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Homo ludens - Huizinga

O jogo fato mais antigo que a cultura, pois esta, mesmo em suas definies menos
rigorosas, pressupe sempre a sociedade humana; mas, os animais no esperaram que os
homens os iniciassem na atividade ldica. -nos possvel afirmar com segurana que a
civilizao humana no acrescentou caracterstica essencial alguma idia geral de
jogo. Os animais brincam tal como os homens

No jogo existe alguma coisa "em jogo" que transcende as necessidades imediatas da
vida e confere um sentido ao. Todo jogo significa alguma coisa. No se explica nada
chamando "instinto" ao princpio ativo que constitui a essncia do jogo; chamar-lhe
"esprito" ou "vontade" seria dizer demasiado. Seja qual for a maneira como o
considerem, o simples fato de o jogo encerrar um sentido implica a presena de um
elemento no material em sua prpria essncia.

A intensidade do jogo e seu poder de fascinao no podem ser explicados por anlises
biolgicas. E, contudo, nessa intensidade, nessa fascinao, nessa capacidade de
excitar que reside a prpria essncia e a caracterstica primordial do jogo. O mais
simples raciocnio nos indica que a natureza poderia igualmente ter oferecido a suas
criaturas todas essas teis funes de descarga de energia excessiva, de distenso aps
um esforo, de preparao para as exigncias da vida, de compensao de desejos
insatisfeitos etc., sob a forma de exerccios e reaes puramente mecnicos. Mas no,
ela nos deu a tenso, a alegria e o divertimento do jogo.

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