Provimento - 001 - 2006 - V2010.07.05

CONSOLIDAÇÃO NORMATIVA DO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 23ª REGIÃO
Publicado no DJ/MT n. 7.360 de

18/04/06, que circulou em
19/04/06, às páginas 11/18.
PROVIMENTO N. 1/2006
Atualizado em 3 de dezembro de 2007, com as alterações dadas
pelo Provimento n. 2/2006 (publicado no Diário da Justiça
Eletrônico n. 23 de 19 de junho de 2006, p. 31), pelo Provimento
n. 3/2006 (publicado no Diário da Justiça Eletrônico n. 38 de 10
de julho de 2006, pp. 79/80), pelo Provimento n. 4/2006
(publicado no Diário da Justiça Eletrônico n. 54 de 01 de agosto
de 2006, p. 89), pelo Provimento n. 5/2006 (publicado no Diário
da Justiça Eletrônico n. 73 de 29 de agosto de 2006, pp. 69/70),
pelo Provimento n. 6/2006 (publicado no Diário da Justiça
Eletrônico n. 122 de 09 de novembro de 2006, p. 133); pelo
Provimento n. 7/2006 (publicado no Diário da Justiça Eletrônico
n. 143 de 13 de dezembro de 2006, pp. 88/89); pelos
Provimentos ns. 1/2007 e 2/2007 (publicados no Diário da
Justiça Eletrônico n. 163 de 29 de janeiro de 2007, pp. 91/92);
pela Resolução Administrativa n. 26/2007 (publicada no Diário
da Justiça Eletrônico n. 185 de 05 de março de 2007, p. 3); pela
Resolução Administrativa n. 47/2007 (Diário da Justiça
Eletrônico n. 222, disponibilizado no dia 27/04/2007 e publicado
no dia 30/04/2007, pp. 2/4); pela Resolução Administrativa n.
91/2007 (Diário da Justiça Eletrônico n. 263, disponibilizado no
dia 27/06/2007 e publicado no dia 28/06/2007, pp. 7/8); pela
Resolução Administrativa n. 98/2007 (Diário da Justiça
Eletrônico n. 284, disponibilizado no dia 26/07/2007 e publicado
no dia 27/07/2007, pp. 5/6); pelo Provimento n. 3/2007 (Diário da
Justiça Eletrônico n. 287, de 31 de julho de 2007, pp. 179/180),
com a alteração dada pela Resolução Administrativa n.
131/2007 (Diário da Justiça Eletrônico n. 308 disponibilizado no
dia 29/08/2007 e publicado no dia 30/08/2007, pp. 3/4); pelo
Provimento n. 4/2007 (Diário da Justiça Eletrônico n. 318, de 13
de setembro de 2007, p. 59); pelo Provimento n. 5/2007 (Diário
da Justiça Eletrônico n. 345, disponibilizado no dia 28/11/2007, p.
118); pelo Provimento n. 6/2007 (Diário da Justiça Eletrônico n.
366, disponibilizado no dia 27/11/2007 e publicado no dia
28/11/2007, p. 99); pela Resolução Administrativa n. 181/2007
(Diário da Justiça Eletrônico n. 366, disponibilizado no dia
27/11/2007 e publicado no dia 28/11/2007, pp. 2/3), pelo
Atualizado em 21 de junho de 2010

CONSOLIDAÇÃO NORMATIVA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 23ª REGIÃO
Provimento n. 1/2008, disponibilizado na edição n. 472, de

23/05/2008 (6ª f.), pág. 135 e publicado em 26/05/2008 (2ª f.) −
referendado pela Resolução Administrativa n. 070/2008,
publicada na página 04 da edição n. 318 disponibilizada no sítio
eletrônico deste Tribunal no dia 21/05/2008 e publicada no dia
23/05/2008, ambos no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO DO
TRT 23ª REGIÃO – ANO 2008, pelo Provimento n. 2/2008,
disponibilizado na edição n. 513, de 21/07/2008 (2ª f.), pág. 87 e
publicado em 22/07/2008 (3ª f.) − referendado pela Resolução
Administrativa n. 117/2008, publicada na página 04 da edição n.
522 disponibilizada no sítio eletrônico deste Tribunal no dia
01/08/2008 e publicada no dia 04/08/2008, ambos no DIÁRIO DA
JUSTIÇA ELETRÔNICO DO TRT 23ª REGIÃO – ANO 2008, pelo
20/08/2008 (4ª f.), pág. 125 e publicado em 21/08/2008 (5ª f.) −
eletrônico deste Tribunal no dia 20/08/2008 (4ª f.) e publicada no
dia 21/08/2008 (5ª f.), ambos no DIÁRIO DA JUSTIÇA
ELETRÔNICO DO TRT 23ª REGIÃO – ANO 2008, pelo
11/09/2008 (5ª f.), pág. 98 e publicado em 12/09/2008 (6ª f) -
dia 01/10/2008 (4ª f.), ambos no DIÁRIO DA JUSTIÇA
20/03/2009 (6ª f.), pág. 128 e publicado em 23.03.09 (2ª f.) –
publicada na página 02, da edição n. 670 disponibilizada no sítio
dia 25.03.09 (4ª f.), ambos no DIÁRIO DA JUSTIÇA
Provimento n. 4/2009, referendado pela Resolução
Administrativa n. 47/2009, disponibilizada no sítio eletrônico
deste Tribunal no dia 20/04/2009 (2ª f.), nas páginas 01/02, da
edição n. 686, e publicada no dia 22/04/2009 (4ª f.), ambos no
DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO DO TRT 23ª REGIÃO –
ANO 2009, pelo Provimento n. 5/2009, disponibilizado na edição
n. 730, de 24/06/2009 (4ª f.), página 96 e publicado em
25/06/2009 (5ª f) - referendado pela Resolução Administrativa
n. 81/2009, publicada na página 01, da edição n. 757,
disponibilizada no sítio eletrônico deste Tribunal no dia
31/07/2009 (6ª f.) e publicada no dia 03/08/2009 (2ª f.), ambos no
ANO 2009, pelo Provimento n. 7/2009, disponibilizado da edição
n. 784, de 10/09/2009 (5ª f.), página 103 e publicado em
11/09/2009 (6ª f.) – referendado pela Resolução Administrativa
n. 109/2009, publicada na página 01/02 da edição n. 794,
disponibilizada no sítio eletrônico deste Tribunal no dia
24/09/2009 (5ª f.) e publicada em 25/09/2009 (6ª f.), ambos no
ANO 2009, pelo Provimento n. 8/2009, disponibilizado na página
11, da edição n. 398 do dia 13/01/2010 (4ª f.) e publicado no dia
14/01/2010 (5ª f.), referendado, com alteração, pela Resolução
Administrativa n. 005/2010, Disponibilizada na edição n. 405 do
Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho – Caderno Jurídico do
Atualizado em 05 de julho de 2010

TRT – 23ª Região de 22.01.2010, às páginas 07/08, e publicada

em 25.01.2010, conforme art. 4º, § 3º, da Lei n. 11.419/2006, pela
Resolução Administrativa n. 154/2009, disponibilizada na
edição n. 394 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho –
Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região de 07/01/2010 (5ª f.), às
páginas 16/17, e publicada em 08/01/2010 (6ª f.), pelo
Provimento 1/2010, disponibilizado nas páginas 2/3, da edição n.
400 do dia 15/01/2010 (6ª f.) e publicado no dia 18/01/2010 (2ª f.),
disponibilizada na edição n. 405 do Diário Eletrônico da Justiça
do Trabalho – Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região de
22.01.2010, à página 08, e publicada em 25.01.2010, conforme
art. 4º, § 3º, da Lei n. 11.419/2006, pelo Provimento 2/2010,
disponibilizada na edição n. 405 do Diário Eletrônico da Justiça
do Trabalho – Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região de
22/01/2010 (6ª f.), às páginas 02/04, e publicada em 25/01/2010
(2ª f.), conforme art. 4º, § 3º, da Lei n. 11.419/2006, pela
Resolução Administrativa n. 20/2010, disponibilizada na edição
n. 429 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho – Caderno
Jurídico do TRT – 23ª Região de 01/03/2010 (2ª f.), à página 03,
e publicada em 02/03/2010 (3ª f.), pelo Provimento n. 3/2010,
aprovado pela Resolução Administrativa n. 038/2010,
disponibilizada na edição n. 449 do diário Eletrônico da Justiça do
Trabalho – Caderno Jurídico do TRT 23ª Região – de 29.03.2010,
à página 09, e publicada em 31.03.2010, conforme art. 4º, § 3º,
da Lei n. 11.419/2006, pela Resolução Administrativa n.
077/2010, disponiblilizada na edição n. 490 do Diário Eletrônico
da Justiça do Trabalho – Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região
de 31.05.2010, às páginas 06/07, e publicada em 01.06.2010,
conforme art. 4º, § 3º, da Lei n. 11.419/2006, pelo Provimento n.
5/2010 e referendado pela Resolução Administrativa n.
075/2010, disponibilizada na edição n. 490 do Diário Eletrônico da
Justiça do Trabalho – Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região de
31.05.2010, à página 04, e publicada em 01.06.2010, conforme
art. 4º, § 3º, da Lei n. 11.419/2006 e pelo Provimento n. 6/2010,
disponibilizada na edição . 510 do Diário Eletrônico da Justiça do
Trabalho – Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região de 29.06.2010,
à página 10, e publicada em 30.06.2010, conforme art. 4º, § 3º,
da Lei n. 11.419/2006.
Cuiabá-MT/abril de 2006
Atualizado em 05 de julho de 2010

SUMÁRIO
TÍTULO I - Da Distribuição de Feitos e do Recebimento de Petições e Documentos

Capítulo I - Do Serviço de Distribuição de Feitos (arts. 1º a 8º) 5
Capítulo II - Do Protocolo Geral e da Direção Do Foro (arts. 9º a 15) 8
Seção I - Do Protocolo Integrado (arts. 16 a 20) 9
Subseção I - Do Serviço de Protocolo Postal – SPP (arts. 21 a 26) 10
Seção II - Das Petições e dos Documentos que as Acompanham (arts. 27 a 36) 11
Seção III - Do Peticionamento Eletrônico (arts. 37 a 45) 12
TÍTULO II - Dos Serviços nas Secretarias das Varas do Trabalho
Capítulo I - Da Comunicação dos Atos Processuais 14
Seção I - Da Comunicação do Ato em Secretaria (art. 46) 14
Seção II - Da Comunicação do Ato Via Postal (arts. 47 a 49) 14
Seção III - Da Comunicação do Ato Por Oficial de Justiça (art. 50) 14
Seção IV – Da Comunicação do Ato por Publicação (art. 51) 14
Seção V - Da Intimação da União (arts. 52 a 54) 15
Seção VI - Da Intimação do Ministério Público (arts. 55 a 56) 15
Capítulo II - Dos Registros Informatizados 15
Seção I - Do Registro dos Andamentos dos Feitos (arts. 57 a 58) 15
Capítulo III - Da Autuação e Documentação dos Atos Processuais 16
Seção I - Da Autuação dos Feitos (arts. 59 a 62) 16
Seção II - Dos Processos com Tramitação Preferencial (arts. 63 a 64) 16
Seção III - Da Numeração e Renumeração das Folhas dos Autos (arts. 65 a 68) 17
Seção IV - Da Juntada de Petições e Documentos (arts. 69 a 73) 18
Seção V - Da Devolução de Documentos (art. 74) 18
Seção VI - Da Abertura de Novos Volumes (art. 75) 18
Seção VII - Da Inutilização dos Espaços Em Branco (arts.76 a 79) 19
Seção VIII - Dos Termos e Certidões nos Autos (arts. 80 a 88) 19
Seção IX - Dos Atos de Ofício pela Secretaria (art. 89) 20
Capítulo IV - Da Pauta e das Audiências (arts. 90 a 94) 20
Capítulo V - Da Setorização (art. 95) 20
Seção I - Dos Setores (art. 96) 21
Subseção I – Setor de Conhecimento (art. 97) 21
Subseção II - Setor de Cumprimento de Acordo - Setor Verde (art. 98) 21
Subseção III - Setor de Liquidação de Sentença - Setor Vermelho (art. 99 e 99-A) 22
Subseção IV – Setor de Execução - Setor Azul (art. 100) 22
Subseção V - Setor de Execução Previdenciária - Setor Preto (art. 101) 22
Seção II - Da Separação Diária de Prazos (art. 102) 22
Capítulo VI - Dos Prazos (arts. 103 a 107) 23
Capítulo VII - Da Expedição de Certidões (arts. 108 a 112) 23
Seção I - Da Autenticação de Documentos (arts. 113 a 118) 24
Capítulo VIII - Da Carga e Vista dos Autos (arts. 119 a 128) 24
Capítulo IX - Do Recebimento e Remessa dos Autos (arts. 129 a 134) 26

Capítulo X - Do Arquivamento e Desarquivamento (arts. 135 a 146) 26
Capítulo XI - Das Cartas Precatória, Rogatória, De Ordem e De Sentença (arts. 147 a 155) 27
Capítulo XII – Do Sistema de Processamento Eletrônico de Cartas Precatórias (arts. 155-A a 155-M) 28
TÍTULO III - Das Disposições Especiais
Capítulo I - Das Informações sobre Bens e Rendas (arts. 156 a 157) 30
Capítulo II - Das Custas Processuais e Depósitos Judiciais (arts. 158 a 172) 30
Capítulo III - Dos Oficiais de Justiça (arts. 173 a 178) 31
Capítulo IV - Do Controle Estatístico (arts. 179 a 182-A) 32
Capítulo V – Da Inspeção Judicial (arts. 183 a 186) 32
Capítulo VI - Deslocamento das Varas do Trabalho Itinerantes (arts. 187 a 191) 33
TÍTULO IV - Da Execução – Disposições Gerais
Capítulo I - Da Liquidação de Sentença, Retificação e Atualização dos Cálculos (arts. 192 a 196) 33
Capítulo I-A - Da Publicação da Sentença Líquida (arts. 196-A a 196-C) 34
Capítulo II - Dos Procedimentos na Execução 35
Seção I - Da Alienação Judicial (arts. 197 a 205) 35
Seção II - Do Leiloeiro (arts. 206 a 211) 36
Seção III - Da Arrematação (arts. 212 a 214) 37
Seção IV - Da Adjudicação (arts. 215 a 216) 37
Seção V - Da Execução de Contribuição Previdenciária (art. 217) 37
Capítulo III - Do Pagamento dos Honorários Periciais (arts. 218 a 221) 38
Seção I - Dos Procedimentos para o Pagamento (arts. 222 a 224) 39
Capítulo IV - Da Execução Contra a Fazenda Pública 41
Seção I - Procedimentos da Execução de Obrigações Judiciais de Pequeno Valor contra as Fazendas 41
Públicas Federal, Estadual e Municipal — Disposições Gerais (arts. 225 a 230)
Seção II - Das Obrigações de Pequeno Valor Contra a União, o Estado de Mato Grosso, os Municípios, 42
suas Autarquias e Fundações (arts. 231 a 236)
Seção III - Dos Débitos de Pequeno Valor Consignados em Precatórios — Disposições Transitórias 43
(arts. 237 a 243)
Capítulo V - Do Juízo Auxiliar de Conciliação de Precatórios e da Execução Contra Empresas com 44
Processos Múltiplos (arts. 244 a 251)
Capítulo VI - Dos Depósitos Judiciais em Autos Findos (arts. 252 a 255) 45
Capítulo VII - Do Recolhimento do Imposto de Renda (art. 256) 46
Capítulo VIII - Do Uso do Correio Eletrônico (art. 257) 46
TÍTULO V - Das Disposições Gerais e Transitórias (arts. 258 a 260) 46
ANEXOS
Anexo I – Boletim Mensal de Produção Individual dos Oficiais de Justiça 48
Anexo II – Modelo de Planilhas de Cálculos 51
Anexo III – Modelo de Certidão de Crédito de Honorários Periciais 53
Anexo IV – Relação de atos ordinatórios 55
Anexo V – Modelo de carimbo para a prática de atos ordinatórios 58
TÍTULO I
DA DISTRIBUIÇÃO DE FEITOS E DO RECEBIMENTO DE PETIÇÕES E DOCUMENTOS
CAPÍTULO I
Do Serviço de Distribuição de Feitos
Art. 1º. Fica estabelecido o horário das 09:00 às 18:00 horas para atendimento ao público no âmbito do Tribunal Regional do
Trabalho da 23ª Região.
Art. 1º. Fica estabelecido o horário das 07h30 às 14h30 para expediente interno e atendimento ao público em geral. (redação
alterada pelo Provimento 01/2010 e referendado pela Resolução Administrativa n. 006/2010, ambos disponibilizados na edição 400 e 405,
do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho – Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região, dos dias 15/01/2010 (6ª f.) e 22.01.2010 (6ª f), páginas
2/3 e 08 e publicados nos dias 18/01/2010 (2ª f.) e 25.01.2010 (2ª f), respectivamente, conforme art. 4º, § 3º, da Lei n. 11.419/2006).
Parágrafo único. O atendimento, na Capital e no Foro Trabalhista de Rondonópolis, nas seções de Protocolo, Distribuição e
Central de Atendimento ao Jurisdicionado dar-se-á das 07h30 às 17h30. (redação alterada pelo Provimento 01/2010 e referendado
pela Resolução Administrativa n. 006/2010, ambos disponibilizados na edição 400 e 405, do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho –
Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região, dos dias 15/01/2010 (6ª f.) e 22.01.2010 (6ª f), páginas 2/3 e 08 e publicados nos dias 18/01/2010
(2ª f.) e 25.01.2010 (2ª f), respectivamente, conforme art. 4º, § 3º, da Lei n. 11.419/2006).
Art. 2º. Para efeitos de distribuição, as petições iniciais são assim classificadas:
− AÇÃO ANULATÓRIA AA
− AÇÃO CAUTELAR AC
− AÇÃO CIVIL PÚBLICA ACP
− AÇÃO DE COBRANÇA DE CONTRIBUIÇÃO SINDICAL ACCS
− AÇÃO DE COBRANÇA DE HONORÁRIOS PROFISSIONAIS ACHP
− AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO ACPG
− AÇÃO DE CUMPRIMENTO ACUMP
− AÇÃO DE EXECUÇÃO AEX
− AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA FIRMADO PELO MPT AEXTAC
− AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TERMO DE CONCILIAÇÃO DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO AEXTCP
PRÉVIA
− AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL AEXF
− AÇÃO DE INDENIZAÇÃO AIND
− AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR ACIDENTE DE TRABALHO AINDAT
− AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS APC
− AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO ARI
− AÇÃO DE REPRESENTAÇÃO SINDICAL ARS
− AÇÃO DECLARATÓRIA AD
− AÇÃO MONITÓRIA AM
− AÇÃO POSSESSÓRIA APO
− AÇÃO RESCISÓRIA AR
− AGRAVO A
− AGRAVO DE INSTRUMENTO AI
− AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AGRAVO DE PETIÇÃO AIAP
− AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA AIRR
− AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO EM MATÉRIA ADMINISTRATIVA AIRMA
− AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO AIRE
− AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO ORDINÁRIO AIRO
5
− AGRAVO DE PETIÇÃO AP
− AGRAVO REGIMENTAL AG
− AGRAVO REGIMENTAL EM PETIÇÃO AGPET
− APLICAÇÃO DE PENALIDADE APEN
− ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE AINC
− CARTA DE ORDEM CO
− CARTA DE SENTENÇA CS
− CARTA PRECATÓRIA CP
− CARTA PRECATÓRIA EXECUTÓRIA CPEX
− CARTA ROGATÓRIA CR
− CONFLITO DE COMPETÊNCIA CC
− CONTRAPROTESTO JUDICIAL CPJ
− DISSÍDIO COLETIVO DC
− EFEITO SUSPENSIVO ES
− EMBARGOS E
− EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ED
− EMBARGOS DE TERCEIRO ET
− EMBARGOS INFRINGENTES EI
− EXCEÇÃO DE IMPEDIMENTO EXIMP
− EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA EXINC
− EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO EXSUSP
− HABEAS CORPUS HC
− HABEAS DATA HD
− IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA IVC
− INCIDENTE DE FALSIDADE IF
− INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA IUJ
− INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE IAFG
− INTERVENÇÃO DE TERCEIROS IT
− JUSTIFICAÇÃO JUDICIAL JJ
− MANDADO DE SEGURANÇA MS
− MATÉRIA ADMINISTRATIVA MA
− PEDIDO DE PROVIDÊNCIA PP
− PEDIDO DE REVISÃO DO VALOR DA CAUSA PRVC
− PRECATÓRIO PREC
− PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR PAD
− PROTESTO JUDICIAL PJ
− RECLAMAÇÃO R
− RECLAMAÇÃO CORREICIONAL RC
− RECLAMAÇÃO TRABALHISTA RT
− RECURSO ADMINISTRATIVO RA
− RECURSO DE MULTA RM
− RECURSO DE REVISTA RR
6
− RECURSO EM MATÉRIA ADMINISTRATIVA RMA

− RECURSO EXTRAORDINÁRIO RE
− RECURSO ORDINÁRIO RO
− REMESSA DE OFÍCIO RXOF
− REMESSA DE OFÍCIO E AGRAVO DE PETIÇÃO RXOF e AP
− REMESSA DE OFÍCIO E RECURSO ORDINÁRIO RXOF e RO
− REPRESENTAÇÃO RP
− REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR RPV
− RESTAURAÇÃO DE AUTOS RAUT
− SUSPENSÃO DE LIMINAR SL
− SUSPENSÃO DE SEGURANÇA SS
− AÇÃO DIVERSA ADIV
(Tabela de Classes atualizada de acordo com o Provimento n. 7/2006, aprovado pela RA n. 190/2006, publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA
ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 143 – ANO 2006 – do dia 13/12/2006, pp. 88/89 e 1, respectivamente)
§ 1º. A distribuição e a compensação deverão ser feitas de acordo com a classe das ações referidas no caput deste artigo,
exceto quanto aos Embargos de Terceiro que não serão objeto de compensação.
§ 2º. As petições de Embargos de Terceiro deverão ser apresentadas com cópia no Juízo em que tramita o feito principal
(para análise dos requisitos legais) e, se for o caso, enviadas ao serviço de distribuição, onde serão distribuídas por
dependência.
§ 3º. A Carta Precatória que retornar à Vara Deprecada não deverá ser objeto de nova distribuição.
§ 4º. Os feitos oriundos de outros Juízos deverão ser distribuídos normalmente, autuados e registrados, mesmo quando na
fase de execução.
§ 5º. A expedição de certidões negativas e/ou positivas deverá ser solicitada através de petição dirigida ao Diretor de
Secretaria ou ao Chefe da Seção de Distribuição de Feitos de 1ª Instância, onde houver, competindo-lhes tomar as
providências cabíveis, observando a regulamentação da matéria pelos órgãos que compõe a Justiça do Trabalho.
§ 6º. Na hipótese da apresentação de petição inicial relativa a ação não prevista neste artigo, o registro e a autuação deverão
ser efetuados de acordo com a classificação que lhe for dada pelo Juiz-Diretor do Foro, dentre aquelas previstas no caput.
Art. 3º. A distribuição dos feitos será realizada obrigatoriamente no momento da apresentação da respectiva petição, de modo
aleatório, por meio de sistema informatizado e equânime entre as Varas do Trabalho, observada a rigorosa ordem de seu
recebimento, ressalvadas as prorrogações de competência, as compensações, a exceção do § 6º do art. 2º e as alterações
excepcionais emanadas de atos da Corregedoria Regional.
Parágrafo único. Os Agravos de Instrumento, os Recursos Ordinários processados em apartado e as Cartas de Sentença,
quando formados, receberão o mesmo número dos autos principais, observada a numeração/indicação seqüencial.
Art. 4º. Na hipótese de declaração de incompetência, deverá a Vara de origem efetuar a baixa do processo no sistema de
distribuição e acompanhamento processual de primeira instância e, posteriormente, enviar os autos respectivos ao Juízo que
entender competente onde será efetuada nova distribuição.
Parágrafo único. Nas localidades em que houver mais de uma unidade judiciária vinculada ao TRT desta 23ª Região, caberá
ao Juízo destinatário do feito, declarando-se competente, determinar a redistribuição.
Art. 5º. A declaração de impedimento ou de suspeição de magistrado ou servidor, ainda que em caráter genérico, não
importará em modificação das regras de distribuição, salvo expressa determinação do Corregedor Regional.
Parágrafo único. Excepcionalmente, e com expressa autorização do Corregedor Regional, nas localidades com mais de uma
unidade judiciária, poderá haver redistribuição automática dos feitos em razão de impedimento ou suspeição permanentes
dos Juízes Titulares das Varas do Trabalho daquela jurisdição, desde que previamente declarados e registrados.
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Art. 6º. Os feitos submetidos à distribuição deverão ser cadastrados junto ao sistema de distribuição e acompanhamento
processual de primeira instância, registrando-se as informações relativas às partes e seus advogados, à natureza do feito, à
atividade econômica da parte acionada, ao local em que se deu a prestação laboral e a data da audiência inaugural ou una,
se houver, além dos os seguintes campos:
I - do Cadastro Geral do Processo: a) valor da causa; b) data da baixa; c) atividade econômica; d) data da baixa INSS;
II - do Cadastro Geral das Partes do Processo: a) endereço da parte; b) a condição da parte (menor e idoso);
III - do Cadastro da Parte: a) código; b) nome; c) tipo (física/jurídica); d) CPF/CNPJ; e) RG; f) órgão emissor; g) CTPS; h)
série CTPS; i) NIT; j) CEI; k) data de nascimento; l) nome da mãe; m) indicador de ente público; n) PIS/PASEP;
IV - do Cadastro do Endereço: a) logradouro; b) bairro; c) município; d) CEP; e) telefone; f) complemento.
Parágrafo único. A conferência desses dados, assim como o seu cadastramento, deverão, sempre que possível, ser
efetuados quando da realização da audiência, inaugural ou una.
Art. 7º. A Seção de Protocolo deverá fornecer ao interessado, no ato do protocolo da ação, cópia da certidão a ser juntada
aos autos, constando informações sobre o número do processo, para qual das Varas foi distribuído, o endereço do Juízo, a
data e horário da audiência inaugural ou una, se designada.
Art. 8º. O processo de competência originária do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região remetido à Vara do Trabalho
para a prática de atos por delegação do Juiz-Presidente ou Juiz Relator será distribuído como carta de ordem, considerando-
se como tal o simples despacho de remessa.
CAPÍTULO II
Do Protocolo Geral e da Direção do Foro
Art. 9º. Nas localidades providas de mais de uma unidade judiciária, as petições iniciais deverão ser entregues à respectiva
Seção de Protocolo Geral.
§ 1º. A Direção do Foro será exercida por Juiz do Trabalho de uma das Varas da localidade, de livre escolha do Presidente do
Tribunal.
§ 2º. O Juiz designado não poderá recusar o encargo, senão mediante justificativa, por motivo relevante ou por impedimento
legal.
§ 3º. O Diretor do Foro acumulará, obrigatoriamente, esse encargo com as atribuições da Vara em que for titular, sendo
substituído nos afastamentos temporários e nos impedimentos, pelo Juiz que o Presidente do Tribunal designar.
Art. 10. Compete ao Diretor do Foro:
I - supervisionar os serviços, setores e seções que não estejam diretamente subordinados aos Juízes do Trabalho das Varas
que compõem o Foro Trabalhista da localidade;
II - apresentar sugestões relativas à melhoria dos serviços, setores e seções referidas no inciso anterior, propondo medidas
que julgar convenientes;
III - despachar os processos e documentos, judiciários ou administrativos, não compreendidos na competência das Varas ou
de seus Juízes;
IV - realizar diligências por delegação do Corregedor;
V - oficiar ao Presidente do Tribunal ou à Corregedoria Regional, informando a ocorrência de fatos prejudiciais à boa ordem
dos serviços judiciários ou administrativos.
Art. 11. Após a distribuição, classificação, registro, autuação e designação de audiência una ou inaugural, de acordo com a
previsão de pauta estabelecida pelas respectivas Varas, os autos serão a elas encaminhados.
Art. 12. As petições serão registradas no sistema informatizado, pelos órgãos responsáveis pela distribuição de feitos ou pela
Secretaria da Vara do Trabalho, conforme o caso, obedecida a ordem de recebimento, devendo ser encaminhadas ao órgão
de destino, no final do expediente diário.
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Parágrafo único. Em caso de comprovação expressa de urgência ou se de outra forma determinar o Juiz a quem se destinar
a petição e, a requerimento deste, deverá a distribuição remetê-la ao órgão de destino assim que protocolada.
Art. 13. No ato da distribuição, serão designados o dia e a hora da audiência, ficando as Secretarias das Varas do Trabalho
desobrigadas da notificação do autor da ação, salvo quando apresentada por meio do protocolo integrado ou, a critério do
Juiz, a designação tiver de ser feita após a autuação.
Art. 14. Protocolizada petição de natureza judicial relativa a processo em tramitação no Tribunal, a Diretoria de
Cadastramento Processual providenciará a remessa imediata ao Gabinete, Secretaria ou Diretoria onde se encontrarem os
autos respectivos.
Art. 15. As Secretarias das Varas deverão proceder a unificação dos dados já existentes no sistema de distribuição e
acompanhamento processual de primeira instância.
SEÇÃO I
Do Protocolo Integrado
Art. 16. Denomina-se Sistema de Protocolo Integrado (SPI) o recebimento e a remessa de petições judiciais protocolizadas
em qualquer das seções de protocolo existentes na 23ª Região, tendo como destinatários os Juízos trabalhistas deste
Regional.
§ 1º. Excluem-se da autorização de protocolo através do sistema conceituado no caput deste artigo as seguintes petições:
I - que requeiram o adiamento de audiência;
II - que requeiram o adiamento de praça ou leilão;
III - que requeiram depoimento pessoal;
IV - que requeiram esclarecimento do perito e/ou assistente técnico;
V - relativas às reclamações correicionais;
VI - que arrolem ou requeiram a substituição de testemunhas;
§ 2º. As exceções previstas no § 1º deste artigo não se aplicam ao Ministério Público, devendo este, entretanto, nas hipóteses
dos incisos I, II e VI, protocolizar suas petições com, no mínimo, 72 (setenta e duas) horas de antecedência para usufruir do
benefício do SPI.
§ 3º. As ações ajuizadas pelo Ministério Público cuja abrangência exceda a jurisdição territorial de uma Vara do Trabalho,
deverão ser protocolizadas e enviadas para a Vara destinatária, cabendo a esta promover a notificação da parte contrária.
Art. 17. As petições protocolizadas no SPI deverão, de forma destacada, conter as informações relativas ao Juízo destinatário
e ao número do processo a que se referem.
Art. 18. As Seções de Protocolo, ao receberem as petições que vão utilizar o SPI, deverão dar recibo na cópia apresentada e
encaminharão o original (mediante carta registrada) ao seu destino, no prazo improrrogável de 24 (vinte e quatro) horas, sob
pena de responsabilidade.
§ 1º. As despesas correrão por conta do interessado, que fornecerá, para cada registro, o equivalente em selos postais,
vedado, em qualquer hipótese, o recebimento de numerário.
§ 2º. Não será admitido o recebimento de petições que não estejam acompanhadas das respectivas cópias.
§ 3º. Em se tratando de petição inicial, as partes e os advogados deverão ser notificados da data e horário da realização da
audiência.
Art. 19. Ocorrendo a utilização do protocolo integrado, independentemente do encaminhamento de que trata o art. 18, será
comunicado ao órgão destinatário, via fac-símile (fax) ou correio eletrônico, o recebimento das petições e documentos no
prazo de 24 horas.
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Art. 20. A tempestividade das petições e documentos será aferida em função da data neles aposta pelo órgão que os receber
e chancelar, sendo irrelevante para tanto nova chancela pelo órgão destinatário.
SUBSEÇÃO I
Do Serviço de Protocolo Postal – SPP
Art. 21. Denomina-se Serviço de Protocolo Postal – SPP, o recebimento e remessa pela EBCT, neste Estado, de petições
e/ou recursos judiciais destinados aos juízos trabalhistas de Mato Grosso, tanto em 1ª quanto em 2ª Instâncias, mediante
convênio celebrado com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – EBCT.
§ 1º. Os recursos e petições protocolizados através do Sistema de Protocolo Postal serão recebidos em qualquer agência dos
Correios deste Estado, e seus originais deverão ser encaminhados pela EBCT, via SEDEX, ao respectivo destino.
§ 2º. Os envelopes do serviço SEDEX a serem utilizados, com ou sem “Aviso de Recebimento”, serão adquiridos e
preenchidos pela parte interessada nas próprias agências dos Correios do Estado de Mato Grosso, deste constando
destinatário, remetente e respectivos endereços e CEP.
§ 3º. É imprescindível que o recibo eletrônico de postagem de correspondência por SEDEX seja anexado à primeira lauda da
petição e/ou do recurso apresentado, que conterá, obrigatoriamente, data e horário de recebimento, identificação da agência
recebedora e do funcionário atendente (nome e número de matrícula), a fim de que a data da postagem tenha, em todo o
Tribunal Regional da 23ª Região, a mesma validade que o protocolo oficial desta Justiça Trabalhista para fins de contagem de
prazo judicial.
§ 4º. Através do SPP somente poderá ser enviada uma petição ou um recurso e seus documentos, em cada envelope do
serviço de SEDEX, visto que é expedido apenas um recibo eletrônico de postagem por envelope.
§ 5º. Na cópia da petição ou do recurso apresentada nos Correios deverão ser especificados, através do carimbo-datador,
horário e data de recebimento, com identificação da agência recebedora e funcionário atendente (nome e número de
matrícula).
§ 6º. O horário a ser observado para utilização do Sistema de Protocolo Postal é o do funcionamento das agências dos
Correios.
§ 7º. Esta Instituição fica isenta de qualquer responsabilidade decorrente do uso incorreto ou indevido SPP, bem como pelo
extravio de petição e/ou recurso, antes do seu recebimento nesta Justiça do Trabalho, tanto em 1ª quanto em 2ª instância,
sendo a utilização do sistema por conta e risco da parte interessada.
Art. 22. O protocolo de petições e/ou recursos através do Sistema de Protocolo Postal é faculdade outorgada às partes, as
quais, querendo, poderão utilizar o setor próprio dos órgãos judiciais a que se destinam.
§ 1º. Para efeito de contagem de prazos judiciais, deverá ser observada a data de postagem.
§ 2º. A utilização do SPP após o horário de funcionamento do protocolo deste Regional será considerado como postado no
dia seguinte.
§ 2º. A utilização do SPP após o horário de funcionamento do protocolo da sede deste Regional será considerado como
postado no dia seguinte. (redação alterada pela Resolução Administrativa n. 20/2010, publicada na edição n. 429, do Diário
Eletrônico da Justiça do Trabalho – Caderno Jurídico do TRT 23ª Região, de 01.03.2010, p. 3, e publicada em 02.03.2010, conforme
art. 4º, § 3º, da Lei n. 11.419/2006)
Art. 23. Excluem-se do Sistema de Protocolo Postal as seguintes petições:
I – as iniciais de 1ª instância e/ou seus aditamentos;
II – as que requeiram o adiamento de audiência;
III – as que requeiram o adiamento e/ou suspensão de praça ou leilão;
IV - as que arrolem ou requeiram a substituição de testemunhas;
V - as que se destinem a qualquer juízo que não os de 1ª e 2ª instâncias da Justiça do Trabalho da 23ª Região.
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Art. 23. Excluem-se do Sistema de Protocolo Postal as petições que se destinem a qualquer juízo que não os de 1ª e 2ª
instâncias da Justiça do Trabalho da 23ª Região. (redação alterada, com a inclusão do parágrafo único e incisos, pela Resolução
Administrativa n. 20/2010, publicada na edição n. 429, do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho – Caderno Jurídico do TRT 23ª
Região, de 01.03.2010, p. 3, e publicada em 02.03.2010, conforme art. 4º, § 3º, da Lei n. 11.419/2006)
Parágrafo único. Fica autorizado, mediante prévia transmissão, via fax, o envio das seguintes petições:
I – as que requeiram o adiamento de audiência;
II – as que requeiram o adiamento e/ou suspensão de praça ou leilão;
III - as que arrolem ou requeiram a substituição de testemunhas;
Art. 24. A utilização do SPP fica automaticamente suspensa no caso de greve dos Correios.
Art. 25. As petições e/ou recursos protocolizados no SPP deverão conter, de forma destacada, para os feitos que tramitam
em 1ª Instância, a Vara para a qual foi distribuído, o número do processo e o nome das partes e, para os que tramitam em 2ª
Instância, o número do processo no Tribunal, se já distribuído o feito, sua natureza (Agravo de Instrumento, Agravo de
Petição, etc.) e o nome das partes. A inobservância de tais requisitos implicará o não recebimento dos recursos e petições ou
seu arquivamento.
Art. 26. Será de responsabilidade do advogado ou da parte a apresentação dos recursos e/ou petições em conformidade com
o disposto nesta subseção, sob pena de não serem recebidos ou não admitidos no Órgão Judiciário de destino.
SEÇÃO II
Das Petições e dos Documentos que as Acompanham
Art. 27. A Secretaria da Vara do Trabalho deverá encaminhar os autos à conclusão do Juiz do Trabalho, quando verificar que
a petição inicial protocolada não atende aos requisitos legais.
Art. 28. Os feitos relativos às medidas de caráter urgente deverão ser encaminhados imediatamente à apreciação do Juiz da
Vara correspondente.
Art. 29. As petições devem ser elaboradas em papel comum (excluídos o translúcido e o de seda), em tamanho A4 e escritas
apenas no anverso.
Art. 30. Incumbe à parte interessada apresentar a documentação que pretende juntar aos autos, de forma ordenada e
observar as seguintes formalidades:
a) ser colados em papel tamanho A4 resistente (quando menores do que este), permitindo-se a juntada de até 06
(seis) documentos por folha, de modo a viabilizar a leitura do verso e do anverso;
b) ser dispostos em ordem lógica e os semelhantes em ordem cronológica;
c) ser numerados no seu centro superior pela parte peticionante, deixando livre o ângulo superior e inferior direito para
numeração de folhas e aposição de certidão referente ao nº de documentos apresentados;
d) sua disposição deve levar em consideração a perfuração de seu suporte para juntada aos autos, devendo ter uma
margem adequada;
e) lançar no verso das folhas ou documentos a informação de que se encontra “em branco”, se for o caso.
§ 1º. Os documentos apresentados de forma desordenada, soltos ou grampeados, em desacordo com o disposto neste artigo,
serão, por determinação do Juiz, devolvidos à parte para que regularize sua disposição, em prazo razoável.
§ 2º. Quando um ou mais documentos vierem colados na mesma folha, será feita, em local visível, a certificação do número
de documentos que ela contém.
§ 3º. Os documentos mencionados no parágrafo anterior deverão ser numerados e rubricados pela secretaria do juízo.
§ 4º. É vedada a juntada de documentos desacompanhados de petição ou certidão, esta quando apresentados diretamente
pela parte.
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Art. 31. Os atos praticados pelos Magistrados e pelos servidores das secretarias não estão adstritos a esta restrição, ficando
vedada a utilização do verso dos documentos apresentados pelas partes.
Art. 32. É vedada a juntada de títulos de crédito aos autos.
Art. 33. Por ser a carteira de trabalho documento oficial do trabalhador, é vedada a sua anexação aos autos, exceto na
hipótese de anotação, atendendo a determinação do Juiz.
Art. 34. A Seção de Protocolo Geral deverá remeter às Secretarias das Varas até as 19h00, as petições protocoladas no
mesmo dia.
Art. 35. Após protocoladas, as petições não poderão ser devolvidas às partes, senão mediante determinação do Juiz da
respectiva Vara.
Parágrafo único. É vedado à parte, após o protocolo da petição, acrescentar laudas ou documentos àquela.
Art. 36. Constatando o descumprimento das normas elencadas nos artigos anteriores, deverá o Diretor de Secretaria
submeter os autos à apreciação do Juiz, para as providências cabíveis.
SEÇÃO III
Do Peticionamento Eletrônico
Art. 37. O Sistema de Transmissão Eletrônica de Peças Processuais – STPP destina-se à prática de atos processuais de
1ª e 2ª instâncias, nos termos da Lei n. 9.800, de 26 de maio de 1999.
Art. 38. O uso do STPP, através da Internet, será facultativo aos interessados, permitindo sua identificação eletrônica, o
que supre a subscrição e dispensa a assinatura e remessa do original da peça processual.
§ 1º. A utilização do STPP estará sujeita à observância das disposições contidas nestas disposições e prévio
cadastramento do subscritor das peças processuais.
§ 2º. Os interessados cadastrados como usuários do STPP terão, obrigatoriamente, que fornecer nome completo,
CPF/CNPJ, endereço e CEP, telefone de contato, endereço de correio eletrônico (e-mail) e login para acesso ao sistema.
§ 3º. Os interessados deverão preencher um formulário próprio, disponível no site do Tribunal e, após, dirigir-se
pessoalmente à Diretoria de Cadastramento Processual - DSCP (Capital) ou nas Secretarias das Varas (Interior), a fim de
validar a senha de usuário do STPP.
§ 4º. A senha do interessado, certificada pelo Tribunal através do STPP, valerá como autorização do lançamento do seu
nome como subscritor da peça processual, servindo como assinatura eletrônica.
§ 5º. A peça processual lançada com a assinatura digital do usuário não dependerá de ratificação posterior perante o
Juízo destinatário, nem de remessa de cópia com assinatura física.
Art. 39. A segurança do STPP será provida de todos os recursos disponíveis na plataforma tecnológica deste Tribunal.
Parágrafo único. O sigilo da senha certificada é de exclusiva responsabilidade do interessado. Eventual irregularidade no
uso do sistema deverá ser alegada perante o Juiz da causa, a quem competirá solucionar qualquer incidente processual.
Art. 40. São da exclusiva responsabilidade do interessado as condições das linhas de comunicação e acesso ao seu
provedor da Internet em condições de tempo e modo a permitir o lançamento tempestivo das peças processuais.
§ 1º. O STPP limita-se à recepção dos dados que partirem do usuário, certificação da autenticidade da origem (assinatura
eletrônica validada por senha), impressão, protocolização e direcionamento da peça processual ao Juízo destinatário.
§ 2º. Deverá o interessado acompanhar no site do Tribunal a divulgação dos períodos em que o serviço não estará
disponível em decorrência de sua manutenção.
Art. 41. A tempestividade da peça processual será considerada pelo horário de recebimento dos dados pelo STPP,
devendo ser observado, rigorosamente, o limite de funcionamento do protocolo do respectivo fórum, nos termos do art.
172, § 3º, do Código de Processo Civil.
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Art. 41. Considera-se tempestiva a petição eletrônica enviada ao STPP até as 24 (vinte e quatro) horas do seu último dia
de prazo processual. (redação adequada aos termos da Resolução Administrativa n. 26/2007, publicada no Diário da Justiça
Eletrônico n. 185 de 05/03/2007, p. 3, em vigor a partir de 20/03/2007)
§ 1º. A peça processual entregue após o horário de expediente de protocolo será considerada como posta no dia
seguinte, salvo as exceções legais que deverão ser consideradas pelo Juiz da causa.
§ 1º. A petição eletrônica encaminhada ao STPP após o horário de expediente de protocolo será registrada pelo Tribunal
no primeiro dia útil seguinte ao de seu envio. (redação adequada aos termos da Resolução Administrativa n. 26/2007, publicada no
Diário da Justiça Eletrônico n. 185 de 05/03/2007, p. 3, em vigor a partir de 20/03/2007)
§ 2º. Não será considerado, para efeito da tempestividade, o horário da conexão do usuário, o horário de acesso ao site
do Tribunal ou qualquer outra referência de evento.
§ 2º. A tempestividade da peça processual será considerada pelo dia e horário do envio dos dados ao STPP. (redação
adequada aos termos da Resolução Administrativa n. 26/2007, publicada no Diário da Justiça Eletrônico n. 185 de 05/03/2007, p. 3, em
vigor a partir de 20/03/2007)
§ 3º. O STPP produzirá, imediatamente, o aviso de recebimento eletrônico do documento, constando data e horário da
remessa, servindo este como protocolo de entrega da peça processual.
§ 4º. O sistema identificará automaticamente no rodapé do documento a seguinte expressão: peça processual/STPP –
ATO TRT SGP GP N. 019/02.
§ 5º. Recebida a peça processual o setor de protocolo aporá, no local da assinatura do interessado, o carimbo
“Peticionamento Eletrônico”.
Art. 42. Excluem-se do STPP as peças processuais destinadas a outro juízo fora da jurisdição da Justiça do Trabalho da
23ª Região, incluindo as relativas a Recurso de Revista, Agravo de Instrumento dirigido ao TST e demais recursos
destinados a outros Tribunais.
Parágrafo único. Será nulo o eventual recebimento, através do STPP, de quaisquer das peças processuais mencionadas
no caput deste artigo, devendo a sua devolução ser determinada mediante despacho do Juiz destinatário.
Art. 43. Tratando-se de custas processuais e depósito recursal, o recorrente deverá entregar na Secretaria da Vara, os
originais dos respectivos comprovantes de recolhimento, no prazo previsto em lei.
Art. 44. O uso indevido do sistema implicará no cancelamento do cadastramento do interessado, por despacho do Juiz
Presidente.
Art. 45. As peças processuais enviadas deverão, obrigatoriamente, ser gravadas em formato "doc", "rtf", "jpg" ou "txt",
usando fontes "arial" ou "times new roman", tamanho 12, sem uso de negritos, itálicos ou sublinhados.
TÍTULO II
DOS SERVIÇOS NAS SECRETARIAS DAS VARAS DO TRABALHO
CAPÍTULO I
Da Comunicação dos Atos Processuais
SEÇÃO I
Da Comunicação do Ato em Secretaria
Art. 46. Sempre que as partes ou seus procuradores forem citados, notificados ou intimados em Secretaria, o ato constará
dos autos, por certidão ou por aposição do “ciente” do interessado, lançado em certidão, com identificação e menção do dia e
da hora.
Parágrafo único. É vedada a aposição de “ciente” na própria peça processual correspondente, inclusive verso.
SEÇÃO II
Da Comunicação do Ato por Via Postal
Art. 47. Far-se-á a notificação ou intimação pelo correio:
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I - à parte não representada por advogado;
II - à parte ou terceiro obrigado, para comparecimento à audiência;
III - ao perito, para ciência de sua nomeação, bem como da decisão que arbitrar seus honorários;
IV - ao leiloeiro.
§ 1º. As notificações ou intimações de que tratam os incisos I e II serão feitas mediante comprovante de entrega.
§ 2º. Nas hipóteses dos incisos III e IV, a notificação ou intimação poderá, a critério do Juiz, ser realizada por qualquer outro
meio, desde que atendida a finalidade do ato.
Art. 48. As Secretarias das Varas, ao expedir as correspondências, deverão registrar nos autos a data de seu efetivo
encaminhamento à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - EBCT.
Art. 49. Os comprovantes de entrega de correspondências (AR e SEED), após o cumprimento e devolução, serão colados no
anverso dos próprios documentos que os originaram.
Parágrafo único. No caso de devolução sem cumprimento, com aposição de carimbo pela Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos - EBCT no próprio documento encaminhado, a Secretaria providenciará sua juntada aos autos, fazendo-os
conclusos para deliberação do Juiz.
SEÇÃO III
Da Comunicação do Ato por Oficial de Justiça
Art. 50. Far-se-á a notificação ou intimação por oficial de justiça nos casos em que:
I - o endereço do destinatário não esteja inserido no perímetro de entrega da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos -
EBCT;
II - haja expressa determinação legal;
III - o Juiz entender necessário, quando frustrada a realização por via postal.
SEÇÃO IV
Da Comunicação do Ato por Publicação
Art. 51. As intimações e notificações serão feitas através de publicação no meio oficial adotado pelo TRT.
§ 1º. Excetuam-se do disposto no caput as intimações e notificações que, por força de lei, devam ser feitas diretamente às
partes.
§ 2º. Serão certificados nos autos o número e as datas de publicação e circulação do meio oficial em que houver veiculado a
intimação ou notificação do ato processual.
SEÇÃO V
Da Intimação da União
Da Intimação da Fazenda Pública
(redação alterada pelo Provimento n. 4/2009, referendado pela RA n. 47/2009, ambos publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO
TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 686 – ANO 2009 – disponibilizado no sítio eletrônico deste Tribunal no dia 20/04/2009 e publicado no dia
22/04/2009, pp. 01 e 02)
Art. 52. As intimações de membro da Advocacia-Geral da União ou de seus representantes Judiciais, designados na forma do
art. 69 da Lei Complementar n.º 73/93, deverão ser feitas pessoalmente.
Art. 52. As notificações, citações e intimações dos Entes Públicos (União, Estado e Município) serão realizadas por Oficial de
Justiça, na forma da Lei. (redação alterada pelo Provimento n. 4/2009, referendado pela RA n. 47/2009, ambos publicados no DIÁRIO DA
JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 686 – ANO 2009 – disponibilizado no sítio eletrônico deste Tribunal no dia
20/04/2009 e publicado no dia 22/04/2009, pp. 01 e 02)
Art. 52-A. As Notificações, citações e intimações dos Entes Públicos (União, Estado e Município) poderão ser realizadas
através de meio eletrônico, desde que oficializado através de Acordo de Cooperação para tal fim, entre os referidos entes e
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este Tribunal, os quais deverão ser amplamente divulgados. (acrescentado pelo Provimento n. 4/2009, referendado pela RA n.
47/2009, ambos publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 686 – ANO 2009 – disponibilizado no
sítio eletrônico deste Tribunal no dia 20/04/2009 e publicado no dia 22/04/2009, pp. 01 e 02)
I – Havendo acordo de cooperação para notificação, citação e intimação eletrônica, com os Entes acima referidos, as Varas
do Trabalho deverão utilizar esta forma, que prevalece sobre qualquer outra, exceto: (acrescentado pelo Provimento n. 4/2009,
referendado pela RA n. 47/2009, ambos publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 686 – ANO 2009
– disponibilizado no sítio eletrônico deste Tribunal no dia 20/04/2009 e publicado no dia 22/04/2009, pp. 01 e 02)
a) nos casos expressamente discriminados no próprio acordo;

b) em casos excepcionais, por problemas técnicos ou pela urgência na prática do ato, quando estes poderão ser praticados
por outro meio que atinja a finalidade, conforme determinado pelo Juiz.
II – Nas notificações de que trata o art. 841 da CLT, deverá acompanhar a notificação eletrônica, cópia da petição inicial.
(acrescentado pelo Provimento n. 4/2009, referendado pela RA n. 47/2009, ambos publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT
23ª REGIÃO – NÚMERO 686 – ANO 2009 – disponibilizado no sítio eletrônico deste Tribunal no dia 20/04/2009 e publicado no dia
22/04/2009, pp. 01 e 02)
III – Os atos processuais especificados no caput do art. 52-A, praticados por meio eletrônico, ficam dispensados de
publicação no Diário de Justiça Eletrônico (DJE). (acrescentado pelo Provimento n. 4/2009, referendado pela RA n. 47/2009, ambos
publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 686 – ANO 2009 – disponibilizado no sítio eletrônico
deste Tribunal no dia 20/04/2009 e publicado no dia 22/04/2009, pp. 01 e 02)
IV – Considerar-se-á notificado, citado ou intimado, o Ente Público, quando o sistema abrir, automático ou manualmente,
momento em que o sistema expedirá para a Vara do Trabalho a respectiva certidão do ato processual praticado. (acrescentado
pelo Provimento n. 4/2009, referendado pela RA n. 47/2009, ambos publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO –
NÚMERO 686 – ANO 2009 – disponibilizado no sítio eletrônico deste Tribunal no dia 20/04/2009 e publicado no dia 22/04/2009, pp. 01 e
02)
V – No caso do sistema se tornar inoperante, por problemas técnicos, no âmbito do TRT – 23ª Região, o fato será registrado
pela Secretaria da Tecnologia da Informação e os prazos alterados. (acrescentado pelo Provimento n. 4/2009, referendado pela RA
n. 47/2009, ambos publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 686 – ANO 2009 – disponibilizado no
VI – A contagem dos prazos decorrentes dos atos especificados no caput do art. 52-A, dar-se-á a partir do primeiro dia útil
subsequente ao constante na certidão mencionada no inciso IV. (acrescentado pelo Provimento n. 4/2009, referendado pela RA n.
VII - Os acordos de cooperação deverão discriminar a sistemática para realização das notificações, citações e intimações, os
critérios para o credenciamento dos usuários, as obrigações das partes e outras informações que se fizerem necessárias.
(acrescentado pelo Provimento n. 4/2009, referendado pela RA n. 47/2009, ambos publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT
23ª REGIÃO – NÚMERO 686 – ANO 2009 – disponibilizado no sítio eletrônico deste Tribunal no dia 20/04/2009 e publicado no dia
22/04/2009, pp. 01 e 02)
Art. 53. A União será citada nas causas em que seja interessada, na condição de autora, ré, assistente, oponente, recorrente
ou recorrida, na pessoa:
I - do Advogado-Geral da União, privativamente, nas hipóteses de competência do Supremo Tribunal Federal;
II - do Procurador-Geral da União, nas hipóteses de competência dos tribunais superiores;
III - do Procurador-Regional da União, nas hipóteses de competência dos demais tribunais;
IV - do Procurador-Chefe ou do Procurador-Seccional da União, nas hipóteses de competência dos juízos de primeiro grau.
Art. 54. Nas causas de que trata do art. 12 da Lei Complementar Nº 73/93, a União será citada, mediante a entrega dos autos
com vista, na pessoa:
I - do Procurador-Chefe ou do Procurador-Seccional da Fazenda Nacional, nas hipóteses de competência dos juízos de

primeiro grau.
II - do Procurador-Regional da Fazenda Nacional, nas hipóteses de competência dos demais tribunais.
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SEÇÃO VI
Da Intimação do Ministério Público do Trabalho
Art. 55. As intimações e notificações ao Ministério Público deverão ser efetuadas sempre através da remessa dos autos à
Procuradoria Regional do Trabalho - 23ª Região, começando a fluir os prazos processuais a partir da data em que o
Procurador que tiver que oficiar no feito lançar o seu "ciente" nos autos.
Art. 56. Na autuação dos processos em que o Ministério Público for autor, não deve ser registrado nome algum como sendo
de "advogado" da Instituição.
CAPÍTULO II
Dos Registros Informatizados
SEÇÃO I
Do Registro dos Andamentos dos Feitos
Art. 57. As Varas do Trabalho adotarão e manterão, obrigatoriamente, através de meio eletrônico, registro de dados relativos:
I - carga dos autos a advogados e peritos;
II - carga dos autos ao Juiz;
III – processos remetidos e recebidos do TRT;
IV – cartas precatórias expedidas e recebidas;
V – cartas de ordem recebidas.
Parágrafo único. Fica abolida a manutenção dos livros de que tratam os incisos I a V.
Art. 58. Todos os atos e termos do processo serão lançados no sistema informatizado de dados de modo a retratar com
exatidão o andamento processual.
Parágrafo único. O lançamento, no sistema informatizado de dados, deverá permitir a pronta identificação do ato praticado e
do estágio em que se encontrar a tramitação do processo, evitando-se registros inespecíficos.
Art. 58-A. Todos os processos, à exceção dos que tramitam em segredo de justiça, deverão ter suas sentenças, decisões e
despachos disponibilizados na internet por meio do Sistema Exportador “AUD” e por meio do Sistema de Despachos.
(acrescentado pelo Provimento n. 6/2007, referendado pela RA n. 181/2007, ambos publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO
TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 366 – ANO 2007 – disponibilizado no sítio eletrônico deste Tribunal no dia 27/11/2007 e publicado no dia
28/11/2007, pp. 99 e 2/3, respectivamente)
Parágrafo único. Quando se tratar de penhora, penhora “BACEN JUD” e penhora na “boca do caixa”, os despachos deverão
ser disponibilizados posteriormente, a critério da autoridade competente. (acrescentado pelo Provimento n. 6/2007, e adequada pela
RA n. 181/2007, ambos publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 366 – ANO 2007 –
disponibilizado no sítio eletrônico deste Tribunal no dia 27/11/2007 e publicado no dia 28/11/2007, pp. 99 e 2/3, respectivamente)
CAPÍTULO III
Da Autuação e Documentação dos Atos Processuais
SEÇÃO I
Da Autuação dos Feitos
Art. 59. Apresentada a petição inicial, proceder-se-á à autuação, mediante os seguintes procedimentos:
I - colocação de capa na certidão de distribuição, petição e documentos que a acompanharem, nesta ordem, encadernando-
os com grampos colchetes, utilizando-se perfuradores padronizados, observadas as cautelas indicadas nos arts. 63 a 67;
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II - registro no sistema informatizado de dados das informações referentes às partes e procuradores;
III - atribuição de número seqüencial de registro de autuação, obedecidas as diretrizes estabelecidas em atos normativos do
Tribunal Superior do Trabalho;
IV - impressão de tantos cartões de autuação quantos forem os volumes dos autos do processo, com os dados relativos às
partes, aos procuradores e à classe dos processos, o número de registro, o ano da autuação e a indicação, em cada volume,
do número correspondente, além de outros dados necessários à completa identificação do processo;
V - numeração de todas as folhas dos autos e inutilização dos espaços em branco, na forma dos arts. 65 a 68 e 76 a 79.
Art. 60. Os autos de processos recebidos de outros órgãos deverão ser registrados no sistema informatizado de dados,
mesmo quando em fase de execução, não se procedendo, porém, à renumeração das folhas, salvo se necessário.
Art. 61. Quando a capa dos autos encontrar-se danificada, proceder-se-á à sua substituição por outra, que conterá todos os
dados da autuação.
Art. 62. Os autos dos processos que retornarem à origem, provenientes de instância superior, não serão reautuados,
prosseguindo com o número original.
SEÇÃO II
Dos Processos com Tramitação Preferencial
Art. 63. Caracterizada situação que exija tramitação preferencial ou procedimento diferenciado, deverá ser consignada, no
sistema informatizado e na capa dos autos, uma ou mais entre as seguintes expressões, conforme o caso:
I - SEGREDO DE JUSTIÇA;
II - TRAMITAÇÃO PREFERENCIAL - FALÊNCIA - ART. 768 DA CLT;
III - MENOR DE 18 ANOS;
IV - TRAMITAÇÃO PREFERENCIAL - LEI Nº 10.741/2003 (ESTATUTO DO IDOSO);
V - PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO;
VI - DIRIGENTE SINDICAL ESTÁVEL.
§ 1º. Em se tratando da hipótese do inciso I, o atributo de segredo de justiça poderá ser conferido pelo juiz de primeiro grau
ou relator, ficando obstada, na hipótese, a consulta ao sistema informatizado. (acrescentado pelo Provimento n. 6/2006, aprovado
pela RA n. 142/2006, publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 122 e 104 – ANO 2006 – dos
dias 09/11/2006 e 11/10/2006, pp. 133 e 1, respectivamente)
§ 2º. O processo será reautuado fazendo-se constar as iniciais dos nomes das partes, anotando-se também a expressão
“SEGREDO DE JUSTIÇA”. (acrescentado pelo Provimento n. 6/2006, aprovado pela RA n. 142/2006, publicados no DIÁRIO DA
JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 122 e 104 – ANO 2006 – dos dias 09/11/2006 e 11/10/2006, pp. 133 e 1,
respectivamente)
§ 3º. O segredo de justiça alcança, apenas, as decisões judiciais que contiverem elementos que comprometam a intimidade
das partes, bem como aquelas que o interesse público assim o exigir. (acrescentado pelo Provimento n. 6/2006, aprovado pela RA
n. 142/2006, publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 122 e 104 – ANO 2006 – dos dias
09/11/2006 e 11/10/2006, pp. 133 e 1, respectivamente)
§ 4º. Nos processos oriundos do 1º grau, já indicados como de segredo de justiça, será mantida tal característica, salvo
determinação em contrário do relator. (acrescentado pelo Provimento n. 6/2006, aprovado pela RA n. 142/2006, publicados no DIÁRIO
DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 122 e 104 – ANO 2006 – dos dias 09/11/2006 e 11/10/2006, pp. 133 e 1,
respectivamente)
§ 5º. Nos processos de competência originária do Tribunal, ante a existência de requerimento ou elementos que ensejem a
classificação como segredo de justiça, a Seção de Classificação e Distribuição deverá submeter os autos à deliberação do
relator para após proceder aos devidos lançamentos no sistema.” (acrescentado pelo Provimento n. 6/2006, aprovado pela RA n.
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142/2006, publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 122 e 104 – ANO 2006 – dos dias
09/11/2006 e 11/10/2006, pp. 133 e 1, respectivamente)
Art. 64. Além da identificação acima, os processos com tramitação preferencial deverão possuir tarja azul larga na lateral da
capa, cabendo a Diretoria do Serviço de Cadastramento Processual e as Secretarias das Varas do Trabalho do interior
velarem pela preservação dos registros relativos ao trâmite preferencial, conservando-os nas hipóteses de substituição das
capas dos processos, bem assim observando-os nos recursos processados em autos apartados, quando a sua característica
assim o exigir.
Parágrafo único. No que concerne à organização das pautas e audiências, relativamente aos processos com tramitação
preferencial, aplicam-se as disposições constantes dos arts. 90 a 94.
SEÇÃO III
Da Numeração e Renumeração das Folhas dos Autos
Art. 65. As folhas dos autos deverão ser numeradas seqüencialmente e rubricadas no canto superior direito, vedada, em
qualquer hipótese, a repetição do número da folha anterior acrescido de letra do alfabeto.
Art. 66. Todas as folhas (inclusive o suporte de documentos), independente de seu tamanho, devem ser numeradas,
rubricadas e alinhadas pela sua parte superior.
Art. 67. Sempre que efetuada a renumeração das folhas dos autos, esta será feita com tinta vermelha e deverá ser inutilizada
a numeração anterior mediante um traço sobre a mesma, lavrando-se, ao final, certidão indicativa das folhas renumeradas.
(Art. 167 do CPC)
Parágrafo único. Mediante expressa determinação do Juiz poderá ser certificada nos autos a ocorrência de erros na
numeração e rubrica das folhas, sem que seja procedida a efetiva renumeração, desde que esta atividade venha a envolver
pelo menos três volumes, devendo no caso ser feita referência à certidão, na capa dos autos.
Art. 68. Nos processos oriundos de outro Órgão Judiciário, deve ser evitada a remuneração das folhas dos autos, salvo na
ocorrência de erro da numeração original.
SEÇÃO IV
Da Juntada de Petições e Documentos
Art. 69. A juntada de documentos ou de requerimentos de qualquer espécie aos autos deve ser precedida do respectivo
termo com menção do número das folhas, salvo quando feita em audiência, o que constará da respectiva ata.
Art. 70. A juntada aos autos de petições e documentos será pautada por critérios de organização e funcionalidade, de modo a
facilitar o manuseio dos autos, observando-se a ordem de apresentação e a data de recebimento ou protocolo.
Art. 71. Cada documento deverá corresponder a uma folha dos autos, desde que seja do tamanho padrão A4, observadas as
formalidades pertinentes.
§ 1º. Se o documento for de tamanho inferior, deverá ser colado em folha do tamanho padrão A4, para posterior juntada,
admitindo-se a colagem de mais de um e até o limite de seis documentos por folha, desde que não ocorra superposição
prejudicial ao manuseio dos autos.
§ 2º. Na hipótese do parágrafo anterior, todos os documentos colados às folhas deverão ser numerados e rubricados,
lavrando-se, na mesma folha, a certidão correspondente.
Art. 72. Por ocasião da juntada da documentação relativa à audiência UNA ou Inaugural, a Secretaria da Vara do Trabalho
deverá obedecer à seguinte ordem seqüencial: Ata de Audiência, Procuração, Carta de Preposição, Atos Constitutivos,
Resposta do Réu e outros documentos apresentados.
Parágrafo único. Poderá o Juiz exigir da parte, em audiência ou por despacho nos autos, a apresentação ordenada dos
documentos que acompanharem qualquer petição, fixando, para tanto, novo prazo para apresentação.
Art. 73. Quando se tratar de volumes, cadernos, mapas e pacotes de difícil adequação aos autos do processo, deve a parte
apresentar tais documentos ordenados cronologicamente, ou por assunto, a fim de que, perfeitamente identificados, possam
ser depositados em Secretaria, mediante certidão nos autos.
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§ 1º. Tais documentos devem ser adequadamente acondicionados e identificados quanto ao respectivo conteúdo e ao feito a
que se refere.
§ 2º. A vista de tais expedientes dar-se-á em Secretaria, facultando-se sua retirada em carga após despacho do Juiz.
SEÇÃO V
Da Devolução de Documentos
Art. 74. Na hipótese de conciliação ou de arquivamento determinado em audiência, os documentos podem ser devolvidos às
partes presentes, independentemente de traslados ou recibos, bastando a consignação em ata, permanecendo nos autos os
instrumentos de mandato, a carta de preposição e atos constitutivos.
SEÇÃO VI
Da Abertura de Novos Volumes
Art. 75. Sempre que o processo atingir cerca de 200 (duzentas) folhas, novo volume deve ser aberto.
§ 1º. No termo de encerramento deve ser mencionado o número de folhas com o qual o correspondente volume foi finalizado.
§ 2º. Quando da finalização de um volume e abertura de outro, a Secretaria da Vara deve evitar a cisão de documentos,
petições, despachos, sentenças e acórdãos.
§ 3º. A autuação do volume seguinte deve ser idêntica à do primeiro, constando, também, o número correspondente a cada
volume.
§ 4º. A numeração da primeira folha do segundo volume e dos subseqüentes deve ser efetuada sem solução de continuidade
em relação à última do volume anterior, desprezando-se a contracapa do volume encerrado, bem como a capa daquele então
iniciado.
§ 5º. Independentemente do número de folhas, sempre que o volume não suportar mais a juntada de documentos, proceder-
se-á ao encerramento e à abertura de novo volume.
SEÇÃO VII
Da Inutilização dos Espaços em Branco
Art. 76. Sempre que o verso de folhas ou de documentos encartados aos autos estiverem em branco, ou parte em branco,
tais espaços devem ser inutilizados com informação correspondente.
Art. 77. A inutilização de frente ou verso de folha totalmente em branco será procedida mediante aposição da expressão "EM
BRANCO", no centro da página.
Parágrafo único. Havendo conveniência, poder-se-á certificar a existência de páginas em branco ou parte em branco,
especificando-as, dispensada a aposição do carimbo folha a folha.
Art. 78. Inutilizada a página com a expressão "EM BRANCO", não poderá ser reutilizado o espaço correspondente, ficando
vedada, nesse caso, a aposição da expressão "SEM EFEITO".
Art. 79. Havendo necessidade de inutilização parcial da página, deverá ser registrada a informação "PARTE EM BRANCO",
tantas vezes quantas bastem para inutilizar o espaço, vedada a sua reutilização posterior.
SEÇÃO VIII
Dos Termos e Certidões nos Autos
Art. 80. É vedada a utilização, pelas Secretarias das Varas, de termos reproduzidos mediante cópia fotostática.
Art. 80-A. Nos casos em que o Tribunal firmar Termo de Convênio ou Acordo de Cooperação com entidades públicas e
privadas para implantação de Banco de Dados de Convênios destinado ao armazenamento de informações que devam
constar dos autos das Reclamações Trabalhistas, as Varas do Trabalho, atendendo à solicitação da parte interessada,
expedirão certidões relativas às informações armazenadas no Banco de Dados deste Tribunal. (acrescentado pelo Provimento n.
5/2010 e referendado pela RA n. 075/2010, disponibilizada na edição n. 490 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho – Caderno Jurídico
do TRT – 23ª Região de 31.05.2010, à página 04, e publicada em 01.06.2010, conforme art. 4º, § 3º, da Lei n. 11.419/2006.
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§ 1º. Considera-se Banco de Dados de Convênios o conjunto de informações relativas aos convênios estabelecidos,
disponíveis para consulta em ambiente web, respeitados os critérios de segurança vigentes no âmbito da 23ª Região.
(acrescentado pelo Provimento n. 5/2010 e referendado pela RA n. 075/2010, disponibilizada na edição n. 490 do Diário Eletrônico da
Justiça do Trabalho – Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região de 31.05.2010, à página 04, e publicada em 01.06.2010, conforme art. 4º, §
3º, da Lei n. 11.419/2006.
§ 2º. O Banco de Dados a que se refere o caput deste artigo deverá ser criado de comum acordo entre o Órgão conveniado e
este Tribunal e será mantido pela Secretaria de Tecnologia da Informação nas dependências deste Tribunal. (acrescentado pelo
Provimento n. 5/2010 e referendado pela RA n. 075/2010, disponibilizada na edição n. 490 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho –
Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região de 31.05.2010, à página 04, e publicada em 01.06.2010, conforme art. 4º, § 3º, da Lei n.
11.419/2006.
§ 3º. O Banco de Dados de Convênios será alimentado e gerido pela Secretaria Judiciária. (acrescentado pelo Provimento n.
5/2010 e referendado pela RA n. 075/2010, disponibilizada na edição n. 490 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho – Caderno Jurídico
do TRT – 23ª Região de 31.05.2010, à página 04, e publicada em 01.06.2010, conforme art. 4º, § 3º, da Lei n. 11.419/2006.
Art. 81. As assinaturas dos magistrados e servidores apostas nos autos devem ser seguidas da indicação do nome do
signatário e sua função, tipograficamente, por carimbo ou manuscritos em letra de forma.
Art. 82. Todos os termos e certidões, encartados nos autos que tramitam pelas Varas do Trabalho, devem consignar a data e
o dia da semana em que foram lavrados.
Art. 83. O apensamento e desapensamento de autos deverão ser certificados, com expressa menção da data e do número da
folha na qual foi exarada a ordem do Juiz.
Art. 84. Os atos e termos processuais deverão ser dispostos na ordem cronológica de sua realização, de forma a retratar o
efetivo andamento do feito.
Art. 85. Nenhuma certidão deverá ser aposta no verso de petição ou documento juntado pelas partes, para o caso de
oportuno desentranhamento.
Art. 86. É vedada a rasura nos termos, certidões e demais atos processuais, bem como a utilização de tinta corretiva ou
qualquer outro meio de sobreposição visando a sanar o equívoco.
§ 1º. Eventuais erros deverão ser ressalvados ou, se for o caso, retificados por meio de certidão.
§ 2º. O uso do carimbo ou expressão "SEM EFEITO" só poderá ocorrer caso o respectivo ato não tenha sido assinado. O ato
de Secretaria já assinado somente poderá ser desfeito por meio de certidão.
Art. 87. As retificações dos atos processuais praticados deverão ser efetuadas através de certidão ou termo, sendo vedado o
uso de etiquetas adesivas, notas interlineares e tinta corretiva.
Parágrafo único. Quando impossível a ressalva ou a retificação, o termo ou ato processual deverá ser inutilizado, por meio
da expressão “SEM EFEITO”, seguido da rubrica e identificação do servidor que praticou o referido ato, salvo quando se tratar
de folha inutilizada por meio da expressão “EM BRANCO” ou por um traço, hipótese em que não poderá a inutilização ser
tornada sem efeito.
Art. 88. Os atos e termos processuais de atribuição exclusiva do Secretário, Diretor de Secretaria ou Diretor de Serviço só
poderão ser firmados por eles ou por seus substitutos legais.
SEÇÃO IX
Dos Atos de Ofício a serem Praticados pelas Secretarias
Art. 89. Os Juízes Titulares das Unidades Judiciárias poderão definir, através de Portaria ou Ordem de Serviço, os atos não
jurisdicionais a serem praticados pela Secretaria, independentemente de despacho.
Art. 89. Os atos ordinatórios enumerados no Anexo IV desta Consolidação Normativa deverão ser praticados de ofício pelas
Secretarias de 1º e 2º graus, independentemente de despacho, e revistos pelos Excelentíssimos Desembargadores e Juízes
Titulares ou Substitutos quando necessários (redação alterada pelo Provimento n. 5/2006, aprovado pela RA n. 114/2006, ambos
publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 73 – ANO 2006 do dia 29/08/2006, pp. 69/70 e 2,
respectivamente)
Parágrafo único. O ato ordinatório será materializado mediante aposição de carimbo, conforme modelo que integra o Anexo
V desta norma, com menção ao número relativo à ordem delegada. (acrescentado pelo Provimento n. 5/2006, aprovado pela RA n.
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114/2006, ambos publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 73 – ANO 2006 do dia 29/08/2006, pp.
69/70 e 2, respectivamente)
CAPÍTULO IV
Da Pauta e das Audiências
Art. 90. A designação das audiências deverá obedecer, preferencialmente, à ordem seqüencial de entrada das ações.
Art. 91. É vedada a permanência de processos fora de pauta para a realização de diligências, bem como para a publicação
de sentença.
Art. 92. A pauta das sessões deverá ser organizada com observância de um período razoável para a duração das audiências,
levando-se em conta a possibilidade de audiência una, o rito a ser seguido, se ordinário ou sumaríssimo, e o grau de
dificuldade dos feitos, a fim de evitar superposição de horários.
Parágrafo único. As Secretarias das Varas do Trabalho são responsáveis pela geração das pautas de audiências no sistema
informatizado de dados, organizadas de acordo com as diretrizes estabelecidas, respectivamente, pelos Juízes Titulares,
pelos Juízes Auxiliares ou pelos Juízes Substitutos que estiverem respondendo pelas Varas.
Art. 93. Não sendo possível publicar a sentença no dia e hora estipulados, o Juiz a adiará, mediante ata, para imediata
publicação, vedada esta com data e hora retroativas.
Art. 93. Não sendo possível publicar a sentença no dia e hora estipulados, o magistrado responsável pela prolação da
sentença a adiará, mediante ata fundamentada, consignando a nova data de publicação da decisão e os motivos
determinantes do adiamento de forma detalhada, pontuando as dificuldades, especificando a matéria e as razões que
dificultaram o convencimento, vedada a aposição de data e hora retroativas, assim como a utilização de termos genéricos,
tais como: “por motivos administrativos”, “por excesso de serviço”, “em face da complexidade da matéria” e similares. (redação
alterada pelo Provimento 08/2009 e referendado, com alteração, pela Resolução Administrativa n. 005/2010, ambos disponibilizados na
edição 398 e 405, do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho – Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região, dos dias 13/01/2010 (4ª f.) e
22.01.2010 (6ª f), páginas 11 e 07/08 e publicados nos dias 14/01/2010 (5ª f.) e 25.01.2010 (2ª f), respectivamente, conforme art. 4º, § 3º,
da Lei n. 11.419/2006).
§ 1º. Na hipótese descrita no “caput”, estando afastado da sede ou impossibilitado por qualquer razão, incumbe ao magistrado
remeter a ata, via “malote digital”, ao Diretor de Secretaria da Vara do Trabalho de origem do processo, para imediata
publicação e envio, por meio digital, à Corregedoria Regional. (acrescentado pelo Provimento 08/2009 e referendado, com alteração,
pela Resolução Administrativa n. 005/2010, ambos disponibilizados na edição 398 e 405, do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho –
Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região, dos dias 13/01/2010 (4ª f.) e 22.01.2010 (6ª f), páginas 11 e 07/08 e publicados nos dias
14/01/2010 (5ª f.) e 25.01.2010 (2ª f), respectivamente, conforme art. 4º, § 3º, da Lei n. 11.419/2006).
§ 2º. A Corregedoria Regional manterá controle mensal dos cancelamentos e adiamentos das audiências de julgamento para
a adoção das providências cabíveis. (acrescentado pelo Provimento 08/2009 e referendado, com alteração, pela Resolução
Administrativa n. 005/2010, ambos disponibilizados na edição 398 e 405, do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho – Caderno Jurídico do
TRT – 23ª Região, dos dias 13/01/2010 (4ª f.) e 22.01.2010 (6ª f), páginas 11 e 07/08 e publicados nos dias 14/01/2010 (5ª f.) e 25.01.2010
(2ª f), respectivamente, conforme art. 4º, § 3º, da Lei n. 11.419/2006).
Art. 94. Durante a audiência, o Juiz deverá exigir das partes e, especialmente dos advogados, a utilização de trajes
compatíveis com o decoro forense, comunicando eventuais irregularidades à Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, quando
necessário.
CAPÍTULO V
Da Setorização
Art. 95. A setorização, visando à otimização dos trabalhos da secretaria, importa a divisão dos processos de acordo com as
respectivas fases, de forma que cada grupo de servidores cumpra os correspondentes misteres nos setores próprios.
§ 1º. Em cada fase processual, os atos praticados nos feitos serão de responsabilidade do servidor designado para atuar no
respectivo setor, a quem incumbirá, entre outros encargos, proceder às juntadas, aos andamentos, aos registros no sistema,
à expedição de documentos e ao cumprimento das determinações judiciais.
§ 2°. Cumpridas as atribuições previstas no § 1º deste artigo e havendo tempo hábil, colocar-se-á o servidor à disposição de
setor diverso para auxílio nos serviços porventura pendentes.
SEÇÃO I
21
Dos Setores
Art. 96. A tramitação processual dividir-se-á em cinco setores distintos, a seguir relacionados:
I – Setor de Conhecimento (setor amarelo);
II – Setor de Cumprimento de Acordo (setor verde);
III – Setor de Liquidação de Sentença (setor vermelho);
IV – Setor de Execução (setor azul);
V – Setor de Execução Previdenciária (setor preto).
§ 1°. A identificação dos setores nos quais tramitam os feitos far-se-á mediante a afixação de fitas adesivas na parte inferior
esquerda dos autos, da capa à contracapa, com aproximadamente oito centímetros (8 cm) de comprimento, na coloração
correspondente aos setores nos quais se encontrem.
§ 2°. As cartas precatórias tramitarão nos setores correspondentes à fase processual a que se referirem.
SUBSEÇÃO I
Setor de Conhecimento
Art. 97. Excetuadas as cartas precatórias executórias, as ações de execução e os processos provindos de outros órgãos para
o prosseguimento da execução, os feitos distribuídos às Varas do Trabalho deverão tramitar no Setor de Conhecimento até
que sobrevenha qualquer das seguintes situações:
I – extinção por acordo, com a conseqüente remessa dos autos ao Setor de Cumprimento de Acordo;
II – trânsito em julgado da decisão condenatória, com a remessa dos autos ao Setor de Liquidação de Sentença, ao Setor de
Execução ou ao Setor de Execução Previdenciária;
III – arquivamento dos autos;
IV – devolução da carta precatória.

Parágrafo único. Exceção feita aos processos solucionados por acordo – hipótese em que os respectivos autos serão
remetidos diretamente ao Setor de Cumprimento de Acordo (setor verde) – far-se-á a adição de uma fita adesiva vermelha
abaixo da amarela nos autos dos processos já solucionados que permaneçam em curso no Setor de Conhecimento, a fim de
que se os diferencie dos feitos pendentes de solução.
SUBSEÇÃO II
Setor de Cumprimento de Acordo - Setor Verde
Art. 98. Havendo conciliação, os autos dos processos em curso no Setor de Conhecimento ou no Setor de Liquidação de
Sentença serão remetidos ao Setor de Cumprimento de Acordo, onde tramitarão até que sobrevenha qualquer das seguintes
hipóteses:
I – inadimplemento do acordo, com a conseqüente remessa dos autos ao Setor de Execução;
II – pagamento dos créditos trabalhistas e pendência do recolhimento das contribuições previdenciárias incidentes sobre o
acordo homologado, com a remessa dos autos ao Setor de Execução Previdenciária;
III – arquivamento dos autos.
SUBSEÇÃO III
Setor de Liquidação de Sentença - Setor Vermelho
Art. 99. A partir do trânsito em julgado das decisões condenatórias ilíquidas ou a partir da formação da carta de sentença nas
execuções provisórias de decisões ilíquidas, deverão os autos tramitar no Setor de Liquidação de Sentença, onde
permanecerão até que se suceda qualquer das hipóteses seguintes:
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I – homologação dos cálculos e determinação de citação do executado, com a conseqüente remessa dos autos ao Setor de
Execução ou ao Setor de Execução Previdenciária;
II – composição das partes, com a remessa dos autos ao Setor de Cumprimento de Acordo;
III – arquivamento dos autos.
Art. 99-A. Nas Varas do Trabalho ou nos feitos em que se optar pela publicação da sentença com seus valores
condenatórios, deverão os autos tramitar no Setor de Conhecimento e a partir do trânsito em julgado, no Setor de Execução.
(acrescentado pelo Provimento n. 2/2006, publicado no Diário da Justiça Eletrônico n. 23 de 19 de junho de 2006, p. 31, e aprovado pela RA
n. 066/2006, publicada no Diário da Justiça Eletrônico n. 22 de 16 de junho de 2006, p. 1)
SUBSEÇÃO IV
Setor de Execução - Setor Azul
Art. 100. Tramitarão no Setor de Execução as cartas precatórias executórias, as ações de execução e os processos
provindos de outros órgãos para o prosseguimento da execução, como também os feitos recebidos do Setor de
Conhecimento, do Setor de Cumprimento de Acordo ou do Setor de Liquidação de Sentença para execução. Finda-se a
tramitação processual no Setor de Execução quando verificada qualquer das seguintes situações:
I – quitação dos créditos trabalhistas e pendência do recolhimento das contribuições previdenciárias, com a conseqüente
remessa dos autos ao Setor de Execução Previdenciária;
II - por acordo, com a conseqüente remessa dos autos ao Setor de Cumprimento de Acordo;
III – arquivamento dos autos;
IV – devolução da carta precatória.
SUBSEÇÃO V
Setor de Execução Previdenciária - Setor Preto
Art. 101. As cartas precatórias referentes às execuções em prol da Previdência Social, bem como os processos recebidos do
Setor de Conhecimento, do Setor de Liquidação de Sentença, do Setor de Cumprimento de Acordo e do Setor de execução
para a execução dos valores devidos a título de contribuição previdenciária, tramitarão no Setor de Execução Previdenciária
até que sobrevenha alguma das seguintes hipóteses:
I – arquivamento dos autos;
II – devolução da carta precatória.
SEÇÃO II
Da Separação Diária de Prazos
Art. 102. Os autos dos processos que se encontrem no aguardo do decurso de prazos deverão ser acomodados em armários
próprios, cujos espaços conterão 31 (trinta e uma) separações, cada qual correspondendo a 01 (um) dia do mês.
§ 1°. Deverão os autos ser acondicionados na divisória correspondente ao dia do vencimento do prazo, desprezados o mês e
o ano do termo. Havendo prazos sucessivos, os autos deverão, inicialmente, ser acomodados na divisória referente ao dia do
vencimento do primeiro.
§ 2°. Quando do registro do andamento referente ao aguardo do decurso de prazo no Sistema de Distribuição e
Acompanhamento de Processos de 1ª Instância – DAP I, deverá ser preenchido, obrigatoriamente, o campo referente à data
e à hora do evento (“data/hora evento”).
§ 3°. Terão locais próprios para a sua guarda os autos de processos conclusos, bem como aqueles cujos andamentos
correspondam ao retorno da conclusão, à expedição de documentos e a qualquer providência distinta do aguardo de prazo.
CAPÍTULO VI
Dos Prazos
Art. 103. Na hipótese de suspensão do expediente por motivos excepcionais ou de alteração das datas dos feriados
municipais, o fato deverá ser comunicado à Corregedoria.
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Art. 104. As notificações e intimações através da publicação de atos processuais no órgão oficial, considerar-se-ão realizadas
no dia de sua efetiva circulação.
Art. 105. As decisões ou despachos designativos de prazos poderão determinar que estes sejam contados da notificação
pessoal ou da ciência por outro meio eficaz.
Parágrafo único. Os prazos serão contados, se for o caso, da data em que a parte tiver ciência dos atos processuais em
Secretaria, devendo ser certificada nos autos a sua ocorrência, independentemente da aposição do ciente.
Art. 106. Os Diretores de Secretaria exercerão controle permanente sobre os processos que estiverem aguardando o
cumprimento de prazos, certificando nos autos, imediatamente após a ocorrência, as datas de eventual suspensão,
interrupção e vencimento.
Art. 107. O servidor que deixar de realizar os atos processuais sob sua responsabilidade no prazo legal ou regulamentar ou,
ainda, que não fizer conclusos os autos ao Juiz que neles deva despachar, deverá certificar os motivos do descumprimento.
CAPÍTULO VII
Da Expedição de Certidões
Art. 108. As certidões relativas a processos em andamento ou já encerrados, requeridas de forma verbal ou escrita, somente
serão fornecidas após o recolhimento dos emolumentos e a comprovação respectiva.
Art. 109. Salvo em relação às próprias partes e a seus advogados, o fornecimento de certidões sobre processos protegidos
por segredo de justiça dependerá de autorização expressa do juiz.
Art. 110. Incumbirá aos órgãos competentes para a distribuição de feitos fornecer certidões relativas à existência ou
inexistência de ações propostas perante as Varas do Trabalho da localidade, observando-se o que estabelece a Portaria TRT
SGP GP N. 006/2002.
§ 1º. O fornecimento de certidões relativas a ações em favor de pessoa física dependerá de prévio requerimento escrito do
interessado, no qual deverá constar, sob pena de indeferimento, esclarecimentos acerca dos fins e razões do pedido.
§ 2º. Nas localidades em que houver somente uma Vara do Trabalho, as certidões narrativas mencionadas neste artigo serão
requeridas diretamente na Secretaria da própria Vara.
Art. 111. As certidões narrativas, relativas a processos em andamento, serão requeridas perante o órgão em que estiverem
tramitando ou, se arquivados ou remetidos a outro juízo, perante o último onde tramitaram.
Art. 112. As certidões não conterão rasuras ou notas interlineares, devendo ser assinadas pelo responsável pela sua
expedição, sendo, quando relevante, juntadas aos autos cópias das que forem entregues aos interessados, com o respectivo
recibo.
SEÇÃO I
Da Autenticação dos Documentos
Art. 113. Apenas as cópias fotostáticas de documentos cujos originais estejam encartados nos autos poderão ser
autenticadas pelas Secretarias das Varas do Trabalho.
Art. 114. A autenticação de cópias de documentos será procedida mediante o confronto com os respectivos originais.
Art. 115. As peças fotocopiadas dos autos dos processos, em número de até vinte laudas, deverão ser autenticadas de
imediato, respeitando-se apenas a ordem de apresentação.
Parágrafo único. Ultrapassadas vinte laudas, as cópias serão autenticadas dentro de um prazo máximo de 48 horas.
Art. 116. As cópias a serem autenticadas deverão ser apresentadas na seqüência dos autos, observando-se a legibilidade e a
correta numeração de folhas.
Art. 117. As autenticações serão feitas mediante carimbo, especificando-se a conferência com documento original ou
documento fotocopiado com autenticação.
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§ 1º. Sendo distintos os documentos contidos no anverso e no verso, será necessária a autenticação de ambos os lados da
cópia.
§ 2º. Quando o verso da cópia a ser autenticada encontrar-se totalmente em branco, o carimbo de autenticação será aposto,
preferencialmente, no anverso da folha.
Art. 118. A autenticação de documentos será efetuada pela unidade judiciária onde estiverem tramitando os autos
respectivos, após a comprovação do recolhimento dos emolumentos devidos.
CAPÍTULO VIII
Da Carga e Vista dos Autos
Art. 119. É vedada a retirada dos autos de processos em confiança, sem carga, ou que tramitam em segredo de justiça.
Art. 120. Na retirada dos autos para confecção de fotocópias, serão observadas as mesmas exigências para a carga dos
autos, devendo o respectivo termo ser juntado aos autos, sem prejuízo de eventual vista da parte contrária, com obrigatória
devolução no mesmo dia, sob pena de cominação de multa (astreinte) e imediata expedição de mandado de busca e
apreensão, mediante despacho do Juiz.
Parágrafo único. A retirada de autos de processos findos, para a extração de cópias, não dependerá da existência de
procuração nos autos.
Art. 120. Os autos de processos em curso poderão ser retirados das Secretarias das Varas ou das Seções próprias deste
Tribunal para extração de fotocópias por advogados, constituídos ou não, legalmente inscritos na OAB, mediante
preenchimento de formulário de carga rápida e respectivo lançamento no Sistema de Acompanhamento de Processo, sem
prejuízo de eventual vista da parte contrária, com devolução obrigatória no mesmo dia, até às 18:00 horas, sob pena de
bloqueio de qualquer outra solicitação de extração de cópias e imediata expedição de mandado de busca e apreensão,
mediante despacho do Juiz, sem embargo de comunicação ao Órgão de Classe para apuração e possível penalidade.
(redação alterada pelo Provimento n. 4/2008, publicado no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 550 – ANO
2008 – de 11 de setembro de 2008, p. 98 e aprovado pela RA n. 154/2008, publicada no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª
REGIÃO – NÚMERO 563 – ANO 2008 – de 30 de setembro de 2008, p. 2)
prejuízo de eventual vista da parte contrária, com devolução obrigatória no mesmo dia, até às 14h30 horas, sob pena de
bloqueio de qualquer outra solicitação de extração de cópias e imediata expedição de mandado de busca e apreensão,
mediante despacho do Juiz, sem embargo de comunicação ao Órgão de Classe para apuração e possível penalidade.
(redação alterada pelo Provimento 01/2010 e referendado pela Resolução Administrativa n. 006/2010, ambos disponibilizados na edição
400 e 405, do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho – Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região, dos dias 15/01/2010 (6ª f.) e 22.01.2010
(6ª f), páginas 2/3 e 08 e publicados nos dias 18/01/2010 (2ª f.) e 25.01.2010 (2ª f), respectivamente, conforme art. 4º, § 3º, da Lei n.
11.419/2006).
§ 1º. O formulário acima referido deverá ser arquivado em pasta própria. (redação alterada pelo Provimento n. 4/2008, publicado no
DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 550 – ANO 2008 – de 11 de setembro de 2008, p. 98 e aprovado pela
RA n. 154/2008, publicada no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 563 – ANO 2008 – de 30 de setembro de
2008, p. 2)
§ 2º. A retirada de autos de processos findos, para extração de fotocópias, não dependerá da existência de procuração nos
autos. (redação alterada pelo Provimento n. 4/2008, publicado no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 550
– ANO 2008 – de 11 de setembro de 2008, p. 98 e aprovado pela RA n. 154/2008, publicada no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT
23ª REGIÃO – NÚMERO 563 – ANO 2008 – de 30 de setembro de 2008, p. 2)
prejuízo de eventual vista da parte contrária, com devolução obrigatória no mesmo dia, até as14h30 horas. (redação alterada
pelo Provimento n. 3/2010, aprovado pela Resolução Administrativa n. 038/2010, disponibilizada na edição n. 449 do Diário Eletrônico da
Justiça do Trabalho – Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região de 29.03.2010, à página 09, e publicada em 31.03.2010, conforme art. 4º, §
3º, da Lei n. 11.419/2006).
§ 1°. O descumprimento do prazo de devolução estabelecido no caput do artigo 120, por advogado não constituído nos autos,
acarreta a suspensão do direito de efetuar carga rápida nos órgãos jurisdicionais deste Tribunal, por 06(seis) meses; (redação
alterada pelo Provimento n. 3/2010, aprovado pela Resolução Administrativa n. 038/2010, disponibilizada na edição n. 449 do Diário
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Eletrônico da Justiça do Trabalho – Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região de 29.03.2010, à página 09, e publicada em 31.03.2010,
conforme art. 4º, § 3º, da Lei n. 11.419/2006).
§ 2°. O descumprimento do prazo de devolução estabelecido no caput do artigo 120, por advogado com procuração nos
autos, acarreta a aplicação das penas previstas nos artigos 195 e 196 do Código de Processo Civil e artigo 37 do Estatuto dos
Advogados. (redação alterada pelo Provimento n. 3/2010, aprovado pela Resolução Administrativa n. 038/2010, disponibilizada na edição
n. 449 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho – Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região de 29.03.2010, à página 09, e publicada em
31.03.2010, conforme art. 4º, § 3º, da Lei n. 11.419/2006).
§ 3°. O formulário de carga rápida deverá ser juntado aos autos, no retorno do processo. (redação alterada pelo Provimento n.
3/2010, aprovado pela Resolução Administrativa n. 038/2010, disponibilizada na edição n. 449 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho –
Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região de 29.03.2010, à página 09, e publicada em 31.03.2010, conforme art. 4º, § 3º, da Lei n.
11.419/2006).
§ 4°. A retirada de autos de processos arquivados, para extração de fotocópias, não dependerá da existência de procuração
nos autos. (redação alterada pelo Provimento n. 3/2010, aprovado pela Resolução Administrativa n. 038/2010, disponibilizada na edição n.
449 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho – Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região de 29.03.2010, à página 09, e publicada em
31.03.2010, conforme art. 4º, § 3º, da Lei n. 11.419/2006).
Art. 121. Os autos de processos em curso só poderão ser retirados em carga nas Secretarias das Varas ou das Seções
próprias deste Tribunal, por advogado legalmente constituído ou por estagiário devidamente autorizado e inscrito na Ordem
dos Advogados do Brasil, em virtude de prazo concedido à parte ou mediante requerimento escrito, dirigido ao Juiz, sem
prejuízo do livre exame.
Art. 121. Os autos de processos em curso poderão ser retirados em carga nas Secretarias das Varas ou das Seções próprias
deste Tribunal, por advogado legalmente constituído ou por estagiário devidamente autorizado e inscrito na Ordem dos
Advogados do Brasil, em virtude de prazo concedido à parte ou mediante requerimento escrito, dirigido ao juiz, sem prejuízo
do livre exame. (redação alterada pelo Provimento n. 4/2008, publicado no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO –
NÚMERO 550 – ANO 2008 – de 11 de setembro de 2008, p. 98 e aprovado pela RA n. 154/2008, publicada no DIÁRIO DA JUSTIÇA
ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 563 – ANO 2008 – de 30 de setembro de 2008, p. 2)
Parágrafo único. Os autos que não estiverem conclusos para despacho ou sentença poderão ser consultados por qualquer
interessado em Secretaria, ressalvada a hipótese dos processos que tramitam em segredo de justiça.
Art. 122. Os estagiários, independentemente de seu nome constar na procuração, só poderão retirar os autos de processos,
na forma estabelecida no artigo anterior, se devidamente autorizados pelos advogados legalmente constituídos.
§ 1º. Na ausência de mandato, os estagiários referidos neste artigo deverão ser credenciados, mediante documento a ser
juntado aos autos, firmado por advogado legalmente constituído, que autorizará sua retirada e assumirá plena
responsabilidade pela sua guarda e devolução, sendo obrigatória a apresentação do credenciamento para cada carga
solicitada.
§ 2º. Tal autorização deverá ser obrigatoriamente feita através de documento hábil, com menção do número do processo a
que se destina, em duas vias, assumindo o advogado plena responsabilidade pela guarda e devolução dos autos, dentro do
prazo fixado.
§ 3º. A primeira via de cada credenciamento será anexada aos autos respectivos e a segunda via será arquivada na
Secretaria ou seção própria do Tribunal.
Art. 123. Nos processos em que a União e/ou entes da Administração Pública Federal Indireta estejam envolvidos, a retirada
dos autos na Secretaria das Varas ou Seções próprias deste Tribunal pode ser realizada pelos representantes judiciais da
União, pelos Assessores Jurídicos ou por servidor, devidamente credenciados para esta finalidade.
Art. 123. Nos processos em que a União, o Estado, os Municípios e seus respectivos entes estejam envolvidos, a retirada
dos autos nas Secretarias das Varas ou Seções próprias deste Tribunal poderá ser realizada por Assessores Jurídicos ou por
servidor, devidamente credenciados para esta finalidade. (redação alterada pelo Provimento n. 1/2007, aprovado pela RA n.
007/2007, ambos publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 163 – ANO 2007 – de 29 de janeiro de
2007, pp. 91 e 2, respectivamente)
I - Nos casos em que houver acordo de cooperação para notificações, citações e intimações do Ente Público, de forma
eletrônica, o Procurador do Ente Público notificado, citado ou intimado, poderá, através do próprio sistema, solicitar a
separação dos autos para consulta e/ou carga programada. (acrescentado pelo Provimento n. 4/2009, referendado pela RA n.
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II – Em se tratando de Vara do Trabalho do interior e quando o Ente Público for o Estado de Mato Grosso, o Procurador
poderá autorizar agente fazendário para retirar em carga os autos, fazendo constar da solicitação eletrônica o nome completo
do funcionário e o número do seu RG, devendo a Vara do Trabalho solicitada incluir o nome do funcionário no sistema DAP-1ª
Instância. (acrescentado pelo Provimento n. 4/2009, referendado pela RA n. 47/2009, ambos publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA
ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 686 – ANO 2009 – disponibilizado no sítio eletrônico deste Tribunal no dia 20/04/2009 e
publicado no dia 22/04/2009, pp. 01 e 02)
III – Os autos só poderão ser entregues ao agente fazendário previamente autorizado mediante a verificação de sua
identidade, efetuada por meio do RG e do documento funcional. (acrescentado pelo Provimento n. 4/2009, referendado pela RA n.
IV – Na hipótese descrita no inciso I, os autos deverão ser disponibilizados pela Vara do Trabalho solicitada, no primeiro dia
útil subsequente ao pedido. (acrescentado pelo Provimento n. 4/2009, referendado pela RA n. 47/2009, ambos publicados no DIÁRIO DA
JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 686 – ANO 2009 – disponibilizado no sítio eletrônico deste Tribunal no dia
20/04/2009 e publicado no dia 22/04/2009, pp. 01 e 02)
Art. 124. Não será permitida a retirada dos autos em carga nas seguintes hipóteses:
I - quando houver circunstância relevante, reconhecida pela autoridade competente, que justifique a permanência dos autos
em Secretaria;
II - quando, mediante determinação do Juiz, quem pretender retirar o processo em andamento tiver sido anteriormente
intimado para devolvê-lo e não o tiver feito no prazo consignado.
Art. 125. Caso não devolvidos os autos no prazo legal, o Diretor de Secretaria deverá levar o fato ao conhecimento do Juiz,
que determinará a expedição de Mandado de Busca e Apreensão.
Parágrafo único. O Juiz poderá impor ao advogado a perda do direito de vista dos autos fora de Secretaria, comunicando o
fato ao Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para os fins previstos no art. 196 do CPC.
Art. 126. A entrega dos autos ao perito somente será feita se indispensável à realização da perícia determinada e mediante
carga em seu nome.
Art. 127. Para a efetivação da carga, será obrigatória a transcrição dos seguintes dados no Livro de Carga de Processos ou
meio eletrônico:
I - nome legível do solicitante;
II - número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, seção ou subseção, se for o caso;
III - endereço completo do escritório ou residência, inclusive telefones;
IV - número do processo e nomes das partes;
V - data da retirada dos autos;
VI - prazo concedido;
VII - assinaturas do servidor responsável e do solicitante.
Art. 128. A fim de evitar cobrança indevida de autos de processos, a baixa deverá ser feita no ato da devolução, com a
identificação do servidor.
CAPÍTULO IX
Do Recebimento e Remessa dos Autos
Art. 129. Ao retornar ao órgão de origem para cumprimento de diligência, a capa não poderá ser substituída ou rasurada.
Art. 130. Sempre que autos de processos forem encaminhados ou recebidos de órgãos externos, será feita a conferência de
folhas e documentos.
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Art. 131. Havendo a interposição de mais de um recurso nos mesmos autos e não sendo um deles admitido, os autos devem
aguardar na Unidade Judiciária de origem o transcurso do prazo de interposição do Agravo de Instrumento, que será remetido
ao Tribunal na mesma data da remessa do processo principal.
Art. 132. Antes da remessa ao Tribunal dos autos que contenham recursos ou em caso de reexame necessário, as
Secretarias das Varas devem proceder à sua conferência, especialmente no que se refere à numeração das folhas e à
inutilização das folhas em branco, mencionando-se, através de certidão, a realização de tal conferência, o número das folhas
em que se encontra(m) o(s) recurso(s), o respectivo preparo, se for o caso, e as contra-razões, bem como a eventual remessa
de documentos que se encontravam em Secretaria.
Parágrafo único. Quando da revisão dos autos para remessa ao Tribunal, as Secretarias deverão lavrar certidão relativa às
suspensões de prazo porventura ocorridas no intervalo do ajuizamento da ação até a subida do processo ao Tribunal.
Art. 133. Entre os órgãos de primeiro grau de jurisdição, a remessa e o recebimento de autos de processos far-se-á mediante
guia, a ser assinada pelo recebedor, consignando-se a data do efetivo recebimento.
§ 1º. A remessa de que trata o caput poderá ser substituída por meio eletrônico idôneo.
§ 2º. A remessa de autos de processos para órgãos externos far-se-á por via postal, utilizando-se o sistema de malotes,
quando disponível.
Art. 134. A remessa de autos e petições entre os órgãos integrantes do segundo grau dispensará a emissão de guias,
devendo ser registrados o envio e o recebimento, no sistema informatizado de dados, de forma a retratar a real situação dos
feitos.
CAPÍTULO X
Do Arquivamento e Desarquivamento dos Autos
Art. 135. Os processos encerrados por determinação judicial deverão ser remetidos ao setor ou local próprio para
arquivamento definitivo ou provisório.
§ 1º. Considera-se provisório o arquivamento sem movimentação processual por mais de 01 (um) ano, em virtude de:
I - impossibilidade de liquidação da sentença por ausência de interesse da parte autora;
II - impossibilidade de execução da sentença por ausência de nomeação ou de indicação de bens para sua garantia;
III - pendência que impossibilite o arquivamento definitivo, excetuada a hipótese de estar o feito dependendo da solução de
outro processo, situação essa devidamente certificada nos autos.
§ 2º. Considera-se com pendências o arquivamento em virtude de:
I - os autos que retornarem do arquivamento provisório após um ano e intimada a parte interessada esta não se manifestar
requerendo prosseguimento do feito;
II - os processos com pendência de pagamento de custas.
§ 3º. Nos casos acima compreendidos, os autos não serão incinerados.
Art. 136. Em se tratando de ação em desfavor de massa falida, habilitados os créditos trabalhistas e as despesas processuais
junto ao Juízo Falimentar, inexistindo outras pendências, os autos do processo deverão ser arquivados definitivamente.
Art. 137. Após o último ato praticado nos autos, deverá ser aposto carimbo próprio em sua capa com os dizeres
“ARQUIVAMENTO PROVISÓRIO”, “ARQUIVAMENTO DEFINITIVO” ou “ARQUIVAMENTO COM PENDÊNCIAS”.
Art. 138. Antes de efetuar o arquivamento dos autos, a Secretaria da Vara deverá certificar a existência ou não de
pendências.
Art. 139. Após o decurso de 05 (cinco) anos da data do arquivamento definitivo, far-se-á a eliminação dos autos, conforme
instruções da Comissão designada a fim de destinar os autos de processos a serem incinerados e/ou doados para instituições
de ensino superior.
Art. 140. O desarquivamento deverá ser consignado nos autos.

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Art. 141. A remessa de autos de processos ao arquivo deverá ser efetuada mediante “guia de remessa” ou “listagem
eletrônica” emitida pelo sistema informatizado, em 02 (duas) vias, sendo a segunda devolvida ao Órgão de origem, como
recibo.
Parágrafo único. A remessa dos autos ao arquivo deverá ser lançada no banco de dados do sistema de distribuição e
acompanhamento processual de primeira instância.
Art. 142. Os livros ou documentos que acompanham autos de processos deverão ser identificados quanto ao respectivo
conteúdo e ao feito a que dizem respeito e enviados ao arquivo simultaneamente. Tal circunstância deve ser anotada,
destacadamente, na capa dos autos do processo.
Art. 143. Antes da remessa dos autos ao arquivo a Secretaria deverá proceder a uma rigorosa conferência, especialmente
quanto ao arrolamento dos feitos nas respectivas “guias de remessa” ou “listagem eletrônica”.
Art. 144. A consulta e extração de cópias reprográficas de processos arquivados deverão ser efetivadas por meio de
requerimento do interessado, diretamente ao setor onde se encontram os autos em arquivo.
Art. 145. No caso de processos arquivados definitivamente, a devolução de documentos à parte que os houver produzido
deve ser solicitada à unidade judiciária onde tramitou o feito. Nesse caso, o desentranhamento dos documentos dar-se-á
independentemente de traslado, mediante recibo e certidão nos autos a que se referem.
Art. 146. A retirada ou vista de autos de processos findos, no Arquivo Geral, somente poderão ocorrer quando requeridas ao
Juiz da Vara respectiva, que determinará a requisição àquele órgão, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.
CAPÍTULO XI
Das Cartas Precatória, Rogatória, De Ordem e De Sentença
Art. 147. As Cartas Precatórias que retornarem ao Juízo Deprecante apenas para diligência não deverão ser juntadas aos
autos, permanecendo na contracapa para posterior deliberação.
Art. 148. Recebida a Carta Precatória, a Secretaria da Vara deprecada, onde não houver Serviço de Distribuição de Feitos,
procederá ao respectivo lançamento no sistema de distribuição e acompanhamento processual de primeira instância e
providenciará a formação dos autos.
Art. 149. Nas unidades judiciárias deprecadas, as folhas dos autos das cartas precatórias deverão ser numeradas no canto
inferior direito das folhas que a integram e, no Juízo deprecante, deverão seguir a numeração seqüencial daquelas dos autos
aos quais forem juntadas.
Art. 150. Constatando o Diretor de Secretaria da Vara Deprecada a ausência de peças necessárias ao cumprimento da Carta
Precatória, dará ciência de tal fato ao Juízo Deprecante para adoção das medidas necessárias.
Art. 151. A critério do Juízo Deprecante serão solicitadas informações acerca do andamento das Cartas Precatórias.
Parágrafo único. Quando as informações forem solicitadas ou prestadas por meio eletrônico ou contato telefônico, tais fatos
deverão ser consignados em certidão, na qual deverão constar o conteúdo das informações e o nome do servidor que as
transmitiu.
Art. 152. Devolvida a Carta Precatória cumprida, previamente à sua juntada aos autos, proceder-se-á ao desentranhamento
das cópias que a instruíram.
Art. 153. Adotar-se-á o mesmo procedimento a que alude o artigo anterior quando da juntada da Carta de Sentença aos
respectivos autos principais.
Art. 154. Aplicam-se, relativamente ao cumprimento das Cartas de Ordem, no que couber, as disposições deste Provimento.
Art. 155. Aplicam-se às Cartas Rogatórias, no que couber, as disposições deste Provimento, bem como as normas
estabelecidas nos arts. 202 a 212 do CPC e na Portaria nº 26, de 14.08.90, do Ministério das Relações Exteriores, ou de
norma que venha a substituí-la.
29
CAPÍTULO XII
Do Sistema de Processamento Eletrônico de Cartas Precatórias
(capítulo incluído pelo Provimento n. 3/2007, referendado, com alteração no artigo 155-D, pela RA n. 131/2007)
Art. 155-A. Denomina-se Sistema de Processamento Eletrônico de Cartas Precatórias – Sistema CPE, a ferramenta que
permite às Varas do Trabalho desta Região receber, expedir e processar cartas precatórias em meio eletrônico. (acrescentado
pelo Provimento n. 3/2007, referendado pela RA n. 131/2007, publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO –
NÚMEROS 287 e 308 – ANO 2007 – disponibilizados no sítio eletrônico deste Tribunal nos dias 31/07/2007 e 29/08/2007, publicados nos
dias 01/08/2007 e 30/08/2007, pp. 179/180 e 3/4, respectivamente)
Art. 155-B. A utilização do Sistema de Processamento Eletrônico de Cartas Precatórias não dispensa o lançamento dos
registros no Sistema de Distribuição e Acompanhamento de Processos de 1ª Instância – DAP-I. (acrescentado pelo Provimento
n. 3/2007, referendado pela RA n. 131/2007, publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 287 e 308
– ANO 2007 – disponibilizados no sítio eletrônico deste Tribunal nos dias 31/07/2007 e 29/08/2007, publicados nos dias 01/08/2007 e
30/08/2007, pp. 179/180 e 3/4, respectivamente)
Art. 155-C. As cartas precatórias dirigidas às Varas do Trabalho deste Tribunal, assim como a qualquer unidade judiciária de
outras regiões da Justiça do Trabalho em que já implantado o Sistema de CPE, serão transmitidas exclusivamente de forma
eletrônica, ficando dispensada a remessa física de documentos. (acrescentado pelo Provimento n. 3/2007, referendado pela RA n.
131/2007, publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 287 e 308 – ANO 2007 – disponibilizados no
sítio eletrônico deste Tribunal nos dias 31/07/2007 e 29/08/2007, publicados nos dias 01/08/2007 e 30/08/2007, pp. 179/180 e 3/4,
respectivamente)
§ 1º. As peças obrigatórias ao processamento da carta precatória, previstas no art. 202 do CPC, assim como as petições e
demais documentos referentes às cartas precatórias, não apresentados em meio eletrônico, além de outros que se fizerem
necessários ao seu regular cumprimento, deverão ser digitalizados. (acrescentado pelo Provimento n. 3/2007, referendado pela RA
n. 131/2007, publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 287 e 308 – ANO 2007 – disponibilizados
no sítio eletrônico deste Tribunal nos dias 31/07/2007 e 29/08/2007, publicados nos dias 01/08/2007 e 30/08/2007, pp. 179/180 e 3/4,
respectivamente)
§ 2º. Após a expedição da carta precatória, a Secretaria da Vara do Trabalho deverá lavrar certidão sobre o fato, juntando-a
aos autos principais. (acrescentado pelo Provimento n. 3/2007, referendado pela RA n. 131/2007, publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA
ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 287 e 308 – ANO 2007 – disponibilizados no sítio eletrônico deste Tribunal nos dias
31/07/2007 e 29/08/2007, publicados nos dias 01/08/2007 e 30/08/2007, pp. 179/180 e 3/4, respectivamente)
Art. 155-D. No caso de remessa da carta precatória a outro juízo que não utilize o Sistema de CPE (carta itinerante) ou ao
Tribunal (recurso na própria carta), os autos deverão ser impressos e autuados na forma convencional, devendo Diretor de
Secretaria certificar que se tratam de cópias extraídas do Sistema de CPE, no qual tramita a carta precatória. (acrescentado
pelo Provimento n. 3/2007, publicado nas páginas 179/180 do DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 287 –
ANO 2007 – disponibilizado no sítio eletrônico deste Tribunal no dia 31/07/2007 e publicado no dia 01/08/2007)
Art. 155-D. No caso de remessa da carta precatória a outro juízo que não utilize o Sistema de CPE (carta itinerante) ou ao
Tribunal (recurso na própria carta), os autos deverão ser impressos e autuados na forma convencional. (acrescentado pelo
Provimento n. 3/2007, referendado, com alteração, pela RA n. 131/2007, publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª
REGIÃO – NÚMEROS 287 e 308 – ANO 2007 – disponibilizados no sítio eletrônico deste Tribunal nos dias 31/07/2007 e 29/08/2007,
publicados nos dias 01/08/2007 e 30/08/2007, pp. 179/180 e 3/4, respectivamente)
Art. 155-E. As informações sobre o andamento das cartas precatórias eletrônicas devem ser solicitadas, exclusivamente, pelo
Sistema de Processamento Eletrônico de Cartas Precatórias. (acrescentado pelo Provimento n. 3/2007, referendado pela RA n.
respectivamente)
Parágrafo único. O extrato da consulta realizada pela internet e as certidões sobre informações ou solicitações feitas pelo
juízo deprecante deverão ser juntados ao processo. (acrescentado pelo Provimento n. 3/2007, referendado pela RA n. 131/2007,
publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 287 e 308 – ANO 2007 – disponibilizados no sítio
eletrônico deste Tribunal nos dias 31/07/2007 e 29/08/2007, publicados nos dias 01/08/2007 e 30/08/2007, pp. 179/180 e 3/4,
respectivamente)
Art. 155-F. Após o regular cumprimento da carta precatória, proceder-se-á à juntada apenas das peças indispensáveis ao
processo principal, evitando-se a duplicidade de documentos. (acrescentado pelo Provimento n. 3/2007, referendado pela RA n.
respectivamente)
30
Art. 155-G. Recebida a carta precatória pelo Sistema de Processamento Eletrônico, a Secretaria da Vara do Trabalho
deprecada, onde não houver órgão de distribuição de feitos, procederá ao respectivo lançamento dos dados no Sistema de
Distribuição e Acompanhamento de Processos de 1ª Instância – DAP-I e providenciará o imediato cumprimento da mesma,
com a devida comunicação ao juízo deprecante. (acrescentado pelo Provimento n. 3/2007, referendado pela RA n. 131/2007,
publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 287 e 308 – ANO 2007 – disponibilizados no sítio
eletrônico deste Tribunal nos dias 31/07/2007 e 29/08/2007, publicados nos dias 01/08/2007 e 30/08/2007, pp. 179/180 e 3/4,
respectivamente)
Parágrafo único. Havendo órgão de distribuição de feitos, as cartas precatórias serão distribuídas mediante sorteio
eletrônico, cabendo ao setor responsável pela distribuição o lançamento no Sistema de Distribuição e Acompanhamento de
Processos de 1ª Instância – DAP-I e a comunicação ao juízo deprecante. (acrescentado pelo Provimento n. 3/2007, referendado
pela RA n. 131/2007, publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 287 e 308 – ANO 2007 –
disponibilizados no sítio eletrônico deste Tribunal nos dias 31/07/2007 e 29/08/2007, publicados nos dias 01/08/2007 e 30/08/2007, pp.
179/180 e 3/4, respectivamente)
Art. 155-H. Constatada a ausência de peças necessárias ou verificada outra situação prejudicial ao regular cumprimento da
carta precatória, o juízo deprecado dará ciência do fato ao juízo deprecante, por intermédio do Sistema de Processamento
Eletrônico de Cartas Precatórias, para a adoção das medidas necessárias. (acrescentado pelo Provimento n. 3/2007, referendado
pela RA n. 131/2007, publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 287 e 308 – ANO 2007 –
disponibilizados no sítio eletrônico deste Tribunal nos dias 31/07/2007 e 29/08/2007, publicados nos dias 01/08/2007 e 30/08/2007, pp.
179/180 e 3/4, respectivamente)
Art. 155-I. Na hipótese de carta precatória inquiritória, o juízo deprecado, concluída a audiência, procederá imediatamente à
digitalização da Ata, encaminhando-a ao juízo deprecante, para conhecimento. (acrescentado pelo Provimento n. 3/2007,
referendado pela RA n. 131/2007, publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 287 e 308 – ANO
2007 – disponibilizados no sítio eletrônico deste Tribunal nos dias 31/07/2007 e 29/08/2007, publicados nos dias 01/08/2007 e 30/08/2007,
pp. 179/180 e 3/4, respectivamente)
Parágrafo Único. A devolução da Carta Precatória recebida na hipótese prevista no caput deste artigo dar-se-á via correio,
se a unidade deprecada, à época da devolução, ainda não estiver integrada ao Sistema de CPE. (acrescentado pelo Provimento
n. 3/2007, referendado pela RA n. 131/2007, publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 287 e 308
– ANO 2007 – disponibilizados no sítio eletrônico deste Tribunal nos dias 31/07/2007 e 29/08/2007, publicados nos dias 01/08/2007 e
Art. 155-J. Cabe ao juízo deprecante certificar nos autos principais todos os fatos relevantes concernentes ao andamento da
carta precatória, cuja informação ser-lhe-á automaticamente disponibilizada por meio do Sistema de CPE, com impressão e
juntada apenas dos documentos que entenda essenciais à instrução do feito. (acrescentado pelo Provimento n. 3/2007,
Art. 155-K. Os incidentes suscitados no âmbito da tramitação das cartas precatórias deverão ser imediatamente digitalizados
e, após, resolvidos pelo juízo deprecado, salvo quando a competência for do juízo deprecante. (acrescentado pelo Provimento n.
3/2007, referendado pela RA n. 131/2007, publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 287 e 308 –
ANO 2007 – disponibilizados no sítio eletrônico deste Tribunal nos dias 31/07/2007 e 29/08/2007, publicados nos dias 01/08/2007 e
Art. 155-L. Enquanto não integrado ao Sistema de CPE, o Sistema de Distribuição e Acompanhamento de Processos de 1ª
Instância – DAP-1 deverá permanecer sendo alimentado em relação às cartas precatórias. (acrescentado pelo Provimento n.
Art. 155-M. Eventuais falhas na transmissão eletrônica dos dados não desobrigam os Juízos, magistrados e servidores do
cumprimento dos prazos legais, cabendo, nesses casos, a utilização de outros meios disponíveis para remessa das cartas e
demais comunicações, em conformidade com o disposto nos arts. 202 a 212 do CPC. (acrescentado pelo Provimento n. 3/2007,
TÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
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CAPÍTULO I
Das Informações sobre Bens e Rendas
Art. 156. Quando as informações sobre rendas, bens e endereços dos contribuintes se fizerem necessárias, e considerando
que a legislação vigente assegura ao contribuinte o direito ao sigilo de suas declarações de rendas e bens, as requisições de
cópias das declarações de rendimentos das partes em litígio deverão ser assinadas pelo Juiz Titular da Vara do Trabalho em
que tramita o processo.
Art. 157. Os ofícios de requisição deverão ser dirigidos à Delegacia da Receita Federal-MT, em envelope lacrado, contendo
carimbo de confidencial, e as correspondências recebidas daquele Órgão deverão ser entregues fechadas ao Juiz Titular da
Vara do Trabalho.
Parágrafo único. As Varas do Trabalho deverão arquivar, em separado, os ofícios prestadores das informações econômico-
financeiras das partes, certificando-se nos autos essa ocorrência.
CAPÍTULO II
Das Custas Processuais e Depósitos Judiciais
Art. 158. No pagamento das custas processuais e no recolhimento dos depósitos judiciais observar-se-ão o disposto na Lei,
bem como nas Instruções Normativas do Tribunal Superior do Trabalho.
§ 1º. É de responsabilidade da parte o correto preenchimento das guias DARF relativas ao pagamento das custas judiciais,
constando sua identificação, número do processo e respectiva Vara do Trabalho.
§ 2º. O disposto no caput não se aplica à hipótese de penhora de numerário.
§ 3º. É vedada a expedição de alvará judicial em nome de servidor para proceder ao recolhimento das custas e outras
despesas processuais.
Art. 159. O pagamento dos valores das custas e o recolhimento dos depósitos judiciais deverão ser efetuados,
preferencialmente, nas agências ou postos da Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil S/A.
§ 1º. Caso não seja possível proceder na forma do caput deste artigo, o recolhimento poderá ser feito em qualquer banco de
que o Estado-Membro da União possua mais da metade do capital social integralizado, devendo a parte interessada fazer a
comprovação em 48 horas ou, em caso de recurso, no prazo alusivo ao recurso (Súmula 245/TST).
§ 2º. Inexistindo na localidade que constitua base da Vara do Trabalho quaisquer dos estabelecimentos bancários citados no
caput e § 1º deste artigo, os recolhimentos poderão ser realizados em qualquer instituição financeira privada.
Art. 160. No caso de paralisação dos referidos estabelecimentos, por motivo de greve da categoria profissional, deverão os
recolhimentos de que trata o artigo anterior ser efetuados no primeiro dia útil seguinte ao término do movimento.
Art. 161. Quando o valor das custas for inferior a R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos), o devedor fica
dispensado do seu pagamento, não ensejando, por esse motivo, a deserção do recurso acaso interposto.
Art. 162. Quando o valor do débito das custas processuais for superior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e não havendo o
pagamento voluntário, pelo vencido, o juiz promoverá, de ofício, a execução daquelas, nos termos do § 8º do art. 789 da
Consolidação das Leis do Trabalho cumulado com o inciso II do art. 1º da Portaria n. 289/97 do Ministro de Estado da
Fazenda.
Art. 163. Quando o valor das custas for superior a R$ 10,00 (dez reais) e inferior a R$1.000,00 (mil reais), e não havendo
pagamento voluntário pela parte, os autos serão arquivados constando pendências em relação a elas com a finalidade de
evitar a emissão equivocada de certidão negativa.
Art. 164. Relativamente ao Imposto de Renda observa-se-á o disposto no Provimento n. 3/2005 da Corregedoria-Geral da
Justiça do Trabalho.
Art. 165. As cópias das guias entregues na Secretaria da Vara ou na Secretaria do Tribunal Pleno do Tribunal pelo
estabelecimento depositário ou pela parte, nos casos de depósito para fins de pagamento de crédito trabalhista e de custas
processuais, deverão ser juntadas aos autos do processo, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, observando-se a
ordem cronológica dos atos praticados nos autos.
32
§ 1º. O recolhimento das custas de valor inferior ao estipulado pelos Órgãos competentes obedecerá as disposições
específicas.
§ 2º. As guias de pagamento das custas processuais e de recolhimento do depósito recursal entregues pelo estabelecimento
depositário e pela parte depositante, respectivamente, deverão estar devida e mecanicamente autenticadas ao serem
juntadas aos autos.
Art. 166. Após o recebimento das guias, uma via será juntada aos autos no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, e a
outra, arquivada em pasta própria para fins de coleta de dados para o boletim estatístico.
Art. 167. As custas executadas por carta precatória ou de ordem serão satisfeitas, pelo executado, no Juízo
deprecado/ordenado e comprovadas nas referidas cartas.
Parágrafo único. As custas serão contadas no Juízo deprecante/ordenante.
Art. 168. Os executados inadimplentes, cujo valor do débito for superior a R$ 1.000,00 (mil reais), deverão ser inscritos no
Registro de Devedores da Fazenda Nacional, salvo quando o valor do débito for inferior àquele dispensado pelo órgão
competente.
Art. 169. No arquivamento dos autos dos processos em que constem débitos junto à União deverão ser observadas tais
pendências, com a finalidade de evitar a expedição de futuras certidões negativas.
Art. 170. Quando a penhora recair em dinheiro, a importância deverá ser imediatamente depositada nos estabelecimentos
bancários citados no art. 179 caput e §§, através de guia própria.
Art. 171. Não havendo no instrumento de mandato poderes expressos para o advogado dar e receber quitação, somente o
outorgante poderá levantar a importância devida.
Art. 172. A comprovação dos depósitos judiciais feitos nos estabelecimentos bancários oficiais, ou, em sua falta, em outros
estabelecimentos designados pelo Juiz, será de responsabilidade do depositante.
Parágrafo único. As guias relativas aos depósitos judiciais consignarão a finalidade para a qual serão efetuados.
Capítulo II-A
Da Expedição de Certidão de Crédito
(capítulo acrescentado pelo Provimento n. 2/2010, referendado pela RA n. 001/2010, disponibilizada na edição n. 405 do Diário Eletrônico
da Justiça do Trabalho – Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região de 22/01/2010 (6ª f.), às páginas 02/04, e publicada em 25/01/2010 (2ª f.),
conforme art. 4º, § 3º, da Lei n. 11.419/2006)
Art. 172-A. Promovida a execução pelo interessado, ou ex officio pelo Juiz, seu curso será suspenso, por um ano, se:
I - o devedor não for localizado;
II - não forem encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora;
III - os bens penhorados não forem arrematados ou adjudicados.
Art. 172-B. Decorrido o prazo de um ano, o credor e seu procurador (se houver) serão intimados para, no prazo de trinta dias,
manifestarem, de forma conclusiva, acerca do prosseguimento da execução, sob pena de expedição de certidão de crédito e
arquivamento definitivo dos autos.
§ 1º. Nos casos dos incisos I e II do artigo anterior, a certidão somente será expedida após a sentença de liquidação, devendo
o juiz valer-se da faculdade prevista no art. 879, § 2°, da CLT, caso as partes ainda não tenham se manifestado sobre a
conta.
§ 2º. No caso do inciso III do artigo anterior, a certidão somente será expedida depois de julgada insubsistente a penhora e,
se removidos os bens, autorizada sua entrega ao devedor.
§ 3º. Não será lavrada certidão de crédito trabalhista enquanto não transcorrido o prazo para ajuizamento de ação rescisória.
Art. 172-C. A certidão de crédito, conforme modelo anexo, deverá conter:
33
I - o nome e endereço das partes e seus advogados, incluídos os co-responsáveis pelo débito, bem como o número do
processo no qual a dívida foi apurada;
II - o número de inscrição do empregado no INSS, bem como o CNPJ ou CEI da(s) empresa(s) devedora(s) ou CPF do
devedor pessoa física ou do(s) sócio(s) da empresa, quando tais dados constarem dos autos;
III - o valor dos créditos: principal, previdenciário, fiscal e de honorários assistenciais e periciais;
IV - a data de ajuizamento da ação e a data em que tornou exigível o crédito, para posterior incidência de juros e correção
monetária.
Art. 172-D. A certidão de crédito deverá ser instruída com cópias, autenticadas pela Secretaria da Vara, dos seguintes
documentos:
I - decisão(ões) ou do(s) termo(s) de conciliação em que o crédito foi reconhecido;
II - cálculo de liqüidação, com a respectiva homologação;
III - sentença de liquidação.
§ 1º. Deverá ser expedida uma certidão, especialmente nas ações plúrimas, para cada credor dos créditos especificados no
inciso III do art. 172-C, inclusive para os Órgãos credores de tributos.
§ 2º. As Secretarias das Varas deverão encaminhar ao Arquivo Geral para guarda permanente as certidões originais não
entregues ao exeqüente, devendo manter na própria secretaria cópia de segurança (back up) de todas as certidões
expedidas.
§ 3º. Não serão cobrados emolumentos pela extração e autenticação de documentos, nem tampouco pela expedição da
certidão de crédito.
Art. 172-E. Caberá ao credor, de posse da certidão de crédito, a qualquer tempo, depois de encontrado o devedor e bens
sobre os quais possa recair a penhora, promover a execução de seu crédito, na forma dos artigos 876 e seguintes da
Consolidação das Leis do Trabalho, devendo a petição inicial, atendidos os requisitos legalmente definidos, indicar
expressamente:
I - o nome do devedor ou co-devedores, informando o número do CPF, caso seja pessoa física, ou CNPJ ou CEI, se pessoa
jurídica;
II - o pedido, com o valor do débito principal, devidamente corrigido e acrescido de juros.
§ 1º. A petição inicial será instruída com a certidão da dívida expedida pela Vara do Trabalho, juntamente com os documentos
relacionados no art. 172-D, além de planilha atualizada dos cálculos homologados.
§ 2º. Em se tratando de jus postulandi, antes de citado o devedor, a Secretaria da Vara do Trabalho providenciará a
atualização do débito, juntando nos autos a planilha a que se refere o parágrafo anterior.
Art. 172-F. A execução a qual se refere este provimento será distribuída à Vara do Trabalho que expediu a certidão de crédito
no processo que lhe deu origem.
Art. 172-G. Ocorrendo a hipótese prevista no artigo 172-B, proceder-se-á à baixa do processo arquivado definitivamente, para
fins estatísticos e de registro, em face do que dispõe a Lei 7.627, de 10 de novembro de 1987.
§ 1º. Do termo de baixa constará o valor do crédito atualizado na data do arquivamento, bem como da expedição da certidão
de crédito.
§ 2º. Não se expedirá certidão negativa de débito para o devedor, enquanto não quitada integralmente a dívida, ainda que
arquivado o processo em face deste provimento.
Art. 172-H. Aos trâmites e incidentes da execução de que trata este provimento aplicam-se as disposições relativas à
execução das decisões passadas em julgado.
34
Capitulo II-B
Do Protesto de Crédito Trabalhista
(capítulo acrescentado pelo Provimento n. 6/2010, referendado pela RA n. 102/2010, disponibilizada na edição n. 510 do Diário Eletrônico
da Justiça do Trabalho – Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região de 29/06/2010 (3ª f.), à página 10, e publicada em 30/06//2010 (4ª f.),
Art. 172-I. Promovida a execução definitiva do crédito trabalhista, sendo esta inexitosa, após a emissão da certidão de crédito
trabalhista, o magistrado competente expedirá ordem para o protesto da referida certidão.
§ 1º. A ordem para protesto será materializada via mandado para protesto, dirigida ao cartório competente, ao qual se
agregará a certidão de crédito trabalhista assinada pelo Diretor de Secretaria, conforme anexo IX.
§ 2º. O encaminhamento para protesto e quaisquer comunicações entre as Varas do Trabalho e os Cartórios responsáveis
pelo protesto deverão ocorrer via Sistema Eletrônico desenvolvido pela Secretaria de Tecnologia da Informação.
§ 3º. Os valores constantes da certidão de crédito trabalhista para protesto serão atualizados até o dia anterior ao da remessa
para protesto.
Art. 172-J. Após a remessa do mandado para protesto da certidão de crédito judicial e até a sua solução (pagamento ou
lavratura do protesto), é vedado às Varas do Trabalho a emissão de guias de depósitos referentes ao processo originário da
certidão de crédito.
Art. 172-K . Antes da lavratura do protesto, o pagamento do valor apresentado para protesto acrescido das taxas,
emolumentos e demais despesas será efetuado diretamente nos Cartorários de Protesto, os quais identificarão os
pagamentos ao número de processo e disponibilizará o valor do crédito trabalhista ao Tribunal, no segundo dia útil
subsequente ao do recebimento.
§1º. Disponível o valor, o Juiz do Trabalho da Vara respectiva determinará, por mandado, a retirada do valor para imediato
depósito em conta judicial.
§ 2º. As determinações judiciais de sustação e os requerimentos de desistência do pedido de protesto dar-se-ão por Sistema
Eletrônico através do número de protocolo, dentro do horário de expediente da Vara, até o último dia do tríduo especificado no
artigo 12 da Lei n. 9.492 de 10 de setembro de 1997, ou através de oficial de justiça, antes da lavratura do protesto.
Art. 172-L. Ocorrendo a lavratura do protesto, o pagamento do valor apresentado para protesto deverá ser feito
necessariamente na Vara do Trabalho apresentante, ocasião em que o devedor poderá resgatar o título de dívida e o
instrumento de protesto para posterior cancelamento junto à respectiva serventia.
Parágrafo único. Lavrado o protesto, o seu cancelamento somente se efetivará por determinação judicial, que será enviada
eletronicamente ao Tabelionato, obedecidos os critérios do artigo 26 e parágrafos da Lei Federal n. 9.492 de 10 de setembro
de 1997, após a quitação integral dos emolumentos e demais despesas devidos ao Tabelionato, de acordo com os valores
estabelecidos em tabela própria.
Art. 172-M. No caso de equívoco da Vara solicitante, devidamente certificado pelo responsável, a desistência do pedido de
protesto e o requerimento de seu cancelamento (protesto já lavrado) não ensejarão o pagamento de emolumentos e de outras
despesas destinadas aos tabelionatos.
Parágrafo único. As Varas do Trabalho adotarão as cautelas necessárias para evitar requerimentos reiterados de desistência
e/ou cancelamento de protesto por equivoco ou remessa indevida.
CAPÍTULO III
Dos Oficiais de Justiça
Art. 173. Os mandados e outras tarefas correlatas deverão ser distribuídos igualitariamente a cada um dos Oficiais de Justiça
lotados nas Varas do Trabalho.
§ 1º. Todos os mandados distribuídos aos Oficiais de Justiça até 10 (dez) dias antes dos afastamentos previsíveis, deverão
ser cumpridos até a data do efetivo afastamento.
§ 2º. Na impossibilidade do cumprimento dos mandados distribuídos, após o decêndio de que trata o parágrafo anterior,
deverão estes ser redistribuídos a outro Oficial de Justiça, mediante compensação.
35
Art. 174. Os mandados deverão ser retirados pelo Oficial de Justiça, mediante carga, semanalmente, exceto nos casos de
urgência.
Art. 175. O Oficial de Justiça deverá qualificar a pessoa citada ou intimada e consignar, no caso de pessoa jurídica, a relação
que ela mantém com a parte.
Art. 176. O depositário deverá ser devidamente qualificado no auto de depósito, do qual deverá constar o seu número de
registro de identificação, bem como o seu endereço residencial e a relação que ele mantém com a parte.
Art. 177. Os mandados distribuídos aos Oficiais de Justiça deverão ser devolvidos apenas quando integralmente cumpridos
ou com certidão da impossibilidade do seu cumprimento.
Art. 178. Os Oficiais de Justiça (Analistas Judiciários, Área Judiciária, Especialidade Execução de Mandados e os designados
ad hoc) remeterão eletronicamente à Diretoria Geral de Coordenação Judiciária, até o dia 10 (dez) de cada mês, boletim
mensal de produção individual referente ao mês anterior, cujo modelo integra o presente provimento (Anexo I).
Art. 178. Os Oficiais de Justiça (Analistas Judiciários, Área Judiciária, Especialidade Execução de Mandados e os designados
ad hoc) remeterão à seção responsável pela Estatística Judiciária, até o dia 10 (dez) de cada mês, o boletim mensal de
produção individual referente ao mês anterior, por intermédio do Sistema de Controle de Mandados e gerado conforme o
modelo que integra esta consolidação normativa (Anexo I). (redação alterada pelo Provimento n. 5/2007, aprovada pela Resolução
Administrativa n. 166/2007, ambos publicados no Diário da Justiça Eletrônico n. 345 disponibilizado no dia 23/10/2007 e publicado no dia
24/10/2007, pp. 118 e 5, respectivamente)
§ 1º. Recaindo o termo final fixado no caput do presente artigo em dia não-útil, prorrogar-se-á o prazo para o primeiro dia útil
subseqüente.
§ 2º. As informações constantes do boletim de que trata o presente artigo serão extraídas do Sistema de Distribuição e
Acompanhamento de Processos de 1ª Instância.
§ 3º. O boletim mensal de produção individual deverá ser assinado pelo emissor, que se responsabilizará pela fidelidade dos
dados ali registrados.
§ 4º. As dúvidas quanto ao preenchimento do boletim mensal de produção individual serão dirimidas pela Corregedoria
Regional.
CAPÍTULO IV
Do Controle Estatístico
Art. 179. As Secretarias das Unidades Judiciárias deverão remeter à Seção competente responsável pela Estatística, até o
quinto dia útil do mês subseqüente, o boletim estatístico mensal.
Art. 180. Os processos provenientes de outros Órgãos deverão ser incluídos, para fins estatísticos, entre os recebidos no mês
e, caso já tenham solução, baixados no mesmo mês.
Art. 181. O retorno do feito à origem para novo julgamento ou ampliação, mesmo que tenha sido dado baixa na fase de
conhecimento, implicará na sua reinclusão em pauta e no cômputo para efeitos estatísticos.
Art. 182. Os Juízes do Trabalho e os Juízes do Trabalho Substitutos remeterão à Seção de Estatística Judiciária, até o dia 10
(dez) de cada mês, boletim mensal de produção individual referente ao mês anterior.
Art. 182-A. As Varas do Trabalho deverão realizar, anualmente, no mês de novembro, contagem física dos processos,
enviando relatório com as informações levantadas à Diretoria de Tecnologia da Informação – DTI, impreterivelmente, até o dia
30 do referido mês. (acrescentado pelo Provimento n. 4/2006, aprovado pela RA n. 104/2006, ambos publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA
ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 54 – ANO 2006 do dia 01/08/2006, pp. 89 e 1, respectivamente)
Art. 182-A. As Secretarias das Varas do Trabalho e as Secretarias deste Tribunal deverão realizar, anualmente, no mês de
novembro, contagem física dos processos, enviando relatório com as informações levantadas à Diretoria de Tecnologia da
Informação – DTI, impreterivelmente, até o dia 30 do referido mês. (redação alterada pelo Provimento n. 4/2007, referendado pela
RA n. 145/2007, publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 318 e 326 – ANO 2007 –
disponibilizados no sítio eletrônico deste Tribunal nos dias 13/09/2007 e 25/09/2007, publicados nos dias 14/09/2007 e 26/09/2007, pp. 59 e
1/2, respectivamente)
CAPÍTULO V
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Da Inspeção Judicial
Art. 183. O Juiz do Trabalho e o Diretor do Foro deverão, obrigatoriamente, realizar inspeção judicial anual nos órgãos que
lhes são subordinados (Secretaria e Gabinete), preferencialmente no semestre não coincidente com a correição.
Parágrafo único. Além da inspeção judicial obrigatória, o Juiz do Trabalho e o Diretor do Foro poderão realizar inspeções
extraordinárias, sempre que entenderem conveniente.
Art. 184. A inspeção Judicial consistirá na verificação se os serviços da Secretaria e do Gabinete estão sendo realizados a
contento, com observância dos dispositivos legais pertinentes e em atendimento aos Provimentos da Corregedoria Regional.
Art. 185. Da inspeção judicial será lavrada ata circunstanciada.
Art. 186. A ata mencionada no artigo anterior deverá ser encaminhada à Corregedoria Regional, no prazo de 05 (cinco) dias
após realizada a inspeção judicial.
CAPÍTULO VI
Deslocamento das Varas do Trabalho Itinerantes
Art. 187. Haverá deslocamento, em caráter temporário, das Varas do Trabalho subordinadas a este Tribunal Regional para as
cidades que fazem parte da jurisdição deste.
§ 1º. A criação de novas Varas Itinerantes, após a solicitação formal da Vara do Trabalho interessada ou da sociedade local,
será convertida em projeto para análise, pela Presidência, de viabilidade de implantação. (acrescentado pelo Provimento n.
25/03/2009, pp. 128 e 2, respectivamente).
§ 2º. A Vara do Trabalho Itinerante cuja demanda processual não ultrapassar a 50 (cinquenta) audiências por ano, poderá ser
extinta ou incorporada a outra Vara do Trabalho Itinerante, a critério da Presidência do Tribunal. (acrescentado pelo Provimento
n. 3/2009, referendado pela RA n. 27/2009, publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 668 e 670 –
25/03/2009, pp. 128 e 2, respectivamente).
§ 3º. A marcação de pauta nas Varas Itinerantes obedecerá às seguintes regras: (acrescentado pelo Provimento n. 3/2009,
pp. 128 e 2, respectivamente).
a) as Varas Itinerantes com realização de até 180 audiências anuais deverão ter pauta marcada a cada 60 (sessenta) dias;
(acrescentado pelo Provimento n. 3/2009, referendado pela RA n. 27/2009, publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª
REGIÃO – NÚMEROS 668 e 670 – ANO 2009 – disponibilizados no sítio eletrônico deste Tribunal nos dias 20/03/2009 e 24/03/2009,
publicados nos dias 23/03/2009 e 25/03/2009, pp. 128 e 2, respectivamente).
b) as Varas Itinerantes com movimento superior a 180 (cento e oitenta) audiências por ano poderão ter pauta marcada
mensalmente; (acrescentado pelo Provimento n. 3/2009, referendado pela RA n. 27/2009, publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA
ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 668 e 670 – ANO 2009 – disponibilizados no sítio eletrônico deste Tribunal nos dias
20/03/2009 e 24/03/2009, publicados nos dias 23/03/2009 e 25/03/2009, pp. 128 e 2, respectivamente).
c) no âmbito da jurisdição de cada Vara do Trabalho somente poderá funcionar, no máximo, 2 (duas) Varas Itinerantes por
mês. (acrescentado pelo Provimento n. 3/2009, referendado pela RA n. 27/2009, publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT
23ª REGIÃO – NÚMEROS 668 e 670 – ANO 2009 – disponibilizados no sítio eletrônico deste Tribunal nos dias 20/03/2009 e 24/03/2009,
publicados nos dias 23/03/2009 e 25/03/2009, pp. 128 e 2, respectivamente).
§ 4º. Em situações pontuais devidamente justificadas e autorizadas pela Presidência do Tribunal, as regras previstas no § 3º
poderão ser excepcionadas. (acrescentado pelo Provimento n. 3/2009, referendado pela RA n. 27/2009, publicados no DIÁRIO DA
JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 668 e 670 – ANO 2009 – disponibilizados no sítio eletrônico deste Tribunal nos
dias 20/03/2009 e 24/03/2009, publicados nos dias 23/03/2009 e 25/03/2009, pp. 128 e 2, respectivamente).
§ 5º. A Presidência do Tribunal, em razão do comportamento da demanda processual das Varas do Trabalho Itinerantes,
poderá, a qualquer tempo, rever os interstícios previstos no § 3º. (acrescentado pelo Provimento n. 3/2009, referendado pela RA n.
sítio eletrônico deste Tribunal nos dias 20/03/2009 e 24/03/2009, publicados nos dias 23/03/2009 e 25/03/2009, pp. 128 e 2,
respectivamente).
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§ 6º. As adequações das Varas Itinerantes nos moldes previstos neste Provimento deverão ocorrer no prazo de 60 (sessenta)
dias a contar da data da publicação. (acrescentado pelo Provimento n. 3/2009, referendado pela RA n. 27/2009, publicados no DIÁRIO
DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 668 e 670 – ANO 2009 – disponibilizados no sítio eletrônico deste Tribunal nos
dias 20/03/2009 e 24/03/2009, publicados nos dias 23/03/2009 e 25/03/2009, pp. 128 e 2, respectivamente).
Art. 188. As atividades desenvolvidas no Município sede da Vara Itinerante cingem-se à realização de audiências visando a
instrução processual, sendo que os demais atos serão realizados na sede da Vara do Trabalho, inclusive as publicações de
sentenças, quando não proferidas no período de deslocamento.
§ 1º. As ações serão protocolizadas na sede do(s) órgão(s) judicial(is) em deslocamento, cuja(s) secretaria(s) procederá(rão)
à sua autuação e registro, seguindo a numeração corrente;
§ 2º. Das notificações de que trata o art. 841 da Consolidação das Leis do Trabalho deverá constar, obrigatoriamente,
menção à unicidade da audiência.
§ 3º. A Vara Itinerante realizará audiências relativas aos feitos ajuizados há, no mínimo, 45 (quarenta e cinco) dias do início
do período de deslocamento, limitada sua responsabilidade a 15 (quinze) audiências diárias.
§ 3º. A Vara Itinerante realizará no mínimo 10 (dez) audiências diárias, sendo as pautas marcadas em dias consecutivos e
organizadas de acordo com a demanda de processos na localidade. (redação alterada pelo Provimento n. 1/2008, disponibilizado na
edição n. 472, de 23/05/2008 (6ª f.), pág. 135 e publicado em 26/05/2008 (2ª f.) − referendado pela Resolução Administrativa n. 070/2008,
publicada na página 04 da edição n. 318 disponibilizada no sítio eletrônico deste Tribunal no dia 21/05/2008 e publicada no dia 23/05/2008,
ambos no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO DO TRT 23ª REGIÃO – ANO 2008)
§ 4º. A Vara Itinerante, cuja demanda processual não permitir a realização de 10 audiências diárias, marcará uma pauta com
qualquer número de processos, a cada 60 (sessenta) dias. (acrescentado pelo Provimento n. 1/2008, disponibilizado na edição n.
472, de 23/05/2008 (6ª f.), pág. 135 e publicado em 26/05/2008 (2ª f.) − referendado pela Resolução Administrativa n. 070/2008, publicada
na página 04 da edição n. 318 disponibilizada no sítio eletrônico deste Tribunal no dia 21/05/2008 e publicada no dia 23/05/2008, ambos no
DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO DO TRT 23ª REGIÃO – ANO 2008)
§ 5º. A realização das audiências das Varas itinerantes dar-se-ão de segunda a sexta-feira, devendo ser marcada audiência
apenas para o período vespertino nas segundas-feiras e para o período matutino às sextas-feiras, sendo que nestes dias da
semana o limite estabelecido no § 3º fica reduzido para cinco audiências diárias. (acrescentado pelo Provimento n. 5/2009,
referendado pela Resolução Administrativa n. 81/2009, publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO DO TRT 23ª REGIÃO –
NÚMEROS 730 e 757 – ANO 2009, disponibilizados no sítio eletrônico deste Tribunal nos dias 24/06/09 e 31/07/2009, publicados nos dias
25/06/2009 e 03/08/2009, pp 96 e 1, respectivamente).
§ 6º. Os casos excepcionais, em que a regra do parágrafo anterior não puder ser observada, deverão ser previamente
justificados à Presidência. (acrescentado pelo Provimento n. 5/2009, referendado pela Resolução Administrativa n. 81/2009, publicados
no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO DO TRT 23ª REGIÃO – NÚMEROS 730 e757 – ANO 2009, disponibilizados no sítio eletrônico
deste Tribunal nos dias 24/06/09 e 31/07/2009, publicados nos dias 25/06/2009 e 03/08/2009, pp. 96 e 1, respectivamente).
Art. 189. Para o deslocamento dos órgãos judiciais será indispensável a prévia celebração de um acordo de cooperação,
firmado entre este Tribunal Regional e o Município que deva sediar a atividade aqui autorizada.
Art. 190. Os deslocamentos serão realizados em veículo oficial deste Regional, conduzido por servidor habilitado e autorizado
ao serviço mediante Portaria, ou por outro meio de transporte que se mostrar mais adequado à realidade da localidade a ser
atendida.
Art. 191. Fica autorizado o pagamento de diárias ao Juiz que vier a atuar na Vara Itinerante, bem como aos servidores deste
Tribunal Regional que na realização desta laborarem.
TÍTULO IV
DA EXECUÇÃO – DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
Da Liquidação de Sentença, Retificação e Atualização dos Cálculos
Art. 192. Utilizar-se-á o Sistema Único de Cálculos da Justiça do Trabalho – SUCJT para a elaboração dos cálculos.
Art. 193. O responsável pela elaboração da conta deverá apresentar breve relatório contábil, previamente à elaboração da
planilha, onde, obrigatoriamente, deverão ser lançadas as seguintes informações preliminares:
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I - Discriminação, de forma sucinta, das parcelas objeto de liquidação;
II - Base de cálculo das verbas apuradas, com especificação das parcelas da remuneração consideradas na respectiva
composição;
III - Delimitação das parcelas que foram consideradas para efeitos de base de incidência de INSS e Imposto de Renda.
Art. 194. Na confecção das planilhas, deverão ser seguidos os modelos estabelecidos no Anexo II, observando-se as
seguintes diretrizes:
I - Apresentar os cálculos de forma clara, com vista a viabilizar a conferência pelas partes, além de resumo com a totalização
dos valores;
II - Utilizar letra com tamanho de fonte 12 e margem esquerda de 3 cm (três centímetros), a fim de facilitar a visualização dos
dados após a juntada aos autos;
III - Demonstrar, de forma clara, as verbas apuradas, dispondo em colunas distintas, respectivamente, a parcela, o valor da
base de cálculo, o valor original apurado, os eventuais valores a serem compensados, caso autorizado pelo título executivo
judicial ou pelo juízo da execução, o valor histórico da diferença, o índice de atualização de juros aplicados, a diferença
atualizada apurada e o INSS eventualmente incidente sobre a parcela;
IV - Observar a Tabela de Atualização mensalmente expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, bem como
os critérios pertinentes à sua elaboração;
V - Discriminar nos cálculos o valor pertinente aos juros de mora, percentual e número de dias considerados na aferição, de
forma destacada, com vista a ensejar atualizações futuras sem capitalização;
VI - Observar, na apuração dos juros de mora, a mesma data limite da atualização, exceto se houver determinação judicial em
sentido diverso;
VII - Especificar a metodologia contábil utilizada na liquidação de horas extraordinárias, demonstrando os critérios utilizados
na aferição dos totais mensais, juntando planilhas demonstrativas em caso de contagem em cartão de ponto;
VIII - Discriminar, de forma destacada, os valores do crédito bruto e líquido em execução, para viabilizar a rápida expedição
de mandado de citação, penhora, avaliação, remoção e nomeação de fiel depositário;
IX - Apurar o INSS mês a mês, na forma do disposto no Decreto 3.048/99, observando as parcelas sujeitas a sua incidência e
as respectivas alíquotas;
X - Atualizar os valores dos honorários periciais fixados em sentença;
XI - Atualizar as custas provisoriamente arbitradas na sentença, procedendo com a dedução de valor já pago, em sendo o
caso.
Art. 195. As atualizações de cálculos, inclusive as referentes a acordos não cumpridos, bem como a apuração de saldos
remanescentes, serão efetuados preferencialmente pelas Secretarias das Varas do Trabalho.
Art. 196. O TRT da 23ª Região, através do setor competente, editará mensalmente, as tabelas para atualização de débitos
oriundos de processos trabalhistas.
CAPÍTULO I – A
Da Publicação da Sentença Líquida
(Capítulo I-A incluído pelo Provimento n. 2/2006)
Art. 196-A. O procedimento a ser adotado para a elaboração dos cálculos que serão apresentados quando da liquidação da
sentença, observará o contido no Título IV, Capítulo I, artigos 192 a 196. (acrescentado pelo Provimento n. 2/2006, publicado no
Diário da Justiça Eletrônico n. 23 de 19 de junho de 2006, p. 31, e aprovado pela RA n. 066/2006, publicada no Diário da Justiça Eletrônico
n. 22 de 16 de junho de 2006, p. 1)
Art. 196-B.Observando o prazo do artigo 189, inciso II, do CPC, o juiz elaborará a sentença que, após assinada, será enviada
com os autos ao calculista para que, em 10 dias, proceda a sua liquidação. (acrescentado pelo Provimento n. 2/2006, publicado no
Diário da Justiça Eletrônico n. 23 de 19 de junho de 2006, p. 31, e aprovado pela RA n. 066/2006, publicada no Diário da Justiça Eletrônico
n. 22 de 16 de junho de 2006, p. 1)
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Art. 196-B. Observado o prazo do artigo 189, inciso II, do CPC, o juiz de 1º grau elaborará a sentença que, após assinada
será enviada com os autos ao calculista para que, em 10 dias, proceda a sua liquidação. (redação alterada pela Resolução
Administrativa n. 91/2007, publicada no Diário da Justiça Eletrônico n. 263 disponibilizado no dia 27/06/2007 e publicado no dia 28/06/2007,
pp. 7/8)
Parágrafo único. Efetuados os cálculos, os autos serão devolvidos ao magistrado que elaborou a sentença para que proceda
a integração da conta à decisão, publicando-a no prazo de 48 horas. (acrescentado pelo Provimento n. 2/2006, publicado no Diário
da Justiça Eletrônico n. 23 de 19 de junho de 2006, p. 31, e aprovado pela RA n. 066/2006, publicada no Diário da Justiça Eletrônico n. 22
de 16 de junho de 2006, p. 1)
§ 1º. Efetuados os cálculos os autos serão devolvidos ao magistrado que elaborou a sentença para que proceda a integração
da conta à decisão, publicando-a no prazo de 48 horas. (redação alterada pela Resolução Administrativa n. 91/2007, publicada no
Diário da Justiça Eletrônico n. 263 disponibilizado no dia 27/06/2007 e publicado no dia 28/06/2007, pp. 7/8)
§ 1º. Efetuados os cálculos os autos serão devolvidos ao magistrado que elaborou a sentença para que, no prazo de 48
horas, proceda a conferência e integração da conta à decisão. (redação alterada pelo Provimento n. 2/2008, publicado no Diário da
Justiça Eletrônico n. 513 de 21.07.2008, p. 87, e aprovado pela Resolução Administrativa n. 117, publicada no Diário da Justiça Eletrônico
n. 522 de 1º.08.2008, p. 04)
§ 2º. Havendo recurso para o Tribunal, resguardado ao Relator o prazo regimental de 20 dias úteis, este sempre que elaborar
razões de decidir no sentido de reformar a sentença líquida, ou nas hipóteses que entender necessário, poderá encaminhar
os autos ao Núcleo de Contadoria para que este, no prazo de 10 dias, efetue a adequação dos cálculos”. (acrescentado pela
Resolução Administrativa n. 91/2007, publicada no Diário da Justiça Eletrônico n. 263 disponibilizado no dia 27/06/2007 e publicado no dia
28/06/2007, pp. 7/8)
§ 2° Havendo recurso para o Tribunal, e verificando o Relator, ao elaborar suas razões de decidir que seu voto é no sentido
de reformar a sentença líquida e o Revisor não manifestar divergência do voto proferido, os autos serão encaminhados, pelo
Revisor à Contadoria para que este, no prazo de 10 dias, efetue a adequação dos cálculos. Havendo divergência entre os
votos do Relator e Revisor, os autos serão encaminhados à contadoria após o julgamento.
Art. 196-C. Não se dará vista dos autos ou da sentença às partes ou advogados, ainda que em Secretaria, enquanto
pendente a elaboração dos cálculos. (acrescentado pelo Provimento n. 2/2006, publicado no Diário da Justiça Eletrônico n. 23 de 19 de
junho de 2006, p. 31, e aprovado pela RA n. 066/2006, publicada no Diário da Justiça Eletrônico n. 22 de 16 de junho de 2006, p. 1)
Parágrafo único. Feita a conta, caso as partes não tenham sido intimadas da data da publicação quando do encerramento da
instrução processual, a Secretaria da Vara o fará. (acrescentado pelo Provimento n. 2/2006, publicado no Diário da Justiça Eletrônico
n. 23 de 19 de junho de 2006, p. 31, e aprovado pela RA n. 066/2006, publicada no Diário da Justiça Eletrônico n. 22 de 16 de junho de
2006, p. 1)
Art. 196-D. Na hipótese de o Juiz imprimir efeito modificativo à sentença embargada, os autos serão encaminhados à
Contadoria, a fim de que, no prazo de 2 (dois) dias, proceda à devida adequação dos cálculos. (acrescentado pelo Provimento n.
2/2007, aprovado pela RA n. 008/2007, ambos publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 163 –
ANO 2007 – de 29 de janeiro de 2007, pp. 91/92 e 2, respectivamente)
CAPÍTULO II
Dos Procedimentos na Execução
SEÇÃO I
Da Alienação Judicial
Art. 197. A alienação judicial dos bens penhorados será feita através de praça pública seguida de leilão, podendo ser
realizado por leiloeiro oficial a ser designado pelo Juiz.
Art. 198. O valor do lance ou o sinal de garantia nas arrematações, ou o valor excedente do crédito nas adjudicações, deverá
ser depositado em estabelecimento bancário oficial, mediante guia própria.
Art. 199. Poderá, o magistrado, antes da realização da praça ou do leilão, notificar o exeqüente para manifestar-se a respeito
da possibilidade de parcelamento do valor da arrematação, bem como, em caso positivo, de suas condições, informações
estas que constarão dos respectivos editais.
§ 1º. Sempre que houver o parcelamento do valor da arrematação, a primeira parcela deverá ser paga à vista, ficando o
arrematante como fiel depositário do bem.
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§ 2º. Ao aceitar o parcelamento, deverá o exeqüente indicar o número máximo de parcelas, observado o limite de 24 (vinte e
quatro).
§ 3º. O montante relativo à comissão do leiloeiro, na arrematação em leilão, deverá ser depositado juntamente com a primeira
parcela.
Art. 200. A arrematação será desfeita se o arrematante inadimplir alguma das parcelas no prazo assinalado, caso em que
perderá, em favor da execução, os depósitos já efetuados.
Parágrafo único. O compromisso do arrematante como fiel depositário, bem como as demais penalidades para a hipótese
de inadimplemento, deverão constar dos editais do leilão e do auto de arrematação.
Art. 201. Comprovado o pagamento da última parcela pelo arrematante, será expedida a carta de arrematação.
Art. 202. Havendo vários processos em fase de execução, em mais de um Juízo, e incidindo a penhora sobre os mesmos
bens por inexistência de outros a penhorar, os atos expropriatórios correrão naquele que primeiro averbou a penhora, o qual
se encarregará do rateio dos valores apurados, mediante simples habilitação pelos demais, e os colocará à disposição destes.
Art. 203. A penhora de bens já constritados em outro Juízo a ele deverá ser comunicada e terá eficácia apenas quanto aos
eventuais créditos remanescentes da alienação judicial naquele que por primeiro a averbou, ou desde que por ele liberados
os bens, ressalvadas as preferências legais.
Art. 204. Os registros de penhoras, arrestos, seqüestros e outros atos afetos a esta Justiça Especializada junto ao Cartório de
Registro de Imóveis deverão ser requisitados mediante ordem judicial, por meio de ofício ou mandado.
§ 1º. Os ofícios ou mandados referidos no caput deverá consignar que seja o Juízo informado, por escrito, do valor dos
emolumentos referentes ao ato praticado, o qual integrará a conta exeqüenda, a ser satisfeita ao final pelo executado.
§ 2º. Os valores dos emolumentos deverão ser atualizados na data do efetivo pagamento.
Art. 205. Nos mandados judiciais de averbação ou inscrição no Registro de Imóveis de penhoras, arrestos, seqüestros ou
outros atos de oneração judicial constarão qualificação completa dos autores, descrição do imóvel, indicação de suas
características e confrontações; localização do imóvel (se ele se encontra situado ao lado par ou ímpar da rua); ponto de
referência (amarração do imóvel); área e denominação; lado esquerdo e direito nas confrontações; metragens de linha (frontal
e lateral) e outras informações que sejam necessárias para a melhor identificação do bem.
SEÇÃO II
Do Leiloeiro
Art. 206. Nos casos em que não houver licitante ou quando recusados os lances feitos ou o exeqüente não requerer
adjudicação, a alienação dos bens penhorados, móveis e imóveis, poderá ser efetuada por meio de leiloeiro oficial
credenciado junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região.
§ 1º. A nomeação de leiloeiro recairá sobre aqueles credenciados na Vara do Trabalho, mediante comprovação de sua
habilitação.
§ 2º. Em se tratando de estabelecimentos rurais, semoventes, produtos agrícolas, veículos, máquinas, utensílios e outros
bens pertencentes aos profissionais da agricultura, a nomeação recairá dentre os leiloeiros rurais atuantes nas localidades
abrangidas pela jurisdição da Vara do Trabalho em que ocorrerá a expropriação.
Art. 207. Arrematados os bens e prestadas as contas, a Secretaria da Vara do Trabalho efetuará o cálculo da comissão do
leiloeiro conforme tabela, tendo como base o valor pago pelo adquirente, salvo se critério diverso for estabelecido pelo Juiz.
Art. 208. Fica fixado o pagamento ao leiloeiro oficial no percentual de 5% (cinco por cento) sobre o valor da arrematação ou
adjudicação.
§ 1º. O percentual assinado envolve o pagamento das comissões do leiloeiro e o ressarcimento das despesas efetuadas com
publicações.
§ 2º. O pagamento ao leiloeiro será garantido mesmo quando, sem culpa que lhe possa ser imputada, não se realizar o leilão
ou não se aperfeiçoar a arrematação, na forma prevista nos arts. 676, 697 e 705 do Código Civil, caso em que, à exceção da
hipótese de inadimplência do arrematante, será devido pelo executado, segundo valor a ser arbitrado pelo juiz condutor da
execução, conforme as circunstâncias de cada caso.
§ 3º. Caso não se complete o pagamento pelo arrematante, o valor previsto no caput deste artigo será deduzido do sinal dado
no momento da venda, nos moldes previstos no art. 39 do Decreto n. 21.981/32.
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§ 4º. É vedado o recebimento direto pelo leiloeiro dos valores correspondentes à sua comissão, quando da realização do ato
expropriatório, sendo ato privativo do Juiz a liberação de tal verba após apreciar a sua regularidade.
Art. 209. Havendo a remoção do bem e sendo o leiloeiro nomeado seu depositário, ser-lhe-ão devidos como contraprestação
aos serviços prestados nas funções de depositário e administrador os seguintes valores:
BENS VALOR (R$)

CAPITAL INTERIOR
Veículos em geral 50,00 75,00
Outros bens 20,00 30,00
§ 1º. Os valores previstos neste artigo serão atualizados anualmente, a partir de 1º de janeiro de cada ano com a aplicação do
IPCA-E acumulado do ano anterior, a contar da publicação do presente.
§ 2º. As importâncias devidas por força do presente artigo não estão incluídas no pagamento de que trata o art. 208 deste
Provimento.
Art. 210. A remoção do bem fica condicionada à relação custo x benefício do transporte, levando-se em conta as suas
condições gerais e o seu volume e, ainda, o espaço físico do depósito judicial.
Art. 211. No prazo de 48 (quarenta e oito) horas da conclusão do leilão ou da praça, deverá o leiloeiro colocar à disposição do
Juízo, mediante depósito, o produto da alienação e prestar contas.
SEÇÃO III
Da Arrematação
Art. 212. O servidor encarregado da realização da hasta pública, ou o leiloeiro oficial, certificará nos autos a ausência de
licitantes, dispensada a confecção de auto negativo de praça ou leilão.
Art. 213. Havendo licitantes e constatado o maior lanço ofertado, dar-se-á por encerrada a hasta pública, lavrando-se a
certidão a ser juntada aos autos, contendo o registro dos fatos relevantes e a assinatura do servidor que apregoou os bens ou
do leiloeiro, bem como os seguintes dados do arrematante:
I - nome;
II - número da carteira de identidade e do CPF/CNPJ;
III - filiação;
IV - nome e CPF do cônjuge ou companheiro, em caso de bem imóvel;
V - endereço.
Art. 214. O valor do lanço ou do sinal será depositado, preferencialmente, na agência local da Caixa Econômica Federal ou
Banco do Brasil mediante guia própria.
SEÇÃO IV
Da Adjudicação
Art. 215. Estando o exeqüente sem advogado constituído nos autos, o pedido de adjudicação poderá ser verbal, caso em que
será reduzido a termo pela Secretaria da Vara do Trabalho e assinado pelo interessado.
Art. 216. Quando o valor da avaliação ou do maior lanço for superior ao crédito do exeqüente, o deferimento do pedido de
adjudicação ficará condicionado ao pagamento da diferença do valor excedente, bem como da comissão do leiloeiro, se
houver.
Parágrafo único. O valor excedente do crédito será depositado, em 24 horas, à disposição do Juízo, na agência local da
Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil, preferencialmente, mediante guia própria.
SEÇÃO V
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Da Execução de Contribuição Previdenciária
Art. 217. Caso a soma da cota patronal e do empregado não atinja o mínimo fixado para recolhimento pelo INSS, na Portaria
MPS nº 1.293, de 5 de julho de 2005 ou norma que venha a substituí-la, fica o executado dispensado da comprovação do
recolhimento, cabendo ao órgão previdenciário fiscalizador a verificação da inclusão daquele débito em outros pagamentos.
CAPÍTULO III
Do Pagamento dos Honorários Periciais
Art. 218. Os recursos vinculados ao custeio da justiça gratuita aos necessitados destinam-se ao pagamento de honorários
dos peritos quando ocorrerem as seguintes condições cumulativas:
I - Concessão do benefício da justiça gratuita;
II - Fixação judicial de honorários periciais;
III - Sucumbência do reclamante na pretensão relativa ao objeto da perícia;
IV - Trânsito em julgado da decisão.
Art. 219. Os valores dos honorários referidos no artigo anterior serão fixados com base na Tabela abaixo:
Honorários Periciais
Perícias Valor Máximo
Área de Engenharia R$ 610,53
Outras R$ 427,38
Honorários Periciais
Perícias Valor Máximo
Área de Engenharia R$ 610,53
Outras R$ 610,53
Valores equiparados nos termos do art. 1º do Provimento n. 3/2006, aprovado pela Resolução Administrativa n. 93/2006,
ambos publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 38 – ANO 2006 do dia
10/07/2006, pp. 2 e 79/80.
Parágrafo único. Os Juízes do Trabalho e os Juízes do Trabalho Substitutos, quando do arbitramento de honorários periciais
nos casos em que o autor seja beneficiário da assistência judiciária gratuita, deverão observar os limites máximos
estabelecidos no ‘caput’ deste artigo. (incluído pelo Provimento n. 3/2006, aprovado pela Resolução Administrativa n. 93/2006, ambos
publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 38 – ANO 2006 do dia 10/07/2006, pp. 2 e 79/80)
Art. 220. A fixação dos honorários dos peritos estabelecidos no artigo anterior, observará a complexidade do trabalho, a
diligência, o zelo profissional e o tempo de tramitação do processo, podendo o juiz dobrar o limite máximo, atendendo ao grau
de especialização do perito, à complexidade do exame e ao local de sua realização.
Art. 221. Os valores de que trata este Provimento serão reajustados anualmente, no mês de janeiro, por meio de Portaria da
Presidência, com base na variação do IPCA-E no ano anterior.
CAPÍTULO III
Do Pagamento dos Honorários Periciais
(redação alterada pela Resolução Administrativa n. 47/2007, publicada no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO –
NÚMERO 222 – ANO 2007 – disponibilizado no dia 27/04/2007 e publicado no dia 30/04/2007, pp. 2/4, que entrou em vigor em 07/05/2007)
Art. 218. Os recursos orçamentários vinculados ao Programa Apreciação de Causas Trabalhistas – Atividade: Assistência
Judiciária a Pessoas Carentes, destinam-se ao pagamento de honorários dos peritos quando ocorrerem as seguintes
condições cumulativas:
I - concessão do benefício da justiça gratuita;
II - fixação judicial de honorários periciais;
III - sucumbência da parte na pretensão relativa ao objeto da perícia;
IV - trânsito em julgado da decisão.
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Parágrafo único. A concessão da justiça gratuita a empregador, pessoa física, dependerá da comprovação de situação de
carência que inviabilize a assunção dos ônus decorrentes da demanda judicial.
“Art. 218-A. Verificada a necessidade de realização de perícia técnica, o juízo intimará no mesmo ato a parte ré para,
querendo, adiantar os honorários periciais no valor fixado por este Regional por meio da Resolução 154/2009, no prazo de
cinco dias. (acrescentado pela RA n. 077/2010, disponibilizada na edição n. 490 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho – Caderno
Jurídico do TRT – 23ª Região de 31.05.2010, às páginas 06/07, e publicada em 01.06.2010, conforme art. 4º, § 3º, da Lei n. 11.419/2006).
Parágrafo único. O procedimento para pagamento dos honorários periciais fixados conforme o caput deste artigo será
regulamentado pelo Tribunal. (acrescentado pela RA n. 077/2010, disponibilizada na edição n. 490 do Diário Eletrônico da Justiça do
Trabalho – Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região de 31.05.2010, às páginas 06/07, e publicada em 01.06.2010, conforme art. 4º, § 3º, da
Lei n. 11.419/2006).
Art. 219. O valor máximo fixado a título dos honorários referido no artigo 218 será de R$ 1.000,00 (um mil reais).
Art. 219. O valor máximo fixado a título dos honorários referido no artigo 218 será de R$ 400,00 (quatrocentos reais). (redação
alterada pela Resolução Administrativa n. 154/2009, disponibilizada na edição n. 394 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho – Caderno
Jurídico do TRT – 23ª Região de 07.01.2010, às páginas 16/17, e publicada em 08.01.2010, conforme art. 4º, § 3º, da Lei n. 11.419/2006).
§ 1º. Quando da expedição da Requisição de Pagamento de Honorários Periciais, o Juiz fixará os honorários até o limite
estabelecido no caput deste artigo.
§ 2º. A fixação de valor superior ao limite previsto no caput deste artigo deverá ser devidamente fundamentada.
§ 3º. O pagamento dos honorários poderá ser antecipado, para cobrir despesas iniciais, em valor máximo de R$ 350,00
(trezentos e cinqüenta reais), ficando o saldo remanescente para pagamento após o trânsito em julgado da decisão, desde
que a parte seja beneficiária da justiça gratuita.
§ 4º. Os honorários periciais já concedidos, até a data de publicação desta alteração, e que se enquadrem nas condições
estabelecidas no art. 218 serão pagos considerando-se os valores anteriormente fixados.
Art. 220. Na fixação dos honorários dos peritos o Juiz observará:
I - a complexidade da matéria;
II - o grau do zelo profissional;
III - o lugar e o tempo da prestação do serviço;
IV - as peculiaridades regionais.
Art. 221. Existindo disponibilidade orçamentária, o valor dos honorários periciais de que trata este Provimento será
reajustado anualmente, no mês de janeiro, por meio de Portaria da Presidência, com base na variação do IPCA-E do ano
anterior ou de outro índice que vier a substituí-lo.
SEÇÃO I
Dos Procedimentos para o Pagamento
Art. 222. Ocorridas as condições previstas no art. 218 deste Provimento, o perito interessado deverá requerer junto às
Secretarias das Varas a expedição da Certidão de Crédito de honorários periciais.
Parágrafo único. A Certidão - modelo Anexo III - deverá conter as seguintes informações:
I - secretaria de origem;
II - número dos autos;
III - nome das partes;
IV - concessão da justiça gratuita;
V - sucumbência do reclamante na pretensão relativa ao objeto da perícia;
VI - valor dos honorários periciais fixados judicialmente;

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VII - trânsito em julgado da decisão.
Art. 223. O perito deverá requerer o pagamento do seu crédito junto à Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª
Região, anexando o original ou cópia autêntica da certidão mencionada no art. 222 do presente Provimento.
§ 1º. No requerimento deverão constar os dados pessoais, especialmente o CPF, e bancários do perito.
§ 2º. Preenchidas as condições estabelecidas neste Provimento, o requerimento será autuado e encaminhado à Contadoria
para atualização do crédito, se necessário, e cálculo dos valores devidos a título de ISSQN e INSS, inclusive da quota
empresarial.
§ 3º. Após estes procedimentos, a presidência determinará a abertura de conta junto ao Banco do Brasil, em favor do juízo
que expediu a Certidão de Crédito, e o encaminhamento do pedido à Diretoria de Orçamento e Finanças – DOF para fins de
crédito do valor líquido dos honorários.
§ 4º. Havendo convênio entre este Tribunal e o município respectivo que viabilize a retenção do ISSQN, deverá a DOF
proceder ao recolhimento respectivo, salvo se o requerimento do perito vier acompanhado de comprovante de quitação
quanto a este tributo, nos termos da legislação municipal.
§ 5º. Procederá, ainda, a DOF, à retenção do montante devido a título de INSS, bem como efetuará o recolhimento do valor
respectivo e daquele relativo à cota empresarial.
§ 6º. Ultimados os recolhimentos, a DOF comunicará ao juízo competente a disponibilização dos valores devidos ao perito
para liberação mediante alvará judicial ou depósito no endereço bancário informado no requerimento.
Art. 224. Os honorários periciais já concedidos, até a data de publicação deste Provimento, e que se enquadrem nas
condições estabelecidas no art. 224, serão pagos pelos valores fixados, sem observância dos limites aqui determinados.
SEÇÃO I
Dos Procedimentos para o Pagamento
NÚMERO 222 – ANO 2007 – disponibilizado no dia 27/04/2007 e publicado no dia 30/04/2007, pp. 2/4, que entrou em vigor em 07/05/2007)
Art. 222. Ocorridas as condições previstas no art. 218 deste Provimento, o Juiz determinará à Secretaria da Vara do
Trabalho a expedição da Requisição de Pagamento de Honorários Periciais, encaminhando-a diretamente à Diretoria-Geral
de Coordenação Judiciária.
§ 1º. A Requisição de Pagamento de Honorários Periciais obedecerá ao modelo constante do anexo III deste Provimento.
§ 2º. Quando a Secretaria da Vara do Trabalho não dispuser de dados do perito suficientes à expedição da Requisição de
Pagamento, deverá notificar o expert para que este forneça as informações no prazo de 30 (trinta) dias.
§ 3º. Passado o prazo sem manifestação do perito, o Juiz determinará a expedição de certidão de crédito com os dados que
dispuser e o arquivamento definitivo dos autos, caso inexistentes outras pendências, encaminhando a certidão à DGCJ.
§ 4º. O perito poderá, com base na certidão de crédito expedida, requerer o pagamento devido diretamente à Diretoria Geral
de Coordenação Judiciária.
Art. 223. A Diretoria Geral de Coordenação Judiciária autuará a Requisição e a submeterá à Presidência que, verificando o
cumprimento das formalidades legais, determinará o pagamento, observando-se a estrita ordem cronológica de apresentação
e a devida atualização pelo IPCA-E ou outro índice que o substitua, tendo por base a data do arbitramento dos honorários até
o mês do seu efetivo pagamento.
§ 1º. A DGCJ providenciará o cálculo sobre a incidência dos tributos relativos à Seguridade Social, Imposto de Renda e
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), se for o caso.
§ 2º. A Diretoria de Orçamento e Finanças – DOF, por ocasião do efetivo pagamento, efetuará a retenção e o recolhimento
dos tributos devidos, inclusive da cota empresarial relativa à seguridade social.
§ 3º. A DOF efetuará o depósito do valor dos honorários diretamente na conta bancária do perito constante da Requisição de
Pagamento, anexando uma via nos autos administrativos e encaminhando outra para a Vara do Trabalho de origem.
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§ 4º. Realizado o pagamento, os autos administrativos serão arquivados.
Art. 224. As requisições de pagamento que forem autuadas até o dia 15 (quinze) de cada mês, inclusive, deverão ser pagas
até o último dia do referido mês.
§ 1º. O pagamento dos honorários está condicionado à disponibilidade orçamentária do Tribunal, transferindo-se para o
exercício financeiro subseqüente as requisições não atendidas.
§ 2º: Em caso de não cumprimento do prazo estipulado no caput deste artigo, a DGCJ procederá de ofício à atualização dos
créditos devidos ao perito até o mês do efetivo pagamento.”
CAPÍTULO IV
Da Execução Contra a Fazenda Pública
SEÇÃO I
Procedimentos da Execução de Obrigações Judiciais de Pequeno Valor
Contra as Fazendas Públicas Federal, Estadual e Municipal
Disposições Gerais
Art. 225. Os débitos ou obrigações trabalhistas da União, do Estado de Mato Grosso e de seus Municípios, bem como de
suas Autarquias e Fundações, resultantes de execução definitiva e definidos em lei como de pequeno valor, dispensarão a
expedição de precatório.
§ 1º. Reputar-se-á de pequeno valor, observado o disposto nos §§ 4º e 5º do art. 100 da Constituição da República, o débito
trabalhista de valor igual ou inferior a:
I - 60 (sessenta) salários mínimos - União, suas Autarquias e Fundações (arts. 3º e 17 da Lei n. 10.259/2001);
II - 256 (duzentos e cinqüenta e seis) Unidades Padrão Fiscal do Estado de Mato Grosso - UPFs/MT - Fazenda Pública
Estadual, suas Autarquias e Fundações (art. 1º da Lei Estadual n. 7.894, de 13 de maio de 2003);
III - 30 (trinta) salários mínimos - Fazendas Públicas Municipais e suas respectivas Autarquias e Fundações, até que se dê a
publicação oficial das respectivas leis definidoras pelos entes da Federação (art. 87, caput e inciso II, do ADCT da CR).
§ 2º. Considera-se débito ou obrigação de pequeno valor o montante de cada parcela em execução devida a cada
beneficiário, ressalvado o INSS – cota do empregado e IR que compõem o crédito bruto do exeqüente.
§ 2º. Considera-se débito ou obrigação de pequeno valor o montante bruto apurado na conta de liquidação homologada de
cada exeqüente, inclusive nas ações plúrimas, aqui incluídos todos os valores em execução – crédito do autor, perito judicial,
encargos fiscais e previdenciários e outras despesas processuais. (redação alterada pela Resolução Administrativa n. 98/2007,
publicada nas páginas 5/6 do DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT 23ª REGIÃO – NÚMERO 284 – ANO 2007 – disponibilizado no sítio
eletrônico deste Tribunal no dia 26/07/2007 e publicado no dia 27/07/2007) (redação anterior)
§ 2º. Considera-se débito ou obrigação de pequeno valor o montante de cada parcela em execução devida a cada
beneficiário, ressalvado o INSS – cota do empregado e IR que compõe o crédito bruto do exeqüente. (redação alterada pela
Resolução Administrativa n. 126/2008, publicada no Diário da Justiça Eletrônico n. 534, de 21/08/2008, p. 01).
Art. 226. Transitada em julgado a sentença de liquidação, o Juiz da execução atualizará o valor do débito, indicando,
destacadamente, todas as parcelas correspondentes ao principal e acessórios, bem como as respectivas datas de incidência,
verificando, de acordo com o valor de cada uma delas, observada a ressalva do § 2º do art. 225, se a execução far-se-á por
meio de Precatório ou através de Requisição de Pequeno Valor.
§ 1º. O mandado de que tratam os incisos do art. 730 do CPC observará, obrigatoriamente, a indicação do valor do crédito do
autor, honorários periciais, encargos fiscais e previdenciários, imprensa oficial e outras despesas processuais,
destacadamente, na forma do caput deste artigo.
§ 2º. Da Requisição de Pequeno Valor deverá constar o valor do débito exeqüendo atualizado até o último dia do mês
estimado para o pagamento.
Art. 227. Na hipótese de valor superior aos estabelecidos no art. 225, § 1º e seus incisos, o Juiz da execução dará vista ao
exeqüente para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar eventual interesse em renunciar ao crédito excedente, de acordo com
o disposto no parágrafo único do art. 87 do ADCT.
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Parágrafo único. Em caso de renúncia, a execução prosseguirá sobre o valor remanescente, observando-se as disposições
legais para as obrigações de pequeno valor.
Art. 228. É vedado o fracionamento do crédito líqüido de um mesmo exeqüente para possibilitar o recebimento por meio de
mais de uma requisição de pequeno valor.
Art. 229. É vedada a expedição de Requisição de Pequeno Valor quando se tratar de crédito referente a processo onde já foi
expedido precatório.
Art. 230. A importância recebida dos entes públicos, ainda que não seja atingido o valor total da requisição de pequeno valor,
deverá ser repassada aos exeqüentes, observando-se sempre a ordem de precedência.
SEÇÃO II
Das Obrigações de Pequeno Valor Contra a União, o Estado de Mato Grosso,
os Municípios, suas Autarquias e Fundações
Art. 231. Os débitos judiciais de pequeno valor da União, suas Autarquias e Fundações serão requisitados pelo Juiz da
execução diretamente ao Presidente do Tribunal, através de correio eletrônico, informando:
I - o número do processo;
II - o nome das partes, indicando o n. do CPF ou CNPJ de cada uma e dos beneficiários;
III - o nome do advogado, com seu respectivo n. de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, o n. do seu CPF e o
endereço completo para correspondência;
IV - a data do trânsito em julgado da sentença de liquidação e da decisão de mérito;
V - o valor da execução devidamente discriminado e atualizado até o último dia do mês estimado para o pagamento;
VI - a data da autuação do processo;
VII - autorização judicial para o recolhimento de valores eventualmente existentes, correspondentes a contribuições
previdenciárias e imposto de renda.
§ 1º. O Presidente solicitará recurso financeiro para o pagamento integral do crédito apurado, até o dia 14 de cada mês,
devendo ocorrer o sub-repasse do recurso pelo Tribunal Superior do Trabalho até o último dia útil do mês.
§ 2º. Após a chegada dos recursos, os valores serão disponibilizados ao Juiz da execução para os trâmites pertinentes.
§ 3º. Os ofícios requisitórios deverão ser encaminhados à Secretaria-Geral da Presidência até o dia 10 de cada mês.
Art. 232. Tratando-se de obrigações de pequeno valor do Estado de Mato Grosso, de seus Municípios, de suas Autarquias e
Fundações, o Juiz da execução requisitará o respectivo pagamento no prazo de 60 (sessenta) dias, em valores atualizados
até a data do efetivo depósito judicial, diretamente à autoridade administrativa responsável.
§ 1º. Os ofícios serão encaminhados por Oficial de Justiça ao Procurador-Geral do Estado ou dos Municípios e aos
representantes legais das respectivas Autarquias e Fundações, e a data do recebimento será computada para os fins
previstos no caput deste artigo.
§ 2º. Desatendida a requisição judicial, o Juiz da execução determinará o seqüestro do numerário suficiente à quitação do
débito exeqüendo, consoante o disposto no art. 17, § 2º, da Lei n. 10.259/2001, mediante a expedição do mandado
competente.
§ 3º. Nas execuções contra a Fazenda Pública Estadual, antes de expedir a requisição de que trata o caput do presente
artigo, o magistrado observará o disposto nos artigos 233 a 236 deste Provimento.
Art. 233. Antes de expedir a requisição a que se refere o art. 17 da Lei n. 10.259, de 12.07.01, para o pagamento de dívidas
de pequeno valor do Estado de Mato Grosso, o juiz condutor do feito expedirá ofício, por meio de correio eletrônico, à
Presidência deste Tribunal (sgp.rpv.mt) solicitando o repasse do valor da execução.
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Art. 234. O ofício a que alude o artigo anterior deverá conter as seguintes informações:
I - o número do processo;
II - o nome das partes;
III - o número de inscrição do beneficiário no CPF ou no CNPJ;
IV - o valor da execução devidamente discriminado e atualizado até o último dia do mês estimado para o pagamento.
Art. 235. Nas execuções de dívidas de pequeno valor do Estado de Mato Grosso em que já tenha sido expedida requisição,
desde que ainda pendentes de pagamento, o magistrado observará o procedimento previsto neste provimento.
Art. 236. Caso informada a impossibilidade do repasse do montante correspondente ao valor da execução, dar-se-á
prosseguimento ao feito conforme o procedimento previsto no art. 17 da Lei n. 10.259, de 12.07.01.
SEÇÃO III
Dos Débitos de Pequeno Valor Consignados em Precatórios
Disposições transitórias
Art. 237. Os precatórios relativos aos débitos de pequeno valor das Fazendas Públicas Federal, Estadual e Municipal,
emitidos antes da EC n. 37/02 e que ainda não tenham sido integralmente saldados, serão pagos, na ordem cronológica de
sua apresentação, com precedência sobre os de maior valor.
Art. 238. Estes débitos terão seus valores atualizados pelo Núcleo de Contadoria do Tribunal e serão considerados como de
pequeno valor se:
I - nos precatórios federais, tiverem valor igual ou inferior a 60 (sessenta) salários mínimos no dia 13/07/2001, data em que
entrou em vigor a Lei n. 10.259/2001;
II - nos precatórios estaduais, tiverem valor não superior a 700 (setecentas) UPFs/MT no dia 25/02/2002, data em que entrou
em vigor a Lei Estadual n. 7.639/2002;
III - nos precatórios municipais, tiverem valor igual ou inferior a 30 (trinta) salários mínimos no dia 13/06/2002, data da
promulgação da Emenda Constitucional n. 37/2002.
Art. 239. O Presidente do Tribunal observará, para os precatórios, as disposições contidas no caput do art. 227 do presente
Provimento, com supedâneo no parágrafo único do art. 87 do ADCT, quando então será aplicado o dispositivo constante no
art. 237 desta norma.
Art. 240. Antes de expedir a requisição a que se refere o art. 17 da Lei n. 10.259, de 12.07.01, para o pagamento de dívidas
de pequeno valor do Estado de Mato Grosso, o juiz condutor do feito expedirá ofício, por meio de correio eletrônico, à
Presidência deste Tribunal (sgp.rpv.mt) solicitando o repasse do valor da execução.
Art. 241. O ofício a que alude o artigo anterior deverá conter as seguintes informações:
I – o número do processo;
II – o nome das partes;
III – o número de inscrição do beneficiário no CPF ou no CNPJ;
IV – o valor da execução devidamente discriminado e atualizado até o último dia do mês estimado para o pagamento.
Art. 242. Nas execuções de dívidas de pequeno valor do Estado de Mato Grosso em que já tenha sido expedida requisição,
desde que ainda pendentes de pagamento, o magistrado observará o procedimento previsto neste provimento.
Art. 243. Caso informada a impossibilidade do repasse do montante correspondente ao valor da execução, dar-se-á
prosseguimento ao feito conforme o procedimento previsto no art. 17 da Lei n. 10.259, de 12.07.01.
CAPÍTULO V
Do Juízo Auxiliar de Conciliação de Precatórios e da
Execução Contra Empresas com Processos Múltiplos
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Art. 244. O Juiz-Presidente deste Tribunal, ou a quem designar, funcionará como Juiz Auxiliar de Conciliação de Precatórios,
com o objetivo de incluir em pauta, para tentativa de conciliação, os precatórios pendentes de pagamento na Diretoria Geral
de Coordenação Judiciária, podendo delegar poderes a Juízes Titulares ou Substitutos de todas as Varas do Trabalho da
Justiça do Trabalho da 23ª Região.
Parágrafo único. As audiências realizar-se-ão na sala de reuniões da Presidência ou na sala de sessões de julgamento –
Plenário deste Tribunal, a qual será equipada com toda infra-estrutura necessária ao exercício do mister e a colaboração dos
servidores da Diretoria Geral de Coordenação Judiciária - DGCJ, sendo que, excepcionalmente, nas oportunidades em que as
audiências de conciliação forem efetuadas nas Varas do Trabalho de origem dos precatórios, providenciar-se-ão o espaço
físico e condições necessárias à sua realização.
Art. 245. Quando necessário, o Juiz requisitará os autos principais nas Varas do Trabalho de origem do Precatório.
Art. 246. O Juiz determinará a convocação das partes e/ou seus procuradores para a audiência de conciliação, podendo ela
se realizar apenas com a presença dos procuradores, os quais deverão ter poderes especiais para transigir, receber e dar
quitação.
Art. 247. Os precatórios conciliados serão, na ordem cronológica, pagos conforme a transferência de numerário pelo ente
público devedor, procedendo-se à baixa nos registros cadastrais correspondentes.
Art. 248. Os precatórios que não forem objeto de conciliação e que não estiverem submetidos a quaisquer recursos, serão
encaminhados à Diretoria Geral de Coordenação Judiciária - DGCJ, com o resultado da audiência, podendo ser incluídos em
pautas para nova tentativa de acordo, a requerimento dos interessados.
Art. 249. Os precatórios não conciliados e pendentes de decisão em grau de recurso, bem como aqueles que se encontrem
em análise de cálculos, permanecerão suspensos até decisão final, retornando a sua ordem de colocação para quitação
imediata após o trânsito em julgado da decisão.
Art. 250. Fica facultado à pessoa jurídica sujeita a execução por precatório estender aos credores ausentes idênticas
condições ofertadas na conciliação celebrada em audiência com os credores presentes, mediante Termo de Compromisso
Judicial.
Art. 251. Os casos omissos e as questões práticas que surgirem no decorrer do procedimento serão dirimidos pela
Presidência deste Tribunal.
CAPÍTULO VI
Dos Depósitos Judiciais em Autos Findos
Art. 252. O arquivamento definitivo dos autos será precedido da verificação da existência de valores pendentes de liberação,
mediante extrato analítico das contas judiciais que será solicitado às instituições bancárias.
§ 1º. As Varas do Trabalho esgotarão os meios viáveis para localizar os titulares dos valores remanescentes e liberar-lhes o
montante a que fizer jus. Para tanto, poderão expedir ofício ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Mato Grosso, com
amparo nos arts. 29 e 30 da Resolução nº 21.538/03, do Tribunal Superior Eleitoral.
§ 2º. Os autos já arquivados que não passaram pela verificação prévia de que trata este artigo serão examinados e
desarquivados aqueles que tiverem valores pendentes de liberação.
§ 3º. Com vistas à consecução da finalidade aventada no parágrafo precedente, requisitar-se-á aos órgãos de primeira
instância extrato analítico da totalidade das contas judiciais relativas a feitos arquivados que se encontrem em processo de
descarte, com saldos remanescentes, cujas partes hajam sido intimadas ao levantamento de valores e não o tenham feito.
Art. 253. Na hipótese de o crédito pertencer à parte executada, as Varas do Trabalho verificarão a existência de outras
execuções movidas em desfavor da mesma parte e, em caso positivo, para elas transferirão a importância apurada.
§ 1º. Havendo mais de uma execução, os valores serão destinados àquela iniciada em primeiro lugar;
§ 2º. Se inexistentes demais execuções em face da parte e infrutíferas as tentativas de localização perpetradas nos termos do
§ 1º do artigo precedente, as Secretarias das Varas providenciarão a abertura de contas de poupança em nome de cada um
dos beneficiários, depositando as importâncias correspondentes, de modo a preservar-lhes o valor até que se ultime a
localização daqueles;
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§ 3º. Utilizando-se do respectivo sítio na internet, o Tribunal divulgará a relação dos beneficiários de tais importâncias,
convocando-os ao comparecimento à Caixa Econômica Federal a fim de tratar do correspondente levantamento.
Art. 254. Decorridos 60 dias, contados da devolução, pelo Banco, da Guia de Retirada ou do Alvará, as Varas do Trabalho
recolherão os valores pendentes em Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF, sob o código 3981 – produto
de depósitos abandonados, em favor da União.
§ 1º. Observadas as regras de limite mínimo do recolhimento, este será vinculado a cada um dos autos, ainda que englobe
mais de uma conta judicial.
§ 2º. Nas hipóteses dos valores a serem recolhidos não atingirem o limite mínimo de recolhimento, a Vara do Trabalho os
relacionará e os agrupará em um só DARF.
§ 3º. O Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) discriminará o número dos autos (ou o primeiro do rol); a
identificação do recolhedor (TRT23-CNPJ – 37.115.425/0001-56); a data e o valor total recolhido.
§ 4º. A Vara arquivará, por cinco anos, a partir do recolhimento, cópia do DARF, a discriminação dos valores individualizados
e a identificação completa da parte credora.
Art. 255. Em caso de posterior comparecimento da parte credora, esta será informada da possibilidade de resgatar seu
crédito, mediante ressarcimento e/ou restituição, para o que haverá necessidade de comprovação do recolhimento diante da
Secretaria da Receita Federal.
Parágrafo único. Para o ressarcimento previsto no caput, a Vara do Trabalho fornecerá, ao credor, todos os dados
probatórios do recolhimento à Receita Federal, para propiciar o pedido perante aquele órgão.
CAPÍTULO VII
Do Recolhimento do Imposto De Renda
Do Imposto de Renda
(redação alterada pelo Provimento n. 7/2009, referendado pela RA n. 109/2009, ambos publicados no Diário da Justiça Eletrônico do TRT
23ª Região – Números 784 e 794 – disponibilizados no sítio eletrônico deste Tribunal nos dias 10/09/2009 e 24/09/2009 e publicados nos
dias 11/09/2009 e 25/09/2009, pp. 103 e 01/02, respectivamente)
Art. 256. Os cálculos de liqüidação elaborados incluirão também o imposto de renda, se incidente, considerados o valor da
condenação, do acordo homologado e ainda dos honorários periciais eventualmente arbitrados e que suplantem o teto de
incidência.
§ 1º. Nos pagamentos de honorários periciais, competirá à secretaria da Vara do Trabalho proceder ao recolhimento do
imposto de renda no momento da liberação do respectivo crédito. (acrescentado pelo Provimento n. 7/2009, referendado pela RA n.
109/2009, ambos publicados no Diário da Justiça Eletrônico do TRT 23ª Região – Números 784 e 794 – disponibilizados no sítio eletrônico
deste Tribunal nos dias 10/09/2009 e 24/09/2009 e publicados nos dias 11/09/2009 e 25/09/2009, pp. 103 e 01/02, respectivamente)
§ 2º. Para fins de regularização da situação da parte, enquanto contribuinte, no âmbito da Receita Federal, nos casos de
retenção do imposto de renda em virtude de decisões judiciais não comunicadas por DIRF, a unidade judiciária competente
fornecerá, mediante requerimento do interessado , os documentos probatórios do recolhimento efetuado, relacionados no
requerimento constante no Anexo VI desta Consolidação Normativa. (acrescentado pelo Provimento n. 7/2009, referendado pela RA
n. 109/2009, ambos publicados no Diário da Justiça Eletrônico do TRT 23ª Região – Números 784 e 794 – disponibilizados no sítio
eletrônico deste Tribunal nos dias 10/09/2009 e 24/09/2009 e publicados nos dias 11/09/2009 e 25/09/2009, pp. 103 e 01/02,
respectivamente)
Parágrafo único. Nos pagamentos de honorários periciais, competirá à Secretaria da Vara do Trabalho proceder ao
recolhimento do imposto de renda no momento da liberação do respectivo crédito.
CAPÍTULO VIII
Do Uso do Correio Eletrônico
Art. 257. É recomendado o uso do correio eletrônico para o envio de correspondências oficiais entre as Varas do Trabalho
desta Região.
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§ 1º. Sempre que a correspondência oficial vincular-se a feito em curso nas Varas do Trabalho deverá constar dos respectivos
autos o comprovante do envio da mensagem.
§ 2º. Os Diretores das Secretarias das Varas do Trabalho deverão manter em permanente execução o programa de correio
eletrônico.
TÍTULO V
Das Disposições Gerais e Transitórias
Art. 258. Os provimentos, portarias ou ordens de serviço expedidos pelos Juízes de primeiro grau devem ser encaminhados à
Corregedoria, para ciência e formalidades necessárias, na forma regimental.
Art. 259. Este Provimento entra em vigor a partir de 02 de maio de 2006.
Art. 260. Ficam revogados o Provimento n. 1/2001 da Corregedoria Regional e as disposições que contrariem esta
Consolidação Normativa.
Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.
Cuiabá-MT, terça-feira, 04 de abril de 2006.
MARIA BERENICE CARVALHO CASTRO SOUZA

Juíza-Presidente e Corregedora Regional
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ANEXOS
Anexo I
(Art. 178 do Provimento 001/2006)
BOLETIM MENSAL DE PRODUÇÃO INDIVIDUAL
Oficial(a) :
Mês/ano: ________________/______
QUADRO I
(FREQÜÊNCIA)
Dias úteis de afastamento*

Dias úteis laborados
Dias úteis não laborados (sem justificativa)
*afastamento por motivo legal ou autorizado pelo Tribunal (férias, licença, participação em eventos e outros).
QUADRO II
(MANDADOS)
TABELA I – EM CARGA
Distribuídos em meses No prazo

Em carga anteriores (remanescentes) Com prazo vencido
No prazo
Distribuídos no mês
Com prazo vencido
TABELA II – CUMPRIDOS
No prazo
Cumpridos
Com prazo vencido
TABELA III – DEVOLVIDOS A PEDIDO
No prazo
Devolvidos a pedido
Com prazo vencido
TABELA IV– NÃO CUMPRIDOS
No prazo
Motivo 1
Com prazo vencido
No prazo
Motivo 2
Não cumpridos Com prazo vencido
No prazo
Motivo N
Com prazo vencido
QUADRO III
(OBSERVAÇÕES)
(para uso do Oficial de Justiça)

MANDADOS COM PRAZO VENCIDO
TABELA I
EM CARGA - DISTRIBUÍDOS EM MESES ANTERIORES
Número do processo Número do Distribuição Vencimento do

Tipo do mandado
mandado Prazo
EM CARGA -DISTRIBUÍDOS NO MÊS

Tipo do mandado
mandado Prazo
TABELA II
CUMPRIDOS

Tipo do mandado
mandado Prazo
TABELA III
DEVOLVIDOS A PEDIDO
Tipo do mandado
mandado Prazo
TABELA IV
NÃO CUMPRIDOS

Tipo do mandado
mandado Prazo
Anexo II
(Art. 194 do Provimento 001/2006)
MODELO DE PLANILHA DE CÁLCULOS
Verbas Rescisórias
Período Discriminação Base de Valor Original Índice de Valor INSS

da Parcela Cálculo Atualização Atualizado
00/00 ............ 000,00 000,00 0,0000000 000,00 00,00
00/00 ............ 000,00 000,00 0,0000000 000,00 00,00
Total 000,00 00,00
Horas Extras (ou Adicional Noturno)
Período Base de Valor da Hora Número de Horas Extras Índice de Valor a INSS
Cálculo Extra Horas Extras Devidas Atualização pagar
00/00 000,00 0,00 00 000,00 0,0000000 000,00 00,00
00/00 000,00 0,00 00 000,00 0,0000000 000,00 00,00
Total 000,00 00,00
Indenização Substitutiva ao Seguro-Desemprego
Período Valor da Parcela Número de Valor Devido Índice de Total Atualizado

Parcelas Atualização
00/00 000,00 00 000,00 0,0000000 000,00
Juros de Mora sobre Salários Pagos em Atraso
Base de Data de Data do Índice de Correção Valor Índice de Valor

Cálculo Vencimento Pagamento Monetária do Devido Atualização Atualizado
Período
000,00 00/00/00 00/00/00 0,0000000 000,00 0,0000000 000,00
000,00 00/00/00 00/00/00 0,0000000 000,00 0,0000000 000,00
Total 000,00
Imposto de Renda Retido na Fonte
Verbas com Valor Base de Alíquota Valor Parcela a IRRF

Incidência do IRRF Cálculo Deduzir Devido
********* 000,00
********* 000,00
********* 000,00
Total 000,00 (- INSS) 0,00% 000,00 000,00 000,00
Resumo dos Cálculos
Discriminação das Valor Juros de Mora Total Devido

Parcelas (00/00/00 a 00/00/00) Dias
********* 000,00 0,00% 000,00
********* 000,00 0,00% 000,00
Total 000,00
Crédito Bruto do Reclamante 000,00

INSS - Quota empregado 000,00
INSS - Quota empregador 000,00
IRRF 000,00
Crédito Líquido do Reclamante 000,00
Custas Processuais 000,00
Honorários do Perito (se houver) 000,00
Anexo III
(Parágrafo único do art. 222 do Provimento 001/2006)
(redação anterior)
MODELO DE CERTIDÃO
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
VARA DO TRABALHO DE CUIABÁ – MT
PROCESSO n. _____________________
CERTIDÃO DE CRÉDITO DE HONORÁRIOS PERICIAIS
Em cumprimento ao disposto no artigo 222, parágrafo único, do Provimento n.

001/2006, e em face do requerimento do Perito _________________________, certifico que nos autos
em epígrafe, entre as partes __________________ (reclamante) e __________________ (reclamado),
foi concedida a justiça gratuita ao reclamante, os pedidos objeto da perícia foram julgados
improcedentes e deu-se o trânsito em julgado da decisão em _______ à fl. _______.
Certifico ainda, que foram fixados judicialmente honorários periciais a favor do
interessado, no valor de R$ __________________.
Cuiabá, ______ de _______________ de ________.
Diretor de Secretaria
Anexo III
(§ 1º do art. 222 do Provimento 001/2006)
NÚMERO 222 – ANO 2007 – disponibilizado no dia 27/04/2007 e publicado no dia 30/04/2007, pp. 2/4, que entrou em vigor em
07/05/2007)
MODELO DE REQUISIÇÃO PARA HONORÁRIOS FINAIS
PODER JUDICIÁRIO
_________VARA DO TRABALHO DE _________________________ – MT
Processo n. _________________________________
Reclamante: _____________________________________________ CPF ____________________________________
Reclamado: _____________________________________________ CPF ou CNPJ _____________________________
REQUISIÇÃO DE CRÉDITO DE HONORÁRIOS PERICIAIS
Em cumprimento ao disposto no art. 222, § 1º, do Provimento n. 001/2006, certifico que nos autos em epígrafe foi concedida
a justiça gratuita à parte <reclamante ou reclamado, pessoa física> > e que os pedidos objeto da perícia foram julgados
improcedentes, dando-se o trânsito em julgado da decisão em < data e folhas dos autos> >.
Certifico, ainda, que foram fixados judicialmente honorários finais em favor do Perito <nome do perito>
>, no valor de R$
<valor da perícia> >, relativo à perícia realizada para <natureza e característica da perícia>
>.
O valor deverá ser depositado em favor do perito, de conformidade com os dados abaixo:
Banco
Agência
Conta corrente
Inscrição do perito no INSS
Informações complementares:
Endereço do perito
Telefones
CPF
RG
Anexos:
( ) certidão do trânsito em julgado
( ) certidão da sucumbência da perícia, se for o caso.
Local, ______ de _______________ de ________.
MODELO DE REQUISIÇÃO PARA HONORÁRIOS DE ADIANTAMENTOS
PODER JUDICIÁRIO
_________VARA DO TRABALHO DE _________________________ – MT
Processo n. _________________________________
Reclamante: _____________________________________________ CPF ____________________________________
Reclamado: _____________________________________________ CPF ou CNPJ _____________________________
REQUISIÇÃO DE CRÉDITO DE HONORÁRIOS PERICIAIS
Em cumprimento ao disposto no art. 222, § 4º, do Provimento n. 001/2006, certifico que nos autos em epígrafe foi concedida
a justiça gratuita à parte <reclamante ou reclamado, pessoa física>>.
Certifico, ainda, que foram fixados judicialmente honorários de adiantamento em favor do Perito <nome do perito> >, no
valor de R$ <valor da perícia> >, relativo à perícia que será realizada para <natureza e característica da perícia>
>.
O valor deverá ser depositado em favor do perito, de conformidade com os dados abaixo:
Banco
Agência
Conta corrente
Inscrição do perito no INSS
Informações complementares:
Endereço do perito
Telefones
CPF
RG
Local, ______ de _______________ de ________.
Anexo IV
(acrescentado pelo Provimento n. 5/2006, aprovado pela RA n. 114/2006, ambos publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT
23ª REGIÃO – NÚMERO 73 – ANO 2006 do dia 29/08/2006, pp. 69/70 e 2, respectivamente)
ITEM ATOS ORDINATÓRIOS

1. A juntada de laudos, petições e demais expedientes processuais (ofícios, cartas precatórias,
etc.) aos autos após verificada a tempestividade da peça.
2. A reiteração dos atos que foram praticados de forma incorreta, bem como os não respondidos
dentro do prazo fixado.
3. A expedição de nova notificação ou mandado, quando houver devolução do SEED ou AR, com
informação de que o destinatário estava ausente.
4. A intimação do reclamante/exeqüente para informar o atual endereço do reclamado/executado,
quando houver devolução do SEED ou do AR, com informação de mudança, endereço
desconhecido ou inexistente.
5. A expedição de ofício à EBCT, solicitando devolução do comprovante de entrega da
notificação postal, se não devolvido no prazo de quinze dias e/ou informações pertinentes à
pessoa que recepcionou a correspondência.
6. A intimação da parte interessada para requerimento de providências, havendo devolução da
notificação.
7. A intimação pessoal das partes quando houver retorno do SEED demonstrando a frustração de
notificação encaminhada aos seus advogados em razão de motivos diversos.
8. A concessão de vista de autos em secretaria por qualquer advogado, parte ou terceiro
interessado, com observância do disposto no § 2º do artigo 40 do Código de processo Civil.
9. A concessão de vista dos autos de processo, de precatório e/ou de outros documentos
pertinentes aos autos, em poder da Secretaria, fazendo carga aos advogados constituídos ou
estagiários formalmente autorizados, desde que a saída dos autos não prejudique o
andamento processual e seja observado o disposto no artigo 121, do Provimento 1/2006.
10. A intimação do advogado, perito ou parte que retiver autos além do prazo conferido para, sob
as penas da lei, efetuar a devolução em 24 horas, ao término do qual, deverá ser expedido
mandado de busca e apreensão.
11. A concessão de vista de autos ao Ministério Público do Trabalho quando o procedimento assim
o determinar.
12. A intimação das partes e do perito, da juntada de documentos, quando estes forem
apresentados no prazo legal ou judicial concedido.
13. A concessão de vista ao reclamante ou ao exeqüente das certidões negativas do Oficial de
Justiça, das praças e dos leilões negativos, para requerer o que entender de direito.
14. A intimação das partes para manifestação quanto a certidões e documentos expedidos por
órgãos públicos, pessoas jurídicas ou físicas, cuja juntada tenha sido determinada pelo Juiz do
Trabalho Titular ou Substituto.
15. A intimação da parte para fornecer cópias das peças para formação de Agravo de Instrumento,
ofício precatório, carta precatória ou carta de sentença.
16. A prestação de informações sobre o andamento de cartas precatórias recebidas, realizando os
atos necessários ao seu cumprimento, procedendo sua devolução quando solicitada ou após
integral cumprimento, bem como a solicitação de informações sobre as expedidas, em prazo
regular.
17. O desentranhamento, por meio de certidão, de documentos de processos extintos sem
julgamento do mérito (artigo 852-B, da CLT) ou arquivados (artigo 844, da CLT), formulado
através de petição por advogados constituídos por qualquer das partes, exceto o instrumento
de mandato e atos constitutivos.
18. A intimação para recolhimento das custas processuais, advertindo a parte quanto à
observação dos mandamentos em vigor emitidos pelo Tribunal Superior do Trabalho e Tribunal
Regional do Trabalho da 23ª Região.
19. A intimação do obrigado para comprovação dos recolhimentos pertinentes à contribuição
previdenciária e imposto de renda, quando cabíveis, após o adimplemento das demais

obrigações.
20. A intimação do reclamado para procedimento de anotação em carteira de trabalho e
previdência social – CTPS, nos casos determinados em sentença transitada em julgado, bem
como a intimação do reclamante para comparecer na secretaria a fim de retirar sua CTPS
devidamente anotada.
21. A expedição de ofício aos órgãos competentes em caso de não comprovação nos autos do
recolhimentos das custas processuais e da contribuição previdenciária, bem como em caso de
não anotação de CTPS.
22. O encaminhamento dos autos ao arquivo provisório quando transcorrido in albis o prazo
concedido para manifestação da parte interessada, quando houver a prévia advertência para
tanto, feita em despacho Judicial .
23. O desarquivamento de processos, pelo prazo de 05 (cinco) dias, formulados por advogados
constituídos por qualquer das partes, bem como o rearquivamento, em seguida, se nada for
requerido.
24. A intimação das testemunhas quando tempestiva e expressamente requerido ( para audiência
designada para a tomada de depoimentos).
25. A intimação do oficial de justiça para devolver, em 24 (vinte e quatro) horas, mandado não
restituído no prazo legal ou fixado.
26. A requisição de devolução dos mandados executórios, quando comprovado o cumprimento
voluntário da obrigação.
27. A juntada de contratos sociais, cartas de preposição, instrumentos de mandato e
substabelecimentos, observando-se quanto aos dois últimos, as necessárias alterações na
capa dos autos e no Sistema de Distribuição e Acompanhamento Processual de Primeira
Instância.
28. A juntada das autorizações para carga de autos por parte de estagiário, desde que atendidos
todos os requisitos insertos no Artigo 122 do Provimento n. 1/2006.
29. A intimação das partes para regularizarem as autorizações mencionadas no item anterior, a fim
de que sejam atendidas as exigências constantes no Artigo 122 do Provimento n. 1/2006.
30. A juntada e o atendimento de ofícios em geral.
31. A intimação das partes da data, horário e local designados pelo perito nomeado pelo Juízo
para realização dos trabalhos periciais.
32. A juntada aos autos do laudo pericial de insalubridade ou periculosidade e a concessão de
vista às partes, pelo prazo sucessivo de 10 (dez) dias, a iniciar-se pelo reclamante, salvo se
houver cópia do laudo, quando então será facultada a manifestação em prazo comum.
33. A juntada aos autos de razões recursais e dar vista à parte contrária para as contra-razões,
pelo prazo de 08 (oito) dias, no caso de interposição de recurso ordinário e agravo de petição.
34. A juntada aos autos de documentos, cumprindo, desde logo, determinação já existente.
35. A concessão de vista dos autos ao embargado (embargos do devedor), pelo prazo de 05
(cinco) dias, para impugnação dos embargos, bem como fazer a juntada da respectiva
manifestação, fazendo conclusos os autos.
36. A juntada aos autos da contestação a embargos de terceiro, com imediata conclusão dos
autos.
37. A concessão de vista ao exeqüente, pelo prazo de 05 (cinco) dias, para manifestação sobre
bem nomeado à penhora, fazendo a juntada de sua respectiva manifestação, com conclusão
dos autos.
38. A intimação do exeqüente da penhora e avaliação realizadas, bem como para impugnar os
cálculos, querendo, no prazo de 05 (cinco) dias.
39. A juntada aos autos de impugnação aos documentos apresentados com a defesa, observadas
a tempestividade, regularidade e inexistência de documentos acompanhando a peça.
40. A juntada aos autos de petição que noticia celebração de acordo extrajudicial celebrado pelas
partes, com a imediata conclusão dos autos.
41. A juntada aos autos dos ofícios oriundos da Secretaria Judiciária ou da Diretoria de Orçamento
e Finanças encaminhando cópia do ofício requisitório.
42. A juntada aos autos as manifestações das partes, sem requerimento de providências.
43. A juntada aos autos de documentos que fora determinada, cumprindo-se desde logo
determinação já existente.
44. A inclusão em pauta de audiências pertinentes às cartas precatórias inquiritórias recebidas, e a
informação ao Juízo Deprecante a data e o horários designados, bem como a intimação das
testemunhas a serem ouvidas.
45. Assinar os mandados de citação, notificação e intimação, bem como editais e demais atos
inerentes, ex vi do art. 225 do CPC (submetendo o ato à apreciação do Juiz do Trabalho Titular
ou Substituto).
46. A entrega ao reclamante da CTPS cuja anotação tenha sido feita por determinação judicial ou
voluntariamente pelo empregador.
47. A entrega ao reclamante do Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho - TRCT e/ou
Comunicação de Dispensa - CD, cuja juntada foi determinada pelo Juiz.
48. O encaminhamento ao Tribunal de petições relativas aos autos de processos em trâmite
naquele órgão.
49. A remessa de autos quando requisitados pelo Tribunal.
50. O encaminhamento dos autos à Vara de origem quando recebida petição de acordo para a
devida apreciação.
Anexo V
(acrescentado pelo Provimento n. 5/2006, aprovado pela RA n. 114/2006, ambos publicados no DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRT
23ª REGIÃO – NÚMERO 73 – ANO 2006 do dia 29/08/2006, pp. 69/70 e 2, respectivamente)
(Modelo de Carimbo)
Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região

Secretaria do (a) XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
ATO ORDINATÓRIO praticado conforme delegação do artigo 89,

parágrafo único, da Consolidação Normativa do TRT – 23ª Região.
Item n. ________ do anexo IV.
Município-MT, ____/____/________ (_________________-feira).
(assinatura e identificação do servidor)

Anexo VI
(acrescentado pelo Provimento n. 7/2009, referendado pela RA n. 109/2009, ambos publicados no Diário da Justiça Eletrônico do TRT 23ª
Região – Números 784 e 794 – disponibilizados no sítio eletrônico deste Tribunal nos dias 10/09/2009 e 24/09/2009 e publicados nos dias
11/09/2009 e 25/09/2009, pp. 103 e 01/02, respectivamente)
Requerimento para fornecimento de documentos de processos trabalhistas para regularização de contribuinte na

Receita Federal (é necessário preencher todos os campos e protocolizar).
Excelentíssimo(a) Senhor(a)Juiz(a) da ______ Vara do Trabalho de _____________________-MT.
Assunto: Retenção de imposto de renda em virtude do pagamento de decisões judiciais. Ausência de informação quanto a
Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte – DIRF.
Eu, _______________________________________________________ portador do RG n.

_____________________, inscrito no CPF sob o n. ______________________, parte exequente na ação trabalhista
identificada sob o n. ________.________.______.23._____-_____, venho, respeitosamente, a presença Vossa Excelência
requerer, para fins de regularização fiscal junto à Fazenda Pública, a expedição de Ofício ao Serviço de Fiscalização da
Receita Federal (Prov. 1/2006 da Corregedoria Regional, anexo VIII), acompanhado de Certidão dessa egrégia Vara do
Trabalho (Prov. 1/2006 da Corregedoria Regional, anexo VII) e dos seguintes documentos:
Cópia da Sentença Judicial ou do acordo homologado judicialmente;

Planilha das verbas, contendo os cálculos de liquidação da sentença e da atualização dos cálculos;
Decisão de Homologação dos Cálculos;
Guias de levantamento;
Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) do Imposto de Renda Retido na Fonte;
Recibos dos honorários advocatícios e/ou periciais.
Cuiabá, ______ de _________________ de 20__.
__________________________________________
Assinatura do Requerente
Anexo VII
Modelo de certidão a ser fornecida pela unidade judiciária para fins de regularização da situação de contribuinte na
Receita Federal
PROCESSO : 00000.2007.004.23.00-0
RECLAMANTE : FULANO DE TAL
RECLAMADO : BELTRANO DA COSTA
CERTIDÃO
Certifico para fins de comprovação na Secretaria da Receita Federal do Brasil que o

exeqüente FULANO DE TAL, CPF n. 000.000.000-00, teve a quantia de R$ 1.021,57 (um mil e vinte e um reais e cinquenta
e sete centavos) retida e recolhida a título de Imposto de Renda Retido na Fonte, na data de XX de setembro de 2007, na
Caixa Econômica Federal, CNPJ 00.360.305/0001-04, Agência 2685, PAB do TRT – 23ª Região.
É o que me cumpre certificar.
Cuiabá, terça-feira, 1º de setembro de 2009.
_____________________________________
Diretor de Secretaria da Corregedoria
Anexo VIII
Modelo de ofício para regularização de situação de contribuinte na receita federal.
OFÍCIO N. 000/2009
Cuiabá, terça-feira, 1º de setembro de 2009.
Ao
Il.mo Senhor
Auditor Chefe do Serviço de Fiscalização − SeFis
Delegacia da Receita Federal − Cuiabá/MT
Assunto: Retenção de imposto de renda em virtude de decisão judicial não comunicada por DIRF.
Senhor Auditor,
Em conformidade com o acordo estabelecido pela presidência deste Tribunal do Trabalho e essa Delegacia da Receita
Federal do Brasil em Cuiabá, registrado por meio da INFORMAÇÃO SEFIS DRF-CUIABÁ/MT N. 001/2009, encaminho a
Vossa Senhoria cópias, anexas, de documentos relativos ao processo n. ________.______.____.23.___-__, em que figurou
como parte exequente o(a) Senhor(a) _________________________________________, sejam elas:
• Certidão expedida pela Vara do Trabalho referente a retenção do IRRF (anexo VII);
• Cópia da Sentença Judicial ou do acordo judicial homologado;
• Planilha das verbas, contendo os cálculos de liquidação da sentença e da atualização dos cálculos;
• Decisão de Homologação dos Cálculos;
• Guias de levantamento;
• Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) do Imposto de Renda Retido na Fonte e;
• Comprovantes de pagamento dos honorários advocatícios e/ou periciais.
__________________________________________
Anexo IX
(acrescentado pelo Provimento n. 2/2010, referendado pela RA n. 001/2010, disponibilizada na edição n. 405 do Diário Eletrônico da
Justiça do Trabalho – Caderno Jurídico do TRT – 23ª Região de 22/01/2010 (6ª f.), às páginas 02/04, e publicada em 25/01/2010 (2ª f.),
CERTIDÃO DE CRÉDITO N. ____________/ANO
O(A) Diretor(a) da Secretaria da _________Vara do Trabalho de _________________________/MT, no uso de

suas atribuições e, em observância ao Provimento TRT n. ../2010, de XXXXX de 2010, publicado no Diário da
Justiça Eletrônico deste Tribunal, de XX/XX/2010, e em cumprimento à determinação judicial contida no
despacho exarado à(s) fl(s). ____________.
CERTIFICA E DÁ FÉ que tramita por esta ______Vara do Trabalho de ________________/MT os autos da

Reclamação Trabalhista ajuizada no dia ____/____/________, cujo processo foi autuado sob n.
__________________________________, no qual figuram como partes:
______________________________________________, reclamante/credor, inscrito no INSS sob n.
____________________________, e no CPF sob n. ____________________________,residente na Rua
___________________________________, n. _______, Bairro __________________, Cidade
______________________, e reclamado(a)/devedor(a), inscrito no CNPJ/CPF n.
_____________________________, CEI n. ____________________, situado/residente na Rua
_______________________________, n. ________, Bairro __________________, Cidade
________________________, representado por seu(sua) procurador(a), o(a) senhor(a)
____________________________ OAB/MT n. _________, com endereço profissional na Rua
___________________________________, n. _________, Bairro ____________________, Cidade
_______________________________.
CERTIFICA, ainda, que nos autos acima mencionados foram apurados os créditos a seguir discriminados,
atualizados até ____/____/________: R$ __________________, importância líquida devida ao reclamante;
R$ __________________, contribuição previdenciária – cota do empregado; R$ __________________,
contribuição previdenciária - cota do empregador (inclusive SAT e Terceiros); R$ __________________, imposto
de renda; R$ __________________, honorários assistenciais; R$ __________________, honorários periciais; e
R$ __________________, custas processuais.
CERTIFICA mais que, após sucessivas tentativas de localização do(s) devedor(es)/de bens para a garantia do
crédito exeqüendo ou de arrematação ou adjudicação dos bens penhorados, a execução ficou
suspensa/paralisada pelo prazo de 01 (um) ano, após o que foi determinada a expedição da presente certidão
para garantia do direito do(s) credor(es).
Era o que tinha a certificar.
Secretaria da ______ Vara do Trabalho de __________________________/MT. Aos ________________ dias

do mês de ___________________ ano de ________________________.
Obs.: Certidão expedida sem cobrança de emolumentos.

Provimento - 001 - 2006 - V2010.07.05

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CONSOLIDAÇÃO NORMATIVA DO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 23ª REGIÃO

Publicado no DJ/MT n. 7.360 de

Atualizado em 21 de junho de 2010

Provimento n. 1/2008, disponibilizado na edição n. 472, de

Atualizado em 05 de julho de 2010

TRT – 23ª Região de 22.01.2010, às páginas 07/08, e publicada

Atualizado em 05 de julho de 2010

TÍTULO I - Da Distribuição de Feitos e do Recebimento de Petições e Documentos

Capítulo IX - Do Recebimento e Remessa dos Autos (arts. 129 a 134) 26

− RECURSO EM MATÉRIA ADMINISTRATIVA RMA

IV - do Cadastro do Endereço: a) logradouro; b) bairro; c) município; d) CEP; e) telefone; f) complemento.

Art. 10. Compete ao Diretor do Foro:

IV - realizar diligências por delegação do Corregedor;

I - que requeiram o adiamento de audiência;

II - que requeiram o adiamento de praça ou leilão;

III - que requeiram depoimento pessoal;

IV - que requeiram esclarecimento do perito e/ou assistente técnico;

V - relativas às reclamações correicionais;

VI - que arrolem ou requeiram a substituição de testemunhas;

Art. 23. Excluem-se do Sistema de Protocolo Postal as seguintes petições:

I – as iniciais de 1ª instância e/ou seus aditamentos;

II – as que requeiram o adiamento de audiência;

III – as que requeiram o adiamento e/ou suspensão de praça ou leilão;

IV - as que arrolem ou requeiram a substituição de testemunhas;

I – as que requeiram o adiamento de audiência;

II – as que requeiram o adiamento e/ou suspensão de praça ou leilão;

III - as que arrolem ou requeiram a substituição de testemunhas;

b) ser dispostos em ordem lógica e os semelhantes em ordem cronológica;

Art. 32. É vedada a juntada de títulos de crédito aos autos.

Art. 47. Far-se-á a notificação ou intimação pelo correio:

I - à parte não representada por advogado;

II - à parte ou terceiro obrigado, para comparecimento à audiência;

II - haja expressa determinação legal;

a) nos casos expressamente discriminados no próprio acordo;

I - do Advogado-Geral da União, privativamente, nas hipóteses de competência do Supremo Tribunal Federal;

II - do Procurador-Geral da União, nas hipóteses de competência dos tribunais superiores;

III - do Procurador-Regional da União, nas hipóteses de competência dos demais tribunais;

I - do Procurador-Chefe ou do Procurador-Seccional da Fazenda Nacional, nas hipóteses de competência dos juízos de

II - do Procurador-Regional da Fazenda Nacional, nas hipóteses de competência dos demais tribunais.

I - carga dos autos a advogados e peritos;

II - carga dos autos ao Juiz;

III – processos remetidos e recebidos do TRT;

IV – cartas precatórias expedidas e recebidas;

V – cartas de ordem recebidas.

II - registro no sistema informatizado de dados das informações referentes às partes e procuradores;

II - TRAMITAÇÃO PREFERENCIAL - FALÊNCIA - ART. 768 DA CLT;

III - MENOR DE 18 ANOS;

IV - TRAMITAÇÃO PREFERENCIAL - LEI Nº 10.741/2003 (ESTATUTO DO IDOSO);

VI - DIRIGENTE SINDICAL ESTÁVEL.

I – Setor de Conhecimento (setor amarelo);

II – Setor de Cumprimento de Acordo (setor verde);

III – Setor de Liquidação de Sentença (setor vermelho);

IV – Setor de Execução (setor azul);

V – Setor de Execução Previdenciária (setor preto).

III – arquivamento dos autos;

IV – devolução da carta precatória.

I – inadimplemento do acordo, com a conseqüente remessa dos autos ao Setor de Execução;

III – arquivamento dos autos.

III – arquivamento dos autos.

III – arquivamento dos autos;

IV – devolução da carta precatória.

II – devolução da carta precatória.