Sunteți pe pagina 1din 13
‘CEITUACAO DA PAISAGEM Messias Modesto dos PASSOS" Introducao A laboriosa emergéncia da paisagem, na expetiéncia das relagdes artisticas com © meio ambiente, ficou_confidencial durante a quase totalidade da historia das vivilizagSes. Pintura!. literatura”. arte dos jardins* foram, por esséncia. elitistas ¢. a excegao dos jardins japoneses, nao se vulgarizaram antes do fim do século XIX ¢ inicio do seculo XX. A idéia de paisagem. mais ou menos bem abordada segundo os tempos, os luvares € as disciplinas. ficou por muito tempo um negocio de iniciados A possibilidade de deslocamentos mais rapidos, as epopeéias. colonials, a apari¢ao e a difusdo da fotografia, o papel da imprensa, © acesso aos romances de Aventuras ou regionalistas, a tomada de consciéncia das agressbes das quais as paisagens sdo vitimas, etc, levam 4 tomada de conseiéncia coletiva da nogao comum de paisagem A partir do século XIX. 0 termo parsagem & profundamente utilizado em Geogralia e. em geral_ se concebe como a conpunio ce “formas” qtte caracierisam um setor determinada da superficie terresire. A partir desta concepgdo que considera puramente as formas, © que se distingue ¢ a heterogeneidade da homogeneidade, de modo que se pode analisar os elementos em fung&o de sua forma e magnitude e, assim, obter uma Docente do programa de Pés-Graduacao cm Geoeral 19060-9100 - Presidente Prudente = SP - Brasil Aa final do seculo XV. aparsce a asepgio do téruo paisagenr, dentro da linguagem “dos cultivadares das anes picloricas”. Sua origem enconira-se na Escola de paisagistas Holandeses. Albert Durer. ainda que sendo, basicamente, autor de reiratas. se auto-definiu convo Win) pittor de patsagens ou paisagista, A apreensao dos -fados do incio aimbicnte pelas artes grificas fornece wana ihuminacdo particular 4 questo da paisagen, Em Brimciro Ingar. a informacao de que existe uma concepgao © uta pratica que nao tem nada a ver com a definicie de uma enidade objetiva, A paisageni da pintura nao ¢ uma descrigao, um comtabilidade analilic, ela nao resulta da represcntacdo. positiva de uma combinagio de objetos rigorosaniente mateniis, Esta Sonstatacio revela uma das duis vias de abordagem do fendiweno paisazem: aqueda que, nas relagies do fymem com seu mei. privilegta a subjetividade: «, em segumio lugar. a ligda de que esta subjetividade se Biprtine de manerraciliferens, segnudh as tempes.e as dreay culturais, Sobre esta jcmatica. recomendo {ctu de“A AMERICA DE RUGENDAS” (Diener. Pablo, Si Paulo: Kasiios, 1998) ~ Antes do século XWIIT aparece. na litera nfengae deliberada de evociir as pasagens. A poesia e 0 featro. tanto do Oeidente como do Oriente, apelavam A decoragaa artificial. simbolicas, aleporicns. A verdadeira abertura no tema paisagem se da antes da fim do séauo XIX. A poesia parm fae dela teina exclusive: no entanta, & 20m 9 romance de ayentnras © o romance regionalisia que a paisagem sinha espago na literanira A “ane dos jardins* represemou ¢, de certa forma ainda representa, © mis coristante ¢ © mais universal micio de expressiio de uma certs visio da organizagio paisagista do meio ambiomte humano, Si Sesenvolveu-se nutis regularmente a partir do tes grandes vias de dispersio: 9 Muido Mediterrinco. 0 Oricnic-Proxima drido © a China. As migragdes das civilizagdes da arides. ~ entre os scculos VIII ¢ XV — desde os Jardins da India de unt lado. c:aqueles do Maghreb de outro, até aos jareins morescos da Espa Granada. Cardie-¢ Toledo, desenvolverant a féniula, regea geral. uliitaria © esietica. fundada sobre a escolha = a valonizagao das elementos benéficos de wm wsieta ambiente frequentemente hostil, Osisis ca miniatu eles S€ apreseniam como abrigos onde se pode usufnr da signa, da sombra e de frutos ou flores. [mportadas Bit China. ao mesmo tempo que a pintura de parsavens ¢ 0 budiswio ~. a arte dos jardins chega 20 Japao no Seilo V, onde vai conhecer 0 prestigioso destino que so sabe. No Jap, a ante clos jardins & concebida para Satislaver una triplice aspimagie: comacto cons a naturevai. paz e conforo espiritual ~ Faculdade de Ciéncias ¢ Tecnologia - UNESP - classificagéo de paisagens: morfoldgicas, vegetais, oP meeito de paisagem foi introduzido na Geografia alema com a dena i emtendendo: exatamente por este termo 0 conjunto de elementos abi ‘Ponto alto. ‘A concepcao da paisagem vai se : propria analise Surgem problemas tais como os conceitos de het mogencidade em rela¢o com a escala, complexidade e globalidade das Sse terresire, o que conduz cientistas e naturalistas a uma reflexdo cada vez 0 a da estrutura e organizagao da superficie terrestre em seu conjunto. A definigo de Natureza, adotada por perfeitamente adaptada ao conceito de paisagem integrada: A Natureza & e se desenvolve perpetuamente, 0 gue 86 vive por uma mudanga continue de | 2 de movimento interior" A segunda metade do século XIX e a primeira Cae representam para a concepgio cientifica da paisagem 0 periodo do estabelecimenta da maior parte de suas bases tedricas, JCH. Smuts criou a doutrina denominada de holismo (Holism and evolution, 1926), segundo a qual, @ wriiverso, ¢ também suas partes constituintes, tem tendéncia a originar unidades que formam um todo (holos, palavra grega que significa totalidade) de complicagao crescente A paisagem, realidade concreta A recuperagaa e utilizagao do conceit de paisagem observadas neste século e, principalmente, nos ltimos anos. tm motivado numerosos trabalhos a seu respeito- Muitos desses trabalhos, sobretudo os que se preocuparam com uma definig&o nova, mais moderna e principalmente, "mais cientifica'’, relacionam-se, de uma forma ou de outra, com a linha da tradicional escola francesa liderada por Vidal de La Blache. Por outro lado, os gedgrafos que se dedicam a Ciéncia da Paisagem, consideram-na divorciada da Geografia Regional por uma rupiura epistemologica, determinada pela revolugdo sistémica experimentada pela generalidade das ciéncias O certo € que uma corrente significativa da Geografia incluiu em seu proprio esquema tedrico-metodologico @ conceito de parisagem, como a expressic total do objeto basico de seu estudo. com a pretensdo de valorizar 0 fundamental e, portanto, de unificar a Geografia e¢, ainda, de torna-la aplicavel, de mode a prajeta-la como uma ciéncia pratica; a escola alema de Troll (Landschaft), a sovietica, preocupada com uma analise sistematica da paisagem para sua melhor ordenagao, a anylo-saxGnica, que a estrutura a partir das técnicas quantitativas ¢ a francesa, com Bertrand como impulsor, que a classifica em fungao da taxonomia e da dinamica. Assim, os ecdlogos falam de paisagem ecoldgica ou, em sentido mais geografico, de ecologia da paivagem: a Fitossociologia classifica fisionomicamente a paisagem vegetal (Braun Blanquet, 1979) e, as Ciéncias Humanas chegam a estudar a paisagem social... A paisagem conceitualiza-se coma um sistema. No entanto, € preciso rechagar a proposigao de diferentes autores de substituir a palavra paisagem pela de geossistema ou de ecossisiema, ja que esses termos se reservam para conceitos diferentes. Concretamente, 0 geossistema & 0 sistema modelo da patsagem e 0 ecossistema corresponde ao sistema modelo da parte bidtica do geossistema. 132 "A paisagem é, desde a origem, um produto socializade" (Bertrand 1978) Na definiggo de paisagem fica claro a existéncia de trés elementos fundamentais: as caracteristicas do geossistema que os definem, o tamanho referido a uma escala espacial eo periodo de tempo considerado na escala temporal A conceitualizagao da paisazem como um objeto de pesquisa proprio € generalizado, foi definida somente recentemente, gracas a uma conjungao de dados cientificos exteriores 4 Geografia: ~ © desenvolvimento da teoria e da reflexao episiemologica em todas as pesquisas ditas "de ponta". muito particularmente em Biologia @ em liga¢ao estreita com os problemas de semantica e de classificagao, ~ a vulgarizagao dos métodos meriemciticus © informadticos que permite tratar rapidamente dados multiplos ¢ de aparéncia heteroclitica pelo viés das analises multivariadas, ~ 05 ptogressos da Kcalngie de sintese ou biocendtica que autorizaram o estudo global da Biosiera com ajuda de um pequeno numero de conceitos integradores simples (ecossistema. biocenose, biotopo, cadeia trofica, ete.) > a contribuiggo das esvolay geogrdficay que desenvolveram — estudos integrados, praticos ou teoricos. qualitativos ou quantitativos (ex U.R.S.S., Europa de Leste, Australia, Canada, etc.), + sobre o plano técnico, a yeneralizagao da photo-interpretagde e& 0 avango da feledeteccdo que fornecem documentos particularmente adaptados ao exame global das paisazens, - enfim, néo se entenderia 0 desenvolvimento da (‘iencier ata Paisagent fora das problemas do meio embiente, da orgenizacdo dos reenrsos nativais & da protegdo da nainreza que colocam. em termos novos ¢ graves, a questao das relagdes entre os individuos. as sociedades e os meios ecolégicos ‘ Pode-se distinguir provisoriamente, duas grandes correntes de pesquisa sujos métodos ¢ sobretudo finalidades sao diferentes. 5 A primeira corrente define a paisagem como um espace subjetive, sentido e vivido. E a via escolhida pelos arquitetos, psicologos, socidlogos e alguns geourafos A segunda considera a paisagem em si mesmo e para ela mesma, numa perspective essencidlmente ecologica, Esta via de pesquisa situa-se na confluéncia da Geografia e da Ecologia, combina as tentativas globais © setotiais, qualitativas ¢ quantitativas e apoia-se sobre as cartografias integradas com diferentes escalas ( de 1\S0.000 a 1\200.000). Conceito de Paisagem E mais facil ¢ comodo dizermos o que nao é paisagem do que conceitui-la com preciso Inicialmente, @ preciso admitirmos uma defied polissémicu, embora nao concordando com o abuso de linguagem e de misturas de géneros As duas maiores dificuldades para uma definigao da paisagem esto na hipertrafta da utilizacdo do termo e nas aceprdes redutoras: nds os encontramos em todos os meios. desde o homem da rua até 0s cientistas mais especializados na matéria Muito freqientemente, a opiniao publica ¢ a imprensa, de modo geral, confundem paisagem © natureza: isto se explica em grande parte pela sensibilidade ecologica atual ¢ pela "sacralizac&o objetiva de uma natureza mitica” Mas @ matureza no € a paisagem. De um lado, a natureza existe em si, enquanto que a paisagem existe somente em relagao ao homem, na medida em que este a percebe e a elabora historicamente... De outro lado, a natureza ¢ uma extensao sem nome, enquanto que @ paisagem esta ligada a um lugar € é personalizada por ele, isto & "wma extensao natural {...] néio faz paisagem sendo quando nis destacamos um fragmenta" (Cauquelin, 1983). E bom lembrar que algumas propostas "cientificas’ que colocam paisagem em modelos, tentando passar a impressio de que o modelo é a paisagem, estao equivocadas..., pois, o modelo é tao somente uma ferramenta, jamais a paisagem, muitas Vezes indispensavel 4 pesquisa paisagistica. Outro equivoco comum é considerar a teledeteceao, aérea ou satelitar, como Paisagem, visto que as imagens satelitares s40 Go somenie documentos de abordagem contendo uma informacao que € preciso interpretar ere stberdo que é feita a paisayem. ‘Quando a ecologia é engajada nas operacées de Organizagao do espago, Pe=-se uma confuisto na definicao dos termos: meio e paisagem, Na verdade. o meio ¢ ea, sao entidades diferentes deste espago, uma e outra interessante para se ‘SteBeee 5 sua organizacio, mas elas nfo coincidem necessariamente.,. Elas nao tam a wesma definirao: o meio natural € um complexo. cuja organizacao Frepousa sobre inter- felagdes miateriais © energéticas; a paisagem, um complexo cuja organizagéio repousa sobre as relagdes do homem com ele. Numa outra 6tica, os gedgrafos "modernos". com o objetivo de tornar a paisagem um objeto de pesquisa autenticamente cientifica e de se distanciarem das armadilhas da percepgo e da subjetividade, praticaram © equivoco de conceituarem a paisagem como uma entidade puramente objetiva Esses geografos visam colocar em evidéncia uma organizacao dos elementos da paisagem que seja independente do olhar proprio do observador. A aplicagia desta regra valeu aos Paises do Leste. 0 imponente monumento da Lamedschaftuvecdenie apoiada sobre os valores fechados da Lanc haft ou do geossistema. © termo peisagem foi ofuscado em alguns momentos pelo termo geossistema, sobretudo onde a Teoria dos Sistemas foi mais claramente aplicada as pesquisas geogrificas, 0 que seria logico, visto que @ objeto de estudo estava limitado a ‘organizagao sistémica de um complexo material, expresso por sua estrutura e seu funcionamento. Apds © interesse dos anos setenta, a nogdo de geossistema perdeu seu peso na década seguinte — onde se deu o conffonto entre as abordagens sistémicas e aquelas ligadas a0 qualitativo ¢ ao subjetive —, até mesmo na Europa de Leste! Através dos tempos. na relagdo familiar das sociedades com seu meio ambiente e na maneira de representa-la, quer ra pratica dos jardineiros de ontem, como na dos “gestores territoriais" de hoje, quer na reflexdo dos cientistas da natureza ou da sociedade e, mais precisamente, naquela dos geografos que vagam de uma a outra, a defini¢da da paisagem iropegou'tropega na ambigitidade. Esta continua oscilagdo entre uma definicao cultural e estetica do termo e, uma outra apreensao mais objetiva € somente uma repeticao, entre as milhares, da dualidade ja constatada entre a patsagem-regido e a paisagem-esperécule estético “Assim, uma patsagem & iano 0 que se ye, como o que & sentido diferentememe peloy homens..." (Branet, 1974). Abordada desta maneira, a questio da paisagem explicita duas ordens de critérios’ aqueles que ressaltam as relagGes visuais entre espectador ¢ espetaculo e aqueles que ressaltam os atributos intrinsecos dos elementos yisiveis ¢ das relaces que existem entre ¢les. Nessa distingao. encontram-se relagdes do mundo. entre sistemas egocentradas e sistemas de extensao cartesiana, independente do abservador e compreende-se, como uma paisagem se diferencia de um espaco Tudo se resume, em suma, a uma interface entre o suporte material e o homem que o percebe. o investe de sua subjetividade e o utiliza segundo sua intencionalidade propria Ainda que, na apreensio do meio ambiente. intervenha 0 conjunto dos processos senso-motores. deve-se admitir que a patsagem se define primeiramente como um espetaculo. Ela é segundo Brunet (1974) “a uparéncia, 0 reflexa de wna esmutura espacial” Ela @ mais precisamente. “us Veres, constragde da naluresa, da honrem ¢ de espirita uo homem" (Pelletier, 1984) Ela é para Sautter (1979), conceito, enquanto conceme @ captacio objetiva do suporte material, © representagao, enquanto ressalta a interven¢ao subjetiva do receptor Podemos concluir, chamando a atengao para duas posigdes opastas de se ver a paisagem de um lado. estdo aqueles que acreditam na eficacia da interpretagao dos sinais, dos quais cla € portadora, — seja esta interpretacdo efetuada a mancira da Geografia Classica, ou segundo as regras inspiradas da semidtica contemporanea, De outro lado. estado aqueles que. a exemplo de R. Brunet ou sobretudo CL Raffestin e J. P. Guerin, tejeitam a idéia de uma interpretagao semiologica pertinente € acreditam somente no Interesse do vivido e das representagdes. Acreditamos que a percepeao da paisagem reclama a eombinagao de dois pontos de vista, pois, u paisagem se encontra, precixameme. ne encruzilhade dos xinais e dos lagas: os sinais, ligados as estruturas dos sistemas naturais e aos impactos sobre eles das projegdes de representagdes sociais ou individuais, € os lagos. sobre os quais repousam a organizacao dos sistemas 0 vivido das paisagens A paisagem esta estreitamente ligada 4 historia da geografia francesa é particularmente aquela de seus desenvolvimentos recentes A emergéncia da paisagem, participa de uma renovagao da pesquisa na interface da sociedade e da natureza. Esta emergéncia esta misturada com outras tentativas que, sem estarem diretamente ligadas a paisagem, situam-se as suas maryens (analises integradas dos meios "naturais", pesquisas Sobre o meio ambiente e estudos de impacto, espagos vividos e\ou percebidos, nogdes de territério, de pais, etc.) ‘A escola geografica francesa-vidaliana usou ¢ abusou da descrigao, para ressaltar os tragos singulares da paisadem, no intuito de delimitar e caracterizar a regiad “geogrdifice Na abordagem vidaliana, 0 estudo da paisagem repousa sobre um quadro “Myoroso a base de analises historicas. de reteréncias geologieas e climaticas, de pesquisas |pessoais sobre og relevos, enfim, sobre pesquisas e cilculos estatisticos, A fotografia e sobretudo a familiaridade com os mapas e com a cartografia multiplicam as referencias & paisagem e diversificam as escalas de percepc3o e os Angulos de visio. Trata-se pois, de uma descrigdo enriquecida. quase de uma descrigao pseudo-paisagistica. E um monumental quadro geogrifico, homogéneo. exaustivo, rico de abservagdes e de uma excessiva apresentacao literaria A descri¢ao das regides geovraficas sustentava-se, sobretuda_ na aparéncia das coisas, deixemely ner Sombra ax infraestrituray e seus faeionamentos, Esse painel fez, durante mais de cinguenta anos, o renome da escola veageatica francesa La Blache e seus seguidores. esforgavam-se em fazer ressaltar a incividnalicade vewional. a descngao se techava no excepcionatixing e bloqueava toda tentativa de conceitualizagao da paisagem. todo esforgo para se cheyar ate leis gerais. Nao se encontra na Franga um paradigma paisauistico equivalente 4 /anedbehafikinile que. a despeito de suas traquezas. assegurou, através da Jémudschaftokologre, aluumas bases dos “estudos integrados dos meios naturais” ssistemas) A partir de 1914 e sobretudo apos 1950), assiste-se a isto que WIEBER chama 0° “fin cles terrors” as paisavens rurais tradicionais francesas so transformadas ou destruidas. e aquelas que subsistem so iniproprias a modernizacao da agricultura A renovagao cientifica ¢ destavoravel aos estudos paisagisticas que. em nome do materialismo cientitica © do espirito de analise. so juluados muito complevos © muito subjetivos A Geografia Fisica separa-se da Geografia Humana ¢ a Geogratia Rewional se desagregza O desenvolvimento de um movimento ecologico confuse, mas potente faz acompanhar-se de uma vigorosa reabilitagao social das paisagens ditas vainrenis Os geourafis deixam os ecologistas, os urbanistas € os aurGnemos proporem e realizarem os primeiros estudos paisagisticos. Entretanto. sobre o plano cientifico. novos paradizmas testados em Matematica, Linguistica. Biolovia e Ecologia permitem abordar a natureza da paisagem na sua globalidade e na sua complexidade (analise de sistema ¢ modelizagaa teledetecgao. informatica. etc.) Sao os especialistas em Geografia Fisica. primeiramente as b proximes das Cincias Biologicas (G Rouwerie. G Bertrand), sezuidos dos geomorfologos Cafleque Wutv. de Sart-ltienie. Sf CIEREC. 1984, p. 83-97 RACINE, J.B. La notion de paysage geographique dans la géographie francaise. The Canadian Geourapher. Ottawa. v.2. p 149-64, 1972 RAFFESTIN. Cl. Theorie du réel et geouraphicité. Kyuee-Temps, Paris. v. 40-41, p. 26- 31, 1989. ROUGERIE, G. Géographie des paysaues, Paris: P.U.F. sd. (Col. Que-sais-je? ) ROUGERIE, G_ Le paysage vu sous langle de sa dynamique LIEspace Geographiq que. Paris. n.3, p.163-4, 1973. ROUGERIE, G BEROUTCHACHVILL S_ Géosystemes et paisages: bilan et methodes Paris: Armand Colin, 1991 SANTOS. Milton. De la société au paysaye: la sig Herodote, Paris, v9, p.66-73, 1978. SAUTER. G. Le paysage comme connivence Hercule, 16, p. 40-67, Paris, 1979, SMUTS, J.C H nn Londres: s n,, 1926. SNYTKO, VA. A proposito de modelos espaciais-temporais dos reuimes naturais de geossistemas. In. INTERNATIONAL GEQGRAPHICAL CONGRESS, 23.. 1976, Irkustsk, Anais... Irkustsk: s.n.. 1976. p. 31-53 fication de lespace humain SOCHAVA, V. B. O estudo de geossistemas. Métodos em Questo, S20 Paulo, v.16, p.I- $2, 1977. TRICART, J, Paisagem & ecologia Sao Paulo: IGEOG-USP. 1981 TROLL, C. Landscape ecology, Delft: Publ UNESCO. 1966 WIEBER. J.C. Histoire et bilan de l'étude des paysages au cours des vingt derniéres années (quelques apergus). Bulletin de 'Associationde Géographes Francais, Paris, p 139-40, 1987 WIEBER. J.C. Le paysage. questions pour un bilan, Bulletin de I'Association de Geographes Francais, Paris, p.145-55. 1987

S-ar putea să vă placă și