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enuncia ou que direciona o S2, esse por sua vez o saber, nas palavras de Lacan, o saber
fazer, ele chama ele de escravo. O S1 tambm a primeira experincia de satisfao, a
qual nunca pode ser tomada de forma plena, essa impossibilidade surge uma repetio do
S1, que configura o S2. O S2, o saber, no discurso aquele que busca uma satisfao, S1
impera S2 obedece. Em analogia ao mestre e o escravo, o mestre deseja, e ordena o
escravo, o escravo busca satisfazer o mestre, com suas habilidades manuais, com seu
intelecto, com seu modo de produo, enfim com seu saber fazer.
Alm desses dois elementos, o discurso possui $ (isso no uma cifra, e que no sei fazer
um S cortado ao meio pelo Windows, chama-se S barrado ou sujeito interrompido) e a.
O $ o irrepresentvel, tal concepo diz respeito ao fato de que no h um significante
que esgote a definio do sujeito, o $ est fora da rede de saber. O ltimo elemento do
discurso o objeto a, ele o mais complicado, pois o excesso ou sobra da equao,
ele determinado como o mais goza (uma referncia ao mais valia de Marx, ele ganha
um sentido semelhante ao conceito marxista), a representa o excesso de gozo, que perde
pelo prprio funcionamento aparelho psquico, isto , o excedente na busca da experincia
de satisfao apontada pelo S1.
Qualquer discurso apresenta uma verdade que o orienta, sobre o qual est assentado um
agente, que se dirige a um outro, afim de obter deste uma produo, essa pode ser uma
verdade, como o discurso da histrica, que busca do analista, uma resposta, uma suposta
verdade.
No seminrio 17, Lacan prope quadro, discurso histrico, os quais ele chama de discurso
do mestre, histrica, Analista e Universitrio: