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1) O conto descreve a história de Joana, uma escrava que finge estar louca após seus filhos terem sido vendidos;
2) A personagem Uma Senhora, abolicionista, tenta ajudá-la;
3) O feitor Antônio é descrito como brutal para com os escravos.
Descriere originală:
Mapeamento do conto A escrava, de Maria Firmino dos Reis
1) O conto descreve a história de Joana, uma escrava que finge estar louca após seus filhos terem sido vendidos;
2) A personagem Uma Senhora, abolicionista, tenta ajudá-la;
3) O feitor Antônio é descrito como brutal para com os escravos.
1) O conto descreve a história de Joana, uma escrava que finge estar louca após seus filhos terem sido vendidos;
2) A personagem Uma Senhora, abolicionista, tenta ajudá-la;
3) O feitor Antônio é descrito como brutal para com os escravos.
Mapeamento dos personagens do conto A Escrava de Maria
Firmina dos Reis
Joana Uma Senhora Gabriel
A Escrava Escravo
Tavares Antnio Carlos e Urbano
Escravocrata Feitor Filhos da Escrava
Uma Senhora Uma senhora de sentimentos sinceramente
abolicionistas p. 241 opinio do narrador Quem vossemec, minha senhora, que to boa pra mim, e pra meu filho? Nunca encontrei em vida um branco que se compadecesse de mim; creio que Deus me perdoa os meus pecados, e que j comeo a ver seus anjos p. 253 (opinio da escrava)
A Escrava Joana (Filha de me africana e pai de raa ndia p.
256) uma negra que se finge douda... p. 244 Douda... douda fingida, caro te h de custar p. 246(Antnio, o feitor) douda, minha senhora; fala de meus irmos Carlos e Urbano, crianas de 8 anos, que meu senhor vendeu para o Rio de Janeiro. Desde esse dia ela endoudeceu. p. 252(Gabriel, filho de Joana). Uma msera escrava, louca porque lhe arrancaram dos braos dois filhos; menores, e os venderam para o sul; uma escrava moribunda; mais ainda assim persegui por seus implacveis algozes. (p. 259) voz da personagem uma senhora. Carlos e Urbano filhos gmeos da escrava. Meu senhor os vendeu... eram to pequenos... eram gmeos. Carlos, Urbano... p. 253 (voz da escrava)
Feitor Antnio um homem de cor parda, estatura elevada, largas
espduas, cabelos negros, e anelados. Fisionomia sinistra era a desse homem, que brandia, brutalmente, na mo direita um azorrague repugnante; e da esquerda deixava pender uma delgada corda de linho Aquele homem de aspecto feroz era o algoz daquela pobre vtima, compreendi com horror (p. 244) relatos do narrador-personagem. Aquele homem um tigre, minha senhora, uma fera. (p. 248) fala de Gabriel o escravo
Gabriel sua fisionomia era franca, e agradvel. O rosto negro, e
descarnado; suposto seu juvenil aspecto aljofarado de copioso suor, seus membros alquebrados de cansao, seus olhos rasgados [...] No fundo do corao daquele pobre rapaz devia, devia haver rasgos de amor, e generosidade. (p. 247) descrio feita pelo narrador-personagem uma senhora.
Senhor Tavares senhor de escravos.
Joana Uma negra que se finge douda... (p.244) opinio do
feitor. Uma msera escrava, louca porque lhe arrancaram dos braos dois filhos; menores, e os venderam para o sul; uma escrava moribunda; mais ainda assim persegui por seus implacveis algozes. (p. 259) voz da personagem uma senhora.
ESPAO FSICO
1 Um salo onde se reunia pessoas distintas e bem colocadas na
sociedade p. 241
2 Litoral nordestino (mas poderia ser qualquer litoral) Eu cismava
embevecida na beleza natural das alterosas palmeiras, que se curvaram gemebundas, ao sopro do vento, que gemia na costa. (p. 243) O sol de todo sumia-se na orla cinzenta do horizonte, o vento aralisado no agitava as franas dos anosos arvoredos, o mar gemia ao longe da costa, semelhando o arquejar montono de um agonizante. (p 246) No moro presentemente longe daqui. Sabes a distncia que vai daqui praia? Estou nos banhos salgados.(p. 250)
TEMPO
A narrativa est situada no perodo abolicionista em meados do
sculo XIX. O tempo de ordem cronolgica sendo interrompido por relatos do passado de personagens por meio de flashback.
NARRADOR
O conto narrado inicialmente por um narrador heterodiegtico
(narrador observador) em terceira pessoa, esse narrador indica o assunto de que se tratar a histria e, nos apresenta a personagem denominada uma senhora, a qual ganhar voz tornando-se narrador homodiegtico (narrador-personagem).
1 Admira-me, disse uma senhora de sentimentos sinceramente
abolicionistas... p. 241
2 Eu vou narrar-vos, se me quiserdes prestar ateno, um fato
que ultimamente se deu. Poderia citar-vos uma infinidade deles; mas este basta, para provar o que acabo de dizer sobre o algoz e a vtima. E ela comeou:... p. 242, 243
O narrador personagem interrompe a estria para dirigir-se aos
leitores, tcnica bastante utilizada pelos escritores romnticos.
Como no devem ignorar, eu j me havia constitudo ento
membro da sociedade abolicionista da nossa provncia, e dado Rio de Janeiro. Expedi de pronto um prprio capital.
...
No tenho medo de morrer, tenho pena de deixar meus filhos...
Meus pobres filhos!.... Aqueles que me arrancaram destes pobres braos... este que tambm um escravo!... p. 253 (a escrava) A morte sinnimo de liberdade para o escravizado.
Ah! Maldio sobre a opresso! Maldio sobre o escravocrata!