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GD de Educação e Políticas Públicas – I EREH-NE / UFPI 2010

Acácio (UECE) faz uma fala sobre o GD opressões pontuando o acúmulo do GT de opressões da
FEMEH, pois não havia gente suficiente no GD de opressões que era para estar acontecendo
paralelo a este, daí o pessoal veio para cá.

Fala Inicial
Danny (UFPI): Aponta um cartaz que tem vários fragmentos da reforma universitária e coloca os
diversos elementos para compreender-mos as políticas públicas para educação brasileira.

Felipe Silas (UFRPE): Sobre os currículos de história pelo Brasil. Por exemplo não temos como
pensar o ensino de história da áfrica no ensino médio se os professores nem ao menos tem
disciplinas de história da áfrica nos cursos de graduação, e quando têm, são somente uma e na
maioria das vezes feito nas “buxas”, propõe um abaixo assinado que exija que os cursos de história
do nordeste dêem maior prioridade ao ensino de história da áfrica nos cursos de graduação.

Germano (UFC): O reuni quando apresentado causa 17 ocupações de reitorias pelo país, porque
vários setores estudantis foram tão opositores a este plano? O pacote vêm com a proposta de
expansão da universidades federais brasileiras, bonita proposta, sendo que essa expansão ela não é
de forma coerente e qualitativa, trás uma série de medidas e metas que jogam o tripé ensino,
pesquisa e extensão nas latas de lixo das universidades. O plano exige uma meta de formação de
estudantes progressiva onde a preocupação é formar bem rápido o estudante para o mercado de
trabalho, dar conhecimento técnico, ou seja tecniciza o ensino. O lance é que o reuni trás muita
grana para as universidades, aumentou a quantidade de cursos, com planos curriculares voltando o
ensino para o mercado de trabalho, aumentando a proporção professor x aluno, precarizando ainda
mais o ensino.

André (UESPI): Remonta a reestruturação da educação brasileira como demanda da reestruturação


do capital internacional através dos acordos entre o MEC/USAID, colocando as políticas de
educação brasileira a serviço das demandas que a organização internacional do trabalho trás. O
governo fatiou essa transformação em vários pacotes, como o reuni, novo enem, etc. A expansão
das universidades brasileiras se deu de forma desenfreada e não qualificada, atingindo não somente
as unidades federais, mas as estaduais também, como a UESPI.

Rodrigo Nêgo (UFAL): A materialização dos efeitos negativos dessa expansão pode-se visualizar
tbm nos currículos, onde eles se modificam no sentido de cada vez mais voltar a formação
universitária para o mercado de trabalho.

Danny (UFPI): O lance de utilizarmos a metodologia de abordarmos a reforma universitária a partir


dos seus fragmentos é de tentar ver a materialização dessa transformação a partir dos seus efeitos.
Como esta reforma universitária volta ainda mais o ensino para o mercado de trabalho? Qual a
lógica disso tudo? Porque a reforma é implementada sem nenhuma discussão, é importante
refletirmos sobre isso para termos uma noção inicial sobre a reforma. O reuni comprou os setores da
universidade.

Marcelo (UECE): Devemos amarrar as discussões politicas, e pauta-las a partir de seus efeitos, uma
a uma, mas antes disso deve ser feito um breve histórico em relação as maneiras como isso
aconteceu. O processo de educação se modifica a partir da transformação do mundo do trabalho e a
universidade passa a refletir essas mudanças. O papel do Brasil nesse processo nunca vai ser
produzir tecnologia de ponta, já que esse não é nosso papel dentro do mundo capitalista. A formação
dos estudantes vem de acordo com essa demanda, onde os estudantes são formados apenas para
exercer funções braçais. O enade nesse processo vem para dizer quem “merece” receber mais
auxílio.

Sam (UECE): Por exemplo o novo enem, vem para unificar os sistemas de avaliação da educação
nacional. Planificando o conhecimento nacionalmente, quebrando as especificidades das regiões,
colocando as demandas do mercado para o ensino maquiadas através das “demandas nacionais da
sociedade”.

Jorge (UFPI): O consenso de washington da década de oitenta já denunciava que o tripé ensino-
pesquisa-extensão não servia para o Brasil. A implementação dessa política no Brasil vai se dar a
partir dos primeiros governos neoliberais e contemplado no governo lula. Coloca os efeitos desta
reforma para que foram colocadas “maquiavelicamente” em pequenos pacotes goela abaixo sobre o
movimento estudantil.

Felipe (UFRPE): Se torna importante a criação de determinados cursos de ensino superior para
suprir as necessidades do mercado. Em relação a ter políticas públicas, como por exemplo bolsas de
pesquisa para o exterior, são viáveis visto que trazem um retorno à sociedade.

Camilla (UPE): Na UPE se pagava até o ano passado uma taxa de 27 por mês, que foi anulada com
muita luta dos estudantes. A universidade tem muitas dificuldades quanto a auxilio estudantil,
mantem poucas bolsas de estudo e os professores não tem como fazer um trabalho de pesquisa e
extensão. Os estudantes lá organizam debates com a base para incentivar os demais a produzir
mesmo com todas as dificuldades.

Francisco (UESPI): Na UESPI há problemas na área de pesquisa, pois há poucas bolsas para os
estudantes, não há professores efetivos em história. Há também dificuldade com acesso às obras,
pois a universidade não tem um acervo que deveria, não tendo sequer espaço suficiente na
biblioteca para guardar os livros que são doados por professores.

Germano (UFC): O problema com relação ao enade é que ele não avalia a estrutura da universidade,
e tem uma lógica controversa já que investe mais na universidades que foram melhores avaliadas.
Quanto ao ENEM apesar das pessoas poderem escolher universidades em outros estados, essa
universalização do acesso só vem para quem é capaz de se manter fora do estado, já que a
assistência estudantil é insuficiente. Quanto a bolsas oferecidas por empresas ela tira a autonomia
dos estudantes que devem ter pesquisas sempre voltadas aos interesses daquela empresa.

Gilmar: O REUNI distribui dinheiro de maneira desequilibrada, fazendo com que se precarize cada
vez mais a estrutura das universidades que não tem como suportar o acréscimo acelerado. A
discussão acerca da manutenção do estudante na universidade não deve ficar de fora já que a
assistência é precária, atrasa, o RU muitas vezes é caro, etc. E o ME deve ter isso como pauta.

Rafael (UEMA): Coloca como as universidades estaduais estão sendo atingidas pela reforma
universitária. Além de seguirem o modelo de expansão sem qualidade ensinado pelo governo, a
“compra” dos pacotes do MEC como o novo enem.

Danny (UFPI): Fala como o governo implementa o PROUNI como prova mais clara da perversão
do ensino superior brasileiro, iludindo o povo e os movimentos que tanto almejaram entrar na
universidade, sendo que sua educação não vai ser a sonhada, vai ser totalmente escamoteada.

André (UESPI): Interessante nos relacionarmos esse gd com a mesa de ontem sobre a conjuntura,
que devemos desmascarar elas como planos casuais, devendo enxergar-los dentro de uma política a
longo prazo de adequação da educação ao capital.
Jorge (UFPI): Problematiza para onde vai os investimentos das fundações privadas de investimento
na educação, investindo nos setores que produzem conhecimento voltado ao mercado, sem
nenhuma crítica, deixando a ver navios os demais setores, levando ao cúmulo de em várias
universidades estudantes não têem nem sala de aula. Essa é a realidade estamos em um processo de
privatização velada que temos que combater para não deixar a universidade pública morrer.

Rodrigo Nêgo (UFAL): Dá o exemplo de como foi aprovado o reuni na UFAL, literalmente a “base
do cacete”. O crescimento das universidades pagas é uma das consequências mais claras de que o
objetivo dessas políticas públicas é privatizar por dentro o ensino público e priorizar mesmo o
ensino privado. A FEMEH tem que representar os filhos da classe trabalhadora pois é realmente
eles que financiam a educação pública brasileira,

Felipe (UFRPE): Dá o exemplo da articulação da FEMEH em pernambuco com o sindicato de


professores na luta pelo aumento dos salários. Que a FEMEH articule com os sindicatos de
professores na luta por suas bandeiras.

Camila (UPE): Também sobre o PROUNI, é fundamental que pautemos essa questão porque ele é
dos principais causadores do sucateamento da educação superior brasileira, ao mesmo tempo em
que foi um dos responsáveis de colocar o trabalhador dentro da universidade. Reforça que devemos
articular com o movimento dos professores e como os demais movimentos sociais para além da
universidade.

Thiago (UESPI): Sobre a aliança com outros setores para além da universidade coloca que devemos
ter como prioridade a articulação com setores referenciais para a classe trabalhadora, no sentido de
apoiá-los nesta luta, construindo a unidade.

Propostas:

Felipe: Encaminhar ao próximo ENEH, um abaixo assinado reivindicando uma disciplina sobre
Africa para ser passado aos coordenadores de cursos, propõe também que os estudantes se
aproximem de sindicatos.

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