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Instituto Politécnico de Leiria

For.cet

Instalação e Manutenção de Redes e Sistemas


Informáticos

PROJECTO FINAL DE CURSO

Implementação de um Servidor de ficheiros


na empresa ICBrindarte

Aluno - Jorge Miguel Matias Colaço

Orientador – Prof. Isaac Duarte

22 de Julho de 2010
Agradecimentos

• A todos aqueles que contribuíram para que conseguisse concluir este projecto, nomeadamente:
• À minha namorada Solange Marques pelo apoio e carinho naqueles momentos mais difíceis;
• Aos meus colegas de turma;
• Aos meus amigos, obrigado Tiago pelas correcções;
• Aos meus professores;
• Aos meus Pais e Irmã;

Inspiração

“O conhecimento torna a alma jovem e diminui a amargura da velhice. Colhe, pois, a sabedoria.
Armazena suavidade para o amanhã.”

Leonardo da Vinci

Resumo

Este projecto final de curso tem como finalidade a implementação de um servidor de ficheiros na
empresa ICBrindarte – Artes Gráficas e Tipografia, servindo também como guia para a escolha da
melhor solução informática de partilha de ficheiros e realização de cópias de segurança para
implementar na empresa, tendo em conta o preço, a fiabilidade, e o desempenho das diversas soluções
aqui apresentadas.

1
Índice

Agradecimentos....................................................................................................................................... 1

Inspiração ................................................................................................................................................ 1

Resumo .................................................................................................................................................... 1

Lista de acrónimos .................................................................................................................................. 4

Índice de anexos ...................................................................................................................................... 5

Índice de figuras ...................................................................................................................................... 6

Índice de tabelas ...................................................................................................................................... 8

1 Introdução ....................................................................................................................................... 9

1.1 Introdução ............................................................................................................................... 9

1.2 Identificação da Empresa ........................................................................................................ 9

1.3 Objectivos ............................................................................................................................... 9

1.4 Mapa da rede informática da empresa................................................................................... 10

2 Estado da Arte ............................................................................................................................... 11

2.1 Computadores ....................................................................................................................... 11

2.1.1 Computador .................................................................................................................. 11


2.1.2 Servidor ......................................................................................................................... 11
2.1.3 Mainframe ..................................................................................................................... 11
2.2 Sistema Operativo ................................................................................................................. 12

2.2.1 Sistema operativo cliente .............................................................................................. 12


2.2.2 Sistema operativo servidor ........................................................................................... 12
2.3 Rede de Computadores.......................................................................................................... 13

2.3.1 Ligações de rede ............................................................................................................ 13


2.3.2 Equipamentos de Rede ................................................................................................. 19
2.3.3 Transmissão de dados ................................................................................................... 22
2.3.4 Extensão Geográfica ...................................................................................................... 23
2.3.5 Topologias de rede ........................................................................................................ 24
2.4 Modelo OSI e TCP/IP ........................................................................................................... 27

2.4.1 Modelo OSI .................................................................................................................... 27

2
2.4.2 ISO (International Organization for Standartization) .................................................... 28
2.4.3 Protocolo TCP/IP ........................................................................................................... 28
3 Implementação do projecto ........................................................................................................... 29

3.1 Introdução ............................................................................................................................. 29

3.2 Soluções possíveis ................................................................................................................. 29

3.2.1 Computador sempre ligado com partilha de ficheiros e software de backups


automático .................................................................................................................................... 29
3.2.2 Implementação de um Servidor SVN (Subversion - sistema de controle de versão).... 31
3.2.3 Router com funcionalidades de partilha de ficheiros e backups (Modelo: Fonera 2.0n)+
Disco rígido externo ...................................................................................................................... 33
3.2.4 Disco de rede com partilha de ficheiros NAS (Network-Attached Storage) – Modelo:
Linksys NMH300. ........................................................................................................................... 35
3.3 Quadro comparativo das soluções apresentadas ................................................................... 37

3.4 Solução escolhida .................................................................................................................. 38

3.4.1 Especificações técnicas – Linksys NMH300 ................................................................... 38


3.4.2 Discos rígidos ................................................................................................................. 39
3.4.3 Orçamento necessário para a implementação do projecto.......................................... 40
4 Conclusão ...................................................................................................................................... 41

4.1 Dificuldades encontradas ...................................................................................................... 41

4.2 Trabalho Futuro ..................................................................................................................... 41

5 Bibliografia ................................................................................................................................... 42

3
Lista de acrónimos

PC Personal Computer

SO Sistema Operativo

PSTN Public Switched Telephone Network

PAN Personal Area Network

SAN Storage Area Network

LAN Local Area Network

CAN Campus Area Network

MAN Metropolitan Area Network

RAN Regional Area Network

WAN Wide Area Network

OSI Open System Interconnection

STP Shielded Twisted Pair

UTP Unshielded Twisted Pair

IrDA Infrared Data Association

PDA Personal digital assistant

LED Light Emitting Diode

ISSO International Organization for Standartization

MAC Media Access Control

VLAN Virtual Lan

NAS Network-attached Storage

USB Universal Serial Bus

4
Índice de anexos

Anexo I – Visual SVN server manual – (Inglês)

Anexo II – Linksys NMH300 Datasheet – (Inglês)

Anexo III - Discos Rígidos Western Digital Caviar Green – (Inglês)

5
Índice de figuras

Figura 1.1 – Mapa da rede informática actual da empresa. ................................................................... 10

Figura 2.1 – Mainframe da IBM – Z10 ................................................................................................. 11

Figura 2.2 – Corte de um cabo de par trançado de categoria 6. ............................................................ 13

Figura 2.3 - Padrões de cravamento de fichas RJ-45 dos cabos de par trançado T-568A e T568B...... 14

Figura 2.4 – Cabo coaxial com as suas várias camadas. ....................................................................... 15

Figura 2.5 – Conector BNC para cabo coaxial...................................................................................... 15

Figura 2.6 – Conector F para cabo coaxial............................................................................................ 15

Figura 2.7 – Cabos de fibra óptica com vários conectores. ................................................................... 16

Figura 2.8 – Conectores para cabos de fibra óptica. ............................................................................. 16

Figura 2.9 – Diferença monomodo/multimodo na propagação do sinal num cabo de fibra óptica....... 17

Figura 2.10 – Dispositivo tipo Pen USB para ligação de dispositivos IrDA. ....................................... 18

Figura 2.11 – Placa de rede informática. ............................................................................................... 19

Figura 2.12 – Exemplo da aplicação de um repetidor numa rede informática. ..................................... 19

Figura 2.13 – Exemplo da utilização de um hub numa rede informática. ............................................. 20

Figura 2.14 – Exemplo de um switch com 24 portas de rede................................................................ 20

Figura 2.15 – Router utilizado em redes informáticas empresariais. .................................................... 21

Figura 2.16 – Ponto de acesso da Linksys modelo:WAP54G ............................................................... 21

Figura 2.17 – Esquema da transmissão Simplex.................................................................................... 22

Figura 2.18 – Esquema da transmissão Half-Duplex. ........................................................................... 22

Figura 2.19 – Esquema da transmissão Full-Duplex. ............................................................................ 22

Figura 2.20 – Exemplo de uma rede informática LAN (Local Area Network) ..................................... 23

Figura 2.21 - Topologia de rede informática em malha (Mesh). ........................................................... 24

Figura 2.22 - Topologia de rede informática em anel (Ring). ............................................................... 25

Figura 2.23 – Topologia de rede informática em barramento (Bus). .................................................... 25

Figura 2.24 - Topologia de rede informática em estrela (Star). ............................................................ 26

Figura 2.25 - Topologia de rede informática em estrela estendida. ...................................................... 26

6
Figura 2.26 - Esquema das camadas do modelo OSI ............................................................................ 27

Figura 2.27 – Logótipo da ISO (International Organization for Standartization) ............................... 28

Figura 2.28 – Esquema das camadas do protocolo TCP/IP................................................................... 28

Figura 3.1 – Interface do software de cópias de segurança – Cobian Backup. ..................................... 29

Figura 3.2 - Esquema da rede utilizando um computador com software de backups e partilha de
ficheiros ................................................................................................................................................. 30

Figura 3.3 – VisualSVN Server – Software grátis que cria um serviço SVN. ...................................... 31

Figura 3.4 - Esquema da rede utilizando um servidor de SVN. ............................................................ 32

Figura 3.5 – Fonera 2.0n, Router com funcionalidades de partilha de ficheiros e backups. ................. 33

Figura 3.6 – Interface de configuração do router Fonera 2.0n. ............................................................. 33

Figura 3.7 - Esquema da rede utilizando um router + Disco rígido externo. ........................................ 34

Figura 3.8 – Disco de rede – Linksys NMH300.................................................................................... 35

Figura 3.9 – Esquema da rede utilizando um Disco de rede – Linsys NMH300. ................................. 36

Figura 3.10 – Colocação de discos rígidos no Linksys NHM300. ........................................................ 38

Figura 3.11 – Tecnologia de desvio de carga utilizada nos discos rígidos Caviar Green da Western
Digital. .................................................................................................................................................. 39

Figura 3.12 – Discos rígidos Caviar Green da Western Digital de referência WD10EARS. ............... 40

7
Índice de tabelas

Tabela 2.1 – Tabela de categorias de cabos de par trançado ................................................................. 14

Tabela 3.1 - Quadro comparativo das soluções apresentadas. .............................................................. 37

Tabela 3.2 – Configuração de rede do Linksys NHM300. .................................................................... 38

Tabela 3.3 – Orçamento necessário para a implementação do projecto escolhido. .............................. 40

8
1 Introdução

1.1 Introdução

Este projecto pretende servir de guia para a implementação de um servidor de ficheiros na empresa
ICBrindarte. Esta empresa decidiu garantir a protecção dos trabalhos realizados implementando uma
solução que permita realizar backups (cópias de segurança) dos dados informáticos e a sua partilha
pela rede informática interna da empresa, este relatório apresenta as várias soluções possíveis, bem
como a melhor solução para a empresa tendo em conta os seguintes tópicos:

• Preço
• Fiabilidade / Consistência
• Velocidade

1.2 Identificação da Empresa

ICBrindarte é uma pequena empresa de Artes Gráficas e Tipografia com sede em Rio Maior, executa
vários trabalhos tipográficos e serviços de publicidade.

1.3 Objectivos

Os objectivos da empresa para a implementação de uma solução para a rede informática são:

• Backup dos dados informáticos da empresa;


• Partilha de ficheiros na rede informática interna da empresa;

9
1.4 Mapa da rede informática da empresa

Este é o mapa da rede informática actual da empresa.

Figura 1.1 – Mapa da rede informática actual da empresa.

10
2 Estado da Arte

2.1 Computadores

2.1.1 Computador

Um computador é uma máquina programável que recebe informação através de periféricos de


entrada (inputs), e através das suas peças físicas (hardware), sistema operativo e programas
(software) manipula e armazena os dados recebidos, e devolve a informação através de
periféricos de saída (outputs).

2.1.2 Servidor

É um tipo de computador composto com hardware mais potente que computadores normais,
cujo principal objectivo é fornecer serviços aos clientes, ou seja, outros computadores ligados
na rede informática.

2.1.3 Mainframe

São computadores poderosos utilizados principalmente por empresas ou organizações de


grande porte, que necessitem de grande poder de processamento ou armazenamento de
informação.

Figura 2.1 – Mainframe da IBM – Z10

11
2.2 Sistema Operativo

Um Sistema Operativo é um conjunto de programas fundamentais que permitem que o


computador funcione e comunique com o exterior. É o software que faz arrancar o
computador e que serve de interface entre o utilizador e o computador. Um sistema operativo
com ambiente gráfico, como o Windows XP, por exemplo, permite ao utilizador trabalhar
num ambiente agradável, de fácil utilização. É responsável por controlar:

• A actividade do processador e o funcionamento das memórias;

• A interacção com os periféricos;

• As solicitações dos programas em relação aos recursos do sistema;

• A organização da informação no(s) disco(s) e nos restantes suportes de


armazenamento.

2.2.1 Sistema operativo cliente

• Destinados a ligarem-se a Servidores ou trabalharem em grupos de trabalho em


pequenas redes locais (até 10 máquinas);

• Em termos de serviços presentes no S.O. são muito limitados, não estando preparados
para lidar com grandes cargas de trabalho (Workloads);

• Destinados a trabalhar com aplicações instaladas com diferentes finalidades;

2.2.2 Sistema operativo servidor

• Sistemas operativos específicos e optimizados para a estabilidade;

• Não se encontram limitados em termos de capacidade de clientes e serviços, podendo


“servir” entre 5 a 10 000 máquinas em simultâneo;

• Possuem, como standard, dezenas de serviços destinados a redes complexas, tais


como: FTP; SFTP; HTTP; A.D.; File Server (Servidor de ficheiros); Print Server
(Servidor de impressão); Terminal Server; Servidor DNS; Servidor DHCP; C.A. –
Certification Server Authority; Virtualização; Etc…;

12
2.3 Rede de Computadores

Uma rede é um conjunto de sistemas ou objectos ligados entre si, com o objectivo principal de trocar
informações. Uma das redes mais conhecida entre nós é a rede do sistema telefónico (PSTN) Public
Switched Telephone Network, que permite que qualquer pessoa em todo o planeta possa comunicar
com outra utilizando um aparelho telefónico.

Uma rede informática é a ligação de dois ou mais computadores com o objectivo de partilhar recursos
e dados.

2.3.1 Ligações de rede

A ligação de uma rede de computadores pode ser feita através dos seguintes meios físicos:

2.3.1.1 Cabo de par trançado

O padrão de redes mais utilizado actualmente é o Ethernet, utilizando cabeamento categoria 5 e 5e,
existem várias categorias, ver Tabela 2.1, este tipo de cablagem incorpora 4 pares de fio trançado para
fazer a ligação entre os dispositivos da rede informática, cada par é composto por dois condutores
entrelaçados (ver Figura 2.2), que geram, devido á sua disposição, um campo electromagnético, que
funciona como protecção contra interferências externas, estimulada pela adjacência de cabos eléctricos
ou pelo sinal transmitido pelos fios internos do cabo. Contudo para obter uma óptima protecção contra
interferências externas é necessário recorrer a cabo blindado, o cabo STP (Shielded Twisted Pair)
contra o mais utilizado em redes informáticas de baixo custo, o cabo UTP (Unshielded Twisted Pair).

Figura 2.2 – Corte de um cabo de par trançado de categoria 6.

13
Categoria Velocidade Mídia do Cabo Conector Uso
Cat. 1 Não adequada a - - -
LANs

Cat. 2 Não adequada a - - -


LANs

Cat. 3 Até 10 Mbps UTP 4 pares Definido por 568A ou 10Base-T


568B; 8fios
100 ohms

Cat. 4 Até 16 Mbps STP 2 pares STP-A 10Base-T ou

150 ohms Token Ring

Cat. 5 Até 100 Mbps UTP 4 pares Definido por 568A ou 10 Base-T,
568B; 8fios
100 ohms 100Base-T, FDDI,
ATM, Token ring

Cat. 6 Até 1000 Mbps UTP/STP 4 Pares Definido por 568A ou 10 Base-T,
568B; 8fios
100 ohms 100Base-T, FDDI,
ATM, Token ring
1000 Base-T

Tabela 2.1 – Tabela de categorias de cabos de par trançado

Existem dois padrões para cravar os cabos de par trançado o T568A e o T568B (como podemos ver na
Figura 2.3 em baixo).

Figura 2.3 - Padrões de cravamento de fichas RJ-45 dos cabos de par trançado T-568A e T568B

14
2.3.1.2 Cabo coaxial

O cabo coaxial é um dos cabos que pode ser utilizado nas redes informáticas para transmitir sinais,
tem como constituição, como podemos visualizar na Figura 2.4, um núcleo interno; revestimento
isolante; malha de cobre e protecção exterior. Possui poucas percas de emissão e fornece protecção
contra interferências electromagnéticas. Existem diferentes tipos de cabos coaxiais, cada um com a sua
tarefa específica. São muito utilizados no transporte de sinais de televisão por cabo.

Protecção exterior

Núcleo interno + Revestimento isolante

Malha de cobre

Figura 2.4 – Cabo coaxial com as suas várias camadas.

Os principais conectores de cabo coaxial são, o conector BNC, utilizado nas redes informáticas e o
conector F, utilizado para o sinal de televisão por cabo.

Figura 2.5 – Conector BNC para cabo coaxial.

Figura 2.6 – Conector F para cabo coaxial.

15
2.3.1.3 Fibra óptica

Tipo de cabo utilizado nas redes de computadores para transporte de grandes volumes de dados a
velocidades elevadas com grande fiabilidade. O cabo de fibra óptica é feito de silício ou de material
plástico com capacidade de reflectir luz, possui no mínimo duas camadas, o núcleo, onde ocorre a
reflexão da luz, e o revestimento, que oferece protecção ao núcleo da fibra óptica, este tipo de cabo é
imune a interferências electromagnéticas, sendo uma óptima escolha quando o local de implementação
da rede tem excessivos campos electromagnéticos que interferem na transmissão dos dados. É muito
dispendiosa não tanto devido ao próprio cabo mas sim aos equipamentos com interface de fibra óptica,
todas as junções de fibra óptica têm que ser minuciosamente soldadas, com instrumentos próprios,
para que não haja perda de transmissão dos dados.

Figura 2.7 – Cabos de fibra óptica com vários conectores.

2.3.1.3.1 Tipos de conectores para cabos de fibra

São constituídos de um ferrolho com uma face polida, onde é feito o alinhamento da fibra, e de uma
carcaça provida de uma capa plástica. São todos “machos”, ou seja, os ferrolhos são estruturas
cilíndricas ou cónicas, dependendo do tipo de conector.

Figura 2.8 – Conectores para cabos de fibra óptica.

16
2.3.1.3.2 Fibra óptica monomodo

As fibras ópticas monomodo são utilizadas em grandes distâncias, com a desvantagem de necessitarem
de conectores de grande precisão e dispositivos de enorme custo, possui apenas um modo de
propagação, ou seja, a luz é reflectida apenas por um caminho, é extremamente sensível a dobras
(curvas do próprio cabo), que podem partir o núcleo da fibra, quebrando assim a transmissão de dados.

Características das fibras singlemode (um feixe luminoso):

• Fonte luminosa: laser;


• Atenuação 1 dB/Km; (perde 1 dB de potencia no sinal por quilometro)
• Comprimento de onda da fonte luminosa 1170 nM;
• Dimensões, diâmetros núcleo/casca: 9/50.

2.3.1.3.3 Fibra óptica multimodo

As fibras ópticas multimodo têm o núcleo maior que as fibras monomodo e assim conseguem que a
luz tenha vários modos de propagação dentro do núcleo, ou seja a luz percorre diversos caminhos
dentro do interior da fibra óptica, possui uma limitação da distância devido á dispersão modal e às
altas perdas dos sinais transmitidos. Em baixo, na Figura 2.9, podemos ver a diferença entre estas
tecnologias.

Características das fibras multimodo (muitos feixes luminosos):

• Fonte luminosa: LED (Light Emitting Diode);


• Atenuação 3.5 dB/Km (perde 3.5 dB de potencia no sinal por quilometro);
• Comprimento de onda da fonte luminosa: 850 nM;
• Dimensões diâmetros núcleo/casca: 62.5/125.

Figura 2.9 – Diferença monomodo/multimodo na propagação do sinal num cabo de fibra óptica.

17
As redes informáticas wireless (sem-fios) têm como principal objectivo a mobilidade, permitem a
partilha de informação sem ser necessário recorrer a cablagem física. Existem várias tecnologias
wireless, com meios de transmissão diferentes tais como: ondas de rádio, infravermelhos e satélite, nas
redes sem fio (wireless networks) as informações são transmitidas através da propagação
electromagnética, em canais de frequência de rádio (na faixa de KHz até GHz).

2.3.1.4 Wireless (ondas de rádio, infravermelhos, satélite)

As redes sem fio são uma alternativa viável onde é difícil, ou mesmo impossível instalar cabos
metálicos ou de fibra óptica. No entanto, ao utilizá-las, é importante verificar se o ambiente é
adequado, ou seja, se a rede não estará sujeita a interferências provenientes de motores, reactores e
outras fontes geradoras de campo electromagnético.

As redes sem fio normalmente utilizam frequências altas em suas transmissões: 915 MHz, 2.4 GHz,
5.8 GHz, etc. Parte das ondas de rádio, nessas frequências, são reflectidas quando entram em contacto
com objectos sólidos, o que implica formação de diferentes caminhos entre transmissor e receptor,
principalmente num ambiente fechado. Como consequência acontece um espalhamento do sinal no
tempo em que este chega ao receptor, isto é, várias cópias do sinal chegam ao receptor deslocadas no
tempo, pois elas percorrem distâncias diferentes.

2.3.1.4.1 IrDA – Infrared Data Association

A transmissão de dados por infravermelhos é definida pelos padrões de comunicações da IrDA, é um


tipo de ligação sem fios que permite ligar, por exemplo, vários periféricos a um computador
(impressoras, telemóveis, portáteis, PDA “Personal digital assistant ou Assistente pessoal digital”).

Figura 2.10 – Dispositivo tipo Pen USB para ligação de dispositivos IrDA.

18
2.3.2 Equipamentos de Rede

Este capítulo é composto pelos vários equipamentos que podem ser utilizados numa rede informática.

2.3.2.1 Placas de rede

As placas de rede, também conhecidas pela sigla NIC (Network Interface Card), são dispositivos que
proporcionam a ligação de um computador a outro grupo de computadores e dispositivos através de
um meio físico.

As placas de rede são consideradas dispositivos de camada 2 do modelo OSI, pois possuem um
endereço exclusivo. Esse endereço é conhecido como “endereço físico” ou endereço MAC (Media
Access Control), e é tratado pela camada de ligação de dados. O endereço MAC é uma maneira
exclusiva de identificar os computadores numa rede de computadores e controlar a comunicação.

Figura 2.11 – Placa de rede informática.

2.3.2.2 Repetidor

O repetidor possui duas portas, uma de entrada e uma de saída e sua função é regenerar os sinais
transmitidos para que eles possam trocar informação numa distância maior sem comprometer a
informação original.

Figura 2.12 – Exemplo da aplicação de um repetidor numa rede informática.

19
2.3.2.3 Hubs

Os hubs, por terem várias portas de rede, recebem o sinal por uma de suas portas, regeneram-no e
enviam-no para todas as outras portas. Da mesma forma que os repetidores, este equipamento também
é considerado de camada 1, pois não interpreta informações de outras camadas, trabalhando apenas
com bits.

Figura 2.13 – Exemplo da utilização de um hub numa rede informática.

2.3.2.4 Bridge

A bridge possui apenas duas portas, uma de entrada e uma de saída, como os repetidores, e mantém
um registo dos endereços MAC, dos computadores de cada segmento de rede, ligados a ela.
Desta forma, se a informação a ser transmitida for para um computador localizado no mesmo
segmento de rede do computador emissor, a bridge não transmite a informação para o outro segmento
da rede.

2.3.2.5 Switch

O switch, ao receber informações numa das suas portas, consulta a tabela de registo de endereços
MAC e então decide para qual porta a informação deve ser transmitida, tornando a rede mais eficiente.
Isto evita que a rede inteira receba informações desnecessariamente. Actualmente são um dos
equipamentos de rede mais utilizado.

Figura 2.14 – Exemplo de um switch com 24 portas de rede.

20
2.3.2.6 Router

O router é um dispositivo de camada 3 do modelo OSI, que utiliza o endereço IP do pacote recebido
para tomar decisões de entrega ao seu destino. Diferentemente dos dispositivos descritos
anteriormente, o router possibilita a ligação de redes distintas localizadas em qualquer parte do
mundo. O principal objectivo do router é examinar os pacotes que chegam até ele e escolher o melhor
caminho para enviá-los até ao seu destino.

Figura 2.15 – Router utilizado em redes informáticas empresariais.

2.3.2.7 Ponto de acesso (Access point)

Aparelho que permite a ligação de um computador através de ondas rádio (wireless) à rede interna.

Figura 2.16 – Ponto de acesso da Linksys modelo:WAP54G

21
2.3.3 Transmissão de dados

A informação que circula numa rede informática através


através dos canais de dados pode ser difundida num
dos seguintes modos de transmissão: Simplex, Half-Duplex e Full-Duplex,, a diferença está no modo
em como o sinal percorre os canais de dados.

2.3.3.1 Transmissão Simplex

A transmissão Simplex é feita numa só direcção, também conhecida por unidireccional, são pouco
utilizadas hoje em dia, mas ainda se encontram nos sistemas de segurança, tais como, alarmes de fogo
e fumo, e também nos leitores de cartões em que a informação apenas circula para um dos lados.

Figura 2.17 – Esquema da transmissão Simplex.

2.3.3.2 Transmissão Half-Duplex


Half

É uma melhoria da transmissão Simplex,, ou seja, a transmissão é realizada nos dois sentidos, mas não
ao mesmo tempo, só um dos lados pode transmitir sendo que o outro tem que esperar que o ponto
oposto acabe a comunicação para que possa transmitir os dados.

Figura 2.18 – Esquema da transmissão Half-Duplex.

2.3.3.3 Transmissão Full-Duplex


Full

Nesta transmissão o envio dos dados é feito em ambos os sentidos simultaneamente, é actualmente o
tipo de transmissão mais utilizado, um dos exemplos é a linha telefónica em que ambos os telefones
comunicam em simultâneo.

Figura 2.19 – Esquema da transmissão Full-Duplex.

22
2.3.4 Extensão Geográfica

Segundo a extensão geográfica as redes informáticas podem ser caracterizadas:

• PAN (Personal Area Network) - Rede formada por nós muito próximos uns dos outros (não
mais que 10 metros), por exemplo, uma impressora Bluetooth ligada a um computador
portátil;
• SAN (Storage Area Network) - É uma rede construída para o agrupamento dos dispositivos de
armazenamento dos computadores, por exemplo, um sistema que contém vários discos rígidos
que são acedidos pelos computadores da rede;
• LAN (Local Area Network) - Rede informática em que todas as máquinas se situam dentro do
mesmo espaço físico ou seja no mesmo edifício, por exemplo, uma rede doméstica para
partilha da Internet entre os seus habitantes;
• CAN (Campus Area Network) - Rede que usa ligações entre edifícios e prédios diferentes, por
exemplo, um campus universitário;
• MAN (Metropolitan Area Network) - Rede que se encontra dispersa num espaço físico mais
vasto que as redes CAN, por exemplo, uma empresa que numa cidade que interliga vários
departamentos;
• RAN (Regional Area Network) - Rede que interliga vários negócios, governos ou residências
numa região específica, são maiores que as CAN e MAN mas menores que as WAN,
geralmente utilizam ligações de alta velocidade utilizando cabos de fibra óptica;
• WAN (Wide Area Network) - Rede de computadores que abrange uma grande área geográfica,
quase todos nós somos utilizadores de uma WAN, a Internet, cujas ligações são efectuadas
através de routers que permitem a união de várias LAN’s;

Figura 2.20 – Exemplo de uma rede informática LAN (Local Area Network)

23
Uma topologia de rede é basicamente um mapa dessa rede informática, ou seja, descreve o modo de
ligação dos postos de trabalho (nós) e dos cabos e fornece a localização dos componentes da rede, a
escolha da topologia a ser utilizada numa rede informática é bastante importante, pois uma má escolha
pode levar a investimentos desnecessários e dar origem a um mau aproveitamento dos recursos da
rede.

2.3.5 Topologias de rede

2.3.5.1 Topologia em malha (Mesh)

Nesta topologia, todas as estações são ligadas entre si através de um caminho físico dedicado. A troca
de mensagens entre cada estação faz-se directamente através de uma dessas ligações. As ligações
utilizadas podem ser ponto a ponto com comunicação full-duplex de forma a permitir a comunicação
plena entre as estações, embora esta topologia apresente maior grau de paralelismo de comunicação,
torna-se quase sempre impraticável, principalmente em redes com grande número de estações e
fisicamente dispersas.

Figura 2.21 - Topologia de rede informática em malha (Mesh).

Numa rede com N estações, por exemplo, seriam necessárias N(N-1)/2 ligações ponto a ponto para
que se pudesse conectar todos os pares de estações através de linhas dedicadas. Desta forma o custo do
sistema, em termos de instalação de cabos e de hardware específico para comunicação, cresceria com
o quadrado do número de estações, tornando tal topologia economicamente inviável.

24
2.3.5.2 Topologia em anel (Ring)

Neste tipo de topologia o barramento toma a forma de um anel, ou seja, todos os dispositivos são
conectados uns aos outros. O tráfego passa por todas as estações até que encontre a estação de destino
e somente esta interpreta a informação.

Figura 2.22 - Topologia de rede informática em anel (Ring).

2.3.5.3 Topologia em barramento (Bus)

Neste tipo de topologia as estações são conectadas por um cabo compartilhado, também conhecido
como backbone. É de fácil expansão, porém a fiabilidade neste tipo de topologia fica comprometida,
pois um problema em qualquer local do barramento impossibilita a conexão de toda a rede.

Figura 2.23 – Topologia de rede informática em barramento (Bus).

Vantagens da topologia em barramento:

• Fácil de instalar;
• Utiliza pouco cabo;
• Económica.

Desvantagens:

• É difícil mudar ou movimentar postos de trabalho (nós);


• Dificuldade em resolver erros e falhas na rede;
• Sem tolerância a falhas, sendo que se um nó falha toda a rede vai abaixo.

25
2.3.5.4 Topologia em estrela (Star)

Neste tipo de topologia a conexão é feita por um nó central que exerce o controlo da rede.
A fiabilidade nesta topologia é depositada no nó central, de forma que, qualquer problema que esse nó
tenha, toda a rede fica comprometida. Já a expansão da rede é limitada à capacidade do nó central, este
nó central normalmente é um switch.

Figura 2.24 - Topologia de rede informática em estrela (Star).

2.3.5.5 Topologia em estrela estendida

Este tipo de topologia possui uma topologia em estrela central e em cada um dos nós finais actua como
centro de outra topologia em estrela.

Esta topologia é a mais comummente utilizada por possibilitar a capacidade de expansão das redes de
dados com maior facilidade.

Para optimizar os recursos dos dispositivos de uma rede estruturada nesta topologia, uma opção é
adicionar switches como dispositivo no nó central (principal) e nos nós centrais das estrelas
“secundárias”, utilizando hubs. Desta forma, os switches por utilizarem comutação de circuito para
encaminhar as informações, consequentemente filtram o tráfego e na ocorrência de algum problema
em uma de suas portas, comprometerá somente a rede ligada a esse switch.

Figura 2.25 - Topologia de rede informática em estrela estendida.

26
O Modelo OSI oferece algumas vantagens para as redes de dados, como a padronização dos
componentes de rede produzidos por fabricantes distintos. Permite a comunicação entre diferentes
difere
tipos de hardware e software de rede além de segmentar a comunicação em partes menores
simplificando a identificação dos problemas que podem ocorrer durante uma transmissão de dados.

2.4 Modelo OSI e TCP/IP

2.4.1 Modelo OSI

Uma rede informática tem vários níveis


níveis ou camadas, estas camadas trabalham em conjunto para
permitirem a transmissão e recepção dos dados que circulam numa rede, estas camadas estão inseridas
num modelo denominado de OSI (Open
( System Interconnection Model), na Figura 2.26, em baixo,
podemos ver as diferentes camadas do modelo.

Figura 2.26 - Esquema das camadas do modelo OSI

O modelo de referência OSI foi lançado em 1984 pela ISO e ofereceu um conjunto de padrões que
garantiram interoperabilidade e compatibilidade aos fabricantes de diversas tecnologias espalhados
pelo mundo.

27
2.4.2 ISO (International Organization for Standartization)

Figura 2.27 – Logótipo da ISO (International Organization for Standartization)

A ISO (International Organization for Standartization) é uma organização internacional que tem por
objectivo a elaboração de padrões internacionais. Fundada em 1946, a ISO é composta por membros
de órgãos nacionais de 89 países.

As siglas ISO e OSI não devem ser confundidas pois seus papéis são claramente distintos. A ISO é a
organização que desenvolveu o OSI. E o OSI é o modelo de referência desenvolvido para garantir a
interoperabilidade entre diferentes tecnologias de rede de dados.

2.4.3 Protocolo TCP/IP

A arquitectura TCP/IP foi aquela que impulsionou a Internet, numa evolução da ARPA-Net. O TCP/IP
foi escrito de forma a simplificar a comunicação e possibilitar a utilização de dispositivos e
tecnologias totalmente diferentes.

Figura 2.28 – Esquema das camadas do protocolo TCP/IP.

28
3 Implementação do projecto

3.1 Introdução

Este capítulo pretende apresentar todas as propostas viáveis para a implementação de um servidor de
ficheiros na empresa ICBrindarte. Das propostas apresentadas irá ser escolhida a melhor proposta de
acordo com os objectivos da empresa.

3.2 Soluções possíveis

Neste capítulo são apresentadas as propostas possíveis para a implementação do projecto.

3.2.1 Computador sempre ligado com partilha de ficheiros e software de backups


automático

Utilização de um dos computadores da empresa para a partilha de ficheiros e pastas escolhidas através
da opção do Windows XP Profissional de partilha de dados na rede informática e instalação de um
software que permita a realização de cópias de segurança dos dados informáticos da empresa.

3.2.1.1 Software para a realização de cópias de segurança – Cobian Backup

O software Cobian Backup, criado por Luís Cobian, permite criar cópias de segurança dos ficheiros e
pastas da sua localização actual para outro dispositivo ligado em rede ou para uma pasta no próprio
computador.

Figura 3.1 – Interface do software de cópias de segurança – Cobian Backup.

29
3.2.1.2 Esquema da rede utilizando um computador com software de backups e
partilha de ficheiros

Figura 3.2 - Esquema da rede utilizando um computador com software de backups e partilha de ficheiros

3.2.1.3 Análise da solução – Computador com partilha de ficheiros e software de


backups

Vantagens

• Baixo custo de instalação;

Desvantagens

• Alta possibilidade de falhas (Virus, Malware etc.); Consumo de energia (PC sempre ligado);

30
3.2.2 Implementação de um Servidor SVN (Subversion - sistema de controle de versão)

A implementação de um servidor de SVN (Subversion – Sistema de controle de versão) na rede


informática da empresa permite a partilha de ficheiros e pastas e o respectivo controlo de acessos.

Uma das suas principais características é a possibilidade de guardar versões anteriores de ficheiros
modificados, sendo um óptimo método para a recuperação de ficheiros caso exista algum erro na
versão actual.

No caso da implementação desta solução na rede informática da empresa, iria ser necessário
configurar um terceiro computador na rede para não existir quebra de processamento e velocidade nos
outros computadores que são utilizados para a pré-impressão gráfica dos trabalhos realizados, e cujas
operações requerem elevados recursos de processamento e memória.

Figura 3.3 – VisualSVN Server – Software grátis que cria um serviço SVN.

31
3.2.2.1 Esquema da rede utilizando um servidor de SVN

Figura 3.4 - Esquema da rede utilizando um servidor de SVN.

3.2.2.2 Análise da solução – Servidor de SVN

Vantagens

• Excelente controlo dos dados; Velocidade;

Desvantagens

• Elevados custo de implementação; Sistema complexo;

32
3.2.3 Router com funcionalidades de partilha de ficheiros e backups (Modelo: Fonera
2.0n)+ Disco rígido externo

Solução que adiciona um componente à rede informática, um router, modelo: Fonera 2.0n, que permite
a partilha de ficheiros e backup de dados através da ligação de um disco rígido externo à porta USB
(Universal Serial Bus) incluída no router.

Figura 3.5 – Fonera 2.0n, Router com funcionalidades de partilha de ficheiros e backups.

Figura 3.6 – Interface de configuração do router Fonera 2.0n.

3.2.3.1 Análise da solução – Router + Disco rígido externo

Vantagens

• Baixo custo de implementação; Wireless Lan (Wi-Fi);

Desvantagens

• Alta possibilidade de avaria e perca de ficheiros devido à existência de apenas um disco


rígido; Facilidade de configuração devido à simplicidade da interface do firmware do router;

33
3.2.3.2 Esquema da rede utilizando um router + Disco rígido externo

Figura 3.7 - Esquema da rede utilizando um router + Disco rígido externo.

34
3.2.4 Disco de rede com partilha de ficheiros NAS (Network-Attached Storage) –
Modelo: Linksys NMH300.

Ligação de um disco de rede à rede informática da empresa, este disco permite a realização de cópias
de segurança automáticas dos ficheiros nos computadores da rede informática, inclui duas bainhas
para a colocação de dois discos rígidos SATA (Serial Advanced Technology Attachment), permitindo
que se liguem em RAID 1 (Redundant array of independent disks), ou seja, um dos discos será uma
cópia exacta do outro, caso aconteça alguma falha num dos discos não existe perca de informação.

Figura 3.8 – Disco de rede – Linksys NMH300.

3.2.4.1 Análise da solução – Linksys NMH300

Vantagens:

• Instalação e configuração rápida; Protecção dos dados; Poupança de energia;

Desvantagens:

• Não inclui os discos rígidos necessários;

35
3.2.4.2 Esquema da rede utilizando um Disco de rede – Linsys NMH300.

Figura 3.9 – Esquema da rede utilizando um Disco de rede – Linsys NMH300.

36
3.3 Quadro comparativo das soluções apresentadas

A Tabela 3.1 (em baixo) mostra a comparação entre as várias soluções apresentadas, foram utilizadas
as seguintes classificações:

• Baixa – Média - Elevada

A Tabela 3.1 está também classificada por códigos de cores, sendo a cor verde uma classificação boa,
a cor amarela uma classificação média, e a cor vermelha uma classificação má, tendo em conta os
seguintes critérios de avaliação: Preço; Fiabilidade; Velocidade; Manutenção e Consumo energético.

Consumo
Solução Preço Fiabilidade Velocidade Manutenção
Energético

Computador com
software de
- Baixa Baixa Média Elevado
backup e partilha
de ficheiros

Servidor SVN 540,10 € Média Elevada Elevada Elevado

Router Fonera
163,9 € Baixa Média Baixa Baixo
2.0n + Disco

Disco de rede
330 € Elevada Elevada Baixa Baixo
Linksys NMH300

Tabela 3.1 - Quadro comparativo das soluções apresentadas.

Como podemos verificar a solução com o Disco de rede Linksys apresenta as melhores classificações
nos critérios definidos pela empresa para cumprir os seus objectivos, apenas apresenta um preço
médio, mas que tendo em conta o elevado desempenho e fiabilidade desta solução é a solução mais
adequada para a partilha de ficheiros e realização de cópias de segurança da empresa.

37
3.4 Solução escolhida

Para realizar os objectivos da empresa de partilhar ficheiros e realizar cópias de segurança foi
escolhido como melhor solução a utilização de um disco de rede, modelo: Linksys NMH300, devido à
sua poupança de energia em relação a um computador sempre ligado; às suas configurações simples e
rápidas; e a possibilidade de efectuar RAID 1 nos dois discos rígidos, ou seja, um dos discos é uma
cópia exacta do outro, o que permite, caso algum disco avarie, que não exista perca de informação,
este hardware tem as seguintes configurações de rede:

Endereço IP 192.168.1.2

Máscara de rede 255.255.255.0

Tabela 3.2 – Configuração de rede do Linksys NHM300.

Figura 3.10 – Colocação de discos rígidos no Linksys NHM300.

3.4.1 Especificações técnicas – Linksys NMH300

• Modelo: NMH300 - Media Hub


• Standards: IEEE 802.3, IEEE 802.3u, IEEE 802.3ab
• Portas: One Power, One Gigabit Ethernet (10/100/1000), Two USB 2.0
• Botões: One Backup, One Reset, One Power
• LEDs: One Power, Two Disk
• Espaços para discos rígidos: 2 SATA
• Certificação: DLNA 1.5
• Tipo de cabo: UTP CAT5E ou melhor
• UPnP: Discovery, AV
• Segurança: Palavra-chave para administração e acesso remoto
• Discos Rígidos incluídos: Nenhum

38
3.4.2 Discos rígidos

Foram escolhidos dois discos rígidos para serem utilizados nas slots SATA (Serial Advanced
Technology Attachment) do disco de rede Linksys NMH300, são um modelo da WD (Western Digital)
denominados de Caviar Green (referência: WD10EARS), com 1 Terabyte de capacidade com as
seguintes características:

• Redução do consumo de energia - A WD reduziu o consumo de energia em até 40% em


relação às unidades desktop padrão, com sua combinação de tecnologias IntelliSeek, NoTouch
e IntelliPower da WD.
• Ajuda a habilitar PCs amigáveis ao meio-ambiente - As unidades WD Caviar Green geram
economias de energia de 4-5 watts em comparação às unidades padrão, possibilitando que os
clientes mais conscientes do uso de energia criem sistemas com capacidades mais altas e com
equilíbrio adequado entre desempenho do sistema, confiabilidade e conservação de energia.
• Refrigerada e silenciosa - A tecnologia GreenPower da WD gera temperaturas operacionais
mais baixas para maior confiabilidade e menos ruído, possibilitando unidades externas e PCs
ultrasilenciosos.
• Capacidade massiva - Capacidades de até 2 TB oferecem a maior capacidade disponível para
programas de armazenamento intenso e sistemas operacionais que fazem uso intensivo de
espaço, como Windows Vista, com suficiente espaço livre disponível para fotos, músicas e
vídeos.
• Perfeita para unidades externas - Os fabricantes de unidades externas podem eliminar a
necessidade de um ventilador em um produto de alta capacidade com uma unidade WD Caviar
Green, a mais refrigerada e silenciosa de sua classe.
• IntelliPower - Com perfeito equilíbrio entre velocidade de rotação, taxa de transferência e
tamanho de cache, a unidade foi projectada para fornecer tanto economias significativas de
energia quanto desempenho robusto.
• Tecnologia de desvio de carga NoTouch - A cabeça de gravação jamais encosta no disco, o
que garante muito menos desgaste à cabeça e aos meios físicos, bem como melhor proteção da
unidade durante seu transporte.

Figura 3.11 – Tecnologia de desvio de carga utilizada nos discos rígidos Caviar Green da Western Digital.

39
• PMR (Perpendicular Magnetic Recording) - Emprega tecnologia PMR para abarcar uma
densidade de área ainda maior.
• StableTrac - O eixo do motor é preso nas duas extremidades para reduzir a vibração induzida
pelo sistema e estabilizar os discos, de modo a oferecer um controle mais preciso durante as
operações de leitura e gravação. (Somente modelos de 2 TB).
• Menor consumo de energia durante a rotação - As unidades WD Caviar Green consomem
menos energia durante a inicialização, o que permite cargas de pico menores.
• Tecnologia de energia avançada - Os componentes electrónicos oferecem o menor consumo
de potência do mercado para atender aos requisitos de redução de energia e proporcionar
maior confiabilidade.
• IntelliSeek - Calcula as velocidades de busca ideais para reduzir o consumo de energia, o
ruído e a vibração.

Figura 3.12 – Discos rígidos Caviar Green da Western Digital de referência WD10EARS.

3.4.3 Orçamento necessário para a implementação do projecto

Quant. Designação Preço €

1 Linksys NMH300 195 €

2 WESTERN DIGITAL 135 €


Disco rígido Caviar
Green - 1 TB - 64 MB
- SATA
(WD10EARS)

Total 330 €
Tabela 3.3 – Orçamento necessário para a implementação do projecto escolhido.

40
4 Conclusão

Com a conclusão deste projecto foi apresentada a melhor solução para a partilha de ficheiros e para a
realização de cópias de segurança na empresa ICBrindarte, tendo sido escolhido um disco rígido de
rede informática (modelo: Linksys NMH300) que apesar de ter um preço de classificação média em
relação às outras soluções apresentadas é o que exibe uma classificação melhor nos outros critérios de
classificação em termos de fiabilidade, elevadas taxas na velocidade de transferência de ficheiros e a
sua baixa necessidade de manutenção e um baixo consumo energético.

4.1 Dificuldades encontradas

• Encontrar software grátis para as soluções;


• Informações sobre servidores SVN

4.2 Trabalho Futuro

Para melhorar o desempenho, a fiabilidade e a segurança da rede informática da empresa, pretende-se


no futuro implementar as seguintes alterações:

• Implementação e configuração de acesso à Internet;


• Estruturação da rede informática (Calhas técnicas; Bastidor).

41
5 Bibliografia

Alberto Magalhães, J. G. (2009). Redes de Computadores. Portugal: FCA - Editora Informática.

Carlos Ribeiro, J. A. (2009). Sistemas Operativos. Portugal: FCA - Editora Informática.

Marques, A. E. (2007). O Guia Prático das Redes Locais e Wireless. Portugal: Edições Centro
Atlântico.

Sousa, L. B. (2009). TCP/IP e Conectividade em Redes. Brasil: Erica.

Sousa, S. (2010). Tecnologias de Informação (6.ª Edição Actualizada). Portugal: FCA - Editora
Informática.

42
Anexo I
Visual SVN server manual – (Inglês)

43
44
45
46
47
48
Anexo II
Linksys NMH300 Datasheet – (Inglês)

49
50
51
Anexo III
Discos Rígidos Western Digital Caviar Green – (Inglês)

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