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Proc. n. XXXXXXX
RAZES DE APELAO
PROCESSO N XXXX
COMARCA DE SOBRAL/CE
DOUTO PROCURADOR,
COLENDA CMARA.
I. DOS FATOS
14 de Junho de 2015, enquanto estava tentando adentar na cadeia pblica desta urbe,
sendo conduzida pelos policiais para a delegacia.
II. PRELIMINARMENTE
2.1 Da possibilidade de recorrer em liberdade
Eis a deciso:
Nesse sentido:
2.2 Da tempestividade
III. DO MRITO
2.1 Da Desnecessidade da Manuteno da Priso
Cumpre salientar que nossa Magna Carta prev, em seu art. 5, inciso
LXVI:
fundamentadamente:
um grande mal, entre ns, aplicar a mesma pena quele que rouba em
uma estrada e ao que rouba e assassina. evidente que, para o bem da segurana pblica,
dever-se-ia estabelecer alguma diferena entre as penas.
Ora, se a pena pode ser reduzida sinal de que o crime um crime de dano
menor. Entretanto, o problema est aqui: vedada a converso em penas restritivas de
direitos. Isto , obrigatoriamente, por ser hediondo, o agente do delito, ainda que seja
primrio, de bons antecedentes e no se dedique s atividades criminosas nem integre
organizao criminosa, dever cumprir a pena em regime fechado.
Habeas corpus. 2. Paciente preso em flagrante por infrao ao art. 33, caput,
c/c 40, III, da Lei 11.343/2006. 3. Liberdade provisria. Vedao expressa (Lei
n. 11.343/2006, art. 44). 4. Constrio cautelar mantida somente com base na
proibio legal. 5. Necessidade de anlise dos requisitos do art. 312 do CPP.
Fundamentao inidnea. 6. Ordem concedida, parcialmente, nos termos da
liminar anteriormente deferida.
Ante o exposto, requer que nos termos do art. 321 do CPP, a concesso de
liberdade provisria, com ou sem fiana, em virtude da ausncia dos requisitos
autorizadores da priso preventiva. Requer ainda a aplicao das medias cautelares
previstas no art. 319 do CPP, caso seja conveniente.