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O documento resume o capítulo 1 do livro de Daniel. Daniel e seus amigos foram levados cativos para a Babilônia e recrutados para servir na corte do rei. Apesar das tentações e facilidades oferecidas, eles permaneceram fiéis a Deus, recusando alimentos proibidos e confiando na proteção divina. Isso os tornou um exemplo para aqueles que desejam viver para Deus no mundo.
O documento resume o capítulo 1 do livro de Daniel. Daniel e seus amigos foram levados cativos para a Babilônia e recrutados para servir na corte do rei. Apesar das tentações e facilidades oferecidas, eles permaneceram fiéis a Deus, recusando alimentos proibidos e confiando na proteção divina. Isso os tornou um exemplo para aqueles que desejam viver para Deus no mundo.
O documento resume o capítulo 1 do livro de Daniel. Daniel e seus amigos foram levados cativos para a Babilônia e recrutados para servir na corte do rei. Apesar das tentações e facilidades oferecidas, eles permaneceram fiéis a Deus, recusando alimentos proibidos e confiando na proteção divina. Isso os tornou um exemplo para aqueles que desejam viver para Deus no mundo.
INTRODUO: Irmos queridos, nesses anos em que tenho
estudado no Seminrio Presbiteriano de Norte eu tenho tido a honra e o privilgio de ter como professor o Rev. Srgio Lyra. O Rev. Srgio Lyra especialista em evangelismo e misses. E, tratando da Igreja e de sua relao com o mundo que a cerca, ele diz que h pelo menos trs tipos de Igreja: primeiro ele fala da igreja imersionista. Essa igreja aquela que tudo o que o mundo faz ela copia. Na nsia de gerar atratividade, ela negocia seus valores (muitas vezes ela no os tem) e faz da agenda e prticas do mundo a sua agenda e modo de viver. Ou seja, aquela igreja que fica at difcil distingui-la do mundo. Em seguida ele fala da igreja de guetos. Esse o outro extremo. Essa igreja ao olhar para o mundo o repudia. E por repudi-lo se isola do mesmo. Tal isolamento to radical que ao olhar para o mundo ela o demoniza. Consequentemente essa Igreja pouco se importa (ou no se importa) com o mundo que a cerca. Afinal ela vive no isolamento. Por fim, o Reev. Srgio Lyra fala da Igreja peregrina. Essa Igreja como nos diz o Padre Jos Coblin: Est inserida no mundo, influenciando o mundo mas ao mesmo tempo sem se deixar ser influenciada por ele. a Igreja que inserida no mundo se mostra relevante para o mesmo, no apenas pregando o Evangelho, mas tambm pela prtica do amor e da caridade. Curiosamente, o texto que lemos h alguns instantes nos fala de 4 jovens que viveram a semelhana do ltimo tipo de Igreja apontada pelo Rev. Srgio Lyra.
ELUCIDAO: O texto que lemos foi escrito pelo Profeta Daniel.
Conforme ele mesmo nos informa (Dn 1:1-6), ele e seus amigos foram deportados para a Babilnia de Nabucodonosor. No tocante a Daniel, ele permaneceu por l at o primeiro ano do reinado de Ciro (Dn 1:21). Ou seja, se a queda de Jerusalm ocorreu em 585 a.C. e a queda de Babilnia pelo Imprio Medo-Persa se deu em 539 a.C., isso significa que Daniel passou quase 50 anos na Babilnia. Essa ltima data, a saber 539 a.C. tem sido apontada como a data de inscrio do livro. Agora pensando um pouco nos jovens deportados, imaginem: 4 jovens distantes da terra natal, distantes do templo e da adorao que l era prestada ao Senhor, distantes da leitura da lei, distantes da sua cultura, distantes da sua lngua (eles tiveram que aprende a lngua dos caldeus), vivendo em meio a um povo pago, promscuo, sanguinolento, idlatra e que segundo os relatos de Jeremias e da histria judaica, queimaram Jerusalm e seus muros, queimaram o templo e mataram seus cidados, e os que no mataram levaram cativos. O livro j inicia narrando a educao a qual Daniel e seus amigos foram expostos, bem como seu testemunho de resistncia em virtude de sua fidelidade ao Deus de Israel. Testemunho que perpassa todo o livro. No apenas Daniel, mas tambm seus amigos em todo o livro, aparecem como servos de Deus que em meio a trevas viveram como uma luz resplandecente.
TEMA: DESAFIOS PARA AQUELES QUE DESEJAM SERVIR A
DEUS VIVENDO NO MUNDO
1 DESAFIO: DIZER NO AO CAMINHO DAS FACILIDADES (V.3-
5). EXPLICAO: Queridos, o texto nos informa que os 4 jovens foram recrutados para a corte de Nabucodonosor. No foi para alguma provncia. Ali seriam tratados como prncipes. Teriam descanso e regalias. Receberiam treinamento com o fim de assistir diante do rei. Certamente desfrutariam dos banquetes, das celebraes, e porque no dizer dos arns reais. Tambm provvel que o rei desejasse fazer de alguns seus consortes (conselheiros). O prprio Daniel por obra de Deus e no do rei foi feito governador. Certamente a tentao de perpetuar sua estadia ali os assaltava. No fosse sua resignao e desejo de servir a Deus e cumprir sua Lei santssima, certamente eles teriam sucumbido. So exatamente essas condies que batizei pelo ttulo de caminho das facilidades. Como eu disse, eles estavam distantes de tudo. Agora, vivendo essa condio eles poderiam abandonar sua f e abraar uma nova vida ao modo babilnico segundo o esprito do reinado. Mas no foi isso o que ocorreu como bem nos mostra o texto. Apesar das facilidades, aqueles 4 jovens escolheram o caminho mais difcil: se manter fiis ao seu Deus ao custo da prpria segurana e vida.
ILUSTRAO: Jesus e as tentaes (o Diabo, a aceitao de seus
contemporneos, o ser feito rei).
APLICAO: Queridos, como ns somos tendenciosos a procurar
sempre o caminho mais fcil. O caminho mais curto. Como se diz no nosso portugus: Ns sempre buscamos aquele jeitinho brasileiro. O desafio que Deus nos prope hoje completamente diferente. O caminho que Ele nos convida a seguir o caminho que lhe agrada. E muitas vezes esse caminho marcado pelo sofrimento, pela rejeio, pela perseguio, at mesmo pelo martrio. Ao lembrar seus discpulos do quanto o caminho do discipulado cheio de dificuldades Jesus lhes disse: Se algum deseja me seguir, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Ao mesmo tempo, com a doura que lhe era peculiar lhes disse: No mundo tereis tribulao, mas coragem, eu venci o mundo. Ou seja, todas as vezes que dissermos NO s facilidades que o Diabo nos oferece, ser Cristo quem estar ao nosso lado nos habilitando a dizer firmemente NO.
2 DESAFIO: MANTER A FIDELIDADE QUANDO NADA EST
FAVORVEL (V.8). EXPLICAO: Irmos, se os irmos observarem os V.3-4, as ordens do rei foram que lhe trouxessem jovens para Babilnia. Entretanto, o V.6-7 faz um recorte e apresentam 4 jovens: Daniel, Ananias, Mizael e Azarias. Talvez possamos passar despercebidos, mas esse recorte importante a ponto de Daniel ter registrado. E o V.8 vai ainda mais reforar essa verdade quando diz que Daniel (ao que parece ele falava pelos outros 3) resolveu no se contaminar com as iguarias do rei. O verbo aqui traduzido por resolveu, na lngua hebraica o verbo impor (J e seus olhos). Ou seja, Daniel imps a si mesmo no consumir aquelas iguarias. O verbo sugere que ele crucificou a tentao em nome da sua f. Voltando ao recorte sugerido pelos V.3-4, 6-8, possvel inferir que os demais jovens israelitas que foram conduzidos cederam aos encantos e ofertas do rei. Nesse sentido eles quebraram a Lei do Senhor que proibia a ingesto daquelas iguarias. Fatos como esses irmos, nos lembram que o Senhor sempre guarda para si alguns que no se curvam aos encantos e ofertas que este mundo sob a influncia do Diabo lhes oferece. ILUSTRAO: Isso me faz recordar do Bispo Policarpo (seu Martrio).
APLICAO: Atitudes como essas tanto a dos jovens quanto a do
velho Bispo Policarpo nos mostram que ser fiel a Deus a melhor e a mais sublime escolha que ns podemos fazer. Embora irmos, ser fiel a Deus seja um desafio muitas vezes solitrio e doloroso. Entre tantas coisas, ser fiel a Deus significa dizer um NO gritante aos nossos desejos mais profundos. Aqueles desejos que nos assaltam nos nossos momentos de fragilidade. E o Diabo sabe quando e qual a nossa fragilidade. Ser fiel a Deus significa crucificar a nossa carne e vontade em detrimento da vontade de Deus pra nossa vida. Significa muitas vezes chorar amargamente e pagar o preo por ser diferente. Porque queira voc ou no, voc diferente deles. Voc est no mundo, mas no parte dele. Significa olhar pra cruz e enxergar na fidelidade de Cristo o nimo para que de modo semelhante continuemos em nossa jornada e sejamos fiis at o fim. Lembremos da promessa que o prprio Cristo fez a Igreja de Esmirna: S fiel at a morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
3 DESAFIO: MANTER A CONFIANA NA AO DE DEUS (V.9-
15). EXPLICAO: H em ns uma tendncia natural para a desconfiana quando as coisas no so favorveis. Geralmente nesses momentos nossa f e confiana se esmorecem. O texto nos informa que diante dos manjares do rei, e da superviso de Aspenaz (que era chefe dos eunucos), o Senhor Deus dotando Daniel de sabedoria e inteligncia, bem como plantando no corao de Aspenaz compreenso, Conduzi-o a fazer uma proposta a Aspenaz. Daniel disse a Aspenaz que ele fizesse um teste por um prazo de 10 dias. Segundo Daniel, o seu alimento e de seus amigos seria apenas legumes e gua. E foi o que aconteceu. Ao cabo do perodo de 10 dias, a aparncia de Daniel e de seus amigos era extremamente melhor. Tamanha foi surpresa de Aspenaz que o V.16 diz: Com isto, o cozinheiro-chefe tirou deles as finas iguarias e o vinho que deviam beber e lhes dava legumes. Pode parecer simples irmos, mas vivendo na Babilnia de Nabucodonosor, a nica coisa na qual aqueles jovens poderiam se amparar era na sua confiana no Deus de Israel.
ILUSTRAO: No Cap.6 algo muito parecido. Daniel na cova dos
lees.
APLICAO: Queridos irmos, e queridos jovens dessa amada
Igreja, onde est posta a nossa confiana? Em ns mesmos? Se essa for resposta, o Profeta Jeremias nos diz o seguinte: Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu brao e aparta o seu corao do SENHOR. Ser que a nossas confiana est posta nos homens, nos magistrados, nos governantes que a todo momento maculam a nossa alma com suas palavras carregadas de engano? Se essa for a nossa confiana, o salmista nos diz: No confieis em prncipes, nem nos filhos dos homens, em quem no h salvao. Irmos, a nossa confiana deve est posta no Senhor. Ele quem no nos abandona. Ele quem no nos desampara. ele quem nos ergue nos momentos de dificuldade. Ele quem em meio ao vale escuro atravessa conosco (Sl 23:4). Foi Ele quem por amor a ns enviou Cristo. Ele, o nosso Paizinho em quem devemos pr a nossa confiana.
APLICAES:
O NICO CAMINHO QUE DEVEMOS TRILHAR O DO
DISCIPULADO. Um caminho verdade cheio de espinhos e dificuldades. Mas tambm o nico caminho que pode nos conduzir a glria celeste. Assim como Cristo devemos olhar para as facilidades apenas como empecilhos que almejam nos desviar do verdadeiro caminho. Tal como Cristo, paguemos o preo que tivermos que pagar. Aprendamos a dizer no. Porque algo muito maior nos aguarda.
FIDELIDADE NO UMA QUESTO DE ESCOLHA, PARTE
DA NOSSA VOCAO. Sempre que lembro da palavra fidelidade duas pessoas me veem ao corao: J e o Senhor Jesus. Cada um h seu tempo, a seu modo, e em seu sofrimento nos legou o testemunho de que a fidelidade a Deus est acima da nossa prpria vida e interesses. Portanto, sejamos fiis nos mnimos detalhes (no colando nas provas, no pagando propina no trnsito, no sonegando os impostos, no mentindo). Isso parte da nossa vocao.
DEVEMOS MANTER A NOSSA CONFIANA INABALVEL NO
SENHOR. O Senhor amparou Daniel e seus amigos. Abrandou o corao de Aspenaz. Algum tempo depois livrou Ananias, Mizael e Azarias da fornalha de fogo. Fechou a boca dos lees para que Daniel sasse ileso. O que mais? Ele enviou seu tesouro mais precioso para nos livra da maior e mais terrvel enfermidade: o pecado. Deus enviou Cristo. Ento, por que desfalecer em nossa confiana.
CONCLUSO: Que tipo de nome voc tem construdo diante do
seu Deus em face dos desafios? Quais so os efeitos que os desafios tm proporcionado pra sua vida? Os desafios tem servido pra que voc cresa diante de Deus, ou eles tem te afastado da comunho com Deus? Queridos, lembremo-nos do nosso Amado Senhor e Salvador Jesus Cristo. Durante todo o seu ministrio Cristo enfrentou todos os desafios possveis e imaginveis, e Ele os venceu. Paulo disse em Fl 2 que por venc-los, Deus o exaltou e lhe deu um nome acima de todo outro nome, para que diante dEle todo joelho se dobre e toda lngua confesse o seu senhorio. Jamais nos esqueamos que enquanto aqui estivermos sempre haver desafios. Ns temos duas opes: olhar para Cristo e a coroa de glria que nos aguarda, e tomar nossa cruz e segui-lo sabendo que Ele mesmo haver de nos fazer triunfar sobre os desafios. Ou fazer como aqueles que pereceram no deserto, desistir e perecer em face dos desafios. O convite de Cristo simples e singelo: siga-me. Ele no promete nenhuma facilidade. Mas algo Ele promete: a eternidade ao seu lado.