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Poesia e de Leitura).
Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade –
Ano lectivo de 2011/2012
Envolvimento das Bibliotecas Escolares em projectos desenvolvidos em parceria, a
nível local;
Participação das bibliotecas em reuniões com outros organismos (DREALG,
GTBECA, Biblioteca Municipal/SABE);
Envolvimento da Associação de Pais e Encarregados de Educação nas actividades
das bibliotecas;
Apoio às actividades de enriquecimento curricular;
Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo
autónomos.
2. Utilização da Informação
1. Promover a formação de utilizadores
2.Assegurar o ensino e aplicação da literacia da informação
3. Promoção da Leitura
1. Promover hábitos de leitura
2. Planta da Bibliotec
3. Manual de Procedimentos
Introdução
A implementação e institucionalização das bibliotecas escolares, neste concelho, implicam uma
base formal para funcionamento em rede.
Procede-se com este documento à estruturação e uniformização de critérios que vão reger as
colecções e modo de funcionamento das bibliotecas das diferentes instituições educativas
desta rede.
A elaboração deste manual constitui-se como um trabalho colaborativo entre Agrupamentos
de Escolas e Escolas não agrupadas, professores bibliotecários, Biblioteca Municipal, SABE e
Autarquia.
O presente documento é composto por linhas de orientação inerentes ao circuito do
documento: selecção, aquisição, registo, carimbagem, catalogação, classificação, indexação,
cotação e arrumação.
Este Manual de Procedimentos é, por natureza, um documento aberto e receptivo a
contributos e alterações, podendo ser revisto no início de cada ano lectivo.
1- Princípios
As bibliotecas escolares assumem a sua vocação educativa e formativa, defendendo os direitos
humanos, a liberdade individual e a propriedade intelectual.
1.1- Ideários
As bibliotecas desenvolvem a sua acção dentro dos seguintes ideários:
2.1. Selecção
A selecção do fundo documental deve pautar-se por critérios estabelecidos em documento
designado por “Política de Desenvolvimento da Colecção”.
Princípios comuns a incluir no documento “Política de Desenvolvimento da Colecção”
A aquisição de documentos marca o funcionamento de uma biblioteca, sendo orientada por
princípios gerais:
Análise das necessidades do fundo documental por áreas temáticas e complemento de
colecções;
Nível etário, necessidades, interesses e motivação dos utilizadores;
Diversidade de suportes documentais com destaque para os digitais;
Unicidade de títulos documentais, excepto:
documentos em quantidade insuficiente para utilizações especiais,
documentos muito requisitados;
Eliminação/desbaste de documentos desactualizados ou muito danificados;
Reposição de documentos danificados ou perdidos.
Estes critérios devem permitir a constituição de fundos documentais específicos:
Curricular - apoio curricular e desenvolvimento escolar;
Audiovisual - apoio a actividades lectivas, entretenimento, formação pessoal e
preservação da memória da instituição;
Literário - promoção da leitura e divulgação da literatura universal;
Regional - identidade cultural, valorização da região em que a biblioteca se insere;
Secções específicas/temáticas - complemento de formação e apoio pedagógico;
Periódicos - actualização de conhecimentos e formação cultural.
2.2. Aquisição
A aquisição dos documentos será efectuada de acordo com as orientações definidas no
documento “Política de Desenvolvimento da Colecção” e envolve três modalidades: compra,
oferta e permuta.
Compra:
A partir da análise do fundo documental existente, a equipa da biblioteca do
Agrupamento/Escola não agrupada estabelecerá objectivos de aquisição de forma a:
Concretizar os objectivos e plano de acção da biblioteca;
Garantir a actualização documental;
Ponderar a reposição de documentos danificados ou desaparecidos;
Estabelecer um equilíbrio entre áreas e secções do fundo documental.
A lista de aquisições será elaborada a partir de sugestões apresentadas por:
Público em geral;
Grupos disciplinares / Projectos;
Equipa da Biblioteca do Agrupamento/Escola não agrupada.
Ofertas /Doações/Permutas
As bibliotecas podem estabelecer protocolos com instituições locais para ofertas de
publicações por estas editadas. Ao mesmo tempo, podem ser promovidas acções de angariação
de ofertas junto de particulares ou instituições.
Os documentos recebidos por oferta e troca são tratados e inventariados da mesma forma que
os restantes, mas implicam procedimentos adicionais:
Ponderar sobre o interesse das obras recebidas;
Elaborar uma listagem de doadores;
Identificar a obra como oferta, através de marca ou carimbo;
Solicitar o autógrafo/dedicatória a quem oferece. Este autógrafo não deve ser colocado
na página de rosto, sendo preferível uma página anterior a esta.
3. Tratamento Documental
3.1. Tratamento patrimonial: Inventário
Os documentos da biblioteca serão inventariados no “Livro de Assento de Biblioteca” ou no
“Inventário Geral do Estabelecimento”. No caso de ser utilizado o Livro de Assento, este pode
ser criado de duas formas:
Manual, utilizando-se livro próprio para o efeito;
Digital, utilizando-se tabela em folha de cálculo ou equivalente,
devendo ser a forma preferencial e única.
Dados a inventariar:
Registar os seguintes dados:
Número de inventário
Título
Autor
Editora
Tipologia de documento
Data de entrada
Não são inventariados os manuais escolares, panfletos e documentos de duração temporária.
Validação do Livro de Assento
O livro de assento será validado pelos serviços administrativos da instituição. No caso de
documento manuscrito, deve ser enviado aos serviços administrativos, no final de cada ano
lectivo, para certificação dos procedimentos.
No caso de documento digital as impressões serão depositadas nos serviços administrativos e
validadas trimestralmente:
Cada página será numerada sequencialmente com colocação de selo branco.
O arquivamento e regras de manipulação ficarão a cargo dos serviços administrativos.
3.3.1- Catalogação
A catalogação é efectuada directamente no software de gestão de bibliotecas.
As folhas de recolha de dados são parametrizadas previamente e diferenciadas consoante o
tipo de suporte documental, de acordo com o anexo A5.
3.3.2- Classificação
A classificação será efectuada de acordo com a tabela CDU em vigor, de forma a identificar os
assuntos do documento.
3.3.3- Indexação
A indexação será efectuada utilizando um conjunto de termos padronizados de acordo com os
documentos referidos no Anexo A1.
3.3.4- Cotas
As cotas são colocadas nas etiquetas e são derivadas da classificação principal CDU do
documento. A sua constituição e aplicação estão definidas no anexo A4.
4. Sugestões/Reclamações
Tendo em conta os princípios de abertura à comunidade educativa e ética consagrados neste
manual, a biblioteca deverá disponibilizar uma forma que permita aos utilizadores apresentar
sugestões e/ou reclamações tendo em vista a melhoria dos serviços. A sua gestão caberá à
equipa da biblioteca, salvaguardando-se, no entanto, os dispositivos previstos na Lei como o
Livro de Reclamações existente na instituição.
5. Anexos comuns
Documentos comuns/referência para o trabalho futuro de cada biblioteca escolar:
Anexo 1
Documentos Técnicos
Documentos de referência
Manual UNIMARC: formato bibliográfico / IFLA; coord. da trad. e rev. téc. Rosa
Maria Galvão, Margarida Pedreiro Lopes; [introd. Maria Inês Cordeiro]. Lisboa:
Biblioteca Nacional de Portugal, 2008. ISBN 978-972-565-439-2.
Aplicação de texto
Grande Pequeno
formato formato
Castanho Castanho
Roxo Roxo
Verde Verde
Amarelo Amarelo
Laranja Laranja
Rosa Rosa
Cinzento Cinzento
Vermelho Vermelho
Azeitona Azeitona
Anexo A3
Marcas e Carimbos – Referencial de utilização
Tipologias de carimbos
A – Posse: Carimbo oficial da instituição
B - Registo de entrada: Carimbo para registo de data e número de inventário
C - Identificação da instituição: sinete/marca para uso em páginas internas
D – Coordenação de trabalhos: Área de registo de trabalhos de tratamento documental
como classificação, cota ou outros.
E – Número de registo: Sistema para colocação de número de inventário
F - Cota de lugar: Etiqueta de localização com cota de arrumação
G - Código de barras: etiqueta para leitura óptica
H – Documentos electrónicos: etiqueta especial circular para colocação em discos
INTRODUÇÃO
CD Áudio – 63 Títulos;
DVD’S – 12 Títulos;
VHS Vídeos – 206 Títulos
CDROM – 301 Títulos;
Cassetes Áudio – 16 Títulos;
Jogos Didácticos – 35 Títulos.
1- Planeamento
Princípios orientadores
A aquisição de documentos determina o funcionamento de uma biblioteca, sendo no nosso caso
materializada por orientações gerais:
Análise das necessidades do fundo documental por áreas temáticas, níveis de escolaridade
de ciclo e de colecções;
Nível etário, necessidades, interesse, motivação dos utilizadores e recomendações do Plano
Nacional de Leitura;
Diversidade de suportes documentais;
Repetição de exemplares:
o Documentos em quantidade insuficiente para utilizações especiais.
o Documentos muito requisitados.
Reposição de documentos danificados ou perdidos.
1- Fundo curricular
Objectivo: Apoio curricular e desenvolvimento escolar
Composição: Documentos para estudo, investigação e apoio curricular adequado às disciplinas do
curriculum de cada escola que integra o Agrupamento Vertical de Escolas;
Esta composição é orientada por duas dimensões:
1. Literária:
a. Obras de leitura obrigatória;
b. Obras de leitura extensiva.
2. Científica:
a. Bibliografia fundamental por disciplinas;
b. Obras de complemento de formação.
Nota: A selecção dos documentos a constar neste fundo são da responsabilidade dos
departamentos curriculares, em articulação com a equipa das BE, que farão proposta anual de
aquisição em documento próprio, lavrado pela equipa das BE.
2- Fundo Audiovisual
Objectivo: Apoio a actividades lectivas, entretenimento, formação pessoal e preservação da
memória da instituição.
Composição: os documentos audiovisuais a seleccionar devem permitir a constituição de três
dimensões:
1. Formativa (Documentários):
a. Complemento curricular;
b. Formação cívica e civilizacional.
2. Entretenimento (áudio/filme):
a. Cinema para menores de 18 anos;
b. Música diversificada.
3. Produções escolares
a. Trabalhos produzidos por alunos;
b. Registos de actividades escolares.
3- Fundo Literário
Objectivo: promoção da leitura e divulgação da literatura universal, quer para adultos, quer de
carácter infanto-juvenil.
Composição: o fundo documental literário é composto fundamentalmente por obras literárias
infanto-juvenis, de acordo com os grupos etários e diferentes ciclos do ensino básico,
contemplando sobretudo autores portugueses, embora os estrangeiros estejam também bastante
representados, tendo em conta as determinações do Plano Nacional de Leitura;
Este fundo vocaciona-se sobretudo para a divulgação da obra literária e para entretenimento e
promoção de hábitos de leitura:
1 – Acervo Bibliográfico
o Literatura Portuguesa;
o Literatura de expressão portuguesa (Brasil e PALOP);
o Clássicos universais da Literatura Estrangeira.
4- Fundo regional
Objectivo: Identidade cultural, valorização da região em que as bibliotecas do Agrupamento se
inserem
Composição: Estabelecimento de um fundo regional dedicado à região do Algarve,
nomeadamente:
História;
Geografia;
Biografias;
Sociedade;
Literatura (autores e temáticas);
Nota:
Serão igualmente incluídos os autores literários naturais do Algarve.
5- Secções específicas
Objectivo: Complemento de formação e apoio pedagógico.
Composição: Documentos metodológicos de apoio ao processo de ensino/aprendizagem e
documentos adequados a projectos e actividades da escola, nomeadamente:
Obras pedagógicas / didácticas;
Obras de formação pessoal e cívica;
Obras técnicas de Biblioteconomia.
Nota: Sempre que necessário, serão criadas outras secções adequadas a projectos de
complemento curricular.
6- Periódicos
Objectivo: Actualização de conhecimentos e formação cultural
Composição: Jornais e revistas de temáticas diferenciadas e adequados aos interesses dos
respectivos utilizadores da BE:
Revistas:
o Pedagogia e Ensino
o História
o Generalistas
o Cinema
o Informática / Novas tecnologias
o Ciência / cultura
o Saúde
o Ambiente / Ecologia
o Automobilismo
o Viagens
Regionais
o Revistas e Jornais
Nota: A partir dos periódicos existentes, que não seleccionados para arquivo de longa duração,
serão construídos dossiers temáticos com recortes de artigos relevantes.
2- Sugestões e Requisições
Público em geral
A Comunidade Educativa pode efectuar sugestões para enriquecimento do fundo documental.
Fases de aquisição:
1. O preenchimento de impresso próprio, efectuado pela equipa das BE, é feito previamente pelos
departamentos curriculares e/ou docentes titulares de ano, a entregar / remeter aos
professores bibliotecários, mediante formulário concebido pela equipa da BE
2. A decisão de compra e elaboração de requisições é apresentada pelo PB à Direcção do
Agrupamento Vertical de Escolas,
3. A aprovação das requisições é da competência da Direcção do Agrupamento Vertical de
Escolas,
4. A aquisição do fundo documental é da responsabilidade conjunta do PB e da Direcção do
Agrupamento Vertical de Escolas.
Equipa BE/CRE
A equipa da BE/CRE (PB, outros docentes, Assistentes operacionais / técnicas), a partir da análise do
fundo documental existente, estabelecerá objectivos de aquisição de forma a:
Concretizar os objectivos e Plano de Acção das Biblioteca Escolares;
Garantir a actualização documental;
Efectuar a substituição de documentos danificados ou desaparecidos;
Estabelecer um equilíbrio entre áreas e secções do fundo documental.
Compra
A Compra de obras processa-se de acordo com as indicações expressas no ponto anterior referente
a sugestões e requisições.
Nota:
É da competência dos PB procederem ao arquivo da cópia de facturas, na biblioteca, sendo que o
original é entregue nos serviços administrativos.
Ofertas / Doações
Obras entradas por ofertas e trocas entre bibliotecas
É feita uma ponderação prévia acerca do interesse e
pertinência de obras recebidas.
No livro de registo de entrada é indicada a modalidade de
aquisição.
Na 1.ª página da obra poderá constar a assinatura do doador
e a indicação da oferta.
4- Entrada de documentos
O processo de entrada de documentos – jornais, revistas, livros, audiovisuais – destinados a ampliar o
acervo documental da biblioteca obedece às seguintes etapas:
Livros
Como? Quem?
Entrada no gabinete Professor Bibliotecário/Coordenador BE e
Registo de aquisição Assistentes Técnicas
Notas
Audiovisuais
Como? Quem?
Entrada no gabinete
Professor Bibliotecário/Coordenador BE
Registo de aquisição
Cópia de capas Assistentes Técnicas (Maria da Conceição Lima e
Joana Pedro)
Colocação na vitrina de aquisições (nº 2)
Professor Bibliotecário/Coordenador BE
Tratamento técnico inicial
Embalagem de disco e caixa de exposição Professor Bibliotecário/Coordenador BE
Gabinete
Professor Bibliotecário/Coordenador BE
Tratamento técnico completo
Colocação na prateleira de novidades
Professor Bibliotecário/Coordenador BE
Período de 8 a 15 dias
Colocação nas estantes de arrumação Assistentes Técnicas Maria da Conceição Lima e
Joana Pedro)
Notas
1- Classificação
Princípios
A tabela a utilizar é a tabela CDU, 3ª edição da Biblioteca Nacional
São utilizadas tabelas complementares
Tabela CDU Internacional para classificação de cinema e documentários vídeo
Tabela FIAF para classificação de audiovisuais
Orientações práticas
A notação Cdu deve descrever o conteúdo da obra
Pode utilizar-se mais que uma notação
A primeira notação deverá incidir sobre o conteúdo principal da obra
Não devem ser construídas notações com relações
Utilizar diferentes notações
As notações devem ser construídas sob o princípio da simplicidade mas sem descurar a
objectividade
Especificar caso exista notação que corresponda ao tema
Utilizar auxiliares de forma
o Excepção para auxiliares de forma e tempo
Construção de notações
Geral:
Notações no formato NNN.NNN(NNN)
025.31(469)
Literatura: NNN.NNN.NN(NNN) AAAA7TTT
821.134.3 SHAK7ROM
Registo no livro
Como Colocação de informação no carimbo Exemplo de preenchimento
Responsáveis Equipa de classificação Cota CDU
2ª linha - Coluna COTA para indicação de localização na 611 611.71
biblioteca .71 7.041
formato igual a etiqueta de cota lugar (C)
- Coluna CDU para notações adequadas ao tema da
ROU
obra a partir da Tabela CDU da Biblioteca Nacional
Preenchimento em linha por ordem de
importância na obra
R I V
4ª linha R = Registo no computador
X X
I = Indexação
V = Validação da catalogação Uma obra apresentando a
Posição 5 e 6 não são utilizadas estrutura do esqueleto humano
[611.71] com indicações para
representação do corpo humano
Notas Preenchimento: por artistas plásticos [7.041],
2ª linha: preenchimento pela equipa de com Registo efectuado no
classificação (a lápis) computador, catalogação
Validada mas obra ainda sem
4ª linha: preenchimento pela equipa de Indexação
catalogação
Número de registo
Cada documento possui um número único de registo:
A numeração é crescente, contínua e iniciada em “1”.
A numeração é única independentemente do suporte do documento.
Um documento será abatido ao inventário 365 dias depois de confirmado o seu
desaparecimento, impossibilidade de recuperação por danos ou não retorno após
empréstimo.
Um número de registo não poderá vir a ser utilizado por outro documento, mesmo após
abatimento ao registo.
Os documentos desaparecidos ou abatidos serão como tal identificados no Porbase5:
o Será adicionada nota, por carimbo próprio, no livro de assento anteriormente
impresso;
o A eliminação da ficha de registo no Porbase5 (ficha MFN) só se fará depois de
individualmente exportada em formato ISO para arquivo de segurança.
O ficheiro criado terá como nome o número de registo do documento
abatido e arrumado em pastas diferenciadas por anos civis.
Marcas identificadoras
Aos documentos serão adicionadas marcas distintivas: carimbos e etiquetas.
Carimbos:
A - Carimbo „Oficial da instituição‟
B - Carimbo de „Registo de Entrada‟
C - Carimbo de „Coordenação de trabalhos‟
Etiquetas:
D - Etiqueta de „Número de Lugar‟
Marcas especiais (audiovisuais)
E – Etiqueta de „Identificação de disco‟
F – Etiqueta de „Identificação de caixa‟
Colocação de marcas
Os documentos só podem sair do gabinete de biblioteca depois de terem sido colocados as
seguintes marcas:
Para exibição em vitrina fechada: marcas A, B, D.
Para disponibilização ao público (não-audiovisual): marcas A, B, E, F.
Para disponibilização ao público (audiovisuais): marcas A, B, E, F..
Nota: Provisoriamente é dispensada a marca „G‟
2- Tipos de carimbos e etiquetas
I – Carimbos
A - Oficial da instituição
Tipo Carimbo de tinta (cor)
Dimensões Circular: 30 mm diâmetro
Objectivo Identificação oficial da instituição
Conteúdo Nome da escola
Notas Constitui marca de posse do documento
C – Coordenação de Trabalhos
Tipo Carimbo de tinta.
Dimensões Rectangular: 65 x 42 mm
Objectivo Identificação dos procedimentos efectuados pelos
membros da equipa de tratamento técnico, registo
de propostas de classificação e arrumação de
documentos, controlo da informatização do fundo
documental.
Conteúdo Quatro linhas de informação:
1ª e 3ª constituem cabeçalhos;
2ª linha destinada a Cota e notações CDU;
4ª linha para controlo de trabalho de
tratamento documental informatizado
(Porbase5)
Notas - Preenchimento manual (lápis)
- Cota com formato igual a etiqueta de “cota de
lugar” (marca C)
- Extremidade direita sem contorno para permitir
notações mais complexas.
- Última linha (assinalar com X os trabalhos já
realizados em Porbase5)
- Legenda: „R‟= Registo catalográfico padronizado; „I‟
= Indexação; „V‟= Validação e transposição dos
elementos CDU e cota;
II – Etiquetas
E – Identificação de disco
Tipo Manuscrito
Dimensões Linear em arco: 07 mm de altura
Objectivo Identificação do disco.
Conteúdo Número de registo e sigla da escola
Notas - Preenchimento com marcador de acetato, preto/
médio
- Registo de dados na face de leitura do disco,
[manuscrito]
Centro interior, arco superior
o Escrever a sigla da Escola [AEFC]
Centro interior, arco inferior
o Escrever o número de registo
- Caso seja necessário corrigir dados deve-se utilizar
borracha para acetato (nunca utilizar produtos
líquidos ou à base de álcool)
F – Identificação de caixa
Tipo Autocolante pré-impresso
Objectivo Identificação da instituição
Conteúdo Logótipo da biblioteca/escola
Notas - Imprimir em papel autocolante, página A4
completa
- Cortar em guilhotina
DVD e Cd-Rom
Marca A Na capa
“Oficial da
instituição”
Em lugar contrastável, preferência canto
superior direito
Marca B Contra capa da caixa
“Registo de
Registo” e “Cota
Canto inferior direito, 5 mm de margens
Classificação”
Marca D Lombada
“Cota de lugar” Inicia na extremidade inferior
Marca E Contra capa da caixa
„Identificação do
Disco”
Canto inferior esquerdo, 5 mm de
margens
Marca F Face de leitura do disco, [manuscrito]
“identificação de
caixa”
Centro interior, arco superior
o Escrever a sigla da Escola [ESA]
Centro interior, arco inferior
o Escrever o número de registo
Notas:
- etiquetas a colar no papel da capa das caixas
- todos os documentos disco são disponibilizados ao público em
embalagem protectora adequada:
Caixas DVD preta = cinema
Caixas DVD transparente = documentários
Caixas CD = CD-ROM e áudio
Cassetes Vídeo
Marca A Na capa
“Oficial da
instituição”
em lugar contrastável, preferência canto
superior direito
Marca B Contra capa da caixa
„Número de
Registo” e “Cota
Canto inferior direito, 5 mm de margens
de Classificação”‟
Marca C Interior de contra capa da caixa
“Coordenação de
trabalhos”
Centrada, a 10 mm da base
Marca D Lombada
“Cota de lugar” Inicio da na extremidade inferior
Marca E Não aplicável
“Identificação de
Disco”
Marca F Lombada de caixa [logótipo]
“Identificação de
Caixa”
Início na extremidade superior
Notas:
- etiquetas a colar no papel da capa das caixas
- todos os documentos cassete são disponibilizados ao público em
embalagem protectora adequada:
Caixa preta = filme cinema
Caixa transparente = documentários
- Nas cassetes são coladas etiquetas próprias na lombada (spine) e
frente com o título e duração temporal
Mapas
Marca A Frente
“Oficial da
instituição”
Canto superior direito, 0,5 mm de margens
Em articulação Melhoram
com as escolas BE as
aprendizagens
Educam e formam
cidadãos
Regulamento
Interno
Auto-avaliação
Sistemática Sistemática
Melhoria
dos Serviços
e
Recolha dos
Sistemática Resultados
de evidências
Este diaporama foi enviado, por e-mail e no primeiro período lectivo, a todos os
membros do Conselho Pedagógico apara terem conhecimento da modalidade da auto-
avaliação das bibliotecas, a ser aprovado por aquele órgão.
6.Normas Funcionamento das BE
CAPÍTULO 1
PRINCÍPIOS GERAIS
Artigo 1°
(Objecto)
O presente Regulamento define os princípios que devem ser conhecidos e respeitados por
todos os utilizadores das Bibliotecas do Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Francisco Cabrita,
em Albufeira.
Artigo 2°
(Âmbito de aplicação)
Este Regulamento aplica-se a todos os utentes.
Artigo 3°
(Definição)
As Bibliotecas do Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Francisco Cabrita, em Albufeira,
constituem um conjunto de recursos variados, um pólo de dinamização, de formação e
informação disponível.
Artigo 4°
(Objectivos)
São objectivos fundamentais das Bibliotecas do Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Francisco
Cabrita, em Albufeira:
a) Respeitar os princípios consagrados no Manifesto da Unesco, para a leitura;
b) Promover o gosto pela leitura, organizando actividades que permitam ocupar, de forma
proveitosa, os tempos livres de todos os potenciais utentes e, principalmente dos
alunos;
c) Desenvolver o gosto pelo livro e pela leitura;
d) Promover a criação de competências de pesquisa e investigação;
e) Disponibilizar um conjunto diversificado de documentos em vários suportes e com livre
acesso;
f) O Constituir um centro de informação e formação válido e com capacidade de resposta
adequada ao público-alvo;
g) Constituir um espaço de lazer e interdisciplinaridade nuclear nas escolas do
Agrupamento;
h) Proporcionar a utilização de recursos audiovisuais, informáticos e internet ao serviço
da pesquisa, entretenimento, formação individual e estrutura curricular;
i) Implementar o Plano Nacional de Leitura, através de secções que promovam o gosto
pela leitura e pela escrita, em articulação com o currículo de Língua Portuguesa, em
ambiente de sala de aula;
j) Dinamizar o mesmo Plano Nacional de Leitura através da reflexão e análise do texto
literário, do conto e da poesia;
k) Dinamizar actividades que envolvam as escolas que integram o Agrupamento Vertical,
através das suas bibliotecas.
Artigo 5°
(Actividades)
Com vista à consecução dos objectivos definidos no artigo anterior, as Bibliotecas do
Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Francisco Cabrita, em Albufeira, desenvolverão diversas
actividades, designadamente:
a) Visitas guiadas às Bibliotecas para conhecimento do espaço, das suas zonas funcionais e
recursos que disponibiliza.
b) Enriquecimento do seus acervos documentais.
c) Organização adequada da documentação que proporcione uma fácil consulta e
pesquisa.
d) Implementação da leitura domiciliária;
e) Dinamização e animação do espaço das Bibliotecas, a saber:
- feira do livro
- visita de autores
- sessão de poesia
- exposições temáticas
- informação cultural — personalidade em foco
- divulgação de material do fundo documental
- organização do historial fotográfico da escola
- e outras consideradas pertinentes e de acordo com os objectivos definidos.
Informação cultural:
História do dia
Canto das Artes
Divulgação do Cinema
Efemérides
Canto do Autor
Livro Mistério
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO INTERNA
Artigo 6°
(Zonas funcionais)
1. As Bibliotecas do Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Francisco Cabrita, de Albufeira,
dispõem das seguintes zonas funcionais:
a) Zona de Acolhimento e Atendimento
b) Zona de Leitura Informal
e) Zona de Consulta de Documentação Impressa / Estudo / Trabalho
d) Zona de Consulta Multimédia e Internet
e) Zona de Consulta Vídeo / DVD
f)O Zona de Consulta Áudio
Artigo 7°
(Acesso á documentação)
1. A documentação está organizada de acordo com o suporte de informação. Nas diferentes
zonas, os utilizadores podem consultar qualquer documento nelas existentes, dirigindo-se
directamente às estantes, pois, é-lhes facultado livre acesso à documentação.
2. Toda a documentação impressa está organizada e classificada por assuntos de acordo com a
tabela da CDU (Classificação Decimal Universal), feita electronicamente, ou por importação
directa da BN, ou de acordo com as normas de procedimento definidas pelos serviços da
biblioteca.
3. De acordo com a tabela da CDU, os livros são organizados por classes/ temáticas. A cada
classe corresponde um número e uma etiqueta de cor:
O Generalidades (Branco)
1 – Filosofia. Psicologia (Roxo)
2 – Religião. Teologia (Verde)
3 – Ciências Sociais. Economia. Ensino (Amarelo)
4 – Área a definir (deixada em branco)
5 – Matemática. Ciências Naturais (Laranja)
6 – Ciências Aplicadas. Tecnologia (Rosa)
7 – Arte. Diversão. Desportos (Cinzento)
8 – Linguística. Literatura (Azul)
9 – História. Geografia. Arqueologia. Biografia (Vermelho).
As notações CDU devem descrever o conteúdo da obra e pode, para o efeito, utilizar-se mais
que uma notação.
4. O material não livro tem uma classificação alfanumérica, diferente da anterior, adoptada
pela Biblioteca:
CDR — CD multimédia CDA — CD áudio DK — disquete
CA — cassete áudio CV — cassete de vídeo D — diapositivo
DVD
Estas siglas são acrescidas do número de registo, específico de cada suporte.
Toda a documentação, além da sua classificação por temas, é colocada na estante por código
numérico generalista de classificação, seguido das três primeiras letras do apelido do autor e/
ou titulo da obra.
Artigo 8°
(Utilizadores)
1. São admitidos como utilizadores das Bibliotecas todos os alunos, professores e auxiliares de
acção educativa das Escolas do Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Francisco Cabrita, em
Albufeira.
2. A admissão como utilizador das Bibliotecas faz-se mediante o preenchimento de uma ficha
de inscrição e a entrega de uma fotografia a cores. Posteriormente, os serviços emitirão um
Cartão de Leitor electrónico, com código de barras personalizado.
3. O número atribuído ao Cartão de Leitor é igual ao número do processo do aluno na escola.
Relativamente ao número atribuído a professores ou auxiliares de acção educativa, ele é
aleatório.
4. A inscrição de utilizadores com idade igual ou inferior a catorze anos implica a autorização
dos pais ou encarregados de educação, os quais deverão assinar a ficha de inscrição. A
requisição do acervo bibliográfico processa-se, por leitura óptica da documentação e do
utilizador electronicamente, ou por requisição impressa, para o acervo ainda por catalogar
electronicame
CAPÍTULO III
NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO
SECÇÃO!
Áreas Funcionais
Artigo 9°
(Acolhimento)
1. Os objectos pessoais devem ser deixados á entrada, na zona de acolhimento, arrumados nas
estruturas para esse fim.
2. As Bibliotecas não se responsabilizam pelos valores deixados nesse espaço.
3. Os utilizadores não poderão comer ou beber em qualquer zona das Bibliotecas das escolas
que integram o nosso Agrupamento.
Artigo 10º
(Atendimento)
1. Na Biblioteca sede existe sempre um professor e coordenador das bibliotecas das escolas
que integram o Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Francisco Cabrita e uma equipa de mais
três professores, assim como um professor de apoio a tempo inteiro. Nas demais bibliotecas
das Escolas do 1.º ciclo que integram o Agrupamento Vertical de Escolas, existe um funcionário,
a tempo inteiro, a quem os utilizadores podem recorrer para atendimento, orientação ou
auxílio.
2. O atendimento dos utentes far-se-á por ordem de chegada, por isso, o utilizador deve
aguardar a sua vez.
3. É obrigatório o preenchimento das fichas de requisição dos diversos equipamentos ou
documentos, quer seja manual ou informatizada.
4. A cessação da utilização dos equipamentos ou dos documentos deve ser comunicada ao
professor ou funcionário para registo da devolução.
5. A escolha dos postos de consulta é livre e indicada na requisição.
6. As Bibliotecas das escolas que integram o nosso agrupamento dispõem do serviço de
fotocópias, que se destina exclusivamente para documentos internos. Este serviço é pago,
tendo um preço unitário igual ao praticado no serviço de reprografia da escola.
Artigo 11°
(Leitura informal)
1. O acesso a revistas, jornais e todo o tipo de publicações periódicas desta zona é livre,
devendo, no entanto, respeitar-se a integridade destes documentos.
2. Estes documentos, depois de utilizados, devem ser deixados na mesa de apoio da zona de
leitura informal.
3. A lotação da zona deve ser respeitada, sendo de evitar o acumular de utilizadores em pé.
4. Os documentos desta zona não podem ser emprestados para leitura domiciliária.
Artigo 12°
(Consulta de documentação/estudo/trabalho)
1. Esta zona destina-se à consulta e estudo, sendo permitida a permanência de utilizadores em
pé.
2. Após utilização dos documentos, estes devem ser depositados nos carros de apoio
disponíveis para esse fim.
3. Em caso de escolha do(s) livro(s) para leitura domiciliária, o utente deve dirigir-se ao
atendimento na posse dos livros para proceder à requisição.
4. A requisição para leitura domiciliária é permitida aos utentes possuidores de Cartão de
Leitor.
5. Não é permitida a deslocação de mobiliário sem a devida autorização do professor ou
funcionário responsável.
6. O trabalho em grupos é permitido na zona de consulta de documentação, estudo e trabalho,
preferencialmente nas mesas de quatro lugares.
7. Não é permitido: riscar, dobrar ou inutilizar as folhas ou capas dos livros e periódicos; retirar
qualquer sinalização colocada pelos serviços das Bibliotecas (cotas, etiquetas, carimbos,
sinalizadores nos documentos ou estantes).
Artigo 13°
(Multimédia e internet)
1. Os postos de informática possuem dois lugares sentados cada, cuja lotação não pode ser
ultrapassada.
2. Não é permitida a permanência de utentes em pé junto dos computadores.
3. Não é permitido aos utentes procederem a qualquer alteração das configurações, adicionar
ou remover programas de software nos equipamentos informáticos.
4. O acesso aos postos de consulta multimédia e internet, apenas é possível aos utilizadores
possuidores do Cartão de Leitor.
5. O acesso a este recurso faz-se através de uma pré-inscrição, por um período de trinta
minutos, para um número máximo de dois alunos por cada posto.
6. O prolongamento do período de tempo indicado no número anterior é concedido, desde que
não haja inscrições em espera.
7. A escolha dos documentos CDROM é feita pelas capas, disponíveis nas estantes de
exposição, devendo o utente solicitar o empréstimo junto da zona de atendimento.
8. Os documentos CDROM devem ser requisitados em ficha própria.
9. Os materiais multimédia utilizados neste espaço são os da Biblioteca. Só com permissão
expressa, os utilizadores poderão fazer uso de materiais pessoais.
10. A consulta multimédia e Internet, com som, implica a utilização de auscultadores, que
devem ser requisitados no atendimento.
11. Os documentos desta zona não podem ser emprestados para leitura domiciliária, enquanto
não se proceder á sua classificação electrónica.
Artigo 14°
(Consulta vídeo / DVD)
1. O acesso aos postos de consulta vídeo/DVD é possível aos utilizadores possuidores do Cartão
de Leitor.
2. O acesso a este recurso faz-se através de uma pré-inscrição, por um período de sessenta
minutos, para um número máximo de dois alunos por cada posto.
3. O prolongamento do período de tempo indicado no número anterior é concedido, desde que
não haja inscrições em espera.
4. A escolha dos vídeos/DVD é feita pelas capas, disponíveis nas estantes de exposição,
devendo o utente solicitar o empréstimo junto da zona de atendimento.
5. Os documentos vídeo devem ser requisitados em ficha própria.
6. Os documentos vídeo/DVD utilizados neste espaço são os das Bibliotecas, Só com permissão
expressa, os utilizadores poderão fazer uso de materiais pessoais.
7. A consulta vídeo/DVD implica a utilização de auscultadores, que devem ser requisitados no
atendimento.
8. Os documentos desta zona não podem ser emprestados para leitura domiciliária, em quanto
não se proceder á sua classificação electrónica
Artigo 15°
(Consulta áudio)
1. O acesso aos postos de consulta áudio é possível aos utilizadores possuidores do Cartão de
Leitor.
2. O acesso a este recurso faz-se através de uma pré-inscrição, por um período de trinta
minutos, para um número máximo de dois alunos por cada posto.
3. O prolongamento do período de tempo indicado no número anterior é concedido, desde que
não haja inscrições em espera.
4. A escolha dos CD ou cassetes áudio é feita pelas capas, disponíveis nas estantes de
exposição, devendo o utente solicitar o empréstimo junto da zona de atendimento.
5. Os documentos áudio devem ser requisitados em ficha própria.
6. Os documentos áudio utilizados são os das Bibliotecas. Só com permissão expressa, os
utilizadores poderão fazer uso de materiais pessoais.
7. A consulta áudio implica a utilização de auscultadores, que devem ser requisitados no
atendimento.
8. Os documentos desta zona não podem ser emprestados para leitura domiciliária.
Artigo 16°
(Outras normas)
1. A escolha do lugar na sala é livre.
2. Qualquer actividade não deverá, em circunstância alguma, perturbar a tranquilidade e o
silêncio necessários neste espaço.
3. Os utentes das Bibliotecas devem acatar e respeitar a autoridade e indicações dadas pelos
professores e funcionários.
4. Não é permitido riscar ou rasgar qualquer material de divulgação, de informação ou de
exposição no espaço das Bibliotecas.
Artigo 17°
(Empréstimo domiciliário)
1. É admitido o empréstimo domiciliário através da requisição de até três livros, por um
período de quatro dias úteis.
2. O prazo referido no número anterior pode ser prolongado caso os documentos em questão
não estejam a ser solicitados por outros utilizadores.
3. O serviço de empréstimo domiciliário está disponível para os utilizadores que possuam
Cartão de Leitor e o apresentem no acto da requisição. -
4. Os atrasos, deteriorações e extravios dos documentos emprestados para leitura domiciliária
são penalizados com sanções.
5. Cada utilizador é responsável pelo estado de conservação e pelo extravio dos documentos na
sua posse. Recomenda-se, por isso, a não cedência dos mesmos materiais a terceiros.
6. Existem documentos não requisitáveis para leitura domiciliária (obras de referência,
nomeadamente dicionários e enciclopédias, publicações periódicas, documentos multimédia e
audiovisuais originais).
7. É admitido o empréstimo interbibliotecário quer a nível das bibliotecas do Agrupamento,
quer ainda entre bibliotecas escolares do Concelho de Albufeira;
8. Os livros dos PNL não são susceptíveis para leitura domiciliária. Contudo, é admitida a
circulação dos mesmos entre escolas, desde que não estejam a ser utilizados na escola, em cuja
BE estão registados / catalogados.
SECÇÃO II
Artigo 18°
(Penas a aplicar)
1. O não cumprimento das disposições referentes a comportamentos incorrectos, utilização
negligente ou indevida dos equipamentos audiovisuais, multimédia e internet, atrasos nas
devoluções dos livros, deteriorações e extravios dos documentos emprestados são penalizados
com sanções.
2. Os comportamentos incorrectos serão alvos de participações escritas.
3. A utilização negligente ou indevida dos equipamentos audiovisuais, multimédia e internet
será punida com a cessação da utilização desses equipamentos.
4. Os atrasos superiores a dez dias úteis na entrega dos documentos requisitados serão
punidos com a suspensão do empréstimo domiciliário a esse utente.
5. No caso de deterioração ou extravio dos documentos emprestados, o utente deverá
proceder ao seu pagamento ou reposição, conforme for julgado mais adequado pelos serviços.
6. Nos casos em que o preço de aquisição do documento pelas Bibliotecas tenha sido inferior
ao custo actual, deve ser reposto o documento em falta.
CAPITULO IV
Artigo 19.º
(Equipa da BE)
Artigo 20.º
Artigo 21.º
Artigo 22.º
Artigo 23.º
Artigo 24.º
(Política Documental)
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 25°
(Regulamento interno)
Nos aspectos em que o presente Regulamento for omisso, segue-se o disposto no
Regulamento Interno da Escola.
Artigo 26°
(Entrada em vigor)
O presente Regulamento entra em vigor após a sua aprovação pelos órgãos competentes.
Albufeira, 7 de Março de 2008
7. Avaliação Externa
No relatório da Avaliação Externa, elaborado pela equipa da Inspecção-Geral da
Educação, faz-se referência às BE, a saber:
No âmbito dos Resultados (prestação do serviço educativo), está expresso que “a
articulação entre diferentes níveis de educação / ensino passa pela comemoração de
efemérides e pelo desenvolvimento de alguns projectos comuns promovidos, particularmente,
no âmbito das bibliotecas escolares e do “Gabinete de Educação para a Saúde”;
No que se refere à Organização e gestão escolar, regista-se que “o Projecto Educativo
explicita os princípios orientadores da acção escolar: aumentar o sucesso dos alunos, prevenir
o abandono escolar, promover a formação cívica e melhorar a gestão de sala de aulas. O Plano
Anual de Actividades … inclui as acções a desenvolver … as propostas das BE “;
Relativamente à Avaliação por Factor, registe-se que «No sentido de incentivar a
participação dos alunos nas actividades escolares e promover a sua formação enquanto
cidadãos”, entre várias iniciativas desenvolvidas, refira-se a “disponibilização de recursos
didácticos …nas BE/CRE” e que nestas “existem «caixas de sugestões»;
No que respeita à Equidade e justiça faz-se indicação da “criação de espaços de
aprendizagem onde todos possam ter acesso a recursos diversificados, como as BE/CRE, … que
contribuem para uma maior riqueza das experiências de todos os alunos, proporcionando,
simultaneamente, uma escola a tempo inteiro às famílias.”;
Mais adiante, e no que diz respeito à Motivação e empenho, diz-se que “os
coordenadores das estruturas intermédias demonstraram-se empenhados em apoiar e
mobilizar os colegas para práticas pedagógicas diferenciadas, em particular os coordenadores
dos directores de turma, dos projectos e das BE/CRE. Foi evidente a actuação concertada
dessas estruturas em áreas como a educação para a saúde, a aquisição de hábitos de leitura e o
desenvolvimento de práticas ecológicas, entre outras”;
Ainda acresce referir no contexto da abertura e inovação, a referência a “plataforma
Moodle … e a criação de blogues”, meios nos quais as BE se incluem.