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INTRODUÇÃO
O Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Francisco Cabrita integra três escolas do 1.º
ciclo com Jardim de Infância e uma escola do 2.º e 3.º ciclos, num total de 1590 alunos,
aproximadamente, a saber:
Pré-Escolar 326
5.º Ano 97
7.º Ano 93
9.º Ano 70
CEF 32
Pontos a melhorar:
Insuficiente apetrechamento das bibliotecas, no que concerne à quantidade do
fundo documental, sobretudo audiovisuais;
Fraco envolvimento da Comunidade Educativa nas actividades das bibliotecas;
Articulação das actividades das bibliotecas escolares com as áreas curriculares e os
docentes;
Formação em Biblioteconomia e em técnicas de informação e de suporte digital
por parte das funcionárias e da maior parte dos docentes da equipa da biblioteca, em
consequência de uma mobilidade dos elementos da equipa, (professores e assistentes
operacionais);
Inexistência da catalogação do acervo não impresso (audiovisuais);
Tratamento inconclusivo informatizado dos empréstimos ao domicílio e para sala
de aula;
Ausência de uma auto-avaliação do funcionamento das bibliotecas escolares;
Formação incipiente de grande parte dos utilizadores;
Arranque da nova biblioteca da EB1 de Vale de Pedras que requer registo,
classificação, catalogação e dinamização do espaço, no imediato;
Inexistência de um orçamento próprio para as bibliotecas.
7. Divulgar os recursos
2. Utilização da Informação
1. Promover a formação de utilizadores
3. Promoção da Leitura
1. Promover hábitos de leitura
Introdução
A implementação e institucionalização das bibliotecas escolares, neste concelho,
implicam uma base formal para funcionamento em rede.
Procede-se com este documento à estruturação e uniformização de critérios que vão
reger as colecções e modo de funcionamento das bibliotecas das diferentes instituições
educativas desta rede.
A elaboração deste manual constitui-se como um trabalho colaborativo entre
Agrupamentos de Escolas e Escolas não agrupadas, professores bibliotecários,
Biblioteca Municipal, SABE e Autarquia.
O presente documento é composto por linhas de orientação inerentes ao circuito do
documento: selecção, aquisição, registo, carimbagem, catalogação, classificação,
indexação, cotação e arrumação.
Este Manual de Procedimentos é, por natureza, um documento aberto e receptivo a
contributos e alterações, podendo ser revisto no início de cada ano lectivo.
1- Princípios
As bibliotecas escolares assumem a sua vocação educativa e formativa, defendendo os
direitos humanos, a liberdade individual e a propriedade intelectual.
1.1- Ideários
As bibliotecas desenvolvem a sua acção dentro dos seguintes ideários:
2.1. Selecção
A selecção do fundo documental deve pautar-se por critérios estabelecidos em
documento designado por “Política de Desenvolvimento da Colecção”.
Princípios comuns a incluir no documento “Política de Desenvolvimento da
Colecção”
A aquisição de documentos marca o funcionamento de uma biblioteca, sendo orientada
por princípios gerais:
Análise das necessidades do fundo documental por áreas temáticas e
complemento de colecções;
Nível etário, necessidades, interesses e motivação dos utilizadores;
Diversidade de suportes documentais com destaque para os digitais;
Unicidade de títulos documentais, excepto:
documentos em quantidade insuficiente para utilizações especiais,
documentos muito requisitados;
Eliminação/desbaste de documentos desactualizados ou muito danificados;
Reposição de documentos danificados ou perdidos.
Estes critérios devem permitir a constituição de fundos documentais específicos:
Curricular - apoio curricular e desenvolvimento escolar;
Audiovisual - apoio a actividades lectivas, entretenimento, formação pessoal e
preservação da memória da instituição;
Literário - promoção da leitura e divulgação da literatura universal;
Regional - identidade cultural, valorização da região em que a biblioteca se
insere;
Secções específicas/temáticas - complemento de formação e apoio pedagógico;
Periódicos - actualização de conhecimentos e formação cultural.
2.2. Aquisição
A aquisição dos documentos será efectuada de acordo com as orientações definidas no
documento “Política de Desenvolvimento da Colecção” e envolve três modalidades:
compra, oferta e permuta.
Compra:
A partir da análise do fundo documental existente, a equipa da biblioteca do
Agrupamento/Escola não agrupada estabelecerá objectivos de aquisição de forma a:
Concretizar os objectivos e plano de acção da biblioteca;
Garantir a actualização documental;
Ponderar a reposição de documentos danificados ou desaparecidos;
Estabelecer um equilíbrio entre áreas e secções do fundo documental.
A lista de aquisições será elaborada a partir de sugestões apresentadas por:
Público em geral;
Grupos disciplinares / Projectos;
Equipa da Biblioteca do Agrupamento/Escola não agrupada.
Ofertas /Doações/Permutas
As bibliotecas podem estabelecer protocolos com instituições locais para ofertas de
publicações por estas editadas. Ao mesmo tempo, podem ser promovidas acções de
angariação de ofertas junto de particulares ou instituições.
Os documentos recebidos por oferta e troca são tratados e inventariados da mesma
forma que os restantes, mas implicam procedimentos adicionais:
Ponderar sobre o interesse das obras recebidas;
Elaborar uma listagem de doadores;
Identificar a obra como oferta, através de marca ou carimbo;
Solicitar o autógrafo/dedicatória a quem oferece. Este autógrafo não deve ser
colocado na página de rosto, sendo preferível uma página anterior a esta.
3. Tratamento Documental
3.1. Tratamento patrimonial: Inventário
Os documentos da biblioteca serão inventariados no “Livro de Assento de Biblioteca”
ou no “Inventário Geral do Estabelecimento”. No caso de ser utilizado o Livro de
Assento, este pode ser criado de duas formas:
Manual, utilizando-se livro próprio para o efeito;
Digital, utilizando-se tabela em folha de cálculo ou equivalente,
devendo ser a forma preferencial e única.
Dados a inventariar:
Registar os seguintes dados:
Número de inventário
Título
Autor
Editora
Tipologia de documento
Data de entrada
Não são inventariados os manuais escolares, panfletos e documentos de duração
temporária.
Validação do Livro de Assento
O livro de assento será validado pelos serviços administrativos da instituição. No caso
de documento manuscrito, deve ser enviado aos serviços administrativos, no final de
cada ano lectivo, para certificação dos procedimentos.
No caso de documento digital as impressões serão depositadas nos serviços
administrativos e validadas trimestralmente:
Cada página será numerada sequencialmente com colocação de selo branco.
O arquivamento e regras de manipulação ficarão a cargo dos serviços
administrativos.
3.3.1- Catalogação
A catalogação é efectuada directamente no software de gestão de bibliotecas.
As folhas de recolha de dados são parametrizadas previamente e diferenciadas
consoante o tipo de suporte documental, de acordo com o anexo A5.
3.3.2- Classificação
A classificação será efectuada de acordo com a tabela CDU em vigor, de forma a
identificar os assuntos do documento.
3.3.3- Indexação
A indexação será efectuada utilizando um conjunto de termos padronizados de acordo
com os documentos referidos no Anexo A1.
3.3.4- Cotas
As cotas são colocadas nas etiquetas e são derivadas da classificação principal CDU do
documento. A sua constituição e aplicação estão definidas no anexo A4.
4. Sugestões/Reclamações
Tendo em conta os princípios de abertura à comunidade educativa e ética consagrados
neste manual, a biblioteca deverá disponibilizar uma forma que permita aos utilizadores
apresentar sugestões e/ou reclamações tendo em vista a melhoria dos serviços. A sua
gestão caberá à equipa da biblioteca, salvaguardando-se, no entanto, os dispositivos
previstos na Lei como o Livro de Reclamações existente na instituição.
5. Anexos comuns
Documentos comuns/referência para o trabalho futuro de cada biblioteca escolar:
Anexo 1
Documentos Técnicos
Documentos de referência
Manual UNIMARC: formato bibliográfico / IFLA; coord. da trad. e rev. téc. Rosa
Maria Galvão, Margarida Pedreiro Lopes; [introd. Maria Inês Cordeiro]. Lisboa:
Biblioteca Nacional de Portugal, 2008. ISBN 978-972-565-439-2.
Aplicação de texto
Grande Pequeno
formato formato
Castanho Castanho
Roxo Roxo
Verde Verde
Amarelo Amarelo
Laranja Laranja
Rosa Rosa
Cinzento Cinzento
Vermelho Vermelho
Azeitona Azeitona
Anexo A3
INTRODUÇÃO
DVD’S – 77 Títulos;
* Título de Assinatura
POLÍTICA DE AQUISIÇÃO
1- Planeamento
Princípios orientadores
Análise das necessidades do fundo documental por áreas temáticas, níveis de escolaridade
de ciclo e de colecções;
Nível etário, necessidades, interesse, motivação dos utilizadores e recomendações do Plano
Nacional de Leitura;
Diversidade de suportes documentais;
Repetição de exemplares:
o Documentos em quantidade insuficiente para utilizações especiais.
o Documentos muito requisitados.
Reposição de documentos danificados ou perdidos.
1. Curricular
2. Audiovisual
3. Literário
4. Regional
5. Secções específicas/temáticas
6. Periódicos
1- Fundo curricular
1. Literária:
a. Obras de leitura obrigatória;
b. Obras de leitura extensiva.
2. Científica:
a. Bibliografia fundamental por disciplinas;
b. Obras de complemento de formação.
Nota: A selecção dos documentos a constar neste fundo são da responsabilidade dos
departamentos curriculares, em articulação com a equipa das BE, que farão proposta anual de
aquisição em documento próprio, lavrado pela equipa das BE.
2- Fundo Audiovisual
1. Formativa (Documentários):
a. Complemento curricular;
b. Formação cívica e civilizacional.
2. Entretenimento (áudio/filme):
a. Cinema para menores de 18 anos;
b. Música diversificada.
3. Produções escolares
a. Trabalhos produzidos por alunos;
b. Registos de actividades escolares.
3- Fundo Literário
Objectivo: promoção da leitura e divulgação da literatura universal, quer para adultos, quer de
carácter infanto-juvenil.
Este fundo vocaciona-se sobretudo para a divulgação da obra literária e para entretenimento e
promoção de hábitos de leitura:
1 – Acervo Bibliográfico
o Literatura Portuguesa;
o Literatura de expressão portuguesa (Brasil e PALOP);
o Clássicos universais da Literatura Estrangeira.
2- Entretenimento e promoção de hábitos de leitura:
○ Livros Infanto-juvenis;
○ Banda Desenhada
Notas:
História;
Geografia;
Biografias;
Sociedade;
Literatura (autores e temáticas);
Nota:
5- Secções específicas
6- Periódicos
Composição: Jornais e revistas de temáticas diferenciadas e adequados aos interesses dos respectivos
utilizadores da BE:
Revistas:
o Pedagogia e Ensino
o História
o Generalistas
o Cinema
o Informática / Novas tecnologias
o Ciência / cultura
o Saúde
o Ambiente / Ecologia
o Automobilismo
o Viagens
Regionais
o Revistas e Jornais
Nota: A partir dos periódicos existentes, que não seleccionados para arquivo de longa duração, serão
construídos dossiers temáticos com recortes de artigos relevantes.
2- Sugestões e Requisições
Público em geral
Fases de aquisição:
1. O preenchimento de impresso próprio, efectuado pela equipa das BE, é feito previamente pelos
departamentos curriculares e/ou docentes titulares de ano, a entregar / remeter aos professores
bibliotecários, mediante formulário concebido pela equipa da BE
2. A decisão de compra e elaboração de requisições é apresentada pelo PB à Direcção do
Agrupamento Vertical de Escolas,
3. A aprovação das requisições é da competência da Direcção do Agrupamento Vertical de Escolas,
4. A aquisição do fundo documental é da responsabilidade conjunta do PB e da Direcção do
Agrupamento Vertical de Escolas.
Equipa BE/CRE
A equipa da BE/CRE (PB, outros docentes, Assistentes operacionais / técnicas), a partir da análise do
fundo documental existente, estabelecerá objectivos de aquisição de forma a:
Compra
A Compra de obras processa-se de acordo com as indicações expressas no ponto anterior referente
a sugestões e requisições.
Nota:
Ofertas / Doações
Livros
Como? Quem?
Notas
Audiovisuais
Como? Quem?
Entrada no gabinete
Professor Bibliotecário/Coordenador BE
Registo de aquisição
Cópia de capas Assistente Técnica (D. Armanda Machadinho) /
Assistente Operacional (D. Isabel Teodósio)
Gabinete
Professor Bibliotecário/Coordenador BE
Tratamento técnico completo
Colocação na prateleira de novidades
Professor Bibliotecário/Coordenador BE
Período de 8 a 15 dias
Colocação nas estantes de arrumação Assistente Técnica (D. Armanda Machadinho) /
Assistente Operacional (D. Isabel Teodósio)
Notas
Jornais e revistas em assinatura
Como? Quem?
Entrada no gabinete Assistente Técnica / Assistente Operacional
Tratamento técnico adequado
Disponibilização ao público nos suportes
adequados: Assistente Técnica / Assistente Operacional
caixas de revistas, estante de jornais e
mesa de leitura informal
Notas - As publicações em assinatura constam de lista própria
- Os jornais, após 30 dias, são depositados no arquivo de longa duração
(Sala F9), ficando disponíveis para consulta durante um ano. Decorrido
esse tempo serão descartados no contentor para papel
Como? Quem?
Entrada no gabinete
Professor Bibliotecário/Coordenador BE
Decisão de disponibilização ao público
Tratamento técnico adequado
Disponibilização ao público nos suportes
Assistente Técnica / Assistente Operacional
adequados:
Como? Quem?
Entrada no gabinete
Professor Bibliotecário/Coordenador BE
Decisão do local de exibição
Disponibilização ao público:
Assistente Técnica / Assistente Operacional
poster: vitrina exterior (nº 1)
panfleto: expositores próprios / mesa
de leitura informal
Notas - Os materiais promocionais devem ser retirados logo após a data do
acontecimento promovido
Orientações práticas
Construção de notações
Geral:
025.31(469)
Literatura: NNN.NNN.NN(NNN) AAAA7TTT
821.134.3 SHAK7ROM
Auxiliares de forma a utilizar
Referência (03)
Enciclopédia (031)
Guias (036)
Dicionário (038)
Atlas (084.4)
Nota: Esta lista constitui apenas uma indicação dos auxiliares fundamentais para construção de
notações nesta biblioteca.:
I = Indexação
R I V
V = Validação da catalogação
X X
Posição 5 e 6 não são utilizadas
Notas Preenchimento:
Uma obra apresentando a
estrutura do esqueleto humano
2ª linha: preenchimento pela equipa de
[611.71] com indicações para
classificação (a lápis) representação do corpo humano
4ª linha: preenchimento pela equipa de por artistas plásticos [7.041],
catalogação com Registo efectuado no
computador, catalogação
Validada mas obra ainda sem
Indexação
3- Construção de cota e notações
Obra de autor: Adicionar, na última linha e em maiúsculas, as 3 letras iniciais do apelido do autor
principal
O autor principal determina-se pela página de rosto do documento, sendo o primeiro
autor referenciado
Até 3 autores a obra é considerada como obra de autor, sendo feita referência ao autor
principal
Autores de língua espanhola:
O apelido é o penúltimo nome (nome do pai)
Apelidos compostos
Autores de língua portuguesa: o apelido não é considerado composto,
considerando-se a união como um espaço (faz-se referência ao último
nome do apelido composto)
Autores de língua estrangeira: o apelido é considerado composto (faz-se
referência ao primeiro nome do apelido composto)
Obra colectiva: Adicionar, na última linha e em maiúsculas, as 3 letras iniciais do título (não
contabilizar artigos ou numerais) quando não existe autor principal:
Na folha de rosto são indicados 4 ou mais autores
Obras sem autores identificados
Quando a referência principal é um editor literário, director, coordenador ou supervisor
(exemplos mais vulgares, embora existam excepções, são os audiovisuais, periódicos,
dicionários e enciclopédias)
Indicações de datas
Indicar em linha distinta
Indicar apenas o século da primeira data presente na CDU
Formato: numeração romana
Biografias de indivíduo
Anteceder a linha de autor com uma penúltima linha contendo indicação de 3 letras do
apelido do biografado
Biografias de vários indivíduos
Anteceder a linha de autor com uma penúltima linha contendo indicação: A/Z
Auto-biografias
Penúltima linha com indicação de 3 letras do apelido do biografado
Última linha com indicação de 4 letras do autor
Literatura
Utilizar 4 letras do apelido do autor seguido de 3 letras para o título da obra (isto é
substituir o separador existente na notação CDU por um espaço)
Letras insuficientes
Caso o apelido não apresente letras suficientes para se construir a cota utilizam-se
apenas as existentes
2ª linha - Coluna CDU
IDENTIFICAÇÃO DOCUMENTAL
1- Registo e carimbagem
Livro de Assento
Número de registo
Carimbos:
Etiquetas:
Colocação de marcas
A - Oficial da instituição
Dimensões Rectangular: 18 x 78 mm
Dimensões Rectangular: 65 x 42 mm
1ª e 3ª constituem cabeçalhos;
2ª linha destinada a Cota e notações CDU;
4ª linha para controlo de trabalho de
tratamento documental informatizado
(Porbase5)
Notas - Preenchimento manual (lápis)
- Cota com formato igual a etiqueta de “cota de
lugar” (marca C)
Dimensões Rectangular: 18 x 78 mm
D - Cota de Lugar
Tipo Etiqueta
Exemplo com
Exemplo vazio
preenchimento:
Dimensões Rectangular: 25 x 47 mm
E - Código de Barras
Dimensões Rectangular: 50 x 70 mm
F – Identificação de disco
Tipo Manuscrito
G – Identificação de caixa
- Cortar em guilhotina
3- Carimbos e etiquetas em documentos
Material livro e periódicos de arquivo
Marca A Na capa
“Oficial da
instituição”
Em lugar contrastável, preferência canto
superior direito
Marca B Contra capa da caixa
“Registo de
Registo” e “Cota
Canto inferior direito, 5 mm de margens
Classificação”
Notas:
Marca A Na capa
“Oficial da
instituição”
em lugar contrastável, preferência canto
superior direito
Marca B Contra capa da caixa
„Número de
Registo” e “Cota
Canto inferior direito, 5 mm de margens
de Classificação”‟
Marca A Frente
“Oficial da
instituição”
Canto superior direito, 0,5 mm de margens
Em articulação Melhoram
com as escolas BE as
aprendizagens
Educam e formam
cidadãos
Regulamento
Interno
Resultados
Informação
Fundamentada
da … um palco onde se constrói um bailado, cuja orquestra
são todos os elementos da Comunidade Educativa (direcção,
Gratos, somos:
Serve de Suporte
à tomada de departamentos, professores, alunos e pais / encarregados de • Professores Bibliotecários;
Decisões educação), em permanente e construtivo diálogo com o • Equipa Pedagógica das Bibliotecas
Professor Bibliotecário/Equipa da BE, de modo a promover o
Auto- reforço das aprendizagens, disponibilizando recursos múltiplos Escolares;
Avaliação de informação, em diferentes ambientes e suportes para • Assistentes operacionais das
construir conhecimentos e avaliar os seus resultados.
Bibliotecas Escolares.
Este diaporama foi enviado, por e-mail e no primeiro período lectivo, a todos os
membros do Conselho Pedagógico apara terem conhecimento da modalidade da auto-
avaliação das bibliotecas, a ser aprovado por aquele órgão.
6. Normas Funcionamento das BE
CAPÍTULO 1
PRINCÍPIOS GERAIS
Artigo 1°
(Objecto)
O presente Regulamento define os princípios que devem ser conhecidos e respeitados por
todos os utilizadores das Bibliotecas do Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Francisco Cabrita,
em Albufeira.
Artigo 2°
(Âmbito de aplicação)
Este Regulamento aplica-se a todos os utentes.
Artigo 3°
(Definição)
As Bibliotecas do Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Francisco Cabrita, em Albufeira,
constituem um conjunto de recursos variados, um pólo de dinamização, de formação e
informação disponível.
Artigo 4°
(Objectivos)
São objectivos fundamentais das Bibliotecas do Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Francisco
Cabrita, em Albufeira:
a) Respeitar os princípios consagrados no Manifesto da Unesco, para a leitura;
b) Promover o gosto pela leitura, organizando actividades que permitam ocupar, de
forma proveitosa, os tempos livres de todos os potenciais utentes e, principalmente
dos alunos;
c) Desenvolver o gosto pelo livro e pela leitura;
d) Promover a criação de competências de pesquisa e investigação;
e) Disponibilizar um conjunto diversificado de documentos em vários suportes e com
livre acesso;
f) O Constituir um centro de informação e formação válido e com capacidade de resposta
adequada ao público-alvo;
g) Constituir um espaço de lazer e interdisciplinaridade nuclear nas escolas do
Agrupamento;
h) Proporcionar a utilização de recursos audiovisuais, informáticos e internet ao serviço
da pesquisa, entretenimento, formação individual e estrutura curricular;
i) Implementar o Plano Nacional de Leitura, através de secções que promovam o gosto
pela leitura e pela escrita, em articulação com o currículo de Língua Portuguesa, em
ambiente de sala de aula;
j) Dinamizar o mesmo Plano Nacional de Leitura através da reflexão e análise do texto
literário, do conto e da poesia;
k) Dinamizar actividades que envolvam as escolas que integram o Agrupamento Vertical,
através das suas bibliotecas.
Artigo 5°
(Actividades)
Com vista à consecução dos objectivos definidos no artigo anterior, as Bibliotecas do
Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Francisco Cabrita, em Albufeira, desenvolverão diversas
actividades, designadamente:
a) Visitas guiadas às Bibliotecas para conhecimento do espaço, das suas zonas funcionais e
recursos que disponibiliza.
b) Enriquecimento do seus acervos documentais.
c) Organização adequada da documentação que proporcione uma fácil consulta e
pesquisa.
d) Implementação da leitura domiciliária;
e) Dinamização e animação do espaço das Bibliotecas, a saber:
- feira do livro
- visita de autores
- sessão de poesia
- exposições temáticas
- informação cultural — personalidade em foco
- divulgação de material do fundo documental
- organização do historial fotográfico da escola
- e outras consideradas pertinentes e de acordo com os objectivos definidos.
f) Informação cultural:
História do dia
Canto das Artes
Divulgação do Cinema
Efemérides
Canto do Autor
Livro Mistério
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO INTERNA
Artigo 6°
(Zonas funcionais)
1. As Bibliotecas do Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Francisco Cabrita, de Albufeira,
dispõem das seguintes zonas funcionais:
a) Zona de Acolhimento e Atendimento
b) Zona de Leitura Informal
e) Zona de Consulta de Documentação Impressa / Estudo / Trabalho
d) Zona de Consulta Multimédia e Internet
e) Zona de Consulta Vídeo / DVD
Artigo 7°
(Acesso á documentação)
1. A documentação está organizada de acordo com o suporte de informação. Nas diferentes
zonas, os utilizadores podem consultar qualquer documento nelas existentes, dirigindo-se
directamente às estantes, pois, é-lhes facultado livre acesso à documentação.
2. Toda a documentação impressa está organizada e classificada por assuntos de acordo com a
tabela da CDU (Classificação Decimal Universal), feita electronicamente, ou por importação
directa da BN, ou de acordo com as normas de procedimento definidas pelos serviços da
biblioteca.
3. De acordo com a tabela da CDU, os livros são organizados por classes/ temáticas. A cada
classe corresponde um número e uma etiqueta de cor:
O Generalidades (Branco)
1 – Filosofia. Psicologia (Roxo)
2 – Religião. Teologia (Verde)
3 – Ciências Sociais. Economia. Ensino (Amarelo)
4 – Área a definir (deixada em branco)
5 – Matemática. Ciências Naturais (Laranja)
6 – Ciências Aplicadas. Tecnologia (Rosa)
7 – Arte. Diversão. Desportos (Cinzento)
8 – Linguística. Literatura (Azul)
9 – História. Geografia. Arqueologia. Biografia (Vermelho).
As notações CDU devem descrever o conteúdo da obra e pode, para o efeito, utilizar-se mais
que uma notação.
4. O material não livro tem uma classificação alfanumérica, diferente da anterior, adoptada
pela Biblioteca:
CDR — CD multimédia CDA — CD áudio DK — disquete
CA — cassete áudio CV — cassete de vídeo D — diapositivo
DVD
Estas siglas são acrescidas do número de registo, específico de cada suporte.
Toda a documentação, além da sua classificação por temas, é colocada na estante por código
numérico generalista de classificação, seguido das três primeiras letras do apelido do autor e/
ou titulo da obra.
Artigo 8°
(Utilizadores)
1. São admitidos como utilizadores das Bibliotecas todos os alunos, professores e auxiliares de
acção educativa das Escolas do Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Francisco Cabrita, em
Albufeira.
2. A admissão como utilizador das Bibliotecas faz-se mediante o preenchimento de uma ficha
de inscrição e a entrega de uma fotografia a cores. Posteriormente, os serviços emitirão um
Cartão de Leitor electrónico, com código de barras personalizado.
3. O número atribuído ao Cartão de Leitor é igual ao número do processo do aluno na escola.
Relativamente ao número atribuído a professores ou auxiliares de acção educativa, ele é
aleatório.
4. A inscrição de utilizadores com idade igual ou inferior a catorze anos implica a autorização
dos pais ou encarregados de educação, os quais deverão assinar a ficha de inscrição. A
requisição do acervo bibliográfico processa-se, por leitura óptica da documentação e do
utilizador electronicamente, ou por requisição impressa, para o acervo ainda por catalogar
electronicamente.
CAPÍTULO III
NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO
SECÇÃO!
Áreas Funcionais
Artigo 9°
(Acolhimento)
1. Os objectos pessoais devem ser deixados á entrada, na zona de acolhimento, arrumados nas
estruturas para esse fim.
2. As Bibliotecas não se responsabilizam pelos valores deixados nesse espaço.
3. Os utilizadores não poderão comer ou beber em qualquer zona das Bibliotecas das escolas
que integram o nosso Agrupamento.
Artigo 10º
(Atendimento)
1. Na Biblioteca sede existe sempre um professor e coordenador das bibliotecas das escolas
que integram o Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Francisco Cabrita e uma equipa de mais
três professores, assim como um professor de apoio a tempo inteiro. Nas demais bibliotecas
das Escolas do 1.º ciclo que integram o Agrupamento Vertical de Escolas, existe um
funcionário, a tempo inteiro, a quem os utilizadores podem recorrer para atendimento,
orientação ou auxílio.
2. O atendimento dos utentes far-se-á por ordem de chegada, por isso, o utilizador deve
aguardar a sua vez.
3. É obrigatório o preenchimento das fichas de requisição dos diversos equipamentos ou
documentos, quer seja manual ou informatizada.
4. A cessação da utilização dos equipamentos ou dos documentos deve ser comunicada ao
professor ou funcionário para registo da devolução.
5. A escolha dos postos de consulta é livre e indicada na requisição.
6. As Bibliotecas das escolas que integram o nosso agrupamento dispõem do serviço de
fotocópias, que se destina exclusivamente para documentos internos. Este serviço é pago,
tendo um preço unitário igual ao praticado no serviço de reprografia da escola.
Artigo 11°
(Leitura informal)
1. O acesso a revistas, jornais e todo o tipo de publicações periódicas desta zona é livre,
devendo, no entanto, respeitar-se a integridade destes documentos.
2. Estes documentos, depois de utilizados, devem ser deixados na mesa de apoio da zona de
leitura informal.
3. A lotação da zona deve ser respeitada, sendo de evitar o acumular de utilizadores em pé.
4. Os documentos desta zona não podem ser emprestados para leitura domiciliária.
Artigo 12°
(Consulta de documentação/estudo/trabalho)
1. Esta zona destina-se à consulta e estudo, sendo permitida a permanência de utilizadores em
pé.
2. Após utilização dos documentos, estes devem ser depositados nos carros de apoio
disponíveis para esse fim.
3. Em caso de escolha do(s) livro(s) para leitura domiciliária, o utente deve dirigir-se ao
atendimento na posse dos livros para proceder à requisição.
4. A requisição para leitura domiciliária é permitida aos utentes possuidores de Cartão de
Leitor.
5. Não é permitida a deslocação de mobiliário sem a devida autorização do professor ou
funcionário responsável.
6. O trabalho em grupos é permitido na zona de consulta de documentação, estudo e trabalho,
preferencialmente nas mesas de quatro lugares.
7. Não é permitido: riscar, dobrar ou inutilizar as folhas ou capas dos livros e periódicos; retirar
qualquer sinalização colocada pelos serviços das Bibliotecas (cotas, etiquetas, carimbos,
sinalizadores nos documentos ou estantes).
Artigo 13°
(Multimédia e internet)
1. Os postos de informática possuem dois lugares sentados cada, cuja lotação não pode ser
ultrapassada.
2. Não é permitida a permanência de utentes em pé junto dos computadores.
3. Não é permitido aos utentes procederem a qualquer alteração das configurações, adicionar
ou remover programas de software nos equipamentos informáticos.
4. O acesso aos postos de consulta multimédia e internet, apenas é possível aos utilizadores
possuidores do Cartão de Leitor.
5. O acesso a este recurso faz-se através de uma pré-inscrição, por um período de trinta
minutos, para um número máximo de dois alunos por cada posto.
6. O prolongamento do período de tempo indicado no número anterior é concedido, desde
que não haja inscrições em espera.
7. A escolha dos documentos CDROM é feita pelas capas, disponíveis nas estantes de
exposição, devendo o utente solicitar o empréstimo junto da zona de atendimento.
8. Os documentos CDROM devem ser requisitados em ficha própria.
9. Os materiais multimédia utilizados neste espaço são os da Biblioteca. Só com permissão
expressa, os utilizadores poderão fazer uso de materiais pessoais.
10. A consulta multimédia e Internet, com som, implica a utilização de auscultadores, que
devem ser requisitados no atendimento.
11. Os documentos desta zona não podem ser emprestados para leitura domiciliária, enquanto
não se proceder á sua classificação electrónica.
Artigo 14°
(Consulta vídeo / DVD)
1. O acesso aos postos de consulta vídeo/DVD é possível aos utilizadores possuidores do
Cartão de Leitor.
2. O acesso a este recurso faz-se através de uma pré-inscrição, por um período de sessenta
minutos, para um número máximo de dois alunos por cada posto.
3. O prolongamento do período de tempo indicado no número anterior é concedido, desde
que não haja inscrições em espera.
4. A escolha dos vídeos/DVD é feita pelas capas, disponíveis nas estantes de exposição,
devendo o utente solicitar o empréstimo junto da zona de atendimento.
5. Os documentos vídeo devem ser requisitados em ficha própria.
6. Os documentos vídeo/DVD utilizados neste espaço são os das Bibliotecas, Só com permissão
expressa, os utilizadores poderão fazer uso de materiais pessoais.
7. A consulta vídeo/DVD implica a utilização de auscultadores, que devem ser requisitados no
atendimento.
8. Os documentos desta zona não podem ser emprestados para leitura domiciliária, em quanto
não se proceder á sua classificação electrónica
Artigo 15°
(Consulta áudio)
1. O acesso aos postos de consulta áudio é possível aos utilizadores possuidores do Cartão de
Leitor.
2. O acesso a este recurso faz-se através de uma pré-inscrição, por um período de trinta
minutos, para um número máximo de dois alunos por cada posto.
3. O prolongamento do período de tempo indicado no número anterior é concedido, desde
que não haja inscrições em espera.
4. A escolha dos CD ou cassetes áudio é feita pelas capas, disponíveis nas estantes de
exposição, devendo o utente solicitar o empréstimo junto da zona de atendimento.
5. Os documentos áudio devem ser requisitados em ficha própria.
6. Os documentos áudio utilizados são os das Bibliotecas. Só com permissão expressa, os
utilizadores poderão fazer uso de materiais pessoais.
7. A consulta áudio implica a utilização de auscultadores, que devem ser requisitados no
atendimento.
8. Os documentos desta zona não podem ser emprestados para leitura domiciliária.
Artigo 16°
(Outras normas)
1. A escolha do lugar na sala é livre.
2. Qualquer actividade não deverá, em circunstância alguma, perturbar a tranquilidade e o
silêncio necessários neste espaço.
3. Os utentes das Bibliotecas devem acatar e respeitar a autoridade e indicações dadas pelos
professores e funcionários.
4. Não é permitido riscar ou rasgar qualquer material de divulgação, de informação ou de
exposição no espaço das Bibliotecas.
Artigo 17°
(Empréstimo domiciliário)
1. É admitido o empréstimo domiciliário através da requisição de até três livros, por um
período de quatro dias úteis.
2. O prazo referido no número anterior pode ser prolongado caso os documentos em questão
não estejam a ser solicitados por outros utilizadores.
3. O serviço de empréstimo domiciliário está disponível para os utilizadores que possuam
Cartão de Leitor e o apresentem no acto da requisição. -
4. Os atrasos, deteriorações e extravios dos documentos emprestados para leitura domiciliária
são penalizados com sanções.
5. Cada utilizador é responsável pelo estado de conservação e pelo extravio dos documentos
na sua posse. Recomenda-se, por isso, a não cedência dos mesmos materiais a terceiros.
6. Existem documentos não requisitáveis para leitura domiciliária (obras de referência,
nomeadamente dicionários e enciclopédias, publicações periódicas, documentos multimédia e
audiovisuais originais).
7. É admitido o empréstimo interbibliotecário quer a nível das bibliotecas do Agrupamento,
quer ainda entre bibliotecas escolares do Concelho de Albufeira;
8. Os livros dos PNL não são susceptíveis para leitura domiciliária. Contudo, é admitida a
circulação dos mesmos entre escolas, desde que não estejam a ser utilizados na escola, em
cuja BE estão registados / catalogados.
SECÇÃO II
Artigo 18°
(Penas a aplicar)
1. O não cumprimento das disposições referentes a comportamentos incorrectos, utilização
negligente ou indevida dos equipamentos audiovisuais, multimédia e internet, atrasos nas
devoluções dos livros, deteriorações e extravios dos documentos emprestados são penalizados
com sanções.
2. Os comportamentos incorrectos serão alvos de participações escritas.
3. A utilização negligente ou indevida dos equipamentos audiovisuais, multimédia e internet
será punida com a cessação da utilização desses equipamentos.
4. Os atrasos superiores a dez dias úteis na entrega dos documentos requisitados serão
punidos com a suspensão do empréstimo domiciliário a esse utente.
5. No caso de deterioração ou extravio dos documentos emprestados, o utente deverá
proceder ao seu pagamento ou reposição, conforme for julgado mais adequado pelos serviços.
6. Nos casos em que o preço de aquisição do documento pelas Bibliotecas tenha sido inferior
ao custo actual, deve ser reposto o documento em falta.
CAPITULO IV
Artigo 19.º
(Equipa da BE)
- Professor(a) Bibliotecário(a);
- Professores da equipa;
2. A equipa nuclear, responsável pela condução da gestão da biblioteca, é constituída por cinco
docentes incluindo o Professor Bibliotecário;
3. A coordenação da equipa cabe ao Professor Bibliotecário.
Artigo 20.º
3.Sempre que se verifique a ausência de docentes do quadro da escola, abre, até 15 de Julho,
um procedimento concursal destinado ao recrutamento de professor bibliotecário.
4.A designação ou recondução do professor bibliotecário processada nos termos dos artigos
anteriores deverá constar de um memorando a elaborar pelo director, com referência
expressa à fundamentação daquela decisão.
Artigo 21.º
2.Sem prejuízo das funções previstas no n.º anterior, o professor bibliotecário pode optar por
manter a leccionação de uma turma.
Artigo 22.º
a) Os docentes que integram a equipa da biblioteca escolar são designados pelo director da
escola de entre os que disponham de competências nos domínios pedagógico, de gestão de
projectos, de gestão da informação, das ciências documentais e das tecnologias de informação
e comunicação.
Artigo 23.º
3. Funções:
Artigo 24.º
(Política Documental)
- Currículo Nacional
- Projecto Educativo
- Equilíbrio entre os diferentes suportes (1/3 relativamente ao material livro e não livro) até
atingir um fundo global de 10 vezes o número de alunos.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 25°
(Regulamento interno)
Nos aspectos em que o presente Regulamento for omisso, segue-se o disposto no
Regulamento Interno da Escola.
Artigo 26°
(Entrada em vigor)
O presente Regulamento entra em vigor após a sua aprovação pelos órgãos competentes.