos hd, ir_a historia idade-média sragdo dos povos smo} 0 segundo ‘moderna. O primeira é a trans 8 € a conversio deles ao cri 6 0 aparecimento do espitito mode: 9. Cada uma destas idades tem o seu carster espe A antiguidade gregos e romanos. mat-se, pela influén Es porém, havia de transfor- abengoada do Evat idade grego-roman duas épocas: Is) a época da fundago € propagagio do cristianis- paganismo, — tempo das perseguigées € dos da constituiggo ¢ dos Padres da Igreja, no 13-692). Jos povos germanicos ja entio come- ida sua vida teologia © t 6 Introducgho acentuam-se, mais ¢ mais, os problemas da relagio entre 0 Estado e a Igreja. Toda esta evolugdo desenrola-se em trés épocas: 1") a tpoca da conversio © organizagio dos povos do predominio imperial e da cultu- ‘ow seja a idade média primitiva, média, desde Gregorio VII até Bonifacio VIII (1073-1303); 3°) a Gpoca da dissolugdo. da cultura medieval ¢ da luta contra o predominio tice, a baixa idade-média (1303-1517). 11. A mudanga essencial da cultura européia, o apare- cimento do espirito modemo, teve por consequéncia um rom- pimento cada vez mais se até entio, thes fora gt ‘uma expresso partic ig40 de Lutero contra a Igreja, a pseudo- reforma protestante. Originot-se uma cultura autOnoma, que pelo chamado esclarecimento: I) a época da revolucio eclesidstica e da cultura anti- eclesiéstica, que ainda conserva. a fé ma revelagao (1517-1700) ; 2) a época do Estado atel do € inreligioso, que nega por completo a revelago, época esta que, por sua vez, € dividida pela revolugSo francesa em dois periodos, Cettarins, 1915-76. — Gi die epochale Die “Ge ‘Muenster 1033, istoriae antiquae, mediae, novae nucleus, Jenae ler, Die Pi hte und § 3. Fontes da historia eclesidstica 12, Fontes da histéria sio os produtos da at humana, ou destinados ou, ao menos, aptos, por sua exi ‘éncia, origem e outras circunstancias, a ser dos fatos histéricos, Fontes da histéria eclesiastica chamat § 8. Fontes da h wentos, escritos ou nfo escritos, que icia do pasado da Igreja 13, As muitas © variadissimas fontes da histéria ecle- sidstica podem dividir-se: 1*) segundo a sua origem, em fontes divinas, que sto og da Sagrada Escrit stas 840 fas. As fontes imediatas ou originais pro- coculares ou auriculares, como documen- as ow derivadas so relacdes pos , fundadas em fontes anteriores; 2) segundo a posigdo do autor em fontes privadas. As fontes pablicas ou oficiai ou reconhecidas por tém por sua natureza uma’ importancia P. eX, decretos, bulas, breves dos pontifices roman dos concitios, disposigdes e cartas pastorais dos bispos, leis da Igreja e leis civis referentes & lgreja, concor gras de ordei p. &x., alas e biografias is dos S: las, pinturas, moe omo lendas e tradigdes populares. 14. Para facilitar 0 uso das fontes da histéria eclesiés- tica, fizeram-se grandes colegdes, $6 as mais. importantes aqui men Introdugio fe Mansi, Sacror jae et Venet mes, Paris EB. IS es) ofe ‘Nos dle Conpat juris su digestus, Be “Ro. lado do sestne fisque ad Clementem IX, Romae 4 Geschichte des Pans! 3:) Colegies dos Padres ¢ mmpleta & a de Migne, Patrolog! 2a aevo.apostol Vol, Paris 1844.54; Potrologia graeca usch VoL, Paris 1857-65. —- Corpus scriptoruin ecclesiasticorum latinoram, Vindobonae 1868 ss, — Os escritores gregos dos trés primeizos sé ( ies da histéria eclesidstica 19 ichenvaeter-Kommission da Real ‘ea- A edigso. devia 25 ss, — Rouet de Joursel, B B, 1959. Iascriptiones terranes, Koma 1632; De Ross Rome 1854.77; Wipert, +3 val Leclerea, 1 2 voly. Pais Handbuch der christ, Archeologie, 2 ed. Baderbor § 4. Ciéncias auxiliares da historia eclesidstica 15. As fontes da histOria eclesidstica fornecem-nos 0 naterial hist6rico. Para usi-lo convenientemente precisamos das cincias auxiliares, que nos poem em condigdes de exa minar, compreender e julgar as fontes quanto a sta forma a0 Seu contetdo, 1°) O contetido das & da Igreja. Por isso, precisamos, em pi tras ciéneias teolégicas: dag: 9 candnico. A vida ea atividade da Igrej mente influenciadas pelas circunstancias politicas, ccutturais e comerc € de grande importancia para o est eclesiis- tica. A vida da Igreja desenvolve-se no to espago. Por conseguinte, requeremi-se, para o seu conhecimento, a cronologia ea geografia. Por sua importincia, estas duas ‘éncias jé foram apelidadas “fachos da A geogra- sociais, profana } 20 rodusao fia nos faz conhecer o ambiente local dos acontecimentos. A cronologia instrui-nos sobre as datas que se encontram nas fontes © sobre os diversos modos de computar o tempo, 16, As eronologias mais conkec iS so as seguintes: com a fondagie de Roma, Exiguo (c. 525), ‘exato; pais coloca 0 nascimento de Je ‘80 153 4c, de modo que o ano de 734 € 0 ‘iando € certo que Jess Cristo nasces 1Pde Janeiro (ano da. Be utcos em 25 de Margo (ano ds Anunciasio). Estes © cileulo pisano que precede 0 dia’ 1° de_Ja 0 que © segue. Outros ainda faziam comecir 0 ids Péscoa (ano da Redenclo), ou com 01° de ‘Setembro, que o 1 ae calendario gregoriano foi ace ‘Os russ0s 0 aceitaram e 10 pelos protestantes 17. 2 ciencias a dispensavel afi exige um outro grupo de far as fontes escritas & in- logia, que mos ensina a compreender os livros escritos em diversas linguas © a das fontes historicas. Dicionérios ou glossérios explicam e interpreta os termos usados nos respectivos tempos. As fontes mais antigas exigem, além disso, o conhecimento da paleogratia, que nos ensina a ler os escritos antigos e deter- minar a época da n. A diplomatica nos ensina a examinar og doct nar um juizo sobre os mes 108. A epigrafia trata das inscrigdes e das siglas. A ar- queologia e a arte eristés tém por objeto os monumentos que se fizeram sob o influxo do cristianismo. A numisma- has ¢ da sua significagio para a historia. A estragistica, das bulas ¢ dos selos; a herald ca, das armas dos principes e nobres das idades-média € moderna. Grotefend, Zeltrec Pans thao." Co patio, Milano, 2." fee, B ‘nsontrcse nos maiores obras ds hislvin cleiisicn, segumda metade do stculo TL. A obra pereceu; s6 al fragmentos chegaram até n6s. Igual sorte tiveram as crOni= cas de Jilio Airicano e de Hipél storia eclesiistica € Eustbio, metropo- 1a (} 3407). Ble compas primei- partes, abrange to- ro uma Crinica século IV da nossa era. O seu escopo & a rioaia entre as histérias profana e sagrada, bi slistica. Bascando-se nesta obra, Eustbio esereveu, em se- feuida, uma Histéria Eclesidstica que, em dez livros, vai até a0 ano de 324. E’ uma obra de incalculavel valor, devido Tntroducto citagdes de fontes lids perdidas © 4 compreenstio t6ria da igreja. Um séoulo depois, tres doutos escritores continuaram, quase 20 mesmo tempo, a obra de Eusébio: Sécrates, 0 mais habil e critico (305-439), Sozdmeno (324-425) © Teodoret de Ciro (320 428), Teodoro de Con: 1s tres (527), wou a mesma obra desde 431 fenquanto que Evagrio ale 504, 20. O ocidente nfo ligou igual interesse & historiogra- fia, contentando-se com traductes de obras gregas. S. Jerd= continuando-a até 378. Outros continuadores da mesma Cronica foram Prospero Isidoro de Sevilha e Beda o Veneravel. Rufi- ia verteu para o latim a Histdria de Eusébio ¢ continuou-a até 395. Sulpicio Severo escreveu, em estilo comerando com o principio do mundo, vai até 400 4. C. A Cronica ou Historiarum tibri VIL adversus paganos, de Ordsio, comega igualmente com o principio do mundo € termina com o ano de 416, A obra, de tendéncia apologética, foi composta a pedido de S. Agostino. Agos- inho, por sua ver, escrevew a grandiosa De pela qual influenciou a historiografia de toda Cassiodoro (+ 575), na sua Historia tripartita, muito est mada na idade-média, oferece-nos um resumo de Socrates, Sozdmeno e Teodoreto © uma continuagao dos ores até 518. Rufino © Cassiodoro so, no es mestres de toda a idade-média, quanto 4 historia da anti- guidade dew a primeira histbria da ti iada por Genddio, Isidoro (+ 594) escreveu a tha (f 636), a dos visigodos, vandatos e suevos. Beda 0 Venerivel (¥ 735) & 0 pai da histéria inglesa, © 0 rlador dos longobardos Paulo Digcono (+ 799) Importancia geral (8m a Historia tripartita do dowto \ $5. 0 desenvolvimento. da histori Py ‘Auasticio Bibliotecirio (} 879), a Histéria eclesidstica de Odorico Vitalis (f 1142), de Bartolomeu de Luca (7 1327) ede Vicente de Beauvais (f+ 1264). Todos eles tataram 9 vol de §, Antonino, arcebis 1459). Intelizmente peca por falta de critica 22, Na idade moderna, dew extraordinario impulso 9 religioso do século XVI. Alaques © defesas de pro- 's € catélicos obrigaram os contendores a estudar a ia da Igreja. Ape de Ecclesiastica Historia (B res de Magdeburgo. Em oi treze séei dos protestantes € a gr 1859-74) ‘dos cent volumes trata dos primeiros Foi redigida em Magdeburgo ‘a cuja testa se achava Fld do papado. Desta ra da ‘a obra veio a ser i ja, causando grande sensacao Contra os centuriadores surgi logo 0 defensor da verdade ( 1607), desde 1596 cardeal e poco depois bibliotecdrio jos grandiosos Annales ecclesiastici trata outros gre ja, terminando com o ano de 1198, A primeira edigdo foi Roma (1888-93). Ainda em vida de Ba ‘Mogiincia (1601-05), ¢ uma terceira sai 23, A Bcclesiastica Historia © ficaram, gos decénios, as troversias dos pa IV que a historiografia recebe novos im @ a Franca que entio marcha a frente. Grande nii- religiosos, maurinos, oratorian’ 0s, fran fe jesuitas, dedicaram-se com dtimos resultados ao cutive dos diversos ramos da ia eclesiéstica, estabe- Tecendo as regras do método critico-historico, publicando as Annales Eeclesiastict cas fontes para os es 24 Introducio obras dos Santos Padres ¢ redigindo historias particulares universais, Maior renome tiveraim Alexandre Natalis, O. Claudio Fleury e ressentem: se infelizmente do espi franciscanos AntO- io € Francisco Pagi fizeram uma critica & obra de Bard no, corrigindo-a e completando-a. 24, Na Italia granjearam grande renomie: © cardeal ci jov. Bona, 0 cardea 05 inmios Pieito e Gi rio Muratori, 0 cardeal dominicano os Agost arcebispo Joao Domingos Mansi e, pri 10 Odorico Rainaldo, continuador de Bardnio. n Portugal fizeram-se, sobretudo, co- fam também expos ss €a Espuita Sagrada, ia de 8, Agos mmegada por Her 10, € continuada por diversos hi fenguanto que iano, Alm faziacse sentir, ca fiveram os protest Com a época dos romanticos, no principio do século XIX, comegot, porém, um novo florescim téricos, promovidos particularmente pelo claro c mento do método hist6rico e por edigdes importantes de fon- tes. Ate os protestantes comecaram a tratar a histéria da Igreja com maior equidade e cionados s6 os nomes de Plan palo Neander (f 1850), Kurtz (f 1890), Hase (+ 1890) Herzog (} 1882), cujos manuais foram muito apreciados No entanto, domina nas escolas protestantes até ho toriogratia’ racion: la por Semler e influenciada pela filosofia panieista de $5, 0 desenvolvimento da jogralia eclesiistiea 25 Hegel. A Igreja antiga & considderada como produto de fae tores naturais, Nega-se a aco da Providéncia divina. Os representantes Gfroerer (j 1861) que por estudos intensos conser ) esere- (evn, 1887- zeram Ritter (f 1897), Alzog Brueck (f 1903), Funk Cf 1907), cuja dae publicada recentemente por Billmeyt 1921), Marx (+ 1924) © outros, 26. Na Fri e Inglaterra sairam & luz, dusan- te © século XVIII e principio do século XIX, algumas obras de importincia parcial. Quanto tistéria universal, poucos estudas de valor ali se fizeram. $6 no fim do séeulo e mais ainda estes lo na Franga, onde se distinguiu Rohrbacher, Histoire universelle de Vglise catholique (29 vol.) & supe- sada ainda pela, infelizmente pouco critica, Histoire général de Péglise de Dasras, continuada por Barcille e Favie (44 vol.) Um dos maiores historiadores dos nossos dias foi Due chesnte (F 1922). Mas a Histoire ancienne de Tgtise, pu- blicada com 0 seu nome, foi posta no Indice. Duchesne suibmetewse humildemente (AAS 1912, 56; 103). Também 6 Introducto goza de boa reputagio. is insigne da Franca moderna. Especial mengfo merece aqui a Biblioth2- que de enseignement de histoire ecclésiastique. Na Bélgica, og neo-bolandistas tam a sua sede. Cau- chie (+ 1922) © Ladeuze fundaram o colégio da historia eclesiistica na universidade de Louvaina, com a Revue histoire ecclésiastique, publicada desde 1900. (Os manuais mizis usados em lingua francesa s40 0s de Rivaux, Marion e Lacombe, Poulet e Jacquin. Obras mai volumosas criaram Mourret, Dufourcq, Poulet e otros mai the e Martin comesaram a edigko diuma Histoire de Fgli= . les a edigo duma vo sa History of the Churcl iro volume apa- receu em 1934. Na Holanda, fi sua 5. edigdo ¢ foi tra- 2s, No mesmo ano apa- de De Jong, atualmente ar- Em 1938, saiu a 3 edi¢ao quatro volumes. Considerando toda esta mensa literatura da historia que ja se fez. Mas & mis- ulares ainda nao fer confessar que foram jar que os estudo dos mo no ha conhecimento perf A ANTIGUIDADE CRISTA PRIMEIRA EPOCA DESDE A FUNDACAO DA IGREJA ATE AO. EDITO DE MILAO (1-313) CAPITULO 1 FUNDACAO, PROPAGACAO E PERSEGUICAO DA IGREJA § 6. Preparagio do mundo para o cristianismo 28. Jesus Cristo € 0 ceni dizem-no os homens pelo sim des épocas da histéria num tempo de Cristo. Como Verbo . Fez-se homem Ele prépri mo Homem-Deus, fazer-nos participantes das vina, Esta santificagio do gtnero humano pe érico © a continuagzo da sua obra si ico, a Igreja, € a ai toda a historia, No entanto, Cristo, histdrieo e mistico, ndo veio a0 nmun= do sem preparagio. Apareceu, segundo as palavras de S. Paulo, na “plenitude dos tempos” (Gal 4, 4; Ef 1, 10), i. & quando @ humanidade estava preparada para o rece- ber. Tal preparagdo realizou-se essencialmente na historia do povo hebreu, como também na do paganismo, Sentem-no e de dividirem as gr tes de Cris Cristo his vadora pelo Cristo ae a mais profunda razdo de 301 época: Desée # fundagto da Igreja a0 Ho de M is da morte de Filipe, os dominios dele com a sua he- sao por Agripa 1, sew sobrinho, se servidor fiel de Roma e, para granjear também as simpatias dos judeus, movew un Persegui¢ao sangrenta contra os apéstolos. Mas pouco de- pois, sofreu terrivel morte (+ 44). Com prazer accitara a impia bajulacdo do pavo: “Dei voces, 22). Cinco dias depois, expirou (FI, Jos., Antiqu. 19, 8, 2). Toda a Pales enti a0 governo dos procuradores despotismo sobremaneira c: ca (66-70), © esta, finalmente, pos termo & rios partidos. Os saduceus, os liberais daqucle tempo, men 's pela primeira ver pelo ano do 150 a, C., observa- na ressurreig Negavam ‘na. Eram deistas. Pela maior par- ritica da nagao © procura~ relagBes com as respectivas autoridades do pais, no tendo, por isto, grande influtncia entre o povo, 35. Os fariseus entram na histéria igualmente no tem= po dos macabeus ¢ tm a sua origem provivelmente no par- tido dos hassideus, “que eram dos mais valentes de Israel e todos zelosos pela lei” (1 Mac 2, 42), Nao devem, po- rem, icar-se com estes. Segundo Josefo (Ant. 13, 10, 5-6) © partido formou-se durante o reinado de Joao Hirca- no. Por motivos religiosos, bastante egoistas, opuseram-se & politica deste principe, © foram, em seguida, uma das catisas da guerra fratricida entre Hircano II e Aristobulo, que levou a perda da au dinast seus interesses debaixo dum dominio estrangeiro. Mas isto causou a sua decadéncia. 5 6. Preparacio do mundo para o crstianismo 3a Procurando sacudir novamente o j guiam duas tendéncias, Uns esperavam @ libertagio mente da Providencia divina; outros, os zelotas, conside- ravam o juigo estrangeiro como essencialmente contrario aos ios do povo escothide e estavam, por isto, sempre prontos a levantar revolucbes. Quanto & doutrina, acentuavamn demasiadamente a tra- digdo oral ¢ pregavam um sem-nimero de preceites mosai- cos ¢ tradicionais, pelo que a sua vida religiosa veio a ser tum mesquinto formalismo, que nutria © orgulho, a sia eo amor-proprio. Eram eles os verda do povo. 36, Os esseus (segundo Filo) ou esstnios (segundo Jo- sefo, Ant, 18, 1, 5) eram uma espécie de ordem religiosa. Como os saducets ¢ fariseus reduzem a sua origem ao tem- is seleucidas. Durante as guerras de Ma~ no deserto de En- maioria, o celibato. Obedeciam 4 lei mosaiea. Mas no to- mavam parte no culio do templo. Cristo nao teve contacto com eles. Na Sagrada Escritura ndo so menci Seita semelhante eram os terapeutas do Egito crevera em De vita contemplativa, Levavam tico-aseética; ma: mente o pentateuco. Professavam 0 monotels n também a esperanca do Salvador, e mostraram-se, des- de o principio, favoraveis ao cristianismo, 38, Desde os cativeiras assirico e babilénico, muitos ju= deus encontraram-se fora da Palestina, Muitos também fo- ram deportados para o Egito. Outros deixaram a sua pa ‘ria, movidos pelos horrores das guerras que se. segui a morte de Alexandre Magno. Out os Iucros do comércio, foram estabelecer-se nos grandes centros do império. No tempo dos apéstolos, achavam-se uma numerosa coldnia judaica udeus da Diaspora, chamados helenistas, re- toridade religinsa e ficavam ileus da Palestina por meio de peregt nagdes e do tributo que pagavam ao temiplo, Aceitaram, po- decorrer dos tet grada Es empresa (285-47) ¢ executada, se lo antiga tradicao, por 72 dou- tos. Dai o nome de “Septuaginta”. Poi uma obra verdadei- nte providencial que, por sta ver, exerceu um influxo entre os s, em particular, monoteismo da reli a filosofia, Outro ponio de contacto entre conceber, ileus @ pagios velo a 39). Por meio da expo alegorica fez do Antigo Test guts monizar as elementos da © desprezo com que estes. 0s vam fazia, € verdade, com que poucos se decidissem a pas- sar a0 judaismo da circuncisdo, Eram chamados pros ido de Deus, a solenidadé do culto, a mor wsequéncia que um se dispusesse a ac § 6 Preparaglo do mundo pata o eristanismo 3 igiosos © tementes a Deus” do Novo Testamento (At 10, 3; 13, 50; 16, 14), nos quais o cristianismo encontrou um terreno bem preparado. O Evangelho oferecia-thes coragio pedia, suprimindo as cerimbnias iam. Desta maneira, o judaismo tornou mento em que esta estava para tomar agar da Fl, Jos, Opera, ed. Niese, Bero! ced. Cab, Wendian, Re 1898-1930. — Doe = hichte des juedischen, Vole fe Judaisme avant Jesus- est centuries of the Cambridge lone Alessan Der neve Bund bet den Propheten, fia do pove de Israel, Petropolis 1840 B) Preparagio do paganismo pagio foi preparado para a vinda do iegativamente, no. can jos tempos da rej pode haver moralidade. Tam wsofia, que s5 para as classes superiores podia subs! tir, go, havia catdo em completa dissolugao. E_preciss esta bancarrota da religigo, da moralidade e da filosofia preparou 0 caminho para o cris- tianismo. 42, Pela revel 1a ¢ pela luz natural da razio, os homens ao conhecimento de Deus. “ conhecendo a D glotiticaram como Deus, nem ptivel mais de quatro pés e de reptis ismo, ao declinar da era antiga, dominava toda a ‘a ¢ privada, Nas Indias Orientais, depois da re~ io antiquissima dos Vedas, Brama, um deus impessoal, emo, criador do mundo, dos ma, por seu tumno, cede 0 deuses ¢ de todos os seres. Bi ‘compineis 1 — 3 BL epoca: Desle a fundasso da grein a0 to de Mi igi do nirva ‘adorava-se Deus ¢ sem vie no Egito, fi a Mater lee Atis. Na Siria faziam-se sacrificios aos diversos Baalim Efeso adorava a grande Diana, e Delfos, , enfim, na idade aurea da sua Mteratura ed ua fodos os deuses © famoso Pantedo. Mas es ses nao elevay: mitos eram pers do vicio. inizado, © préprio imperadon honras divinas, sobretudo a tudo isto quase no passava de puro formax e ert0s, os mais grosseizos, reinavam acerca das vi fituem 0 i tadas_ sao, auilo, que nos es- Doga idade de sew tempo (Rom 1, 24-32). E, todavia, mais comedido entre todos quantos escrever: ads, sobre este po o. Nio se It, de fato, s dizem Salis- tio (Bell Cat. 12-13)'e Stneca (De ira 2, 8), Taeito € J venal, SuctOnio e outros esctitores sobre a degeneracao mo- pagio. A humanidade estava tes, uma cobiga desen- que sacriticava tudo, sem io pal ais frequente ainda era o reptidio, di u. Seneca atirma ‘seus anos pelo nimero dos coasules, sendo pel maridos (De benef., 3, 16). Tertuliano diz es se casavam, para se divorciar (3 © desprezo © a condigao indigna da Também os pobres nfo era realmente espantoso. wens, mas como coisa brux sy a sua vi im prolongado mar a, Faltaya a moralidade, porque faltava a las inieriores da sociedade procuravam subst 19s mistérios do ot magia, teurgia, fessara uma tilosof goras (} 525), que ensinav. suprema do séhio € a semel diferentes entre si aplana- 10 4 escola dos sofistas ce Atenas, homens ve~ iais © sem convicedes, que estudio sos a arte de defender 0 pro e contra de todas as ques- ‘Ges. O interesse proprio ites era norma suprema de agi Contra eles surgiu a reagao de Socrates (+ 399) com a es cola ética, Platio (f 348) com a academia, e Aristoteles \dador da escola peripat jas_nem esies sof deram resposta. suf problemas que mi © coragao human © mundo eo pr ‘. Muito menos a podiam dar os discipulos de Epicuro ( 270), segundo o qual © supremo bem consiste no pra~ zer, ¢ de Zenao (+ 260), fundador da Estoa, que entrega- yao mundo ao cego ¢ ‘invaridvel_ poder do’ fado. Outros ainda seguiam o ecletismo como Cicero ¢ Seneca. Outros pagavam tributo ao cepticismo, renunciando por completo a0 conhecimento da verdade. A pergunta de Pilatos: “Que coisa € a verdade?” (Jo 18, 38) € um exemplo. dA descrenca dos enditos e a supersticfo dos incultos Ct 322), 361 paca: Desde a fundagko da lgreja a0 Elita de Milso sdo os resultados a que havia chegado, depois de tantos sé culos, a pobre humanidade, entregue a si mesma, por se ter esquecido de Deus. O coragio do homer se conten tava, porque a felicidade nio est no erro e no vicio, Ja- mais deixard de ser verdadeiro o dito de . Agostinho: “Fi- inquieto & © nossa coragko 1). E por isto, quanto satisfazia 0 coragdo humano, tanto erros e aberragdes, fodavia alguns gefozinhos de verdade, A doutri na de Socrates, Plato e Aristteles deixava entrever o mo- imo; e a moral de alguns sequazes da Estoa, Epicte- éneca e Marco Auréli, tinham pontos de contac i2 moral do Evangelho, A estes se refere, som di- vida, Clemente de Alexandria, quando escreve tno aos judeus fora dada a iki, a flosofia fora dada aos gentios para guid-los a Cristo” (Strom. 1, 5, 25) a7. Al fico no co sepuliar no esque ma tradigao do Salvador, prometido no paraiso; mas fez com que todos anclasiem e esperassem a vinda de um ser divino que os livrasse. Jé 08 ordculos de ouro, em que viria o Salvador. E as esperancas do pow escolhigo encontravam tim eco também na literatura dos 20 manos, Virgilio canta: “J& chegow esta siltima idade pro felizada pela sibila cuméia, A grande ordem dos séculos ja ramente. Apareceu a virgem e com ela o rei- no de § as sas eis, 08 times vestigios dios nossos crimes... serfo para sempre apagados. .. Esse ri a vida dos deuses..., governari 0 universo wm (Beloga 4, 4 88) io (Vita Vesp. 4, 5) referem aque, segundo antiga ¢ constante opinito, este menino viia da terra dos judeus. Assim pensava-se ¢ falava-se em Ro- ma, quando no oriente apareceu aos reis magos a estrcla rmiraculosa que os conduziu a Belém. Cumpritose a prote~ 8 7. Jesus Cristo a ja de Balaio: a estrela de Jacob acabara de despontar im 24, 17) pratico, finalmen i preparado para o cristianismo pelas cias de fodos os campos da cultura. A cultura grega, mio de toda a cultura ocidental, nascera na JOnia fre Magno abrira-the 0 caminho para a Asia Menor, 4 Siria-¢-0 Egito, Os romanos encontraram-aa em toda par- © e, ajuntando 0 sei pritico, criaram a cultura grego-romana, que atingiu 0 seu apoget_no tempo do im- perador August. "A mistara dos povos ¢ das suas opinives filos6ficas, especialmente nos grandes centros culturais, Roma e Ale- teve por consequéncia uma ceria uniformidade tam- ‘bem no culto. Acresce ainda a un do império com uma ago e com 08 caminhos que ligavam o oriente ¢ 0 ocidente. E esta unida~ de de cultura, culto © Estado reclamavam, por assim dizer, fa unidade da verdadeira relight. TE’ este o sentido de todas as batalhas ganhas pelas Aguias romanas: a paz de Augusto preparou Cristo, Roma era aquela mulher do Apé rminagdo, a grande BabilOnia (Apoc 17, 4-5) ftransformar-se em trono de Cristo, Rei dos sée pila! do mundo pagio seria capital do reino de Deus na terra Est pstsch-foemische.Kultor paganis- ica e comer en 1912. ixander the Grent to Augustine of Hippo, levamo ¢Cristianestno, Nulano. 1934. — rie, 1, Die Anfacnge, Berlin OF Eatopa; trad. tema’ por o Lietsmann, Geschi 2. Dawson, las, quando chegou 2 pl enviow seu Filho, feito da mulher, emir aqueles que estavam sob a lei, para mos a adopeto de (Gal 4, 4-5). Co palavras, o apéstolo indica a estas poucas ia, 2 origem e a _missio do Redentor, A sua vida € a sua obra sfo 0 fundamento 1 época: Desde a fh Igtela a0 Edit de ito ig que sabemos de Jesus Cristo, per tence & historia iconeussas, nao admit! refutaveis também na literatura profana, jus jo Josefo escreveu, ano de 93, as © verdade que Niese nega a e outros a rejeitam, nenos verdade qu ‘dade desta passage 198 em parte, como ura. pagd’ encontrai Serapizo, escrit os uma carta do. sfri entee 73 e 160. O autor depois da sua m iio © Moco escreveu, pelo ano cata a Traiano (Ep Dontrinag de Adew. Apsci ads Acta Pilati € € certo que Herodes, assassino dos Inocentes (Mt 2, morren em 750 u. ¢. (Jos. Ant. 17, 8, ro anos antes da nossa era. Por conseguinte, § 7. Jeaus Cristo cctera ainda mata Me ec Gatos. apondon oe a O precursor, S. levemas comecar a €i je 765 u. c quando foi cl talver 0 ano de 767, quando A sceu? Neste caso, corren desde Agosto de 28 ate Agosto de 28. 1 ‘ou sej 30 (Cir. REB 3 53, Depois de uma vidla oculta de trinta anos, Jesus 1a pregacdo. Apresentot-se a0 mundo como 0 f provou a sua divin yr sua conseiencia wento das proiecias, pria_gloriosa re ia @ verdade i dade doutrina, o vida e pela A pregacto antes de 19. Primetro| e do pro) fe Cristo exige, porlanto, a intengao intema, re- io de fariseus e pagfos e nao admite poli- EP verdade que Jesus pre- gout sbmente a para todos 0s 55. Jesus vein, em seg dade religiosa de seus disc) mas 05 5 ). Os fariseus ss 8 e indignados por stias pocritas sen Mamocsiagées ¢ repreensdes. Os saduceus indiferentes ¢ ma tas desprezavam um reino que \dignagao © 401 época: Desde a fundacto da lgre a morte de Jesus termina a antiga alianga; a nova entra fem seu lugar. “A todos, porém, que o receberam, deu po- der de se tornarem filhos de Deus, aqueles que crée seu nome” (Jo I, 12). Estes sao separados do povo com eles todos’ os homens devem formar da qual Jesus Cristo menio material da Igreja, 2 sociedade visivel, 56. Em seguida, 0 divino fundador dew a sua Igs cosganizagdo, escoltiendo os setenta e dois discipulos ¢ es pecialmente os doze apésiolos. instituiu-os como sacerdotes do Novo Testamento, doutores e juizes dos povos, dizendo a cles © aos seus st em membria de Ide por todo 0 mundo e pregai o Evan- (Ate 16, 15); "Tudo o que figardes e tude i¢do, dizendo: uve, ¢ 0 que vos despreza, a 6). Desta forma, a Igreja & essen- discentes Pedro como fundamento & Pedro, © sobre esta pedra edlifica (Mt 16, 18); “Apascenta 0s meus cordeiros, apascenta as minhas’ovelhas” (Jo 21, 15-17). SO neste fundamento © supremo chete visivel con servar-se-ja a unidade da Igreja; s6 assim seria perfelta a sociedade religiosa ago da vida de Jesus Cris to e da obra da salvacio. A vida de Jesus teve por fim uum fracasso aparente, a morte na cruz. A Igreja participa da sua cruz. Ao lado de grandes triunfos havera sempre sofrimentos € perseguigées; a0 lado de santidade e de tude haverd s pre abuso e relaxagao. Em toda a histéria, verifica-se a luta entre a luz e as trevas, entre o reino de Cristo e 0 reino de Satanas, Mas 0 2 lgreja, porque Jesus Cristo o disse: ‘io prevalecerio’ contra ela" (Mt 16, 18). Lorts, 2 ed. 20 ss. — Grimm, 7 vol, Regensburg. 1876-90: 3, ed Pot Zaha, 1006-20. — Pare, 2 ed 1023, — remot "1022, ed pork, S40, Paulo’ 1928." Felder, Jean sts, Paderborn, 888, 1023, — Real, Jesus Christos, Freiburg Was. Meyenderg, Lebenjeso-Werky 3. Yol, IV22S2. "Adar, Jesus Christy 5 ed, AUgaburg 1958; trad port, Petrpalis 1058 Yo final pertencer& 8A Hareja de Jerusalém a Lande und Volke Istacl, Freiburg a0 opin, Le Christ Jésus, son (Par Tout — Pral, Jésus Const, Isler, Chronologia vitae Chiat, Ro- — Willan, Das Laden, Jesu Petri 58. Depois dos sublimes momentos que se segulram & ressureigao de Jesus, 08 apéstolos dicigicem-se para a Ga~ ‘onde, segundo as palavras do Mestte divino, Ele se ‘es manifestaria em compo © espirito (Jo 2L, 1 ss). Real- ente assim aconteceu, AS aparigBes repetiram-se, € duran instruiu os futuros pregadores do seit oa reapeito da sua santa missio. Finalmente, subi om eles 20 monte das Oliveiras, abenoou-os € remontow ‘Os apéstotos com Masia Santis dliseipulos, perseveraram unanimen tran cenio'e vite pessoas, Na G gquinhentos irmios. No cenaculo preparar Som os outros figs, pelo espago de dex dias, para & (9 Santo (At 1, 13). dia, 8. Pedro disse: 15 ss). Sob a sua Mert igo, pararam sobre a cabega de cage um To- mero dos doze. S. Pedro comeca, po Os apéstolos e todos 42-1 época: Desde a fun da Tpreja a0 Fatt de que os apéstolos pouco antes ainda tinham ext nado (At 1, 6), desapareceu, Entrou valores: sobrenatu- 8 pecados, graga do governar, desde entio, a Igreja de Jesus Cristo 60. Enquanto os peregrinos oe falavam ao: Javam pelo mun trina, © prestigio dos para dia. Deus conti amente, Os leravamese como cumprimento do ju- io do Antigo Test do templo e observavat ragao gapes, ex- fratemidade, de José ou Bamabé (At 4, 36-37) © de Anani fira (At 9, 1 ss) ex: demo e ateu, Reco toda propriedade era igual para todos, necessidade (Mt 2, 42 ss; 4, 32 ss) da Igre] rusalém, ios € cargo de servir aos pobres © de ajudar aos 1a pregacdo. Deste modo, os doze podiam a pregacao do Ev icounse, de dia para dia a nova doutrina (At 1$ discipulos m tos sacerdotes abraca espondeu mens” (At 5, 29) nqueza do apéstolo exasperou os juizes a ponto morte dos doze. Si conservou-se tang era acatada por todos. Foi ele quem desta vez salvou a vida dos apéstolos (At 2, 34-39). A faz Ga- pio de uma perseguicao Tenia igados 20 cfrcere e mar zados; muitos outros fugiram da cidade, dispersando-se pe- 44 1 epoca: Desde a funda¢do da Igreja ao Edito de Milio Jas terras da Judéia e Samaria. $6 03 apéstolos permane- ceram em Jerusalém (At 6, 85 8 65, A” perseguica0 teve dima smo. A alligio purificou a 1g famente os seus membros © demonstrow te a distingio entre a comuni disto, como os intes de S. Pedro, no dia de Pentecostes, ass dispersos elas cidades e provincias, tomaramese pregadores da {€ evistS. S. Filipe pregou na Samaria, onde muftos accitaram a palavra de Deus ¢ foram batizados, pelo que S. Pedro © S. Joio fo- ram de’ administrar aos ne6fitos 0 sacra~ pe, Etiopia (At 8, 26 s3), , HE 2, 1), enquanto itados a favor do mais estrel- foda a ola caea po seio da Isla (At 10, t ss) Desla forma, tomava-se cada vez mais visivel a separaclo entre 2 Igrja ea A perseg portante. Deus, nos seus conselhos imperscrutéveis, aprovei- tou-se da mesma para levar a0 seio da Igreja aquele mem, que havia de ser o maior dos apéstolos, S. Pau! § 9. Cristianiamo helénico: S. Palo, — A lgreja de Antioguia 66, Nao obstante a longa educagéo dos apéstolos Mesire sar de sereth eles insides sacerdotes do Novo Tes dos a todos 0s pov, n80 se apagara entre completo, a iia dum reino de Deus judeusnaciona, sendo com a vinda do Esplrite Santo (cr § 8). E embora S. Pedro decidisse, de faio, a questio pelo Batismo de Cornitio e sua familia e convencesse também comunidade de Jerusalém, relatando a visao que tera dos Animais pros e impuros (At 11, 1&3), coniniaram ainda, ireulos judeus-risties, os preconcitos contra a 2S. Paulo, — A Igreja de Antioquia 45 admissao destinado por Det mosaica, para al (Lortz 23-24) 67. a. Saulo, chamado Tarso, capital helénica da cos se distinguia pelo come clas, Seus pais, dios romanos (Rom 1 dos gentios na Igreja. 5. Paulo foi bertar oc mo do jugo da lei ye entrada a todos os homens ia, que nos tempos apo: peelas riquezas e pelas as regalias de waram-n0 a Jerusalém, onde, ua escriba fariseu, since~ Depois da morte de S. Mas no ca Foi pelo ani latos, de Damasco tocoti-a a graga do Senhor. ; pois teste aro fora deposto Poncio Pix chegado wessor. $6 assim we de Jesus ficou ide fogo no coragio de Saulo. O perse- a por nasci- és grandes ro teélogo cristo, capaz de tran: ico para o campo da cultura gre da vitbria, A wo deste 0 'S. Paulo (Lortz 24) 8. Batizado por Anan do perigo, tomous 0 camino de ‘de encon= trar-se com Pedro, chefe da Igreja (Gal 1, 17-18; 2 Cor 11, 32; At 9, 23-25). Embora chamado ao ministério apos- ‘0 em perteita unio che s judeus procuraram Por isto, depois de quinze dias, farnahé, pelo ser companheiro na mis- rio rman, a0 cre prinsiaestagao to juiaismo, ros pregatnes do dkpo da no Sire (At, 19) paganisinos © O melo da popula, mAntiogua os adeptos de Jans Ch primetra vez, foram aplidados de “cistios” (Al 28) A numerosa eonversfo dos gents fo moti de. gran: des preceupagies des jdes-crtaos ue Jerusalem Eas Baraavé no que vi », pregau também ele aos gentios. Vendo, po- e era necessirio ai um pregador douto e zeloso como lo, foi Buseé-lo em Tarso, 70. Depois de um ano de pregag: me assolava a Igreja de Jerusal ram que a ‘entfio os » volta pregavam, a este tempo, diversos pro- e doutores, Barnabé, Simao 0 Negro, Liicio de Cirene, Manaém ¢, em iltimo lugar, S. Paulo, Mas precisamente {oi escolhido por Deus para ser o maior de todos. Disse entéo 0 Espi nei” (At 13, 2). “E, depois de jejuarem e orarem, impuse- wlénico: S. Paulo. — A Igreja de Antioquia 47 is as mios © despediram-nos”. §. Paulo inaugurou entdo as suas grandes viagens de 71. & primeira viagem levou 0 apast do de Bamabé ¢ Jo20 Marcos, de Ar 10-12). Em seguida, 03 lorescente i vam, em toda parte, os ani- os, principalmente em Listta, onde i apedrejado. No dia seguinte, partiram em di giv a Derda. Voltaram entio pelo mesmo caminko, contor- tando os figis e ordenando sacerdotes para cada Igreja (At 14, 22). Embarcaram, finalmente, em Atilia, e tornaram assim, depois de uma viagem de quatro anos, a Antioquia quia. Pois, embora os los a entrar na Igre~ todavia, de pé a ques- Estavam os ‘neo-convertidos obriga- dos ou ndo a observé-la? Efetivamente, formara-se em Je~ rusalém, sob a ia das fariseus, um partido, que pre~ tendia obrigar os gentios a tornaremase judeus, antes de se- admitides na Igreja. Representantes deste partido, nao ‘a Antioquia, dizendo: “Se nao 1). Paulo © Barnabé protestaram contra tal questo produziu uma viva exaltagao dos a 73. No concilio dos apostolos (50), Pedro, Joio & iago Menor concorddram com Paulo e Barnabé e, de acor~ 48 T época: Desde a fundasdo da Igreja a0 Eat de Miléo do com toda a assembléia dos ancidios, definiram que a fé € que salva, ndo a lei (At 15, 11), Mas, para facilitar a reconeiliagao entre os cristios, vindos do judaismo, ¢ os de origem paga, S. Tiago fez a proposta de que a estes se recomendasse a observincia de alguns precel rituais. E neste sentido, os apéstolos e pres n escreveram a Tgteja de Antioquia: 20 Espirito Santo e a nés no vos imp ‘rios, sendo os seguin! mhais do que tiver sido sacritieado aos mais encargos que vos abste- jos ¢ do sangue € das cares sufocadas, assim como da fornicacgo” (At 15, 28-29). fes da Igreja, os farados, definitiva ios no podiam dei- xar, por conseguinte, de desligar-se dela igualmente, Na Palestina, as circunstancias no. permitiam um rom © exemplo, tando-se a ele se retirou novamente, quando alg se mostravam escandalizados com a seit proceder. Isto ca grave irrifago © desor viu ameagada a iversalista traida pel inagoga. Por isto, 1 11); © a sua atitude fez com entre a Igreja e a sinago- Faltava sb que também os judeus-« a fossem libertados da antiga te, pela destruiggo de Jerusal eu, pratican 75. Depois da conteovérsia de Ant (50-83). Acom- bteo, alma can nte, € Lue indo novamente as co- unidades da Pisidia ¢ atravessando, da, a Fri- ja, a Galicia © a Misia, chegou a Tréade, onde, numa iso, foi chamado & Macedonia (At 16, 9), Formarami-se las, 0 jovem § 9, Cristianismo heléniea: §, Pavlo, — A Igreja de Antioquia 49 logo florescentes com Cidade, 0 péstolo embarco Sear pelastuas da cidade es prayas pablicns © falar aos atetenses altos "do. "Deudesconte 17, 16's) 176. Paul fanies paginas da wee 8 oer ga vi (0. E verda- perdera a he- iio destes epicureus mate tos, 0 apoetolo pronuncion agile discuso Sr Tneas a subetinla ns Conerou (At TT, 22"), fxemplo para sempre. de uma f€ viva © corajosa na Prov videnia 4 iM mente os destinos do ge ado do cscs, € verda- de, fo aparentem Gquase complet. Poucos acitarant a n0v8 a page, prineio bispo de Atenas (Ess, HE 3, 4) © uma rescente po, prefeito da guiram nal de Gal jo de Seneca e procurador da Acaia. Mas sequer os admitiu @ sua presenca, nem fez caso deles, quando os gregos espancaram a Séstenes, novo chefe Lcompenaio 14 501 época: Desde a fundacdo da Igreja ao Balto de 8 da sinagoga, dante do tri fi isla, para Efeso e, passando por Cesaréia, voltou a Jerusalém ¢ Antioquia 78. Ainda no mesmo ano, 0 zeloso apéstolo comesou a sua tereeira viagem de panheiros, Lucas, Tim6teo, Ti 12 5). S. Paulo, a Efeso, onde admitiy na Igreja alguns disci dos por Apolos, judeu de Alexandria e discipulo mediato de S. Joao Batista. Paulo ficou em Efeso dois anos e trés meses, pregando com extraordinario sucesso. Foi ai que es ereveu também uma epistola aos gélatas e duas aos corin- tios, mou a sua pre- lagres, sarando doentes e afugen- tando es (AU 19, 8 ss) cert 08 our ves de Bfeso, cidade da grande Diana, amotinaram © povo contra Paulo, que ento parti para a Macedénia, chegan- do. provav iS Dirrhach (Rom 15, 19) Em caminl Foi enti principal da teologia paul 1a vea, 0 reba Santo os constura, paso. ", ¢ prevenindo-os de futuras heresias (At 20, 17 ss) Passando depois por Cesazéia, seguiu para J xa conhecesse a sorte que Id 0 esperava S. Tiago Menor e os inmos receberam-no carintosa- mente. Temendo, porém, 0 édio dos fariseus, aconselharam- The cumprir um voto no templo, para que todos soub (que observava a lei. Mas lém, amotinaram 0 povo contra ele e arrastaram fora do templo a fim de o apedrejar. $6 a intervencio de Lisias, tribuno romano, salvou-Ihe 2 vida. Da flagelacto, decretada por Lisias, libertou-se Paulo, apelando para o rivilégio de cidade. romano, Como entéo mais de quarenta judeus fan; no para S, Paulo. — A Igreia de Antiogula fez conduzir ao procurador Antonio Félix que, no dizer dle Técito (itist. 5, 9), governava em Cesaréia com 0 po- rei € com a alma de um escravo. O procurador a. inoeéneia do aptstolo; mas, mio querendo fender os judeus e esperando um bom resgate (At 24, 26), yerdade. Ao cabo de dois anos, 0 i ‘ocurador foi deposto. Seu sucessos, Pér- Gio Festo (00-62), quis enviar 0-apésiolo para. Jerusalem ‘Mas Pattlo apelon para o imperador, ao que Festo respon- dew: “Para César apelaste, a César iris” (At 25, 12). 80. Entregue 20 centurido J anidade, S. Paulo embarcou com 1 os companheleos. Depois duma terrivel tempestade © do naufrigio, ovorsido perto de Malts, chegou a Roma, na py vera de 61. Dois anos durou a sua prisfo, durante a qu the foi concedido receber a quantos o vinbam visitar, @ pagios. Os judeus de Roma eram os de sempre} inavamse emt nfo accitar o Evangelho (At 28, 26 ss). ‘Mas entre os pagaos ho vane messe. Aié pretoria- nos e gente da casa imperial abragaram 0 cr lip 1, 13; 4, 22). Durante esta pristo, S. Paulo escre- suas epistolas a Filemon, ans colossenses, efésios e fic ipenses. 81. Com estas notieias terminam 0s Atos dos Apésto- Jos; e também aquelas epistolas nada nos dizem de. posi- v0 sobre o fim do cativeiro do apéstolo. A tradicio, bem provada pela conclusfo dos Atos (28, 30-31), atesta_que, 0 cabo de dois anos, the foi restifuida a liberdade. Efeti- vamente, se a prisfo tivesse acabado com a morte de Pau- , Lucas certamente o teria relatado. Em favor da liberta- falam também as declaracdes de Festo e de Agripa (At 25, 25; 26, 32). Os proprios judeus no acharam motivos ientes para acusé-loperante o tribunal do 8. Paulo, por sett Indo, estava convencida da sua libertacao (Filip 1, 25-26; 2, 24) AAlém disso, prova-se uma segunda prisio do apdsto- ue © tratou com hus as, Aristarco e ou eo eram membros da comunidade romana. Esta vez, 0 apostolo tem o pressentimento da proxima condenacao. Afik 52 | época: Desde a fundasdo da Igreja ao Edito de as cartas pastorais a escritas durante a primeira pris lam-nos de viagens, que 0 apés tes da sua primeira prisao, 82. Entre a primeira © a segunda viagem a Roma, S. lo esteve na Espanta, realizando assim um antigo de- seja (Rom 15, 24-28) ibéri- is palavras de S, Clemente escreveir aos cristios de Co- lo a justica a todo 0 mundo, (Cor 5, 7). O mesmo ates ou antes dk néo pode chegou até ao extremo ocident tao célebre Fragmento Murai ino es- et in Hispaniam per- (in Ps. 116) venit, et Fouard, Pau, seiner Lehre, 2 oly 28. ed ensierd i Sa ino "028, "Bacio Ror Se "Barnes, von Rom er § 10. A Igeeja em Roma — S. Pedro 83. Quando $. Paulo J ali existia escrevera ‘Gracas. dou porque a vossa f€ € cel 1, 8) -m tenha sido o primeiro pre- nie foram aque- a festa de Pentecos- sermio de S. Pedro (At ham sido soldados da coor- Cesaréia. O centurito batizado por S. Pedro, era desta coorte, A pri aud. 25, 4). Ha- lo strias perturbacées da ordem politica por causa do nome de Cristo, Claidio mandou expulsar toda a colénia dos hebreus. Esta noticia de SuetOnio 6 confimmada pelos 10. A Igeeia em Roma — S. Pedro 3 Atos dos Apéstolos (18, 2). Mas, se é incerto quem fosse © primeire progado n Roma, € certo que 0 progou, estabeleceu a sua sede episcopal izmente, as not le temos de S. Pedro so escassas. Os Atos dos Apéstolos, nos primeiros onze s& referem a sa pregago em Jerusalém e ou da Palestina, até a0 batismo de Cornélio, A sua ante os anos seguintes nos & quase comple- ante desconhecida, tos havia sido deposto por governador da 1, que o enviara a Roma (Jos., Ant. 18, 4, 2). Marcelo, to, nao chegara ainda, quando Ands e Caifés, 1e8 pertenciam, condenaram Wvo procurador de- ser perseguidores. Por consegu de paz em toda a Pal S. Pedro aproveitou-se da ocasizo para vi jas ja fundadas. Em Lida deu saide a Ené ressuscitou Tabita (At 9, 33 ss). Achava-se teve a visio dos animais mundos e imundos. Esta Tevou-o ap batismo de Con (AU 10, 1 ss) rmorto pelo punhal a0 trono. Os eis, am-no pela elevacto; ¢ entre estes, quem mais se distingwiu, foi Herodes Agripa. Lem- brando-se da sua antiga amizade, Claudio, depois da mor- te de Marcelo, confirmou-o rei de toda a Palestina (Jos., nt. 19, 4, }, 0 que encheu de alegria os judeus; mas para ‘os eristios ‘significava o inicio de novas perse- guigoes. A primeira vitima foi S. Tiago, a quem Herodes iu matar a espada (At 12, 1-2). Vendo que esta or dem agradava aos judeus, ordenou também a prisio de S. 5H 1 época: Desde a fundagio da igreja 20 Edito de Mido fosse mort depois da Pascoa, Mas um he a liberdade; & Pedro partiu ent ugar (At 12, 17). Para’ onde? At igenes © lagdo da sede episcop: rigin esta Igceja pelo femos uma prova em apoio espago de da. tradigh ue nos diz outra antiga por Euséhio (HE 2, 14) ¢ outros es- ccreto de C provivelmente teve de ua Igrejanmae, dos apéstolos © encontrou-se com $. Paulo em Antioquia, De- pois de diversas viagens pelo tise definitivamente em Roma e ta comunidade até & sua morte, 86.7a. S. Pedro esteve em Roma, — O primeiro a le- vantar uma davida contra esta tese catél de Padua, sectario de Luis IV da Baviera na uta contra 0 papa Jouo XXL bem Calvino , ‘ros protesiantes, Sobvemaneiza fortes es protesianies por oc Lipsius e ou se as nega- E negé-lo, igrafia. tendenc b. Nao Jerusalém, a cidade deicida, mas Roma sido escolhida pela Providencia divina para ser a capital do reino de Deus na terra, Para Roma é que ela di 6s passos do. pritn Realmente, ha tantas_provas dda estada de S, © provas to convince fes, que 86. um ho Jas pala os dos Apéstolos (12, 17) ), esta Ba das margens do Eufrates, ainda que existisse, estava deserta, como nos d zem Estrabio e Plinio o Velho; e conforme’ a narracko de Josefo (Ant. 18, 9), judeus quase nfo havia mais nela, A 5 10, A leteja em Roma — S. Pedeo 38 ia do Egito era apenas wm pequeno casteto roma~ to Depois de ter ‘vangeltachamado toma 2 3 18, 2 ss), Papias stein, © mente Clemente de Alexa s, HE 2, 15) 81. Pelo ano de 96, trés dec Ss, Pedio, Clemente Romano escrevet aos corintios: {es santos varies (Peiiro e Paulo), que dade, se associou grande ciados e atormentados pel exempio” (Cor 6, 1). Do tioguia, nos primeiros anos tin dog princpes. dos apstolos em Roma, > Pedro € Pal Eusébio conservot xandria (¢, 150-215) e de Papias, bispo de Hierdj iscipulo de S, Jovio, segundo os quais S. Pedro pregow em Roma e al 10 Evangelho de S. Marcos, escrito tancias da ct S. Pedro escreven em Roma a sua primeira ep HE 2, 15; 6, 14). Di Sotero (165-74): “(Pedro e cidade de Corint ensinamentos, assim doutrinaram ¢ soft HE 2, 25). 58. Dez anos depoi na pelos apistolos Pedro e Paulo (Adv. 3, 3, 2), € 0 seu testenminho € de to alto vs Si 56, bastaria para confundir todos os adv pulo de S, Policarpo e clérigo e bispo de Like, conheci ligdo do oriente © do ocident de estudar as origens e @ doutrina da Igre- ja da capital Contempo fim do século fo de S. Irenet foi Tertuliano, que, pelo jpassou longos anos em Roma, Fle ates- ta a pregagao ¢ a morte de S. Pedro em Roma (De praescr. 32, 36). Pelo mestio tempo, 0 presbitero romano Caio po- tia objetar, numa disputa, ‘a Proclo, chete da seita cata- ja: "Eu posso mostrar os troféus (sepulcros) dos apés-

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