Sunteți pe pagina 1din 1

Um banho de humanidade e água de gente!

Aqui no “sul do mundo” (no bom sentido), em Porto Alegre, um grupo de escolas estaduais
(rede escola) se reuniram para refletir sobre o aprender. Foi um evento muito bacana:
- quase mil professores juntos ouvindo palestrantes que nem sempre dizem coisas com
coisas, mas sempre há algo útil em qualquer discurso humano,
- assistimos a peça Adolescer (http://www.adolescer.com.br/ ou ), fantástica (me
reconheci nas figuras caricatas dos professores que tentam, sim, tentam ser ouvidos por
adolescentes indisciplinados ou mal-educados por suas famílias, em geral, ausentes,
mas, que também, se sentem perdidos!!!!!!!!!, coisa que eu não tinha me dado conta!!)
- tive um primeiro contato com professores da minha área, filosofia: alguns parecem que
tomam remédios de tarja preta, sentem-se perseguidos, outros são filósofos, agora, mas
antes eram de outras profissões, o que os torna mais adaptados a comunicar Sócrates,
Platão, etc, sem o peso das teorias e sem a masturbação intelectual que acompanha dos
pseudo-doutores das pseudo-faculdade de filosofia!
- houve uma palestra com os organizadores dos cadernos Lições do rio grande, onde se
destaca a necessidade de contextualizar todas aquelas teorias que despejamos na cabeça
dos nossos alunos, mas, também, tentaram despejar dentro de nossas cabeças a última
moda na França: a teoria das competências e habilidades, de Perrenoud.

De tudo, tirei um aprendizado gigantesco: como é bom se sentir imerso em um oceano de


gente! Quando alguém disse que gostamos de futebol porque, assim dirigimos nossa natural
violência para uma competição sadia, realizada dentro de um campo, limitado a regras, talvez isso
valha para os jogadores, mas para a torcida, o que ela busca é a imersão em um oceano de gente. Será
que tem alguma relação com a origem da vida ser oceânica? Ou não precisaríamos ir mais longe: terá
relação com o líquido amniótico que cerca e move-nos gentilmente na fase fetal? De qualquer modo,
me senti purificado, depois de imerso naquela água de gente!
Outra razão por que tal imersão nos agrada: ela rompe com os condicionamentos (rotinas):
saio do trabalho e vou para casa, da casa para o supermercado, do súper para a casa, da casa para o
banco, do banco para a escola, da escola para a reunião familiar, para assistir ao jogo do Inter, e tudo
recomeça, sem fim!
Enquanto há pessoas (seriam ainda pessoas ou demônios de carne e osso?) cortam em pedaços
outras pessoas, tive naquele auditório renovada a crença de que 99% da humanidade merece ser
salva, o que quer que signifique ser salvo (por um Deus apático que vive acima das nuvens ou salva
de ter que assistir aos 30 minutos de horário político obrigatório)! [fim ...ou recomeço]

S-ar putea să vă placă și