Sunteți pe pagina 1din 1

Ambio

Comecei minha vida trabalhando morando na roa, as horas de brincadeira tirava


descascando milho na palhoa. A vida do pobre na roa nem sempre da viver, falta
dinheiro no bolso e na mesa o que comer, as vezes no caf da manh, acordando
demanhazinha , s tem um caf quente e um copo de farinha, pem um punhado na
boca e sai a trabalhar, com a enchada no ombro o cho vai capinar. O sol quente que
assola o dia, na vida de sertanejo, para disfarar a fome, gua do poo e um taquin de
queijo.

Na hora do almoo, mal tem arroz e feijo, essa hora e triste e aperta o corao, carne na
mesa simples, s muxiba no angu , fartura boa quando tem , e uma farofa de tatu, no
terreiro que e to grande , nos fundos da terrinha, canta o galo granjeiro reunindo as
galinhas. No passar de uma vida triste, trabalhando sem parar, sonhando com a riqueza
que a terra podia dar.

Com nico dinheiro que tinha, trabalhado a rivelia, talvez com pouco de sorte comprei
um bilhete de loteria, nessa hora meio veio a sorte grande , me tirando da tristeza, fiquei
encabulado com tamanha riqueza. Quantas coisas tenho agora, sem saber com que eu
fico, antes pobre na misria, de um dia para outro fiquei rico.

O dinheiro foi to bom, comprei tudo que queria, muitos empregados tinha a serventia,
simples no serto na vida de retirante, hoje rico na cidade , prepotente e arrogante, a
ambio aumentou, as dividas tambm , antes era rico , dinheiro agora j no tem.

Casa, carros, agora j no tenho, querendo voltar a roa na vida de engenho, tudo agora
est mais difcil, at pra voltar para minha vidinha, fui rico por pouco tempo , preferia o
pouco que tinha, como e triste a ironia da vida de todo mundo, era pobre sem ter nada ,
fiquei rico e fui pro fundo.

A vida de um rico pobre, na cidade no se consola, de noite passando frio, e de dia


pedindo esmola. As pessoas que te ignoram , so as mesmas que te conhece, rogando
para todo mundo, que est pobre porque merece. Fico sem entender a diferena do
pobre no serto, l falta muita coisa , menos amor no corao, o mendigo da cidade,
perde o amor e a conscincia, morre solitrio na rua, por tristeza ou violncia.

Ao contar essa historia fico com medo de dizer, e triste e banal no meu rosto lagrimas a
correr , vida simples que vivia, no sol quente do serto, tudo que conquistava, era com
os calos de minha mo. Amigos e famlia tudo viraram p , hoje no tenho nada estou
na rua morando s.

S-ar putea să vă placă și