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Automação e Controle em
Sistemas de Ar Condicionado
Resumo
O presente trabalho realiza um estudo nos equipamentos utilizados em um sistema de
condicionamento de ar. Novos projetos de automação estão sendo desenvolvidos para ambientes
climatizados. Controladores digitais e programas de computação são dispositivos modernos que
auxiliam no controle de sistemas de refrigeração e aquecimento.
Após receber os sinais dos sensores distribuídos nos ambientes, o computador pode tomar
decisões, executar cálculos e gerar relatórios. Computadores podem trocar grandes quantidades
de informações, utilizando redes de comunicação. Entretanto, o engenheiro responsável pelo
projeto precisa conhecer os protocolos de comunicação e, também, dominar por completo as
características operacionais de cada equipamento mecânico, a fim de garantir a
interoperabilidade segura entre os dispositivos.
O objetivo deste trabalho é instruir o leitor nesta nova área da engenharia, a automação
em sistemas de ar condicionado.
Abstract
“Control and automation in air conditioning systems”
This research study all kinds of equipments used in air conditioning system. New
automation projects are being developing for conditioned spaces. Digital controllers and
computer softwares are moderns devices used in control of heating and refrigeration systems.
After received information from the sensors, the computer can make decisions, calculus
and make reports. Computers can change information using networks. Meanwhile, the
responsible engineer of the project needs to know about communication protocols and, also,
overlook all the operation features of the mechanical equipments, toward to guarantee the safe
interoperability between the devices.
The objective of this research is to instruct the reader in this new engineering area, the air
conditioning system automation.
PALAVRAS CHAVES
Ar condicionado, Dispositivos de controle, Controladores digitais, “Softwares” de controle,
Redes de comunicação.
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Índice:
1. Introdução................................................................................................................................... 3
2. Termodinâmica e transferência de calor..................................................................................... 4
3. Componentes de um sistema central de climatização................................................................. 6
4. Sistemas de condicionamento de ar............................................................................................ 9
5. Fundamentos de controle.......................................................................................................... 11
6. Dispositivos de controle........................................................................................................... 12
7. Redes de comunicação para sistemas de automação predial.................................................... 15
8. Transmissão de mídia .............................................................................................................. 15
9. Protocolos de comunicação...................................................................................................... 16
10 Aplicação dos computadores................................................................................................... 17
11. Internet.................................................................................................................................... 17
12. Sensores ................................................................................................................................. 18
13. Edificação analisada............................................................................................................... 19
14. Análise do programa de controle............................................................................................ 20
15. Conclusões............................................................................................................................. 24
Referências Bibliográficas........................................................................................................... 27
1. Introdução
O setor da informática tem passado, nos últimos 10 anos, uma grande revolução. Os
equipamentos ganharam muito rapidamente em capacidade de processamento e armazenamento
de dados.
O controlador lógico programável (CLP) é um dispositivo de controle digital
desenvolvido há pouco mais do que 10 anos e muito utilizado nos dias de hoje em sistema de
condicionamento de ar para exercer tarefas lógicas e pré-programadas a fim de controlar
máquinas e processos. O CLP utiliza uma memória programável para armazenar instruções e
executar funções específicas que incluem energização / desenergização, temporização, contagem,
sequenciamento, operações matemáticas e manipulação de dados.
O desenvolvimento dos CLPs começou em 1968 em resposta a uma requisição da
Divisão Hidramática da General Motors. Naquela época a GM freqüentemente passava dias ou
semanas alterando sistemas de controle baseados em relés, sempre que mudava um modelo de
carro, introduzia modificações na linha de montagem. Para reduzir o alto custo de instalação
decorrente destas alterações, a especificação de controle da GM necessitava de um sistema de
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estado sólido, com a flexibilidade de um computador, mas que pudesse ser programado e
mantido pelos engenheiros e técnicos da fábrica.
Os primeiros CLPs foram instalados um ano depois, fazendo sucesso quase que imediato.
Funcionando como substitutos de relés, até mesmo estes primeiros CLPs eram mais confiáveis
do que os sistemas baseados em relés, principalmente devido à robustez de seus componentes de
estado sólido quando comparado às peças móveis dos relés eletromecânicos. A possibilidade de
serem reprogramados permitiu uma maior flexibilidade para trocar os esquemas de controle.
Muito se tem progredido nos modelos de controladores. Com cada vez mais capacidade
de processamento e armazenamento de dados e custos cada vez menores esses controladores
estão difundindo-se em muitas áreas da engenharia.
A partir dos anos 90, a automação tem cada vez mais adeptos. Na automação de
manufatura, no setor automobilístico, na siderurgia, no setor petroquímico, setor de energia até
mesmo na área de automação predial o controlador é utilizado em diversas situações,
proporcionando :
Ø segurança
Ø otimização e controle de recursos
Ø economia
Ø conforto
O que pode ser automatizado?
Energia, Ar Condicionado, Hidráulica, Facilidades, Segurança Humana, Segurança Patrimonial.
Com todo esse grande avanço tecnológico no processamento das informações, novos
modos de controles de sistemas de ar condicionado estão sendo projetados e pesquisados. Muito
tem sido investido na melhoria e inovação dos modelos já existentes. Essa é uma área em franca
expansão, principal razão para a escolha deste assunto no trabalho de diplomação.
Controles em sistemas de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado são projetados
para manter temperatura, umidade, pressão, potência e níveis seguros de contaminantes em
ambientes fechados para atingir os requerimentos de carga térmica e promover a operação segura
de todos os equipamentos.
e sejam essenciais na descrição do mundo físico em que vivemos, é difícil apresentar uma
definição concisa deles.
O mundo físico é muito complexo e, como tal, é muito difícil descrevê-lo precisamente.
Mesmo que tal descrição fosse possível, ela seria de pouca utilidade para aplicações de
engenharia, dada a sua complexidade. Uma das conquistas mais importantes na engenharia foi o
desenvolvimento de modelos dos fenômenos físicos que, embora com aproximações, fornecem
descrições suficientemente precisas e meios viáveis para obtenção soluções. O modelo de
Newton para a relação entre força e aceleração é um exemplo interessante. Embora não possa ser
universalmente utilizado, ele é extremamente preciso e útil na sua faixa de aplicação. As
equações matemáticas e leis da termodinâmica permitem explicar ou prever o comportamento de
fenômenos naturais, a primeira e segunda Leis da Termodinâmica e a Lei de Fourier são
exemplos pertinentes de equações que descrevem o comportamento energético. Neste trabalho
serão utilizados estes conceitos, modelos e leis na descrição e na análise do sistemas térmicos em
edifícios automatizados.
(1)
onde Qe é o calor que entra em watts, We o trabalho que entra em W e Qs o calor que sai, em W.
T[K]
Pa
Td
Tc 3’ 2’ 2
Tsr 3
meio quente
meio frio Pb
Tsa
Te 1
4 1’
S [kJ/kg K]
Após terem sido determinados os requerimentos básicos, tais como características físicas
do espaço condicionado, capacidade para volumes de ar, trocas de calor, o projetista pode
selecionar e arranjar os vários componentes do sistema.
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Equipamentos Mecânicos:
3.1 Equipamentos para aquecer a água são chamados de “Boilers” e são produzidos para altas
e baixas pressões, utilizando óleo, eletricidade ou gás como fonte de energia. Em alguns
casos, o aquecimento do ar é realizado por uma resistência elétrica ligada em frente a um
ventilador que insufla ar no ambiente.
3.2 Resfriadores, também chamados de “Chillers”, são usados para resfriar a água que se
destina ao ambiente condicionado. São máquinas compostas por compressores,
condensadores, evaporadores e dispositivos de expansão. O compressor é o coração do
equipamento, porque executa todo o trabalho no sistema. Os principais tipos de
compressores encontrados são: alternativos, centrífugos, caracol, de parafusos ou de
palhetas.
3.3 “Fan-coils” são equipamentos que refrigeram o ar insuflado no ambiente, possuem uma
serpentina que troca calor com a água do sistema. É um terminal versátil disposto nas
salas climatizadas, utilizados com sistemas ar – água. Os elementos básicos de um fan-
coil são a serpentina de tubos aletados com uma parede fina para melhorar a troca de
calor e o ventilador que faz circular o ar continuamente por entre a serpentina que está
com a água gelada. Nos “fan-coils” o sistema de automação predial monitora a
temperatura de retorno do ambiente. Comparando-a com o valor previamente
especificado para o local. Após esta comparação, o controle poderá atuar na válvula de
água para controlar a potência térmica do equipamento.
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A temperatura da água pode ser controlada por termostatos, em casos mais simples, ou
por sensores que enviam o sinal da temperatura ao computador central.
3.4 Torres de resfriamento são utilizadas para remover o calor da água que vem do
condensador do chiller, geralmente esta temperatura antes da troca está em 37°C e depois
retorna ao chiller com 30°C. Essas torres trocam calor com o ar atmosférico. Ventiladores
executam a circulação de ar atmosférico por sobre a água do condensador na torre de
resfriamento.
3.5 Bombas de água gelada são utilizadas para movimentar a água e dar pressão na tubulação
de água.
3.7 Instrumentação: É essencial que na instalação todos equipamentos sejam providos com
adequados sensores de temperatura, medidores de vazão, medidores de pressão das
bombas, etc. Só assim a performance do sistema está propriamente estabelecida.
4. Sistemas de condicionamento de ar
Segundo Faye McQuiston, 1977, os diferentes sistemas são divididos desta forma:
Somente ar
Existem sistemas que utilizam somente ar como fluído de operação. Alguns deles são
mais simples e utilizam o mesmo duto para aquecimento e resfriamento. Em outros sistemas
chamados de dutos duplos, ocorrem escoamentos em paralelos para a tubulação quente e fria.
Pode ser adaptado a todo tipo de sistema de ar condicionado e requer controle individual das
condições, sendo utilizado em escritórios, escolas, universidades, laboratórios, lojas, hotéis e
utilizado também para aplicações que necessitam alto controle de temperatura e umidade, tais
como salas de computadores, hospitais, etc.
5. Fundamentos de controle
A automação em aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC - Heating,
Ventilating and Air Conditioning) é projetada para manter níveis desejados de temperatura,
umidade, pressão e níveis seguros de contaminantes no ar interno nas edificações. Atua no
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controle de chillers, bombas de circulação e pode até mesmo atuar na tarifação individual do
consumo de energia.
Os controladores do sistema têm que regular os equipamentos, para que o conforto seja
mantido no espaço climatizado, permitir uma operação eficiente dos equipamentos e evitar danos
ao equipamento. Podem ser usados dispositivos de controle digitais, pneumáticos, mecânicos ou
elétricos, a intervençam humana é necessária para ligar e desligar todo o sistema e ajustar os “set
points” de controle. O “set point” é o valor desejado para a variável de controle, o controlador
funciona para manter esse valor que pode ser temperatura, pressão, etc.
Um sistema de controle atua no sentido de reduzir a capacidade, nunca aumentá-la.
Assim um sistema de ar condicionado desenvolve sua capacidade máxima, quando opera sem a
ação do sistema de controle.
Figura 5.1: Os componentes principais de um sistema de controle. ( Fonte: Stoecker, Wilbert F.)
Se não houver estabelecido a coincidência dos valores o atuador aciona uma válvula,
registro ou dispositivo semelhante que tenha condições de alterar a temperatura controlada.
Figura 5.2: Exemplo da resposta de um controle de temperatura de ar. (Fonte: ASHRAE Handbook).
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Existem duas alternativas para o controle da capacidade em sistemas hidrônicos que são
do tipo controle liga-desliga ou uma capacidade de regulação variável. A opção liga-desliga está
geralmente associada a sistemas de pequeno porte. Em pequenos sistemas onde existem zonas
simples, o controle é realizado ligando ou desligando o termo fonte de energia (chiller ou boiler),
nesses casos o projeto da tubulação não requer considerações especiais para controle.
Quando existem múltiplas zonas de controle, os vários dispositivos de carga térmica de
cada ambiente são controlados primeiro, para depois a capacidade total do sistema ser
controlada, a partir dos dados anteriores. O controle das válvulas de água é utilizado para
controlar o carregamento térmico de cada fan-coil. Essas válvulas controlam a capacidade de
cada carregamento, variando a quantidade do fluxo de água através de cada equipamento.
As válvulas de duas vias custam menos. Quando válvulas de duas vias são usadas no
controle das serpentinas dos fan coils, a vazão do sistema diminui a medida que decresce a carga,
uma vez que o escoamento entre as linhas de alimentação e de retorno de água deve passar pelas
válvulas e serpentinas.
Analisando as válvulas de 3 (três) vias, obtemos:
A válvula de três vias de mistura na sua posição inicial está aberta de A para AB, com a
porta B fechada, neste caso ela está 100% aberta para a carga térmica. A partir do momento em
que a válvula move-se da posição A-AB para a posição B-AB, parte da água passa através da
linha de passagem, by pass, até o momento em que a passagem A está fechada e todo fluxo de
água passa de B-AB, sem escoamento através da carga térmica. O efeito do controle na válvula
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de três vias de derivação é similar. O escoamento é direto através do carga térmica ou através do
by pass, dependendo do carregamento.
Para controle estável da válvula, a perda de carga, quando a válvula estiver 100% aberta,
deverá ser maior do que a metade da perda de carga da linha. No caso das válvulas 3 vias, a
perda de carga gerada na válvula de balanceamento do by pass deve ser acertada para equalizar a
perda de carga da serpentina do carregamento térmico (load). Somente assim, a válvula poderá
executar um controle seguro do escoamento.
Figura 6.2: Análise dos diferentes tipos de válvulas. (Fonte: ASHRAE Handbook)
8. Transmissão de mídia
A transmissão de vídeo e dados é a base de uma rede de comunicações. É usualmente
utilizada via cabos. Quando a conexão com cabos físicos não é possível, dispositivos podem
transmitir informações, utilizando tecnologia sem fio, entre elas destacam-se as ondas de rádio e
a transmissão por infravermelho. A comunicação eletrônica de informações requer apropriado
software e modem, que executa a transferência do sinal digital dos computadores, para sinais
analógicos, utilizados em linhas telefônicas. Abaixo, a descrição dos tipos de mídia via cabos.
Cabos par trançados de cobre:
O cabo par trançado consiste em múltiplos cabos cobertos por uma proteção contra
interferência.
Cabos de par trançados protegidos (STP): Cada par é protegido por uma cobertura para
minimizar problemas de interferência. Cabos STP operam melhor do que cabos desprotegidos
UTP em locais com grandes nível de radiações. Alta imunidade a ruídos e eliminações de ondas
de interferências.
Cabos desprotegidos UTP (Unshielded Twisted Pairs): São os mais utilizados com
conectarização RJ-45, típicas para cabos de rede conhecidos. Este cabo pode transmitir
informação em uma taxa de 1 gigabit por segundo a uma distância de 100 metros, podendo ir
mais distante a uma taxa de transmissão menor. Vídeo pode ser operado no mesmo cabo
coexistente com o telefone, computador, sinais de controle, energia elétrica e outros tipos de
sinais de vídeo.
9. Protocolos de comunicação
Protocolos são regras que definem o procedimento de comunicação de cada elemento
numa rede de dados. Existe um grande interesse em protocolos abertos para BACs a fim de
facilitar a comunicação entre dispositivos de diferentes fornecedores. Entretanto, não há
aceitação de todos com relação a abertura de protocolos. Segundo o Instituto de Engenheiros
Eletrônicos e Elétricos (IEEE Standart 802) é definido 3 classes de protocolos:
10.1. “Hardware”
A disponibilidade de computadores pessoais e “workstations” a baixos custos têm
transformado a computação em uma opção atrativa, mesmo para as pequenas empresas.
O PC, “personal computer”, opera em baixos custos e permite a interatividade e
armazenamento de tarefas que o usuário necessita. A compra de PCs inclui custos adicionais de
manutenção e de software, que pode ser comprado ou desenvolvido. Embora pareça ser caro para
comprar, é quase sempre mais caro para desenvolver programas, pois se necessita de mão-de-
obra altamente especializada.
Laptops são computadores portáteis que utilizam baterias próprias. São conhecidos,
também, como palmtops ou notebooks dependendo de seu tamanho.
Qualquer um dos hardwares descritos podem ser conectados através de uma rede local
(LAN) e ser utilizado como um servidor para armazenamento de arquivos. Qualquer computador
conectado a rede têm acesso a dados comuns e a programas. Esse método permite o
armazenamento de informações em um local central, a ser acessado por diferentes computadores,
sem a necessidade de gerar cópias de arquivos para cada máquina.
11. Internet
A Internet teve origem, no ano de 1969, em um experimento da Advanced Research
Project Agency (ARPA), quando foi chamada de ARPANET. Desde o princípio, a rede foi
projetada para ser descentralizada, independente e com habilidade de comunicação, mesmo se
uma ou mais ligações fossem danificadas. Esse modo de funcionamento foi projetado para
permitir comunicação e pesquisa em ambientes adversos, como por exemplo, em guerras.
Nenhuma entidade acadêmica, corporativa ou governamental administra a Internet. Ela
existe e funciona como resultado de centena de milhares de operadores que decidem usar
protocolos comuns para a transferência de informações entre computadores. Não existe local
centralizado de armazenamento, nenhuma entidade consegue controlar toda a informação que
navega através da Internet. Os métodos mais comuns de comunicação são:
Ø Mensagens comuns (e-mails)
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12. Sensores
Sensores são dispositivos que respondem a mudanças na variável de controle. A resposta,
que é uma mudança na propriedade física ou elétrica do elemento sensitivo, fica disponível ou é
amplificada e é enviada ao controlador.
Figura 14.3: Foto da interface, em modo DOS, utilizada na automação predial do prédio RGE/ ADP.
A tela do programa nos mostra em cada fan-coil o status de operação. No caso acima, o
fan-coils analisado é o 31 que se localiza no 8° pavimento.
Ele nos mostra:
Ø A temperatura do duto de retorno. (Temperatura do ambiente climatizado)
Ø Status do Fan coil. (Lig/Desl)
Ø Status do aquecimento, realizado por resistência elétrica. (Lig/Desl)
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além de tirar relatórios e tendências, agendar eventos, receber alarmes. Ele comunica-se
utilizando a rede Internet / Ethernet ou mesmo linhas telefônicas. Utilizar os gráficos deste
programa é tão fácil como navegar na internet, pois a Trane inseriu nesse programa o Microsoft
Internet Explorer 5.0 para visualização dos gráficos.
Portanto, no projeto destes tipos de salas, que geralmente são as salas dos computadores
chamadas de CPDs, centro de processamento de dados, são colocadas unidades autônomas de ar
condicionados, para que sejam ligados apenas os equipamentos que resfriarão estes ambientes,
ao invés de ligar todo o sistema central. No edifício da RGE, o pavimento que contém estes
aparelhos é o 3° pavimento que possui unidades “splits”, onde a unidade condensadora é
montada separadamente da unidade evaporadora. Esse novo tipo de aparelho foi desenvolvido
visando um melhor conforto acústico aos ocupantes dos ambientes climatizados.
15. Conclusões
fácil. Para fazer o ajuste dos valores seria necessário apenas clicar em cima de cada válvula, set
point e liga / desliga, ao invés de saber a numeração de todos equipamentos. Estes ficam
dispostos na tela do microcomputador em seus verdadeiros locais, o que facilita a localização de
cada item. Este novo sistema também possibilitaria a geração de diferentes tipos de gráficos e
relatórios para análise do comportamento de cada variável de controle. Assim, ficaria mais fácil
tirar conclusões sobre o comportamento dos ambientes condicionados e de seus equipamentos.
Notaria-se que a fachada de vidro da edificação é inapropriada para regiões de climas tropicais,
pois pela manhã salas com orientação leste recebem muita radiação através das janelas e
sobrecarregam o sistema, ao passo que na parte da tarde a carga térmica aumenta no lado oeste.
A geração de relatórios periódicos do sistema diferencia e qualifica o controle. O
engenheiro responsável pelo sistema de condicionamento de ar pode conectar-se remotamente
aos equipamentos, utilizando um laptop com ligação a rede. Tecnologias de transmissão sem fio
e telefones celulares estão se disseminando e ajudam na conexão à rede de muitos locais.
Os computadores também auxiliam em cálculos e projetos de engenharia para sistemas
térmicos. Cálculos para cargas térmicas em ambientes, ventilação, projetos de dutos de ar,
projeto de tubulações de água, cálculos acústicos e propriedades de refrigerantes são realizados
em computadores. Além destes relevantes auxílios, desenvolve-se uma nova área, a simulação,
capaz de prever fenômenos em escalas macro e microscópicas. A cada dia, as técnicas de
simulação são aperfeiçoadas e há uma maior disponibilidade de recursos computacionais capazes
de executar cálculos detalhados. Estes cálculos possuem uma alta potencialidade na predição da
performance de novos projetos, antes mesmo de sua montagem ou implementação. A simulação
pode prever escoamentos de fluídos e transferência de calor e massa em projetos de espaços
condicionados.
No campo da computação, novas tecnologias surgem a todo momento e produtos tornam-
se obsoletos em curtos espaços de tempo. Para novos trabalhos nesta área, sugiro o
aprofundamento no estudo dos CLPs que utilizam a lógica fuzzy, uma nova alternativa aos
tradicionais algoritmos de controle. Ações de controle desse tipo utilizam regras conhecidas do
tipo “se - então” que podem ser combinadas para determinar a ação de controle apropriada.
A) Se a temperatura do ambiente está alta e a taxa de variação está decrescendo, então
aumente um pouco o resfriamento.
B) Se a temperatura do ambiente está alta e a taxa de variação está crescendo, então
aumente muito o resfriamento.
O projetista da linguagem Fuzzy deve definir regras e termos do tipo alta, baixa,
crescendo, decrescendo, um pouco, muito. A temperatura do ambiente pode ser mapeada como
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muito baixa, baixa, correta, alta e muito alta. Neste caso, muita regras são combinadas para
determinar a apropriada ação de controle.
A necessidade de atualização é constante para profissionais em todas as áreas do
conhecimento científico. Portanto, é mister que cada aluno ao sair de sua Faculdade Engenharia
compreenda todas estas mudanças e se atualize periodicamente, para não perder competitividade
no disputado mercado de trabalho.
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Referências Bibliográficas
ASHRAE Systems and Equipment Handbook. 2001. “Hydronic heating and cooling system
design”.
McQuiston, Faye & Parker, Jerald., 1977. “Heating, Ventilating and Air Conditioning”.
Oklahoma State University, New York.
Groover, Mikell P., 1980. “Automation, production systems and computer aided manufacturing.”
Department of Industrial Engineering. Lehigh University, New Jersey.
Stoecker, Wilbert F. & Jones, Jerold W., 1985. “Refrigeração e ar condicionado”, McGraw Hill
do Brasil, São Paulo.
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