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Junho / 2010

Blog dos Parques e Áreas Protegidas


http://parquespark.blogspot.com/ Por Paulo Bidegain

Folha dos Fatos


Unidades de Conservação do Estado do Rio de Janeiro
Cronologia Histórica
Criadas no Governo de D. Pedro II as primeiras áreas protegidas do continente americano, denominadas de Floresta da
1861 Tijuca e Floresta das Paineiras, através da Decisão 577 da Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e
Obras Públicas.
1876 Engenheiro André Rebouças propõe a criação de Parques e reservas naturais no Brasil, inspiradas na experiência norte-
americana do “Yellowstone National Park” criado em 1872
1896 Criado o Parque Estadual da Cidade de São Paulo, atual Parque Estadual Alberto Löfgren
1911 Decreto federal nº 8843 de 26/07/1911 cria uma Reserva Florestal, com cerca de 2,8 milhões de hectares no território do
Acre. O Decreto foi revogado pelo governo sem qualquer explicação.
1926 Gonzaga de Campos publica o primeiro Mapa Florestal do Brasil que, no mesmo ano, foi aperfeiçoado por J. César Diogo em
seu "Mapa Fitogeográfico do Brasil".
1929 Jardim Botânico estabelece Estação Biológica de Itatiaia, com 11.943 hectares, que anos depois seria transformada no
Parque Nacional de Itatiaia.
1932 Criada no Distrito Federal, a “Reserva Biológica de Goethea”, na restinga de Itapeba, em Jacarepaguá, visando homenagear
o centenário de morte do poeta alemão J. W. Goethe (1749 - 1832). Ainda em 1932, a Prefeitura de São Gonçalo segue o
exemplo e cria uma reserva com o mesmo nome e propósito na restinga de Itaipu, hoje em Niterói.
1934 Realizada a Primeira Conferência Brasileira de Proteção à Natureza (pela Sociedade dos Amigos das Árvores), cujos anais
estão no BoIetim do Museu Nacional 11 (1), 3-116, 11 (2), 9-115, Rio de Janeiro (1935).
1934 Promulgado o primeiro Código Florestal do Brasil (Decreto 23.793 de 23 de janeiro de 1934), estabelecendo as seguintes
categorias de áreas protegidas: parques nacionais, estaduais e municipais, florestas protetoras e florestas privadas.
1934 I Congresso Nacional da Pesca – Dr. F. W. Fraise propõe a criação de um “Parque na Bahía de Guanabara”.
1937 Criado o Parque Nacional de Itatiaia, abrangendo terras no Estado do Rio de Janeiro e Minas Gerais, com 12.000 ha.
1939 Criado o Parque nacional da Serra dos Órgãos, o terceiro do Brasil. O Parque Nacional do Iguaçu foi o segundo.
1941 Criadas dezoito Florestas Protetoras da União: Caboclos, Camorim, Colônia, Covanca, Curicica, Engenho Novo de Guaratiba,
Pau da Fome, Piraquara, Rio da Prata, Serra do Barata (no maciço da Pedra Branca), Egalon, Mantiquira, Petrópolis,
Tinguá, Rio Douro, São Pedro, Teodoro Sampaio (na Serra do Mar) e Mendanha (no maciço do Mendanha)
1944 Criada, no atual Estado do Rio de Janeiro, a Floresta Protetora Áreas de Mata, situada em Jacarepaguá.
1946 Criada, no Estado do Rio de Janeiro, a Floresta Protetora de Mata vizinha ao Parque de Itatiaia.
1950 Criada, no Estado do Rio de Janeiro, a Floresta Protetora de Araras, na Serra do Mar.
1951 Criada, no Estado do Rio de Janeiro, a Floresta Protetora da Fazenda Pedra Branca, em Nova Friburgo.
1955 Criada, no Estado do Rio de Janeiro, a Floresta Protetora da Fazenda do Garrafão, em Magé e Nova Friburgo
1961 Efetuada a mudança da Capital Federal para Brasília e transformado o Distrito Federal em Estado da Guanabara; criada, no
atual Estado do Rio de Janeiro, a Floresta Protetora da Encosta Atlântica do Estado do Rio de Janeiro e Guanabara.
(Decreto federal 50.813 de 20/06/61); e criado o Parque Nacional do Rio de Janeiro, englobando as antigas Florestas
Protetoras da União, dentro da Cidade do Rio de Janeiro.
1962 Utilizando o levantamento fotográfico aéreo de 1958-1959, da Força Aérea dos EUA, o agrônomo Alceo Magnanini realizou a
primeira avaliação nacional da extensão dos tipos de vegetação natural do Brasil, estimando as perdas desde 1500.
1963 Baixado pelo Governo do Estado da Guanabara, o Decreto nº 1.634, que declarou as terras do maciço da Pedra Branca de
utilidade pública para fins de desapropriação para fins de criação de um parque. Nada foi executado.
1965 O governo militar, instalado no País em 1964, edita em 15 de setembro de 1965 o novo Código Florestal (Lei no 4.771/65),
definindo as categorias de Parque, Reserva Biológica e Floresta Nacional.
Início do processo de criação de Unidades de Conservação de âmbito do antigo Estado do Rio de Janeiro, através do
1969 Decreto-Lei nº 131, quando foi determinado o estabelecimento de quatro áreas prioritárias para criação das “Reservas
Florestais Estaduais”: Reserva Biológica do Pau Brasil, Florestas Estaduais de Parati e de Santa Maria Madalena e o Parque
Estadual das Nascentes dos rios São João e Macaé. Entretanto, nenhuma destas unidades foi implantada com a
denominação indicada.
Criado, no antigo Estado do Rio de Janeiro, o Parque Estadual do Desengano, na área antes prevista como “Floresta
1970 Estadual de Santa Maria Madalena”. Sua criação contou com o apoio do Centro de Estudos e Conservação da Natureza -
CECNA, uma ONG com sede em Nova Friburgo. Trata-se do primeiro Parque fluminense.
1971 Criado o Parque Estadual da Ilha Grande, subordinado curiosamente a FLUMITUR;
1973 Criado o Parque Estadual de Parati-Mirim, na área antes prevista para ser a “Floresta Estadual de Parati”. Jamais foi
implantado.
1974 Criadas no Estado da Guanabara, subordinadas à Secretaria Estadual de Agricultura, o Parque Estadual da Pedra Branca e a
Reserva Biológica e Arqueológica de Guaratiba.
1975 Fundidos os Estados do Rio de Janeiro e da Guanabara. É criado o Departamento Geral de Recursos Naturais Renováveis
(DGRNR) na Secretaria Estadual de Agricultura, que passa a administrar as UCs. São criadas também a FEEMA, a SERLA e a
CEDAE, todas vinculadas à Secretaria Estadual de Obras.
1977 Equipe da FEEMA pesquisa pela primeira vez a área de florestas remanescentes no Estado, através das imagens Landsat de
1976 do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, estimando-as em cerca de 17 % da área territorial.
1977 DGRNR passa a administrar a Reserva Biológica Estadual de Araras. O Parque Estadual de Parati-Mirim passa a ser
denominado de Área Estadual de Lazer, subordinando-se a FLUMITUR
Comissão Estadual de Controle Ambiental (CECA) baixa a Deliberação n°17, estabelecendo as “Categorias Estaduais de
1978 Áreas Protegidas” inspirada nas recomendações técnicas da IUCN, definindo as categorias de Parque Estadual, Reserva
Biológica, Sítio Arqueológico, Floresta Estadual e Área Estadual de Lazer, e oficializando diversas diretrizes e orientações
técnicas para implantação de áreas protegidas. DGRNR cria a Reserva Florestal do Grajaú.
1981 FEEMA cria sua primeira UC, a Reserva Biológica da Praia do Sul, na Ilha Grande.
1983 FEEMA produz documento "Política e Programa Florestais para o Estado do Rio de Janeiro (1983 -1987), não implementado
por desinteresse do Presidente.
1984 FEEMA cria a Área de Proteção Ambiental de Maricá, a primeira APA Estadual.
1985 FEEMA cria a Área de Proteção Ambiental da Floresta de Jacarandá, em Teresópolis. O Plano Diretor da Reserva Biológica
da Praia do Sul é aprovado pelo Conselho Diretor da FEEMA, mas jamais foi publicado em Diário Oficial.
Criado o Instituto Estadual de Florestas-IEF, que passa a administrar as UCs que estavam subordinadas, até então, ao
1986 Departamento Geral de Recursos Naturais Renováveis da Secretaria de Agricultura, que foi extinto. Criadas pela FEEMA as
APAs de Tamoios e de Massambaba (nesta incluídas as Reservas Ecológicas de Massambaba e Jacarepiá)
1987 FEEMA cria a Estação Ecológica do Paraíso e a Área de Proteção Ambiental de Mangaratiba
1988 FEEMA cria a Área de Proteção Ambiental do Gericinó-Mendanha
Criado o IBAMA. Finalizado o estudo “Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC”, a cargo da Fundação
FUNATURA. Publicado pela FEEMA o Atlas do Diagnóstico Ambiental do Estado no Boletim da FBCN (V.24: 65-98, 1989).
Promulgada a Constituição Estadual. O Rio Paraíba do Sul, a Ilha Grande, a Baia de Sepetiba e a Baia da Guanabara são
1989 declarados como “Áreas de Relevante Interesse Ecológico”. E, também, como “áreas de preservação permanente” são
declarados os manguezais, lagos, lagoas e lagunas, áreas estuarinas, praias, vegetação de restingas quando fixadoras de
dunas, dunas, costões rochosos, cavidades naturais subterrâneas - cavernas, nascentes, faixas marginais de proteção de
águas superficiais, áreas que abriguem exemplares ameaçados de extinção, raros, vulneráveis ou menos conhecidos, na
fauna e flora, bem como aquelas que sirvam como local de pouso, alimentação ou reprodução, áreas de interesse
arqueológico, histórico, científico, paisagístico, cultural, e a Baia de Guanabara
1990 FEEMA cria o Parque Estadual Marinho do Aventureiro e as APAS da Serra da Sapiatiba e do Rio dos Frades
IEF cria o Parque Estadual da Serra da Tiririca e a Reserva Ecológica da Juatinga. Em elaboração o primeiro Plano de
1991 Manejo de Parque do Estado, para o Parque Estadual da Ilha Grande. Apesar da Lei 1807 de 3/04/91 determinar que fossem
transformados em Parques todas as Dunas do Estado (Peró, Dama Branca, etc), não houve prosseguimento.
1992 IEF realiza investimentos nas Unidades de Conservação com apoio do Programa Nacional do Meio Ambiente - PNMA
1992 Realizada no Rio, a ECO – 92
1993 Apresentado na Assembléia Legislativa o Projeto de Lei n 1285, que Cria o Sistema Estadual de Unidade de Conservação –
SEUCON, e dá outras providências. Não houve prosseguimento.
Entra em vigor a Lei do Sistema nacional de Unidades de Conservação
2000 Concluído, pela então SEMADS, o primeiro estudo básico para fusão da FEEMA, SERLA e IEF. O estudo foi o embrião do que
anos mais tarde seria o INEA. A proposta da nova organização incluía uma Diretoria de Gestão de Parques e Reservas.
Lançado o Atlas das Unidades de Conservação da Natureza do Rio de Janeiro pelo IEF e FEEMA
Criados o Parque Estadual dos Três Picos e da Serra da Concórdia e a Estação Ecológica de Guaxindiba. Inicia-se a aplicação
2002 das medidas de Compensação Ambiental, sendo EL Paso e UTE Norte Fluminense as primeiras empresas a fazerem
desembolsos.
2005 Iniciado Projeto de Proteção a Mata Atlântica – PPMA/KfW, em parceria com o Governo Alemão.
Cerca de 119.740 ha de terras estão protegidos sobre a forma de Parques, Reservas e Estações Ecológicas Estaduais. R$ 16,4
milhões de recursos de compensação ambiental forem investidos entre 2002 e 2006 nas unidades de conservação, sendo as
2006 seguintes beneficiadas: PE da Pedra Branca (R$ 4.053.024,50), PE do Desengano (R$ 4.436.271,02), PE dos Três Picos (R$
3.263.201,78), EE do Paraíso (R$ 2.867.644,15), RE da Juatinga (R$ 508.070,77), PE da Chacrinha e Grajaú (R$ 410.224,59),
PE Serra da Concórdia (R$ 386.230,02), PE da Ilha Grande (R$ 323.644,39) e EE de Guaxindiba (R$ 151.864,51). Instalações
da PEPB, sem manutenção desde 2004 , deterioram rapidamente.
Transformada a SEMADUR em Secretaria Estadual do Ambiente (SEA). Aprovada a constituição do Instituto Estadual do
Ambiente. Os Parques Estaduais da Chacrinha e do Grajaú passam a ser administrados pelo Município do Rio de Janeiro.
Através de Portaria Conjunta, as UCs da FEEMA passam a ser administradas em regime de co-gestão com o IEF. O Parque
2007 Estadual da Ilha Grande tem sua área ampliada. Tem início o Programa de Fortalecimento do PEIG. É criada a APA do Rio
Guandu. O Parque Estadual da Serra da Tiririca (PESET) tem seus limites definitivos aprovados. Criada a Câmara de
Compensações Ambientais no âmbito da CEA. ICMS Ecológico aprovado. Através de Decreto é criada a Estrada Parque. Em
Dezembro, decreto cria o Serviço de Guarda Parque no âmbito do Corpo de Bombeiros. Anunciada a criação dos Parques
Estaduais da Costa do Sol e da Restinga de Grussaí.
SEA cria GT do Aventureiro para equacionar conflito na Reserva Biológica da Praia do Sul. Criado o Parque Estadual
2008 Cunhambebe. Tem início o Programa de Apoio as RPPNs. Parque Estadual da Ilha Grande ampla significativamente os
recursos humanos e equipamentos e incrementa a infra-estrutura. Cia Vale adota o Parque Estadual da Ilha Grande.
Em janeiro, entra em operação o Instituto Estadual do Ambiente - INEA. FEEMA, IEF e SERLA ficam extintos. Criada a
2009 Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas. Ampliado o Parque Estadual dos Três Picos. Entra em operação o Fundo da
Mata Atlântica. Refeito o Plano de Manejo do Parque Estadual dos Três Picos. Anunciada a criação da APA da Baia de
Sepetiba
Sistema de unidades de conservação completa 40 anos sem que qualquer parque esteja implantado. Ampliada a Reserva
2010 Biológica da Praia do Sul. É desfeito o Serviço de Guarda Parque no Corpo de Bombeiros. Anunciada pela SEA a criação da
Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Aventureiro.
Com a colaboração do Engenheiro Agrônomo Alceo Magnanini
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